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Promoção de Cultura Científica &
                    Tecnológica


Aqui para nós que ninguém nos ouve…



                            2011/12
Programa de Rádio

“Aqui para nós que ninguém nos ouve…”


       Uma parceria Fábrica CCVA e Rádio Terra Nova
Outra sugestão de nome…

            “Lugares Comuns”
especificações genéricas

público alvo
Jovem e adulto.
(níveis de cultura e conhecimentos de ciência diferenciados)

periodicidade
semanal
com a duração de 2 anos

duração
1,5 min. Poderá estender-se até 2 / 3min (não determinado)

horário de transmissão
???
locução
uma voz (feminina)
temáticas
cultura científica & tecnológica

tecnologia
O que está por trás dos objectos de uso comum

ciência
O que é?
Conceitos
Como se Descobre? (método científico)
Quem Descobriu?
Onde?
Quando?
Fenómenos naturais explicados cientificamente
estilo
snack de Ciência
programas independentes (não determinado)
abordar de forma equilibrada temas diversos de diversas áreas da ciência



a considerar que…

Sendo a rádio, maioritariamente, ouvida no carro a caminho de casa ou do
trabalho, a comunicação deverá ser curta e concisa e o texto lido (?) em
tom coloquial

Deverá afastar-se, tanto quanto possível, dos programas de ciência
radiofónicos de divulgação de ciência que já existem.
Objetivos
“aqui para nós que ninguém nos ouve…”
algumas pressupostos

A qualidade de vida das pessoas melhora substancialmente com o
acesso à Cultura

A Ciência transformou a forma de entender o mundo, de o viver e
sentir

A Ciência ainda é parte omissa no conceito global “Cultura”

A Cultura deve ser entendida como um todo - a distinção entre
“Cultura Humanista” e “Cultura Científica” é um artifício
Ciência é ainda vista como resultado e não como processo

Ciência é mais do que saúde, aumento de esperança de vida,
melhor qualidade etc.

Tecnologia representa mais do que vida mais facilitada, maior
comodidade, mais e melhores formas de comunicação,
entretenimento, etc.


O que é Ciência?...


O que é Tecnologia? (distinção entre ciência e tecnologia)
Cont.


Os processos de Investigação em Ciência são ainda, para muitos,
uma incógnita


Ainda existe uma barreira (in)transponível entre cientista e cidadão.
considerações finais

Os Centros de Ciência são instituições de proeminência crescente
na Promoção de Cultura Científica

O esforço para realçar a importância da cultura científica deve ser
cada vez mais e melhor

São importantes as parcerias, nomeadamente com os meios de
Comunicação Social

A parceria entre “Fábrica CCV” e “Rádio Terra Nova” na produção de
um programa de Ciência será mais um contributo para despertar o
interesse do público para temas genéricos de Ciência – temas
culturais de ciência
objetivos

Contribuir para o enriquecimento da cultura científica do cidadão

Desmistificar a atividade em Ciência comparando-a com outras de
carácter criativo como por ex.: música, poesia, etc.


Desvendar a ciência enquanto processo e não só como resultado
(já na sua função utilitária tecnológica)


Aplicações práticas do conhecimento científico…


Descodificar ideias em ciência _ teorias comummente aceites mas
desconhecido o fundamento
Cont.


Desmistificar a linguagem científica

Dar a conhecer alguns axiomas / leis universais da Natureza
ideias soltas


Porque é importante a investigação em Ciência?


áreas de investigação…


Porquê uma linguagem científica?…


Fórmulas _ o que dizem?
Cont.

como se chega ao conhecimento científico _ método
Quem? Como? Quando? Onde?

Porquê saber Ciência?

Imprecisões (incorreções?) da linguagem corrente e já
institucionalizadas.
ex.: “tenho calor” ou… “estou quente”
“espaço de (…tempo)” em vez de “período (…de tempo)”


Curiosidades: a explicação de fenómenos naturais pela mitologia (conjunto
de crenças e interpretações irracionais que se misturam com as conceções
positivas dos contemporâneos. ex: a Deusa Íris como justificação do aparecimento
no céu do arco-íris
1ªsérie

10 programas
Programa I
O que é ciência?

A Ciência divide-se em disciplinas como, a astronomia , a biologia, a
geologia, a química, a física, ou as matemáticas. É comum agrupá-las em
ciências da Vida e ciências da Terra que juntas formam as ciências da
Natureza. As ciências físicas, são as matemáticas, a física e a química.


Ela parte da crença de que o Mundo tem uma lógica que pode ser
organizada inteligentemente. Na base está a curiosidade: Porquê? Como?
Quando?... De que são feitos os corpos (incluindo nós próprios)? Que
movimentos descrevem os corpos que existem no Universo?
Cont. I


Como são as galáxias, as estrelas ou os planetas ou outros de menor
dimensão como os projéteis, bolas de bilhar, piões ou pêndulos? Como
“funcionam” e quais os mecanismos mediante os quais surgem e se
reproduzem os organismos? O que faz brilhar as estrelas? A que se
devem os terramotos ou as marés? Porque muda o tempo
meteorológico? Porque é que o céu que vemos da Terra durante o dia
é azul e não, por exemplo… amarelo?... E como se explicam as cores?
O que explica as diferenças entre elementos químicos como o carbono
e o chumbo (só para mencionar dois)? E como se define um “elemento
químico”?...
Cont. I

A partir de hipóteses, os cientistas procuram nos resultados experimentais
uma correspondência com o que se pode observar na Natureza.
Nesta procura constante a Ciência avança por complexos caminhos. Por
isso não existem definições precisas e concretas para dizer “o que é
Ciência?”… De uma forma muito geral e imprecisa, pode-se dizer que “a
ciência consiste no conhecimento exato, racional e verificável, que se
expressa por leis ou axiomas”.

Viva la Ciencia           Infopedia
Jose Manuel Sanchez Ron   http://www.infopedia.pt
Pág. 15-17                /pesquisa-
                          global/ci%C3%AAncia
Programa II

A imprecisão na definição de Ciência


Tentar descrever a Ciência e como se faz, é o mesmo que tentar descrever
a música e como se cria...
Podem-se dar regras gerais de composição, salientar fundamentos básicos,
dar conselhos que resultam da experiência, ou chamar a atenção de
aspetos que possam dificultar a sua concretização com êxito, mas… existirá
uma definição precisa ou um manual que ensine a ser Mozart?… Não há
um receituário que ensine a fazer Ciência.
Tal como na Arte ou qualquer outra atividade criativa da humanidade, é
necessário dirigir a vocação e exercitar, praticar, trabalhar
Cont. II

afincadamente, para desenvolver sensibilidade e inteligência que permita
o seu exercício de forma profissional! Uma solução leva a uma questão e
mais outra, e mais outra. É por isso que também se pode dizer que, para
fazer ciência, é necessária uma boa dose de imaginação! Muitos dos
grandes momentos de inovação em Ciência ocorreram quando um
cientistas introduz uma nova hipótese que até aí, ninguém tinha
imaginado…


terminar o programa com música.
Programa III

O que é ciência? (cont.)

Uma forma de pensar em Ciência é que ela está sempre presente. Tal como
a música ou a poesia... Arte e Ciência estão presentes em tudo o que nos
rodeia. E se dentro em todos nós existe um artista - pela criatividade que
todos temos – o mesmo acontece com a ciência. Afinal, todos temos
capacidade de raciocinar, de pensar no abstrato, perceber ideias complexas,
aprender e tirar proveito do que a experiência nos ensina.
Não é necessário ser um cientista para fazer uma ideia do que é a ciência e
familiarizar-se com alguns dos seus principais resultados!
Cont. III

Os olhares sobre a Natureza são diversos e variados. O científico é um
deles. Desperdiçá-lo não seria, de todo, inteligente…


terminar o programa com música.
Programa IV
As leis básicas ou axiomas em Ciência


Leis ou axiomas em Ciência, fundamentam teorias. São os pilares que as
sustentam. Sobre eles deduzem-se proposições que nos falam do
funcionamento da natureza.
A Ciência tem uma linguagem própria: a matemática que, como a música,
nem todos conseguem ler. Uma parte significativa da população não teve
formação em ciência por isso é necessário descodificar… Tornar inteligível
por todos. A maior parte das leis da Natureza são descritas por equações
que, resolvendo-se dão informação sobre fenómenos naturais.
Cont. IV

As hipóteses são enunciados que só podemos demonstrar se as
conclusões a que chegamos a partir delas, coincidem com o que
observamos.


Ninguém, mas ninguém, devia desconhecer as três leis de Newton
do movimento dos corpos.
a 1ª lei menciona que qualquer corpo mantém o seu estado de
repouso ou movimento uniforme e retilíneo a não ser que lhe seja
aplicado uma força que o obrigue a alterar o seu estado.
Cont. IV
Na 2ª lei: alteração de movimento é proporcional à força motriz aplicada e
acontece na linha reta a partir do ponto em que esta é aplicada.
E com a 3ª lei conclui-se que, com qualquer ação ocorre sempre uma
reação igual e contrária. Ou seja, a ação entre corpos são sempre iguais e
dirigidas em sentidos opostos.


Foi baseada nestas três leis, que Newton enunciou a famosa teoria da
gravitação universal, onde identificou a força responsável pelo movimento
dos corpos celestes que faz com que os corpos caiam – sejam atraídos para
a Terra.
Cont. IV

A lei da gravitação universal é simples e devia ser conhecida por todos.
Estabelece a Força que é exercida sobre dois corpos que se relacionam
gravitacionalmente e a distância a que se encontram.
Ainda hoje a lei gravitacional de Newton é utilizada em grande parte das
situações.
Como nota final… Sabia que Newton é considerado como o maior cientista
de todos os tempos? Não se fala emÓtica, Movimento ou Gravidade sem
se pensar em Isaac Newton.


Viva la Ciencia
Jose Manuel Sanchez Ron
Pág. 20-21
Programa V
Luz


Ótica é o ramo da física que estuda fenómenos relacionados com luz.
Newton revolucionou o conhecimento que se tinha dela. Com um
instrumento simples, um prisma de vidro, chegou à conclusão que as cores
que resultavam da luz branca (ou transparente ou sem cor) ao atravessar o
prisma, eram propriedades da luz. Concluiu que a luz é a combinação de
diferentes cores elementares. Em dias em que se combinam humidade
com luz, um arco íris que possa surgir no céu, é revelador dessa mesma
propriedade da luz.
Cont. V

Tudo se reduz a dois princípios simples . Num mesmo meio, a luz
propaga-se em linha reta. Quando o raio encontra um obstáculo , só
há duas hipóteses : ou ele é repelido pelo obstáculo e volta para trás -
dizendo-se então que foi refletido; ou penetra no novo meio (logo,
translúcido) mas mudando um pouco de direção - dizendo-se então
que foi refratado.
Programa VI
Luz – cor

Durante muito tempo, o estudo da luz foi confundido com o estudo dos
raios luminosos. Quem nunca observou um raio de luz? Pode-se ver
claramente quando a luz atravessa, por ex., uma fresta, e observar que se
propaga em linha reta… Certo?
Com isso, Newton, nos seus estudos, partiu sempre do princípio que a luz
era corpuscular (não confundir com crepuscular!)ou seja, composta por
partículas que, como balas microscópicas, se propagam em linha reta a
grande velocidade. Nunca acreditou que a luz se propagasse em onda,
contrariando o pensamento de Christian Huygens que considerava a luz
Cont. VI


uma vibração, uma onda. Mais tarde vínhamos a saber que ambos
tinham razão!...
Nas pesquisas que Newton então fazia para construir um telescópio
observou que o bordo das imagens obtidas era colorido apresentando as
mesmas cores que o arco íris e sempre na mesma ordem: violeta, anil,
azul, verde, amarelo, laranja e vermelho… Foi nessa sequência que ele
resolveu fazer uma experiência que, parecendo simples, nas mãos dele,
serviu para chegar a conclusões surpreendentes. Ele criou condições
para fazer passar um feixe de luz por um prisma. O resultado foi o
esperado e já anteriormente observado: à frente do prisma apareceram
Cont. VI

sete cores as mesmas que se observavam no arco íris no céu. Mas ele foi
mais longe, porque experimentou fazer passar a luz por um segundo
prisma em posição invertida. O resultado foi surpreendente! As cores
provenientes da refração da luz pelo primeiro prisma, ao passarem o
segundo, convertiam-se de novo em luz branca. E mais surpreendente
ainda foi Newton ter isolado cada uma das cores e fazê-las passar pelo
segundo prisma: as cores não se decompuseram!! O vermelho entrou
vermelho e saiu vermelho o azul saiu azul e o mesmo com as restantes. Só
isto, foi suficiente para provar que a luz branca é constituída por sete cores
e nada mais.
Cont. VI

Mas ele fez ainda mais uma experiência: construiu um disco dividido em
sete cores (o disco de Newton!) e pôde observar que a cor do disco, ao
rodar de forma rápida, se tornava esbranquiçada….



Um Pouco de Ciência para todos
Claude Allégre
Pág. 86
Programa VII
As cores do arco íris
Programa VIII
A cor avermelhada do pôr do Sol

Já pensou porque é que a cor do pôr do sol, geralmente, é avermelhada?!...


A luz propaga-se na atmosfera e durante o dia, a que nos chega, é branca...
Mas já reparou que em dias com forte humidade no ar e Sol, aparece no
céu, para nosso deleite, um arco-íris?...


As sete cores que conseguimos identificar no arco-íris, são as radiações que
fazem a luz branca. Por ordem são elas, o vermelho, laranja, amarelo,
verde, ciano, azul e violeta. Cada uma destas cores ou radiações tem um
comprimento de onda e frequência distintos. Ao incidir nas gotas de água
Cont. VIII

elas refratam com velocidades diferentes e menores do que a luz branca
permitindo que os nossos olhos as vejam.
No nascer e pôr do sol, acontece um fenómeno semelhante. A luz é
refratada na atmosfera ao incidir nas partículas que a compõem.


O violeta, o azul e o verde são as cores com maior frequência, maior
velocidade, e como tal, dispersam-se mais rapidamente e antes de
chegar aos nosso olhos.
Cont. VIII

As cores amarela, laranja e vermelha sendo as de maior frequência e
menor comprimento de onda, são as que percorrem maiores distâncias a
uma velocidade menor, e chegam até nós podendo ser percepcionadas
pelos nossos olhos...
Programa IX
Porque é que o céu é azul?
Programa X
Óculos de Sol

Foi na época de Galileu, no início do séc. XVIII, que foram inventadas as
lunetas astronómicas, os microscópios, e… os óculos individuais.




Um Pouco de Ciência para todos
Claude Allégre
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  • 1. Promoção de Cultura Científica & Tecnológica Aqui para nós que ninguém nos ouve… 2011/12
  • 2. Programa de Rádio “Aqui para nós que ninguém nos ouve…” Uma parceria Fábrica CCVA e Rádio Terra Nova
  • 3. Outra sugestão de nome… “Lugares Comuns”
  • 4. especificações genéricas público alvo Jovem e adulto. (níveis de cultura e conhecimentos de ciência diferenciados) periodicidade semanal com a duração de 2 anos duração 1,5 min. Poderá estender-se até 2 / 3min (não determinado) horário de transmissão ??? locução uma voz (feminina)
  • 5. temáticas cultura científica & tecnológica tecnologia O que está por trás dos objectos de uso comum ciência O que é? Conceitos Como se Descobre? (método científico) Quem Descobriu? Onde? Quando? Fenómenos naturais explicados cientificamente
  • 6. estilo snack de Ciência programas independentes (não determinado) abordar de forma equilibrada temas diversos de diversas áreas da ciência a considerar que… Sendo a rádio, maioritariamente, ouvida no carro a caminho de casa ou do trabalho, a comunicação deverá ser curta e concisa e o texto lido (?) em tom coloquial Deverá afastar-se, tanto quanto possível, dos programas de ciência radiofónicos de divulgação de ciência que já existem.
  • 7. Objetivos “aqui para nós que ninguém nos ouve…”
  • 8. algumas pressupostos A qualidade de vida das pessoas melhora substancialmente com o acesso à Cultura A Ciência transformou a forma de entender o mundo, de o viver e sentir A Ciência ainda é parte omissa no conceito global “Cultura” A Cultura deve ser entendida como um todo - a distinção entre “Cultura Humanista” e “Cultura Científica” é um artifício
  • 9. Ciência é ainda vista como resultado e não como processo Ciência é mais do que saúde, aumento de esperança de vida, melhor qualidade etc. Tecnologia representa mais do que vida mais facilitada, maior comodidade, mais e melhores formas de comunicação, entretenimento, etc. O que é Ciência?... O que é Tecnologia? (distinção entre ciência e tecnologia)
  • 10. Cont. Os processos de Investigação em Ciência são ainda, para muitos, uma incógnita Ainda existe uma barreira (in)transponível entre cientista e cidadão.
  • 11. considerações finais Os Centros de Ciência são instituições de proeminência crescente na Promoção de Cultura Científica O esforço para realçar a importância da cultura científica deve ser cada vez mais e melhor São importantes as parcerias, nomeadamente com os meios de Comunicação Social A parceria entre “Fábrica CCV” e “Rádio Terra Nova” na produção de um programa de Ciência será mais um contributo para despertar o interesse do público para temas genéricos de Ciência – temas culturais de ciência
  • 12. objetivos Contribuir para o enriquecimento da cultura científica do cidadão Desmistificar a atividade em Ciência comparando-a com outras de carácter criativo como por ex.: música, poesia, etc. Desvendar a ciência enquanto processo e não só como resultado (já na sua função utilitária tecnológica) Aplicações práticas do conhecimento científico… Descodificar ideias em ciência _ teorias comummente aceites mas desconhecido o fundamento
  • 13. Cont. Desmistificar a linguagem científica Dar a conhecer alguns axiomas / leis universais da Natureza
  • 14. ideias soltas Porque é importante a investigação em Ciência? áreas de investigação… Porquê uma linguagem científica?… Fórmulas _ o que dizem?
  • 15. Cont. como se chega ao conhecimento científico _ método Quem? Como? Quando? Onde? Porquê saber Ciência? Imprecisões (incorreções?) da linguagem corrente e já institucionalizadas. ex.: “tenho calor” ou… “estou quente” “espaço de (…tempo)” em vez de “período (…de tempo)” Curiosidades: a explicação de fenómenos naturais pela mitologia (conjunto de crenças e interpretações irracionais que se misturam com as conceções positivas dos contemporâneos. ex: a Deusa Íris como justificação do aparecimento no céu do arco-íris
  • 17. Programa I O que é ciência? A Ciência divide-se em disciplinas como, a astronomia , a biologia, a geologia, a química, a física, ou as matemáticas. É comum agrupá-las em ciências da Vida e ciências da Terra que juntas formam as ciências da Natureza. As ciências físicas, são as matemáticas, a física e a química. Ela parte da crença de que o Mundo tem uma lógica que pode ser organizada inteligentemente. Na base está a curiosidade: Porquê? Como? Quando?... De que são feitos os corpos (incluindo nós próprios)? Que movimentos descrevem os corpos que existem no Universo?
  • 18. Cont. I Como são as galáxias, as estrelas ou os planetas ou outros de menor dimensão como os projéteis, bolas de bilhar, piões ou pêndulos? Como “funcionam” e quais os mecanismos mediante os quais surgem e se reproduzem os organismos? O que faz brilhar as estrelas? A que se devem os terramotos ou as marés? Porque muda o tempo meteorológico? Porque é que o céu que vemos da Terra durante o dia é azul e não, por exemplo… amarelo?... E como se explicam as cores? O que explica as diferenças entre elementos químicos como o carbono e o chumbo (só para mencionar dois)? E como se define um “elemento químico”?...
  • 19. Cont. I A partir de hipóteses, os cientistas procuram nos resultados experimentais uma correspondência com o que se pode observar na Natureza. Nesta procura constante a Ciência avança por complexos caminhos. Por isso não existem definições precisas e concretas para dizer “o que é Ciência?”… De uma forma muito geral e imprecisa, pode-se dizer que “a ciência consiste no conhecimento exato, racional e verificável, que se expressa por leis ou axiomas”. Viva la Ciencia Infopedia Jose Manuel Sanchez Ron http://www.infopedia.pt Pág. 15-17 /pesquisa- global/ci%C3%AAncia
  • 20. Programa II A imprecisão na definição de Ciência Tentar descrever a Ciência e como se faz, é o mesmo que tentar descrever a música e como se cria... Podem-se dar regras gerais de composição, salientar fundamentos básicos, dar conselhos que resultam da experiência, ou chamar a atenção de aspetos que possam dificultar a sua concretização com êxito, mas… existirá uma definição precisa ou um manual que ensine a ser Mozart?… Não há um receituário que ensine a fazer Ciência. Tal como na Arte ou qualquer outra atividade criativa da humanidade, é necessário dirigir a vocação e exercitar, praticar, trabalhar
  • 21. Cont. II afincadamente, para desenvolver sensibilidade e inteligência que permita o seu exercício de forma profissional! Uma solução leva a uma questão e mais outra, e mais outra. É por isso que também se pode dizer que, para fazer ciência, é necessária uma boa dose de imaginação! Muitos dos grandes momentos de inovação em Ciência ocorreram quando um cientistas introduz uma nova hipótese que até aí, ninguém tinha imaginado… terminar o programa com música.
  • 22. Programa III O que é ciência? (cont.) Uma forma de pensar em Ciência é que ela está sempre presente. Tal como a música ou a poesia... Arte e Ciência estão presentes em tudo o que nos rodeia. E se dentro em todos nós existe um artista - pela criatividade que todos temos – o mesmo acontece com a ciência. Afinal, todos temos capacidade de raciocinar, de pensar no abstrato, perceber ideias complexas, aprender e tirar proveito do que a experiência nos ensina. Não é necessário ser um cientista para fazer uma ideia do que é a ciência e familiarizar-se com alguns dos seus principais resultados!
  • 23. Cont. III Os olhares sobre a Natureza são diversos e variados. O científico é um deles. Desperdiçá-lo não seria, de todo, inteligente… terminar o programa com música.
  • 24. Programa IV As leis básicas ou axiomas em Ciência Leis ou axiomas em Ciência, fundamentam teorias. São os pilares que as sustentam. Sobre eles deduzem-se proposições que nos falam do funcionamento da natureza. A Ciência tem uma linguagem própria: a matemática que, como a música, nem todos conseguem ler. Uma parte significativa da população não teve formação em ciência por isso é necessário descodificar… Tornar inteligível por todos. A maior parte das leis da Natureza são descritas por equações que, resolvendo-se dão informação sobre fenómenos naturais.
  • 25. Cont. IV As hipóteses são enunciados que só podemos demonstrar se as conclusões a que chegamos a partir delas, coincidem com o que observamos. Ninguém, mas ninguém, devia desconhecer as três leis de Newton do movimento dos corpos. a 1ª lei menciona que qualquer corpo mantém o seu estado de repouso ou movimento uniforme e retilíneo a não ser que lhe seja aplicado uma força que o obrigue a alterar o seu estado.
  • 26. Cont. IV Na 2ª lei: alteração de movimento é proporcional à força motriz aplicada e acontece na linha reta a partir do ponto em que esta é aplicada. E com a 3ª lei conclui-se que, com qualquer ação ocorre sempre uma reação igual e contrária. Ou seja, a ação entre corpos são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos. Foi baseada nestas três leis, que Newton enunciou a famosa teoria da gravitação universal, onde identificou a força responsável pelo movimento dos corpos celestes que faz com que os corpos caiam – sejam atraídos para a Terra.
  • 27. Cont. IV A lei da gravitação universal é simples e devia ser conhecida por todos. Estabelece a Força que é exercida sobre dois corpos que se relacionam gravitacionalmente e a distância a que se encontram. Ainda hoje a lei gravitacional de Newton é utilizada em grande parte das situações. Como nota final… Sabia que Newton é considerado como o maior cientista de todos os tempos? Não se fala emÓtica, Movimento ou Gravidade sem se pensar em Isaac Newton. Viva la Ciencia Jose Manuel Sanchez Ron Pág. 20-21
  • 28. Programa V Luz Ótica é o ramo da física que estuda fenómenos relacionados com luz. Newton revolucionou o conhecimento que se tinha dela. Com um instrumento simples, um prisma de vidro, chegou à conclusão que as cores que resultavam da luz branca (ou transparente ou sem cor) ao atravessar o prisma, eram propriedades da luz. Concluiu que a luz é a combinação de diferentes cores elementares. Em dias em que se combinam humidade com luz, um arco íris que possa surgir no céu, é revelador dessa mesma propriedade da luz.
  • 29. Cont. V Tudo se reduz a dois princípios simples . Num mesmo meio, a luz propaga-se em linha reta. Quando o raio encontra um obstáculo , só há duas hipóteses : ou ele é repelido pelo obstáculo e volta para trás - dizendo-se então que foi refletido; ou penetra no novo meio (logo, translúcido) mas mudando um pouco de direção - dizendo-se então que foi refratado.
  • 30. Programa VI Luz – cor Durante muito tempo, o estudo da luz foi confundido com o estudo dos raios luminosos. Quem nunca observou um raio de luz? Pode-se ver claramente quando a luz atravessa, por ex., uma fresta, e observar que se propaga em linha reta… Certo? Com isso, Newton, nos seus estudos, partiu sempre do princípio que a luz era corpuscular (não confundir com crepuscular!)ou seja, composta por partículas que, como balas microscópicas, se propagam em linha reta a grande velocidade. Nunca acreditou que a luz se propagasse em onda, contrariando o pensamento de Christian Huygens que considerava a luz
  • 31. Cont. VI uma vibração, uma onda. Mais tarde vínhamos a saber que ambos tinham razão!... Nas pesquisas que Newton então fazia para construir um telescópio observou que o bordo das imagens obtidas era colorido apresentando as mesmas cores que o arco íris e sempre na mesma ordem: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho… Foi nessa sequência que ele resolveu fazer uma experiência que, parecendo simples, nas mãos dele, serviu para chegar a conclusões surpreendentes. Ele criou condições para fazer passar um feixe de luz por um prisma. O resultado foi o esperado e já anteriormente observado: à frente do prisma apareceram
  • 32. Cont. VI sete cores as mesmas que se observavam no arco íris no céu. Mas ele foi mais longe, porque experimentou fazer passar a luz por um segundo prisma em posição invertida. O resultado foi surpreendente! As cores provenientes da refração da luz pelo primeiro prisma, ao passarem o segundo, convertiam-se de novo em luz branca. E mais surpreendente ainda foi Newton ter isolado cada uma das cores e fazê-las passar pelo segundo prisma: as cores não se decompuseram!! O vermelho entrou vermelho e saiu vermelho o azul saiu azul e o mesmo com as restantes. Só isto, foi suficiente para provar que a luz branca é constituída por sete cores e nada mais.
  • 33. Cont. VI Mas ele fez ainda mais uma experiência: construiu um disco dividido em sete cores (o disco de Newton!) e pôde observar que a cor do disco, ao rodar de forma rápida, se tornava esbranquiçada…. Um Pouco de Ciência para todos Claude Allégre Pág. 86
  • 34. Programa VII As cores do arco íris
  • 35. Programa VIII A cor avermelhada do pôr do Sol Já pensou porque é que a cor do pôr do sol, geralmente, é avermelhada?!... A luz propaga-se na atmosfera e durante o dia, a que nos chega, é branca... Mas já reparou que em dias com forte humidade no ar e Sol, aparece no céu, para nosso deleite, um arco-íris?... As sete cores que conseguimos identificar no arco-íris, são as radiações que fazem a luz branca. Por ordem são elas, o vermelho, laranja, amarelo, verde, ciano, azul e violeta. Cada uma destas cores ou radiações tem um comprimento de onda e frequência distintos. Ao incidir nas gotas de água
  • 36. Cont. VIII elas refratam com velocidades diferentes e menores do que a luz branca permitindo que os nossos olhos as vejam. No nascer e pôr do sol, acontece um fenómeno semelhante. A luz é refratada na atmosfera ao incidir nas partículas que a compõem. O violeta, o azul e o verde são as cores com maior frequência, maior velocidade, e como tal, dispersam-se mais rapidamente e antes de chegar aos nosso olhos.
  • 37. Cont. VIII As cores amarela, laranja e vermelha sendo as de maior frequência e menor comprimento de onda, são as que percorrem maiores distâncias a uma velocidade menor, e chegam até nós podendo ser percepcionadas pelos nossos olhos...
  • 38. Programa IX Porque é que o céu é azul?
  • 39. Programa X Óculos de Sol Foi na época de Galileu, no início do séc. XVIII, que foram inventadas as lunetas astronómicas, os microscópios, e… os óculos individuais. Um Pouco de Ciência para todos Claude Allégre Pág. 80