O documento discute as origens das radiações eletromagnéticas e ionizantes. Ele explica que estas radiações são produzidas por processos de transição que ocorrem no núcleo ou nas camadas eletrônicas dos átomos, ou pela interação de outras radiações ou partículas com o núcleo ou átomo. Algumas origens específicas discutidas incluem raios-X característicos, raios-X de frenamento, transições nucleares, e radiação de aniquilação.
O documento resume os principais conceitos da física básica das radiações, incluindo a classificação das radiações em diretamente e indiretamente ionizantes, as origens da radiação ionizante, definições básicas da estrutura atômica, modelos atômicos de Rutherford e Bohr, propriedades da radioatividade, formas de decaimento radioativo, interações elétricas de radiações com a matéria, atenuação de feixes de fótons e os principais tipos de interação de fótons.
Explicação e exercícios sobre Química Orgânica.Mara Farias
1. O documento descreve a evolução dos modelos atômicos ao longo da história, desde as ideias de Demócrito na Grécia Antiga até o modelo atômico de Bohr no início do século XX.
2. O modelo atômico de Bohr, desenvolvido em 1913, propôs que os elétrons orbitam o núcleo em níveis de energia quantizados e específicos, explicando as linhas espectrais discretas emitidas pelos átomos.
3. O modelo atômico atual incorpora conceitos
1. O documento descreve a evolução dos modelos atômicos ao longo da história, desde as ideias de Demócrito na Grécia Antiga até o modelo atômico de Bohr no início do século XX.
2. O modelo atômico de Bohr, desenvolvido em 1913, propôs que os elétrons orbitam o núcleo em níveis de energia quantizados e quantificados, explicando as linhas espectrais discretas emitidas pelos átomos.
3. O modelo atômico atual descreve o átomo
1. O documento descreve a evolução dos modelos atômicos ao longo da história, desde as ideias de Demócrito na Grécia Antiga até o modelo atômico de Bohr no início do século XX.
2. O modelo atômico de Bohr, desenvolvido em 1913, propôs que os elétrons orbitam o núcleo em níveis de energia quantizados e específicos, explicando as linhas espectrais discretas emitidas pelos átomos.
3. O modelo atômico atual incorpora conceitos
1. O documento descreve a evolução dos modelos atômicos ao longo da história, desde as ideias de Demócrito na Grécia Antiga até o modelo atômico de Bohr no início do século XX.
2. O modelo atômico de Bohr, desenvolvido em 1913, propôs que os elétrons orbitam o núcleo em níveis de energia quantizados e quantificados, explicando as linhas espectrais discretas emitidas pelos átomos.
3. O modelo atômico atual descreve o átomo
1) O documento descreve a evolução histórica da compreensão da estrutura atômica, desde as ideias iniciais de Dalton até o modelo atômico de Bohr.
2) Inclui detalhes sobre as descobertas fundamentais de Thomson, Rutherford, Planck, Einstein e Bohr que levaram ao entendimento moderno do átomo.
3) Finaliza apresentando as equações mecânico-quânticas de Bohr para calcular as energias dos elétrons nos diferentes níveis eletrônicos permitidos no átomo.
O documento descreve o modelo atômico de Niels Bohr de 1913, que considera que a eletrosfera é subdividida em camadas ou níveis de energia. O modelo explica como os elétrons estão distribuídos ao redor do núcleo em órbitas com energia constante e bem definida, resolvendo problemas do modelo de Rutherford.
Este documento contém 8 questões sobre radiação e interação de radiação com a matéria. As questões abordam tópicos como atividade de radionuclídeos, meia-vida, emissão de partículas alfa e beta, raios gama, raios-X, efeito fotoelétrico, efeito Compton e produção de pares.
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O documento discute os principais conceitos de eletricidade, incluindo:
1) Cargas elétricas existem em átomos na forma de prótons e elétrons e podem ser positivas ou negativas;
2) O campo elétrico é a região do espaço onde uma carga sente força elétrica;
3) O potencial elétrico é a energia potencial elétrica por unidade de carga em um ponto;
4) A corrente elétrica é o fluxo ordenado de cargas através de um condutor.
O documento discute conceitos fundamentais da física moderna, como:
1) A hipótese de Planck sobre a quantização da energia da radiação do corpo negro explicou o espectro de emissão;
2) O efeito fotoelétrico mostrou que a luz se comporta como partículas (fótons), confirmando a teoria quântica;
3) O modelo atômico de Bohr descreveu as órbitas estáveis dos elétrons e a emissão/absorção de fótons.
O documento apresenta notas de aula sobre eletricidade e circuitos elétricos. Introduz conceitos como carga elétrica, átomo, corpos eletrizados e corrente elétrica. Explica os efeitos da corrente elétrica, como efeito térmico, químico, luminoso, fisiológico e magnético. Também aborda potência elétrica, resistores, resistência elétrica e as leis de Ohm.
O documento discute três tipos de desintegração radioativa: conversão interna, onde um núcleo excitado transfere energia para um elétron orbital ejetando-o do átomo; emissão de pósitrons, onde prótons instáveis se convertem em nêutrons liberando pósitrons; e emissão de nêutrons, onde nêutrons são emitidos após a quebra de núcleos atômicos.
Este documento descreve a Lei de Coulomb, formulada por Charles Augustin de Coulomb em 1785, que rege as interações entre partículas eletrizadas. A lei estabelece que a força entre duas cargas elétricas é diretamente proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. O documento também apresenta exercícios sobre a aplicação da lei para calcular forças eletrostáticas entre partículas com diferentes cargas e distâncias.
O documento discute os modelos atômicos de Dalton, Thomson e Rutherford, e como os átomos emitem radiação eletromagnética através da oscilação dos elétrons entre níveis de energia, gerando ondas eletromagnéticas com diferentes frequências e comprimentos de onda.
Este documento discute a estrutura atômica, incluindo as partículas subatômicas, números atômicos e de massa, modelos atômicos históricos como os de Rutherford, Bohr e Schrödinger, números quânticos, orbitais atômicos e distribuição eletrônica.
Aula 2 - Eletricidade e Eletrônica - Eletrização e Cargas elétricasGuilherme Nonino Rosa
O documento apresenta o plano de ensino de um professor de Eletricidade e Eletrônica. O plano descreve a ementa, objetivos, metodologia, avaliação, cronograma e bibliografia da disciplina.
Aula 2022 01 Fisica 3.2- Interacao com a Materia -Rad direta.pptxMatiasPugaSanches
O documento descreve as interações das radiações diretamente ionizantes com a matéria, incluindo os processos de ionização, excitação e frenamento das partículas carregadas em um material, bem como conceitos como poder de frenamento, transferência de energia linear e ionização específica.
O documento descreve a evolução dos modelos atômicos, começando pelo modelo de Rutherford, passando pelo modelo de Bohr e chegando ao atual modelo quântico. O modelo de Rutherford propôs que a carga positiva e massa dos átomos estariam concentradas no núcleo, com os elétrons orbitando ao redor. O modelo de Bohr introduziu a quantização dos orbitais eletrônicos para explicar espectros de emissão. O atual modelo quântico vê os elétrons como partículas-ondas que
O documento discute o modelo atômico de Bohr, que propôs que os elétrons em átomos podem ter apenas certos níveis de energia quantizados. Isso explica por que os átomos não emitem energia continuamente e por que as linhas espectrais do hidrogênio aparecem em comprimentos de onda discretos. O modelo de Bohr foi capaz de prever com precisão os comprimentos de onda observados no espectro do hidrogênio.
O documento discute os fundamentos da eletricidade, incluindo a estrutura atômica, cargas elétricas, condutores e isolantes elétricos. Explica que a matéria é composta de átomos formados por prótons, nêutrons e elétrons, e que a transferência de elétrons pode ionizar corpos. Também descreve a lei de Coulomb sobre forças entre cargas elétricas.
O documento descreve a evolução do modelo atômico ao longo do tempo, começando com Dalton e sua teoria atômica, passando pelas descobertas de Thomson, Rutherford, Bohr e outros, até chegar no modelo atômico atual baseado nos princípios da mecânica quântica.
Os principais modelos atômicos ao longo da história incluem: o modelo de Dalton de átomos esféricos e indivisíveis; o modelo de Thomson com elétrons embebidos em um núcleo positivo; o modelo de Rutherford com elétrons orbitando um núcleo central; e o modelo de Bohr com elétrons em órbitas quantizadas. Atualmente, sabe-se que átomos são compostos por prótons, nêutrons e elétrons, e que prótons e nêutrons são compostos por quarks
Este documento discute as características físicas dos semicondutores e como eles diferem de isolantes e condutores. Explica que semicondutores puros conduzem corrente através de elétrons e lacunas, e podem ser dopados com impurezas para conduzir predominantemente elétrons ou lacunas. Também descreve a ligação covalente nos cristais semicondutores e como a ionização térmica gera portadores de carga intrínsecos.
O documento discute os conceitos fundamentais de eletrodinâmica, incluindo: (1) a corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons em um condutor; (2) a intensidade da corrente depende da quantidade de carga que passa por uma seção do condutor em um intervalo de tempo; (3) existem diferentes tipos de corrente, como contínua e alternada.
O documento descreve conceitos fundamentais de eletrostática, incluindo: 1) a estrutura atômica, com prótons, nêutrons e elétrons; 2) a Lei de Coulomb, que afirma que a força entre duas cargas é diretamente proporcional ao produto delas e inversamente proporcional ao quadrado da distância; 3) os princípios da conservação da carga elétrica e da quantização da carga.
O documento discute conceitos fundamentais de radiação eletromagnética, incluindo a estrutura da matéria e modelos atômicos. Também aborda procedimentos de segurança relacionados ao trabalho com radiação.
R1) O documento discute as propriedades e efeitos biológicos da radiação ionizante, incluindo sua capacidade de ionizar átomos e causar danos celulares.
R2) São descritas as principais fontes de radiação, como tubos de raios-X, reatores nucleares e radionuclídeos, que emitem partículas de forma espontânea com uma taxa que decai exponencialmente ao longo do tempo de decaimento radioativo.
R3) A radiação ionizante pode causar danos
O documento discute os efeitos biológicos das radiações, incluindo como interagem com o tecido humano, causando danos ao DNA e células. Aborda também a estrutura e metabolismo celular, ciclo celular, reprodução celular e como a exposição pode ocorrer de forma única, fracionada ou periódica.
Aula 2022 01 Fisica 3.1- Interacao com a Materia -Rad indireta.pptxMatiasPugaSanches
A interação da radiação com a matéria pode ocorrer através de ionização, excitação, ativação ou radiação de frenamento. A ionização envolve a remoção de elétrons dos átomos, deixando-os com carga positiva. A excitação envolve a promoção de elétrons a níveis de energia mais altos nos átomos. A ativação do núcleo pode envolver reações nucleares ou processos radioativos que liberam energia eletromagnética.
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1. FUNDAMENTOS DE FÍSICA ATÔMICA E
NUCLEAR
☼ Radiações Eletromagnéticas e Radiações
Ionizantes:
⌂ Origem, conceito;
⌂ Radioatividade: tipos de desintegração,
atividade, decaimento, constante de
desintegração, meia-vida física,
⌂ Vida-média, séries radioativas naturais,
equilíbrio secular;
⌂ Tipos e propriedades das partículas alfa,
beta, nêutrons, radiações X e gama;
⌂ Fontes de radiação naturais, artificiais.
2. ORIGEM DA RADIAÇÃO
As radiações são produzidas por processos de
ajustes que ocorrem no núcleo ou nas camadas
eletrônicas, ou
Pela interação de outras radiações ou
partículas com o núcleo ou com o átomo.
o Exemplos:
o radiação beta e radiação gama (ajuste no núcleo),
o raios X característico (ajuste na estrutura
eletrônica),
o raios X de frenamento (interação de partículas
carregadas com o núcleo) e
o raios delta (interação de partículas ou radiação
com elétrons das camadas eletrônicas com alta
transferência de energia).
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
3. ☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
FÓTONS
Consiste de três categorias principais:
Ultravioleta
Raios X
emitido pelo elétron orbital ou
elétrons acelerados
Raios Gama
emitido pelo núcleo ou
decaimento de partículas
Diferença entre raios X e gama está baseada na origem
da radiação.
4. ☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
FÓTONS
A origem destes fótons se enquadra em 4 categorias:
Raios X característicos (fluorescência)
Raios X de frenamento (Bremsstrahlung)
Transições nucleares
Aniquilação
5. ☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
Fótons
A radiação eletromagnética é constituída
por vibração simultânea de campos
magnético e elétrico, perpendiculares entre
si, originados durante a transição, pela
movimentação da carga e momento
magnético da partícula, quando modifica
seu estado de energia, caracterizado pelo
momento angular, spin e paridade.
As radiações eletromagnéticas ionizantes
de interesse são os raios X e a radiação
gama.
6. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Fótons
Pelo Eletromagnetismo, sabe-se que
quando uma carga elétrica se move num
orbital fechado, ela gera um campo
magnético 𝐵, perpendicular ao seu plano de
rotação.
Da mesma forma, uma carga magnética,
gera um campo elétrico 𝐸.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
7. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Fótons
Quando uma partícula, que possui cargas
elétrica e magnética (spin), faz uma
transição de estado, a sua energia varia de
um valor inicial (Ei) para um valor final (Ef)
o ou seja, libera uma energia E = Ei - Ef.
Como os estados inicial (i) e final (f) possuem
frequências de rotação de valores (i) e (f), à
transição estará associada a uma diferença
de frequências = i - f , que constitui a
frequência da transição de energia (E),
expressa quanticamente por 𝐸 = ℎ ∗ 𝜈, onde h
é a constante de Planck.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
8. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Fótons
Na transição, houve simultaneamente uma
mudança nos valores dos campos elétrico (𝐸)
e magnético ( 𝐵 ) associados aos estados
inicial e final da partícula.
Isto significa que as diferenças de valores de
campos Δ𝐸 e Δ𝐵 serão simultaneamente
carregadas pelas diferenças de energia (E) e
frequência () da transição,
o ou seja, por uma onda eletromagnética ou fóton 𝑬 =
𝒉 ∗ 𝝂.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
9. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Raios X
Raio X é a denominação dada à radiação
eletromagnética de alta energia que tem
origem na eletrosfera ou no frenamento de
partículas carregadas no campo
eletromagnético do núcleo atômico ou dos
elétrons.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
10. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Raios X Característicos
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Elétrons orbitais são posicionados em
estados de energia mínima do átomo
Um processo de ionização ou excitação leva
a uma abertura de lacuna
Uma transição de um elétron da camada
externa preenche a lacuna (da ordem de
nseg)
11. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Raios X
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
12. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Raios X Característicos
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A energia liberada pode ser apresentada na forma de:
Fóton característico (fluorescência)
Energia = energia de ligação do estado inicial
menos a energia de ligação do estado final
Energia do fóton é característica do átomo
Transferida para elétron orbital que é:
Emitido com energia cinética = energia de
transição menos energia de ligação
Denominado elétron Auger
13. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Raios X Característicos
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
14. ORIGEM DA RADIAÇÃO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Lacuna preenchida
Fóton de raios X
EK = BK – BL
Elétron Auger
EKLL = BK – BL – BL
Baixo Z prevalece a emissão Auger
Alto Z prevalece a emissão de raios X
Estes processos competem entre si
K
L
Raios X
L
K
Elétron Auger
15. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Raios X de Bremsstrahlung
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Tradução da palavra alemã – radiação de frenamento
Partículas carregadas leves (β− & β+) tem sua
velocidade reduzida através de interações com outras
partículas presentes na matéria (por exemplo, núcleo
atômico)
A energia cinética cedida é convertida em radiação
eletromagnética
Espectro da energia de Bremsstrahlung
Não discreto (isto é continuo)
Varia desde zero até a energia cinética da
partícula carregada inicial
16. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Raios X de Bremsstrahlung
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
17. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Transições nucleares - Radiação Gama
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Reação nuclear ou decaimento nuclear
espontâneo pode originar um núcleo produto
(filho) no estado excitado.
O núcleo pode por transição ir para um
estado mais estável emitindo radiação gama
A energia do fóton emitido é característica
da transição de energia nuclear
A energia da radiação gama tipicamente é >
100 keV e o comprimento de onda < 0,1 Å
18. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Radiação de Aniquilação
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Pósitron resultante do:
decaimento nuclear β+
fóton de alta energia interage com campo elétrico do
núcleo ou elétron orbital
Energia cinética do pósitron (EK) cedida no meio
absorvedor pela interação coulombiana:
Perda por colisão quando interage com os elétrons
orbitais
Perda por radiação (bremsstrahlung) quando interage
com o núcleo
Colisão final (após a perda de toda EK) com elétron
orbital (devido a atração coulombiana) denominada
aniquilação do pósitron.
19. ORIGEM DA RADIAÇÃO
Radiação de Aniquilação
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Durante a aniquilação:
o pósitron e o elétron desaparece
substituído por dois fótons de aniquilação
opostamente direcionados
cada um possui energia = 0,511 MeV
leis da conservação obedecem:
Carga elétrica, momento linear, momento angular,
energia total
Aniquilação em voo
a aniquilação pode ocorrer enquanto o pósitron
ainda tem energia cinética
Emitido dois fótons
Energia não idêntica
Não necessariamente se movem em 1800
20. Ondas ou Partículas?
• Max Planck propôs que a energia
eletromagnética é emitida e absorvida na
forma de pacotes discretos.
• A energia transportada por estes pacotes
(que é um fóton) é proporcional à frequência
da radiação.
• h = 6,626 × 10−34J é a constante de
Planck
𝐸 = ℎ. 𝜈
3/15
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
21. Ondas ou Partículas?
• A frequência e o comprimento de onda da radiação
eletromagnética esta relacionada com a sua
velocidade de propagação no vácuo c por c = ..
• Se a radiação está atravessando por outro meio
qualquer, sua velocidade será calculada por:
• n é o índice de refração do meio.
• O índice de refração da maior parte dos materiais
possui uma dependência não linear com a
frequência da radiação.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
𝑉 = 𝑛. 𝜈. 𝜆
22. Ondas ou Partículas?
• De Broglie em 1920 introduziu a ideia que as
vezes as partículas (tais como elétrons)
comportam-se como ondas.
• Ele propôs que poderíamos associar um
comprimento de onda de qualquer partícula com
momento p pela relação:
𝜆 =
ℎ
𝑝
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
23. Ondas ou Partículas?
• Para uma partícula com movimento próximo à
velocidade da luz (a chamada partícula relativística) e
massa de repouso m0 (massa da partícula quando
esta não está em movimento), a equação anterior
pode ser escrita como:
• Para partículas em movimento mais lento com v <<c,
a relação de De Broglie reduz-se a:
𝜆 =
ℎ
𝑚𝑜. 𝜈
. 1 −
𝜈2
𝑐2
𝜆 =
ℎ
𝑚. 𝜈
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
24. Ondas ou Partículas?
Exemplo:
• Compare o comprimento de onda De Broglie
de um próton e de uma partícula alfa
movendo-se com a mesma velocidade. Supor
a velocidade como sendo muito menor que a
velocidade da luz.
• Considerar a massa da partícula alfa como
sendo 4 vezes a massa do próton.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
25. Ondas ou Partículas?
Solução:
• Desde que a velocidade é muito menor que a
velocidade da luz, podemos usar a equação da
aproximação, que para um próton e uma partícula
alfa é:
• Uma partícula alfa inclui dois prótons e dois
nêutrons.
• Desde que a massa de um próton é aproximadamente igual a
massa de um nêutron, podemos usar a aproximação mα ≈ 4mp
na equação, que proporcionará:
𝜆𝑝 ≈ 4. 𝜆𝛼
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
𝜆𝑝 =
ℎ
𝑚𝑝. 𝜈
𝜆𝛼 =
ℎ
𝑚𝛼. 𝜈
𝜆𝑝
𝜆𝛼
=
𝑚𝛼
𝑚𝑝
26. Modelo Atômico de Bohr
O espectro do hidrogênio consiste em várias séries bem
definidas de linhas cujos comprimentos de onda foram
descritos empiricamente por físicos pela equação:
R é uma constante (denominada em homenagem ao
cientista sueco Johannes Rydberg) cujo valor numérico é
1,097×10−2 1/nm,
n1 é qualquer número inteiro igual ou maior que 1, e
n2 é um número inteiro igual ou maior que n1 + 1.
A série de Lyman, que se encontra na região ultravioleta, é
a série em que n1 = 1 e n2 = 2, 3, 4,. . . .
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
27. Calcule a frequência, o comprimento de onda e a energia (em
eletronvolt) da segunda e terceira linhas da série de Lyman.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
28. RADIAÇÃO INDIRETAMENTE IONIZANTE
NÊUTRONS
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ORIGEM DA RADIAÇÃO
29. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
O Que É Radioatividade
Reações de desintegração nuclear (decaimento);
Fornecem informações sobre a estrutura do núcleo
Está ligada às mudanças de configuração energética
dos nucleons;
Pode ser natural ou provocada em aceleradores de
partículas ou em reatores nucleares;
A instabilidade é provocada por combinações
desfavoráveis entre os números de prótons e
nêutrons;
A estabilidade é alcançada pela emissão de partículas
(massa ≅ energia)
30. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A radioatividade pode ser definida como
transformações nucleares espontâneas em átomos
instáveis que resultam na formação de novos
elementos.
Essas transformações são caracterizadas por um
dos vários mecanismos diferentes, incluindo a
emissão de partículas alfa, emissão de partículas
beta e pósitrons, e captura de elétrons orbitais.
Cada uma destas reações pode ou não ser
acompanhada por radiação gama.
A radioatividade e as propriedades radioativas dos
nuclídeos são determinadas apenas por considerações
nucleares e são independentes dos estados físico e
químico do radionuclídeo.
31. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
As propriedades radioativas dos átomos, portanto, não
podem ser alteradas por nenhum meio e são exclusivas
dos respectivos radionuclídeos.
O modo exato de transformação radioativa depende da
energia disponível para a transição.
A energia disponível, por sua vez, depende de dois
fatores:
Do tipo particular de instabilidade nuclear –
isto é, se a razão de nêutrons para prótons é
muito alta ou muito baixa para o nuclídeo em
questão, e
Da relação energia –
massa entre o núcleo pai, núcleo filho e
partícula emitida.
32. RADIOATIVIDADE
Constante de decaimento 𝝀
Os átomos instáveis, de mesma espécie e
contidos numa amostra, não realizam
transformações para se estabilizarem, ao
mesmo tempo.
o Eles as fazem de modo aleatório.
o Não se pode prever o momento em que um
determinado núcleo irá se transformar por
decaimento.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
33. RADIOATIVIDADE
Constante de decaimento 𝝀
Entretanto, para uma quantidade grande de
átomos, o número de transformações por
segundo é proporcional ao número de átomos
que estão por se transformar naquele
instante.
o Isto significa que a probabilidade de
decaimento por átomo por segundo deve
ser constante, independente de quanto
tempo ele tem de existência.
o Esta probabilidade de decaimento por
átomo por segundo é denominada de
Constante de Decaimento 𝜆 e é
característica de cada radionuclídeo.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
34. RADIOATIVIDADE
Lei do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Números de núcleos é grande (número de Avogadro
= 6,022x1023 núcleos/mol);
Probabilidade de decaimento igual para todos os
núcleos;
Condições iniciais:
a) N(t) é o número de núcleos que não decaíram
até o instante de tempo “t”;
b) No intervalo de tempo entre t e t + dt o número de
decaimentos é –dN (o sinal negativo indica
decréscimo);
c) dN(t) deve ser uma função linear de N e t
35. RADIOATIVIDADE
Lei do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
N.dt
.
dN(t)
-
é chamada de constante de desintegração
representa a probabilidade de decaimento
por unidade de tempo
36. RADIOATIVIDADE
Lei do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A probabilidade de um núcleo decair, por unidade de
tempo, é chamada constante de decaimento radioativo
(λ) .
A constante de decaimento radioativo:
a) É a mesma para todos os núcleos de um
determinado tipo
b) É constante e não depende do número de núcleos
presentes
c) Independe do tempo
37. RADIOATIVIDADE
Decaimento do Pai radioativo em um Filho estável ou
instável
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Decaimento do pai radioativo P em um filho estável D, com uma
constante de decaimento λP:
Taxa de redução do número de núcleos do pai radioativo, NP(t),
é igual à atividade AP(t) no tempo t:
Equação diferencial fundamental para NP(t) pode ser reescrita
na forma integral:
NP(0) é o número inicial de núcleos do pai no tempo t = 0
38. RADIOATIVIDADE
Decaimento do Pai radioativo em um Filho estável ou
instável
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Número de núcleos do pai radioativo em função do tempo t,
considerando que λP é constante:
Atividade do pai radioativo AP(t) em função do tempo t:
onde AP(0) é a atividade inicial no tempo t = 0
A lei do decaimento é aplicada para todos os nuclídeos
radioativos independente do modo de decaimento
39. RADIOATIVIDADE
Atividade de uma amostra, A
A taxa de mudanças dos átomos instáveis
em um determinado instante é denominada
de Atividade.
o Assim, chamando de n(t) o número de átomos
existentes numa amostra, no instante t, a
atividade A(t), será expressa por:
𝐴 𝑡 =
𝑑𝑛(𝑡)
𝑑𝑡
= −𝜆 ∗ 𝑛(𝑡)
→ O número n(t) de átomos radioativos é obtido em função
→ da massa do isótopo contido na amostra,
→ do número de Avogadro NA,
→ da massa atômica A e
→ do percentual de átomos radioativos na massa do isótopo.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
40. RADIOATIVIDADE
Atividade de uma amostra em um dado instante
Integrando a equação diferencial e chamando
de n0 o número de átomos radioativos
existentes na amostra no instante t = 0 :
𝑛 𝑡 = 𝑛0 ∗ 𝑒−𝜆∗𝑡
A atividade da amostra pode ser obtida pela
expressão:
𝐴 𝑡 = 𝜆 ∗ 𝑛 𝑡 = 𝜆 ∗ 𝑛0 ∗ 𝑒−𝜆∗𝑡
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
41. RADIOATIVIDADE
Atividade de uma amostra em um dado instante
A atividade da amostra no instante zero, A0, é expressa
por:
𝐴0 = 𝜆 ∗ 𝑛0
e, portanto:
𝐴 𝑡 = 𝐴0 ∗ 𝑒−𝜆∗𝑡
O número inicial n0 de átomos de massa atômica A
numa amostra de massa m (em g) é obtido pela
expressão:
𝑛0 =
𝑚 ∗ 𝑁𝐴
𝐴
onde NA = número de Avogadro= 6,02x1023 átomos em A
gramas do radionuclídeo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
42. RADIOATIVIDADE
Decaimento da atividade com o tempo
Num núcleo radioativo existem vários
estados excitados.
o A maneira e o tempo com que cada estado se
transforma num estado mais estável, depende de
suas características físicas como:
energia, momento angular, paridade, spin, etc.
o Cada estado tem duração média e transição
próprias.
o Globalmente, o núcleo se comporta como um todo,
estabilizando-se com uma probabilidade constante,
característica do nuclídeo, que é a constante de
decaimento .
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
43. RADIOATIVIDADE
Decaimento da atividade com o tempo
A atividade de uma amostra depende do valor
inicial da atividade no instante zero e é uma
função exponencial decrescente do tempo.
A Figura mostra a função de decaimento e os
parâmetros principais envolvidos no processo.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
44. RADIOATIVIDADE
Unidades de atividade - o becquerel e o curie
A atividade de uma fonte é medida em
unidades de transformações por segundo,
denominada becquerel (Bq) = s-1 no Sistema
Internacional.
A unidade antiga, ainda em uso em
equipamentos antigos ou produzidos em
alguns países (como os EUA.) é o curie (Ci).
o Por sua definição inicial, equivale ao número de
transformações por segundo em um grama de 226Ra,
que é de 3,7x1010 transformações por segundo.
Portanto, 1 Ci é equivalente a 3,7x1010Bq.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
45. RADIOATIVIDADE
Múltiplos e submúltiplos das unidades de
atividade
No registro do valor da atividade de uma
amostra são utilizados, frequentemente,
múltiplos ou submúltiplos destas unidades.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
46. RADIOATIVIDADE
Meia-vida do radioisótopo T1/2
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Meia vida, (T1/2)P, do pai radioativo P é o tempo
durante o qual o número de núcleos do pai radioativo
decai de seu valor inicial, NP(0), no tempo t = 0 para a
metade do valor inicial (AP(t) também diminui à
metade de seu valor inicial)
47. RADIOATIVIDADE
Meia-vida do radioisótopo T1/2
Intervalo de tempo, contado a partir de um certo
instante, necessário para que metade dos átomos
radioativos decaiam é denominado de meia-vida.
A relação entre a meia-vida e a constante de
decaimento é expressa por:
𝑇1/2 =
ln 2
𝜆
=
0,693
𝜆
A meia-vida pode ter valores
muito pequenos como os do 20F e 28Al, com 11 s e 2,24 min
respectivamente,
grandes como 90Sr (28,5 a), 60Co (5,6 a) e 137Cs (30 a), e
muito grandes como as do 232Th (1,405x1010 a) e 238U
(4,46x109 a).
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
48. RADIOATIVIDADE
TRANSFORMAÇÃO CINÉTICA - Meia-vida do radioisótopo T1/2
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Cada radionuclídeo tem sua própria taxa de
transformação, e nenhuma operação, seja química ou
física, que é conhecida mudará a taxa de
transformação;
a taxa de decaimento de um radionuclídeo é uma
propriedade inalterável desse nuclídeo.
As meias vidas dos radionuclídeos variam de
microssegundos a bilhões de anos.
49. RADIOATIVIDADE
TRANSFORMAÇÃO CINÉTICA - Meia-vida do radioisótopo T1/2
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A partir da definição da meia vida, segue-se que a fração
de um radionuclídeo remanescente após n meias vidas é
dada pela relação:
onde
A0 é a quantidade original de atividade e
A é a atividade deixada após n meias vidas.
𝐴
𝐴0
=
1
2𝑛
50. RADIOATIVIDADE
TRANSFORMAÇÃO CINÉTICA - Vida-média do
radioisótopo,
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Embora a meia vida de um determinado radionuclídeo seja
uma característica única e reproduzível desse nuclídeo, ela é,
no entanto, uma propriedade estatística e é válida apenas
devido ao grande número de átomos envolvidos.
Qualquer átomo particular de um radionuclídeo pode ser
transformado a qualquer momento, de zero a infinito.
Para algumas aplicações, como no caso da dosimetria de
material radioativo depositado internamente é conveniente
usar a vida média do radioisótopo.
51. RADIOATIVIDADE
Vida-média do radioisótopo,
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A vida média é definida simplesmente como a soma dos
tempos de vida dos átomos individuais dividida pelo número
total de átomos originalmente presentes.
A taxa de transformação instantânea de uma quantidade de
radioisótopo contendo N átomos é λ.N.
Durante o intervalo de tempo entre t e t + dt, o número
total de transformações é λN.dt.
Cada um dos átomos que decaíram durante este intervalo,
entretanto, existiu por uma vida total desde o início da
observação sobre eles.
52. RADIOATIVIDADE
Vida-média do radioisótopo,
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A soma das vidas, portanto, de todos os átomos que foram
transformados durante o intervalo de tempo entre t e t + dt,
após ter sobrevivido desde o tempo t = 0, é t.λ.N.dt.
A vida média, , das espécies radioativas é:
onde
N0 é o número de átomos radioativos existentes no tempo t = 0.
Então temos:
𝜏 =
1
𝑁0
0
∞
𝑡. 𝜆. 𝑁. 𝑑𝑡
𝑁 = 𝑁0. 𝑒−𝜆.𝑡
𝜏 =
1
𝑁0
.
0
∞
𝑡. 𝜆. 𝑁0. 𝑒−𝜆.𝑡. 𝑑𝑡
53. RADIOATIVIDADE
Vida-média do radioisótopo,
𝜏 =
1
𝜆
=
𝑇1/2
0,693
= 1,44 ∗ 𝑇1/2
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Vida média P de um núcleo pai radioativo P é o tempo
durante o qual o número NP de núcleo radioativo ou sua
atividade AP diminui para 1/e = 0,368 (ou 36,8%)(onde e
é a base do logaritmo neperiano) de NP(0) ou de AP(0),
respectivamente:
54. RADIOATIVIDADE
Vida-média do radioisótopo,
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A vida média também é uma constante que depende
unicamente das características do nuclídeo que se
desintegra.
55. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Um núcleo radioativo pode ser
caracterizado indistintamente por qualquer
uma das quantidades:
Constante de decaimento;
Meia-Vida ou
Vida Média
56. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE
O urânio-238 e seu filho 234Th contêm aproximadamente o
mesmo número de átomos por grama - aproximadamente
2,5×1021.
Suas meia vidas, no entanto, são muito diferentes; o 238U
tem uma meia vida de 4,5×109 anos, enquanto que o 234Th
tem uma meia vida de 24,1 dias (ou 6,63×10−2 ano).
O tório-234, portanto, está se transformando 6,8×1010 vezes
mais rápido que o 238U.
57. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE
Outro exemplo de taxas de transformação muito diferentes que
podem ser citadas é o 35S e o 32P.
Esses dois radionuclídeos, que têm aproximadamente o
mesmo número de átomos por grama, têm meia vida de 87
e 14,3 dias, respectivamente.
O radiofósforo, portanto, está decaindo cerca de 6 vezes
mais rápido que o 35S.
58. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE
Ao usar material radioativo, as radiações são o centro de
interesse.
Neste contexto, portanto, 1/6 g de 32P é aproximadamente
equivalente a 1 g de 35S em radioatividade, enquanto 15 mg
de 234Th é aproximadamente equivalente em atividade a 1 g
de 238U.
Esses exemplos mostram que quando o interesse está
centrado na radioatividade, o grama não é uma unidade muito
útil de quantidade.
Para ser significativa, a unidade de quantidade de
radioatividade deve ser baseada no número de decaimentos
radioativos que ocorrem dentro de um tempo prescrito no
material radioativo.
59. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE
Deve ser enfatizado que, embora o bequerel seja definido em
termos de um número de átomos transformados por segundo,
não é uma medida da taxa de transformação.
O bequerel é uma medida apenas da quantidade de
material radioativo.
A frase “um átomo transformado por segundo”, como usado
na definição do bequerel, não é sinônimo do número de
partículas emitidas pelo isótopo radioativo em 1 s.
No caso de um emissor beta puro, por exemplo, 1 Bq ou 1 tps,
de fato, resulta em uma partícula beta por segundo.
60. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE
No caso de um radionuclídeo mais complexo, no entanto, como
60Co, cada transformação libera uma partícula beta e dois raios
gama; o número total de radiações, portanto, é 3 s − 1 Bq − 1.
61. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE
No caso de 42K, por outro lado, 18% das transformações beta
são acompanhadas por um único quantum de radiação gama.
O número total de emissões de 1 Bq de 42K, portanto, é de
1,2 s − 1.
62. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE ESPECÍFICA
Note que o bequerel (ou curie), embora usado como uma
unidade de quantidade, não implica em nada sobre a massa
ou volume do material radioativo no qual o número
especificado de transformações ocorre.
A concentração de radioatividade, ou a relação entre a
massa de material radioativo e a atividade, é chamada
de atividade específica.
Atividade específica é o número de bequerel (ou curie)
por unidade de massa ou volume.
63. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE ESPECÍFICA
A atividade específica de um radioisótopo isento de carga
(puro) - um radioisótopo que não é misturado com
nenhum outro isótopo do mesmo elemento - pode ser
calculada da seguinte forma:
Se λ é a constante de transformação em unidades de
segundos recíprocos, então o número de
transformações por segundo e, portanto, o número de
bequerel em uma agregação de N átomos, é dado
simplesmente por λ.N.
64. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE ESPECÍFICA
Se o radionuclídeo em questão pesa 1 g, então, o número
de átomos é dado por:
onde
A é o peso atômico do nuclídeo.
A atividade por unidade de peso ou atividade específica,
portanto, é:
𝑁 =
6,02. 1023 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠
𝑚𝑜𝑙
𝐴
𝑔
𝑚𝑜𝑙
. 𝑊 𝑔
𝑆𝐴 = 𝜆. 𝑁 =
𝜆. 6,02. 1023
𝐴
𝐵𝑞
𝑔
65. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE ESPECÍFICA
A equação fornece a relação desejada entre a atividade
específica e o peso de um isótopo e pode ser calculada
em termos da meia vida do isótopo substituindo λ:
𝜆. 𝑁 =
0,693
𝑇
.
6,02. 1023
𝐴
𝑆𝐴 =
4,18. 1023
𝐴. 𝑇
𝐵𝑞
𝑔
66. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE ESPECÍFICA
A unidade de atividade específica é tanto o becquerel por
kilograma como o becquerel por metro cúbico.
Na prática, comumente é utilizado o becquerel por grama
(Bq g-1), ou algumas vezes o becquerel por mililitro (Bq mL-1)
quando se tratar de soluções.
A atividade específica de um material pode ser um bom
indicativo do risco relativo.
Se um material possui uma atividade específica alta, uma
pequena massa ou um pequeno volume pode ser bastante
perigoso.
Ao contrário, uma grande massa ou um grande volume de
atividade específica baixa pode não apresentar um risco.
67. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE ESPECÍFICA
Uma maneira mais conveniente de calcular a AE pode ser
obtida fazendo uso do fato que ocorrem 3,7x1010
transformações por segundo em 1 g de 226Ra.
Portanto, a atividade específica do 226Ra é 3,7x1010 Bq por
grama.
A relação entre a atividade específica de qualquer isótopo e
o 226Ra , AEi
.
i
i
Ra
Ra
i
xT
A
xT
A
x
x
g
Bq
AE
2
1
2
1
10
10
7
,
3
i
i
Ra
Ra
xT
A
xT
A
g
Ci
AE
2
1
2
1
68. RADIOATIVIDADE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ATIVIDADE ESPECÍFICA
Número de gramas =
)
.
(
)
(
1
g
Bq
Específica
Atividade
Bq
Fonte
da
Atividade
A atividade específica é a atividade por unidade de
massa do radionuclídeo [Bq/g ou Ci/g].
M
N
M
N
m
m
m
n
m
A
AE Av
Av .
.
.
.
onde
M é o peso atômico.
Esta expressão mostra que a atividade específica é
independente da massa real e é um valor fixo para
certo radionuclídeo.
69. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Derivação da Cadeia de Decaimento Simples
A taxa de decaimento é uma propriedade nuclear
independente da
(1) variação na temperatura,
(2) variação na pressão,
(3) forma química do isótopo, e
(4) estado físico da substância.
Usando a equação de balanço básica, é estabelecida
uma equação diferencial de primeira ordem para
descrever N(t).
t
N
dt
dN
.
70. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Séries de Decaimento Radioativo
Decaimento do pai radioativo P em filhos instáveis D
que por sua vez decai em outros filhos G:
Taxa de variação dNP/dt no número de núcleos filho D
igual ao crescimento de novos núcleos filhos através
do decaimento do pai P dada como λPNP(t) e a perda de
núcleos filho D devido ao decaimento de D para G dada
como −λDND(t)
71. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Séries de Decaimento Radioativo
Número de núcleos filho é, considerando que não existia
núcleo filho D inicialmente, isto é, ND(0) = 0:
Atividade do núcleo filho é:
AD(t) = atividade do filho no tempo t = λDND(t)
AP(0) = atividade inicial do pai no tempo t = 0
AP(t) = atividade do pai no tempo t = λPNP(t)
72. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Séries de Decaimento Radioativo
Atividade do filho AD(t) vs tempo
Para o caso de AD(0) = 0
Atividade do filho inicialmente aumenta em função do tempo t
Alcança um valor máximo num tempo característico t = (tmax)D
Diminui até alcançar 0 em t = ∞
Atividades do pai e do filho em função do tempo
73. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio entre a Atividade do Pai e do Filho
Equilíbrio radioativo
Ocorre na relação P → D → G
A atividade do pai e do filho alcança uma relação constante
após um certo tempo t
Relação do comportamento de AD(t)/AP(t):
74. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Meia Vida Relativa
Quando se trabalha com cadeias de decaimento, é
importante observar não somente os modos de decaimento
mas também as meias vidas de cada uma das
transformações.
Isto deve-se porque as meias vidas relativas de cada um dos
decaimentos pode levar a situações que possuem
repercussões importantes em termos de radioproteção.
Por exemplo, uma condição conhecida como equilíbrio
secular pode levar a uma atividade total na amostra muito
maior que aquela atividade do radionuclídeo pai original.
As outras condições a serem discutidas serão o equilíbrio
transitório e a condição onde não existe equilíbrio.
75. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Secular
Usando a carta de nuclídeos, observe a cadeia de
decaimento principal do criptônio-90 e considere as
meias vidas de cada um dos produtos de decaimento.
Deverá observar que as meias vidas são as seguintes:
76. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Secular
Observe a meia vida do estrôncio-90.
Ao comparar a transformação do criptônio-90 para o
estrôncio-90 e a transformação do ítrio-90 para o
zircônio-90, a transformação de estrôncio-90 para ítrio-90
é muito maior.
Agora, se considerar o caso onde o estrôncio-90 puro decai
para o ítrio-90, durante todo o tempo, a quantidade de ítrio-90
aumentará na amostra.
Porém, como o ítrio-90 decai muito mais rápido que o
estrôncio-90, ocorrerá um ponto onde a quantidade de
estrôncio-90 sofrendo decaimento em qualquer momento
será igual à quantidade de ítrio-90 sofrendo decaimento.
77. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Secular
Em outras palavras, a atividade do pai, estrôncio-90, será
igual à atividade do produto de decaimento, ítrio-90.
Quando isto ocorrer, o ítrio-90 estará em equilíbrio
secular com o radionuclídeo pai, estrôncio-90.
78. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Secular
Em geral, o equilíbrio secular ocorre em cadeias de
decaimento onde o nuclídeo pai possui uma meia vida muito
maior que a do produto de decaimento.
Em termos de tempo isto significa aproximadamente sete
meias vidas do produto de decaimento para que a
atividade do produto de decaimento seja a mesma do
radionuclídeo pai, isto é, para alcançar o equilíbrio
secular .
Quando é alcançado o
equilíbrio secular no caso
do estrôncio-90 e ítrio-90, a
atividade da amostra será
duplicada devido ao
decaimento simultâneo dos
dois radionuclídeos.
79. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Secular
Em geral, a atividade total de uma amostra onde o equilíbrio
secular ocorre n vezes é considerada como sendo (n + 1)
vezes a atividade do radionuclídeo pai. Isto mostrado pela
Equação:
Atot = (n + 1) Apai
onde
Atot é a atividade total da amostra
n é o número de vezes em que o equilíbrio secular ocorre na
cadeia de decaimento
Apai é a atividade inicial do pai.
80. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Secular
81. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Secular
Se a T1/2 do pai é >> 10 vezes a T1/2 do filho
não somente 𝑒−𝜆𝐵𝑡
<< 𝑒−𝜆𝐴𝑡
, mas também 𝜆𝐵 >> 𝜆𝐴, portanto:
É útil para calcular a meia-vida de isótopos de longa duração.
Por exemplo para 238U
238U 234Th 234Pa e 234Th, T1/2 = 24,1d
𝑁𝐵 =
𝜆𝐴
𝜆𝐵 − 𝜆𝐴
𝑁𝐴0(𝑒−𝜆𝐴𝑡 − 𝑒−𝜆𝐵𝑡)
𝑁𝐵 =
𝜆𝐴
𝜆𝐵
𝑁𝐴0 𝑒−𝜆𝐴𝑡
𝑁𝐵𝜆𝐵 = 𝜆𝐴𝑁𝐴
𝐴𝐵 = 𝐴𝐴
82. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Transitório
Agora considere o caso onde a meia vida do produto de
decaimento é um pouco menor que a do radionuclídeo pai.
Obviamente, o produto de decaimento não pode existir se o
nuclídeo pai não sofreu decaimento, assim se o nuclídeo
pai inicialmente é apresentado puro a atividade do produto
de decaimento partirá de zero.
Quando o pai decai, o produto de decaimento iniciará seu
decaimento numa taxa bem menor.
Portanto, a atividade do produto de decaimento aumentará
na amostra até alcançar um valor máximo.
Após este ponto, o produto de decaimento decairá com a
mesma vida do nuclídeo pai.
Quando isto ocorre, o produto de decaimento estará
decaindo na mesma taxa com a qual está sendo produzido
e, portanto, foi alcançado o equilíbrio transitório.
83. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Transitório
O tempo após o qual o equilíbrio transitório ocorre entre as
meias vidas relativas do nuclídeo pai e nuclídeo produto de
decaimento (isto é, de T2/T1 ).
Quanto mais curta for a meia vida relativa do produto de
decaimento em relação a do pai, mais rapidamente é
alcançado o equilíbrio transitório.
84. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Transitório
Novamente, o equilíbrio transitório é um conceito importante
em termos de radioproteção, pois, a atividade total da amostra
é bem maior que aquela do nuclídeo pai sozinha.
Cadeia de decaimento conhecida como série de decaimento do
tório.
Nesta cadeia de decaimento, o chumbo-212 (T1/2 = 10,64 h)
decai para o bismuto-212 (T1/2 = 1,009 h) que decai para o
polônio-212 (T1/2 = 0,298 µs) e a partir dai para o chumbo-
208 estável.
Observe que o chumbo-212 e o bismuto-212 possuem meias
vidas da mesma ordem de grandeza.
Portanto, após um curto período de tempo, o chumbo-212 e o
bismuto-212 alcançarão equilíbrio transitório.
85. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Transitório
86. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equilíbrio Transitório
Se T1/2 do pai é > 3 - 10 vezes a T1/2 do filho
𝑒−𝜆𝐵𝑡 << 𝑒−𝜆𝐴𝑡
𝑁𝐵 =
𝜆𝐴
𝜆𝐵 − 𝜆𝐴
𝑁𝐴0(𝑒−𝜆𝐴𝑡 − 𝑒−𝜆𝐵𝑡)
𝑁𝐵 =
𝜆𝐴
𝜆𝐵 − 𝜆𝐴
𝑁𝐴0 𝑒−𝜆𝐴𝑡
87. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Sem Nenhum Equilíbrio
Se o nuclídeo pai possui uma meia vida muito mais curta
que a meia vida do produto de decaimento, não será
possível obter uma espécie de equilíbrio.
Após várias meias vidas do nuclídeo pai não existirá
mais atividade restante significativa para o nuclídeo pai
e, portanto, o radionuclídeo existente será somente o
produto de decaimento.
88. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Sem Nenhum Equilíbrio
Pode ser visto que quando o nuclídeo pai decai a atividade
do produto de decaimento aumenta até um máximo e então
decai com sua própria taxa característica.
O pai decai sempre por causa de sua meia vida curta.
Portanto, no caso de ausência de equilíbrio, a atividade
total da amostra diminui continuamente.
A atividade do produto de decaimento, após o decaimento do
pai, depende da razão das meias vidas do pai e do produto de
decaimento
A2 =
2
1
1
T
T
x
A
onde A1 é a atividade inicial do pai
A2 é a atividade do produto de decaimento quando todo o
pai já tenha decaído
T1 é a meia vida do nuclídeo pai
T2 é a meia vida do nuclídeo produto de decaimento
89. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Sem Nenhum Equilíbrio
Se a T1/2 do pai < que a T1/2 do filho não existe equilíbrio
O pai decai
A filha aumenta
e depois decai
também
90. CADEIA DE DECAIMENTO E MEIA VIDA
RELATIVA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Situações de Meia Vida Relativa
Situação Condição
em que
Ocorre
Atividade
Total na
Amostra
Tempo após a
qual Ocorre
Equilíbrio Secular T1 >> T2 Aumenta Aprox >100T2
Equilíbrio Transitório T1 > T2 Aumenta Depende de
Ausência de Equilíbrio T1 < T2 Diminui Imediatamente
Obs.: T1 = Atividade do Pai T2 = Atividade do Produto de Decaimento
91. CADEIA DE DECAIMENTO GERAL
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Equações de Bateman
A
𝜆A
𝐵
𝜆B
𝐶
𝜆C
𝐷
𝜆D
𝐸. . .
NN = 𝐶𝐴𝑒−𝜆𝐴𝑡 + 𝐶𝐵𝑒−𝜆𝐵𝑡 + 𝐶𝐶𝑒−𝜆𝐶𝑡+. . . +𝐶𝑁𝑒−𝜆𝑁𝑡
𝑜𝑛𝑑𝑒
Duas hipóteses:
1. somente o pai em t=0.
2. nenhum dos i são iguais
𝐶𝐴 =
𝜆𝐴𝜆𝐵𝜆𝐶. . . 𝜆𝑁−1
(𝜆𝐵 − 𝜆𝐴)(𝜆𝐶 − 𝜆𝐴)(𝜆𝐷 − 𝜆𝐴). . . (𝜆𝑁 − 𝜆𝐴)
𝑁𝐴0
𝐶𝐵 =
𝜆𝐴𝜆𝐵𝜆𝐶. . . 𝜆𝑁−1
(𝜆𝐴 − 𝜆𝐵)(𝜆𝐶 − 𝜆𝐵)(𝜆𝐷 − 𝜆𝐵). . . (𝜆𝑁 − 𝜆𝐵)
𝑁𝐴0
e assim por diante...
92. CADEIA DE DECAIMENTO GERAL
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
RAMIFICAÇÃO
Frequentemente observado
na linha ímpar-ímpar de
estabilidade
𝑁𝐶 =
𝜆𝐶
𝜆𝐵 + 𝜆𝐶
(𝑁𝐴0 − 𝑁𝐴)
A
𝜆B ↙ ↘𝜆C
B C
𝑑𝑁𝐶
𝑑𝑡
= −𝜆𝐶𝑁𝐴
𝑑𝑁𝐶
𝑑𝑡
= 𝑁𝐴0𝑒−𝜆𝑡𝜆𝐶
𝑑𝑁𝐶
𝑑𝑡
= 𝑁𝐴0 𝑒−(𝜆𝐵+𝜆𝐶)𝑡𝜆𝐶
integrando
𝑁𝐶 =
𝜆𝐶
𝜆𝐵 + 𝜆𝐶
𝑁𝐴0 (1−𝑒−(𝜆𝐵+𝜆𝐶)𝑡)
93. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS
94. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS
As cadeias de decaimento de elementos pesados
naturais consistem de quatro séries de radionuclídeos.
A expressão (4n+b) descreve o número de massa de
qualquer elemento nas séries.
O numeral "4" deve-se porque durante uma transição
alfa (α) existe uma variação no núcleo de 4 unidades
de massa.
Os valores de "b" (b = 0,1,2,3) indicam o número de
nêutrons e / ou prótons partindo da série do tório (4n)
onde n é um número inteiro.
Assim, na série do tório o pai e cada um dos produtos
filhos possuem um número de massa perfeitamente
divisível por 4.
95. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS
Os minerais radioativos contem muitos nuclídeos
Todos eles decaem tanto por decaimento ou
A varia de 4, e Z de 2
A não varia, e Z varia de 1
Th tem um isótopo de longa vida 232Th
U tem dois isótopos de longa vida 235U, 238U
Séries identificadas pela relação de massas do Pai e
Filhos:
A em múltiplos de 4
96. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS
Observe que as séries com uma meia vida do pai de t½ > 1010
anos decaem muito pouco enquanto que aqueles com uma
meia vida de t½ < 108 anos são mais rápidos.
97. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS
As Séries são:
A = 4n --- Série do Tório
A = 4n+2 – Série do Urânio
A = 4n+3 – Série do Actínio
Qual está faltando?
A = 4n+1 – Série do Neptúnio (Artificial)
98. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS
99. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS – SÉRIE DO TÓRIO
100. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS – SÉRIE DO TÓRIO
101. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS – SÉRIE DO URÂNIO
102. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS – SÉRIE DO URÂNIO
103. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS – SÉRIE DO ACTÍNIO
104. CADEIA DE DECAIMENTO
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
ELEMENTOS PESADOS – SÉRIE DO NEPTUNIO
Existe desde o início… mas observe: meia
vida do 237Np é relativamente pequena.
105. ☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Transições Atômicas e Nucleares
1) Atômicas
• Excitação eletrônica;
• Decaimento (espontâneo ou forçado)
2) Nucleares
• Decaimento alfa (emissão de partícula-)
• Decaimento beta (emissão de partícula-e+ ou e-)
• Conversão eletrônica ou interna (efeito multipolo do
núcleo);
• Captura eletrônica
106. RADIAÇÕES NUCLEARES
Radiação nuclear é o nome dado às partículas
ou ondas eletromagnéticas emitidas pelo núcleo
durante o processo de restruturação interna,
para atingir a estabilidade.
o Devido à intensidade das forças atuantes dentro do
núcleo atômico, as radiações nucleares são altamente
energéticas quando comparadas com as radiações
emitidas pelas camadas eletrônicas.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
107. RADIAÇÕES NUCLEARES
É bom salientar que as radiações não são
produtos da desintegração nuclear, como se os
núcleos instáveis estivessem se quebrando ou
desmanchando.
o Ao contrário, elas são indicadores do resultado das
transformações do núcleo instável, na busca de
estados de maior estabilidade e perfeição,
ou seja, são produtos da otimização de sua estrutura e
dinâmica.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
108. RADIAÇÕES NUCLEARES
Unidades de energia de radiação
A energia da radiação e das grandezas ligadas
ao átomo e ao núcleo é geralmente expressa em
eletronvolt (eV).
Um eV é a energia cinética adquirida por um
elétron ao ser acelerado por uma diferença de
potencial elétrica de 1 volt.
1 MeV = 106 eV = 1,6x10-13 Joule.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
109. RADIAÇÕES NUCLEARES
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
MECANISMOS DE TRANSFORMAÇÃO
Todas as transformações radioativas se enquadram
em uma das seguintes categorias:
Emissão alfa
Transições isobáricas (Onde o número atômico do
núcleo pai é Z, o núcleo do filho é Z + 1, se for emitida
uma partícula beta, ou Z - 1, se for emitido um pósitron.
O número de massa atômica do filho é o mesmo que o do
pai.)
Emissão Beta (negatron)
Emissão de pósitrons
Captura de elétrons orbitais
Transições isoméricas (O número atômico e o número de
massa atômica do filho são os mesmos que o do pai.)
Emissão de raios gama
Conversão interna
110. RADIAÇÕES NUCLEARES
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
MODOS DE DECAIMENTO
Nuclídeos rico em nêutrons possuem excesso de número de
nêutrons
Nuclídeos rico em prótons possuem excesso de número de
prótons
Decaimentos:
Ausência leve no balanço entre Próton–nêutron:
Próton em um nêutron no decaimento β+
Nêutron em um próton no decaimento β–
Ausência grande no balanço entre próton–nêutron:
partícula α no decaimento alfa - α OU prótons no
decaimento por emissão de prótons
Nêutrons no decaimento por emissão de nêutrons
Nuclídeos com A muito grande (A > 230)
Fissão espontânea competindo com o decaimento alfa - α
111. RADIAÇÕES NUCLEARES
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
MODOS DE DECAIMENTO
Núcleos excitados decaem para o estado
fundamental via decaimento gama -
A maior parte ocorre imediatamente após a
produção do estado excitado por um decaimento
alfa - ou beta -
Alguns são regulados por decaimentos atrasados
pela sua própria constante de decaimento
Relacionado com o estado metaestável (por exemplo,
99mTc)
112. RADIAÇÕES NUCLEARES
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
MODOS DE DECAIMENTO
Em cada transformação nuclear uma variedade de
grandezas físicas deve ser conservada
A mais importante grandeza física a ser conservada
é:
Energia Total
Momento
Carga
Número Atômico
Número de Massa Atômica (número de nucleons)
113. RADIAÇÕES NUCLEARES
Radiação alfa (𝜶)
Quando o número de prótons e nêutrons é elevado, o
núcleo pode se tornar instável devido à repulsão elétrica
entre os prótons, que pode superar a força nuclear
atrativa, de curto alcance, da ordem do diâmetro nuclear.
o Nesses casos pode ocorrer a emissão pelo núcleo de
partículas constituídas de 2 prótons e 2 nêutrons
(núcleo de 4He), que permite o descarte de 2 cargas
elétricas positivas (2 prótons) e 2 nêutrons, num total
de 4 nucleons, e grande quantidade de energia.
o Em geral os núcleos alfa emissores têm número
atômico elevado e, para alguns deles, a emissão pode
ocorrer espontaneamente.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
114. RADIAÇÕES NUCLEARES
Radiação alfa (𝜶)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Nesses casos pode ocorrer a emissão pelo núcleo de
partículas constituídas de 2 prótons e 2 nêutrons (núcleo de
4He), que permite o descarte de 2 cargas elétricas positivas
(2 prótons) e 2 nêutrons, num total de 4 nucleons.
115. RADIAÇÕES NUCLEARES
Equação da Transformação no Decaimento de
Radiação alfa (𝜶)
As modificações nucleares após um decaimento alfa
podem ser descritas como:
𝑍
𝐴
𝑋 → 𝑍−2
𝐴−4
𝑌 + 2
4
𝐻𝑒 + 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
Exemplo:
94
239
𝑃𝑢 → 92
235
𝑈 + 2
4
𝐻𝑒 + 5,2 𝑀𝑒𝑉
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Decaimento alfa é uma transformação nuclear onde:
Partículas energéticas alfa (), é emitido um núcleo de
4He (4He2+)
Número Atômico Z do pai diminui de 2
Número de massa atômica A do pai diminui de 4
116. RADIAÇÕES NUCLEARES
Equação da Transformação no Decaimento de
Radiação alfa (𝜶)
A explicação da emissão de partículas alfa pelo
núcleo se baseia no valor do coeficiente de
transmissão de uma partícula alfa, através de
uma barreira de potencial coulombiano com
energia maior que a da partícula, num fenômeno
conhecido como Efeito Túnel.
o Este coeficiente é determinado utilizando-se o método
WKB (G. Wentzel, H.A. Kramers e L. Brillouin) com um formalismo
tipicamente quântico.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
117. RADIAÇÕES NUCLEARES
Equação da Transformação no Decaimento de
Radiação alfa (𝜶)
A partícula alfa pode ser emitida
o tanto dos estados fundamental ou
o excitado do núcleo pai,
o gerando o núcleo filho em diversos estados excitados,
que decaem por emissão gama para o seu estado
fundamental.
Isto gera também radiações alfa de várias
energias.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
118. RADIAÇÕES NUCLEARES
Energia da Radiação alfa (𝜶)
A emissão de radiação alfa representa transições com
energias bem definidas e, portanto, com valores discretos
(não contínuo).
De modo semelhante ao decaimento beta, o processo de
decaimento pode ocorrer por caminhos alternativos,
emitindo partículas alfa com diferentes energias.
O espectro da contagem das partículas em função da
energia apresenta, então, vários picos, cada um
correspondendo a uma transição alfa.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
119. RADIAÇÕES NUCLEARES
Energia da Radiação alfa (𝜶)
Na figura, é apresentado o espectro das radiações alfa
emitido pelo 241Am e obtido por um detector de barreira
de superfície.
o Sendo a energia de ligação da partícula α
extremamente alta (28 MeV) quando comparada à
dos nucleons (6 a 8 MeV) na maioria dos núcleos,
pode-se entender a razão pela qual o núcleo
excitado, com A > 150 não emite separadamente
prótons e nêutrons por emissão espontânea.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
120. RADIAÇÕES NUCLEARES
Energia da Radiação alfa (𝜶)
Como a maior parte das partículas α são emitidas com
energia entre 3 e 7 MeV, a sua velocidade é da ordem de
um décimo da velocidade da luz.
o Obs.: a energia da partícula α chega a 11,65 MeV no
212Po.
Na Tabela estão relacionadas as energias das radiações
alfa emitidas por alguns radionuclídeos, muito deles
escolhidos como padrões para calibração de sistemas de
detecção.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
121. RADIAÇÕES NUCLEARES
Energia da Radiação alfa (𝜶)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Alfa de ocorrência naturalmente
EK : 4-9 MeV
Alcance no ar: 1 – 10 cm
Alcance no tecido: 10 – 100 µm
122. RADIAÇÕES NUCLEARES
Energia Cinética da Radiação alfa (𝜶)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Fator “Q”: diferença entre as energias antes e depois do
decaimento (tanto do núcleo residual quanto da partícula
emitida)
Q > 0: liberação de energia (decaimento espontâneo)
Q < 0: energia convertida em massa (decaimento
forçado)
Q = 0: conservação total da energia (espalhamento
elástico)
A
4
1
Q
T “A” é a massa atômica do núcleo-pai
123. RADIAÇÕES NUCLEARES
Resolução das Equações de Momento e KE
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Lembre as condições:
1. Núcleo pai em repouso (geralmente o caso)
2. Somente produtos Binário (nenhum decaimento , mas
correto para Emax)
3. Calcular a correta Q (estados excitados são prevalentes,
e balanço)
4. Finalmente, geralmente há caminhos de reações com
muitos resultados, portanto múltiplos valores Q
𝐾𝐸1 = 𝑄
𝑚2
𝑚1 + 𝑚2
𝐾𝐸2 = 𝑄
𝑚1
𝑚1 + 𝑚2
124. RADIAÇÕES NUCLEARES
Energia Cinética para os Produtos de Decaimento
Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Núcleo pai está em repouso (Eth~ 0,025 eV~17 oC)
Conservação do Momento Linear e Energia Cinética
exige que os produtos viagem em direções opostas (2
produtos).
Qual é a energia da partícula emitida?
(é o que medimos)
129. RADIAÇÕES NUCLEARES
Cinética do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Qual é a KE da partícula no decaimento
radioativo do 241Am?
1. 0,09 MeV
2. 0,98 MeV
3. 5,54 MeV
4. 5,64 MeV
𝐾𝐸𝛼 =
5,638 ∗ 237
237 + 4
= 5,545𝑀𝑒𝑉
95
241
𝐴𝑚 → 93
237
𝑁𝑝 + 2
4
𝐻𝑒
130. RADIAÇÕES NUCLEARES
Cinética do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Observação:
Se a partícula alfa SEMPRE sai com
exatamente a mesma energia.
Esperaríamos detectar um feixe
monoenergético de partículas alfa
131. RADIAÇÕES NUCLEARES
Cinética do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Espectro alfa
verdadeiro do 241Am é:
Pelo menos 5 energias
diferentes …
Porque?
Núcleo Excitado!
Em realidade .....
132. RADIAÇÕES NUCLEARES
Cinética do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Via de decaimento do 241Am
Esquema provisório de decaimento de 241Am. As intensidades de partículas alfa e
raios gama são expressas em porcentagens de desintegrações 241Am. As linhas
pontilhadas denotam transições altamente convertidas. As intensidades relativas
das duas transições possíveis do nível de 43 keV não foram determinadas.
• Existe realmente 6 picos alfa
• Os dois últimos picos são muito
próximos para ter resolução
• Observe frequências (%)
• Cada caminho de decaimento
acontece o tempo todo, mas não
com a mesma probabilidade.
133. RADIAÇÕES NUCLEARES
Significado do Diagrama do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Via de decaimento do 241Am
Energia da partícula ?
O mesmo de antes sem novidades
Mas Q é diferente a cada vez.
241
95
*170 KeV
241
95
*114 KeV
241
95
*71 KeV
241
95
*43 KeV
241
95
*11 KeV
241
95
237 * 4
93 2
237 * 4
93 2
237 * 4
93 2
237 * 4
93 2
237 * 4
93 2
237 4
93 2
Am
Am
Am
Am
Am
Am
Np He
Np He
Np He
Np He
Np He
Np He
134. RADIAÇÕES NUCLEARES
Significado do Diagrama do Decaimento Radioativo
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
210Po, por exemplo, a reação é:
84
210
𝑃𝑜 → 2
4
𝐻𝑒 + 82
206
𝑃𝑏
Neste exemplo, 210Po tem uma razão de nêutrons para
prótons de 126: 84, ou 1,5: 1.
Após decair pela emissão de partículas alfa, um núcleo
filho estável, 206Pb, é formado, cuja razão de nêutrons
para prótons é de 1,51: 1.
135. RADIAÇÕES NUCLEARES
EMISSÃO DE PARTÍCULA ALFA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Com uma exceção, 62
147
𝑆𝑚 , os emissores alfa de
ocorrência natural são encontrados apenas entre
elementos de número atômico maior que 82.
A explicação para isso é dupla:
A primeira é o fato de que as forças repulsivas
eletrostáticas nos núcleos pesados aumentam
muito mais rapidamente do que as forças nucleares
coesivas e a magnitude das forças eletrostáticas,
consequentemente, podem aproximar-se ou mesmo
exceder a da força nuclear;
A segunda diz respeito ao fato de que a partícula
emitida deve ter energia suficiente para superar a
barreira de alto potencial na superfície do núcleo,
resultante da presença dos nucleons positivamente
carregados.
136. RADIAÇÕES NUCLEARES
EMISSÃO DE PARTÍCULA ALFA
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A barreira potencial pode ser representada
graficamente pela curva:
De acordo com a teoria da mecânica quântica, uma partícula
alfa pode escapar do poço com potencial por tunelamento
através da barreira potencial.
Para que a emissão alfa seja observada a partir dos
elementos de ocorrência natural com números atômicos
elevados, considerações teóricas exigem que uma
partícula alfa tenha uma energia cinética maior que 3,8
MeV.
138. RADIAÇÕES NUCLEARES
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
DECAIMENTO BETA
• Partícula com carga elétrica (positiva ou negativa)
emitida pelo núcleo;
• Massa igual a 1/1837 da massa do próton;
• Partícula beta-negativa tem o mesmo comportamento
e as mesmas características dos elétrons;
• Partícula beta-positiva é chamada de pósitron
(antipartícula do elétron);
• Não há elétrons no interior dos núcleos, o decaimento
beta-negativo é explicado devido ao decaimento
individual do nêutron
139. RADIAÇÕES NUCLEARES
Radiação Beta (𝜷)
Radiação beta (β) é o termo usado para
descrever elétrons de origem nuclear,
o carregados positiva (β+) – pósitrons, ou
o negativamente (β-) - negatrons.
Sua emissão constitui um processo comum em
núcleos de massa pequena ou intermediária, que
possuem excesso de prótons ou de nêutrons em
relação à estrutura estável correspondente.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
140. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de radiação Beta Menos (𝜷−)
Quando um núcleo tem excesso de nêutrons em
seu interior e, portanto, falta de prótons, o
mecanismo de compensação ocorre através da
transformação de um nêutron em um próton mais
um elétron, que é emitido no processo de
decaimento.
Nesse caso, o núcleo inicial transforma-se de
uma configuração 𝑍
𝐴
𝑋 em 𝑍+1
𝐴
𝑌 uma vez que a única
alteração é o aumento de uma carga positiva no
núcleo.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
141. RADIAÇÕES NUCLEARES
Neutrino 𝝂 e antineutrino 𝝂
Devido a necessidade de conservação de
energia e de paridade no sistema durante o
processo de decaimento beta levou Pauli à
formulação da hipótese da existência de uma
partícula, que dividiria com o elétron emitido, a
distribuição da energia liberada pelo núcleo no
processo de decaimento.
o presença do neutrino, 𝜈 na emissão β+ e
o presença do antineutrino, 𝜈, na emissão β-.
O neutrino é uma partícula sem carga, de massa
muito pequena em relação ao elétron, sendo,
por esse motivo, de difícil detecção.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
142. RADIAÇÕES NUCLEARES
Equação da transformação do nêutron na emissão β -
A transformação do nêutron em um próton pelo
processo da emissão β- pode ser representada
por:
1
0
𝑛 → 1
+
𝑝 + 0
−
𝑒 + 𝜈
A energia cinética resultante da diferença de
energia entre o estado inicial do núcleo 𝑍
𝐴
𝑋 e o
estado do núcleo resultante 𝑍+1
𝐴
𝑌 é distribuída
entre o elétron e o antineutrino.
Após o processo pode haver ainda excesso de
energia, que é emitido na forma de radiação
gama.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
143. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento Beta Menos
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Núcleo pai P rico em nêutrons
Nêutron transforma em próton:
Ejeta um e− e um antineutrino, que compartilham a energia
disponível
ZD = ZP + 1
AD = AP
Filho D é um isóbaro do pai P
Exemplo de decaimento β− :
144. RADIAÇÕES NUCLEARES
Transformação Beta Menos
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Essa transformação mostra que o decaimento beta
menos ocorre entre os nuclídeos que possuem um
excedente de nêutrons.
Para que a emissão beta menos seja energeticamente
possível, a massa nuclear exata do pai deve ser maior
que a soma das massas exatas do núcleo filho mais a
partícula beta menos.
𝑀𝑃 = 𝑀𝑑 + 𝑀𝑒 + 𝑄 15
32
𝑃 → 16
32
𝑆 + −1
0
𝑒 + 1,71𝑀𝑒𝑉
A energia de transformação, neste caso 1,71 MeV, é a
energia equivalente da diferença de massa entre o
núcleo 32P e a soma das massas do núcleo 32S e da
partícula beta menos, e aparece como energia cinética
da partícula beta menos.
145. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de Radiação β +
A emissão de radiação β+ provém da
transformação de um próton em um nêutron,
assim simbolizada:
1
+
𝑝 → 1
0
𝑛 + 0
+
𝑒 + 𝜈
O núcleo inicial, 𝑍
𝐴
𝑋 , após a transformação do
próton, resulta em 𝑍−1
𝐴
𝑌.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
146. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de Radiação β +
O pósitron tem as mesmas propriedades de
interação que o elétron negativo,
o após transferir sua energia cinética adicional ao meio
material de interação, ele captura um elétron negativo,
o forma o positrônio,
o posteriormente se aniquila, gerando duas radiações
gama de energia 0,511 MeV cada, emitidas em
sentidos contrários.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
147. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento beta mais (β+)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Núcleo pai P rico em prótons
Próton transforma em nêutron:
Ejeta um e+ e um neutrino, que compartilham
a energia disponível
ZD = ZP - 1
AD = AP
Filho D é um isóbaro do pai P
148. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento beta mais (β+)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Deve haver pelo menos 1,022 MeV de energia disponível
no núcleo;
Formação de pósitrons por conversão de prótons
ν
+
e
+
n
MeV
+
p +
1,022
Simbologia: ν
+
e
+
Y
X +
A
Z
A
Z 1
Exemplo:
149. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento beta mais (β+)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Enquanto os elétrons negativos ocorrem livremente na
natureza, os pósitrons têm apenas uma existência
transitória.
Eles ocorrem na natureza apenas como resultado da
interação entre os raios cósmicos e a atmosfera e
desaparecem em questão de microssegundos após a
sua formação.
150. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento beta mais (β+)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
A maneira de desaparecer é de interesse e grande
importância para o técnico de proteção radiológica.
O pósitron combina com um elétron e as duas partículas
são aniquiladas, dando origem a dois raios gama cujas
energias são iguais à massa equivalente ao pósitron e
ao elétron.
Não se acredita que o pósitron exista
independentemente dentro do núcleo.
Pelo contrário, acredita-se que o pósitron resulta de
uma transformação, dentro do núcleo, de um próton em
um nêutron.
1
1
𝐻 → 0
1
𝑛 + +1
0
𝑒 + 𝜈
151. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de Pósitron (β+)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Para a emissão de pósitron, a seguinte equação de
conservação deve ser satisfeita:
𝑀𝑃 = 𝑀𝑑 + 𝑀+𝑒 + 𝑄
onde Mp, Md e M+e são as massas do núcleo pai, núcleo
filho e pósitron, respectivamente, e Q é a massa
equivalente da energia da reação.
Como o filho é um número atômico menor que o pai, ele
também deve perder um elétron orbital, M−e, imediatamente
após a transição nuclear.
Em termos de massas atômicas, portanto, a equação de
conservação é:
𝑀𝑃 = 𝑀𝑑 + 𝑀−𝑒 + 𝑀+𝑒 + 𝑄
152. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento Beta Mais (β+)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Existe uma particularidade no decaimento beta-mais que
não aparece no decaimento beta-menos.
O decaimento é sempre acompanhado por radiação de
aniquilação (dois fótons gama de mesma energia,
emitidos na mesma direção, mas em sentidos opostos,
isto é, contrapropagantes).
Isto se dá porque os pósitrons emitidos invariavelmente
interagem com os elétrons da eletrosfera produzindo
uma reação de aniquilação matéria-antimatéria, onde as
massas desaparecem originando os fótons gama.
A energia de cada um dos fótons gama emitidos na
aniquilação é muito bem definida e vale 0,511 MeV, que é
equivalente à energia da massa de repouso do elétron ou do
pósitron.
153. RADIAÇÕES NUCLEARES
Energia dos Decaimentos Beta
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Decaimento beta-menos:
e
m
)
A
,
1
Z
(
M
)
A
,
Z
(
M
Q
Decaimento beta-mais:
e
m
2
)
A
,
1
Z
(
M
)
A
,
Z
(
M
Q
O termo “2me” é devido à aniquilação pósitron-elétron
que sucede o decaimento beta-mais.
154. RADIAÇÕES NUCLEARES
Características da Emissão de Radiação β
Nas transições de radiação beta, que abrangem
a emissão 𝛽−, 𝛽+ e captura eletrônica (EC),
ocorrem mudanças de um estado do núcleo pai
para um ou mais estados do núcleo filho.
Tais estados são caracterizados por seus
parâmetros como:
o energia,
o momento angular total e
o paridade.
Assim, as transições carregam diferenças de
energia, momento angular e paridade.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
155. RADIAÇÕES NUCLEARES
Distribuição de Energia na Emissão de Radiação β
A energia da transição é bem definida, mas
como ela é repartida entre elétron e o neutrino,
a energia da radiação beta detectada terá um
valor variando de 0 até um valor máximo,
denominado de Emax.
o Assim, o espectro da radiação beta detectada será
contínuo, iniciando com valor 0 e terminando em Emax.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
156. RADIAÇÕES NUCLEARES
Distribuição de Energia na Emissão de Radiação β
O espectro β+ tem forma semelhante à do espectro β-,
porém um pouco distorcido para a direita, devido à
repulsão da carga elétrica positiva concentrada no
núcleo.
O espectro β- detectado, difere um pouco do emitido,
devido à atração elétrica do núcleo e repulsão dos
elétrons atômicos, que o distorce para a esquerda, no
sentido da região de baixa energia.
A energia de radiação beta é normalmente representada
por seu valor máximo, embora uma melhor
caracterização seja dada pelo seu valor médio e pela
moda da distribuição.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
157. RADIAÇÕES NUCLEARES
Paridade da Transição de Radiação β
A paridade da transição beta é obtida pelo produto das
paridades dos estados inicial do núcleo pai e final do
núcleo filho, podendo ser positiva ou negativa, ou seja,
trocar ou não de paridade.
A paridade de um estado de uma partícula está associada
ao formato de sua descrição pela função matemática que
o descreve, denominada de função de onda.
o Se, na sua representação gráfica, ela seccionar o eixo
dos X um número par de vezes, ela possui a paridade
par ou positiva.
o Se seccionar um número ímpar, paridade ímpar ou
negativa.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
158. RADIAÇÕES NUCLEARES
Classificação das Transições de Radiação β
Conforme os valores do momento angular e da paridade
associados à transição beta, as transições beta são
denominadas de Permitidas e Proibidas.
o Por exemplo, as transições com diferença de momento
angular (J = 0 ou 1) e que não mudam a paridade dos
estados inicial do núcleo pai e final do núcleo filho, são
denominadas de Permitidas.
o As transições com valores de J = 1 ou 2 e que mudam
a paridade, são denominadas de 1ª proibida ou 1ª
proibida única.
o As com valores de J = 2, 3 que não trocam a paridade
são denominadas de 2ª proibida e 2ª proibida única, e
assim por diante.
As transições permitidas têm maior probabilidade de
emissão que as proibidas.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
159. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de mais de uma Radiação β em um
decaimento
No processo de decaimento, a busca do estado
fundamental pode ocorrer por meio de processos
alternativos, com probabilidades de ocorrência de acordo
com o grau de facilidade ou de dificuldade para realizar a
transformação.
o A probabilidade de transição beta depende da
diferença de energia e das características físicas
(números quânticos) entre os estados inicial e final.
Para alguns nuclídeos é possível ocorrer a transição beta
diretamente para o estado fundamental do núcleo filho.
o São os denominados emissores beta puros.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
160. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de mais de uma Radiação β em um
decaimento
Na maioria dos casos, a transição beta gera o núcleo filho
em estado excitado e o estado fundamental é atingido por
meio de transições gama.
O espectro beta observado na medição de uma amostra
constitui a soma dos espectros das diversas transições
beta ocorridas e a sua energia máxima corresponde à da
transição de maior Emax.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
161. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de mais de uma Radiação β em um
decaimento
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
-, + produz três produtos:
Não pode dizer a energia da partícula
Neutrinos por Fermi (1933)
Só Podemos dizer a energia máxima da partícula
162. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissores de Radiação β puros
Na maior parte dos casos, a emissão β ocorre deixando um
excesso de energia no núcleo filho, que então, emite
radiação gama para descartar este excesso.
Em alguns casos a transição β é suficiente para o núcleo
alcançar o estado de energia fundamental.
o Nesses casos ocorre somente a emissão β e o nuclídeo
emissor é denominado de emissor β puro.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
163. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Se um átomo é deficiente de nêutrons ele deve alcançar
a estabilidade por emissão de pósitrons
Portanto ele deve exceder o peso de seu filho em
pelo menos duas massas de elétrons.
Se este requisito não puder ser atendido, a
deficiência de nêutrons é superada pelo processo
conhecido como captura eletrônica de orbital ou,
alternativamente, como captura de elétrons ou como
captura K.
164. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
Um processo que geralmente pode ocorrer junto com o
decaimento β é o de captura eletrônica.
Em alguns núcleos, a transformação do próton em nêutron
ao invés de se realizar por emissão de um pósitron, ela se
processa pela neutralização de sua carga pela captura de
um elétron orbital das camadas mais próximas, assim
representada:
1
+
𝑝 + 0
−
𝑒 → 1
0
𝑛 + 𝜈
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
165. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
Para núcleos de número atômico elevado, este
tipo de transformação é bastante provável e
compete com o processo de emissão β+.
Nesse caso não ocorre emissão de radiação
nuclear, exceto a do neutrino.
o No entanto, a captura do elétron da camada interna da
eletrosfera, cria uma vacância que, ao ser preenchida,
provoca a emissão de raios X característicos.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
166. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Compete com o decaimento beta-mais
Núcleo pesado captura elétron de camadas internas
Favorável quando a relação próton/nêutron é baixa
Não há energia suficiente para decaimento beta-mais
(1,022 MeV)
e
n
)
orbital
(
e
p
167. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Captura eletrônica é uma transformação nuclear onde:
Núcleo captura um elétron atômico orbital (normalmente
camada K)
ZD = ZP - 1
AD = AP
Filho D isóbaro do pai P
Exemplo de captura de e−
125Te* está no estado excitado do 125Te
Decai para o estado fundamental do 125Te por decaimento gama e
conversão interna
168. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Os elétrons na camada K estão muito mais próximos do núcleo
do que os de qualquer outra camada.
A probabilidade de que o elétron orbital capturado seja da
camada K é, portanto, muito maior que a de qualquer outra
camada; assim, o nome alternativo para esse mecanismo é
captura K.
No caso da captura K, como na emissão de pósitrons, o número
atômico do filho é um a menos que o do pai, enquanto o número
da massa atômica permanece inalterado.
Os requisitos de conservação de energia para a captura K são
muito menos rigorosos do que para a emissão de pósitrons.
169. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
É meramente necessário que a seguinte equação de
conservação seja satisfeita:
𝑀𝑃 + 𝑀𝑒 = 𝑀𝑑 + 𝜙 + 𝑄
onde
Mp e Md são as massas atômicas (não os números de
massa atômica) do pai e do filho,
Me é a massa do elétron capturado,
é a energia de ligação do elétron capturado, e
Q é a energia da reação.
O excesso de energia deve ser levado por um neutrino.
170. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Todas as reações envolvendo a captura K; sempre é emitido
um neutrino quando um elétron orbital é capturado.
Vê-se assim que, em todos os tipos de decaimento radioativo
envolvendo a captura ou a emissão de um elétron, um neutrino
deve ser emitido para conservar energia.
No entanto, em contraste com o decaimento do pósitron e
do negatron (beta comum), no qual o neutrino carrega a
diferença entre a energia cinética real da partícula e a
energia cinética máxima observada e, portanto, tem uma
distribuição de energia contínua, o neutrino da captura de
elétrons orbital é necessariamente monoenergético.
171. RADIAÇÕES NUCLEARES
Captura Eletrônica (EC)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Sempre que um átomo é transformado por captura de
elétrons orbitais, um raio X, característico do elemento filho,
é emitido quando um elétron de uma órbita externa cai no
nível de energia que havia sido ocupado pelo elétron
capturado.
Esse raio X característico do filho deve ser observado a
partir do fato de que o fóton de raios X é emitido depois que
o núcleo captura o elétron orbital e é assim transformado no
filho.
Esses raios X característicos de baixa energia devem
ser considerados pelos técnicos de proteção radiológica
quando calculam doses de radiação absorvidas de
isótopos depositados internamente que decaem pela
captura eletrônica de elétrons.
173. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento Gama e Conversão Interna
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
α, β−, β+ e captura de elétrons, pode produzir núcleo
filho (D) num estado excitado
Quantidade total de energia de decaimento disponível não
gasta
Alcança o estado fundamental por (desexcitação):
Emitindo a energia de excitação como um ou mais
raios gama
Conversão interna
Transfere a energia de excitação para o elétron do orbital
atômico (normalmente camada K)
Lacuna na camada preenchida por um elétron de um
orbital superior
Resultando em raios X característico e/ ou elétron Auger
174. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de Radiação gama (𝜸)
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Na maioria dos decaimentos e a desexcitação é
instantânea
Portanto, associamos a radiação gama como se fosse
produzida pelo núcleo pai
Por exemplo, radiação gama do 60Co
Algumas vezes o núcleo filho D desexcita com um
tempo de atraso
Estado excitado do núcleo filho D é associado como um
estado metaestável
Desexcitação é denominada transição isomérica
Por exemplo, 99mTc
175. RADIAÇÕES NUCLEARES
Transição Isomérica - Emissão de Radiação 𝜸
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
Os raios gama são radiações eletromagnéticas
monocromáticas que são emitidas a partir dos núcleos de
átomos excitados após transformações radioativas;
eles fornecem um mecanismo para livrar os núcleos
excitados de sua energia de excitação sem afetar o
número atômico ou o número de massa atômica do átomo.
A regra geral na proteção radiológica, portanto, é associar
automaticamente a emissão de pósitrons com a radiação gama
em todos os problemas envolvendo blindagem, dosimetria e
avaliação de risco causado pela radiação.
176. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento por Radiação 𝜸
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
• Radiação eletromagnética;
• Transições do núcleo;
• Sem transmutação;
• Depende da diferença de energia entre os estados
final e inicial;
• Depende da massa atômica;
• Depende das mudanças de orientação de spins;
• Radiação gama e raios X de mesma energia são
indistinguíveis;
• Diferença entre radiação gama e raios X está no
processo de geração
177. RADIAÇÕES NUCLEARES
Emissão de Radiação gama (𝜸)
Quando um núcleo decai por emissão de radiação alfa ou
beta, geralmente o núcleo residual tem seus nucleons
fora da configuração de equilíbrio, ou seja, estão alocados
em estados excitados.
o Assim para atingir o estado fundamental, emitem a
energia excedente sob a forma de radiação
eletromagnética, denominada radiação gama ( 𝛾).
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
178. RADIAÇÕES NUCLEARES
Características da Emissão de Radiação gama (𝜸)
Energia da Radiação Gama
A energia da radiação gama é bem definida e depende
somente dos valores inicial e final de energia dos orbitais
envolvidos na transição, ou seja:
𝐸𝛾 = 𝐸𝑖 − 𝐸𝑓 = ℎ ∗ 𝜈
onde h é a constante de Planck (6,6252x10-34 J.s) e
𝜈 é a frequência da radiação.
Assim, por exemplo, as energias das radiações gama
emitidas pelo 60Ni, formado pelo decaimento beta do 60Co,
são:
𝐸𝛾1
= 2,50571 − 1,33250 = 1,17321 𝑀𝑒𝑉
𝐸𝛾2
= 1,33250 − 0 = 1,33250 𝑀𝑒𝑉
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
179. RADIAÇÕES NUCLEARES
Características da Emissão de Radiação gama (𝜸)
Paridade da Transição
A paridade de uma transição gama é definida
pelo produto das paridades dos estados
nucleares, inicial e final, podendo ser positiva (+)
ou negativa (-).
A paridade de um estado depende do seu
momento angular orbital (𝑙), ou seja, 𝜋 = (−1)𝑙 .
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
180. RADIAÇÕES NUCLEARES
Características da Emissão de Radiação gama (𝜸)
Classificação das Transições de Radiação Gama
A diferença entre os momentos angulares
totais dos estados, inicial e final, de um
nucleon, 𝑙 = 𝑗𝑖 − 𝑗𝑓 , é denominada de
multipolaridade da transição.
o Para valores de 𝑙 = 0, 1, 2, 3, 4… as transições gama
são denominadas de monopolo, dipolo, quadrupolo,
octupolo, hexadecapolo, ….
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
181. RADIAÇÕES NUCLEARES
Características da Emissão de Radiação gama (𝜸)
Classificação das Transições de Radiação Gama
Se a paridade da transição puder ser expressa por 𝜋 = (−1)𝑙
, a transição é classificada como sendo do tipo elétrica E,
(Dipolo elétrica = E1, Quadrupolo elétrica E2, Octupolo
Elétrica E3…),
se for expressa por 𝜋 = (−1)𝑙+1, será classificada como do
tipo magnética M, (Dipolo magnética = M1, Quadrupolo
magnética = M2, Octupolo magnética = M3…).
Em geral, as transições elétricas são mais intensas que as
correspondentes magnéticas de mesma multipolaridade.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
182. RADIAÇÕES NUCLEARES
Intensidade relativa de emissão 𝑰𝜸(branching ratio)
Um estado excitado, conforme sua energia, momento
angular e paridade, pode realizar uma ou mais transições
para os estados excitados de menor energia, ou para o
estado fundamental.
Quanto mais semelhantes as características dos estados
envolvidos, mais provável será a transição.
o Como a soma das probabilidades de transição é 1, o
percentual de emissão de cada radiação gama é
diretamente proporcional à probabilidade de transição
envolvida.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
183. RADIAÇÕES NUCLEARES
Intensidade relativa de emissão 𝑰𝜸(branching ratio)
Por exemplo,
o para a transição de 1,17321 MeV do 60Ni, a intensidade
relativa será:
𝐼𝛾 = 𝐼𝛽1
∗ 𝐼𝛾1
= 0,9988 ∗ 1,00 = 0,9988 (99,88%)
o para a transição de 1,33250 MeV do 60Ni, a intensidade
relativa será:
99,88% + 0,12% = 100%
o para a transição de 2,1508 MeV do 60Ni, a intensidade
relativa será:
𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧í𝑣𝑒𝑙 = 0,009% ∗ 0,09 = 0,00081 %
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
184. RADIAÇÕES NUCLEARES
Valores de referência para as energias das
radiações 𝜸
Na Tabela são apresentados os principais radionuclídeos,
cujas energias e intensidades relativas das radiações
gama são bem estabelecidas e, assim, muitas vezes
utilizados como fontes de calibração de detectores e
obtenção de suas curvas de eficiência de detecção.
Na Tabela, Iabs(%) é o percentual de decaimento absoluto
para cada radiação gama, e o termo entre parênteses é o
seu desvio padrão.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
185. RADIAÇÕES NUCLEARES
Intensidade relativa das radiações e atividade total
Nas transformações que ocorrem dentro do núcleo, para
se atingir uma configuração mais estável ou organizada,
radiações sob a forma de partículas e ondas
eletromagnéticas são emitidas, com intensidades que
dependem de suas probabilidades de emissão.
Se os valores destas probabilidades de emissão são
conhecidos, é possível determinar a atividade total da
amostra medindo-se a intensidade de emissão de
somente uma única radiação.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
186. RADIAÇÕES NUCLEARES
Intensidade relativa das radiações e atividade total
Por exemplo, no esquema de decaimento mostrado na
Figura, o radionuclídeo X decai por emissão beta com as
probabilidades:
o p1 = 20% para o estado excitado de energia E1
o p2 = 30% para o estado excitado de energia E2
o p3 = 50% para o estado excitado de energia E0
Os estados excitados de energias E1 e E2 decaem para o
estado fundamental emitindo 3 radiações gama, 1, 2 e 3,
conforme mostra a Figura.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
187. RADIAÇÕES NUCLEARES
Intensidade relativa das radiações e atividade total
As probabilidades de desexcitação do estado E1 são de
80% para 1 e 20% para 2.
A probabilidade de desexcitação do estado E2 é de
100% para E0, com 3.
o Assim, a intensidade relativa da radiação 3 é obtida
por:
𝐼𝛾3
= 𝑝𝛽2 ∗ 𝑝𝛾1 + 𝑝𝛽2 ∗ 𝑝𝛾2 = 0,20 ∗ 0,80 + 0,30 ∗ 1,00 = 0,46
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
188. RADIAÇÕES NUCLEARES
Intensidade relativa das radiações e atividade total
Desta forma, o número de radiações 3 emitidas,
representa 46% das radiações resultantes da atividade
total de X na amostra.
o Isto significa que, de 100 transformações nucleares em
X, são emitidas 46 radiações 3.
Se ε3 for o valor da eficiência do detector para a energia da
radiação 3, e se a amostra estiver sendo contada durante
um intervalo de tempo Δt, a atividade de X na amostra
será:
𝐴 =
𝑐𝑝𝑠
𝐼𝛾3
∗ 𝜀3 ∗ ∆𝑡
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
189. RADIAÇÕES NUCLEARES
Atividade e decaimento de uma mistura de
radionuclídeos
Uma mistura de radionuclídeos com atividades A1, A2, A3,
... , An com respectivas constantes de decaimento 1, 2,
3, ... , n terá como atividade total AT, num certo instante
t0:
𝐴𝑇 =
𝑖=1
𝑛
𝐴𝑖
Após o tempo t, a atividade da mistura será:
𝐴𝑇 =
𝑖=1
𝑛
𝐴𝑖 ∗ 𝑒−𝜆𝑖∗𝑡
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
190. RADIAÇÕES NUCLEARES
Esquema de decaimento de um radionuclídeo
A representação gráfica de todas as transições e estados
excitados do núcleo, com os valores dos parâmetros que os
caracterizam, constitui o Esquema de Decaimento do
Radionuclídeo.
A Figura mostra o esquema de decaimento do 60Co, onde
estão definidos
os valores da meia-vida do 60Co,
as energias dos estados excitados,
as transições beta,
as transições gama,
as meias-vidas dos estados excitados e
as intensidades relativas de cada radiação emitida.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
191. RADIAÇÕES NUCLEARES
Esquema de decaimento de um radionuclídeo
É bom observar que, convencionalmente, as transições
beta são associadas ao núcleo-pai, isto é,
se emitidas pelo 60Co recebem a denominação usual
de radiações beta do 60Co.
Já as transições gama provenientes das transições do
núcleo-filho, por exemplo o 60Ni,
recebem a denominação de radiações gama do
núcleo-pai, ou seja, do 60Co.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
192. RADIAÇÕES NUCLEARES
Decaimento por Radiação Gama
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
= estado excitado de
Exemplo:
Onde Eγ1=1,17 MeV e Eγ2=1,33MeV
193. INTERAÇÕES EM PROCESSOS DE DECAIMENTO
Conversão interna
O processo de conversão interna compete com a emissão
de radiação gama e consiste na transferência da energia
de excitação nuclear para elétrons das primeiras
camadas (K e L), por meio da interação coulombiana,
retirando-os dos orbitais.
o Estes elétrons são denominados de elétrons de
conversão, são monoenergéticos e permitem
identificar o elemento químico.
Devido à vacância deixada pelo elétron, ocorrerá
subsequentemente a emissão de raios X característico.
o Assim, no espectro de radiações observa-se a
presença de picos de contagem correspondentes aos
elétrons de conversão, raios X característicos e
radiação gama.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
194. INTERAÇÕES EM PROCESSOS DE DECAIMENTO
Conversão interna
A energia dos elétrons emitidos pelo processo de
conversão interna é igual à energia da radiação gama
concorrente, menos a energia de ligação do elétron ao
átomo.
o Varia, portanto, de dezenas de keV a alguns MeV.
o Seu espectro de distribuição de energia é discreto.
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
195. INTERAÇÕES EM PROCESSOS DE DECAIMENTO
Conversão interna
Na conversão interna, a energia e o momento angular da
radiação gama prevista, são transferidos para um elétron
orbital.
o A energia cinética do elétron expelido é igual à
diferença de energia entre os estados inicial e final (Ei
- Ef) menos a energia de ligação do elétron ao orbital,
por exemplo, a camada K, ou seja,
𝐸𝑒 = 𝐸𝑖 − 𝐸𝑓 − 𝐸𝑘
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
196. INTERAÇÕES EM PROCESSOS DE DECAIMENTO
Conversão interna
Esta competição entre tipos de transição, pode ser
expressa pela relação entre as probabilidades de
transição por segundo de conversão interna (e) e
emissão gama (), denominada de Coeficiente de
Conversão Interna (), ou seja,
𝛼 =
𝜆𝑒
𝜆𝛾
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes:
197. INTERAÇÕES EM PROCESSOS DE DECAIMENTO
Conversão interna
O elétron de conversão pode ser proveniente dos orbitais
K, L, M, N, etc., sendo os da camada K os mais
provavelmente emitidos devido à maior energia de ligação.
𝛼 = 𝛼𝑘 + 𝛼𝐿 + 𝛼𝑀 + ⋯ = 𝛼𝑇 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
☼ Radiações
Eletromagnéticas e
Radiações Ionizantes: