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Enézio E. de Almeida Filho
Ms e Doutorando em História da Ciência – PUC-SP
Coordenador do NBDI - Campinas – SP
neddy@uol.com.br
Researcher ID # A-9566-2009
1
A teoria do Design Inteligente:
ciência ou religião?
“Pois a dúvida me agrada não menos que o saber”
Dante Alighieri (1265-1321)
2
3
"O teórico que afirma que a ciência é tudo o que há – e o que não estiver nos
livros de ciência não tem valor – é um ideólogo com uma doutrina própria,
distorcida e peculiar. Para ele, a ciência não é mais um setor da iniciativa
cognitiva, mas uma visão de mundo que inclui tudo. Essa não é uma doutrina
da ciência, e sim, de cientificismo. Adotar essa instância não é celebrar a
ciência, e sim, distorcê-la".
Dr. Nicholas Rescher, in The Limits of Science
Introdução
Os críticos afirmam que a Teoria do Design
Inteligente (TDI) é criacionismo disfarçado, seus
teóricos e proponentes não fornecem sequer uma
explicação especificamente científica e por esta
razão a TDI é pseudociência.
Objetivo
Esta oficina tem por objetivo responder as duas
críticas, tentar definir o que é ciência, e
apresentar as razões por que a TDI é uma teoria
científica.
4
5
Tigre: É um direito permanecer ignorante?
Calvin: Eu não sei, mas me recuso a descobrir.
6
1. O que é a teoria do Design Inteligente?
Criacionismo disfarçado (religião), pseudociência ou teoria científica?
7
1.1 A teoria do Design Inteligente não é criacionismo disfarçado
8
1.1 O criacionismo científico [CC] está comprometido com as seguintes
proposições derivadas de textos considerados sagrados:
CC 1: Houve uma súbita criação do universo, da energia e da vida ex-nihilo.
CC 2: As mutações e a seleção natural são insuficientes para realizar o
desenvolvimento de todos os tipos de vida a partir de um único organismo.
CC 3: Mudanças dos tipos de animais e plantas originalmente criados
ocorrem somente dentro de limites fixados.
CC 4: Há uma linhagem ancestral separada para humanos e primatas.
CC 5: A geologia pode ser explicada pelo catastrofismo, principalmente pela
ocorrência de um dilúvio mundial.
CC 6: A Terra e os tipos de vida são relativamente recentes (na ordem de
milhares ou dezenas de milhares de anos). 1
9
10
1.2 A Teoria do Design Inteligente [TDI ] está comprometida com as seguintes
proposições derivadas da natureza:
TDI 1: A complexidade especificada e a complexidade irredutível são
indicadores ou marcas seguras de design.
TDI 2: Os sistemas biológicos exibem complexidade especificada e empregam
subsistemas de complexidade irredutível.
TDI 3: Os mecanismos naturalistas ou causas não-dirigidas são insuficientes
para explicar a origem da complexidade especificada ou da complexidade
irredutível.
TDI 4: Por isso, o design inteligente é a melhor explicação para a origem da
complexidade especificada e da complexidade irredutível em sistemas
biológicos. 2
11
12
2. O que é ciência?
Historiadores e filósofos de ciência não concordam sobre como definir a
ciência.3 Na filosofia da ciência é o problema da demarcação: como definir a
ciência e distingui-la da pseudociência, metafísica, história, religião ou outras
formas de pensamento ou inquirição.
Uma definição do que é ciência , em si mesma, nada diz sobre a verdade das
afirmações competidoras, mas somente como classificá-las: afirmações
filosóficas, históricas ou religiosas.
O termo ciência tem a conotação de um método experimental e empírico
rigoroso de se estudar a natureza. Os críticos da TDI insistem na afirmação
de que a nossa teoria não é testável, e por esta razão não é rigorosa e nem
científica.4
2.1 Ciências diferentes, métodos científicos diferentes
Há ciências que realizam experimentos em laboratórios, outras não. Algumas
ciências nomeiam, classificam e organizam os objetos naturais. Outras
ciências procuram descobrir leis naturais. Algumas procuram reconstruir
eventos passados. Há ciências que procuram formular explicações causais
dos fenômenos naturais. Outras fornecem descrições matemáticas desses
fenômenos. Algumas ciências constroem modelos.
13
Algumas ciências explicam os fenômenos gerais ou repetíveis referindo-se a leis
naturais ou a teorias gerais. Outras estudam eventos únicos ou particulares, e
procuram explicá-los através de eventos (causais) passados.
Há teorias que são corroboradas no contexto de justificação teórica através das
predições. Outras, pela afirmação do seu poder de explicação. Há outras que são
corroboradas pela sua robustez epistêmica de explanação e predição.
Alguns métodos de investigação científica envolvem a verificação direta, outros
envolvem métodos mais indiretos de testes. Alguns testam as teorias isolando-as
de hipóteses competidoras. Outros testam as teorias comparando o sucesso de
predição e de explanação de hipóteses competidoras. Algumas áreas de ciência
formulam conjeturas que ainda não podem ser testadas.
Há ciências que estudam somente o que pode ser observado. Outras fazem
inferências sobre entidades que não podem ser observadas. Algumas ciências
raciocinam dedutivamente, outras intuitivamente e até abdutivamente. Há
ciências que usam os três modos de inferência. Algumas ciências usam o método
hipotético-dedutivo, e há outras que usam o método de múltiplas hipóteses
competidoras.
É por isso que os filósofos de ciência desconsideram as tentativas de
demarcação ou definição de ciência referindo-se somente a um único método.5
14
2.2 Uma definição tentativa de ciência
“um método sistemático particular de se estudar a natureza envolvendo
observação, experimentação , e/ou raciocinar sobre os fenômenos.”6
2.3 Característica lógico-metodológica da TDI
A TDI é uma teoria científica que, assim como a teoria da evolução, investiga
as causas de eventos particulares ocorridas no passado remoto.
15
Stephen Jay Gould nomeou estas ciências como
ciências históricas.
16
3. Razões por que a TDI é uma teoria científica
Entre as diversas razões pelas quais a TDI é uma teoria científica, destacamos
seis razões:
3.1 O caso da TDI é baseado em evidência empírica
Ao contrário do afirmado pelos críticos, os teóricos da TDI elaboraram
argumentos empíricos específicos para apoiá-la.
A. A descoberta da informação digital na célula.8
B. Complexidade irredutível em máquinas e circuitos moleculares.9
C. O padrão de surgimento dos principais grupos de organismos no
registro fóssil (necessidade de grandes quantidades de informação
genética).10
D. O ajuste fino das leis e constantes da Física.11
E. O ajuste fino de nosso ambiente terrestre.
F. O sistema de processamento de informação da célula.
17
18
3.2 Os proponentes da TDI usam métodos científicos estabelecidos
São dois os métodos sistemáticos de raciocínio científico que estabelecem os
critérios para se determinar o design inteligente:
3.2.1 O método de múltiplas hipóteses competidoras
É o método utilizado para se determinar a melhor inferência que explique
quando a evidência observada apóia uma hipótese.
A inferência de design inteligente é a melhor explicação para a origem da
informação biológica. As atuais teorias da origem e evolução da vida não
explicam esta origem.
3.2.2 O filtro explanatório de Dembski.
No livro The Design Inference, Dembski estabelece os critérios pelos quais
sistemas com características de design inteligente podem ser identificados:
tipos de padrões e assinaturas de probabilidades exibidas.12
19
Baseado nesses critérios, Dembski desenvolveu um procedimento de avaliação
comparativa: o filtro explanatório.
O filtro explanatório guia a análise e o raciocínio sobre os objetos e artefatos
naturais e ajuda os pesquisadores decidir entre três tipos de explicação:
A. Acaso
B. Necessidade
C. Design
20
3.3 A TDI é uma teoria científica testável
Muitos cientistas e filósofos de ciência pensam que a capacidade de se
sujeitar teorias a testes empíricos é um aspecto importante de qualquer
método científico de pesquisa.
Ao contrário do afirmado pelos críticos, a TDI é testável em diversas
maneiras interrelacionadas:
A. Como outras teorias científicas que explicam eventos do passado remoto,
a TDI é testável comparando-se a sua capacidade explanatória com aquelas
de teorias competidoras. Ex.: A TDI explica melhor a origem da informação
biológica do que as atuais teorias da origem e evolução da vida.
A TDI é testada contra o nosso conhecimento da estrutura de causa e efeito
do mundo. A experiência nos ensina que a única causa conhecida de
informação especificada e digitalmente codificada é um agente inteligente.
A TDI foi submetida aqui a dois testes: da adequabilidade causal e da
existência causal.
21
Embora teorias científicas históricas tipicamente não façam predições que
possam ser testadas em condições controladas de laboratórios, algumas
vezes elas geram predições discriminadoras sobre o que alguém deve
encontrar no mundo natural.
A TDI gerou um número dessas predições empíricas discriminadoras.
A. O tão chamado DNA lixo (o DNA que não codifica proteínas encontrado nos
genomas de organismo unicelulares e plantas e animais multicelulares. A TDI
prediz que a maioria das sequências não codificantes no genoma devem
realizar alguma função biológica, mesmo que não dirija a síntese da proteína.
Em 1998, Dembski predisse que “em uma visão evolutiva, nós esperamos
bastante DNA inútil. Se, por outro lado, os organismos exibem design, nós
esperamos que o DNA, o tanto quanto possível, exiba função.” 13
A descoberta recente de que o DNA que não codifica proteínas realiza uma
diversidade de funções biológicas importantes confirmou esta predição da TDI.
22
Algumas funções do DNA lixo:
1. Regula a replicação do DNA.14
2. Regula a transcrição. 15
3. Marca os locais para reorganização programada de material genético.16
4. Influencia o próprio dobramento e manutenção dos cromossomos.17
5. Controla as interações dos cromossomos com a membrana nuclear (e
matriz).18
6. Controla, edita e encaixa o processamento do RNA.19
7. Modula a tradução.20
8. Regula o desenvolvimento embriológico.21
9. Conserta o DNA.22
10. Ajuda na imunodefesa ou combate de doenças.23
Resumindo, as regiões não codificantes de proteínas do genoma funcionam
bastante semelhantes como um sistema operacional de computador dirige o
uso da informação contida em vários programas armazenados no computador.
23
3.4 O caso da TDI exemplifica o raciocínio histórico-científico
As ciências históricas tentam reconstruir o passado e explicar a evidência
presente referindo-se a causas passada em vez de tentar classificar ou explicar
as leis e propriedades inalteráveis da natureza.
Geralmente, elas se diferenciam pela referência de quatro critérios:
A. Um distinto objetivo histórico
As ciências históricas focalizam na questões do tipo “O que aconteceu?” ou “O
que causou o surgimento deste evento ou característica natural?” em vez de
questões do tipo “Como a natureza geralmente opera ou funciona?” ou “O que
causa a ocorrência deste fenômeno geral?”
A TDI tenta responder sobre o que causou o surgimento de certas características
no mundo natural como, p. ex., a informação especificada digitalmente codificada
presente na célula.
24
B. Uma forma distinta de influência
As ciências históricas usam inferências com uma forma lógica distinta.
Diferentemente das ciências não históricas (tipicamente inferem generalizações
ou leis de fatos particulares (indução), as ciências históricas empregam a lógica
abdutiva para inferir um evento passado de um fato ou pista presente.
Essas inferências também são chamadas de retroditivas. Stephen Jay Gould
afirmou que o cientista histórico infere “a história a partir de seus resultados”. 24
A TDI infere uma causa passada inobservável (a ação ou agência criativa de
uma mente) a partir de fatos ou pistas presentes no mundo natural: a
informação complexa especificada do DNA,25 a complexidade irredutível de
certos sistemas biológicos26 e o ajuste fino das leis e constantes da física.27
25
C. Um tipo distinto de explicações
As ciências históricas oferecem explicações causais de eventos particulares e
não descrições tipo leis ou teorias explicando porque certos tipos de fenômenos
geralmente ocorrem. Nas explicações históricas, os eventos causais passados, e
não as leis ou propriedades físicas gerais, é que realizam o trabalho de
explicação.
A TDI oferece esta forma histórica distinta de explicação: invocamos a ação de
um agente e concebemos aquele ato como um evento causal, mesmo que mental
em vez de entidades puramente físicas.
Nós postulamos um evento passado causal (ou sequência de eventos) para
explicar a origem da evidência ou pistas presente do mesmo modo que fazem as
teorias de evolução química.
26
D. O uso do método de múltiplas hipóteses competidoras
Os cientistas históricos geralmente não testam as hipóteses conferindo a
exatidão das predições que eles fazem sob condições controladas de laboratório.
Antes, eles usam o método de múltiplas hipóteses competidoras para testar as
hipóteses, comparando seu poder explanatório contra os de suas competidoras.
Resumindo, a TDI procura responder questões caracteristicamente históricas
apoiando-se em inferências abdutivas/retroditivas, postulando eventos causais
passados como explicações da evidência presente, e ela é testada indiretamente
comparando-se seu poder explanatório com aquele de teorias competidoras.
27
3.5 A TDI aborda uma questão específica em biologia evolutiva
A TDI aborda a questão principal que tem sido parte da biologia histórica e
evolutiva: Como surgiu a aparência de design nos sistemas vivos?
Tanto Darwin e biólogos evolutivos como Francisco Ayala, Richard Dawkins e
Richard Lewontin reconhecem que os organismo biológicos parecem ter design
intencional.
A aparência de design é considerada ilusória porque os darwinistas estão
convencidos de que o mecanismo de seleção natural (e outros mecanismos
evolutivos) agindo sobre variações aleatórias é capaz de explicar a aparência
de design nas coisas bióticas.30
A aparência de design em biologia é real ou ilusória? Há duas respostas
possíveis para esta questão científica:
1. A resposta do darwinismo clássico: “A aparência de design na biologia não
resulta de design verdadeiro.” Esta resposta tem sido considerada uma
proposição científica.
28
2. A resposta da TDI: “A aparência de design na biologia resulta de design
verdadeiro.”
A negação de uma proposição não a torna um tipo diferente de afirmação: a
afirmação proposta pela TDI de que o design nas coisas bióticas é real, é uma
resposta àquela proposição científica. Se a primeira é científica, então a
segunda também é.
29
30
“O DI procura SINAIS de inteligência.”
3.6 A TDI é apoiada em literatura com revisão por pares
Os críticos e oponentes da TDI frequentemente afirmam que os seus teóricos e
defensores nunca publicaram seus trabalhos em publicações científicas com
revisão por pares. Por esta razão, a TDI não qualifica como teoria científica.32
Vamos ouvir o outro lado? Estas são algumas dessas publicações com revisão
por pares dos teóricos e proponentes da TDI:
1. Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997.
2. William Dembski, The Design Inference, Cambridge University Press, 1998.
3. Vide cinco artigos propondo a TDI no livro Darwinism, Design and Public
Education, Lansing, Michigan State University Press, 2003. Stephen Meyer e
John Angus Campbell, editores.
4. Vide quatro artigos defendendo as teses da TDI no livro Debating Design: from
Darwin to DNA. Cambridge University Press, 2004. William Dembski e Michael
Ruse, editores.
5. Vide lista das publicações de artigo sobre a TDI com revisão por pares
publicada pelo Discovery Institute em http://www.discovery.org /csc
31
Quantos artigos são necessários para que uma idéia ou teoria seja
considerada científica?
Um tribunal de justiça determina agora o que é científico ou não?
Os artigos propondo novas idéias ou teorias científicas geralmente são
barrados pelo conselho editorial de publicações científicas. Geralmente a
razão apresentada é que a idéia ou teoria nunca teve artigos científicos com
revisão por pares publicados. Quando são publicados, os editores sofrem
sanções. Vide o caso do biólogo evolucionista Richard Sternberg (dois
doutorados em Biologia evolutiva) que perdeu o cargo no Smithsonian
Institute.
Mesmo quando artigos sobre a TDI são publicados com revisão por pares, os
críticos e oponentes dizem que a idéia de design é inerentemente acientífica.
A verdade de uma teoria não é determinada ou garantida pelo lugar ou
procedimentos que se seguem à sua publicação.
Muitas teorias científicas importantes foram desenvolvidas e publicadas sem
revisão por pares.
32
Embora o sistema de revisão por pares seja um procedimento útil e necessário
para o avanço da ciência, ele também pode ser utilizado para a manutenção e
conformação de uma ideologia, e assim resistir a novos insights teóricos.
A História da Ciência está repleta de exemplos de cientistas de renome que
rejeitaram novas teorias que mais tarde se mostraram mais competentes em
explicar a evidência do que as teorias paradigmáticas.
Assim sendo, não é surpreendente e nem provoca danos à TDI a rejeição
atual de sua plausibilidade científica por cientistas e publicações científicas.
33
Conforme vimos nesta oficina, a TDI qualifica como uma teoria científica
dependendo da definição do que é ciência para decidir a questão.
Pelo que vimos en passant sobre a prática metodológica especializada das
ciências históricas, existem razões suficientes para se considerar a TDI uma
teoria científica.
34
4. Considerações finais
Posfácio nada sério!
35
Notas bibliográficas
1. William Dembski. The Design Revolution. Downers Grove, IL, InterVarsity, 2004, p. 42.
2. Ibid, p. 42.
3. “There is no demarcation line between science and nonscience, or between science and pseudo-science, which would win assent from a
majority of philosophers.” Larry Laudan, Beyond Positivism and Relativism: Theory, Method, and Evidence. Boulder, CO, Westview, 1996, p. 210.
4. Barbara Forrest e Paul R. Gross. Creationism’s Trojan Horse: The Wedge of Intelligent Design. Nova York, Oxford Press University, 2004, p.
235.
5. Larry Laudan. “The Demise of the Demarcation Problem”, in But Is It Science? Michael Ruse, ed. Nova York, Prometheus, 1988, p. 337-50.
6. Stephen Meyer, “But is it Science”, in Signature in the Cell, Nova York, Harper One, 2009, p. 402.
7. Stephen Jay Gould. “Evolution and the Triumph of Homology, or Why History Matters?”, in American Scientist 74, 1986, p. 60-69.
8. Stephen Meyer, op. it., p. 403.
9. Michael Behe. A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997.
10. Stephen Meyer et al. “The Cambrian Explosion: Biology`s Big Bang”, in Darwinism, Design and Public Education, John Angus Campbell e
Stphen C. Meyer, editores, East Lansing, Mich., Michigan State University Press, 2003.
11. Guillermo Gonzalez e Jay Richards, The Privileged Planet. Washington, D. C., Regnery, 2004.
12. William Dembski. The Design Inference. Cambridge, Cambridge University Press, 1998.
13. William Dembski, “Intelligent Science and Design”, in First Things 86:21-27, 1998.
14. Richard Von Sternberg e James A.Shapiro. “How Repeated Retroelements Format Genome Functions”, in Cytogenetic and Genome Research
110:108-16, 2005.
15. Hans, Szak, e Boeke, “Transcriptional Disruption by the L1 Retrotransposon”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora.
16. Green, “The Role of Translocation and Selection”, Figueiredo et al., “A Central Role for Plasmodium Falciparum Subtelomeric Regions”.
17. Henikoff, Ahmad, e Malik. “The Centromere Paradox”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora.
18. Jordan et al, “Origin of a Substantial Fraction”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 36
19. Chuen, DeCerbo e Carmichael. “Alu element-Mediated Gene Silencing”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora.
20. McKenzie e Brennan. “The Two Small Introns of the Drosophila Affinidisjuncta Adh Gene”. Por razões de espaço, outros pesquisadores
ficaram de fora.
21. Dunlap et al. “Endogenous Retroviruses”, Hyslop et al. “Downregulation of NANOG Induces differentiation”. Por razões de espaço, outros
pesquisadores ficaram de fora.
22. Morrish et al., “DNA Repair Mediated”. Por razões de espaço , outros pesquisadores ficaram de fora.
23. Mura et al. “Late Viral Interference Induced”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora.
24. Stephen Jay Gould. “Evolution and the Triumph of Homology: or, Why History Matters”, in American Scientist 74:60-69, 1986, p. 61.
25. Stephen Meyer. “DNA and the Origin of Life”, in Darwinism, Design and Public Education, John Angus Campbell e Stphen C. Meyer, editores,
East Lansing, Mich., Michigan State University Press, 2003.
26. Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997.
27. Guillermo Gonzalez e Jay Richards. The Privileged Planet. Washington, D. C., Regnery, 2004.
28. Scriven. “Truisms as the Grounds”, p. 448-50; “Explanation and Prediction”, 480. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora.
29. Richard Dawkins. O Relojoeiro Cego. São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
30. Francisco Ayala. “Darwin’s Revolution”, in Creative Evolution ?!, J. Campbell e J. Schopf, editores. Boston, Jones & Bartlett, 1994.
31. Thomas Nagel. “Public Education and Intelligent Design”, in Philosophy and Public Affairs 36:187-205, 2008.
32. O juiz Jones III na sua decisão judicial afirmou: “We find that ID is not science and cannot be adjudged a valid, accepted scientific theory as it
has failed to publish in peer-reviewd journals”. Kitzmiller et al. V. Dover Area School District, 400 F. Supp.2d.
37

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  • 1. Enézio E. de Almeida Filho Ms e Doutorando em História da Ciência – PUC-SP Coordenador do NBDI - Campinas – SP neddy@uol.com.br Researcher ID # A-9566-2009 1 A teoria do Design Inteligente: ciência ou religião?
  • 2. “Pois a dúvida me agrada não menos que o saber” Dante Alighieri (1265-1321) 2
  • 3. 3 "O teórico que afirma que a ciência é tudo o que há – e o que não estiver nos livros de ciência não tem valor – é um ideólogo com uma doutrina própria, distorcida e peculiar. Para ele, a ciência não é mais um setor da iniciativa cognitiva, mas uma visão de mundo que inclui tudo. Essa não é uma doutrina da ciência, e sim, de cientificismo. Adotar essa instância não é celebrar a ciência, e sim, distorcê-la". Dr. Nicholas Rescher, in The Limits of Science
  • 4. Introdução Os críticos afirmam que a Teoria do Design Inteligente (TDI) é criacionismo disfarçado, seus teóricos e proponentes não fornecem sequer uma explicação especificamente científica e por esta razão a TDI é pseudociência. Objetivo Esta oficina tem por objetivo responder as duas críticas, tentar definir o que é ciência, e apresentar as razões por que a TDI é uma teoria científica. 4
  • 5. 5 Tigre: É um direito permanecer ignorante? Calvin: Eu não sei, mas me recuso a descobrir.
  • 6. 6 1. O que é a teoria do Design Inteligente? Criacionismo disfarçado (religião), pseudociência ou teoria científica?
  • 7. 7 1.1 A teoria do Design Inteligente não é criacionismo disfarçado
  • 8. 8 1.1 O criacionismo científico [CC] está comprometido com as seguintes proposições derivadas de textos considerados sagrados:
  • 9. CC 1: Houve uma súbita criação do universo, da energia e da vida ex-nihilo. CC 2: As mutações e a seleção natural são insuficientes para realizar o desenvolvimento de todos os tipos de vida a partir de um único organismo. CC 3: Mudanças dos tipos de animais e plantas originalmente criados ocorrem somente dentro de limites fixados. CC 4: Há uma linhagem ancestral separada para humanos e primatas. CC 5: A geologia pode ser explicada pelo catastrofismo, principalmente pela ocorrência de um dilúvio mundial. CC 6: A Terra e os tipos de vida são relativamente recentes (na ordem de milhares ou dezenas de milhares de anos). 1 9
  • 10. 10 1.2 A Teoria do Design Inteligente [TDI ] está comprometida com as seguintes proposições derivadas da natureza:
  • 11. TDI 1: A complexidade especificada e a complexidade irredutível são indicadores ou marcas seguras de design. TDI 2: Os sistemas biológicos exibem complexidade especificada e empregam subsistemas de complexidade irredutível. TDI 3: Os mecanismos naturalistas ou causas não-dirigidas são insuficientes para explicar a origem da complexidade especificada ou da complexidade irredutível. TDI 4: Por isso, o design inteligente é a melhor explicação para a origem da complexidade especificada e da complexidade irredutível em sistemas biológicos. 2 11
  • 12. 12 2. O que é ciência?
  • 13. Historiadores e filósofos de ciência não concordam sobre como definir a ciência.3 Na filosofia da ciência é o problema da demarcação: como definir a ciência e distingui-la da pseudociência, metafísica, história, religião ou outras formas de pensamento ou inquirição. Uma definição do que é ciência , em si mesma, nada diz sobre a verdade das afirmações competidoras, mas somente como classificá-las: afirmações filosóficas, históricas ou religiosas. O termo ciência tem a conotação de um método experimental e empírico rigoroso de se estudar a natureza. Os críticos da TDI insistem na afirmação de que a nossa teoria não é testável, e por esta razão não é rigorosa e nem científica.4 2.1 Ciências diferentes, métodos científicos diferentes Há ciências que realizam experimentos em laboratórios, outras não. Algumas ciências nomeiam, classificam e organizam os objetos naturais. Outras ciências procuram descobrir leis naturais. Algumas procuram reconstruir eventos passados. Há ciências que procuram formular explicações causais dos fenômenos naturais. Outras fornecem descrições matemáticas desses fenômenos. Algumas ciências constroem modelos. 13
  • 14. Algumas ciências explicam os fenômenos gerais ou repetíveis referindo-se a leis naturais ou a teorias gerais. Outras estudam eventos únicos ou particulares, e procuram explicá-los através de eventos (causais) passados. Há teorias que são corroboradas no contexto de justificação teórica através das predições. Outras, pela afirmação do seu poder de explicação. Há outras que são corroboradas pela sua robustez epistêmica de explanação e predição. Alguns métodos de investigação científica envolvem a verificação direta, outros envolvem métodos mais indiretos de testes. Alguns testam as teorias isolando-as de hipóteses competidoras. Outros testam as teorias comparando o sucesso de predição e de explanação de hipóteses competidoras. Algumas áreas de ciência formulam conjeturas que ainda não podem ser testadas. Há ciências que estudam somente o que pode ser observado. Outras fazem inferências sobre entidades que não podem ser observadas. Algumas ciências raciocinam dedutivamente, outras intuitivamente e até abdutivamente. Há ciências que usam os três modos de inferência. Algumas ciências usam o método hipotético-dedutivo, e há outras que usam o método de múltiplas hipóteses competidoras. É por isso que os filósofos de ciência desconsideram as tentativas de demarcação ou definição de ciência referindo-se somente a um único método.5 14
  • 15. 2.2 Uma definição tentativa de ciência “um método sistemático particular de se estudar a natureza envolvendo observação, experimentação , e/ou raciocinar sobre os fenômenos.”6 2.3 Característica lógico-metodológica da TDI A TDI é uma teoria científica que, assim como a teoria da evolução, investiga as causas de eventos particulares ocorridas no passado remoto. 15 Stephen Jay Gould nomeou estas ciências como ciências históricas.
  • 16. 16 3. Razões por que a TDI é uma teoria científica
  • 17. Entre as diversas razões pelas quais a TDI é uma teoria científica, destacamos seis razões: 3.1 O caso da TDI é baseado em evidência empírica Ao contrário do afirmado pelos críticos, os teóricos da TDI elaboraram argumentos empíricos específicos para apoiá-la. A. A descoberta da informação digital na célula.8 B. Complexidade irredutível em máquinas e circuitos moleculares.9 C. O padrão de surgimento dos principais grupos de organismos no registro fóssil (necessidade de grandes quantidades de informação genética).10 D. O ajuste fino das leis e constantes da Física.11 E. O ajuste fino de nosso ambiente terrestre. F. O sistema de processamento de informação da célula. 17
  • 18. 18
  • 19. 3.2 Os proponentes da TDI usam métodos científicos estabelecidos São dois os métodos sistemáticos de raciocínio científico que estabelecem os critérios para se determinar o design inteligente: 3.2.1 O método de múltiplas hipóteses competidoras É o método utilizado para se determinar a melhor inferência que explique quando a evidência observada apóia uma hipótese. A inferência de design inteligente é a melhor explicação para a origem da informação biológica. As atuais teorias da origem e evolução da vida não explicam esta origem. 3.2.2 O filtro explanatório de Dembski. No livro The Design Inference, Dembski estabelece os critérios pelos quais sistemas com características de design inteligente podem ser identificados: tipos de padrões e assinaturas de probabilidades exibidas.12 19
  • 20. Baseado nesses critérios, Dembski desenvolveu um procedimento de avaliação comparativa: o filtro explanatório. O filtro explanatório guia a análise e o raciocínio sobre os objetos e artefatos naturais e ajuda os pesquisadores decidir entre três tipos de explicação: A. Acaso B. Necessidade C. Design 20
  • 21. 3.3 A TDI é uma teoria científica testável Muitos cientistas e filósofos de ciência pensam que a capacidade de se sujeitar teorias a testes empíricos é um aspecto importante de qualquer método científico de pesquisa. Ao contrário do afirmado pelos críticos, a TDI é testável em diversas maneiras interrelacionadas: A. Como outras teorias científicas que explicam eventos do passado remoto, a TDI é testável comparando-se a sua capacidade explanatória com aquelas de teorias competidoras. Ex.: A TDI explica melhor a origem da informação biológica do que as atuais teorias da origem e evolução da vida. A TDI é testada contra o nosso conhecimento da estrutura de causa e efeito do mundo. A experiência nos ensina que a única causa conhecida de informação especificada e digitalmente codificada é um agente inteligente. A TDI foi submetida aqui a dois testes: da adequabilidade causal e da existência causal. 21
  • 22. Embora teorias científicas históricas tipicamente não façam predições que possam ser testadas em condições controladas de laboratórios, algumas vezes elas geram predições discriminadoras sobre o que alguém deve encontrar no mundo natural. A TDI gerou um número dessas predições empíricas discriminadoras. A. O tão chamado DNA lixo (o DNA que não codifica proteínas encontrado nos genomas de organismo unicelulares e plantas e animais multicelulares. A TDI prediz que a maioria das sequências não codificantes no genoma devem realizar alguma função biológica, mesmo que não dirija a síntese da proteína. Em 1998, Dembski predisse que “em uma visão evolutiva, nós esperamos bastante DNA inútil. Se, por outro lado, os organismos exibem design, nós esperamos que o DNA, o tanto quanto possível, exiba função.” 13 A descoberta recente de que o DNA que não codifica proteínas realiza uma diversidade de funções biológicas importantes confirmou esta predição da TDI. 22
  • 23. Algumas funções do DNA lixo: 1. Regula a replicação do DNA.14 2. Regula a transcrição. 15 3. Marca os locais para reorganização programada de material genético.16 4. Influencia o próprio dobramento e manutenção dos cromossomos.17 5. Controla as interações dos cromossomos com a membrana nuclear (e matriz).18 6. Controla, edita e encaixa o processamento do RNA.19 7. Modula a tradução.20 8. Regula o desenvolvimento embriológico.21 9. Conserta o DNA.22 10. Ajuda na imunodefesa ou combate de doenças.23 Resumindo, as regiões não codificantes de proteínas do genoma funcionam bastante semelhantes como um sistema operacional de computador dirige o uso da informação contida em vários programas armazenados no computador. 23
  • 24. 3.4 O caso da TDI exemplifica o raciocínio histórico-científico As ciências históricas tentam reconstruir o passado e explicar a evidência presente referindo-se a causas passada em vez de tentar classificar ou explicar as leis e propriedades inalteráveis da natureza. Geralmente, elas se diferenciam pela referência de quatro critérios: A. Um distinto objetivo histórico As ciências históricas focalizam na questões do tipo “O que aconteceu?” ou “O que causou o surgimento deste evento ou característica natural?” em vez de questões do tipo “Como a natureza geralmente opera ou funciona?” ou “O que causa a ocorrência deste fenômeno geral?” A TDI tenta responder sobre o que causou o surgimento de certas características no mundo natural como, p. ex., a informação especificada digitalmente codificada presente na célula. 24
  • 25. B. Uma forma distinta de influência As ciências históricas usam inferências com uma forma lógica distinta. Diferentemente das ciências não históricas (tipicamente inferem generalizações ou leis de fatos particulares (indução), as ciências históricas empregam a lógica abdutiva para inferir um evento passado de um fato ou pista presente. Essas inferências também são chamadas de retroditivas. Stephen Jay Gould afirmou que o cientista histórico infere “a história a partir de seus resultados”. 24 A TDI infere uma causa passada inobservável (a ação ou agência criativa de uma mente) a partir de fatos ou pistas presentes no mundo natural: a informação complexa especificada do DNA,25 a complexidade irredutível de certos sistemas biológicos26 e o ajuste fino das leis e constantes da física.27 25
  • 26. C. Um tipo distinto de explicações As ciências históricas oferecem explicações causais de eventos particulares e não descrições tipo leis ou teorias explicando porque certos tipos de fenômenos geralmente ocorrem. Nas explicações históricas, os eventos causais passados, e não as leis ou propriedades físicas gerais, é que realizam o trabalho de explicação. A TDI oferece esta forma histórica distinta de explicação: invocamos a ação de um agente e concebemos aquele ato como um evento causal, mesmo que mental em vez de entidades puramente físicas. Nós postulamos um evento passado causal (ou sequência de eventos) para explicar a origem da evidência ou pistas presente do mesmo modo que fazem as teorias de evolução química. 26
  • 27. D. O uso do método de múltiplas hipóteses competidoras Os cientistas históricos geralmente não testam as hipóteses conferindo a exatidão das predições que eles fazem sob condições controladas de laboratório. Antes, eles usam o método de múltiplas hipóteses competidoras para testar as hipóteses, comparando seu poder explanatório contra os de suas competidoras. Resumindo, a TDI procura responder questões caracteristicamente históricas apoiando-se em inferências abdutivas/retroditivas, postulando eventos causais passados como explicações da evidência presente, e ela é testada indiretamente comparando-se seu poder explanatório com aquele de teorias competidoras. 27
  • 28. 3.5 A TDI aborda uma questão específica em biologia evolutiva A TDI aborda a questão principal que tem sido parte da biologia histórica e evolutiva: Como surgiu a aparência de design nos sistemas vivos? Tanto Darwin e biólogos evolutivos como Francisco Ayala, Richard Dawkins e Richard Lewontin reconhecem que os organismo biológicos parecem ter design intencional. A aparência de design é considerada ilusória porque os darwinistas estão convencidos de que o mecanismo de seleção natural (e outros mecanismos evolutivos) agindo sobre variações aleatórias é capaz de explicar a aparência de design nas coisas bióticas.30 A aparência de design em biologia é real ou ilusória? Há duas respostas possíveis para esta questão científica: 1. A resposta do darwinismo clássico: “A aparência de design na biologia não resulta de design verdadeiro.” Esta resposta tem sido considerada uma proposição científica. 28
  • 29. 2. A resposta da TDI: “A aparência de design na biologia resulta de design verdadeiro.” A negação de uma proposição não a torna um tipo diferente de afirmação: a afirmação proposta pela TDI de que o design nas coisas bióticas é real, é uma resposta àquela proposição científica. Se a primeira é científica, então a segunda também é. 29
  • 30. 30 “O DI procura SINAIS de inteligência.”
  • 31. 3.6 A TDI é apoiada em literatura com revisão por pares Os críticos e oponentes da TDI frequentemente afirmam que os seus teóricos e defensores nunca publicaram seus trabalhos em publicações científicas com revisão por pares. Por esta razão, a TDI não qualifica como teoria científica.32 Vamos ouvir o outro lado? Estas são algumas dessas publicações com revisão por pares dos teóricos e proponentes da TDI: 1. Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997. 2. William Dembski, The Design Inference, Cambridge University Press, 1998. 3. Vide cinco artigos propondo a TDI no livro Darwinism, Design and Public Education, Lansing, Michigan State University Press, 2003. Stephen Meyer e John Angus Campbell, editores. 4. Vide quatro artigos defendendo as teses da TDI no livro Debating Design: from Darwin to DNA. Cambridge University Press, 2004. William Dembski e Michael Ruse, editores. 5. Vide lista das publicações de artigo sobre a TDI com revisão por pares publicada pelo Discovery Institute em http://www.discovery.org /csc 31
  • 32. Quantos artigos são necessários para que uma idéia ou teoria seja considerada científica? Um tribunal de justiça determina agora o que é científico ou não? Os artigos propondo novas idéias ou teorias científicas geralmente são barrados pelo conselho editorial de publicações científicas. Geralmente a razão apresentada é que a idéia ou teoria nunca teve artigos científicos com revisão por pares publicados. Quando são publicados, os editores sofrem sanções. Vide o caso do biólogo evolucionista Richard Sternberg (dois doutorados em Biologia evolutiva) que perdeu o cargo no Smithsonian Institute. Mesmo quando artigos sobre a TDI são publicados com revisão por pares, os críticos e oponentes dizem que a idéia de design é inerentemente acientífica. A verdade de uma teoria não é determinada ou garantida pelo lugar ou procedimentos que se seguem à sua publicação. Muitas teorias científicas importantes foram desenvolvidas e publicadas sem revisão por pares. 32
  • 33. Embora o sistema de revisão por pares seja um procedimento útil e necessário para o avanço da ciência, ele também pode ser utilizado para a manutenção e conformação de uma ideologia, e assim resistir a novos insights teóricos. A História da Ciência está repleta de exemplos de cientistas de renome que rejeitaram novas teorias que mais tarde se mostraram mais competentes em explicar a evidência do que as teorias paradigmáticas. Assim sendo, não é surpreendente e nem provoca danos à TDI a rejeição atual de sua plausibilidade científica por cientistas e publicações científicas. 33
  • 34. Conforme vimos nesta oficina, a TDI qualifica como uma teoria científica dependendo da definição do que é ciência para decidir a questão. Pelo que vimos en passant sobre a prática metodológica especializada das ciências históricas, existem razões suficientes para se considerar a TDI uma teoria científica. 34 4. Considerações finais
  • 36. Notas bibliográficas 1. William Dembski. The Design Revolution. Downers Grove, IL, InterVarsity, 2004, p. 42. 2. Ibid, p. 42. 3. “There is no demarcation line between science and nonscience, or between science and pseudo-science, which would win assent from a majority of philosophers.” Larry Laudan, Beyond Positivism and Relativism: Theory, Method, and Evidence. Boulder, CO, Westview, 1996, p. 210. 4. Barbara Forrest e Paul R. Gross. Creationism’s Trojan Horse: The Wedge of Intelligent Design. Nova York, Oxford Press University, 2004, p. 235. 5. Larry Laudan. “The Demise of the Demarcation Problem”, in But Is It Science? Michael Ruse, ed. Nova York, Prometheus, 1988, p. 337-50. 6. Stephen Meyer, “But is it Science”, in Signature in the Cell, Nova York, Harper One, 2009, p. 402. 7. Stephen Jay Gould. “Evolution and the Triumph of Homology, or Why History Matters?”, in American Scientist 74, 1986, p. 60-69. 8. Stephen Meyer, op. it., p. 403. 9. Michael Behe. A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997. 10. Stephen Meyer et al. “The Cambrian Explosion: Biology`s Big Bang”, in Darwinism, Design and Public Education, John Angus Campbell e Stphen C. Meyer, editores, East Lansing, Mich., Michigan State University Press, 2003. 11. Guillermo Gonzalez e Jay Richards, The Privileged Planet. Washington, D. C., Regnery, 2004. 12. William Dembski. The Design Inference. Cambridge, Cambridge University Press, 1998. 13. William Dembski, “Intelligent Science and Design”, in First Things 86:21-27, 1998. 14. Richard Von Sternberg e James A.Shapiro. “How Repeated Retroelements Format Genome Functions”, in Cytogenetic and Genome Research 110:108-16, 2005. 15. Hans, Szak, e Boeke, “Transcriptional Disruption by the L1 Retrotransposon”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 16. Green, “The Role of Translocation and Selection”, Figueiredo et al., “A Central Role for Plasmodium Falciparum Subtelomeric Regions”. 17. Henikoff, Ahmad, e Malik. “The Centromere Paradox”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 18. Jordan et al, “Origin of a Substantial Fraction”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 36
  • 37. 19. Chuen, DeCerbo e Carmichael. “Alu element-Mediated Gene Silencing”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 20. McKenzie e Brennan. “The Two Small Introns of the Drosophila Affinidisjuncta Adh Gene”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 21. Dunlap et al. “Endogenous Retroviruses”, Hyslop et al. “Downregulation of NANOG Induces differentiation”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 22. Morrish et al., “DNA Repair Mediated”. Por razões de espaço , outros pesquisadores ficaram de fora. 23. Mura et al. “Late Viral Interference Induced”. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 24. Stephen Jay Gould. “Evolution and the Triumph of Homology: or, Why History Matters”, in American Scientist 74:60-69, 1986, p. 61. 25. Stephen Meyer. “DNA and the Origin of Life”, in Darwinism, Design and Public Education, John Angus Campbell e Stphen C. Meyer, editores, East Lansing, Mich., Michigan State University Press, 2003. 26. Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997. 27. Guillermo Gonzalez e Jay Richards. The Privileged Planet. Washington, D. C., Regnery, 2004. 28. Scriven. “Truisms as the Grounds”, p. 448-50; “Explanation and Prediction”, 480. Por razões de espaço, outros pesquisadores ficaram de fora. 29. Richard Dawkins. O Relojoeiro Cego. São Paulo, Companhia das Letras, 2000. 30. Francisco Ayala. “Darwin’s Revolution”, in Creative Evolution ?!, J. Campbell e J. Schopf, editores. Boston, Jones & Bartlett, 1994. 31. Thomas Nagel. “Public Education and Intelligent Design”, in Philosophy and Public Affairs 36:187-205, 2008. 32. O juiz Jones III na sua decisão judicial afirmou: “We find that ID is not science and cannot be adjudged a valid, accepted scientific theory as it has failed to publish in peer-reviewd journals”. Kitzmiller et al. V. Dover Area School District, 400 F. Supp.2d. 37