SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
Baixar para ler offline
ALUNOS:
Reinaldo de Almeida
Rodrigo Meireles
Jaderson Tavares
ELEMENTO DE TRANSMISSÃO
ELEMENTOS DE MÁQUINAS- São componentes mecânicos usados como blocos construtores da
maioria das máquinas. A maior parte seguem normas técnicas de padronização, mas variações são
também comuns para aplicações específicas.
Com esses elementos são montados sistemas de transmissão que transferem potência e movimento a
um outro sistema.
São Classificados em:
• Elementos de Fixação
• Elementos de Apoio
• Elementos Elásticos
• Elementos de Vedação
• Elementos de Transmissão
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO - São elementos que montados, formam um SISTEMA DE
TRANSMISSÃO, que transferem potência e movimento a um outro sistema.
- Transmissão de Movimento pela FORMA ou pelo ATRITO
- Pedem variar Sentidos, Velocidades e até Direção das Rotações
Componentes dos Sistemas de Transmissão
◦Correias e Polias
◦Cabos
◦Roscas
◦Rodas de Atrito ou Fricção
◦Engrenagens
◦Correntes
◦Came
◦Eixos
◦Acoplamentos
FUNÇÃO:
1. CORREIAS E POLIAS - São elementos de máquina que transmitem movimento de rotação entre
eixos por intermédio das polias e transformam movimento de rotação e outro movimento de rotação. As
correias podem ser contínuas ou com emendas. As polias são cilíndricas, fabricadas em diversos materiais.
Podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão, de chaveta ou de parafuso.
Tipos de Correias:
Planas
Trapeizodal
Correia Dentada
Com relação à correia Plana, ela apresenta
algumas vantagens:
• Praticamente não apresenta deslizamento
• Permite o uso de polias bem próximas
• Elimina os ruídos, típicos das correias planas
São utilizada geralmente para
transmitir força em máquinas grandes,
sendo o modelo mais simples de
correias. Trabalham com grandes
unidades de força e rotações (até 500
hp com 10.000 rpm).
São correias em que o torque e a potência
transmitidos para a polia não dependem do atrito
para tal tarefa. Isso ocorre porque a correia
dentada se encaixa nos canais da roda dentada.
Esse encaixe promove uma velocidade angular
constante sem deslizamento ou fluência
1.1 Transmissão por Correias- Na transmissão por polias e correias, a polia que transmite
movimento e força é chamada polia motora ou condutora. A polia que recebe movimento e força é a polia
movida ou conduzida. A maneira como a correia é colocada determina o sentido de rotação das polias.
Sentido Direto de Rotação
A correia fica reta e as polias têm
o mesmo sentido de rotação
Sentido Inverso de Rotação
A correia fica cruzada e o sentido
de rotação das polias inverte-se
Para ajustar as correias nas polias,
mantendo tensão correta, utiliza-se o
esticador de correia.
Sistema muito utilizado nos motores de
combustão interna
Rotação entre Eixos não Paralelos
1.2 Relação de Transmissão - Na transmissão por polias e correias, para que o funcionamento seja
perfeito, é necessário obedecer alguns limites em relação ao diâmetro das polias e o número de voltas pela
unidade de tempo. Para estabelecer esses limites precisamos estudar as relações de transmissão (i).
Onde: D1= Ø da polia menor
D2= Ø da polia maior
n1= rpm da polia menor
n2= rpm da polia maior
OBS.: Na transmissão por correia plana, a relação de transmissão (i) não deve ser maior do que 6 (seis), e
na transmissão por correia trapezoidal esse valor não deve ser maior do que 10 (dez).
2. CABOS DE AÇOS - Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de tração),
deslocando-as nas posições horizontal, vertical ou inclinada. Os cabos são muito empregados em
equipamentos de transporte e na elevação de cargas, como em elevadores, escavadeiras, pontes rolantes.
Impossível imaginar-se a vida moderna sem o cabo de aço. Edifícios não existiriam, pois são os cabos
que nos levam aos andares mais altos. Portos parariam suas operações e industrias ficariam
impossibilitados de mover seus cada vez mais pesados materiais.
2.1 Componentes do Cabo de Aço - O cabo de aço se constitui de alma e perna. A perna se compõe
de vários arames em torno de um arame central.
3. ROSCAS DE TRANSMISSÃO - Existem roscas de transporte ou movimento que transformam o
movimento giratório num movimento longitudinal. Essas roscas são usadas, normalmente, em tornos e
prensas, principalmente quando são frequentes as montagens e desmontagens.
O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e porca e permiti a
leitura de milésimo de milímetro, de maneira simples.
3.1 Perfil de Roscas de Transmissão
Essas roscas são utilizadas em conjuntos
(fuso e porca) sempre que houver necessidade
de se obter mais impacto (balancim) ou grande
esforço (prensa).
Resiste a grandes esforços e é empregada
na construção de fusos e porcas, os quais
transmitem movimento a alguns componentes
de máquinas-ferramenta como, por exemplo,
torno, plaina e fresadora.
No acionamento do avanço do carro da
fresadora ferramenteira por Comando Numérico
Computadorizado (CNC) é usado esse tipo de
rosca, visando transferência de força com o
mínimo atrito.
4. RODAS DE ATRITO OU FRICÇÃO - A transmissão entre dois eixos paralelos, situados a
pequenas distâncias um em relação ao outro, pode ser conseguida com a utilização de cilindros de
contato, denominados de rodas de fricção. Este tipo de transmissão necessita de elevados coeficientes de
atrito, grande superfície de contato.
Geralmente, elas são utilizadas onde o deslizamento não interfere no funcionamento da máquina, ou
na qualidade final do produto. Deste modo, uma de suas aplicações é na área de diversão, como por
exemplo, o acionamento de rodas gigantes, onde elas servem também como freios do sistema.
5. ENGRENAGENS - Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir
movimento e força entre dois eixos. Muitas vezes, as engrenagens são usadas para variar o número de
rotações e o sentido da rotação de um eixo para o outro. Quando um par de engrenagens tem rodas de
tamanhos diferentes, a engrenagem maior chama-se coroa e a menor chama-se pinhão.
Os materiais mais usados na fabricação de engrenagens são: aço-liga fundido, fofo, cromo-níquel,
bronze fosforoso, alumínio, náilon.
5.1 Tipos de Engrenagens
5.1.1 Engrenagens cilíndricas - têm a forma de cilindro e podem ter dentes retos ou helicoidais
(inclinados). Observe duas engrenagens cilíndricas com dentes retos:
Dentes Retos
Os instrumentos mais comuns para
medição por comparação possuem
sistema de amplificação por engrenagens
de dentes retos.
Dentes Helicoidais
Engrenagens com dentes helicoidais
são usadas em sistemas mecânicos, como
caixas de câmbio e redutores de
velocidade, que exigem alta velocidade e
baixo ruído.
5.1.2 Engrenagens com Dentes Helicoidais - São usadas em sistemas mecânicos, como caixas de
câmbio e redutores de velocidade, que exigem alta velocidade e baixo ruído. Os dentes helicoidais são
paralelos entre si mas oblíquos em relação ao eixo da engrenagem.
As engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais transmitem também rotação entre eixos reversos
(não paralelos).
5.1.3 Engrenagens Cônicas- Engrenagens cônicas são aquelas que têm forma de tronco de
cone. As engrenagens cônicas podem ter dentes retos ou helicoidais.
As engrenagens cônicas transmitem rotação entre eixos concorrentes. Eixos concorrentes são aqueles
que vão se encontrar em um mesmo ponto, quando prolongados
5.1.5 Cremalheira - Cremalheira é uma barra provida de dentes, destinada a engrenar uma roda
dentada. Com esse sistema, pode-se transformar movimento de rotação em movimento retilíneo.
5.2 Representação de uma Engrenagem - As engrenagens são representadas, nos desenhos
técnicos, de maneira normalizada. Como regra geral, a engrenagem é representada como uma peça
sólida, sem dentes. Apenas um elemento da engrenagem, o diâmetro primitivo, é indicado por meio de uma
linha estreita de traços e pontos.
A palavra primitivo quer dizer inicial, original, primeiro. De modo geral, teremos a seguinte definição:
diâmetro primitivo é o ponto exato de tracionamento dos dentes de duas engrenagens que se tocam para
se movimentarem, ou seja, ponto de maior esforço mecânico.
6. CORRENTES - São elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de uma série
de anéis ou elos. Existem vários tipos de corrente e cada tipo tem uma aplicação específica.
As correntes transmitem força e movimento que fazem com que a rotação do eixo ocorra nos sentidos
horário e anti-horário. Para isso, as engrenagens devem estar num mesmo plano.
A transmissão ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os dentes da engrenagem. A
junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante o movimento.
6.1 Tipos de Correntes
6.1.1 Correntes de Rolos - É composta por elementos internos e externos, onde as talas são
permanentemente ligadas através de pinos e buchas; sobre as buchas são, ainda, colocados rolos.
Esta corrente é aplicada em transmissões, em movimentação e sustentação de contrapeso e, com
abas de adaptação, em transportadores.
6.1.2 Correntes de Dentes - Nesse tipo de corrente há, sobre cada pino articulado, várias talas
dispostas uma ao lado da outra, onde cada segunda tala pertence ao próximo elo da corrente, dessa
maneira, podem ser construídas correntes bem largas e muito resistentes.
Esta corrente permite transmitir rotações superiores às permitidas nas correntes de rolos. É conhecida
como corrente silenciosa.
6.1.3 Correntes Elos Livres - Esta é uma corrente especial usada para transportadores e, em alguns
casos, pode ser usada em transmissões. Sua característica principal é a facilidade de retirar-se qualquer
elo, sendo apenas necessário suspendê-lo.
6.1.4 Correntes Comum - Conhecida também por cadeia de elos, possui os elos formados de
vergalhões redondos soldados, podendo ter um vergalhão transversal para esforço. É usada em talhas
manuais, transportadores e em uma infinidade de aplicações.
7. CAME - Came é um elemento de máquina cuja superfície tem um formato especial. Normalmente,
há um excêntrico, isto é, essa superfície possui uma excentricidade que produz movimento num segundo
elemento denominado seguidor. Transforma movimento de rotação em movimento oscilatório
São comumente utilizados no comando de válvulas do motor de combustão interna
7.1 Alguns Tipos de Cames
7.1.1 Came de Disco - É uma came rotativa e excêntrica. Consta de um disco, devidamente perfilado,
que gira com velocidade constante, fixado a um eixo. O eixo comanda o movimento alternativo axial
periódico de uma haste denominada seguidor.
7.1.2 Came de Tambor - As cames de tambor têm, geralmente, formato de cilindro ou cone sobre o
qual é feita uma ranhura ou canaleta. Durante a rotação do cilindro em movimento uniforme, ocorre
deslocamento do seguidor sobre a ranhura. O seguidor é perpendicular à linha de centro do tambor e é
fixado a uma haste guia.
7.1.3 Came Frontal -Tem a forma de um cilindro seccionado, sendo que as geratrizes têm
comprimentos variados. Durante a rotação do cilindro em movimento uniforme, ocorre o movimento
alternativo axial periódico do seguidor, paralelo à geratriz do tambor.
8. EIXOS-ÁRVORES – É um eixo que transmite movimento e energia e suporta os esforços gerados
pela transmissão. Eixos-árvores podem ter perfis lisos ou compostos, em que são montadas as
engrenagens, polias, rolamentos, volantes, manípulos etc.
Eixo-árvore
8.1 Características dos Eixos
8.1.1 Eixos Vazados - Normalmente, as máquinas-ferramenta possuem o eixo-árvore vazado para
facilitar a fixação de peças mais longas para a usinagem.
Temos ainda os eixos vazados empregados nos motores de avião, por serem mais leves.
8.1.2 Eixos Maciços - A maioria dos eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com
degraus ou apoios para ajuste das peças montadas sobre eles.
8.2 Alguns Tipos de Eixos
8.2.1 Eixos-árvores Ranhurados - Esse tipo de eixo apresenta uma série de ranhuras longitudinais
em torno de sua circunferência. Os eixos ranhurados são utilizados para transmitir grande força.
8.2.2 Eixos-árvores Estriados - caracterizam-se por garantir uma boa concentricidade com boa
fixação, os eixos-árvore estriados também são utilizados para evitar rotação relativa em barras de direção
de automóveis, alavancas de máquinas etc.
9. ACOPLAMENTOS – Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de
máquina, empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixo-árvores.
9.1 Alguns Tipos de Acoplamento
Fixo
Os acoplamentos fixos servem para
unir árvores de tal maneira que
funcionem como se fossem uma única
peça, alinhando as árvores de forma
precisa.
Elásticos
Esses elementos tornam mais suave a
transmissão do movimento em árvores que tenham
movimentos bruscos, e permitem o funcionamento
do conjunto com desalinhamento paralelo, angular
e axial entre as árvores.
9.1.1 Junta Universal Homocinética - É uma junção de acoplamento de um eixo que transfere o
movimento em outra direção sem modificar o sentido de giro.
Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Elementos de m+íquina curso completo
Elementos de m+íquina   curso completoElementos de m+íquina   curso completo
Elementos de m+íquina curso completoJacs Engenharia
 
Aula 28 polias e correias
Aula 28   polias e correiasAula 28   polias e correias
Aula 28 polias e correiasRenaldo Adriano
 
Apostila sistemas mecanicos
Apostila sistemas mecanicosApostila sistemas mecanicos
Apostila sistemas mecanicosLetícia Gomes
 
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoElementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoordenaelbass
 
Lista de exercícios
Lista de exercíciosLista de exercícios
Lista de exercíciosolivema91
 
Elementos de máquinas
Elementos de máquinasElementos de máquinas
Elementos de máquinasGabriel Sana
 
Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânicoPedro Veiga
 
Lubrificação engrenagens.pptx
Lubrificação engrenagens.pptxLubrificação engrenagens.pptx
Lubrificação engrenagens.pptxLayllaKthully
 
Elementos de maquinas apostila Senai
Elementos de maquinas apostila SenaiElementos de maquinas apostila Senai
Elementos de maquinas apostila Senaisheylaladeiracosta
 
Aula 27 eixos e árvores
Aula 27   eixos e árvoresAula 27   eixos e árvores
Aula 27 eixos e árvoresRenaldo Adriano
 
7 eixos, chavetas e acoplamentos
7 eixos, chavetas e acoplamentos7 eixos, chavetas e acoplamentos
7 eixos, chavetas e acoplamentosEvaldo Agnoletto
 
Alinhamento de-eixos
Alinhamento de-eixosAlinhamento de-eixos
Alinhamento de-eixosDavid Raquita
 
Metrologia - Aula 4
Metrologia - Aula 4Metrologia - Aula 4
Metrologia - Aula 4IBEST ESCOLA
 

Mais procurados (20)

Elementos de m+íquina curso completo
Elementos de m+íquina   curso completoElementos de m+íquina   curso completo
Elementos de m+íquina curso completo
 
Aula 28 polias e correias
Aula 28   polias e correiasAula 28   polias e correias
Aula 28 polias e correias
 
Apostila sistemas mecanicos
Apostila sistemas mecanicosApostila sistemas mecanicos
Apostila sistemas mecanicos
 
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elásticoElementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
Elementos de maquinas, pinos, contra-pinos, cavilhas, anel elástico
 
Lista de exercícios
Lista de exercíciosLista de exercícios
Lista de exercícios
 
Elementos de máquinas
Elementos de máquinasElementos de máquinas
Elementos de máquinas
 
Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânico
 
Lubrificação engrenagens.pptx
Lubrificação engrenagens.pptxLubrificação engrenagens.pptx
Lubrificação engrenagens.pptx
 
Elementos de maquinas apostila Senai
Elementos de maquinas apostila SenaiElementos de maquinas apostila Senai
Elementos de maquinas apostila Senai
 
Aula 27 eixos e árvores
Aula 27   eixos e árvoresAula 27   eixos e árvores
Aula 27 eixos e árvores
 
Aula 29 correntes
Aula 29   correntesAula 29   correntes
Aula 29 correntes
 
Torno
TornoTorno
Torno
 
7 eixos, chavetas e acoplamentos
7 eixos, chavetas e acoplamentos7 eixos, chavetas e acoplamentos
7 eixos, chavetas e acoplamentos
 
Alinhamento
AlinhamentoAlinhamento
Alinhamento
 
Aula 15 buchas
Aula 15   buchasAula 15   buchas
Aula 15 buchas
 
Elementos de máquinas
Elementos de máquinasElementos de máquinas
Elementos de máquinas
 
Mecanismos
MecanismosMecanismos
Mecanismos
 
Componentes mecânicos
Componentes mecânicosComponentes mecânicos
Componentes mecânicos
 
Alinhamento de-eixos
Alinhamento de-eixosAlinhamento de-eixos
Alinhamento de-eixos
 
Metrologia - Aula 4
Metrologia - Aula 4Metrologia - Aula 4
Metrologia - Aula 4
 

Destaque

ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS ordenaelbass
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO introdução
ELEMENTOS DE MAQUINAS  ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO introduçãoELEMENTOS DE MAQUINAS  ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO introdução
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO introduçãoordenaelbass
 
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CAMES
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CAMESELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CAMES
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CAMESordenaelbass
 
Elementos orgânicos de máquinas
Elementos orgânicos de máquinasElementos orgânicos de máquinas
Elementos orgânicos de máquinasAntonio Evangelista
 
Elementos de máquinas sarkis melconian
Elementos de máquinas   sarkis melconianElementos de máquinas   sarkis melconian
Elementos de máquinas sarkis melconianAlex Fabiano Bueno
 
Elementos de maquinas/desenho mecanico unifor
Elementos de maquinas/desenho mecanico uniforElementos de maquinas/desenho mecanico unifor
Elementos de maquinas/desenho mecanico uniforDeodato Nogueira
 
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação TecnológicaTransmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação TecnológicaAgostinho NSilva
 
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto InterdisciplinarSistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto InterdisciplinarLuiz Amoras Jr
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASordenaelbass
 
APRESENTAÇÃO ELEMENTOS DE MAQUINAS
APRESENTAÇÃO ELEMENTOS DE MAQUINASAPRESENTAÇÃO ELEMENTOS DE MAQUINAS
APRESENTAÇÃO ELEMENTOS DE MAQUINASordenaelbass
 
Marelli moto 2012
Marelli moto 2012Marelli moto 2012
Marelli moto 2012mapple2012
 
Jornal dos moto clubes 06b
Jornal dos moto clubes 06bJornal dos moto clubes 06b
Jornal dos moto clubes 06bEly Pereira
 
Work shop boom Liebherr LTM 1200
Work shop boom Liebherr LTM 1200Work shop boom Liebherr LTM 1200
Work shop boom Liebherr LTM 1200Crane Care Chile
 
Aula 31 roscas de transmissão
Aula 31   roscas de transmissãoAula 31   roscas de transmissão
Aula 31 roscas de transmissãoRenaldo Adriano
 
Motovelocidade BR
Motovelocidade BRMotovelocidade BR
Motovelocidade BRMarco Coghi
 

Destaque (20)

ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO introdução
ELEMENTOS DE MAQUINAS  ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO introduçãoELEMENTOS DE MAQUINAS  ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO introdução
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO introdução
 
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CAMES
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CAMESELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CAMES
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CAMES
 
Elementos orgânicos de máquinas
Elementos orgânicos de máquinasElementos orgânicos de máquinas
Elementos orgânicos de máquinas
 
Elementos de máquinas sarkis melconian
Elementos de máquinas   sarkis melconianElementos de máquinas   sarkis melconian
Elementos de máquinas sarkis melconian
 
Elementos de maquinas/desenho mecanico unifor
Elementos de maquinas/desenho mecanico uniforElementos de maquinas/desenho mecanico unifor
Elementos de maquinas/desenho mecanico unifor
 
Capitulo 3 -_transmissao_por_correias
Capitulo 3 -_transmissao_por_correiasCapitulo 3 -_transmissao_por_correias
Capitulo 3 -_transmissao_por_correias
 
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação TecnológicaTransmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
 
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto InterdisciplinarSistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
 
2 correntes 2015-1
2 correntes 2015-12 correntes 2015-1
2 correntes 2015-1
 
Apresentação elementos de máquinas
Apresentação  elementos de máquinasApresentação  elementos de máquinas
Apresentação elementos de máquinas
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCASELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
ELEMENTOS DE MAQUINAS PARAFUSOS E PORCAS
 
APRESENTAÇÃO ELEMENTOS DE MAQUINAS
APRESENTAÇÃO ELEMENTOS DE MAQUINASAPRESENTAÇÃO ELEMENTOS DE MAQUINAS
APRESENTAÇÃO ELEMENTOS DE MAQUINAS
 
Proposta Moto De Ouro 2010
Proposta Moto De Ouro 2010Proposta Moto De Ouro 2010
Proposta Moto De Ouro 2010
 
Marelli moto 2012
Marelli moto 2012Marelli moto 2012
Marelli moto 2012
 
Jornal dos moto clubes 06b
Jornal dos moto clubes 06bJornal dos moto clubes 06b
Jornal dos moto clubes 06b
 
Work shop boom Liebherr LTM 1200
Work shop boom Liebherr LTM 1200Work shop boom Liebherr LTM 1200
Work shop boom Liebherr LTM 1200
 
Aula 31 roscas de transmissão
Aula 31   roscas de transmissãoAula 31   roscas de transmissão
Aula 31 roscas de transmissão
 
Motovelocidade BR
Motovelocidade BRMotovelocidade BR
Motovelocidade BR
 
Engrenagens III
Engrenagens IIIEngrenagens III
Engrenagens III
 

Semelhante a Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão

CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdfCALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdfLuizRoberto95
 
Rodas trabalho de ciência aplicadas, senai
Rodas  trabalho de ciência aplicadas, senaiRodas  trabalho de ciência aplicadas, senai
Rodas trabalho de ciência aplicadas, senaiVinicius Vasconcelos
 
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdf
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdfProjetos Mecânicos - Transmissões.pdf
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdfRafaelGloriaPereira1
 
Elementosdemquinas generalidades
Elementosdemquinas generalidadesElementosdemquinas generalidades
Elementosdemquinas generalidadesfj-fp
 
Alinhamento à Laser de Máquinas Rotativas
Alinhamento à Laser de Máquinas Rotativas Alinhamento à Laser de Máquinas Rotativas
Alinhamento à Laser de Máquinas Rotativas Jenniffer Orzechowski
 
Seguranca na operacao de pontes rolantes
Seguranca na operacao de pontes rolantesSeguranca na operacao de pontes rolantes
Seguranca na operacao de pontes rolantesEliane Damião Alves
 
Apostila - Mecanismos - Capítulo 1.pdf
Apostila - Mecanismos - Capítulo 1.pdfApostila - Mecanismos - Capítulo 1.pdf
Apostila - Mecanismos - Capítulo 1.pdfDrive One
 
Função dos elementos de fixação (1)
Função dos elementos de fixação (1)Função dos elementos de fixação (1)
Função dos elementos de fixação (1)MiltonQuintinoRios
 
Rolamentos senai 21 09
Rolamentos senai 21 09Rolamentos senai 21 09
Rolamentos senai 21 09Julio Weiger
 
9 B Movimentos&Mecan
9 B Movimentos&Mecan9 B Movimentos&Mecan
9 B Movimentos&MecanJosé Cigarro
 

Semelhante a Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão (20)

CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdfCALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
CALCULO DE TRANSPORTADORES ESTEIRAS.pdf
 
Rodas trabalho de ciência aplicadas, senai
Rodas  trabalho de ciência aplicadas, senaiRodas  trabalho de ciência aplicadas, senai
Rodas trabalho de ciência aplicadas, senai
 
Engrenagens tipos234
Engrenagens   tipos234Engrenagens   tipos234
Engrenagens tipos234
 
engrenagens geral1
engrenagens geral1engrenagens geral1
engrenagens geral1
 
Elementos de maquinas 2
Elementos de maquinas 2Elementos de maquinas 2
Elementos de maquinas 2
 
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdf
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdfProjetos Mecânicos - Transmissões.pdf
Projetos Mecânicos - Transmissões.pdf
 
Retifica
RetificaRetifica
Retifica
 
Motores de passo
Motores de passoMotores de passo
Motores de passo
 
Aula 39 acoplamento
Aula 39   acoplamentoAula 39   acoplamento
Aula 39 acoplamento
 
Transmissões.pptx
Transmissões.pptxTransmissões.pptx
Transmissões.pptx
 
Elementosdemquinas generalidades
Elementosdemquinas generalidadesElementosdemquinas generalidades
Elementosdemquinas generalidades
 
Alinhamento à Laser de Máquinas Rotativas
Alinhamento à Laser de Máquinas Rotativas Alinhamento à Laser de Máquinas Rotativas
Alinhamento à Laser de Máquinas Rotativas
 
Seguranca na operacao de pontes rolantes
Seguranca na operacao de pontes rolantesSeguranca na operacao de pontes rolantes
Seguranca na operacao de pontes rolantes
 
Apostila - Mecanismos - Capítulo 1.pdf
Apostila - Mecanismos - Capítulo 1.pdfApostila - Mecanismos - Capítulo 1.pdf
Apostila - Mecanismos - Capítulo 1.pdf
 
Poliase correias
Poliase correiasPoliase correias
Poliase correias
 
Poliase correias
Poliase correiasPoliase correias
Poliase correias
 
Função dos elementos de fixação (1)
Função dos elementos de fixação (1)Função dos elementos de fixação (1)
Função dos elementos de fixação (1)
 
Rolamentos senai 21 09
Rolamentos senai 21 09Rolamentos senai 21 09
Rolamentos senai 21 09
 
9 B Movimentos&Mecan
9 B Movimentos&Mecan9 B Movimentos&Mecan
9 B Movimentos&Mecan
 
Movimentos
MovimentosMovimentos
Movimentos
 

Mais de Rodrigo Meireles

Elementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas Soldadas
Elementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas SoldadasElementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas Soldadas
Elementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas SoldadasRodrigo Meireles
 
Seleção de Materiais no Projeto Mecânico - Disco Abrasivo para Máquina de Cor...
Seleção de Materiais no Projeto Mecânico - Disco Abrasivo para Máquina de Cor...Seleção de Materiais no Projeto Mecânico - Disco Abrasivo para Máquina de Cor...
Seleção de Materiais no Projeto Mecânico - Disco Abrasivo para Máquina de Cor...Rodrigo Meireles
 
Aços estruturais - Engenharia Mecânica
Aços estruturais - Engenharia MecânicaAços estruturais - Engenharia Mecânica
Aços estruturais - Engenharia MecânicaRodrigo Meireles
 
Fundamentos dos Comandos no AutoCad para todas as versões
Fundamentos dos Comandos no AutoCad para todas as versõesFundamentos dos Comandos no AutoCad para todas as versões
Fundamentos dos Comandos no AutoCad para todas as versõesRodrigo Meireles
 
Resistência dos Materiais - Torção
Resistência dos Materiais - TorçãoResistência dos Materiais - Torção
Resistência dos Materiais - TorçãoRodrigo Meireles
 

Mais de Rodrigo Meireles (6)

Elementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas Soldadas
Elementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas SoldadasElementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas Soldadas
Elementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas Soldadas
 
Seleção de Materiais no Projeto Mecânico - Disco Abrasivo para Máquina de Cor...
Seleção de Materiais no Projeto Mecânico - Disco Abrasivo para Máquina de Cor...Seleção de Materiais no Projeto Mecânico - Disco Abrasivo para Máquina de Cor...
Seleção de Materiais no Projeto Mecânico - Disco Abrasivo para Máquina de Cor...
 
Aços estruturais - Engenharia Mecânica
Aços estruturais - Engenharia MecânicaAços estruturais - Engenharia Mecânica
Aços estruturais - Engenharia Mecânica
 
A Bíblia do Carro
A Bíblia do CarroA Bíblia do Carro
A Bíblia do Carro
 
Fundamentos dos Comandos no AutoCad para todas as versões
Fundamentos dos Comandos no AutoCad para todas as versõesFundamentos dos Comandos no AutoCad para todas as versões
Fundamentos dos Comandos no AutoCad para todas as versões
 
Resistência dos Materiais - Torção
Resistência dos Materiais - TorçãoResistência dos Materiais - Torção
Resistência dos Materiais - Torção
 

Elementos Orgânicos de Máquinas - Introdução aos Elementos de Transmissão

  • 1. ALUNOS: Reinaldo de Almeida Rodrigo Meireles Jaderson Tavares
  • 2. ELEMENTO DE TRANSMISSÃO ELEMENTOS DE MÁQUINAS- São componentes mecânicos usados como blocos construtores da maioria das máquinas. A maior parte seguem normas técnicas de padronização, mas variações são também comuns para aplicações específicas. Com esses elementos são montados sistemas de transmissão que transferem potência e movimento a um outro sistema. São Classificados em: • Elementos de Fixação • Elementos de Apoio • Elementos Elásticos • Elementos de Vedação • Elementos de Transmissão
  • 3. ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO - São elementos que montados, formam um SISTEMA DE TRANSMISSÃO, que transferem potência e movimento a um outro sistema. - Transmissão de Movimento pela FORMA ou pelo ATRITO - Pedem variar Sentidos, Velocidades e até Direção das Rotações Componentes dos Sistemas de Transmissão ◦Correias e Polias ◦Cabos ◦Roscas ◦Rodas de Atrito ou Fricção ◦Engrenagens ◦Correntes ◦Came ◦Eixos ◦Acoplamentos FUNÇÃO:
  • 4. 1. CORREIAS E POLIAS - São elementos de máquina que transmitem movimento de rotação entre eixos por intermédio das polias e transformam movimento de rotação e outro movimento de rotação. As correias podem ser contínuas ou com emendas. As polias são cilíndricas, fabricadas em diversos materiais. Podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão, de chaveta ou de parafuso. Tipos de Correias: Planas Trapeizodal Correia Dentada Com relação à correia Plana, ela apresenta algumas vantagens: • Praticamente não apresenta deslizamento • Permite o uso de polias bem próximas • Elimina os ruídos, típicos das correias planas São utilizada geralmente para transmitir força em máquinas grandes, sendo o modelo mais simples de correias. Trabalham com grandes unidades de força e rotações (até 500 hp com 10.000 rpm). São correias em que o torque e a potência transmitidos para a polia não dependem do atrito para tal tarefa. Isso ocorre porque a correia dentada se encaixa nos canais da roda dentada. Esse encaixe promove uma velocidade angular constante sem deslizamento ou fluência
  • 5. 1.1 Transmissão por Correias- Na transmissão por polias e correias, a polia que transmite movimento e força é chamada polia motora ou condutora. A polia que recebe movimento e força é a polia movida ou conduzida. A maneira como a correia é colocada determina o sentido de rotação das polias. Sentido Direto de Rotação A correia fica reta e as polias têm o mesmo sentido de rotação Sentido Inverso de Rotação A correia fica cruzada e o sentido de rotação das polias inverte-se Para ajustar as correias nas polias, mantendo tensão correta, utiliza-se o esticador de correia. Sistema muito utilizado nos motores de combustão interna Rotação entre Eixos não Paralelos
  • 6. 1.2 Relação de Transmissão - Na transmissão por polias e correias, para que o funcionamento seja perfeito, é necessário obedecer alguns limites em relação ao diâmetro das polias e o número de voltas pela unidade de tempo. Para estabelecer esses limites precisamos estudar as relações de transmissão (i). Onde: D1= Ø da polia menor D2= Ø da polia maior n1= rpm da polia menor n2= rpm da polia maior OBS.: Na transmissão por correia plana, a relação de transmissão (i) não deve ser maior do que 6 (seis), e na transmissão por correia trapezoidal esse valor não deve ser maior do que 10 (dez).
  • 7. 2. CABOS DE AÇOS - Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de tração), deslocando-as nas posições horizontal, vertical ou inclinada. Os cabos são muito empregados em equipamentos de transporte e na elevação de cargas, como em elevadores, escavadeiras, pontes rolantes. Impossível imaginar-se a vida moderna sem o cabo de aço. Edifícios não existiriam, pois são os cabos que nos levam aos andares mais altos. Portos parariam suas operações e industrias ficariam impossibilitados de mover seus cada vez mais pesados materiais.
  • 8. 2.1 Componentes do Cabo de Aço - O cabo de aço se constitui de alma e perna. A perna se compõe de vários arames em torno de um arame central.
  • 9. 3. ROSCAS DE TRANSMISSÃO - Existem roscas de transporte ou movimento que transformam o movimento giratório num movimento longitudinal. Essas roscas são usadas, normalmente, em tornos e prensas, principalmente quando são frequentes as montagens e desmontagens. O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e porca e permiti a leitura de milésimo de milímetro, de maneira simples.
  • 10. 3.1 Perfil de Roscas de Transmissão Essas roscas são utilizadas em conjuntos (fuso e porca) sempre que houver necessidade de se obter mais impacto (balancim) ou grande esforço (prensa). Resiste a grandes esforços e é empregada na construção de fusos e porcas, os quais transmitem movimento a alguns componentes de máquinas-ferramenta como, por exemplo, torno, plaina e fresadora. No acionamento do avanço do carro da fresadora ferramenteira por Comando Numérico Computadorizado (CNC) é usado esse tipo de rosca, visando transferência de força com o mínimo atrito.
  • 11. 4. RODAS DE ATRITO OU FRICÇÃO - A transmissão entre dois eixos paralelos, situados a pequenas distâncias um em relação ao outro, pode ser conseguida com a utilização de cilindros de contato, denominados de rodas de fricção. Este tipo de transmissão necessita de elevados coeficientes de atrito, grande superfície de contato. Geralmente, elas são utilizadas onde o deslizamento não interfere no funcionamento da máquina, ou na qualidade final do produto. Deste modo, uma de suas aplicações é na área de diversão, como por exemplo, o acionamento de rodas gigantes, onde elas servem também como freios do sistema.
  • 12. 5. ENGRENAGENS - Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento e força entre dois eixos. Muitas vezes, as engrenagens são usadas para variar o número de rotações e o sentido da rotação de um eixo para o outro. Quando um par de engrenagens tem rodas de tamanhos diferentes, a engrenagem maior chama-se coroa e a menor chama-se pinhão. Os materiais mais usados na fabricação de engrenagens são: aço-liga fundido, fofo, cromo-níquel, bronze fosforoso, alumínio, náilon.
  • 13. 5.1 Tipos de Engrenagens 5.1.1 Engrenagens cilíndricas - têm a forma de cilindro e podem ter dentes retos ou helicoidais (inclinados). Observe duas engrenagens cilíndricas com dentes retos: Dentes Retos Os instrumentos mais comuns para medição por comparação possuem sistema de amplificação por engrenagens de dentes retos. Dentes Helicoidais Engrenagens com dentes helicoidais são usadas em sistemas mecânicos, como caixas de câmbio e redutores de velocidade, que exigem alta velocidade e baixo ruído.
  • 14. 5.1.2 Engrenagens com Dentes Helicoidais - São usadas em sistemas mecânicos, como caixas de câmbio e redutores de velocidade, que exigem alta velocidade e baixo ruído. Os dentes helicoidais são paralelos entre si mas oblíquos em relação ao eixo da engrenagem. As engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais transmitem também rotação entre eixos reversos (não paralelos).
  • 15. 5.1.3 Engrenagens Cônicas- Engrenagens cônicas são aquelas que têm forma de tronco de cone. As engrenagens cônicas podem ter dentes retos ou helicoidais. As engrenagens cônicas transmitem rotação entre eixos concorrentes. Eixos concorrentes são aqueles que vão se encontrar em um mesmo ponto, quando prolongados
  • 16. 5.1.5 Cremalheira - Cremalheira é uma barra provida de dentes, destinada a engrenar uma roda dentada. Com esse sistema, pode-se transformar movimento de rotação em movimento retilíneo.
  • 17. 5.2 Representação de uma Engrenagem - As engrenagens são representadas, nos desenhos técnicos, de maneira normalizada. Como regra geral, a engrenagem é representada como uma peça sólida, sem dentes. Apenas um elemento da engrenagem, o diâmetro primitivo, é indicado por meio de uma linha estreita de traços e pontos. A palavra primitivo quer dizer inicial, original, primeiro. De modo geral, teremos a seguinte definição: diâmetro primitivo é o ponto exato de tracionamento dos dentes de duas engrenagens que se tocam para se movimentarem, ou seja, ponto de maior esforço mecânico.
  • 18. 6. CORRENTES - São elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de uma série de anéis ou elos. Existem vários tipos de corrente e cada tipo tem uma aplicação específica. As correntes transmitem força e movimento que fazem com que a rotação do eixo ocorra nos sentidos horário e anti-horário. Para isso, as engrenagens devem estar num mesmo plano. A transmissão ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os dentes da engrenagem. A junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante o movimento.
  • 19. 6.1 Tipos de Correntes 6.1.1 Correntes de Rolos - É composta por elementos internos e externos, onde as talas são permanentemente ligadas através de pinos e buchas; sobre as buchas são, ainda, colocados rolos. Esta corrente é aplicada em transmissões, em movimentação e sustentação de contrapeso e, com abas de adaptação, em transportadores.
  • 20. 6.1.2 Correntes de Dentes - Nesse tipo de corrente há, sobre cada pino articulado, várias talas dispostas uma ao lado da outra, onde cada segunda tala pertence ao próximo elo da corrente, dessa maneira, podem ser construídas correntes bem largas e muito resistentes. Esta corrente permite transmitir rotações superiores às permitidas nas correntes de rolos. É conhecida como corrente silenciosa. 6.1.3 Correntes Elos Livres - Esta é uma corrente especial usada para transportadores e, em alguns casos, pode ser usada em transmissões. Sua característica principal é a facilidade de retirar-se qualquer elo, sendo apenas necessário suspendê-lo.
  • 21. 6.1.4 Correntes Comum - Conhecida também por cadeia de elos, possui os elos formados de vergalhões redondos soldados, podendo ter um vergalhão transversal para esforço. É usada em talhas manuais, transportadores e em uma infinidade de aplicações.
  • 22. 7. CAME - Came é um elemento de máquina cuja superfície tem um formato especial. Normalmente, há um excêntrico, isto é, essa superfície possui uma excentricidade que produz movimento num segundo elemento denominado seguidor. Transforma movimento de rotação em movimento oscilatório São comumente utilizados no comando de válvulas do motor de combustão interna
  • 23. 7.1 Alguns Tipos de Cames 7.1.1 Came de Disco - É uma came rotativa e excêntrica. Consta de um disco, devidamente perfilado, que gira com velocidade constante, fixado a um eixo. O eixo comanda o movimento alternativo axial periódico de uma haste denominada seguidor.
  • 24. 7.1.2 Came de Tambor - As cames de tambor têm, geralmente, formato de cilindro ou cone sobre o qual é feita uma ranhura ou canaleta. Durante a rotação do cilindro em movimento uniforme, ocorre deslocamento do seguidor sobre a ranhura. O seguidor é perpendicular à linha de centro do tambor e é fixado a uma haste guia.
  • 25. 7.1.3 Came Frontal -Tem a forma de um cilindro seccionado, sendo que as geratrizes têm comprimentos variados. Durante a rotação do cilindro em movimento uniforme, ocorre o movimento alternativo axial periódico do seguidor, paralelo à geratriz do tambor.
  • 26. 8. EIXOS-ÁRVORES – É um eixo que transmite movimento e energia e suporta os esforços gerados pela transmissão. Eixos-árvores podem ter perfis lisos ou compostos, em que são montadas as engrenagens, polias, rolamentos, volantes, manípulos etc. Eixo-árvore
  • 27. 8.1 Características dos Eixos 8.1.1 Eixos Vazados - Normalmente, as máquinas-ferramenta possuem o eixo-árvore vazado para facilitar a fixação de peças mais longas para a usinagem. Temos ainda os eixos vazados empregados nos motores de avião, por serem mais leves. 8.1.2 Eixos Maciços - A maioria dos eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com degraus ou apoios para ajuste das peças montadas sobre eles.
  • 28. 8.2 Alguns Tipos de Eixos 8.2.1 Eixos-árvores Ranhurados - Esse tipo de eixo apresenta uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua circunferência. Os eixos ranhurados são utilizados para transmitir grande força. 8.2.2 Eixos-árvores Estriados - caracterizam-se por garantir uma boa concentricidade com boa fixação, os eixos-árvore estriados também são utilizados para evitar rotação relativa em barras de direção de automóveis, alavancas de máquinas etc.
  • 29. 9. ACOPLAMENTOS – Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina, empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixo-árvores. 9.1 Alguns Tipos de Acoplamento Fixo Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem como se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa. Elásticos Esses elementos tornam mais suave a transmissão do movimento em árvores que tenham movimentos bruscos, e permitem o funcionamento do conjunto com desalinhamento paralelo, angular e axial entre as árvores.
  • 30. 9.1.1 Junta Universal Homocinética - É uma junção de acoplamento de um eixo que transfere o movimento em outra direção sem modificar o sentido de giro.