SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
O ORGANISMO DO INDIVÍDUO QUE APRESENTA
        DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA ESTÁ
      COMPROMETIDO COM ATEROSCLEROSE
       SISTÊMICA, OU SEJA, ATEROSCLEROSE
                GENERALIZADA.

                                       A doença arterial periférica é um sinalizador de
                                       aterosclerose sistêmica. A maioria dos pacientes que
                                       apresentam doença arterial periférica, geralmente
                                       também apresenta doença arterial coronariana. Já os
                                       que têm doença arterial obstrutiva periférica podem
                                       também apresentar infarto do miocárdio, acidente
                                       vascular cerebral isquêmico e morte cardiovascular.
                                       Pacientes com doença arterial periférica, sem
                                       evidências clínicas de doença arterial coronariana têm
o mesmo risco relativo de morte por causas cardíacas ou cerebrovasculares como aqueles com
diagnóstico de doença arterial coronariana prévia, de acordo com a natureza sistêmica da
doença.

Os mesmos fatores de risco que contribuem para doença arterial coronariana e doença
cerebrovascular também podem levar ao desenvolvimento da doença arterial obstrutiva
periférica. Devido à alta prevalência da falta de sintomas da doença arterial periférica e porque
apenas uma pequena percentagem de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica
apresenta a clássica claudicação (mancar), a doença arterial periférica é subdiagnosticada e,
portanto, não tratada. Os profissionais de saúde podem ter dificuldade em distinguir doença
arterial obstrutiva periférica de outras doenças que afetam os membros inferiores, tais como a
artrite, a estenose espinal ou a doença venosa. Para essa avaliação, a definição de doença
arterial periférica é a aterosclerose da aorta e das artérias ilíacas e das artérias dos membros
inferiores.
A doença arterial periférica é uma manifestação de aterosclerose sistêmica, sendo, portanto,
associada à significativa morbidade e mortalidade. A maioria dos pacientes com doença
arterial obstrutiva periférica geralmente têm doença arterial coronariana concomitante, e um
grande problema de morbidade e mortalidade, está relacionada ao infarto do miocárdio,
acidente vascular cerebral isquêmico ou morte cardiovascular. De fato, em uma série de 1000
angiografias (exame que usa contraste para se observar estreitamentos das artérias)
coronárias de pacientes que estavam sob observação para cirurgia de aneurisma da aorta
abdominal, da carótida, da doença arterial coronariana ou doença arterial periférica, apenas
8% demonstrou artérias coronárias normais. Observou-se também que os pacientes com
doença arterial obstrutiva periférica, mas sem evidências clínicas de doença arterial
coronariana têm o mesmo risco relativo de morte por causas cardíacas ou cerebrovasculares
como aquelas cujo principal diagnóstico é de doença arterial coronariana, o que é consistente
com a natureza sistêmica da doença.

                                                          Além disso, a doença arterial periférica
                                                          está associada à depressão, a uma
                                                          profunda redução da capacidade
                                                          funcional (alterações do equilíbrio, da
                                                          mobilidade, etc), e má qualidade de
                                                          vida no geral. Notadamente, os
                                                          pacientes com doença arterial
                                                          periférica, já exibem um grande
                                                          declínio da capacidade funcional,
                                                          possuem maior risco de perda da
                                                          mobilidade, e têm um maior risco para
                                                          mortalidade      cardiovascular.     Os
                                                          mesmos fatores de risco que
                                                          contribuem       para     a     doença
cerebrovascular e doença arterial coronariana, tais como idade avançada, hipertensão,
hiperlipidemia, diabetes mellitus tipo 2 e história prévia ou atual de tabagismo, também levam
ao desenvolvimento de doença arterial obstrutiva periférica. Os fatores de risco adicionais que
foram associados à doença arterial periférica incluem doença renal crônica, níveis séricos
baixos de hidroxi-vitamina D, e a presença de vários marcadores inflamatórios, como a
homocisteína, proteína C-reativa, beta-2- microglobulina e cistatina C.

A doença arterial periférica é subdiagnosticada, devido à falta de formação educacional sobre
a doença arterial periférica durante o curso de medicina e de formação médica na pós-
graduação, e a alta prevalência da doença assintomática. Excelentes modalidades de imagem
não invasivas estão disponíveis para ajudar o clínico no diagnóstico e no tratamento da doença
arterial obstrutiva periférica.


Referências Bibliográficas: Hertzberg Fellow em Medicina Vascular e imagem, o Monte Sinai School of Medicine, Nova Iorque, NY; Mitchell
Weinberg D., MD Companheiro Cardiologia Intervencionista, Mount Sinai School of Medicine, Nova Iorque, NY; Jeffrey W. Olin, Professor
de Medicina (Cardiologia), Diretor de Medicina Vascular, Zena e do Instituto Cardiovascular Michael A. Wiener, Marie-José e Henry R.
Kravis Center for Cardiovascular Health, Mount Sinai Medical Center, New York, NY-Atuou como consultor para a Bristol-Myers Squibb
Company; Genzyme Corporation, a Merck & Co.Inc.; sanofi-aventis; Bryony Mearns, PhD-Editor Chefe, Cardiologia Nature Reviews ;Charles
Vega P., MD-Professor Associado e Diretor de Residência do Departamento de Medicina Familiar, Universidade da Califórnia em Irvine;
Nafeez Zawahir, MD-CME Diretor Clínico, Medscape, LLC; Sarah Fleischman-CME Program Manager, Medscape, LLC- Publicado em:
01/01/1970; Cardiol Rev Nat. 2011, 8 (7) :1-14. © 2011 Grupo Nature Publishing.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Doença Arterial Periférica Sintoma Aterosclerose Sistêmica

Hipertensao arterial como_fator_de_risco
Hipertensao arterial como_fator_de_riscoHipertensao arterial como_fator_de_risco
Hipertensao arterial como_fator_de_riscoSimone Regina Grando
 
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...Academia Nacional de Medicina
 
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópiajacqueline gil
 
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópiajacqueline gil
 
Introdução ao estudo da epidemiologia baseada em evidências
Introdução ao estudo da epidemiologia baseada em evidênciasIntrodução ao estudo da epidemiologia baseada em evidências
Introdução ao estudo da epidemiologia baseada em evidênciasJaniCleriaBezerra1
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioJumooca
 
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
Cardiopatias complexas   do conceito à evoluçãoCardiopatias complexas   do conceito à evolução
Cardiopatias complexas do conceito à evoluçãogisa_legal
 
11h30-11h45-Cardiomiopatia-hipertrofica-estratificacao-de-risco-e-indicacao-d...
11h30-11h45-Cardiomiopatia-hipertrofica-estratificacao-de-risco-e-indicacao-d...11h30-11h45-Cardiomiopatia-hipertrofica-estratificacao-de-risco-e-indicacao-d...
11h30-11h45-Cardiomiopatia-hipertrofica-estratificacao-de-risco-e-indicacao-d...ErikaCosta98
 
ICC nas CC do adulto
ICC nas CC do adultoICC nas CC do adulto
ICC nas CC do adultogisa_legal
 
Doenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias CoronarianasDoenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias CoronarianasJoao Bruno Oliveira
 
Vasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasVasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasFlávia Salame
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017pauloalambert
 
The use of nuclear cardiology (SPECT) for clinical decisions
The use of nuclear cardiology (SPECT) for clinical decisionsThe use of nuclear cardiology (SPECT) for clinical decisions
The use of nuclear cardiology (SPECT) for clinical decisionsCarlos Volponi
 
myocardial ischemia in women : WISE study
myocardial ischemia in women : WISE study myocardial ischemia in women : WISE study
myocardial ischemia in women : WISE study Carlos Volponi
 
Malformações congênitas cianogênicas
Malformações congênitas cianogênicasMalformações congênitas cianogênicas
Malformações congênitas cianogênicasresenfe2013
 
Incapa..........cidadelaboralAbrahao.ppt
Incapa..........cidadelaboralAbrahao.pptIncapa..........cidadelaboralAbrahao.ppt
Incapa..........cidadelaboralAbrahao.pptLucas silva
 
Malformações cardíacas fetais diagnóstico e conduta
Malformações cardíacas fetais   diagnóstico e condutaMalformações cardíacas fetais   diagnóstico e conduta
Malformações cardíacas fetais diagnóstico e condutagisa_legal
 
Wolff parkinson-white
Wolff parkinson-whiteWolff parkinson-white
Wolff parkinson-whiteLena Nia
 

Semelhante a Doença Arterial Periférica Sintoma Aterosclerose Sistêmica (20)

Hipertensao arterial como_fator_de_risco
Hipertensao arterial como_fator_de_riscoHipertensao arterial como_fator_de_risco
Hipertensao arterial como_fator_de_risco
 
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
 
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
 
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
 
Introdução ao estudo da epidemiologia baseada em evidências
Introdução ao estudo da epidemiologia baseada em evidênciasIntrodução ao estudo da epidemiologia baseada em evidências
Introdução ao estudo da epidemiologia baseada em evidências
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Aneurisma
AneurismaAneurisma
Aneurisma
 
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
Cardiopatias complexas   do conceito à evoluçãoCardiopatias complexas   do conceito à evolução
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
 
11h30-11h45-Cardiomiopatia-hipertrofica-estratificacao-de-risco-e-indicacao-d...
11h30-11h45-Cardiomiopatia-hipertrofica-estratificacao-de-risco-e-indicacao-d...11h30-11h45-Cardiomiopatia-hipertrofica-estratificacao-de-risco-e-indicacao-d...
11h30-11h45-Cardiomiopatia-hipertrofica-estratificacao-de-risco-e-indicacao-d...
 
ICC nas CC do adulto
ICC nas CC do adultoICC nas CC do adulto
ICC nas CC do adulto
 
Doenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias CoronarianasDoenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias Coronarianas
 
Vasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasVasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares Raras
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULARSEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
 
The use of nuclear cardiology (SPECT) for clinical decisions
The use of nuclear cardiology (SPECT) for clinical decisionsThe use of nuclear cardiology (SPECT) for clinical decisions
The use of nuclear cardiology (SPECT) for clinical decisions
 
myocardial ischemia in women : WISE study
myocardial ischemia in women : WISE study myocardial ischemia in women : WISE study
myocardial ischemia in women : WISE study
 
Malformações congênitas cianogênicas
Malformações congênitas cianogênicasMalformações congênitas cianogênicas
Malformações congênitas cianogênicas
 
Incapa..........cidadelaboralAbrahao.ppt
Incapa..........cidadelaboralAbrahao.pptIncapa..........cidadelaboralAbrahao.ppt
Incapa..........cidadelaboralAbrahao.ppt
 
Malformações cardíacas fetais diagnóstico e conduta
Malformações cardíacas fetais   diagnóstico e condutaMalformações cardíacas fetais   diagnóstico e conduta
Malformações cardíacas fetais diagnóstico e conduta
 
Wolff parkinson-white
Wolff parkinson-whiteWolff parkinson-white
Wolff parkinson-white
 

Mais de Van Der Häägen Brazil

OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDEOBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDEVan Der Häägen Brazil
 
A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA ADIPOSIDADE VISCERAL: UMA PESQUISA PROSPECTIVA CRÍTI...
A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA ADIPOSIDADE VISCERAL: UMA PESQUISA PROSPECTIVA CRÍTI...A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA ADIPOSIDADE VISCERAL: UMA PESQUISA PROSPECTIVA CRÍTI...
A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA ADIPOSIDADE VISCERAL: UMA PESQUISA PROSPECTIVA CRÍTI...Van Der Häägen Brazil
 
A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL É MAIS PREDITIVA (INFORMATIVA) DE MORTALID...
A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL É MAIS PREDITIVA (INFORMATIVA) DE MORTALID...A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL É MAIS PREDITIVA (INFORMATIVA) DE MORTALID...
A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL É MAIS PREDITIVA (INFORMATIVA) DE MORTALID...Van Der Häägen Brazil
 
VOCÊ PENSA QUE APENAS OBESO OU GORDO QUE NÃO FAZ EXERCICIO, É QUE MORRE? BEM ...
VOCÊ PENSA QUE APENAS OBESO OU GORDO QUE NÃO FAZ EXERCICIO, É QUE MORRE? BEM ...VOCÊ PENSA QUE APENAS OBESO OU GORDO QUE NÃO FAZ EXERCICIO, É QUE MORRE? BEM ...
VOCÊ PENSA QUE APENAS OBESO OU GORDO QUE NÃO FAZ EXERCICIO, É QUE MORRE? BEM ...Van Der Häägen Brazil
 
PODE ACREDITAR, QUE O SOBREPESO E A OBESIDADE ESTA LIGADA AO HIPOTIREOIDISMO
PODE ACREDITAR, QUE O SOBREPESO E A OBESIDADE ESTA LIGADA AO HIPOTIREOIDISMOPODE ACREDITAR, QUE O SOBREPESO E A OBESIDADE ESTA LIGADA AO HIPOTIREOIDISMO
PODE ACREDITAR, QUE O SOBREPESO E A OBESIDADE ESTA LIGADA AO HIPOTIREOIDISMOVan Der Häägen Brazil
 
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDEOBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDEVan Der Häägen Brazil
 
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE; LARGUE DESSA VIDA IRRESPONSÁV...
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE; LARGUE DESSA VIDA IRRESPONSÁV...OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE; LARGUE DESSA VIDA IRRESPONSÁV...
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE; LARGUE DESSA VIDA IRRESPONSÁV...Van Der Häägen Brazil
 
NOVIDADES E CONCEITOS NOVOS ATRAVÉS DO SOBREPESO
NOVIDADES E CONCEITOS NOVOS ATRAVÉS DO SOBREPESONOVIDADES E CONCEITOS NOVOS ATRAVÉS DO SOBREPESO
NOVIDADES E CONCEITOS NOVOS ATRAVÉS DO SOBREPESOVan Der Häägen Brazil
 
INTERFERÊNCIAS DA OBESIDADE NA FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
INTERFERÊNCIAS DA OBESIDADE NA FUNÇÃO IMUNOLÓGICAINTERFERÊNCIAS DA OBESIDADE NA FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
INTERFERÊNCIAS DA OBESIDADE NA FUNÇÃO IMUNOLÓGICAVan Der Häägen Brazil
 
DIABETES MELLITUS TIPO 2, DOENÇAS CARDIO RESPIRATÓRIAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS.
DIABETES MELLITUS TIPO 2, DOENÇAS CARDIO RESPIRATÓRIAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS.DIABETES MELLITUS TIPO 2, DOENÇAS CARDIO RESPIRATÓRIAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS.
DIABETES MELLITUS TIPO 2, DOENÇAS CARDIO RESPIRATÓRIAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS.Van Der Häägen Brazil
 
VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...
VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...
VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...Van Der Häägen Brazil
 

Mais de Van Der Häägen Brazil (20)

OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDEOBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
 
A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA ADIPOSIDADE VISCERAL: UMA PESQUISA PROSPECTIVA CRÍTI...
A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA ADIPOSIDADE VISCERAL: UMA PESQUISA PROSPECTIVA CRÍTI...A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA ADIPOSIDADE VISCERAL: UMA PESQUISA PROSPECTIVA CRÍTI...
A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA ADIPOSIDADE VISCERAL: UMA PESQUISA PROSPECTIVA CRÍTI...
 
A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL É MAIS PREDITIVA (INFORMATIVA) DE MORTALID...
A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL É MAIS PREDITIVA (INFORMATIVA) DE MORTALID...A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL É MAIS PREDITIVA (INFORMATIVA) DE MORTALID...
A DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL É MAIS PREDITIVA (INFORMATIVA) DE MORTALID...
 
GORDURA VISCERAL
GORDURA VISCERALGORDURA VISCERAL
GORDURA VISCERAL
 
VOCÊ PENSA QUE APENAS OBESO OU GORDO QUE NÃO FAZ EXERCICIO, É QUE MORRE? BEM ...
VOCÊ PENSA QUE APENAS OBESO OU GORDO QUE NÃO FAZ EXERCICIO, É QUE MORRE? BEM ...VOCÊ PENSA QUE APENAS OBESO OU GORDO QUE NÃO FAZ EXERCICIO, É QUE MORRE? BEM ...
VOCÊ PENSA QUE APENAS OBESO OU GORDO QUE NÃO FAZ EXERCICIO, É QUE MORRE? BEM ...
 
PODE ACREDITAR, QUE O SOBREPESO E A OBESIDADE ESTA LIGADA AO HIPOTIREOIDISMO
PODE ACREDITAR, QUE O SOBREPESO E A OBESIDADE ESTA LIGADA AO HIPOTIREOIDISMOPODE ACREDITAR, QUE O SOBREPESO E A OBESIDADE ESTA LIGADA AO HIPOTIREOIDISMO
PODE ACREDITAR, QUE O SOBREPESO E A OBESIDADE ESTA LIGADA AO HIPOTIREOIDISMO
 
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDEOBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE
 
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE; LARGUE DESSA VIDA IRRESPONSÁV...
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE; LARGUE DESSA VIDA IRRESPONSÁV...OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE; LARGUE DESSA VIDA IRRESPONSÁV...
OBESIDADE, EMAGRECER, EU QUERO CUIDAR DA SAÚDE; LARGUE DESSA VIDA IRRESPONSÁV...
 
NOVIDADES E CONCEITOS NOVOS ATRAVÉS DO SOBREPESO
NOVIDADES E CONCEITOS NOVOS ATRAVÉS DO SOBREPESONOVIDADES E CONCEITOS NOVOS ATRAVÉS DO SOBREPESO
NOVIDADES E CONCEITOS NOVOS ATRAVÉS DO SOBREPESO
 
OBESIDADE EM PACIENTES INFANTIL
OBESIDADE EM PACIENTES INFANTILOBESIDADE EM PACIENTES INFANTIL
OBESIDADE EM PACIENTES INFANTIL
 
OBESIDADE E SUAS CAUSAS
OBESIDADE E SUAS CAUSASOBESIDADE E SUAS CAUSAS
OBESIDADE E SUAS CAUSAS
 
OBESITY AND GENETICS
OBESITY AND GENETICSOBESITY AND GENETICS
OBESITY AND GENETICS
 
INTERFERÊNCIAS DA OBESIDADE NA FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
INTERFERÊNCIAS DA OBESIDADE NA FUNÇÃO IMUNOLÓGICAINTERFERÊNCIAS DA OBESIDADE NA FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
INTERFERÊNCIAS DA OBESIDADE NA FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
 
GORDURA (ADIPÓCITO)
GORDURA (ADIPÓCITO)GORDURA (ADIPÓCITO)
GORDURA (ADIPÓCITO)
 
GENEALOGIA
GENEALOGIAGENEALOGIA
GENEALOGIA
 
DIABETES MELLITUS TIPO 2, DOENÇAS CARDIO RESPIRATÓRIAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS.
DIABETES MELLITUS TIPO 2, DOENÇAS CARDIO RESPIRATÓRIAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS.DIABETES MELLITUS TIPO 2, DOENÇAS CARDIO RESPIRATÓRIAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS.
DIABETES MELLITUS TIPO 2, DOENÇAS CARDIO RESPIRATÓRIAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS.
 
OBESIDADE ABDOMINAL
OBESIDADE ABDOMINAL OBESIDADE ABDOMINAL
OBESIDADE ABDOMINAL
 
SOBREPESO, OBESIDADE (OBESOS)
SOBREPESO, OBESIDADE (OBESOS)SOBREPESO, OBESIDADE (OBESOS)
SOBREPESO, OBESIDADE (OBESOS)
 
GORDURA EM EXCESSO
GORDURA EM EXCESSOGORDURA EM EXCESSO
GORDURA EM EXCESSO
 
VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...
VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...
VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...
 

Último

APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 

Último (11)

APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

Doença Arterial Periférica Sintoma Aterosclerose Sistêmica

  • 1. O ORGANISMO DO INDIVÍDUO QUE APRESENTA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA ESTÁ COMPROMETIDO COM ATEROSCLEROSE SISTÊMICA, OU SEJA, ATEROSCLEROSE GENERALIZADA. A doença arterial periférica é um sinalizador de aterosclerose sistêmica. A maioria dos pacientes que apresentam doença arterial periférica, geralmente também apresenta doença arterial coronariana. Já os que têm doença arterial obstrutiva periférica podem também apresentar infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico e morte cardiovascular. Pacientes com doença arterial periférica, sem evidências clínicas de doença arterial coronariana têm o mesmo risco relativo de morte por causas cardíacas ou cerebrovasculares como aqueles com diagnóstico de doença arterial coronariana prévia, de acordo com a natureza sistêmica da doença. Os mesmos fatores de risco que contribuem para doença arterial coronariana e doença cerebrovascular também podem levar ao desenvolvimento da doença arterial obstrutiva periférica. Devido à alta prevalência da falta de sintomas da doença arterial periférica e porque apenas uma pequena percentagem de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica apresenta a clássica claudicação (mancar), a doença arterial periférica é subdiagnosticada e, portanto, não tratada. Os profissionais de saúde podem ter dificuldade em distinguir doença arterial obstrutiva periférica de outras doenças que afetam os membros inferiores, tais como a artrite, a estenose espinal ou a doença venosa. Para essa avaliação, a definição de doença arterial periférica é a aterosclerose da aorta e das artérias ilíacas e das artérias dos membros inferiores.
  • 2. A doença arterial periférica é uma manifestação de aterosclerose sistêmica, sendo, portanto, associada à significativa morbidade e mortalidade. A maioria dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica geralmente têm doença arterial coronariana concomitante, e um grande problema de morbidade e mortalidade, está relacionada ao infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico ou morte cardiovascular. De fato, em uma série de 1000 angiografias (exame que usa contraste para se observar estreitamentos das artérias) coronárias de pacientes que estavam sob observação para cirurgia de aneurisma da aorta abdominal, da carótida, da doença arterial coronariana ou doença arterial periférica, apenas 8% demonstrou artérias coronárias normais. Observou-se também que os pacientes com doença arterial obstrutiva periférica, mas sem evidências clínicas de doença arterial coronariana têm o mesmo risco relativo de morte por causas cardíacas ou cerebrovasculares como aquelas cujo principal diagnóstico é de doença arterial coronariana, o que é consistente com a natureza sistêmica da doença. Além disso, a doença arterial periférica está associada à depressão, a uma profunda redução da capacidade funcional (alterações do equilíbrio, da mobilidade, etc), e má qualidade de vida no geral. Notadamente, os pacientes com doença arterial periférica, já exibem um grande declínio da capacidade funcional, possuem maior risco de perda da mobilidade, e têm um maior risco para mortalidade cardiovascular. Os mesmos fatores de risco que contribuem para a doença cerebrovascular e doença arterial coronariana, tais como idade avançada, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus tipo 2 e história prévia ou atual de tabagismo, também levam ao desenvolvimento de doença arterial obstrutiva periférica. Os fatores de risco adicionais que foram associados à doença arterial periférica incluem doença renal crônica, níveis séricos baixos de hidroxi-vitamina D, e a presença de vários marcadores inflamatórios, como a homocisteína, proteína C-reativa, beta-2- microglobulina e cistatina C. A doença arterial periférica é subdiagnosticada, devido à falta de formação educacional sobre a doença arterial periférica durante o curso de medicina e de formação médica na pós- graduação, e a alta prevalência da doença assintomática. Excelentes modalidades de imagem não invasivas estão disponíveis para ajudar o clínico no diagnóstico e no tratamento da doença arterial obstrutiva periférica. Referências Bibliográficas: Hertzberg Fellow em Medicina Vascular e imagem, o Monte Sinai School of Medicine, Nova Iorque, NY; Mitchell Weinberg D., MD Companheiro Cardiologia Intervencionista, Mount Sinai School of Medicine, Nova Iorque, NY; Jeffrey W. Olin, Professor de Medicina (Cardiologia), Diretor de Medicina Vascular, Zena e do Instituto Cardiovascular Michael A. Wiener, Marie-José e Henry R. Kravis Center for Cardiovascular Health, Mount Sinai Medical Center, New York, NY-Atuou como consultor para a Bristol-Myers Squibb Company; Genzyme Corporation, a Merck & Co.Inc.; sanofi-aventis; Bryony Mearns, PhD-Editor Chefe, Cardiologia Nature Reviews ;Charles Vega P., MD-Professor Associado e Diretor de Residência do Departamento de Medicina Familiar, Universidade da Califórnia em Irvine; Nafeez Zawahir, MD-CME Diretor Clínico, Medscape, LLC; Sarah Fleischman-CME Program Manager, Medscape, LLC- Publicado em: 01/01/1970; Cardiol Rev Nat. 2011, 8 (7) :1-14. © 2011 Grupo Nature Publishing.