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ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 
Universidade Federal do Paraná 
Curso de Engenharia Industrial Madeireira 
Dr. Alan Sulato de Andrade 
alansulato@ufpr.br
TRANSMISSÕES POR CORRENTES
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
INTRODUÇÃO: 
As correntes são elementos de máquinas flexíveis utilizadas para a transmissão de potência ou transporte/movimentação de carga. Normalmente são utilizadas em situações em que transmissões por meio de engrenagens ou correias não sejam possíveis.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
INTRODUÇÃO: 
Correntes
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
UTILIZAÇÃO:
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
CARACTERÍSTICAS: 
Transmitem grande quantidade de energia. 
Muito utilizado em sistemas “pesados”. 
Possuem bom sincronismo, devido as engrenagens e pinhões. 
Possuem bom rendimento: 0,95 a 0,99 (quando bem dimensionados). 
Não há a ocorrência de deslizamento.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
CARACTERÍSTICAS: 
Adequada para grandes distâncias entre eixos. 
Opera em condições severas de operação (correias são inadequadas sob umidade, alta temperatura ou ambiente agressivo). 
Possui longa vida útil se bem selecionadas ou dimensionadas. 
Permite grandes reduções (i < 7).
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
CARACTERÍSTICAS: 
Sofrem desgaste devido a fadiga e a tensão superficial. 
Geram ruídos, choques e vibrações. 
Demanda lubrificações. 
Opera em situações de menor velocidade.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
CARACTERÍSTICAS: 
São muito utilizadas em sistemas que necessitam de acionamento de vários eixos por um único eixo motor. Nesse caso, torna-se fundamental importância que todas as rodas pertençam a um mesmo plano. 
Motor
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
TIPOS: 
Correntes de rolos, 
Correntes de buchas, 
Correntes de dentes, 
Correntes com elos fundidos.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
TIPOS: 
Muitos tipos em função da diversidade de formas de utilização
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
TIPOS: 
São correntes sem roletes, compostas apenas por placas laterais e pinos maciços. Aumentando-se o número de placas laterais pode-se obter maiores capacidades de carga. Normalmente são utilizadas para elevar ou abaixar pequenas cargas, tais como: máquinas de elevação até 20 T e com pequena altura, portões e transmissão de pequenas potências em baixas rotações. A relação de transmissão máxima recomendada é de 1:10 e a velocidade máxima recomendada de 0,5 m/s, devido ao grande desgaste das placas laterais.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
TIPOS: 
Este tipo de corrente é empregado em transmissão de potência em médias velocidades (até 3,5 m/s) e relação de transmissão máxima recomendada de 1:10. São mais resistentes ao desgaste do que as correntes do tipo Galle, pois possuem maior superfície de contato. Possuem as buchas fixas às placas internas e os pinos fixos às placas externas. Os pinos podem ser ocos, resultando em uma corrente com menor peso.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
TIPOS: 
São semelhantes às correntes Galle e não possuem roletes. Não são utilizadas em transmissão de movimento. São empregadas para elevação de carga, tracionamento, máquinas siderúrgicas de pequeno porte
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
TIPOS: 
Este tipo de corrente tem as placas laterais fabricadas em forma de dentes invertidos que se acoplam com os dentes da engrenagem. O perfil dos dentes da corrente e do pinhão é normalmente reto. Devido a esta geometria o acoplamento é feito com um perfil equivalente aos dentes de engrenagem (maior distância entre centros) proporcionado um engrenamento gradual, com melhor distribuição da carga ao longo do “dente”, diminuindo, assim, o impacto, o desgaste, o efeito cordal e o ruído em altas velocidades (7 a 16 m/s).
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
TIPOS: 
As correntes de rolos são as mais utilizadas, tanto para transmissão de potência como para esteira transportadora. São fabricadas com diversos elos sendo cada um deles composto de placas, roletes, grampos ou anéis e pinos (figura 2.7). A corrente se acopla à engrenagens motora (pinhão) e movida (coroa) que transmitem o movimento. Os dentes das engrenagens se acoplam com os roletes rotativos, onde o desgaste é reduzido, pois acontecem contatos do tipo deslizante e rolante. Estas correntes estão disponíveis em diversas formas padronizadas e materiais, tais como aço, aço inox, plásticos (para autolubrificação). Permitem velocidade de até 11 m/s, porém a faixa recomendada é de 3 a 5 m/s.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
TIPOS: 
Correntes de rolos, mais comuns, 
Roda dentada (Movimenta o conjunto) 
Pino 
Bucha 
Rolo 
Tala
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ANÁLISES DE TENSÕES: 
As tensões a que uma corrente esta submetida durante sua utilização são: 
tração na placa lateral 
flexão e cisalhamento do pino
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS:
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS: 
Dr – diâmetro do rolo 
S – espessura 
t – passo da corrente 
bz – largura do dente 
bl – largura interna da corrente 
b – largura externa da corrente 
db – diâmetro do pino 
dh – diâmetro da bucha
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
RODAS DENTADAS PARA CORRENTES 
Diametro primitivo d0: 
d0=t/sen 
=180/z 
d0=t/(sen180/z) 
Diametro da base: 
dg=d0.cos  
Diametro da base: 
df=d0-1,01.dr
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
RODAS DENTADAS PARA CORRENTES 
Espessura axial do dente (medida do primitivo) 
L=0,95b-0,25dr 
Diâmetro externo: 
dk=d0+0,70dr (Z<12) 
dk=d0+0,83dr (12<Z<25) 
dk=d0+0,87dr (25<Z<38) 
dk=d0+0,90dr (Z>38) 
Diametro de divisão: 2=360/z
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
O desgaste é o principal critério que deve ser levado em conta nas transmissões por correntes. Os valores encontrados para a roda dentada e a corrente nesse critério asseguram o perfeito funcionamento da transmissão. Considera-se a transmissão desgastada quando ocorrer alongamento provocado pelo estiramento das talas e o desgaste das articulações, no momento em que alongamento atingir aproximadamente 3% do comprimento original
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Deve dimensionar o número adequado de dentes para que a transmissão funcione adequadamente, caso isto não ocorra, a transmissão pode ser comprometida ou o ruído pode aumentar sensivelmente.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Utilizaremos uma tabela que determinada o número de dentes da engrenagem menor por meio da relação de transmissão. 
Tipo de Corrente Rel. de transmissão – i 
1 2 3 4 5 6 
Rolos 31 27 25 23 21 17 
Silenciosa 40 35 31 27 23 19
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Número mínimo de dentes: 
Rolos: Zmin9 
Silenciosas Zmin13 
Número máximo de dentes: 
Rolos: Zmax120 
Silenciosas Zmax140
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Passo da Corrente – quanto menor melhor será a transmissão. 
Rotação máxima (correias dentadas) 
Passo 1,3mm 1,6 1,9 2,5 3,2 
rpm (max) 3300 2650 2200 1650 1300 
Velocidade periférica (não exceder) 
Rolos – vp=12m/s 
Dentadas – vp=16m/s
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Tipo N.Dentes Passo (mm) 
12 15 20 25 30 
15 2300 1900 1350 1150 1000 
Rolos 19 2400 2000 1450 1200 1050 
23 2500 2100 1500 1250 1100 
Cilíndros 27 2550 2150 1550 1300 1100 
30 2600 2200 1550 1300 1100
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Carga máxima na Corrente 
Rolos: 
Fmax=Frup/ns.k 
Dentada: 
Fmax=Frup.b/10.ns.k
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Carga máxima na Corrente 
Onde: 
Fmax=carga máxima que pode atuar na corrente (N) 
Frup=carga de ruptura da corrente (N) 
ns=coeficiente de segurança 
k=fator de operação 
b=largura da corrente
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Coeficiente de segurança – ns 
Passo rpm (engrenador) 
50 200 400 800 1600 
Rolos, até 1,5mm 7 7,8 8,6 10,2 13,2 
Rolos, + 1,5mm 7 8,2 9,4 11,7 16,3 
Dentadas, até 1,5mm 20 22,2 28,7 29 37,8 
Dentadas, + 1,5mm 20 23,4 30 33 46,5
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Fator de operação – K 
K=ks.kl.kpo 
Ks-Fator de serviço 
Ks Cosntante moderados fortes 
1,0 1,3 1,5 
kl-Fator de lubrificação/ Fator de posição 
Contínua/horizontal Períodica/inclinada 
Ki/Kpo 1,0 1,3
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Distância entre eixos (estimativa) 
C=(30 a 50).t mm 
Número de elos 
Y=(z1+z2)/2 + 2C/t +((z2-z1)/2)² . t/C 
Velocidade da Corrente 
Vc=(Z1.t.n1)/60000 m/s
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Distância entre eixos (correta) 
C=t/4.{y-((Z1+Z2)/2)+√[y-((Z1+Z2)/2)²-8.((Z2-Z1)/2)²]} 
Força Tangencial 
Ft=P/Vc ou Ft=2T/d0 (N) 
Velocidade da Corrente 
Vc=(Z1.t.N1)/(60000) (m/s)
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) 
Carga de Ruptura: 
Frup=Ft.ns.K
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO 
Para a especificação da corrente de rolos mais adequada, o projetista deve determinar: 
O número ANSI, que informa o tamanho da corrente, 
O número de correntes (simples, dupla, tripla, quádrupla e etc.), 
O número de elos (comprimento). 
A tabela apresentada fornece as dimensões padronizadas das correntes de rolos.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO 
Inicialmente deve ser determinada a potência transmitida por correntes simples (passo médio e largo) baseado em pinhão de 17 dentes. A tabela 2.3 fornece a potência nominal por correntes de rolos em função da rotação do pinhão e da serie da corrente. 
P[kW] = f(np, série da corrente) 
Os valores nela contidos são obtidos experimentalmente e são normalmente fornecidos pelos fabricantes.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO 
As condições de operação, como o tipo de máquina movida e motora, a temperatura de trabalho, vibrações e choques, as condições ambientais e a severidade da transmissão influenciam a capacidade de carga das correntes. O fator que corrige estes problemas e denominado Fator de Serviço (KS) e seu valor se encontra na tabela a seguir.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
ESPECIFICAÇÃO
TRANSMISSÕES POR CORRENTES
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
EXERCÍCIO 1: 
Um compressor deve ser acionado por meio de uma transmissão por corrente, por um motor de 15KW que possui uma rotação efetiva de 1160 rpm. Sabendo que o volante do compressor deve girar com 290 rpm, o trabalho é considerado normal, a distancia estimada entre centros de 600mm. Dimensionar a transmissão para uma inclinação inferior a 45 graus e lubrificação contínua.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
EXERCÍCIO 1: 
Relação de transmissão: 
i=(Nmotor/Ncompressor) 
i=1160/290 
i=4 
Número de dentes do pinhão: 
Vem da tabela que determinada o número de dentes da engrenagem menor por meio da relação de transmissão. Assim, para i=4, Z1=23 dentes.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
EXERCÍCIO 1: 
Número de dentes da coroa: 
Z2=Z1.i 
Z2=23.4 
Z2=92 
92 dentes encontra-se no intervalo recomendado pelo método. (Zmax=120 dentes).
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
EXERCÍCIO 1: 
Passo da Corrente: 
O pinhão possui Z1=23 dentes e gira com N=1160 rpm. Busca-se na tabela o valor mais adequado par t. Lembrando que quanto menor o passo, melhor para a transmissão, pois diminuem os choques, a força centrífuga e o atrito. Para Z=23 e N=1160 a tabela recomenda t=25mm. Mas levando em consideração a afirmaçào anterior, adotaremos um valor menor = 12,7mm ou ½”.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
EXERCÍCIO 1: 
Velocidade da corrente: 
Vc=Z1.t.N1/6000 
Vc=23.12,7.1160/60000 
Vc=5,65 m/s 
Como Vc (Vp) é menor que 12m/s, está verificada a condição.
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
EXERCÍCIO 1: 
Fator de Operação: 
K=Ks.Kl.Kpo 
Ks=1,0 – Carga constante 
Kl=1,0 – Lubrificação contínua 
Kpo=1,0 – Inclinação inferior a 45 graus. 
K=1,0.1,0.1,0 
K=1,0
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
EXERCÍCIO 1: 
Carga tangencial: 
Ft=P/Vc 
Ft=15000/5,65 
Ft=2655N 
Carga de ruptura da corrente: 
Frup=Ft.ns.K 
Frup=2655.11,7.1 
Frup=31.063N
TRANSMISSÕES POR CORRENTES 
EXERCÍCIO 2: 
Determine o número da corrente (Padrão ANSI) a ser utilizado no exercício anterior.

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Elementos orgânicos de máquinas

  • 1. ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br
  • 3. TRANSMISSÕES POR CORRENTES INTRODUÇÃO: As correntes são elementos de máquinas flexíveis utilizadas para a transmissão de potência ou transporte/movimentação de carga. Normalmente são utilizadas em situações em que transmissões por meio de engrenagens ou correias não sejam possíveis.
  • 4. TRANSMISSÕES POR CORRENTES INTRODUÇÃO: Correntes
  • 6. TRANSMISSÕES POR CORRENTES CARACTERÍSTICAS: Transmitem grande quantidade de energia. Muito utilizado em sistemas “pesados”. Possuem bom sincronismo, devido as engrenagens e pinhões. Possuem bom rendimento: 0,95 a 0,99 (quando bem dimensionados). Não há a ocorrência de deslizamento.
  • 7. TRANSMISSÕES POR CORRENTES CARACTERÍSTICAS: Adequada para grandes distâncias entre eixos. Opera em condições severas de operação (correias são inadequadas sob umidade, alta temperatura ou ambiente agressivo). Possui longa vida útil se bem selecionadas ou dimensionadas. Permite grandes reduções (i < 7).
  • 8. TRANSMISSÕES POR CORRENTES CARACTERÍSTICAS: Sofrem desgaste devido a fadiga e a tensão superficial. Geram ruídos, choques e vibrações. Demanda lubrificações. Opera em situações de menor velocidade.
  • 9. TRANSMISSÕES POR CORRENTES CARACTERÍSTICAS: São muito utilizadas em sistemas que necessitam de acionamento de vários eixos por um único eixo motor. Nesse caso, torna-se fundamental importância que todas as rodas pertençam a um mesmo plano. Motor
  • 10. TRANSMISSÕES POR CORRENTES TIPOS: Correntes de rolos, Correntes de buchas, Correntes de dentes, Correntes com elos fundidos.
  • 11. TRANSMISSÕES POR CORRENTES TIPOS: Muitos tipos em função da diversidade de formas de utilização
  • 12. TRANSMISSÕES POR CORRENTES TIPOS: São correntes sem roletes, compostas apenas por placas laterais e pinos maciços. Aumentando-se o número de placas laterais pode-se obter maiores capacidades de carga. Normalmente são utilizadas para elevar ou abaixar pequenas cargas, tais como: máquinas de elevação até 20 T e com pequena altura, portões e transmissão de pequenas potências em baixas rotações. A relação de transmissão máxima recomendada é de 1:10 e a velocidade máxima recomendada de 0,5 m/s, devido ao grande desgaste das placas laterais.
  • 13. TRANSMISSÕES POR CORRENTES TIPOS: Este tipo de corrente é empregado em transmissão de potência em médias velocidades (até 3,5 m/s) e relação de transmissão máxima recomendada de 1:10. São mais resistentes ao desgaste do que as correntes do tipo Galle, pois possuem maior superfície de contato. Possuem as buchas fixas às placas internas e os pinos fixos às placas externas. Os pinos podem ser ocos, resultando em uma corrente com menor peso.
  • 14. TRANSMISSÕES POR CORRENTES TIPOS: São semelhantes às correntes Galle e não possuem roletes. Não são utilizadas em transmissão de movimento. São empregadas para elevação de carga, tracionamento, máquinas siderúrgicas de pequeno porte
  • 15. TRANSMISSÕES POR CORRENTES TIPOS: Este tipo de corrente tem as placas laterais fabricadas em forma de dentes invertidos que se acoplam com os dentes da engrenagem. O perfil dos dentes da corrente e do pinhão é normalmente reto. Devido a esta geometria o acoplamento é feito com um perfil equivalente aos dentes de engrenagem (maior distância entre centros) proporcionado um engrenamento gradual, com melhor distribuição da carga ao longo do “dente”, diminuindo, assim, o impacto, o desgaste, o efeito cordal e o ruído em altas velocidades (7 a 16 m/s).
  • 16. TRANSMISSÕES POR CORRENTES TIPOS: As correntes de rolos são as mais utilizadas, tanto para transmissão de potência como para esteira transportadora. São fabricadas com diversos elos sendo cada um deles composto de placas, roletes, grampos ou anéis e pinos (figura 2.7). A corrente se acopla à engrenagens motora (pinhão) e movida (coroa) que transmitem o movimento. Os dentes das engrenagens se acoplam com os roletes rotativos, onde o desgaste é reduzido, pois acontecem contatos do tipo deslizante e rolante. Estas correntes estão disponíveis em diversas formas padronizadas e materiais, tais como aço, aço inox, plásticos (para autolubrificação). Permitem velocidade de até 11 m/s, porém a faixa recomendada é de 3 a 5 m/s.
  • 17. TRANSMISSÕES POR CORRENTES TIPOS: Correntes de rolos, mais comuns, Roda dentada (Movimenta o conjunto) Pino Bucha Rolo Tala
  • 18. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ANÁLISES DE TENSÕES: As tensões a que uma corrente esta submetida durante sua utilização são: tração na placa lateral flexão e cisalhamento do pino
  • 19. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS:
  • 20. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS: Dr – diâmetro do rolo S – espessura t – passo da corrente bz – largura do dente bl – largura interna da corrente b – largura externa da corrente db – diâmetro do pino dh – diâmetro da bucha
  • 21. TRANSMISSÕES POR CORRENTES RODAS DENTADAS PARA CORRENTES Diametro primitivo d0: d0=t/sen =180/z d0=t/(sen180/z) Diametro da base: dg=d0.cos  Diametro da base: df=d0-1,01.dr
  • 22. TRANSMISSÕES POR CORRENTES RODAS DENTADAS PARA CORRENTES Espessura axial do dente (medida do primitivo) L=0,95b-0,25dr Diâmetro externo: dk=d0+0,70dr (Z<12) dk=d0+0,83dr (12<Z<25) dk=d0+0,87dr (25<Z<38) dk=d0+0,90dr (Z>38) Diametro de divisão: 2=360/z
  • 23. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) O desgaste é o principal critério que deve ser levado em conta nas transmissões por correntes. Os valores encontrados para a roda dentada e a corrente nesse critério asseguram o perfeito funcionamento da transmissão. Considera-se a transmissão desgastada quando ocorrer alongamento provocado pelo estiramento das talas e o desgaste das articulações, no momento em que alongamento atingir aproximadamente 3% do comprimento original
  • 24. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Deve dimensionar o número adequado de dentes para que a transmissão funcione adequadamente, caso isto não ocorra, a transmissão pode ser comprometida ou o ruído pode aumentar sensivelmente.
  • 25. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Utilizaremos uma tabela que determinada o número de dentes da engrenagem menor por meio da relação de transmissão. Tipo de Corrente Rel. de transmissão – i 1 2 3 4 5 6 Rolos 31 27 25 23 21 17 Silenciosa 40 35 31 27 23 19
  • 26. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Número mínimo de dentes: Rolos: Zmin9 Silenciosas Zmin13 Número máximo de dentes: Rolos: Zmax120 Silenciosas Zmax140
  • 27. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Passo da Corrente – quanto menor melhor será a transmissão. Rotação máxima (correias dentadas) Passo 1,3mm 1,6 1,9 2,5 3,2 rpm (max) 3300 2650 2200 1650 1300 Velocidade periférica (não exceder) Rolos – vp=12m/s Dentadas – vp=16m/s
  • 28. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Tipo N.Dentes Passo (mm) 12 15 20 25 30 15 2300 1900 1350 1150 1000 Rolos 19 2400 2000 1450 1200 1050 23 2500 2100 1500 1250 1100 Cilíndros 27 2550 2150 1550 1300 1100 30 2600 2200 1550 1300 1100
  • 29. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Carga máxima na Corrente Rolos: Fmax=Frup/ns.k Dentada: Fmax=Frup.b/10.ns.k
  • 30. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Carga máxima na Corrente Onde: Fmax=carga máxima que pode atuar na corrente (N) Frup=carga de ruptura da corrente (N) ns=coeficiente de segurança k=fator de operação b=largura da corrente
  • 31. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Coeficiente de segurança – ns Passo rpm (engrenador) 50 200 400 800 1600 Rolos, até 1,5mm 7 7,8 8,6 10,2 13,2 Rolos, + 1,5mm 7 8,2 9,4 11,7 16,3 Dentadas, até 1,5mm 20 22,2 28,7 29 37,8 Dentadas, + 1,5mm 20 23,4 30 33 46,5
  • 32. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Fator de operação – K K=ks.kl.kpo Ks-Fator de serviço Ks Cosntante moderados fortes 1,0 1,3 1,5 kl-Fator de lubrificação/ Fator de posição Contínua/horizontal Períodica/inclinada Ki/Kpo 1,0 1,3
  • 33. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Distância entre eixos (estimativa) C=(30 a 50).t mm Número de elos Y=(z1+z2)/2 + 2C/t +((z2-z1)/2)² . t/C Velocidade da Corrente Vc=(Z1.t.n1)/60000 m/s
  • 34. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Distância entre eixos (correta) C=t/4.{y-((Z1+Z2)/2)+√[y-((Z1+Z2)/2)²-8.((Z2-Z1)/2)²]} Força Tangencial Ft=P/Vc ou Ft=2T/d0 (N) Velocidade da Corrente Vc=(Z1.t.N1)/(60000) (m/s)
  • 35. TRANSMISSÕES POR CORRENTES DIMENSIONAMENTO (GOST-URSS) Carga de Ruptura: Frup=Ft.ns.K
  • 36. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO Para a especificação da corrente de rolos mais adequada, o projetista deve determinar: O número ANSI, que informa o tamanho da corrente, O número de correntes (simples, dupla, tripla, quádrupla e etc.), O número de elos (comprimento). A tabela apresentada fornece as dimensões padronizadas das correntes de rolos.
  • 37. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO Inicialmente deve ser determinada a potência transmitida por correntes simples (passo médio e largo) baseado em pinhão de 17 dentes. A tabela 2.3 fornece a potência nominal por correntes de rolos em função da rotação do pinhão e da serie da corrente. P[kW] = f(np, série da corrente) Os valores nela contidos são obtidos experimentalmente e são normalmente fornecidos pelos fabricantes.
  • 38. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO
  • 39. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO As condições de operação, como o tipo de máquina movida e motora, a temperatura de trabalho, vibrações e choques, as condições ambientais e a severidade da transmissão influenciam a capacidade de carga das correntes. O fator que corrige estes problemas e denominado Fator de Serviço (KS) e seu valor se encontra na tabela a seguir.
  • 40. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO
  • 41. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO
  • 42. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO
  • 43. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO
  • 44. TRANSMISSÕES POR CORRENTES ESPECIFICAÇÃO
  • 46. TRANSMISSÕES POR CORRENTES EXERCÍCIO 1: Um compressor deve ser acionado por meio de uma transmissão por corrente, por um motor de 15KW que possui uma rotação efetiva de 1160 rpm. Sabendo que o volante do compressor deve girar com 290 rpm, o trabalho é considerado normal, a distancia estimada entre centros de 600mm. Dimensionar a transmissão para uma inclinação inferior a 45 graus e lubrificação contínua.
  • 47. TRANSMISSÕES POR CORRENTES EXERCÍCIO 1: Relação de transmissão: i=(Nmotor/Ncompressor) i=1160/290 i=4 Número de dentes do pinhão: Vem da tabela que determinada o número de dentes da engrenagem menor por meio da relação de transmissão. Assim, para i=4, Z1=23 dentes.
  • 48. TRANSMISSÕES POR CORRENTES EXERCÍCIO 1: Número de dentes da coroa: Z2=Z1.i Z2=23.4 Z2=92 92 dentes encontra-se no intervalo recomendado pelo método. (Zmax=120 dentes).
  • 49. TRANSMISSÕES POR CORRENTES EXERCÍCIO 1: Passo da Corrente: O pinhão possui Z1=23 dentes e gira com N=1160 rpm. Busca-se na tabela o valor mais adequado par t. Lembrando que quanto menor o passo, melhor para a transmissão, pois diminuem os choques, a força centrífuga e o atrito. Para Z=23 e N=1160 a tabela recomenda t=25mm. Mas levando em consideração a afirmaçào anterior, adotaremos um valor menor = 12,7mm ou ½”.
  • 50. TRANSMISSÕES POR CORRENTES EXERCÍCIO 1: Velocidade da corrente: Vc=Z1.t.N1/6000 Vc=23.12,7.1160/60000 Vc=5,65 m/s Como Vc (Vp) é menor que 12m/s, está verificada a condição.
  • 51. TRANSMISSÕES POR CORRENTES EXERCÍCIO 1: Fator de Operação: K=Ks.Kl.Kpo Ks=1,0 – Carga constante Kl=1,0 – Lubrificação contínua Kpo=1,0 – Inclinação inferior a 45 graus. K=1,0.1,0.1,0 K=1,0
  • 52. TRANSMISSÕES POR CORRENTES EXERCÍCIO 1: Carga tangencial: Ft=P/Vc Ft=15000/5,65 Ft=2655N Carga de ruptura da corrente: Frup=Ft.ns.K Frup=2655.11,7.1 Frup=31.063N
  • 53. TRANSMISSÕES POR CORRENTES EXERCÍCIO 2: Determine o número da corrente (Padrão ANSI) a ser utilizado no exercício anterior.