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Assistência Gastrointestinal e
Endócrina em Terapia Intensiva
HDA, HDB
Aula 2- Hemorragias Digestivas
Definição
E caracterizado por sangramento em qualquer parte do trato
digestório, e subdividida em Alta e Baixa de acordo com a porção onde
ocorre o sangramendo.
HDA
HDB
Em cima do Ângulo de
Treitz
Em baixo do Ângulo de
Treitz
HDA
Definida como sangramento intraluminal, com localização entre:
Esôfago e Ângulo de Teritz (junção do duodeno e jejuno, onde fica fixo o
intestino, que limita o tubo digestivo alto);
Evidenciada clinicamente pela hematenese melena ou raramente com
interorragia;
Epidemiologia
É uma emergência comum com expressiva taxa de morbimortalidade e
representam um ônus elevado ao sistema de saúde.
Nos EUA, a incidência e de aproximadamente de 180 casos para 100 mil/ano. Com
custo estimado de $ 750 milhões de doláres.
No Brasil, a incidência anual e de aproximadamente 150 casos para 100 mil/ano.
Ocorre mais duas vezes em homens e os riscos aumentam com a idade e aéreas de
menor desenvolvimento socio economico.
O HDA mantém uma taxa de mortalidade entre 5 a 10 %.
Fisiopatologia
Frequência Causas
Mais comuns Úlcera gástrica
Úlcera duodenal
Varizes de esôfago
Esofagite erosive
Laceração de Mallory-Weiss
Menos comuns Erosão gástrica/gastropatia
Gastropatia por hipertensão
Câncer
Varizes gastricas
Lesão de Dieulafoy
Telangectasias
Ectasia vascular gástrica
Raras Duodenite erosisa
Úlcera esofagica
Fistula aorto-enterica
Hemobilia
Doença de Crohn
CausasdeHDA
HDB
É menos frequente que a hemorragia digestiva alta em proporção de 15 para 75%
e, habitualmente, é de menor intensidade.
É mais frequente em indivíduos idosos, com média de idade ao redor dos 60 anos.
Cessa espontaneamente em 48 horas em cerca de 90% dos casos.
No entanto, mortalidade específica de até 20% pode ser observada em algumas
séries.
Em 8 até 12% dos pacientes com HDB, a origem do sangramento não será
demonstrada apesar de investigação diagnóstica exaustiva.
Sistematização
Exame físico
Inicialmente, devem-se coletar os dados de história clínica, como o tempo de queixa e
os sinais e sintomas principais que nos levam à suspeita de hemorragia digestiva,
como melena, enterorragia, hematêmese, assim como os sinais clínicos de hipotensão
arterial.
A avaliação das afecções de base (hepatopatia, cardiopatias, distúrbios de coagulação)
e o uso concomitante de medicações como os anti-inflamatórios não-hormonais e
anticoagulantes orais também são importantes
Dor epigástrica, apalpação, abdômen distendido.
Diminuição dos índices pressóricos e aumento dos batimentos cardíacos
Palidez cutânea e ressecamento de mucosa
Exame físico
Magnitude da
perda
Pressão
arterial
sistólica
Pulso Perda Nível de
consciência
Pequena ( até
20%)
Deitado:
Normal
Deitado:
Normal
< 1000 ml Inalterado
Moderada (20
a 40%)
Sentado:
queda menor
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Sentado:
aumento
menor que 15
bpm
1000 – 2000 ml Tontura
Maciça (>40%) < 90 mmHg > 120 bpm > 2000 ml Síncope,
rebaixamento
do nível de
consciência
Avaliação da perda sanguínea
Exames Complementares
 Endoscopia, convencional ou Profunda
 Colonoscopia
 Sangue ocuto em fezes
A sondagem nasogástrica pode ser utilizada no preparo para a hemorragia
digestiva alta, pois a lavagem gástrica pode melhorar a visão durante o
exame endoscópico, sendo fator prognóstico quando apresenta sangue
vivo, apesar de não alterar o curso da hemorragia.
O exame colonoscópico é realizado após a realização do preparo intestinal
anterógrado para melhor visão durante o exame, dando-se preferência à
utilização da solução de manitol.
Atenção quanto aos cuidados pós sedação
Tratamento Endoscópico
Tratamento Cirúrgico
 Octreotide – sandostatin ( hemoragias de vias egastroesofagicas);
 Ciprofloxacino- sipro;
 Nadolol- corgard ( hemoragias gasticas);
 Ranitidina – Ranitil.

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Assistência Gastrointestinal e Endócrina em Terapia Intensiva

  • 2. HDA, HDB Aula 2- Hemorragias Digestivas
  • 3. Definição E caracterizado por sangramento em qualquer parte do trato digestório, e subdividida em Alta e Baixa de acordo com a porção onde ocorre o sangramendo.
  • 4. HDA HDB Em cima do Ângulo de Treitz Em baixo do Ângulo de Treitz
  • 5. HDA Definida como sangramento intraluminal, com localização entre: Esôfago e Ângulo de Teritz (junção do duodeno e jejuno, onde fica fixo o intestino, que limita o tubo digestivo alto); Evidenciada clinicamente pela hematenese melena ou raramente com interorragia;
  • 6. Epidemiologia É uma emergência comum com expressiva taxa de morbimortalidade e representam um ônus elevado ao sistema de saúde. Nos EUA, a incidência e de aproximadamente de 180 casos para 100 mil/ano. Com custo estimado de $ 750 milhões de doláres. No Brasil, a incidência anual e de aproximadamente 150 casos para 100 mil/ano. Ocorre mais duas vezes em homens e os riscos aumentam com a idade e aéreas de menor desenvolvimento socio economico. O HDA mantém uma taxa de mortalidade entre 5 a 10 %.
  • 7. Fisiopatologia Frequência Causas Mais comuns Úlcera gástrica Úlcera duodenal Varizes de esôfago Esofagite erosive Laceração de Mallory-Weiss Menos comuns Erosão gástrica/gastropatia Gastropatia por hipertensão Câncer Varizes gastricas Lesão de Dieulafoy Telangectasias Ectasia vascular gástrica Raras Duodenite erosisa Úlcera esofagica Fistula aorto-enterica Hemobilia Doença de Crohn CausasdeHDA
  • 8. HDB É menos frequente que a hemorragia digestiva alta em proporção de 15 para 75% e, habitualmente, é de menor intensidade. É mais frequente em indivíduos idosos, com média de idade ao redor dos 60 anos. Cessa espontaneamente em 48 horas em cerca de 90% dos casos. No entanto, mortalidade específica de até 20% pode ser observada em algumas séries. Em 8 até 12% dos pacientes com HDB, a origem do sangramento não será demonstrada apesar de investigação diagnóstica exaustiva.
  • 9.
  • 11. Exame físico Inicialmente, devem-se coletar os dados de história clínica, como o tempo de queixa e os sinais e sintomas principais que nos levam à suspeita de hemorragia digestiva, como melena, enterorragia, hematêmese, assim como os sinais clínicos de hipotensão arterial. A avaliação das afecções de base (hepatopatia, cardiopatias, distúrbios de coagulação) e o uso concomitante de medicações como os anti-inflamatórios não-hormonais e anticoagulantes orais também são importantes Dor epigástrica, apalpação, abdômen distendido. Diminuição dos índices pressóricos e aumento dos batimentos cardíacos Palidez cutânea e ressecamento de mucosa
  • 12. Exame físico Magnitude da perda Pressão arterial sistólica Pulso Perda Nível de consciência Pequena ( até 20%) Deitado: Normal Deitado: Normal < 1000 ml Inalterado Moderada (20 a 40%) Sentado: queda menor que 10 mmHg Sentado: aumento menor que 15 bpm 1000 – 2000 ml Tontura Maciça (>40%) < 90 mmHg > 120 bpm > 2000 ml Síncope, rebaixamento do nível de consciência Avaliação da perda sanguínea
  • 13. Exames Complementares  Endoscopia, convencional ou Profunda  Colonoscopia  Sangue ocuto em fezes
  • 14. A sondagem nasogástrica pode ser utilizada no preparo para a hemorragia digestiva alta, pois a lavagem gástrica pode melhorar a visão durante o exame endoscópico, sendo fator prognóstico quando apresenta sangue vivo, apesar de não alterar o curso da hemorragia. O exame colonoscópico é realizado após a realização do preparo intestinal anterógrado para melhor visão durante o exame, dando-se preferência à utilização da solução de manitol. Atenção quanto aos cuidados pós sedação
  • 16. Tratamento Cirúrgico  Octreotide – sandostatin ( hemoragias de vias egastroesofagicas);  Ciprofloxacino- sipro;  Nadolol- corgard ( hemoragias gasticas);  Ranitidina – Ranitil.