Este documento estabelece requisitos de segurança e proteção radiológica para o transporte de materiais radioativos em terra, água e ar. Ele define os objetivos de contenção dos materiais radioativos, controle da taxa de dose externa, prevenção da criticalidade e prevenção de danos causados por calor. O documento também descreve as classes de risco de produtos perigosos, os regulamentos internacionais e nacionais aplicáveis e as exclusões do escopo da norma.
2022 Modulo 02 Transporte de Material Radioativo Cap 5.pptxMatiasPugaSanches
Este documento estabelece regulamentos para o transporte seguro de materiais radioativos no Brasil. Ele define limites de exposição à radiação durante o transporte e requisitos para programas de proteção radiológica, treinamento de trabalhadores, resposta a emergências, documentação, segregação e monitoração de doses ocupacionais. Além disso, requer que outros perigos potenciais do material, como toxicidade química, sejam levados em consideração para garantir conformidade com regulamentos de transporte de produtos perigosos.
O documento discute os regulamentos e conceitos relacionados ao transporte de material radioativo. Ele explica que materiais radioativos são considerados produtos perigosos sujeitos a regulamentações internacionais, regionais e nacionais para garantir a segurança durante o transporte. Além disso, introduz definições importantes como classificação dos materiais radioativos e limites de atividade para embalagens.
Este documento estabelece os procedimentos para o controle do transporte de materiais radioativos no Brasil de acordo com as normas aplicáveis. Ele define os tipos de materiais radioativos, classificados em duas categorias principais, e estabelece os requisitos e documentos necessários para a aprovação do transporte destes materiais, incluindo o Plano Geral de Transporte.
A CNEN explica que o transporte de materiais radioativos deve seguir as normas CNEN-NE-5.01 e regulamentos de transporte de produtos perigosos. A responsabilidade pelo transporte seguro é do expedidor, não do transportador. A CNEN não credencia transportadores, mas exige um plano de transporte dos usuários de materiais radioativos considerando segurança, documentação e emergências.
O Conselho Nacional de Saúde, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº
93.933 de 14
de janeiro de 1987,
RESOLVE:
I - Aprovar as normas técnicas gerais de radio-proteção, que com esta baixam, visando a
defesa da
saúde dos pacientes, indivíduos profissionalmente expostos, e do público em geral, para
cumprimento do disposto no art. 9º do Decreto nº 81.384 de 22 de fevereiro de 1978.
II - As normas a que se refere esta Resolução deverão ser adotadas em todo o território
nacional e
sua inobservância constituirá infração de natureza sanitária nos termos da Lei nº 6.437,
de 25 de
agosto de 1977, sujeitando os infratores ao processo e penalidades previstas, sem
prejuízo da
responsabilidade civil e penal cabíveis.
III - Compete à Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
no caso de
inobservância das normas aprovadas por esta Resolução, aplicar as sanções previstas na
Lei nº
6.437 de 25 de agosto de 1977.
IV - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em
contrário.
2022 Modulo 03 Transporte de Material Radioativo Cap 6 a 8.pptxMatiasPugaSanches
O documento descreve as informações que devem ser incluídas na documentação de transporte de materiais radioativos, como o número da ONU, nome para embarque, atividade, categoria do volume, índice de transporte e detalhes adicionais para materiais físseis.
O documento discute a legislação e segurança na radiologia, mencionando a descoberta dos raios-X, riscos radiológicos, princípios de radioproteção, normas nacionais e internacionais, proteção dos trabalhadores e do público. Orgãos como a CNEN estabelecem normas para o uso seguro de radiações ionizantes na medicina, indústria e pesquisa.
1) A radiossensibilidade celular depende da capacidade reprodutiva e grau de especialização da célula.
2) A dosimetria individual mede a dose equivalente absorvida por meio de dosímetros como filmes e anéis termoluminescentes.
3) Os símbolos atômicos representam o elemento químico, massa atômica, número atômico e número de nêutrons.
2022 Modulo 02 Transporte de Material Radioativo Cap 5.pptxMatiasPugaSanches
Este documento estabelece regulamentos para o transporte seguro de materiais radioativos no Brasil. Ele define limites de exposição à radiação durante o transporte e requisitos para programas de proteção radiológica, treinamento de trabalhadores, resposta a emergências, documentação, segregação e monitoração de doses ocupacionais. Além disso, requer que outros perigos potenciais do material, como toxicidade química, sejam levados em consideração para garantir conformidade com regulamentos de transporte de produtos perigosos.
O documento discute os regulamentos e conceitos relacionados ao transporte de material radioativo. Ele explica que materiais radioativos são considerados produtos perigosos sujeitos a regulamentações internacionais, regionais e nacionais para garantir a segurança durante o transporte. Além disso, introduz definições importantes como classificação dos materiais radioativos e limites de atividade para embalagens.
Este documento estabelece os procedimentos para o controle do transporte de materiais radioativos no Brasil de acordo com as normas aplicáveis. Ele define os tipos de materiais radioativos, classificados em duas categorias principais, e estabelece os requisitos e documentos necessários para a aprovação do transporte destes materiais, incluindo o Plano Geral de Transporte.
A CNEN explica que o transporte de materiais radioativos deve seguir as normas CNEN-NE-5.01 e regulamentos de transporte de produtos perigosos. A responsabilidade pelo transporte seguro é do expedidor, não do transportador. A CNEN não credencia transportadores, mas exige um plano de transporte dos usuários de materiais radioativos considerando segurança, documentação e emergências.
O Conselho Nacional de Saúde, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº
93.933 de 14
de janeiro de 1987,
RESOLVE:
I - Aprovar as normas técnicas gerais de radio-proteção, que com esta baixam, visando a
defesa da
saúde dos pacientes, indivíduos profissionalmente expostos, e do público em geral, para
cumprimento do disposto no art. 9º do Decreto nº 81.384 de 22 de fevereiro de 1978.
II - As normas a que se refere esta Resolução deverão ser adotadas em todo o território
nacional e
sua inobservância constituirá infração de natureza sanitária nos termos da Lei nº 6.437,
de 25 de
agosto de 1977, sujeitando os infratores ao processo e penalidades previstas, sem
prejuízo da
responsabilidade civil e penal cabíveis.
III - Compete à Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
no caso de
inobservância das normas aprovadas por esta Resolução, aplicar as sanções previstas na
Lei nº
6.437 de 25 de agosto de 1977.
IV - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em
contrário.
2022 Modulo 03 Transporte de Material Radioativo Cap 6 a 8.pptxMatiasPugaSanches
O documento descreve as informações que devem ser incluídas na documentação de transporte de materiais radioativos, como o número da ONU, nome para embarque, atividade, categoria do volume, índice de transporte e detalhes adicionais para materiais físseis.
O documento discute a legislação e segurança na radiologia, mencionando a descoberta dos raios-X, riscos radiológicos, princípios de radioproteção, normas nacionais e internacionais, proteção dos trabalhadores e do público. Orgãos como a CNEN estabelecem normas para o uso seguro de radiações ionizantes na medicina, indústria e pesquisa.
1) A radiossensibilidade celular depende da capacidade reprodutiva e grau de especialização da célula.
2) A dosimetria individual mede a dose equivalente absorvida por meio de dosímetros como filmes e anéis termoluminescentes.
3) Os símbolos atômicos representam o elemento químico, massa atômica, número atômico e número de nêutrons.
1. O documento descreve as características e riscos dos ascaréis, que são líquidos isolantes sintéticos à base de bifenilas policloradas, utilizados em transformadores e capacitores.
2. São estabelecidos requisitos para o manuseio, armazenamento, transporte, rotulagem e descarte de equipamentos e materiais contaminados com ascaréis, considerando os riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
3. São definidos limites máximos de teor de PCB nos líquidos isolantes
O documento descreve os elementos básicos da radioproteção, incluindo a natureza da radiação penetrante, a estrutura da matéria e variações nos átomos. Ele também fornece informações sobre unidades de medida em radioproteção, tipos de radiação e radioatividade, interação da radiação com a matéria, métodos de detecção, equipamentos de radiação para uso industrial e controle das radiações ionizantes.
Cnen605 descarte de material radioativoCicero Moura
1. Este documento estabelece critérios gerais e requisitos para a gerência de rejeitos radioativos em instalações radiativas no Brasil.
2. Define termos como rejeitos radioativos, gerência de rejeitos, classifica rejeitos em categorias de acordo com o tipo de emissor e concentração radioativa.
3. Cobre tópicos como classificação, gerência, transporte, armazenamento, tratamento, eliminação, registros e inspeções de rejeitos radioativos.
Este guia fornece orientações sobre o controlo da exposição a agentes químicos, abordando tópicos como a definição de agente químico e agente químico perigoso, a importância da avaliação de riscos, as obrigações legais ao longo da cadeia de abastecimento definidas pelos Regulamentos REACH e CLP, e procedimentos como a avaliação de riscos químicos e o uso de equipamentos de proteção individual. Pretende apoiar os técnicos de segurança no trabalho na implementação da legislação sobre
Este documento descreve os princípios e procedimentos para a gestão de resíduos radioativos no Brasil. Aborda a definição de resíduo radioativo, os limites de liberação, as etapas da gestão como segregação, acondicionamento e armazenamento, e os fundamentos da segurança radiológica e proteção do meio ambiente.
O documento discute os tipos e gerenciamento de resíduos radioativos, incluindo: (1) resíduos de baixo, médio e alto nível de radiação produzidos por usinas nucleares, armas e laboratórios; (2) objetivos de minimizar os efeitos dos resíduos; (3) locais de armazenamento temporário e definitivo no Brasil.
O documento discute a segurança radiológica na indústria, incluindo o uso de fontes radioativas, os procedimentos regulatórios da CNEN, e medidas para proteger trabalhadores da radiação, como tempo de exposição, distância e blindagem.
Este guia fornece informações sobre:
1) A importância da avaliação de riscos químicos e as novas abordagens trazidas pelos regulamentos REACH e CLP;
2) As obrigações legais ao longo da cadeia de abastecimento de produtos químicos;
3) Os procedimentos a adotar após a receção de uma Ficha de Dados de Segurança.
Este documento fornece informações básicas sobre radioproteção industrial, incluindo uma introdução sobre os objetivos da radioproteção, a estrutura da matéria, as unidades de medida em radioproteção e os principais tipos de radiação e fontes radioativas.
O documento descreve os objetivos e requisitos de uma unidade sobre proteção radiológica, incluindo tópicos como penetração de radiações, grandezas radiológicas, limites de exposição, controle de qualidade e monitoramento. A portaria 453/98 estabelece diretrizes para proteção radiológica em radiodiagnóstico, visando a saúde de pacientes, profissionais e público.
1. Este documento estabelece parâmetros de segurança para edifícios e áreas que contenham produtos perigosos de acordo com a legislação vigente.
2. São definidos procedimentos específicos para armazenamento de gases perigosos, como ventilação adequada, proteção contra intempéries, distanciamento mínimo entre gases e de outros elementos, dependendo da quantidade armazenada.
3. O funcionamento de edifícios com áreas para manuseio e estoque de produtos perigosos depende de autorização do Corpo de Bom
O documento descreve a legislação e normas de segurança para o transporte de produtos perigosos no Brasil, definindo classes de riscos, equipamentos obrigatórios e procedimentos de emergência. É dividido em seções sobre classificação de cargas, veículos, equipamentos de emergência e disposições legais para garantir a segurança no transporte destas mercadorias.
Fundamentos Matemáticos para Construção de Preditores.pdfEdson José Oliveira
O documento descreve os fundamentos matemáticos para construção de preditores de áreas contaminadas por agentes QBRN. Apresenta os processos manuais e matemáticos para definir o mais eficiente, comparando predições simplificadas, detalhadas e aperfeiçoadas. Detalha como construir preditores para cada tipo de agente usando parâmetros como localização, vento e dados adicionais.
O documento descreve os requisitos de radioproteção e segurança para serviços de radioterapia de acordo com normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear do Brasil. Ele aborda tópicos como responsabilidades, planejamento, instalações, equipamentos, procedimentos de segurança, controle de qualidade e fiscalização. O documento fornece diretrizes detalhadas para a operação segura de serviços de radioterapia no Brasil.
O documento discute o sistema de identificação e classificação de produtos perigosos no Brasil, que segue a numeração estabelecida pelas Nações Unidas (ONU). Os produtos são classificados em classes e subclasses de acordo com seus riscos físicos e químicos, e devem ser transportados com painéis de identificação contendo o número ONU e de risco. O documento também aborda procedimentos para incidentes com produtos perigosos, como zoneamento, isolamento, estacionamento de viaturas e descontaminação.
Este documento fornece noções básicas sobre proteção radiológica, abordando tópicos como radiações e radioatividade, fontes naturais e artificiais de radiação, efeitos biológicos, grandezas e unidades, princípios de proteção, detecção e medição de radiações, monitoramento, transporte e gerenciamento de rejeitos radioativos e emergências radiológicas.
O documento fornece orientações sobre os procedimentos de transporte de produtos perigosos na indústria de tintas e vernizes, incluindo a classificação dos produtos, exigências para embalagens, unidades de transporte e documentação, além de informações sobre incompatibilidade química, prescrições para o transporte e responsabilidades.
Este documento aprova novas instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos no Brasil. As novas instruções visam atualizar os padrões e normas técnicas de acordo com evoluções internacionais, melhorando a segurança no transporte destas cargas. O documento define as responsabilidades da ANTT na regulação deste tipo de transporte e estabelece um prazo para que as novas identificações de unidades de transporte sejam adotadas.
O documento discute os efeitos biológicos das radiações, incluindo como interagem com o tecido humano, causando danos ao DNA e células. Aborda também a estrutura e metabolismo celular, ciclo celular, reprodução celular e como a exposição pode ocorrer de forma única, fracionada ou periódica.
O documento discute as origens das radiações eletromagnéticas e ionizantes. Ele explica que estas radiações são produzidas por processos de transição que ocorrem no núcleo ou nas camadas eletrônicas dos átomos, ou pela interação de outras radiações ou partículas com o núcleo ou átomo. Algumas origens específicas discutidas incluem raios-X característicos, raios-X de frenamento, transições nucleares, e radiação de aniquilação.
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Este documento fornece noções básicas sobre proteção radiológica, abordando tópicos como radiações e radioatividade, fontes naturais e artificiais de radiação, efeitos biológicos, grandezas e unidades, princípios de proteção, detecção e medição de radiações, monitoramento, transporte e gerenciamento de rejeitos radioativos e emergências radiológicas.
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1) O documento discute os princípios básicos de proteção radiológica, incluindo justificação, limitação de dose e otimização, além de abordar grandezas e unidades usadas nesta área e fatores de proteção radiológica.
2) São apresentadas grandezas físicas, de campo e de interação relacionadas à quantificação e caracterização da radiação.
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A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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2022 Modulo 01 Transporte de Material Radioativo Cap 1 a 4.pptx
1. RESOLUÇÃO Nº 271, DE 5 DE MARÇO DE 2021
Norma CNEN NN 5.01
REGULAMENTO PARA O
TRANSPORTE SEGURO DE
MATERIAIS RADIOATIVOS
2. 2
Quadro Regulatório Abrangente para Segurança no
Transporte
Transporte Terrestre
Rodoviário, Ferroviário
e Hidroviário Interior
Aéreo
Marítimo
Todas as 9 Classes
Todos Modais
Classe 7
Todos Modais
A implementação dos Regulamentos
e Regulamentos de Modais
Regional: MERCOSUL, ADR, RID, ADN
Correios
3. Rodoviário, Ferroviário e
Hidroviário Interior
Aéreo
Marítimo
Todas as 9 Classes de
Produtos Perigosos –
Todos Modais
SSR 6
Classe 7 – Todos Modais
Regulamentos
para aprovação de
projeto de volume
/ Regulamentos
para o transporte
Regulamentos
Nacionais
Estrutura Regulatória internacional
4. CLASSES DE RISCO
DE PRODUTOS PERIGOSOS
• Classe 1 – Explosivos
• Classe 2 – Gases Comprimidos
• Classe 3 – Líquidos Inflamáveis
• Classe 4 – Sólidos Inflamáveis
• Classe 5 – Oxidantes
• Classe 6 – Tóxicos e Infectantes
• Classe 7 – Radioativos
• Classe 8 – Corrosivos
• Classe 9 – Diversos
5. Variações de Estado
Regulamentos– Estrutura Internacional
Regulamentos
Nacionais
Regulamentos para o
Modal
Regulamentos Modelo ONU
IAEA SSR6
6. Implementação dos Regulamentos da IAEA através dos Regulamentos de
Transporte de Mercadorias Perigosas Classe 7
6
Recomendações
Internacionais
Disposições
Internacionais
para os Modais
Disposições
Nacionais para
os Modais
IAEA UN
classe 7
ANTT
ANAC Capitania
de Portos
OTIF UNECE
todas as 9 classes de mercadorias perigosas
ICAO IMO
CCNR/
UNECE
7. MATERIAIS RADIOATIVOS SÃO CONSIDERADOS
PRODUTOS PERIGOSOS PARA FINS DE TRANSPORTE
Qualquer material com atividade
superior a VALORES DE A1, A2 e
NÍVEIS DE ISENÇÃO.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
INTRODUÇÃO
8. PARA FINS DE TRANSPORTE, EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS EMISSORES DE RADIAÇÃO
NÃO SÃO PRODUTOS PERIGOSOS
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
INTRODUÇÃO
9. Efeitos danosos de materiais radioativos
podem advir de:
1) Irradiação de pessoas e materiais;
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
INTRODUÇÃO
10. Efeitos danosos de materiais radioativos
podem advir de:
2) Contaminação radioativa;
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
INTRODUÇÃO
11. Efeitos danosos de materiais radioativos podem
advir de:
3) Calor gerado pelo fenômeno da radioatividade;
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
INTRODUÇÃO
12. Efeitos danosos de materiais radioativos
podem advir de:
4) Criticalidade, no caso de materiais físseis.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
INTRODUÇÃO
13. Art. 2º
O objetivo desta Norma é estabelecer requisitos de segurança e
proteção radiológica para o transporte de materiais radioativos a fim
de garantir um nível adequado de controle da eventual exposição de
pessoas, bens e meio ambiente à radiação ionizante,
compreendendo:
I – a contenção dos conteúdos radioativos;
II – o controle da taxa de dose externa;
III – a prevenção da criticalidade; e
IV – a prevenção de danos causados por calor.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
14. Funções básicas de segurança de volumes para material
radioativo
Riscos devido ao material
radioativo
Funções de segurança do
volume
Radiotoxicidade
(Contaminação,
Incorporação)
Radiação
(α, β, γ, n)
Liberação de calor
Criticalidade
Blindagem
Contenção
Dissipador de calor
Segurança quanto
a criticalidade
14
15. Esses requisitos são satisfeitos por
• aplicando uma abordagem gradual para
padrões de desempenho aplicados a projetos de volumes
limites de conteúdo para volumes e meios de transporte
dependendo do risco do conteúdo radioativo
• impondo requisitos sobre
projeto e operação de volumes
manutenção de volumes
considerando a natureza do conteúdo radioativo
• exigindo controles administrativos, incluindo, quando apropriado,
aprovação por uma autoridade competente
Conceito de segurança básico
16. Art. 2º
§1º Transporte de material radioativo é a expressão que abrange todas as operações e
condições que envolvam ou que sejam associadas à movimentação de materiais
radioativos externamente à área de propriedade de uma instalação, incluindo projeto,
manufatura, manutenção, serviços e reparo de embalagens, bem como a preparação,
expedição, carregamento, transporte propriamente dito, armazenamento em trânsito,
descarregamento e recebimento no destino final.
§2º A não ser quando de outra forma explicitado, o atendimento aos critérios e requisitos
constantes desta Norma é responsabilidade da pessoa jurídica requerente da aprovação
de transporte de material radioativo, aqui referida como “Expedidor”.
§3º Esta Norma tem como base a publicação IAEA-SSR-6 “Regulamento para o
Transporte Seguro de Materiais Radioativos”, Edição de 2018 da Agência
Internacional de Energia Atômica.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
17. Art. 3º
Esta Norma se aplica:
I - ao transporte por terra, água ou ar;
II - à preparação, expedição, manuseio, carregamento, armazenamento em
trânsito, descarregamento e recebimento no destino final de volumes; e,
III - ao transporte de embalagens vazias e que tenham contido material
radioativo.
Modais de Transporte
Aéreo Terrestre Aquaviário
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
18. Art. 3º
§1º Expedição é qualquer volume ou carregamento de materiais radioativos
apresentados para transporte por um expedidor.
§2º Material Radioativo é qualquer material contendo radionuclídeos onde tanto a
concentração de atividade como a atividade total na expedição excedam os valores
especificados nas colunas 5 e 6 da Tabela II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE
ISENÇÃO .
§3º Para definição de Concentração de Atividade para Material Isento e Limite de
Atividade para Expedição Isenta, devem ser usadas as colunas 5 e 6 da Tabela II
VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO .
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
19. Tabela II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO (Extrato)
1 2 3 4 5 6
Valores de A1 Valores de A2 Níveis de Isenção
ELEMENTO E
NÚMERO
ATÔMICO
RADIONUCLÍDEO A1 (TBq) A2 (TBq) CONCENTRAÇÃO
DE ATIVIDADE
PARA MATERIAL
ISENTO (Bq/g)
LIMITE DE
ATIVIDADE
PARA
EXPEDIÇÃO
ISENTA (Bq)
Amerício-95 Am-241 1x101 1x10-3 1x100 1x104
Am-242m(a) 1x101 1x10-3 1x100(b) 1x104(b)
Am-243(a) 5x100 1x10-3 1x100(b) 1x103(b)
Fósforo-15 P-32 5x10-1 5x10-1 1x103 1x105
P-33 4x101 1x100 1x105 1x108
Trício-1 T(H-3) 4x101 4x101 1x106 1x109
NOTAS:
(a) Os valores de A1 e A2 incluem contribuições de nuclídeos-filhos com meia vida menor que 10 dias, como listados a
seguir:
Nuclídeos-pais Nuclídeos-filhos
(b) Nuclídeos-pais e seus filhos incluídos no equilíbrio secular são listados a seguir:
Nuclídeos-pais Nuclídeos-filhos
20. EXCLUSÕES
Art. 4º
Esta Norma não se aplica:
I - ao material radioativo que seja parte integrante da unidade de transporte;
II – aos materiais radioativos movimentados no interior de instalações nucleares,
instalações radiativas, instalações minero-industriais ou depósitos de rejeitos
radioativos, desde que tal movimentação não envolva a utilização de ferrovias ou vias
públicas;
III - aos materiais radioativos implantados ou incorporados em pessoas ou animais
vivos, com o fim de diagnóstico ou tratamento;
IV - aos materiais radioativos ingeridos, inalados que tenham provocado contaminação
superficial, acidental ou deliberadamente, em pessoa a ser transportada para receber
tratamento médico;
V - ao material radioativo em produtos de consumo, que tenham recebido aprovação do
órgão regulador, após sua venda para o consumidor final.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
21. Art. 4º
VI - aos materiais naturais e minérios contendo radionuclídeos de ocorrência natural
que possam ter sido processados, desde que a concentração de atividade do material
não exceda a 10 vezes os valores especificados na Tabela II VALORES DE A1, A2 E
NÍVEIS DE ISENÇÃO, ou que tenham sido calculados de acordo com o estabelecido
nos Art.26 e Art.28 a 30.
CAPÍTULO IV -DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Art.26. Para radionuclídeos individuais que não estejam listados na TABELA II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO, a determinação dos valores básicos dos radionuclídeos citados no Art. 25 requer aprovação multilateral.
§1° Para os radionuclídeos mencionados neste artigo, as concentrações de atividade para materiais isentos e os limites de atividade para expedições isentas serão calculados em conformidade com os princípios estabelecidos na
Norma CNEN NN 3.01.
§2o Um valor de A2 calculado com base em um coeficiente de dose para o tipo apropriado de absorção pulmonar, conforme recomendado pela Comissão Internacional de Proteção Radiológica é aceitável, desde que as formas
químicas de cada radionuclídeo, em condições tanto normais como acidentais de transporte, sejam levadas em consideração.
§3o Alternativamente, os valores apresentados na TABELA III VALORES PARA RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA DE RADIONUCLÍDEOS DESCONHECIDOS para esses radionuclídeos podem ser usados sem a necessidade de aprovação pela
CNEN.
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
Art. 28. Os materiais cuja concentração de atividade ou expedições cuja atividade total sejam inferiores aos valores constantes das colunas 5 e 6 da TABELA II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO estarão isentos das disposições desta
Norma.
Art. 29. A limitação da atividade total do conteúdo radioativo em um volume deve ser apoiada no cálculo dos valores básicos de atividade A1 e A2 relacionados na TABELA II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO para um grande número
de radionuclídeos individuais.
§1o Para radionuclídeos individuais identificados, porém não incluídos na TABELA II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO, a determinação dos valores de A1 e A2 do caput deve ser submetida à aprovação da CNEN ou, no caso de
transporte internacional, à aprovação multilateral.
§2o Quando a forma química de cada radionuclídeo for conhecida, é permitido usar o valor de A2 relacionado com sua classe de solubilidade, se as formas químicas em condições de transporte tanto normais como de acidente forem
levadas em consideração.
§3o Alternativamente, os valores de A1 e A2 mais restritivos apresentados na TABELA III VALORES PARA RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA DE RADIONUCLÍDEOS DESCONHECIDOS podem ser utilizados sem necessidade de aprovação da
CNEN.
§4o No cálculo dos valores de A1 e A2 para um radionuclídeo não constante da TABELA II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO, uma cadeia de decaimento radioativo simples em que os radionuclídeos presentes estejam em
proporções naturalmente ocorrentes e nenhum nuclídeo filho tenha meia-vida superior a 10 dias nem superior à do radionuclídeo pai deve ser considerada como um radionuclídeo único.
Art. 30. No caso de radionuclídeos individuais ou misturas de radionuclídeos para os quais não haja dados disponíveis, serão utilizados os valores constantes da TABELA III VALORES PARA RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA DE RADIONUCLÍDEOS
DESCONHECIDOS.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
22. EXCLUSÕES
Art. 4º
VII – aos materiais naturais e minérios contendo radionuclídeos de ocorrência natural
que não estejam em equilíbrio secular o cálculo da concentração de atividade deve ser
feito com base no Parágrafo 3º do Art.29.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
CAPÍTULO IV -DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
Art. 29. A limitação da atividade total do conteúdo radioativo em um volume deve ser apoiada no cálculo dos valores básicos de atividade A1 e
A2 relacionados na TABELA II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO para um grande número de radionuclídeos individuais.
§3o Alternativamente, os valores de A1 e A2 mais restritivos apresentados na TABELA III VALORES PARA RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA
DE RADIONUCLÍDEOS DESCONHECIDOS podem ser utilizados sem necessidade de aprovação da CNEN.
23. EXCLUSÕES
Art. 4º
VIII - a objetos sólidos não radioativos, cuja superfície apresente, em qualquer parte,
substâncias radioativas em quantidades não superiores a:
a) 0,4 Bq/cm2, para emissores beta, gama ou emissores alfa de baixa toxicidade; ou
b) 0,04 Bq/cm2, para os demais emissores alfa.
Parágrafo único.
Por emissores alfa de baixa toxicidade compreende-se o urânio natural, urânio
empobrecido, tório natural, urânio-235 ou urânio-238, tório-232, tório-228 e tório-230,
quando contidos em minérios ou concentrados físicos e químicos; ou emissores alfa
com meia-vida inferior a 10 dias.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
24. EXCLUSÕES
Art. 5º
Esta Norma não especifica controles tais como itinerário ou proteção física que possam
ser estabelecidos por razões outras que a segurança radiológica.
Tais controles levarão em consideração os riscos radiológicos e não radiológicos
e não diminuirão e nem substituirão os padrões de segurança estabelecidos
nesta Norma.
Parágrafo único.
Medidas deverão ser tomadas para assegurar que o material radioativo seja mantido em
segurança durante o transporte, de forma a evitar roubo ou danos e assegurar que o
controle do material não será feito de forma inadequada.
REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOATIVOS
CAPÍTULO I OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
25. Art. 6º
Os requisitos desta Norma são satisfeitos:
I - aplicando-se uma abordagem gradual para limitar os conteúdos radioativos em
embalagens e em meios de transporte e para estabelecer o requerido desempenho
de projetos de volumes, em função dos riscos associados, levando em consideração
as condições:
a) rotineiras (sem incidentes);
b) normais (com incidentes);
c) acidentais;
II - impondo-se requisitos ao projeto e utilização de volumes; e
III - requerendo-se controles administrativos, incluindo, quando apropriado, aprovação
das autoridades competentes.
Em resumo, a segurança é garantida principalmente pelo próprio volume, juntamente com algumas medidas de
controle durante o transporte e necessidades de aprovação pela autoridade competente, quando necessário
CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CONCEITOS DE SEGURANÇA BÁSICO
26. Art. 6º
§1º Volume consiste na embalagem com seu conteúdo radioativo, apresentado para
transporte.
Os tipos de volumes aos quais se aplicam os limites de atividade definidos nesta Norma
são:
a) volume Exceptivo;
b) volume Industrial Tipo 1 (VI-1);
c) volume Industrial Tipo 2 (VI-2);
d) volume Industrial Tipo 3 (VI-3);
e) volume Tipo A;
f) volume Tipo B(U);
g) volume Tipo B(M);
h) volume Tipo C.
§2º Os volumes contendo material físsil ou hexafluoreto de urânio estão sujeitos a requisitos
adicionais.
Volumes contendo material físsil (U-233, U-235, Pu-239, Pu-241), Tipo IF, AF, B(U)F, B(M)F, CF
Volumes contendo Hexafluoreto de Urânio (UF6) - H(U) ou H(M))
CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CONCEITOS DE SEGURANÇA BÁSICO
27. Art. 6º
§3º Embalagem representa o conjunto de componentes necessários para encerrar
completamente o conteúdo radioativo e desempenhar outras funções de segurança.
Volume - A embalagem com seu conteúdo radioativo conforme apresentada para transporte
Embalagem - A montagem dos componentes necessários para envolver completamente o conteúdo
radioativo
+ =
EMBALAGEM VOLUME
CONÉÚDO
RADIOATIVO
§4º Projeto refere-se à descrição que possibilite a completa identificação de material
radioativo sob forma especial, material radioativo de baixa dispersividade, embalagem
ou volume, podendo incluir especificações, desenhos técnicos, relatórios
demonstrativos de conformidade com requisitos regulamentares e outros documentos
relevantes.
CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CONCEITOS DE SEGURANÇA BÁSICO
28. Art. 7º
Ao material radioativo que apresente perigos subsidiários e para o transporte de material
radioativo com outros produtos perigosos, ou apenas material radioativo, além da presente
Norma, será aplicada a legislação relativa ao transporte de produtos perigosos.
Art. 8º
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos não aceita remessas que contenham
materiais radioativos.
Art. 9º
É proibido o transporte de materiais radioativos por motonetas, bicicletas, triciclos,
quadriciclos, ciclomotores e transporte público como táxis, ônibus ou por aplicativos de
quaisquer tipos.
CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CONCEITOS DE SEGURANÇA BÁSICO
29. Art. 10.
Qualquer dúvida que possa surgir com referência às disposições desta Norma será
dirimida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.
Art. 11.
As notificações, relatórios, requerimentos, documentos complementares e demais
comunicações devem ser endereçados à Diretoria de Radioproteção e Segurança
Nuclear – DRS da CNEN.
Art. 12.
Como complementações aos requisitos desta norma, devem ser atendidos:
I – os requisitos aplicáveis do sistema de gestão dos expedidores e transportadores;
II – os regulamentos de proteção ao meio-ambiente vigentes nos locais por onde o
material radioativo deva ser transportado;
III – os requisitos aplicáveis das demais resoluções da CNEN, incluindo de proteção
física, controle de materiais e controle radiológico de trabalhadores e público em geral;
CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CONCEITOS DE SEGURANÇA BÁSICO
30. Art. 12.
IV - as regulamentações de transporte de produtos perigosos vigentes no país e em cada
um dos países nos quais ou para os quais o material radioativo deva ser transportado,
particularmente nos casos em que o material, além de radioativo, possuir outras
propriedades perigosas ou seguir junto com outros produtos perigosos;
V - as seguintes normas técnicas:
a) publicação ST/SG/Ac./10/1 da Organização das Nações Unidas “Recommendations on the
Transport of Dangerous Goods/Model Regulations: “Intermediate Bulk Containers”;
b) Norma CNEN NN 5.04 - Rastreamento de Veículos de Transporte de Materiais Radioativos.
CNEN, Rio de Janeiro, 2013;
c) Norma CNEN NN 5.05 - Requisitos de Projeto e Ensaios para Materiais Radioativos,
Embalagens e Volumes. CNEN, Rio de Janeiro, 202X;
d) Resolução ANTT no. 5232 “Instruções Complementares ao Regulamento Terrestre do
Transporte de Produtos Perigosos” da Agência Nacional de Transportes Terrestres, 2016.
Art. 13.
Para os fins desta norma é adotado um conjunto de termos específicos da área de transporte
de materiais radioativos, conforme apresentado no Anexo 6 - TERMOS TÉCNICOS
ESPECÍFICOS DA ÁREA DE TRANSPORTE.
CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CONCEITOS DE SEGURANÇA BÁSICO
31. Art. 14.
O expedidor deve submeter à CNEN um plano de transporte de materiais radioativos com a
especificação dos materiais a serem transportados e descrição das ações de proteção
radiológica, segurança e de resposta em situações de emergência a serem aplicadas nas
operações de transporte.
§1º A orientação para a elaboração do plano de transporte está disponível na página da
CNEN na Internet.
§2º O Plano de Transporte poderá ser usado pelo mesmo expedidor para diferentes
expedições que envolvam materiais de mesma especificação.
§3º No caso de transporte sob a modalidade de arranjo especial, devem ser descritas as
medidas alternativas ou controles administrativos ou operacionais propostos pelo
expedidor para compensar o não cumprimento dos requisitos desta Norma.
§4º O transporte de volumes exceptivos não requer apresentação de Plano de
Transporte.
§5º O Plano de Transporte deverá incluir medidas para a comprovação de que as
remessas foram efetivamente entregues aos destinatários.
§6º Com base nas informações contidas no plano, a CNEN poderá exigir a presença de
supervisor de radioproteção durante a realização da operação de transporte.
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção I - Do Plano de Transporte
32. Art. 15.
Caso a CNEN esteja satisfeita com as informações contidas no plano, um documento será
emitido considerando o plano satisfatório.
§1º Os planos de transporte terão validade de 5 anos.
§2º A CNEN poderá exigir a revisão imediata do plano de transporte em caso de evento
que justifique sua modificação.
§3º A CNEN poderá suspender ou revogar o documento referido neste artigo, bem como
as aprovações de transporte eventualmente emitidas, em caso de descumprimento das
ações previstas no plano.
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção I - Do Plano de Transporte
33. Art. 16.
Deve ser estabelecido um sistema de gestão aceitável pela CNEN relativo ao projeto, à
fabricação, aos ensaios, à documentação, ao uso, à manutenção, aos serviços e à inspeção
de material radioativo sob forma especial, material radioativo de baixa dispersividade e
volumes, bem como às operações de transporte e armazenamento em trânsito, de forma a
assegurar conformidade com os requisitos desta Norma.
Parágrafo único.
A orientação para a elaboração do sistema de gestão incluindo escopo, conteúdo e
aplicação de abordagem gradual está disponível na página da CNEN na Internet.
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção II - Do Sistema de Gestão
34. Art.17.
A comprovação de que as especificações de projeto foram inteiramente implementadas
deve estar disponível para a DRS/CNEN.
Art. 18.
O fabricante, expedidor ou usuário de qualquer embalagem, deve facilitar as inspeções pela
CNEN durante a fabricação, uso, manutenção ou reparo.
§1º Deve ser demonstrado que os métodos e materiais empregados na fabricação estão
de acordo com as especificações de projeto aprovadas.
§2º Deve ser demonstrado que todas as embalagens fabricadas de acordo com o
projeto aprovado são periodicamente inspecionadas e, se necessário, reparadas, bem
como mantidas em boas condições, de tal forma que continuem a satisfazer a todas as
especificações e requisitos relevantes, mesmo após uso repetido.
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção II - Do Sistema de Gestão
35. Art. 19.
Os trabalhadores envolvidos nas operações de transporte de materiais radioativos deverão
receber treinamento adequado em relação à proteção radiológica, incluídas as limitações da
exposição, em função de suas atividades e responsabilidades.
§1º O Indivíduo Ocupacionalmente Exposto (IOE) é o indivíduo sujeito à exposição
ocupacional.
§2º Os IOE devem receber treinamento apropriado em segurança e proteção
radiológica, incluindo as precauções a serem observadas para restringir sua exposição
ocupacional e a exposição de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações.
O treinamento deve abranger tanto a conscientização/familiarização geral quanto os
tópicos do programa de transporte específico da função
O treinamento deve ser dado antes do início do trabalho e atualizado periodicamente,
e os registros do treinamento devem ser mantidos
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção III - Do Treinamento
36. Art. 20.
Os trabalhadores que classificam, embalam, apresentam ou recebem materiais radioativos
para fins de transporte, transportam e manipulam materiais radioativos durante o transporte,
marcam, identificam, ou rotulam embalagens ou volumes, carregam, sinalizam ou
descarregam unidades de transporte, equipamentos a granel ou contentores, ou que de
outro modo atuem diretamente no transporte deverão receber treinamento que inclua no
mínimo:
I – o treinamento de caráter geral/familiarização:
a) os requisitos gerais desta Norma;
b) a descrição das categorias de materiais radioativos; requisitos de identificação,
marcação, rotulagem (etiquetagem), embalagem e segregação;
c) a descrição do objetivo e do conteúdo dos documentos de transporte de materiais
radioativos e uma descrição das informações necessárias às situações de
emergência;
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção II - Do Sistema de Gestão
37. Art. 20.
II – o treinamento para funções específicas:
a) o detalhamento dos requisitos específicos de transporte de materiais radioativos
aplicáveis à função desempenhada;
b) a segurança em função do risco de exposição em caso de rotina ou de acidente e
das tarefas que lhes corresponda, em especial sobre:
1. os métodos e procedimentos para evitar acidentes, tais como a utilização
correta dos dispositivos de manuseio e os métodos apropriados de estiva de
materiais radioativos;
2. a informação necessária a situações de emergência e a forma de utilizá-la;
3. os riscos apresentados por cada categoria de materiais radioativos e como
prevenir a exposição a esses riscos, incluindo, caso apropriado, o uso de
equipamento de proteção individual (EPI); e
4. os procedimentos a serem aplicados imediatamente em caso de liberação
não intencional de materiais radioativos, entre eles os procedimentos de
resposta a situações de emergência pelos quais o trabalhador é responsável e
os procedimentos de proteção pessoal aplicáveis;
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção II - Do Sistema de Gestão
38. Art. 20.
III - o treinamento deverá ser aplicado ou verificado na admissão do trabalhador e
deverá ser anualmente repetido e atualizado.
Parágrafo único.
Os registros de treinamento devem ser mantidos pelo empregador à disposição da CNEN, e
fornecidos ao trabalhador, quando solicitado.
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção II - Do Sistema de Gestão
39. Art. 21.
A CNEN assegurará a segurança das operações de transporte através de:
I – verificação do cumprimento dos requisitos de segurança contidos nesta norma;
II – verificação da conformidade do programa de proteção radiológica com a Norma
CNEN NN 3.01;
III – avaliações das doses de radiação recebidas pelas pessoas em decorrência das
atividades de transporte de materiais radioativos, de acordo com a periodicidade
determinada pela Norma CNEN NN 3.01.
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção IV - Da Garantia de Conformidade
40. Art. 22.
No evento de acidentes ou incidentes durante o transporte de materiais radioativos,
provisões de emergência estabelecidas no Plano de Emergência Setorial publicado pela
DRS/CNEN e por demais órgãos com competência reguladora na área de transporte devem
ser observadas para proteger as pessoas, a propriedade e o meio ambiente.
Parágrafo único.
Os Expedidores e os transportadores devem estabelecer, a priori, ações de preparação e
resposta de acordo com padrões nacionais e internacionais e de forma consistente e
coordenada com planos de resposta, levando-se em consideração os sistemas de gestão.
Art. 23.
As ações de preparação e resposta a acidentes devem adotar uma abordagem gradual e
levar consideração os perigos identificados e suas potenciais consequências, incluído a
formação de outras substâncias perigosas que possam resultar da reação entre o conteúdo
de uma expedição e o meio ambiente o caso de uma emergência.
CAPÍTULO III DO PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção V - Da Resposta a Emergências
41. Objetivos de Resposta a Emergências
• Salvar vidas, recuperar o controle
• Prevenir ou mitigar consequências
• Prevenir a ocorrência de efeitos determinísticos
• Minimizar a ocorrência de efeitos estocásticos
• Minimizar os efeitos não radiológicos
• Proteger a propriedade e o meio ambiente
• Preparar-se para voltar ao normal
41
Os efeitos determinísticos são aqueles em que a gravidade do efeito varia com a
dose e para os quais existe um valor limite.
Os efeitos estocásticos estão associados à exposição prolongada e de baixo
nível (crônica) à radiação.
42. PLANO DE TRANSPORTE, SISTEMA DE GESTÃO E TREINAMENTO
Seção V Da Resposta a Emergências
43. Situações de Emergência
SITUAÇÕES DE ACIDENTE
- SEGUIR INSTRUÇÕES DA FICHA DE
EMERGÊNCIA
- INFORMAR AS AUTORIDADES LOCAIS E O
EXPEDIDOR
- NÃO DEIXAR A CARGA SÓ
44. Situações de Emergência
SITUAÇÕES DE ACIDENTE
Carregamentos não identificados
Se nem o expedidor nem o destinatário podem ser
encontrados:
Coloque o volume em um local seguro
Notifique a autoridade competente (CNEN)
Aguarde instruções para ações posteriores
45. Situações de Emergência
SITUAÇÕES DE ACIDENTE
Embalados danificados
Se um volume se apresenta danificado:
Não tente removê-lo
Isole o local
Chame o Serviço de Radioproteção
Notifique a autoridade competente (CNEN)
46. Situações de Emergência
EQUIPAMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
- 2 CALÇOS
- 4 CONES
- 4 OU 6 SUPORTES (podem ser cones)
- 30 M DE CORDA OU FITA ZEBRADA
- 4 PLACAS DE PERIGO AFASTE-SE
- FERRAMENTAS
- ISOLAMENTO DO VEÍCULO
- SINALIZAÇÃO DA ÁREA
NBR 9735
49. Art. 24.
Os materiais radioativos devem ser associados a um dos números das Nações Unidas
listados na Tabela I - EXTRATOS DA LISTA DE NÚMEROS DAS NAÇÕES UNIDAS,
NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO e classificados de acordo
com os seguintes parâmetros:
I - a atividade de cada radionuclídeo contido no volume,
II - as propriedades físseis ou não físseis desses radionuclídeos,
II - o tipo de volume a ser apresentado para transporte,
IV - a natureza ou forma dos conteúdos dos volumes,
V - a modalidade de arranjo especial adotada para a operação de transporte.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
50. Tabela I - EXTRATOS DA LISTA DE NÚMEROS DAS NAÇÕES UNIDAS, NOME
APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO
Numero UN NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO (a)
Volume Exceptivo
2908 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME EXCEPTIVO – EMBALAGEM VAZIA
2909 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME EXCEPTIVO – ARTIGOS MANUFATURADOS DE URÂNIO
NATURAL, URÂNIO EMPOBRECIDO OU TÓRIO NATURAL
2911 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME EXCEPTIVO – INSTRUMENTOS OU ARTIGOS
3507 HEXAFLUORETO DE URÂNIO, MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME EXCEPTIVO, menor que 0,1
kg por volume, não físsil ou físsil exceptivo
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
51. Tabela I - EXTRATOS DA LISTA DE NÚMEROS DAS NAÇÕES UNIDAS, NOME
APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO
Numero UN NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO (a)
Material radioativo de baixa atividade específica
2912 MATERIAL RADIOATIVO, BAIXA ATIVIDADE ESPÉCIFICA (BAE-I), não físsil ou físsil exceptivo (b)
3321 MATERIAL RADIOATIVO, BAIXA ATIVIDADE ESPÉCIFICA (BAE-II), não físsil ou físsil exceptivo (b)
3322 MATERIAL RADIOATIVO, BAIXA ATIVIDADE ESPÉCIFICA (BAE-III), não físsil ou físsil exceptivo (b)
3324 MATERIAL RADIOATIVO, BAIXA ATIVIDADE ESPÉCIFICA (BAE-II), FÍSSIL
3325 MATERIAL RADIOATIVO, BAIXA ATIVIDADE ESPÉCIFICA (BAE-III), FÍSSIL
Numero UN NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO (a)
Objetos contaminados na superfície
2913 MATERIAL RADIOATIVO, OBJETOS CONTAMINADOS NA SUPERFÍCIE (OCS-I, OCS-II, OU OCS-III),
não físsil ou físsil exceptivo (b)
3326 MATERIAL RADIOATIVO, OBJETOS CONTAMINADOS NA SUPERFÍCIE (OCS-I ou OCS-II), FÍSSIL
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
52. Tabela I - EXTRATOS DA LISTA DE NÚMEROS DAS NAÇÕES UNIDAS, NOME
APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO
Numero UN NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO (a)
Volume Tipo A
2915 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO A, forma não especial, não físsil ou físsil exceptivo (b)
3327 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO A, FÍSSIL, forma não especial
3332 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO A, FORMA ESPECIAL, não físsil ou físsil exceptivo (b)
3333 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO A, FORMA ESPECIAL, FÍSSIL
Numero UN NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO (a)
Volume Tipo B(U)
2916 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO B(U), não físsil ou físsil exceptivo (b)
3328 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO B(U), FÍSSIL
Volume Tipo B(M)
2917 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO B(M), não físsil ou físsil exceptivo (b)
3329 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO B(M), FÍSSIL
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
53. Tabela I - EXTRATOS DA LISTA DE NÚMEROS DAS NAÇÕES UNIDAS, NOME
APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO
Numero UN NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO (a)
Volume Tipo C
3323 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO C, não físsil ou físsil exceptivo (b)
3330 MATERIAL RADIOATIVO, VOLUME TIPO C, FÍSSIL
Arranjo especial
2919 MATERIAL RADIOATIVO,TRANSPORTADO SOB ARRANJO ESPECIAL, não físsil ou físsil exceptivo (b)
3331 MATERIAL RADIOATIVO, TRANSPORTADO SOB ARRANJO ESPECIAL,FÍSSIL
Numero UN NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO (a)
Hexafluoreto de urânio
2977 MATERIAL RADIOATIVO,HEXAFLUORETO DE URÂNIO, FÍSSIL (c)
2978 MATERIAL RADIOATIVO,HEXAFLUORETO DE URÂNIO, não físsil ou físsil exceptivo (b) (c)
NOTA:
(a) O NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE encontra-se na coluna "NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE e descrição" e é
restrita à parte mostrada com LETRAS MAIÚSCULAS. No caso UN 2909 e UN 2911 onde nomes apropriados alternativos para
embarque estão separados pela palavra "ou", somente o nome apropriado relevante deve ser usado.
(b) "Físsil-exceptivo" aplica-se somente às embalagens conforme o Art. 86
(c) Corrosivo (Classe 8 UN)
54. Diagrama de fluxo para classificação de MaR (não
físsil) no número ONU apropriado
Início
Atividade ≤ LA ou CA (Tabela II) e; Objetos sólidos não
radioativos contaminados em qualquer superfície ≤0,4
Bq/cm2 para beta e gama e alfa de baixa toxicidade; ou
≤0,04 Bq/cm2 para todos os outros emissores alfa.
Isento
N
N
S
S
(1) LA - limite de atividade para uma remessa isenta na Tabela 2 ; CA - concentração de
atividade para material isento na Tabela 2
54
Material Radioativo
(a) Parte integrante do meio de transporte;
(b) Movimento dentro de um estabelecimento;
(c) Implantado ou incorporado a uma pessoa ou animal vivo;
(d) Em produtos de consumo;
(e) Materiais e minérios naturais desde que a concentração de
atividade não exceda 10 vezes CA.
55. 55
UN 2911
UN 2909
S
N
N
S
N
S
S
Volume
Vazio UN 2908
Manuf U/
Th (3)
Instrumentos ou
artigos que não
contenham mais
atividade do que os
valores: Tabela V
Estado físico
do conteúdo
Sólidos Líquido Gases
Forma
Especial
Outra
Forma
Trítio Forma
Especial
Outra
Forma
Limites para
itens
10-2A1 10-2A2 10-3A2 2x10-2A2 10-3A1 10-3A2
Limites para
volume
A1 A2 10-1A2 2x10-1A2 10-2A1 10-2A2
N
UN 2910
N
S
(3) Manuf U/Th – artigos fabricados a partir de urânio
natural ou urânio empobrecido ou tório natural;
Material, exceto
instrumento(s) ou
artigo(s), contendo não
mais atividade do que os
valores: Tabela V)
Estado
físico do
conteúdo
Sólidos Líquido Gases
Forma
Especial
Outra
Forma
Trítio Forma
Especial
Outra
Forma
Limites para
volume
10-3A1 10-3A2 10-4A2 2x10-2A2 10-3A1 10-3A2
Volume Exceptivo
Taxa de dose na superfície
do volume ≤ 5 µSv/h
Diagrama de fluxo para classificação de MaR (não
físsil) no número ONU apropriado
56. 56
UN 2913
S
N
S
N
OCS
BAE-I
S
BAE-II
BAE-III
(409c)
UN 2912
UN 3321
S
UN 3322
S
N
N
N
Volume Industrial Tipo VI-1, VI-2, VI-3
O nível de radiação externa a 3 m do material
não blindado ou coleção de objetos ≤ 10 mSv/h
e a atividade total em um único porão ou
compartimento de uma embarcação interior ou
em outro meio de transporte não excede os
limites, Tabela VII
Diagrama de fluxo para classificação de MaR (não
físsil) no número ONU apropriado
57. 57
Volume
Tipo A) UN 3332
N
N
Forma
Especial
Outras
Formas
S
S
Volume
Tipo C
UN 2915
S
N S UN 3323
Volume
Tipo B
Transporte
Aéreo
S
N
Atividades não maiores que
as seguintes
Para MRBD — conforme
autorizado para o projeto
de volume conforme
especificado no certificado
de aprovação,
Para material radioativo sob
forma especial — 3000A1;
ou 100 000A2, o que for
menor; ou
(c) Para todos os outros
materiais radioativos —
3000A2.
Diagrama de fluxo para classificação de MaR (não
físsil) no número ONU apropriado
58. 58
Arranjo Especial
O Material Radioativo para o qual a classificação em um dos Números ONU acima é
impraticável, pode ser transportado, sujeito à aprovação da autoridade competente.
Exigências
Volume
TipoB(U)
UN 2916
N
Transporte
sob Arranjo
Especial
UN 2917
S
UN 2919
Exigências
Volume
Tipo B(M)
S
N
Transporte proibido, mas consulte o Arranjo Especial
Diagrama de fluxo para classificação de MaR (não
físsil) no número ONU apropriado
59. Art. 25.
Os seguintes valores básicos para radionuclídeos são dados na Tabela II VALORES DE
A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO:
I – os valores de A1 e A2, em TBq;
II – os limites de concentração de atividade para material exceptivo, em Bq/g;
III – os limites de Atividade para expedições exceptivas, em Bq.
1 2 3 4 5 6
Valores de A1 Valores de A2 Níveis de Isenção
ELEMENTO E
NÚMERO
ATÔMICO
RADIONUCLÍDEO A1 (TBq) A2 (TBq) CONCENTRAÇÃO
DE ATIVIDADE PARA
MATERIAL ISENTO
(Bq/g)
LIMITE DE
ATIVIDADE PARA
EXPEDIÇÃO
ISENTA (Bq)
Amerício-95 Am-241 1x101 1x10-3 1x100 1x104
Am-242m(a) 1x101 1x10-3 1x100(b) 1x104(b)
Am-243(a) 5x100 1x10-3 1x100(b) 1x103(b)
Fósforo-15 P-32 5x10-1 5x10-1 1x103 1x105
P-33 4x101 1x100 1x105 1x108
Trício-1 T(H-3) 4x101 4x101 1x106 1x109
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
60. Art.26.
Para radionuclídeos individuais que não estejam listados na Tabela II VALORES DE A1, A2
E NÍVEIS DE ISENÇÃO, a determinação dos valores básicos dos radionuclídeos citados no
Art. 25 requer aprovação multilateral.
§1° Para os radionuclídeos mencionados neste artigo, as concentrações de atividade
para materiais isentos e os limites de atividade para expedições isentas serão calculados
em conformidade com os princípios estabelecidos na Norma CNEN NN 3.01.
§2o Um valor de A2 calculado com base em um coeficiente de dose para o tipo
apropriado de absorção pulmonar, conforme recomendado pela Comissão
Internacional de Proteção Radiológica é aceitável, desde que as formas químicas de
cada radionuclídeo, em condições tanto normais como acidentais de transporte, sejam
levadas em consideração.
§3o Alternativamente, os valores apresentados na Tabela III VALORES PARA
RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA DE RADIONUCLÍDEOS DESCONHECIDOS para
esses radionuclídeos podem ser usados sem a necessidade de aprovação pela CNEN.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
61. (1)
CONTEUDO
(2)
A1 (TBq)
(3)
A2 (TBq)
(4)
CONCENTRAÇÃO
DE ATIVIDADE
PARA MATERIAL
ISENTO (Bq/g)
(5)
LIMITE DE
ATIVIDADE PARA
UMA EXPEDIÇÃO
ISENTA (Bq)
Apenas nuclídeos
emissores beta e
gama
0,1 0,02 1x10-1 1x104
Nuclídeos
emissores alfa
presentes
0,2 9x10-5 1x10-1 1x103
Sem dados
relevantes
disponíveis
0,001 9x10-5 1x10-1 1x103
Tabela III VALORES PARA RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA DE
RADIONUCLÍDEOS DESCONHECIDOS
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
62. Art. 27.
Para radionuclídeos individuais em instrumentos ou artigos nos quais o material radioativo
esteja contido ou incluído como parte componente do instrumento ou de outro artigo
manufaturado, e que cumpram o disposto no parágrafo segundo deste artigo, serão
permitidos valores básicos para os radionuclídeos, alternativos àqueles apresentados na
Tabela II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO para o limite de atividade para
expedição isenta e deverão requerer aprovação multilateral.
§1o Os limites de atividade alternativos para expedições isentas devem ser calculados
de acordo com os princípios estabelecidos na Norma CNEN NN 3.01.
§2o O material radioativo deve estar completamente encerrado por componentes não
radioativos (um dispositivo cuja única função é conter material radioativo não
será considerado como um instrumento ou artigo manufaturado).
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
63. Art. 28.
Os materiais cuja concentração de atividade ou expedições cuja atividade total sejam
inferiores aos valores constantes das colunas 5 e 6 da Tabela II VALORES DE A1, A2 E
NÍVEIS DE ISENÇÃO estarão isentos das disposições desta Norma.
1 2 3 4 5 6
Valores de A1 Valores de A2 Níveis de Isenção
ELEMENTO E
NÚMERO
ATÔMICO
RADIONUCLÍDEO A1 (TBq) A2 (TBq) CONCENTRAÇÃO
DE ATIVIDADE PARA
MATERIAL ISENTO
(Bq/g)
LIMITE DE
ATIVIDADE PARA
EXPEDIÇÃO
ISENTA (Bq)
Amerício-95 Am-241 1x101 1x10-3 1x100 1x104
Am-242m(a) 1x101 1x10-3 1x100(b) 1x104(b)
Am-243(a) 5x100 1x10-3 1x100(b) 1x103(b)
Fósforo-15 P-32 5x10-1 5x10-1 1x103 1x105
P-33 4x101 1x100 1x105 1x108
Trício-1 T(H-3) 4x101 4x101 1x106 1x109
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
64. Art. 29.
A limitação da atividade total do conteúdo radioativo em um volume deve ser apoiada no
cálculo dos valores básicos de atividade A1 e A2 relacionados na Tabela II VALORES DE
A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO para um grande número de radionuclídeos individuais.
§1o Para radionuclídeos individuais identificados, porém não incluídos na Tabela II
VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO, a determinação dos valores de A1 e
A2 do caput deve ser submetida à aprovação da CNEN ou, no caso de transporte
internacional, à aprovação multilateral.
§2o Quando a forma química de cada radionuclídeo for conhecida, é permitido usar o
valor de A2 relacionado com sua classe de solubilidade, se as formas químicas em
condições de transporte tanto normais como de acidente forem levadas em
consideração.
§3o Alternativamente, os valores de A1 e A2 mais restritivos apresentados na Tabela
III VALORES PARA RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA DE RADIONUCLÍDEOS
DESCONHECIDOS podem ser utilizados sem necessidade de aprovação da CNEN.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
65. Tabela III VALORES PARA RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA DE RADIONUCLÍDEOS
DESCONHECIDOS
(1)
CONTEUDO
(2)
A1 (TBq)
(3)
A2 (TBq)
(4)
CONCENTRAÇÃO DE
ATIVIDADE PARA
MATERIAL ISENTO (Bq/g)
(5)
LIMITE DE ATIVIDADE
PARA UMA EXPEDIÇÃO
ISENTA (Bq)
Apenas nuclídeos
emissores beta e
gama
0,1 0,02 1x10-1 1x104
Nuclídeos
emissores alfa
presentes
0,2 9x10-5 1x10-1 1x103
Sem dados
relevantes
disponíveis
0,001 9x10-5 1x10-1 1x103
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
66. Art. 29.
§4o No cálculo dos valores de A1 e A2 para um radionuclídeo não constante da
Tabela II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO, uma cadeia de decaimento
radioativo simples em que os radionuclídeos presentes estejam em proporções
naturalmente ocorrentes e nenhum nuclídeo filho tenha meia-vida superior a 10 dias
nem superior à do radionuclídeo pai deve ser considerada como um radionuclídeo
único.
§5o A atividade a ser levada em conta e o valor de A1 ou A2 a ser aplicado deve ser
aquele correspondente ao nuclídeo pai da cadeia.
§6o Para cadeias de decaimento radioativo nas quais um nuclídeo filho tenha meia-
vida superior a 10 dias ou superior à do nuclídeo pai, tanto o nuclídeo pai quanto o
nuclídeo filho devem ser considerados como mistura de diferentes nuclídeos.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
67. Art. 29.
§7o No caso de uma mistura de radionuclídeos cujas identidades e respectivas
atividades sejam conhecidas, deve ser aplicada a seguinte condição:
𝑋𝑚 =
1
𝑖
𝑓(𝑖)
𝑋(𝑖)
Onde:
f(i) é a fração da atividade ou concentração do nuclídeo i na mistura;
X(i) é o valor apropriado de A1 ou A2 para o radionuclídeo i; e
Xm é o valor derivado A1 ou A2, ou o limite de concentração de atividade para
material isento ou o limite de atividade para uma expedição isenta caso de uma
mistura.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
68. Art. 29.
§8o quando for conhecida a identidade de cada radionuclídeo na mistura,
desconhecendo-se, porém, as atividades individuais de alguns deles, os
radionuclídeos podem ser agrupados e o menor valor de A1 ou A2, conforme
apropriado, em cada grupo, pode ser usado na aplicação das fórmulas apresentadas
no Parágrafo 7º deste artigo e no Art.53.
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção IV - Da Seleção do Tipo de Volume
Subseção IV - Dos Limites para Volumes Tipo A
Art. 53. Para misturas de radionuclídeos cujas identidades e respectivas atividades são conhecidas, a seguinte condição deve ser
aplicada para o conteúdo radioativo de um volume do Tipo A: 𝑖
𝐵(𝑖)
𝐴1(𝑖)
+ 𝑗
𝐶(𝑗)
𝐴2(𝑗)
≤ 1
Onde:
I - B(i) é a atividade do radionuclídeo i para material radioativo sob forma especial;
II - A1(i) é o valor A1 do radionuclídeo i;
III - C(j) é a atividade do radionuclídeo j para radionuclídeo sob outra forma;
IV - A2(j) é o valor A2 para o radionuclídeo j.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
69. Art. 29.
§9o Os grupos mencionados no Parágrafo 8º deste artigo podem ser baseados na
atividade alfa total e na atividade beta/gama total quando essas atividades forem
conhecidas, utilizando-se os menores valores de A1 ou A2 para os emissores alfa ou
emissores beta/gama, respectivamente.
§10o. A1 significa o valor básico da atividade de um radionuclídeo no caso de se tratar de
material radioativo sob forma especial, listado na Tabela II VALORES DE A1, A2 E
NÍVEIS DE ISENÇÃO, ou valor calculado conforme este artigo e usado para determinar
os limites da atividade para os requisitos desta Norma.
§11o. A2 significa o valor básico da atividade de um radionuclídeo no caso de não se tratar
de material radioativo sob forma especial, listado na Tabela II VALORES DE A1, A2 E
NÍVEIS DE ISENÇÃO, ou valor calculado conforme este artigo e usado para determinar
os limites da atividade para os requisitos desta Norma.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
70. Art. 30.
No caso de radionuclídeos individuais ou misturas de radionuclídeos para os quais não
haja dados disponíveis, serão utilizados os valores constantes da Tabela III VALORES
PARA RADIONUCLÍDEOS OU MISTURA DE RADIONUCLÍDEOS DESCONHECIDOS.
(1)
CONTEUDO
(2)
A1 (TBq)
(3)
A2 (TBq)
(4)
CONCENTRAÇÃO DE
ATIVIDADE PARA
MATERIAL ISENTO (Bq/g)
(5)
LIMITE DE ATIVIDADE
PARA UMA EXPEDIÇÃO
ISENTA (Bq)
Apenas nuclídeos
emissores beta e gama
0,1 0,02 1x10-1 1x104
Nuclídeos emissores
alfa presentes
0,2 9x10-5 1x10-1 1x103
Sem dados relevantes
disponíveis
0,001 9x10-5 1x10-1 1x103
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção I - Da Isenção e Limitação da Atividade
71. Índice de Risco A1 e A2
• Para radiação direta no transporte – A1
• Para radiotoxicidade no transporte - A2
• Exposição máxima em qualquer acidente para trabalhadores e
público em torno de 50mSv
• Espera-se que a maioria das pessoas expostas tenha um aumento
muito pequeno no risco de morte ao longo da vida, e
• Efetivamente nenhuma chance de morte aguda, mesmo nos
acidentes mais graves (do material radioativo).
72. Valores de A1 e A2
A1 - valor básico da atividade de um radionuclídeo no caso de se tratar
de material radioativo sob forma especial.
Atividade máxima de material sob forma especial (fonte selada)
admitida num VOLUME Tipo A.
A2 - valor básico da atividade de um radionuclídeo no caso de não se
tratar de material radioativo sob forma especial
Atividade máxima de material sob forma normal (líquido, gás e sólido
que não é fonte selada), BAE, ou OCS admitida num VOLUME Tipo A.
73. O que devo usar?
A1 ou A2
• A1 é o limite de atividade de um material radioativo “sob Forma Especial” para um
VOLUME Tipo A
o Forma Especial é tanto uma cápsula durável ou uma peça sólida onde existe
pequeno risco de contaminação ser liberada dele.
o Material sob forma especial deve ter documentação de certificação mostrando
concordância com os critérios de desempenho.
o Os limites de A1 podem ser maiores que os de A2.
• A2 é o limite de atividade de um material radioativo sob “Forma Normal” para um
VOLUME Tipo A.
o Forma Normal é material radioativo que não está na Forma Especial
o A maior parte dos materiais radioativos estão na forma normal.
o Os limites de A2 podem ser os mesmos de A1 ou menores.
o A2 nunca será maior que A1.
74. Art. 31.
Os materiais radioativos somente poderão ser classificados como materiais de baixa
atividade específica caso sejam atendidas as condições estabelecidas nos artigos 31, 32,
33, e os requisitos para transportar materiais BAE e OCS estabelecidos nos Art.35, 37-III
§1º e 2º, 92, 93, 94 desta norma.
§1º Material de Baixa Atividade Específica (Material BAE) são materiais radioativos
que por sua natureza têm uma atividade específica limitada, ou material radioativo ao
qual se aplicam limites para a sua atividade específica média estimada.
§2º Materiais de blindagem que envolve o material BAE não são considerados na
determinação da atividade específica média estimada.
§3º Atividade específica é atividade de um radionuclídeo por unidade de massa do
mesmo.
No caso de um material no qual o radionuclídeo está uniformemente distribuído, é
a atividade por unidade de massa do material.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção I - Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
75. Art. 31.
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção I - Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
Art. 35. A quantidade de material BAE ou OCS em um único volume Tipo VI-1, Tipo VI-2, Tipo VI-3 ou objetos ou conjunto de objetos, conforme
apropriado, deve ser restrita de modo que a taxa de dose a 3 m do material sem blindagem, ou do objeto ou do conjunto de objetos, seja, no máximo,
igual a 10 mSv/h.
Subseção II - Dos Objetos Contaminados na Superfície (OCS)
Art. 37. Os Objetos Contaminados na Superfície devem ser classificados em um dos três grupos a seguir:
III – os OCS-III são objetos sólidos grandes que, devido ao seu tamanho, não podem ser transportados em um tipo de embalagem descrito nesta
Norma e para os quais:
a) todas as aberturas são vedadas para evitar a liberação de material radioativo, conforme Art. 92, V;
b) o interior do objeto é tão seco quanto praticável;
c) a contaminação não fixada nas superfícies externas não excede os limites especificados no Art. 74;
d) a contaminação não fixada mais a contaminação fixada na superfície inacessível em 300 cm² não exceda 8×105 Bq / cm² para emissores
beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 8×104 Bq / cm² para todos os outros emissores alfa.
§1o para materiais BAE e OCS que sejam ou que contenham material físsil, não desobrigado da classificação físsil de acordo com o Art. 41,
deverão ser cumpridos os requisitos aplicáveis constantes nos Art.150 e 151.
§2o no caso de materiais BAE e OCS que sejam ou contenham material físsil, deverão ser cumpridos os requisitos aplicáveis constantes no Art.73
da Norma CNEN-NN-5.05.
76. Art. 31.
CAPÍTULO V - DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA, CONTROLE E SEGURANÇA NO TRANSPORTE
Seção II - Dos Requisitos e Controle para Volumes, Modos e Meios de Transporte
Subseção III - Do Transporte de Volumes Industriais
Art. 92. Os Materiais BAE e OCS pertencentes aos grupos BAE-I, OCS-I e OCS-III podem ser transportados não embalados, desde que cumpram as seguintes condições:
I - todo material não embalado outros que (incluindo) minérios contendo somente radionuclídeos de ocorrência natural deverá ser transportado de modo que, em condições rotineiras de transporte, não haja vazamento dos
conteúdos radioativos da unidade transportadora nem qualquer perda de blindagem;
II – as unidades de transporte devem ser de uso exclusivo, exceto quando transportando somente OCS-I no qual a contaminação nas superfícies acessíveis e inacessíveis não seja superior a dez vezes os seguintes valores: 0,4 Bq/cm2
para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade ou 0,04 Bq/cm2 para todos os demais emissores alfa;
III - no caso de OCS-I no qual se suspeita que exista contaminação não fixada em superfícies inacessíveis, em quantidade superior aos valores especificados no Art. 37 deverão ser adotadas medidas para assegurar que o material
radioativo não vaze para a unidade transportadora;
IV – Os materiais físseis não embalados deverão cumprir os requisitos especificados no Art. 41.
V - para OCS-III:
a) o transporte deve ser sob uso exclusivo em via terrestre, ferroviária, rios ou mares;
b) o empilhamento não é permitido;
c) todas as atividades relacionadas à expedição, incluindo proteção radiológica, resposta a emergências e qualquer precaução especial ou controle administrativo ou operacional que possa ser empregado durante o transporte deve
ser descrito em um Plano de Transporte. O Plano deve demonstrar que o nível geral de segurança é pelo menos equivalente ao que seria obtido caso os requisitos do Art. 68 fossem integralmente cumpridos;
d) os requisitos do Art. 55 da Norma CNEN NN 5.05 para volume industrial tipo VI-2 devem ser satisfeitos, exceto que o dano máximo referido no Art. 99 da Norma CNEN NN 5.05 pode ser determinado baseado em provisões no
Plano de Transporte, e os requisitos do Art. 106 não são aplicáveis;
e) o objeto e qualquer blindagem estão fixos ao meio de transporte, conforme o Art. 35 da Norma CNEN NN 5.05;
f) a expedição deve ser sujeita à aprovação multilateral.
§1º Material BAE-I representa a classe de material BAE na qual se incluem:
I - minérios de urânio e tório e concentrados de tais minérios e outros minérios contendo radionuclídeos ocorrentes na natureza a serem processados para uso destes radionuclídeos;
II - urânio natural não irradiado ou urânio empobrecido ou tório natural sólidos, compostos sólidos ou líquidos desses elementos ou suas misturas;
III - material radioativo, exceto material físsil em quantidades não isentas de acordo com o Art. 64, para o qual o valor básico de atividade A2 não é limitado; ou
IV - outro material radioativo no qual a atividade está distribuída uniformemente e a atividade específica média não ultrapassa 30 vezes o valor da concentração de atividade especificada na TABELA II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS
DE ISENÇÃO, exceto material físsil em quantidades não isentas de acordo com o Art. 44.
§2º OCS-I é a classe de objeto sólido contaminado na superfície no qual:
I - a contaminação não fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 4 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 0,4
Bq/cm2 para os demais emissores alfa;
II - a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 4x104 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade ou
4x103 Bq/cm2 para os demais emissores alfa; e
III - a soma da contaminação não fixada com a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície inacessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2), não excede 4x104 Bq/cm2 para emissores beta e gama
e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 4x103 Bq/cm2 para os demais emissores alfa.
Art. 93. O Material BAE e OCS, exceto conforme especificado no Art. 100, devem ser embalados em conformidade com o especificado na TABELA IV LIMITE DE MASSA DE EXPEDIÇÃO PARA EXCEÇÕES DOS REQUISITOS PARA VOLUMES
CONTENDO MATERIAL FÍSSIL.
Art. 94. A atividade total em um único local ou compartimento de uma embarcação ou outra unidade transportadora para transportar material BAE ou OCS em embalagens Tipo VI-1, Tipo VI-2, Tipo VI-3 ou a granel não deve exceder os
limites mostrados na TABELA VII LIMITES DE ATIVIDADE EM MEIOS DE TRANSPORTE PARA MATERIAIS BAE E OCS EM VOLUMES INDUSTRIAIS OU A GRANEL.
§1º No caso de transporte de OCS-III, os limites da TABELA VII LIMITES DE ATIVIDADE EM MEIOS DE TRANSPORTE PARA MATERIAIS BAE E OCS EM VOLUMES INDUSTRIAIS OU A GRANEL podem ser excedidos, desde que o plano de
contingência de transporte inclua precauções a serem efetivadas durante o transporte, de forma a obter um nível total de segurança pelo menos equivalente ao que seria alcançado se os limites não fossem excedidos.
§2o Embarcação significa qualquer engenho flutuante utilizado para transporte de carga por via marítima, lacustre ou fluvial.
77. Baixa Atividade Específica - BAE
MATERIAL DE BAIXA ATIVIDADE ESPECÍFICA (MATERIAL BAE) - material radioativo
que tem, por natureza, uma atividade específica limitada ou material radioativo ao qual se
aplicam limites para a sua atividade específica média estimada.
Materiais de blindagem externa ao redor do material BAE não são considerados na
determinação da atividade específica média estimada.
BAE
Material radioativo disperso em material não radioativo
Risco - limites de baixa concentração
Três categorias
78. DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II Da Classificação de Materiais
Subseção I Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
Art. 32.
Os materiais BAE devem ser classificados em um dos três grupos a seguir.
I - materiais BAE-I - grupo de material BAE no qual se incluem:
a) os minérios de urânio e tório, concentrados destes minérios e outros minérios
que contêm radionuclídeos de ocorrência natural;
b) o urânio natural, urânio empobrecido, tório natural ou compostos sólidos ou
líquidos desses elementos ou suas misturas; não irradiados e em forma sólida ou
líquida;
79. DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II Da Classificação de Materiais
Subseção I Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
Art. 32.
c) o material radioativo para o qual o valor básico de atividade A2 não é limitado,
excluindo-se os materiais físseis não exceptivos de acordo com o Art. 40; ou
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção III - Do Material Radioativo sob Forma Especial e de Baixa Dispersividade
Art. 40. O material radioativo de baixa dispersividade é aquele que atende aos requisitos do Art. 14 da Norma CNEN
NN 5.05 e considerando-se os requisitos dos Art. 174 e 175 desta Norma.
80. DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II Da Classificação de Materiais
Subseção I Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
Art. 32.
d) os outros materiais radioativos nos quais a atividade é uniformemente
distribuída e a atividade específica média estimada não exceda 30 vezes os
valores de concentração de atividade isenta descritos na Tabela II VALORES DE
A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO, excluindo-se os materiais físseis não exceptivos
de acordo com o Art.41;
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção IV - Do Material Físsil
Art. 41. Os materiais físseis e volumes contendo materiais físseis devem ser classificados na categoria de “FÍSSEIS” de acordo com a TABELA I EXTRATOS DA LISTA DE NÚMEROS DAS NAÇÕES UNIDAS, NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO, a menos que
sejam isentados por qualquer uma das provisões dos Incisos I a VI deste artigo, desde que transportados de acordo com os requisitos do Art. 152. Todas as provisões aplicam-se somente ao material contido em volumes que cumpram os requisitos do Art. 60, II (não
possui inciso II, seria inciso II se for a norma CNEN NE 5.05, que trata do mesmo assunto) a menos que a provisão permita especificamente material não embalado:
I – o urânio enriquecido em urânio-235 até um máximo de 1% da massa e com um conteúdo total de urânio-233 e plutônio que não exceda 1% em massa de Urânio-235, desde que os radionuclídeos físseis estejam essencialmente distribuídos de forma
homogênea por todo o material. Adicionalmente, se o urânio-235 estiver presente na forma metálica, óxido ou carboneto, ele não deve formar um arranjo reticular dentro do volume;
II – as soluções líquidas de nitrato de uranila enriquecidas em Urânio-235 até o máximo de 2% em massa, com conteúdo total de Urânio-233 e Plutônio não superior a 0,002% da massa de urânio e que a razão nitrogênio-urânio (N/U) seja, no mínimo, 2;
III – o urânio com um enriquecimento máximo de 5% em massa de urânio-235, desde que:
a) não apresente mais que 3,5g de urânio-235 por volume;
b) o conteúdo total de plutônio e urânio-233 não exceda 1% em massa de urânio-235 por volume; e
c) o transporte do volume esteja sujeito ao limite de expedição de 45 g de nuclídeos físseis;
IV – os nuclídeos físseis com massa total não superior a 2,0g por volume, desde que o volume seja transportado de acordo com o limite de expedição de 45 g de nuclídeos físseis;
V – os nuclídeos físseis com massa total não superior a 45g, embalados ou não embalados, sujeitos aos limites estabelecidos no Inciso V do Art. 152;
VI – o material desobrigado da classificação físsil que atenda aos requisitos estabelecidos no Inciso II do Art. 152;
Parágrafo único.
Os Nuclídeos Físseis são urânio-233, urânio-235, plutônio-239 e plutônio-241. Material Físsil é todo aquele material que contém qualquer desses nuclídeos físseis. Estão excluídos desta definição:
a) o urânio natural e urânio empobrecido não irradiados; e
b) o urânio natural ou empobrecido que tenham sido somente irradiados em reatores térmicos.
81. Art. 32.
II - os materiais BAE-II - grupo de material BAE no qual se incluem:
a) a água com concentração de trício até 0.8TBq/L; ou
b) o material no qual a atividade é uniformemente distribuída e a atividade
específica média estimada não exceda 10-4 A2/g para sólidos e gases ou 10-5 A2/g
para líquidos;
III - os materiais BAE-III - são materiais BAE sólidos (ex. rejeitos consolidados e
materiais ativados) excluídos os pós, nos quais:
a) o material radioativo é distribuído em um sólido ou um conjunto de objetos
sólidos ou é uniformemente distribuído em um material aglutinante compacto
sólido (tais como concreto, betume, cerâmica etc.);
b) a atividade específica média estimada do sólido, excluindo qualquer material de
blindagem, não exceda a 2x10-3A2/g.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção I - Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
82. Art. 33.
Um único volume de sólido não combustível BAE-II ou BAE-III não poderá conter uma
atividade superior a 3000 A2, quando transportado por via aérea.
Art. 34.
O conteúdo radioativo de um único volume de material BAE deverá ser restringido de tal
forma que não seja excedida a taxa de dose especificada no Art. 35, e a atividade num
único volume também deverá ser limitada de tal forma que não sejam excedidos os limites
de atividade para transporte, conforme especificados no Art.94.
Art. 35.
A quantidade de material BAE ou OCS em um único volume Tipo VI-1, Tipo VI-2, Tipo VI-3
ou objetos ou conjunto de objetos, conforme apropriado, deve ser restrita de modo que a
taxa de dose a 3 m do material sem blindagem, ou do objeto ou do conjunto de objetos,
seja, no máximo, igual a 10 mSv/h.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção I - Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
83. CAPÍTULO V - DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA, CONTROLE E SEGURANÇA NO TRANSPORTE
Seção II - Dos Requisitos e Controle para Volumes, Modos e Meios de Transporte
Subseção III - Do Transporte de Volumes Industriais
Art. 94. A atividade total em um único local ou compartimento de uma embarcação ou outra unidade transportadora para transportar
material BAE ou OCS em embalagens Tipo VI-1, Tipo VI-2, Tipo VI-3 ou a granel não deve exceder os limites mostrados na TABELA VII
LIMITES DE ATIVIDADE EM MEIOS DE TRANSPORTE PARA MATERIAIS BAE E OCS EM VOLUMES INDUSTRIAIS OU A GRANEL.
§1º No caso de transporte de OCS-III, os limites da TABELA VII LIMITES DE ATIVIDADE EM MEIOS DE TRANSPORTE PARA MATERIAIS
BAE E OCS EM VOLUMES INDUSTRIAIS OU A GRANEL podem ser excedidos, desde que o plano de contingência de transporte inclua
precauções a serem efetivadas durante o transporte, de forma a obter um nível total de segurança pelo menos equivalente ao que
seria alcançado se os limites não fossem excedidos.
§2o Embarcação significa qualquer engenho flutuante utilizado para transporte de carga por via marítima, lacustre ou fluvial.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção I - Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
84. Art. 36.
Os materiais radioativos podem ser classificados como OCS se as condições descritas nos
Art. 35, 37, 92, 93, 94 forem atendidas.
Objeto Contaminado na Superfície -OCS
objeto sólido de material não radioativo
com contaminação por material
radioativo distribuído na sua superfície.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção II - Dos Objetos Contaminados na Superfície (OCS)
85. Art. 36.
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção I -Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
Art. 35. A quantidade de material BAE ou OCS em um único volume Tipo VI-1, Tipo VI-2, Tipo VI-3 ou objetos ou conjunto de objetos, conforme apropriado, deve ser restrita de modo
que a taxa de dose a 3 m do material sem blindagem, ou do objeto ou do conjunto de objetos, seja, no máximo, igual a 10 mSv/h.
Subseção II -Dos Objetos Contaminados na Superfície (OCS)
Art. 37. Os Objetos Contaminados na Superfície devem ser classificados em um dos três grupos a seguir:
I – os OCS I compõem a classe de objetos sólidos contaminados na superfície no qual:
a) a contaminação não fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 4 Bq/cm2 para
emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 0,4 Bq/cm2 para os demais emissores alfa;
b) a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 4x104 Bq/cm2 para
emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade ou 4x103 Bq/cm2 para os demais emissores alfa; e
c) a soma da contaminação não fixada com a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície inacessível (ou em sua área total, se for inferior a 300
cm2), não excede 4x104 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 4x103 Bq/cm2 para os demais emissores alfa;
II – os OCS II compõem a classe de objetos contaminados na superfície em que, tanto a contaminação fixada como a contaminação não fixada, excedem os limites
correspondentes especificados para OCS I e no qual:
a) a contaminação não fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 400 Bq/cm2 para
emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 40 Bq/cm2 para os demais emissores alfa; e
b) a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície inacessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 8x105 Bq/cm2 para
emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 8x104 Bq/cm2 para os demais emissores alfa; e
c) a soma da contaminação não fixada com a contaminação fixada não excede 8x105 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 8x104
Bq/cm2 para os demais emissores alfa;
III – os OCS-III são objetos sólidos grandes que, devido ao seu tamanho, não podem ser transportados em um tipo de embalagem descrito nesta Norma e para os quais:
a) todas as aberturas são vedadas para evitar a liberação de material radioativo, conforme Art. 92, V;
b) o interior do objeto é tão seco quanto praticável;
c) a contaminação não fixada nas superfícies externas não excede os limites especificados no Art. 74;
d) a contaminação não fixada mais a contaminação fixada na superfície inacessível em 300 cm² não exceda 8×105 Bq / cm² para emissores beta e gama e emissores alfa de
baixa toxicidade, ou 8×104 Bq / cm² para todos os outros emissores alfa.
§1o para materiais BAE e OCS que sejam ou que contenham material físsil, não desobrigado da classificação físsil de acordo com o Art. 41, deverão ser cumpridos os requisitos
aplicáveis constantes nos Art.150 e 151.
§2o no caso de materiais BAE e OCS que sejam ou contenham material físsil, deverão ser cumpridos os requisitos aplicáveis constantes no Art.73 da Norma CNEN-NN-5.05.
§3o os Objetos Contaminados na Superfície são objetos sólidos não radioativos em si, mas que apresentam material radioativo distribuído na sua superfície.
86. Art. 36.
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção III - Do Transporte de Volumes Industriais
Art. 92. Os Materiais BAE e OCS pertencentes aos grupos BAE-I, OCS-I e OCS-III podem ser transportados não embalados, desde que cumpram as seguintes condições:
I - todo material não embalado outros que (incluindo) minérios contendo somente radionuclídeos de ocorrência natural deverá ser transportado de modo que, em condições rotineiras de
transporte, não haja vazamento dos conteúdos radioativos da unidade transportadora nem qualquer perda de blindagem;
II – as unidades de transporte devem ser de uso exclusivo, exceto quando transportando somente OCS-I no qual a contaminação nas superfícies acessíveis e inacessíveis não seja superior a dez
vezes os seguintes valores: 0,4 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade ou 0,04 Bq/cm2 para todos os demais emissores alfa;
III - no caso de OCS-I no qual se suspeita que exista contaminação não fixada em superfícies inacessíveis, em quantidade superior aos valores especificados no Art. 37 deverão ser adotadas
medidas para assegurar que o material radioativo não vaze para a unidade transportadora;
IV – Os materiais físseis não embalados deverão cumprir os requisitos especificados no Art. 41.
V - para OCS-III:
a) o transporte deve ser sob uso exclusivo em via terrestre, ferroviária, rios ou mares;
b) o empilhamento não é permitido;
c) todas as atividades relacionadas à expedição, incluindo proteção radiológica, resposta a emergências e qualquer precaução especial ou controle administrativo ou operacional que possa ser
empregado durante o transporte deve ser descrito em um Plano de Transporte. O Plano deve demonstrar que o nível geral de segurança é pelo menos equivalente ao que seria obtido caso os
requisitos do Art. 68 fossem integralmente cumpridos;
d) os requisitos do Art. 55 da Norma CNEN NN 5.05 para volume industrial tipo VI-2 devem ser satisfeitos, exceto que o dano máximo referido no Art. 99 da Norma CNEN NN 5.05 pode ser
determinado baseado em provisões no Plano de Transporte, e os requisitos do Art. 106 não são aplicáveis;
e) o objeto e qualquer blindagem estão fixos ao meio de transporte, conforme o Art. 35 da Norma CNEN NN 5.05;
f) a expedição deve ser sujeita à aprovação multilateral.
§1º Material BAE-I representa a classe de material BAE na qual se incluem:
I - minérios de urânio e tório e concentrados de tais minérios e outros minérios contendo radionuclídeos ocorrentes na natureza a serem processados para uso destes radionuclídeos;
II - urânio natural não irradiado ou urânio empobrecido ou tório natural sólidos, compostos sólidos ou líquidos desses elementos ou suas misturas;
III - material radioativo, exceto material físsil em quantidades não isentas de acordo com o Art. 64, para o qual o valor básico de atividade A2 não é limitado; ou
IV - outro material radioativo no qual a atividade está distribuída uniformemente e a atividade específica média não ultrapassa 30 vezes o valor da concentração de atividade especificada na
TABELA II VALORES DE A1, A2 E NÍVEIS DE ISENÇÃO, exceto material físsil em quantidades não isentas de acordo com o Art. 44.
§2º OCS-I é a classe de objeto sólido contaminado na superfície no qual:
I - a contaminação não fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 4 Bq/cm2 para emissores beta e gama e
emissores alfa de baixa toxicidade, ou 0,4 Bq/cm2 para os demais emissores alfa;
II - a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 4x104 Bq/cm2 para emissores beta e gama e
emissores alfa de baixa toxicidade ou 4x103 Bq/cm2 para os demais emissores alfa; e
III - a soma da contaminação não fixada com a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície inacessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2), não excede
4x104 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 4x103 Bq/cm2 para os demais emissores alfa.
87. Art. 36.
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção III - Do Transporte de Volumes Industriais
Art. 93. O Material BAE e OCS, exceto conforme especificado no Art. 100, devem ser embalados em conformidade com o especificado na TABELA IV LIMITE DE
MASSA DE EXPEDIÇÃO PARA EXCEÇÕES DOS REQUISITOS PARA VOLUMES CONTENDO MATERIAL FÍSSIL
Art. 94. A atividade total em um único local ou compartimento de uma embarcação ou outra unidade transportadora para transportar material BAE ou OCS
em embalagens Tipo VI-1, Tipo VI-2, Tipo VI-3 ou a granel não deve exceder os limites mostrados na TABELA VII LIMITES DE ATIVIDADE EM MEIOS DE
TRANSPORTE PARA MATERIAIS BAE E OCS EM VOLUMES INDUSTRIAIS OU A GRANEL.
§1º No caso de transporte de OCS-III, os limites da TABELA VII LIMITES DE ATIVIDADE EM MEIOS DE TRANSPORTE PARA MATERIAIS BAE E OCS EM
VOLUMES INDUSTRIAIS OU A GRANEL podem ser excedidos, desde que o plano de contingência de transporte inclua precauções a serem efetivadas
durante o transporte, de forma a obter um nível total de segurança pelo menos equivalente ao que seria alcançado se os limites não fossem excedidos.
§2o Embarcação significa qualquer engenho flutuante utilizado para transporte de carga por via marítima, lacustre ou fluvial.
88. Art. 37.
Os Objetos Contaminados na Superfície devem ser classificados em um dos três grupos a
seguir:
I – os OCS I compõem a classe de objetos sólidos contaminados na superfície no qual:
a) a contaminação não fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície
acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 4 Bq/cm2 para
emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 0,4 Bq/cm2 para os
demais emissores alfa;
b) a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície
acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 4x104 Bq/cm2
para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade ou 4x103 Bq/cm2
para os demais emissores alfa; e
c) a soma da contaminação não fixada com a contaminação fixada em 300 cm2
considerados em média da superfície inacessível (ou em sua área total, se for
inferior a 300 cm2), não excede 4x104 Bq/cm2 para emissores beta e gama e
emissores alfa de baixa toxicidade, ou 4x103 Bq/cm2 para os demais emissores alfa;
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção II - Dos Objetos Contaminados na Superfície (OCS)
89. Art. 37.
II – os OCS II compõem a classe de objetos contaminados na superfície em que, tanto a
contaminação fixada como a contaminação não fixada, excedem os limites
correspondentes especificados para OCS I e no qual:
a) a contaminação não fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície
acessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 400 Bq/cm2
para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 40 Bq/cm2
para os demais emissores alfa; e
b) a contaminação fixada em 300 cm2 considerados em média da superfície
inacessível (ou em sua área total, se for inferior a 300 cm2) não excede 8x105
Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 8x104
Bq/cm2 para os demais emissores alfa; e
c) a soma da contaminação não fixada com a contaminação fixada não excede 8x105
Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade, ou 8x104
Bq/cm2 para os demais emissores alfa;
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção II - Dos Objetos Contaminados na Superfície (OCS)
90. Art. 37.
III – os OCS-III são objetos sólidos grandes que, devido ao seu tamanho, não podem
ser transportados em um tipo de embalagem descrito nesta Norma e para os quais:
a) todas as aberturas são vedadas para evitar a liberação de material radioativo,
conforme Art. 92, V;
b) o interior do objeto é tão seco quanto praticável;
c) a contaminação não fixada nas superfícies externas não excede os limites
especificados no Art. 74;
d) a contaminação não fixada mais a contaminação fixada na superfície inacessível
em 300 cm² não exceda 8×105 Bq / cm² para emissores beta e gama e emissores
alfa de baixa toxicidade, ou 8×104 Bq / cm² para todos os outros emissores alfa.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção II - Dos Objetos Contaminados na Superfície (OCS)
91. Art. 37.
CAPÍTULO V - DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA, CONTROLE E SEGURANÇA NO TRANSPORTE
Seção II - Dos Requisitos e Controle para Volumes, Modos e Meios de Transporte
Subseção I - Da Contaminação e Vazamento
Art. 74. A contaminação não fixada em qualquer superfície externa de um volume deve ser mantida tão baixa quanto praticável, não
excedendo, em condições rotineiras de transporte, os seguintes limites:
I - 4 Bq/cm2 para emissores beta e gama e emissores alfa de baixa toxicidade; e
II - 0,4 Bq/cm2 para os demais emissores alfa.
Parágrafo único.
Estes limites são aplicados quando avaliados em média em uma área de 300 cm2 de qualquer parte da superfície.
Subseção III - Do Transporte de Volumes Industriais
Art. 92. Os Materiais BAE e OCS pertencentes aos grupos BAE-I, OCS-I e OCS-III podem ser transportados não embalados, desde que
cumpram as seguintes condições:
V - para OCS-III:
a) o transporte deve ser sob uso exclusivo em via terrestre, ferroviária, rios ou mares;
b) o empilhamento não é permitido;
c) todas as atividades relacionadas à expedição, incluindo proteção radiológica, resposta a emergências e qualquer
precaução especial ou controle administrativo ou operacional que possa ser empregado durante o transporte deve ser
descrito em um Plano de Transporte. O Plano deve demonstrar que o nível geral de segurança é pelo menos equivalente
ao que seria obtido caso os requisitos do Art. 68 fossem integralmente cumpridos;
d) os requisitos do Art. 55 da Norma CNEN NN 5.05 para volume industrial tipo VI-2 devem ser satisfeitos, exceto que o
dano máximo referido no Art. 99 da Norma CNEN NN 5.05 pode ser determinado baseado em provisões no Plano de
Transporte, e os requisitos do Art. 106 não são aplicáveis;
e) o objeto e qualquer blindagem estão fixos ao meio de transporte, conforme o Art. 35 da Norma CNEN NN 5.05;
f) a expedição deve ser sujeita à aprovação multilateral.
92. Art. 37.
§1o para materiais BAE e OCS que sejam ou que contenham material físsil, não
desobrigado da classificação físsil de acordo com o Art. 41, deverão ser cumpridos os
requisitos aplicáveis constantes nos Art.150 e 151.
§2o no caso de materiais BAE e OCS que sejam ou contenham material físsil, deverão
ser cumpridas os requisitos aplicáveis constantes no Art.73 da Norma CNEN-NN-5.05.
§3o os Objetos Contaminados na Superfície são objetos sólidos não radioativos em
si, mas que apresentam material radioativo distribuído na sua superfície.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção II - Dos Objetos Contaminados na Superfície (OCS)
93. Art. 37.
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção IV - Do Material Físsil
Art. 41. Os materiais físseis e volumes contendo materiais físseis devem ser classificados na categoria de “FÍSSEIS” de acordo com a TABELA I EXTRATOS DA LISTA DE NÚMEROS DAS NAÇÕES UNIDAS, NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E
DESCRIÇÃO, a menos que sejam isentados por qualquer uma das provisões dos Incisos I a VI deste artigo, desde que transportados de acordo com os requisitos do Art. 152. Todas as provisões aplicam-se somente ao material contido em
volumes que cumpram os requisitos do Art. 60, II a menos que a provisão permita especificamente material não embalado:
I – o urânio enriquecido em urânio-235 até um máximo de 1% da massa e com um conteúdo total de urânio-233 e plutônio que não exceda 1% em massa de Urânio-235, desde que os radionuclídeos físseis estejam essencialmente
distribuídos de forma homogênea por todo o material. Adicionalmente, se o urânio-235 estiver presente na forma metálica, óxido ou carboneto, ele não deve formar um arranjo reticular dentro do volume;
II – as soluções líquidas de nitrato de uranila enriquecidas em Urânio-235 até o máximo de 2% em massa, com conteúdo total de Urânio-233 e Plutônio não superior a 0,002% da massa de urânio e que a razão nitrogênio-urânio (N/U)
seja, no mínimo, 2;
III – o urânio com um enriquecimento máximo de 5% em massa de urânio-235, desde que:
a) não apresente mais que 3,5g de urânio-235 por volume;
b) o conteúdo total de plutônio e urânio-233 não exceda 1% em massa de urânio-235 por volume; e
c) o transporte do volume esteja sujeito ao limite de expedição de 45 g de nuclídeos físseis;
IV – os nuclídeos físseis com massa total não superior a 2,0g por volume, desde que o volume seja transportado de acordo com o limite de expedição de 45 g de nuclídeos físseis;
V – os nuclídeos físseis com massa total não superior a 45g, embalados ou não embalados, sujeitos aos limites estabelecidos no Inciso V do Art. 152;
VI – o material desobrigado da classificação físsil que atenda aos requisitos estabelecidos no Inciso II do Art. 152;
Parágrafo único.
Os Nuclídeos Físseis são urânio-233, urânio-235, plutônio-239 e plutônio-241. Material Físsil é todo aquele material que contém qualquer desses nuclídeos físseis. Estão excluídos desta definição:
a) o urânio natural e urânio empobrecido não irradiados; e
b) o urânio natural ou empobrecido que tenham sido somente irradiados em reatores térmicos.
CAPÍTULO VI - DAS RESPONSABILIDADES E DA DOCUMENTAÇÃO DE TRANSPORTE
Seção VI - Dos Requisitos Adicionais para Transporte e Armazenamento em Trânsito de Materiais Físseis
Art. 150. O número de embalagens, sobre-embalagem e contentores contendo material físsil armazenado em trânsito em qualquer área de armazenamento deve ser limitado de modo a que a soma total dos índices de segurança de criticalidade
de qualquer grupo de tais embalagens, sobre-embalagens ou contentores não exceda 50.
Parágrafo único.
Grupos de tais embalagens, sobre-embalagens e contentores devem ter um espaçamento de pelo menos 6 m de outros grupos de embalagens, sobre-embalagens e contentores.
Art. 151. Quando a soma total dos índices de segurança de criticalidade em uma unidade transportadora ou em um contentor ultrapassar 50, como estabelecido na TABELA XI LIMITES DE ÍNDICE DE TRANSPORTE (IT) PARA CONTENTORES E
MEIOS DE TRANSPORTE SOB USO NÃO EXCLUSIVO, o armazenamento será feito de modo a manter um espaçamento de pelo menos 6 m de outros grupos de volumes, sobre-embalagens ou contentores contendo material físsil ou outra unidade
transportadora carregando material radioativo.
Norma CNEN NN 5.05
CAPÍTULO VII - DOS REQUISITOS DE PROJETO PARA EMBALAGENS E VOLUMES
Seção X - Requisitos para Volumes Contendo Material Físsil
Subseção I - Disposições Suplementares
Art. 73 O volume contendo material físsil deve ser transportado de modo a manter a subcriticalidade, sob condições rotineiras e em acidentes, levando-se em conta contingências tais como:
I - Vazamento de água para dentro ou para fora do volume;
II - Perda de eficiência de absorvedores ou moderadores de nêutrons incorporados;
III - Possível rearranjo do conteúdo no interior do volume, ou como resultado de vazamento do volume;
IV - Redução de espaço dentro ou entre volumes;
V - Eventual imersão do volume em água ou neve; e
VI - mudança de temperatura.
94. Art.38.
O conteúdo radioativo de um único volume de OCS deverá ser restringido de tal forma que
não seja excedida a taxa de dose especificada no Art. 34, e a atividade num único volume
também deverá ser limitada de tal forma que não sejam excedidos os limites de atividade
para transporte, conforme especificados no Art. 94.
CAPÍTULO IV - DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção I - Dos Materiais de Baixa Atividade Específica
Art. 34. O conteúdo radioativo de um único volume de material BAE deverá ser restringido de tal forma que não seja excedida a taxa de dose especificada no Art. 35, e a
atividade num único volume também deverá ser limitada de tal forma que não sejam excedidos os limites de atividade para transporte, conforme especificados no Art.94.
CAPÍTULO V - DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA, CONTROLE E SEGURANÇA NO TRANSPORTE
Seção II - Dos Requisitos e Controle para Volumes, Modos e Meios de Transporte
Subseção III - Do Transporte de Volumes Industriais
Art. 94. A atividade total em um único local ou compartimento de uma embarcação ou outra unidade transportadora para transportar material BAE ou OCS em embalagens
Tipo VI-1, Tipo VI-2, Tipo VI-3 ou a granel não deve exceder os limites mostrados na TABELA VII LIMITES DE ATIVIDADE EM MEIOS DE TRANSPORTE PARA MATERIAIS BAE E
OCS EM VOLUMES INDUSTRIAIS OU A GRANEL.
§1º No caso de transporte de OCS-III, os limites da TABELA VII LIMITES DE ATIVIDADE EM MEIOS DE TRANSPORTE PARA MATERIAIS BAE E OCS EM VOLUMES
INDUSTRIAIS OU A GRANEL podem ser excedidos, desde que o plano de contingência de transporte inclua precauções a serem efetivadas durante o transporte, de
forma a obter um nível total de segurança pelo menos equivalente ao que seria alcançado se os limites não fossem excedidos.
§2o Embarcação significa qualquer engenho flutuante utilizado para transporte de carga por via marítima, lacustre ou fluvial.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção II - Dos Objetos Contaminados na Superfície (OCS)
96. Art.39.
Os materiais radioativos sob forma especial são aqueles que atendem aos requisitos dos
Art. 12 e 13 da Norma CNEN NN 5.05 e possuem certificado de aprovação emitido pela
autoridade do país de origem do projeto ou pela CNEN.
Norma CNEN NN 5.05
CAPÍTULO IV
DOS REQUISITOS PARA MATERIAIS RADIOATIVOS
Seção I
Requisitos para Material Radioativo sob Forma Especial
Art. 12 O material radioativo sob forma especial deve ter pelo menos uma dimensão maior ou igual a 5 mm;
Art. 13 O material radioativo sob forma especial deve ser de tal natureza ou ser projetado de forma tal que se for submetido aos ensaios especificados nesta Norma
deve satisfazer os seguintes requisitos:
I – Não deve se quebrar ou se romper quando submetidos aos ensaios de impacto, percussão e flexão, conforme aplicável;
II – Não deve se fundir ou se dispersar quando submetido ao ensaio de calor, conforme aplicável;
III – A atividade na água resultante de ensaios de lixiviação especificados nesta Norma não deve exceder 2 kBq; ou
IV - Para fontes seladas, a taxa de vazamento para a avaliação do ensaio de vazamento volumétrico especificado na Norma ISO 9978, não deve exceder o
limite de aceitação estabelecido pela CNEN.
Parágrafo único.
Quando uma cápsula selada constituir parte do material radioativo sob forma especial, a cápsula deve ser fabricada de modo que ela possa ser aberta somente se
for destruída.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção III - Do Material Radioativo sob Forma Especial e de Baixa Dispersividade
97. Art.40.
O material radioativo de baixa dispersividade é aquele que atende aos requisitos do Art. 14
da Norma CNEN NN 5.05 e considerando-se os requisitos dos Art. 174 e 175 desta Norma.
CAPÍTULO VII - DAS APROVAÇÕES DE PROJETO E REQUISITOS ADMINISTRATIVOS
Seção I - Das Aprovações de Projeto
Subseção II - Da Aprovação de Projeto de Material Radioativo Sob Forma Especial e de Material Radioativo de Baixa Dispersividade
Art. 174. Deve ser requerida aprovação unilateral para qualquer projeto de material radioativo sob forma especial. Para material radioativo de baixa dispersividade deve ser requerida aprovação multilateral.
Parágrafo único.
Aprovação Unilateral é a aprovação de um projeto apenas pela autoridade competente do país de origem do projeto.
Art. 175. O requerimento de aprovação de projeto para ambos os casos do Art. 174 deve incluir, no mínimo, as seguintes informações:
I – uma descrição detalhada do material radioativo de baixa dispersividade ou, no caso de cápsula, do seu conteúdo, incluindo referências específicas relativas aos respectivos estados físicos e químicos;
II – uma descrição detalhada do projeto de qualquer cápsula a ser usada;
III – a relação dos ensaios realizados, com os respectivos resultados, ou evidências baseadas em métodos de cálculo ou na experiência tecnológica, demonstrativas de que o material radioativo sob forma especial e o material radioativo de baixa
dispersividade satisfazem os padrões de desempenho estabelecidos nesta Norma;
IV – a especificação do sistema de gestão, de acordo com os Art. 16 a 18; e
V - qualquer ação pré-embarque para uso na expedição de material radioativo sob forma especial ou material radioativo de baixa dispersividade.
Parágrafo único.
A CNEN emitirá um certificado de aprovação declarando que o projeto aprovado atende aos requisitos para material radioativo sob forma especial ou material radioativo de baixa dispersividade e deverá atribuir uma marca de identificação àquele projeto.
Norma CNEN NN 5.05
CAPÍTULO IV - DOS REQUISITOS PARA MATERIAIS RADIOATIVOS
Seção II - Requisitos para Material Radioativo de Baixa Dispersividade
Art. 14 O material radioativo de baixa dispersividade deve ser tal que a total quantidade deste material radioativo em uma embalagem deve satisfazer aos seguintes requisitos:
I - A Taxa de Dose a 3 m proveniente de um material radioativo não blindado não exceda 10 mSv/h;
II - Se submetido aos ensaios especificados nos Art. 105 e 106 desta Norma, a liberação nas formas gasosa e de particulados de até 100 μm de diâmetro equivalente aerodinâmico não deve exceder a 100 vezes o valor de A2. Uma amostra separada pode ser
usada para cada ensaio
III – Se submetido a ensaios especificados nos Art. 15 a 18 desta Norma, a atividade na água não deve exceder a 100 vezes o valor de A2. Na aplicação deste teste os efeitos danosos resultantes da aplicação dos ensaios especificados no Inciso II devem ser
levados em consideração.
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção III - Do Material Radioativo sob Forma Especial e de Baixa Dispersividade
98. Forma Especial
• Material em uma forma sólida que é difícil de dispersar
• Testado e certificado contra condições de acidente (impacto e incêndio)
• Geralmente contido em camisa de metal não radioativo
» Obs - MRBD
99. Pelo menos uma dimensão não inferior a 5mm
Sem quebrar ou estilhaçar sob
Teste de impacto - queda livre de uma altura de 9m
Teste de percussão - soltar uma barra de 25 mm de diâmetro, 1,4 kg de massa, de 1m de altura
Teste de flexão – comprimento mínimo de 10 cm, preso rigidamente na posição horizontal com metade do comprimento
exposto
Sem derretimento ou dispersão no teste de calor – 800 ºC por 10 minutos
Exemplo:
Forma Especial em um volume Tipo A
A1 (2 TBq Cs137 Forma Especial)
Requisitos de forma especial
Material radioativo sob forma especial significa um material radioativo sólido indispersível
ou uma cápsula selada contendo material radioativo
100. Art. 41.
Os materiais físseis e volumes contendo materiais físseis devem ser classificados na
categoria de “FÍSSEIS” de acordo com a TABELA I EXTRATOS DA LISTA DE NÚMEROS
DAS NAÇÕES UNIDAS, NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE E DESCRIÇÃO, a
menos que sejam isentados por qualquer uma das provisões dos Incisos I a VI deste artigo,
desde que transportados de acordo com os requisitos do Art. 152.
Todas as provisões aplicam-se somente ao material contido em volumes que cumpram os
requisitos do Art. 60, II (não possui inciso II nesse artigo, seria inciso II se for a norma CNEN-
NN-5.05, que trata do mesmo assunto) a menos que a provisão permita especificamente
material não embalado:
I – o urânio enriquecido em urânio-235 até um máximo de 1% da massa e com um
conteúdo total de urânio-233 e plutônio que não exceda 1% em massa de Urânio-235,
desde que os radionuclídeos físseis estejam essencialmente distribuídos de forma
homogênea por todo o material. Adicionalmente, se o urânio-235 estiver presente na
forma metálica, óxido ou carboneto, ele não deve formar um arranjo reticular dentro
do volume;
CAPÍTULO IV DA LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E
SELEÇÃO DO TIPO DE VOLUME
Seção II - Da Classificação de Materiais
Subseção IV - Do Material Físsil