SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
As crianças, da sociedade atual contactam, desde muito cedo, com as tecnologias, mudando
assim a sua maneira de comunicar e de interagir. Face esta realidade, o processo de ensino e
aprendizagem necessita de inovação.
Uma das formas de inovação é o uso de recursos digitais que as tecnologias oferecem para o
processo ensino e aprendizagem. A inserção do computador no ensino contribui e facilita a
aprendizagem, vai permitir ao aluno ser construtor e processador do conhecimento.
 Tendo em conta que as crianças tem uma boa relação com as TIC, com certeza que é fácil
 aprofundar a utilização de certas ferramentas e software.
 Software educativo é um software que pode ser utilizado para fins educacionais. É uma ferramenta capaz de inovar as idéias docentes para a
 prática pedagógica através dos quais os discentes têm acesso a ambientes informatizados e às novas formas capazes de auxiliar no processo de
 ensino-aprendizagem
 O poder do computador e software educativos e como ferramenta educacional é indiscutível, mas se usado com critérios. Tudo depende do modo
 como forem concebidos os programas, mas também como os docentes os explorem. Para isso, é preciso que o docente saiba avaliar um software
 educativo. É necessa´rio que os professores estejam preparados para fazerem uma análise critica, avaliação e utilização de software educativos.
 O professor/educador precisa de saber que existem diferentes classificações de software de acordo com diferentes concepções.
 Os softwares genéricos (Word, Exel)podem ser usados em qualquer disciplina




RESUMO
O presente artigo tem como finalidade refletir sobre a classificação, avaliação e utilização de softwares usados na área educacional na disciplina da
Língua Portuguesa. Aborda-se também, a importância da utilização dos softwares na promoção e construção do processo de conceituação dos
discentes para que os mesmos desenvolvam habilidades e competências necessárias a sua inserção na sociedade do conhecimento.

Palavras - chaves: Computador. Softwares Educativos. Aprendizagem

1. INTRODUÇÃO

O processo educacional brasileiro se transforma simultaneamente às mudanças decorrentes de conhecimentos resultantes de modelos
paradigmáticos que os indivíduos produzem ao longo do desenvolvimento da própria humanidade, esse incremento acontece principalmente pelos
conhecimentos adquiridos pelos homens e passados aos seus descendentes.

"Dado o grande desenvolvimento tecnológico a que se assistiu nos últimos anos e as novas exigências sociais que as tecnologias de comunicação e
informação vieram trazer, [...] em que medida está à Instituição de Ensino a tirar partido do seu enorme potencial". (COSTA, 2004).

Sabe-se que a educação ao longo da história da humanidade atravessa varias transformações e em face dessas alterações questiona-se como fica
o posicionamento das instituições de Ensino. (Libâneo, 2003, p. 52).

A Instituição de Ensino tem um enorme potencial a ser desenvolvido frente às novas demandas sociais. Sua principal missão é cumprir uma função
na formação de personalidades humanas de maneira gratuita, universal e democrática.

A Instituição de Ensino tem, portanto, a função social de repassar, organizar o saber e viabilizar a todos os membros de uma sociedade o acesso
aos instrumentos de produção cultural, cientifica e política independente do suporte físico que o componha. E, preparar os indivíduos para o acesso
ao conhecimento e para o domínio de princípios do desenvolvimento científico e de sua aplicação prática através da tecnologia é uma exigência de
uma sociedade que cada vez mais se torna modernizada e globalizada.

As ferramentas para garantir a aprendizagem de conteúdos estabelecidos e habilidades à vida social na era do conhecimento vão desde livros e
estruturas físicas adaptadas as novas demandas até a inserção de computadores e softwares que auxiliam os docentes na tarefa de repassar esses
conhecimentos acumulados.

Portanto, uma nova tarefa da Instituição de Ensino é a criação de ambientes de aprendizagens que possibilite a utilização das novas tecnologias
entre as quais o computador e os softwares educativos.

Essas ferramentas propiciam uma nova forma de experiência que oportunizam as pessoas a compreensão do que fazem e perceberem que são
capazes de produzir algo que era considerado impossível. Para isso é necessário à criação de ambiente abastado, desafiador e estimulador que
permita a qualquer indivíduo ser capaz de aprender algo.

Com a utilização do computador e softwares educativos na área educacional a escola e o corpo de professores podem buscar como finalidade a
promoção da aprendizagem dos discentes e ajudando, ou seja, auxiliando a construção do processo de conceituação e do desenvolvimento de
habilidades importantes para que ele seja inserido adequadamente e participe da sociedade do conhecimento.

Nesse momento é necessário que o professor saiba quais são os softwares que se pode utilizar na área educacional e como avaliar esses softwares
de forma a elencar suas contribuam no desenvolvimento da prática pedagógica e do processo de ensino aprendizagem nas salas de aula.

2 SOFTWARE

A sociedade do conhecimento tem como demanda inovações no campo educacional, dessa forma, a educação para o século XXI constante no
processo de existência humana e aberta esta inserida em uma numa sociedade em que o conhecimento é uma das forças que pesarão no balanço
socio-económico, incluído no bojo do desenvolvimento (ou do subdesenvolvimento), terá como um dos seus poderosos parceiros potenciais as
tecnologias de informação e comunicação. (GALVIS, 2004).
Contudo, não se pode simplesmente impor uma tecnologia à educação para que ela esteja em sintonia com a sociedade em que se realiza e em
especial na criação de materiais didáticos como os softwares educativos, essa novidade implica diretamente na reorganização da estrutura física
das Instituições de Ensinos e dos docentes em relação a esse novo ambiente educacional que se revela.

A inserção e utilização de computadores e o desenvolvimento de software nas Instituições de Ensinos vêm responder as necessidades de uma
sociedade globalizada que exigem de seus membros uma interação social e maior rapidez na resolução de problemas apresentados de forma
cooperativa.

Para Fino (2006, p.3), um grande número de:

[...] professores em serviços nas escolas não superiores, fez a sua formação inicial sem ter tido qualquer espécie de formação relacionada com o
uso de software, independente do rótulo com que se apresente, e tem anos a fio em escolas onde essas matérias têm ficado a cargo de um
pequeno grupo de docentes mais pioneiros.
Essa realidade demonstra que o uso de software na área educacional exige dos docentes um conhecimento aprofundado na área da informática.
Através do conhecimento de como funciona o ambiente informatizado o docente deve selecionar e avaliar antes de adquirir esse material.

2.1 Software educativo

Software educativo é um software que pode ser utilizado para fins educacionais. É uma ferramenta capaz de inovar as idéias docentes para a
prática pedagógica através dos quais os discentes têm acesso a ambientes informatizados e às novas formas capazes de auxiliar no processo de
ensino-aprendizagem.
A presença do computador e software educativos em nossas Instituições de Ensinos é uma realidade que está impulsionando os docentes a se
capacitarem nessas novas tecnologias de forma, a saber, utilizar esses instrumentos e tirarem o máximo de proveito na melhora de suas práticas.

Para Fontes (2006) a definição de software educativo:

[...] em sua concepção mais ampla, é bem genérica. Giraffa (1999) defende que a visão cada vez mais consensual na comunidade da Informática
Educativa é a de que todo programa que utiliza uma metodologia que o contextualize no processo ensino e aprendizagem, pode ser considerado
educacional." Existem softwares criados para fins educacionais e também aqueles criados para outros fins mas que acabam servindo a este
propósito, como por exemplo planilhas e gráficos. O poder do computador e software educativos e como ferramenta educacional é indiscutível, mas
se usado com critérios. Tudo depende do modo como forem concebidos os programas, mas também como os docentes os explorem. Para isso, é
preciso que o docente saiba avaliar um software educativo, pois existem também muitos softwares que são chamados de educativos como
estratégia de marketing.

Dessa forma, o conceito de software educativo é bem amplo e depende de como forem concebidos os programas e como se desenvolve o trabalho
dos docentes na avaliação e

Uma efetiva preparação dos professores para a análise critica, avaliação e utilização de software educativos constitui, pois uma necessidade cada
vez mais premente nos nossos dias e justifica, por isso, que se desloque a avaliação tradicional operada fora da Instituição de Ensino para os
próprios professores e educadores, em referencia a objetivos de teor predominantemente pedagógico e centrada na utilização educativa que deles
possa ser feita em cada contexto concreto.

Os educadores devem estar preparados para a avaliação e o trabalho com os softwares no ambiente escolar e para isso necessita de
conhecimentos sobre os mesmo. O professor necessita saber que existem deferentes classificações de softwares de acordo com diferentes
concepções, contudo, nesse artigo aborda-se a utilização baseia na divisão em dois grupos.
Os Softwares genérico que podem ser utilizados em qualquer disciplina, como exemplo tem-se os processadores de texto, as folhas de calculo, etc.
e, Os software específico pensado com a finalidade de ser usado no ensino, e nomeadamente na aprendizagem de tema concretos. Como exemplo
os ensinos de temas de ciência, de prática de idiomas, de exercícios de matemática, etc. (FONTES, 2006).

Existe também uma classificação de acordo com a função que é dividida em três grandes grupos de acordo com a sua função:
-"Tutor". Este software é concebido para funcionar como "docente substituto". O computador e software educativos e software educativos
apresenta certa material de uma dada disciplina, o discente responde, o computador e software educativos e software educativos classifica a
resposta e segundo os resultados da avaliação, determina dos passos seguintes. Trata-se de um tipo de produtos baseados em exercícios de
pergunta/estímulo-resposta. -"Ferramenta de Trabalho". Este software é concebido para desempenhar um conjunto de tarefas específicas, como a
elaboração de gráficos, pesquisa de bases de dados, etc. -"Tutelados". Este tipo de software é concebido de modo que o discente ponha à prova a
capacidade dos computadores e software educativos para resolver certos problemas ou concretizar certas idéias. (GALVIS, 2006).

Na área educacional a classificação surgiu como conseqüência de pesquisas realizadas no mundo inteiro, mais especificamente na Grã Bretanha no
"National Development Programme in Computer Assisted Learning (1973-1975)". (GALVIS, 2006).
Essa classificação perpassa pelos conhecimentos sobre os quatro grandes paradigmas para o ensino que fundamentaram o surgimento da
necessidade de se desenvolver trabalho na área educacional com novas tecnologias e em especial o software educativo. Os quatro grandes
paradigmas são: Paradigma Instrutivo, Paradigma Revelador Paradigma das Conjecturas e Paradigma Emancipador. (FONTES, 2006)

No primeiro grande paradigma que é o Paradigma Instrutivo o pressuposto evidencia que o ensino é uma simples transmissão de conteúdos,
utilizando para tal um conjunto de metodologias e técnicas mais ou menos eficazes.

Dessa forma o centro da atenção é o programa e o discente é visto como um mero receptor de mensagens. Nesse modelo a instrução apresenta-se
como uma seqüência de operações previamente definidas das mais simples para as mais complexas.
No segundo que é o Paradigma Revelador o pressuposto sobre a aprendizagem baseia-se na descoberta, devendo por isso ser facultado aos
discentes meios para desenvolverem a sua intuição em relação ao campo de estudo. Nesse modelo o centro da atenção são os discentes.

Dessa maneira o software cria ambientes de exploração e de descobrimento, os discentes avançam na aprendizagem inserindo conhecimentos para
descobrirem as reações ou os efeitos que os mesmos provocam.
No terceiro paradigma das Conjecturas o pressuposto sobre o saber ressalta a essência como uma construção, e o discente e sua interação com o
meio.

Nesse modelo encontramos as idéias de Vygotsky e o software procura criar uma espécie de micro-mundos informáticos que possibilitem que os
discentes manipularem idéias, facilitando o avançam na aprendizagem com a construção de saberes.
No último grandes paradigmas têm o paradigma Emancipador que vê na utilização dos computadores, softwares educativos e os programas
informáticos em particular como meras ferramentas, que facilitam aos discentes a resolução de tarefas penosas e repetitivas.

Para Galvis (2006) o Office é uma das meras ferramenta de produtividade que possibilita ao educador criar poderosos ambientes educativos que
acrescentam valor às ferramentas convencionais para aprender temas fáceis de dominar
Dessa forma, o educador no mundo globalizado deve estar consciente dos desafios da globalização e da sociedade, decide abrir as janelas da
tecnologia para o saber, colocando seus discentes em contato com outros seres humanos por meio das redes virtuais como o da INTERNET está
enriquecendo a educação com a informática, mas não está fazendo.

Para Galvis (2006, p. 4), a qualidade do software:

[...], porém, não se limita ao cumprimento dos padrões associados ao tipo ou combinação de tipos aos quais pertence. Acima disso estão os
critérios de pertinência (é necessário algo como isso?), relevância (até onde esta solução é coerente com os outros elementos do ambiente de
aprendizagem?) e unicidade (em que medida são aproveitadas as qualidades únicas do computador como meio?). Assim, a qualidade é algo que
não só está ligada ao produto; está imbricada no processo de ESE.
A criação de ambientes educativos com a utilização do computador e software educativos acrescenta um valor a quem deles se utilize e são
soluções muito valiosas que estão ao alcance do educador que sabe um pouco de informática.
A qualidade do software encontra-se também no processo e se possuem padrões associados ao tipo ou combinação de tipos aos quais pertence e
critérios de pertinência, relevância e unicidade.

2. 3 Avaliação do Software Educativo

Para se avaliar softwares educativos é necessário se seguir critérios entre os quais se encontra a avaliação da qualidade desse produto. Sua
utilização, como um software pode ser usado na área educativa, como ele pode ajudar o aluno a construir seu conhecimento e a modificar sua
compreensão de mundo elevando sua capacidade de participar da realidade na qual está inserido.

Para Papert (1997, apud COSTA, 2004, p. 3):

Uma questão central continua a ser, pois, a da avaliação e certificação da qualidade, até porque persiste a dúvida sobre o valor pedagógico de
muitos dos produtos que estão disponíveis e passiveis de serem utilizados em contexto Instituição de Ensinor e para fins educativos. [...]
comprador deste tipo de produto, chega mesmo a afirmar que essa etiqueta, e a publicidade que a acompanha, constitui um verdadeiro engano
para o comprador, uma vez que é enganadora e tem orgulho disso.
É, necessário saber que etiquetas, publicidades e as grelhas de avaliação que estão disponibilizadas são maneiras limitadas de olhar o fenômeno e,
portanto, a participação do docente elegendo critérios próprios de avaliação de qualidade é essencial para a escolha correta desse tipo de material.
(FINO, 2006a).

Para Costa (2004, p. 4), é necessário que os critérios de avaliação:

Permitam concluir sobre o valor pedagógico do software acompanhem a evolução tecnológica de forma a possibilitar, também uma avaliação
adequada dos produtos em suporte tecnologicamente mais ricos e poderosos como é o caso das ferramentas de comunicação em rede que é a
internet veio permitir.
Dessa forma, entender a evolução das tecnologias nas Instituições de Ensinos se faz necessário para se poder adequar a estruturas e
responsabilidades da escola e do professor na seleção dos matérias didáticos como os softwares que podem via computador serem utilizados com
fins educacionais.

Para Fino (2006a, p. 6) qualquer tipo de software:

[...] "educativo" ou não, que me ajude a criar contexto segundo aqueles específicos é bom software. Para se conseguir estes contextos, nem
sempre são necessários produtos muito sofisticados, desses que só correm em computadores [...] as vezes coisas mais simples [...] nos ajudarem a
criar contextos muito estimuladores e proveitosos para os aprendizes.
A criação de contextos mais estimuladores com a utilização de software perpassa pela avaliação de um software educativo. Essa avaliação exige do
corpo de professores da Instituição de Ensino uma clareza de critérios de suas funções sabendo-se que qualquer que seja o software ele pode ser
educativo contanto que criem contextos estimuladores e proveitosos para os discentes.
Um contexto que promoção à motivação, que nos leve a despertar estímulos nos discentes e ativar suas respostas através do proporcionamento de
informações e estimulações e também, através da prática de exercícios fornecidos por programas específicos. (J. Self apud FONTES, 2006).

De acordo com Galvis (2006) existem algumas qualidades que os docentes podem utilizar na avaliação e diferenciação da utilização do computador
e software educativos e outros meios de aprender.

Em primeiro lugar, deve-se saber que o computador tem capacidade para armazenar, processar e apresentar informação multimídia de forma
interativa entre as quais informações educativas; desse modo, é possível criar contextos para aprendizagem nos quais se pode dar uma relação de
diálogo com o nível concreto ou abstrato requeridos.

Em segundo lugar, que os computadores têm a capacidade de agir com diversos níveis de inteligência adquirida; execução com o comportamento
racional dos humanos. A inteligência não é um atributo dicotômico (existe ou inexiste), mas uma qualidade que pode apresentar diversos níveis de
desenvolvimento.

Em terceiro lugar, o computador e viabiliza diferentes níveis de interação. Graças a sua capacidade para processar informação, seja educativa ou
não, aos avances a inteligência artificial e às interfaces de diversos tipos.

E em quarto e último lugar a conexão e a articulação com outros meios e recursos para a aprendizagem, permitindo desse modo a criação de
ambientes cooperativos de aprendizagem, o aproveitamento das qualidades únicas de outros meios e a criação de ambientes de comunicação.

Para Galvis (2006, p. 9), não é só a Instituição de Ensino:

[...] e a família que educam; as comunicações, através de recursos teleinformáticos, tornam-se meios cada vez mais poderosos de "doutrinamento"
ou de "dar controle" às pessoas, dependendo da maneira como sejam manipuladas e do papel que os educadores, comunicadores e informáticos
queiramos assumir neste processo.

Esse conhecimento pode ajudar ao docente na junção da educação com a informática, depende da imaginação do programador/docente, uma vez
que é possível realizar, com maior ou menor custo e esforço, o que os docentes desejam.
Dentro da área educativa o docente que se dispõe avaliar um software educativo necessita identificar a concepção teórica de aprendizagem que o
orienta, pois um software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como o sujeito aprende, como ele se apropria e constrói
seu conhecimento.

Para Papert (1980 apud FINO, 2006b, p. 1-3):

O papel do professor consiste em saturar o ambiente de aprendizagem com os nutrientes cognitivos, a partir dos quais os alunos constroem
conhecimentos. E devem ser proporcionadas às crianças ferramentas poderosas que lhes possibilitem uma exploração completa dos nutrientes
cognitivos existentes.[...] na perspectiva de Vygotsky, exercer a função de professor( atuando na ZDP) implica assistir o aluno proporcionando-lhes
os recursos, de modo que ele seja capaz de aplicar um nível de conhecimento mais elevado do que lhe seria possível sem ajuda.

No construtivismo/ construcionismo a aprendizagem ocorre quando a informação é processada pelos esquemas mentais e agregadas a esses
esquemas. Esse conhecimento incorpora-se esquemas mentais que são colocados para funcionar diante de situações desafiadoras e
problematizadoras. Para Piaget os fatores de desenvolvimento devem ser respeitados para se compreender que a maturação biológica, a
experiência física com objetos, a transmissão social e a equilibração são essenciais no desenvolvimento humano. (VIEIRA, 2006).

Quando se observa o fator de desenvolvimento segundo Piaget pode-se trabalhar de forma mais significativa com os alunos e softwares
classificados como construtivistas que privilegiam problemas realistas em contextos realistas são melhores de se escolher para o trabalho nessa
perspectiva. Esse tipo de trabalho possibilita ao aluno a construção de um produto significativo relacionado com sua realidade.

Outro ponto que ajuda na avaliação de um software é o técnico, que orientam para um adequado emprego. Informações como que mídias são
empregadas, qualidade de telas, interface disponíveis, clareza de instruções, compartilhamento em rede local e Internet, compatibilização com
outros softwares, hardware e funcionalidade em rede (importação e exportação de objetos), apresentação auto-executável, recursos hipertexto e
hiperlink, disponibilidade de help-desk, manual técnico com linguagem apropriada ao docente - usuário, facilidade de instalação, desinstalação e
manuseio, entre outros. (VIEIRA, 2006).
Contudo, é necessário relembrar que uma avaliação ou grelha de softwares são limitadas e, portanto, o docente deve criar critérios flexíveis
capazes de avaliar a o grau de contribuição para o processo de ensino aprendizagem do software educativo para ele. (FINO, 2006 a).

No Brasil o domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem
acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a
escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos, necessários para o exercício da cidadania,
direito inalienável de todos.

Para que esse domínio ocorra à disciplina de Língua Portuguesa vêm desde o início da década de 80, sendo o centro da discussão acerca da
necessidade de melhorar a qualidade da educação no País. No ensino fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar, tem
sido a questão da leitura e da escrita. Sabe-se que os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais inaceitáveis mesmo em países muito mais
pobres estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar a ler e a escrever. (PCN, 1997).

Na compra de um software na área da educação fundamental na língua portuguesa é necessário se investigar a procedência e escolher um
software que ofereça atividades interativas para ser trabalhada no computador de forma complementar aos conteúdos do currículo respeitando as
capacidades de cada faixa etária. Dessa forma se trabalham a língua portuguesa, conteúdos promovendo a familiarização dos alunos com o recurso
tecnológico levando em consideração os seguintes aspectos:




      •     Sua utilização nas diferentes situações de comunicação de fato; e
      •     As necessidades colocadas pelas situações de ensino e aprendizagem.
      •

Para tanto no Software educativo desenvolvido para a disciplina de Língua Portuguesa deve-se analisar sua:


      •     Autenticidade e conteúdo significativo;
      •     A capacidade de estimular o desenvolvimento cognitivo em parceria do aluno com colegas e professores ou até mesmo de forma
            individualizada;
•     A capacidade de estimular a atividade metacognitiva;
      •     A possibilidade de tornar o aluno seu próprio tutor;


Sua relevância para o conteúdo da língua portuguesa trabalhado em sala de aula


      •     Uma abertura que possibilite que o aluno com um erro cometido possa refaze o caminho e achar uma nova oportunidade de aprender;
      •     Uma complexidade crescente das informações oferecidas que possibilite ao aluno níveis de intervenção cada vez mais complexos;
      •     Flexibilidade na resolução das situações oferecidas aos alunos e;
      •     Leitura e interpretação fácil das atividades que serão desenvolvidas pelo aluno, ou seja, texto de fácil leitura e interpretação. (FINO,
            2006, p.6).



E, também organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de:




      •     Expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e
            produzir textos coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;
      •     Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às
            circunstâncias da situação comunicativa de que participam;
      •     Conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;
      •     Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os
            corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;
      •     Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética,
            sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
      •     Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de
            informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros;
      •     Compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.;
      •     Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos,
            experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário;
      •     Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da
            linguagem e a capacidade de análise crítica;
      •     Conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia. (PCN,
            1997).




4 CONCLUSÃO
A finalidade de criar um ambiente de aprendizagem onde o discente adquira a informação via novas tecnologias e consiga uni-la a seus esquemas
mentais de forma a utilizá-la mediante um desafio ou situação problema é um desafio para a Instituição de Ensino na sociedade do conhecimento.

Dessa forma, é necessário que se perceba que o computador e software educativos são possibilidades de representar a informação e buscar novas
alternativas e estratégias de aprendizagens para se compreender a realidade. Portanto, a avaliação de um software na área educacional precisa
seguir critério além de fundamentar-se em conhecimento sobre informática instrumental, área pedagógica e técnicas computacionais, além da
reflexão o papel do computador e software educativos, do docente e do discente.

Além de se entender que os eixos organizadores dos conteúdos de Língua Portuguesa no ensino fundamental partem do pressuposto que a língua
se realiza no uso, nas práticas sociais; que os indivíduos se apropriam dos conteúdos, transformando-os em conhecimento próprio, através da ação
sobre eles; que é importante que o indivíduo possa expandir sua capacidade de uso da língua e adquirir outras que não possui em situações
lingüisticamente significativas, situações de uso de fato. (PCN, 1997).
Alguns programas possibilitam a digitação e edição de textos produzidos pelos alunos para publicações internas da classe ou da escola e outros
permitem a comunicação com alunos de outras escolas, estados, países; outros, ainda, possibilitam o trabalho com aprendizagens específicas,
sobretudo a leitura.

O que se deve considerar como mais importante, no entanto, é realização da seleção dos materiais que se incorporarão à aula, tendo como critério
a qualidade tanto do ponto de vista lingüístico quanto gráfico. Além disso, é fundamental que sejam adequados à proposta didática a ser
desenvolvida, ou seja, existem ocasiões em que é possível utilizar materiais do entorno próximo e em outras, é necessário se recorrer a materiais
produzidos com finalidades especificamente didáticas. (PCN, 1997).
Deve-se observar também a avaliação dos alunos em respostas às inovações tecnológicas na disciplina da Língua Portuguesa e para se avaliar são
necessário alguns alguns critérios estabelecidos que sirvam para identificar de fato as aprendizagens realizadas.

Entretanto, é importante não perder de vista que um progresso relacionado a um critério específico pode manifestar-se de diferentes formas, em
diferentes alunos. E uma mesma ação pode, para um aluno, indicar avanço em relação a um critério estabelecido, e, para outro, não. Por isso,
além de necessitarem de indicadores precisos, os critérios de avaliação devem ser tomados em seu conjunto, considerados de forma contextual e,
muito mais do que isso, analisados à luz dos objetivos que realmente orientaram o ensino oferecido aos alunos. E se o propósito é avaliar também
o processo, além do produto, não há nenhum instrumento de avaliação da aprendizagem melhor do que buscar identificar por que o aluno teria
dado as respostas que deu às situações que lhe foram propostas. (PCN, 1997).

Essa reflexão é necessária para se entender que a construção do conhecimento do discente não é um processo simples e imediato, mas produto de
um longo trajeto histórico-social. Avaliar um software educativo precisa levar em consideração à utilidade dessa ferramenta no processo ensino
aprendizagem do discente na construção de seus conhecimentos.
Portanto, ao se avaliar e escolher um software educativo deve ser levado em consideração os perfis do discente e a proposta pedagógica da
Instituição de Ensino na qual será desenvolvido esse trabalho e o contexto sócio-cultural do discente. Além de considerar se o software é claro,
objetivo, com leitura de fácil compreensão e que permita o desenvolvimento cognitivo do aluno.

REFERENCIAS
COSTA. Fernando Albuquerque. Avaliação de Software educativo: ensinem-me a pescar! in SEMINÁRIO SOBRE UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE
EDUCATIVO. Universidade de Lisboa, 2004.
FINO, Carlos. Avaliar software educativo. In Actas da III Coerência internacional de Tecnologias da Informação (p. 689-694), Braga: Universidade
de Minho. 2006.
___. Um software educativo que suporte uma construção de conhecimentos em interação (com pares e professor). Disponível em:
www.minerva.uvora. Acesso em 05/10/2006.
Galvis, A. H. (1992a). Ingeniería de Software Educativo. Santafé de Bogotá: Ediciones Uniandes.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp,1989.
__________. Aprendendo a escrever. São Paulo: Ática, 1994.
__________. Compor textos. In: TEBEROSKY, A. e TOLCHINSKY, L. Além da alfabetização. São Paulo: Ática, 1995.
__________, A. e CARDOSO, B. (org.). Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp, 1989.
__________, A. e TOLCHINSKY, L. Más allá de la alfabetización. Buenos Aires: Santillana, 1995.
TFOUNI, L. V. A escrita - remédio ou veneno? In: AZEVEDO, M. A. e MARQUES, M. L. Alfabetização hoje. São Paulo: Cortez, 1994.
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
____. A Formação Social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
Papert, S. Children, Computers and Powerful Ideas. Brighton: Harvester Press. 1981.
Rockart, J. F. (s. d.) Los altos ejecutivos definen sus necesidades de información. 2006.
SEABRA, Carlos. - Software educacional e telemática: novos recursos na Instituição de Ensino http://penta2.ufgrs.br/edu/edu3375/leciona.html
SILVA, Dirceu. Informática e Ensino: visão crítica dos softwares educativos e discussão sobre as bases pedagógicas adequadas ao seu
desenvolvimento. http://penta2.ufgrs.br/edu/edu3375/leciona.html
VALENTE, J. Armando. Análise dos diferentes tipos de Softwares usados na Educação. NIED - UNICAMP - E-mail: jvalente@turing.unicamp.br
VIEIRA, Fábia Magali. Avaliação de Software Educativo: Reflexões para uma Análise Criteriosa. Acesso em 12/10/2006.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto alegre: Artmed, 1998.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As tecnologias no cotidiano escolar possibilidades de __articular o trabalh...
As tecnologias no cotidiano   escolar possibilidades de __articular o trabalh...As tecnologias no cotidiano   escolar possibilidades de __articular o trabalh...
As tecnologias no cotidiano escolar possibilidades de __articular o trabalh...Mayke Machado
 
Linux Educacional
Linux EducacionalLinux Educacional
Linux EducacionalKaren Costa
 
Atividade: 3.1: Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais (versão 1)
Atividade: 3.1: Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais (versão 1)Atividade: 3.1: Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais (versão 1)
Atividade: 3.1: Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais (versão 1)Marcos Angelino
 
Elisangela brauner
Elisangela braunerElisangela brauner
Elisangela braunerequipetics
 
Monografia - Os Professores como Mediador das Tecnologias na Educação
Monografia - Os Professores como Mediador das Tecnologias na EducaçãoMonografia - Os Professores como Mediador das Tecnologias na Educação
Monografia - Os Professores como Mediador das Tecnologias na EducaçãoRavena B
 
A importância da informática na educação 2014
A importância da informática na educação 2014A importância da informática na educação 2014
A importância da informática na educação 2014Delziene Jesus
 
A inserção das ti cs no ensino fundamental limites e
A inserção das ti cs no ensino fundamental   limites eA inserção das ti cs no ensino fundamental   limites e
A inserção das ti cs no ensino fundamental limites etarlison00
 
A Blogosfera como Ambiente para o Desenvolvimento Profissional dos Professore...
A Blogosfera como Ambiente para o Desenvolvimento Profissional dos Professore...A Blogosfera como Ambiente para o Desenvolvimento Profissional dos Professore...
A Blogosfera como Ambiente para o Desenvolvimento Profissional dos Professore...Cornélia Castro
 
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60Mariangela Santos
 

Mais procurados (16)

As tecnologias no cotidiano escolar possibilidades de __articular o trabalh...
As tecnologias no cotidiano   escolar possibilidades de __articular o trabalh...As tecnologias no cotidiano   escolar possibilidades de __articular o trabalh...
As tecnologias no cotidiano escolar possibilidades de __articular o trabalh...
 
A formação docente e as ti cs
A formação docente e as ti csA formação docente e as ti cs
A formação docente e as ti cs
 
Grupo 7 formação de professores
Grupo 7   formação de professoresGrupo 7   formação de professores
Grupo 7 formação de professores
 
Linux Educacional
Linux EducacionalLinux Educacional
Linux Educacional
 
Artigo7780
Artigo7780Artigo7780
Artigo7780
 
Atividade: 3.1: Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais (versão 1)
Atividade: 3.1: Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais (versão 1)Atividade: 3.1: Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais (versão 1)
Atividade: 3.1: Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais (versão 1)
 
Elisangela brauner
Elisangela braunerElisangela brauner
Elisangela brauner
 
Uso das tecnologias móveis na escola
Uso das tecnologias móveis na escola Uso das tecnologias móveis na escola
Uso das tecnologias móveis na escola
 
O uso-das-midias-na-sala-de-aula-resistencias-e-aprendizagens
O uso-das-midias-na-sala-de-aula-resistencias-e-aprendizagensO uso-das-midias-na-sala-de-aula-resistencias-e-aprendizagens
O uso-das-midias-na-sala-de-aula-resistencias-e-aprendizagens
 
Monografia - Os Professores como Mediador das Tecnologias na Educação
Monografia - Os Professores como Mediador das Tecnologias na EducaçãoMonografia - Os Professores como Mediador das Tecnologias na Educação
Monografia - Os Professores como Mediador das Tecnologias na Educação
 
A importância da informática na educação 2014
A importância da informática na educação 2014A importância da informática na educação 2014
A importância da informática na educação 2014
 
P.i.p
P.i.pP.i.p
P.i.p
 
A inserção das ti cs no ensino fundamental limites e
A inserção das ti cs no ensino fundamental   limites eA inserção das ti cs no ensino fundamental   limites e
A inserção das ti cs no ensino fundamental limites e
 
A Blogosfera como Ambiente para o Desenvolvimento Profissional dos Professore...
A Blogosfera como Ambiente para o Desenvolvimento Profissional dos Professore...A Blogosfera como Ambiente para o Desenvolvimento Profissional dos Professore...
A Blogosfera como Ambiente para o Desenvolvimento Profissional dos Professore...
 
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60
 
17432019 Tecnologias Digitais Edu
17432019 Tecnologias Digitais Edu17432019 Tecnologias Digitais Edu
17432019 Tecnologias Digitais Edu
 

Destaque (20)

Mapa conceptual de sociologia
Mapa conceptual de sociologiaMapa conceptual de sociologia
Mapa conceptual de sociologia
 
Vf187
Vf187Vf187
Vf187
 
Correntecontinua
CorrentecontinuaCorrentecontinua
Correntecontinua
 
Caio
CaioCaio
Caio
 
2 doutrina social da igreja fins da dsi
2 doutrina social da igreja fins da dsi2 doutrina social da igreja fins da dsi
2 doutrina social da igreja fins da dsi
 
Apresentação bio aromas bpi
Apresentação bio aromas bpiApresentação bio aromas bpi
Apresentação bio aromas bpi
 
Vf061
Vf061Vf061
Vf061
 
Vf080
Vf080Vf080
Vf080
 
Vf174
Vf174Vf174
Vf174
 
Vf050
Vf050Vf050
Vf050
 
A heranca de_si_mesmo0iystw55hq43lv45g5pi0jjz
A heranca de_si_mesmo0iystw55hq43lv45g5pi0jjzA heranca de_si_mesmo0iystw55hq43lv45g5pi0jjz
A heranca de_si_mesmo0iystw55hq43lv45g5pi0jjz
 
2ª Unidade Antivirus
2ª Unidade Antivirus2ª Unidade Antivirus
2ª Unidade Antivirus
 
Logística de suprimentos
Logística de suprimentosLogística de suprimentos
Logística de suprimentos
 
Vacaciones de verano
Vacaciones de veranoVacaciones de verano
Vacaciones de verano
 
Mídias sociais
Mídias sociaisMídias sociais
Mídias sociais
 
2015 3 tri lição 7 eu sei em quem tenho crido
2015 3 tri lição 7   eu sei em quem tenho crido2015 3 tri lição 7   eu sei em quem tenho crido
2015 3 tri lição 7 eu sei em quem tenho crido
 
Vf194
Vf194Vf194
Vf194
 
2ª Unidade Mesopotâmia
2ª Unidade Mesopotâmia2ª Unidade Mesopotâmia
2ª Unidade Mesopotâmia
 
Estácio de sá xl
Estácio de sá xlEstácio de sá xl
Estácio de sá xl
 
Estrutura energética do homen
Estrutura energética do homenEstrutura energética do homen
Estrutura energética do homen
 

Semelhante a Softwares Educativos na Aprendizagem

Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 finalUso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 finalROSICLEIA WAGMAKER
 
Forma qim teresa_tic_educa2012
Forma qim teresa_tic_educa2012Forma qim teresa_tic_educa2012
Forma qim teresa_tic_educa2012Teresa Vasconcelos
 
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...Mauricio Maulaz
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...adrianafrancisca
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...adrianafrancisca
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...adrianafrancisca
 
As TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacional
As TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacionalAs TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacional
As TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacionalceliafonseca
 
Santana do Livramento - Maria Francisca Ilha Hardem Neves
Santana do Livramento - Maria Francisca Ilha Hardem NevesSantana do Livramento - Maria Francisca Ilha Hardem Neves
Santana do Livramento - Maria Francisca Ilha Hardem NevesCursoTICs
 
15º Encontro Proinfo 100h - Turmas A e B
15º Encontro Proinfo 100h - Turmas A e B15º Encontro Proinfo 100h - Turmas A e B
15º Encontro Proinfo 100h - Turmas A e BTeka Pitta
 
Projeto E.B.M. SANTA MARIA GORETTI
Projeto E.B.M. SANTA MARIA GORETTIProjeto E.B.M. SANTA MARIA GORETTI
Projeto E.B.M. SANTA MARIA GORETTIEDRIANESANDRABRAZZO
 
15º Encontro - Proinfo 100h
15º Encontro - Proinfo 100h15º Encontro - Proinfo 100h
15º Encontro - Proinfo 100hTeka Pitta
 
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...cefaprodematupa
 
Informação, Tec e Mídia .ppt
Informação, Tec e Mídia .pptInformação, Tec e Mídia .ppt
Informação, Tec e Mídia .pptDrikaSato
 
Informação, Tec e Mídia 2ª semana.ppt
Informação, Tec e Mídia 2ª semana.pptInformação, Tec e Mídia 2ª semana.ppt
Informação, Tec e Mídia 2ª semana.pptDrikaSato
 

Semelhante a Softwares Educativos na Aprendizagem (20)

Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 finalUso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
 
Forma qim teresa_tic_educa2012
Forma qim teresa_tic_educa2012Forma qim teresa_tic_educa2012
Forma qim teresa_tic_educa2012
 
Monografia rommel-xenofonte
Monografia rommel-xenofonteMonografia rommel-xenofonte
Monografia rommel-xenofonte
 
Monografia rommel-xenofonte
Monografia rommel-xenofonteMonografia rommel-xenofonte
Monografia rommel-xenofonte
 
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
 
As TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacional
As TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacionalAs TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacional
As TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacional
 
Santana do Livramento - Maria Francisca Ilha Hardem Neves
Santana do Livramento - Maria Francisca Ilha Hardem NevesSantana do Livramento - Maria Francisca Ilha Hardem Neves
Santana do Livramento - Maria Francisca Ilha Hardem Neves
 
15º Encontro Proinfo 100h - Turmas A e B
15º Encontro Proinfo 100h - Turmas A e B15º Encontro Proinfo 100h - Turmas A e B
15º Encontro Proinfo 100h - Turmas A e B
 
Projeto
ProjetoProjeto
Projeto
 
Projeto
ProjetoProjeto
Projeto
 
Projeto E.B.M. SANTA MARIA GORETTI
Projeto E.B.M. SANTA MARIA GORETTIProjeto E.B.M. SANTA MARIA GORETTI
Projeto E.B.M. SANTA MARIA GORETTI
 
Projeto
ProjetoProjeto
Projeto
 
15º Encontro - Proinfo 100h
15º Encontro - Proinfo 100h15º Encontro - Proinfo 100h
15º Encontro - Proinfo 100h
 
Novas tecnologias
Novas tecnologias   Novas tecnologias
Novas tecnologias
 
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
A IMPORTANCIA DA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DOS MEIOS TECNOLOGICOS NA FORMAÇ...
 
Informação, Tec e Mídia .ppt
Informação, Tec e Mídia .pptInformação, Tec e Mídia .ppt
Informação, Tec e Mídia .ppt
 
Informação, Tec e Mídia 2ª semana.ppt
Informação, Tec e Mídia 2ª semana.pptInformação, Tec e Mídia 2ª semana.ppt
Informação, Tec e Mídia 2ª semana.ppt
 

Último

ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxlvaroSantos51
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 

Último (20)

ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 

Softwares Educativos na Aprendizagem

  • 1. As crianças, da sociedade atual contactam, desde muito cedo, com as tecnologias, mudando assim a sua maneira de comunicar e de interagir. Face esta realidade, o processo de ensino e aprendizagem necessita de inovação. Uma das formas de inovação é o uso de recursos digitais que as tecnologias oferecem para o processo ensino e aprendizagem. A inserção do computador no ensino contribui e facilita a aprendizagem, vai permitir ao aluno ser construtor e processador do conhecimento. Tendo em conta que as crianças tem uma boa relação com as TIC, com certeza que é fácil aprofundar a utilização de certas ferramentas e software. Software educativo é um software que pode ser utilizado para fins educacionais. É uma ferramenta capaz de inovar as idéias docentes para a prática pedagógica através dos quais os discentes têm acesso a ambientes informatizados e às novas formas capazes de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem O poder do computador e software educativos e como ferramenta educacional é indiscutível, mas se usado com critérios. Tudo depende do modo como forem concebidos os programas, mas também como os docentes os explorem. Para isso, é preciso que o docente saiba avaliar um software educativo. É necessa´rio que os professores estejam preparados para fazerem uma análise critica, avaliação e utilização de software educativos. O professor/educador precisa de saber que existem diferentes classificações de software de acordo com diferentes concepções. Os softwares genéricos (Word, Exel)podem ser usados em qualquer disciplina RESUMO
  • 2. O presente artigo tem como finalidade refletir sobre a classificação, avaliação e utilização de softwares usados na área educacional na disciplina da Língua Portuguesa. Aborda-se também, a importância da utilização dos softwares na promoção e construção do processo de conceituação dos discentes para que os mesmos desenvolvam habilidades e competências necessárias a sua inserção na sociedade do conhecimento. Palavras - chaves: Computador. Softwares Educativos. Aprendizagem 1. INTRODUÇÃO O processo educacional brasileiro se transforma simultaneamente às mudanças decorrentes de conhecimentos resultantes de modelos paradigmáticos que os indivíduos produzem ao longo do desenvolvimento da própria humanidade, esse incremento acontece principalmente pelos conhecimentos adquiridos pelos homens e passados aos seus descendentes. "Dado o grande desenvolvimento tecnológico a que se assistiu nos últimos anos e as novas exigências sociais que as tecnologias de comunicação e informação vieram trazer, [...] em que medida está à Instituição de Ensino a tirar partido do seu enorme potencial". (COSTA, 2004). Sabe-se que a educação ao longo da história da humanidade atravessa varias transformações e em face dessas alterações questiona-se como fica o posicionamento das instituições de Ensino. (Libâneo, 2003, p. 52). A Instituição de Ensino tem um enorme potencial a ser desenvolvido frente às novas demandas sociais. Sua principal missão é cumprir uma função na formação de personalidades humanas de maneira gratuita, universal e democrática. A Instituição de Ensino tem, portanto, a função social de repassar, organizar o saber e viabilizar a todos os membros de uma sociedade o acesso aos instrumentos de produção cultural, cientifica e política independente do suporte físico que o componha. E, preparar os indivíduos para o acesso ao conhecimento e para o domínio de princípios do desenvolvimento científico e de sua aplicação prática através da tecnologia é uma exigência de uma sociedade que cada vez mais se torna modernizada e globalizada. As ferramentas para garantir a aprendizagem de conteúdos estabelecidos e habilidades à vida social na era do conhecimento vão desde livros e estruturas físicas adaptadas as novas demandas até a inserção de computadores e softwares que auxiliam os docentes na tarefa de repassar esses conhecimentos acumulados. Portanto, uma nova tarefa da Instituição de Ensino é a criação de ambientes de aprendizagens que possibilite a utilização das novas tecnologias entre as quais o computador e os softwares educativos. Essas ferramentas propiciam uma nova forma de experiência que oportunizam as pessoas a compreensão do que fazem e perceberem que são capazes de produzir algo que era considerado impossível. Para isso é necessário à criação de ambiente abastado, desafiador e estimulador que permita a qualquer indivíduo ser capaz de aprender algo. Com a utilização do computador e softwares educativos na área educacional a escola e o corpo de professores podem buscar como finalidade a promoção da aprendizagem dos discentes e ajudando, ou seja, auxiliando a construção do processo de conceituação e do desenvolvimento de habilidades importantes para que ele seja inserido adequadamente e participe da sociedade do conhecimento. Nesse momento é necessário que o professor saiba quais são os softwares que se pode utilizar na área educacional e como avaliar esses softwares de forma a elencar suas contribuam no desenvolvimento da prática pedagógica e do processo de ensino aprendizagem nas salas de aula. 2 SOFTWARE A sociedade do conhecimento tem como demanda inovações no campo educacional, dessa forma, a educação para o século XXI constante no processo de existência humana e aberta esta inserida em uma numa sociedade em que o conhecimento é uma das forças que pesarão no balanço socio-económico, incluído no bojo do desenvolvimento (ou do subdesenvolvimento), terá como um dos seus poderosos parceiros potenciais as tecnologias de informação e comunicação. (GALVIS, 2004). Contudo, não se pode simplesmente impor uma tecnologia à educação para que ela esteja em sintonia com a sociedade em que se realiza e em especial na criação de materiais didáticos como os softwares educativos, essa novidade implica diretamente na reorganização da estrutura física das Instituições de Ensinos e dos docentes em relação a esse novo ambiente educacional que se revela. A inserção e utilização de computadores e o desenvolvimento de software nas Instituições de Ensinos vêm responder as necessidades de uma sociedade globalizada que exigem de seus membros uma interação social e maior rapidez na resolução de problemas apresentados de forma cooperativa. Para Fino (2006, p.3), um grande número de: [...] professores em serviços nas escolas não superiores, fez a sua formação inicial sem ter tido qualquer espécie de formação relacionada com o uso de software, independente do rótulo com que se apresente, e tem anos a fio em escolas onde essas matérias têm ficado a cargo de um pequeno grupo de docentes mais pioneiros. Essa realidade demonstra que o uso de software na área educacional exige dos docentes um conhecimento aprofundado na área da informática. Através do conhecimento de como funciona o ambiente informatizado o docente deve selecionar e avaliar antes de adquirir esse material. 2.1 Software educativo Software educativo é um software que pode ser utilizado para fins educacionais. É uma ferramenta capaz de inovar as idéias docentes para a prática pedagógica através dos quais os discentes têm acesso a ambientes informatizados e às novas formas capazes de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. A presença do computador e software educativos em nossas Instituições de Ensinos é uma realidade que está impulsionando os docentes a se capacitarem nessas novas tecnologias de forma, a saber, utilizar esses instrumentos e tirarem o máximo de proveito na melhora de suas práticas. Para Fontes (2006) a definição de software educativo: [...] em sua concepção mais ampla, é bem genérica. Giraffa (1999) defende que a visão cada vez mais consensual na comunidade da Informática Educativa é a de que todo programa que utiliza uma metodologia que o contextualize no processo ensino e aprendizagem, pode ser considerado educacional." Existem softwares criados para fins educacionais e também aqueles criados para outros fins mas que acabam servindo a este propósito, como por exemplo planilhas e gráficos. O poder do computador e software educativos e como ferramenta educacional é indiscutível, mas se usado com critérios. Tudo depende do modo como forem concebidos os programas, mas também como os docentes os explorem. Para isso, é preciso que o docente saiba avaliar um software educativo, pois existem também muitos softwares que são chamados de educativos como estratégia de marketing. Dessa forma, o conceito de software educativo é bem amplo e depende de como forem concebidos os programas e como se desenvolve o trabalho dos docentes na avaliação e Uma efetiva preparação dos professores para a análise critica, avaliação e utilização de software educativos constitui, pois uma necessidade cada vez mais premente nos nossos dias e justifica, por isso, que se desloque a avaliação tradicional operada fora da Instituição de Ensino para os
  • 3. próprios professores e educadores, em referencia a objetivos de teor predominantemente pedagógico e centrada na utilização educativa que deles possa ser feita em cada contexto concreto. Os educadores devem estar preparados para a avaliação e o trabalho com os softwares no ambiente escolar e para isso necessita de conhecimentos sobre os mesmo. O professor necessita saber que existem deferentes classificações de softwares de acordo com diferentes concepções, contudo, nesse artigo aborda-se a utilização baseia na divisão em dois grupos. Os Softwares genérico que podem ser utilizados em qualquer disciplina, como exemplo tem-se os processadores de texto, as folhas de calculo, etc. e, Os software específico pensado com a finalidade de ser usado no ensino, e nomeadamente na aprendizagem de tema concretos. Como exemplo os ensinos de temas de ciência, de prática de idiomas, de exercícios de matemática, etc. (FONTES, 2006). Existe também uma classificação de acordo com a função que é dividida em três grandes grupos de acordo com a sua função: -"Tutor". Este software é concebido para funcionar como "docente substituto". O computador e software educativos e software educativos apresenta certa material de uma dada disciplina, o discente responde, o computador e software educativos e software educativos classifica a resposta e segundo os resultados da avaliação, determina dos passos seguintes. Trata-se de um tipo de produtos baseados em exercícios de pergunta/estímulo-resposta. -"Ferramenta de Trabalho". Este software é concebido para desempenhar um conjunto de tarefas específicas, como a elaboração de gráficos, pesquisa de bases de dados, etc. -"Tutelados". Este tipo de software é concebido de modo que o discente ponha à prova a capacidade dos computadores e software educativos para resolver certos problemas ou concretizar certas idéias. (GALVIS, 2006). Na área educacional a classificação surgiu como conseqüência de pesquisas realizadas no mundo inteiro, mais especificamente na Grã Bretanha no "National Development Programme in Computer Assisted Learning (1973-1975)". (GALVIS, 2006). Essa classificação perpassa pelos conhecimentos sobre os quatro grandes paradigmas para o ensino que fundamentaram o surgimento da necessidade de se desenvolver trabalho na área educacional com novas tecnologias e em especial o software educativo. Os quatro grandes paradigmas são: Paradigma Instrutivo, Paradigma Revelador Paradigma das Conjecturas e Paradigma Emancipador. (FONTES, 2006) No primeiro grande paradigma que é o Paradigma Instrutivo o pressuposto evidencia que o ensino é uma simples transmissão de conteúdos, utilizando para tal um conjunto de metodologias e técnicas mais ou menos eficazes. Dessa forma o centro da atenção é o programa e o discente é visto como um mero receptor de mensagens. Nesse modelo a instrução apresenta-se como uma seqüência de operações previamente definidas das mais simples para as mais complexas. No segundo que é o Paradigma Revelador o pressuposto sobre a aprendizagem baseia-se na descoberta, devendo por isso ser facultado aos discentes meios para desenvolverem a sua intuição em relação ao campo de estudo. Nesse modelo o centro da atenção são os discentes. Dessa maneira o software cria ambientes de exploração e de descobrimento, os discentes avançam na aprendizagem inserindo conhecimentos para descobrirem as reações ou os efeitos que os mesmos provocam. No terceiro paradigma das Conjecturas o pressuposto sobre o saber ressalta a essência como uma construção, e o discente e sua interação com o meio. Nesse modelo encontramos as idéias de Vygotsky e o software procura criar uma espécie de micro-mundos informáticos que possibilitem que os discentes manipularem idéias, facilitando o avançam na aprendizagem com a construção de saberes. No último grandes paradigmas têm o paradigma Emancipador que vê na utilização dos computadores, softwares educativos e os programas informáticos em particular como meras ferramentas, que facilitam aos discentes a resolução de tarefas penosas e repetitivas. Para Galvis (2006) o Office é uma das meras ferramenta de produtividade que possibilita ao educador criar poderosos ambientes educativos que acrescentam valor às ferramentas convencionais para aprender temas fáceis de dominar Dessa forma, o educador no mundo globalizado deve estar consciente dos desafios da globalização e da sociedade, decide abrir as janelas da tecnologia para o saber, colocando seus discentes em contato com outros seres humanos por meio das redes virtuais como o da INTERNET está enriquecendo a educação com a informática, mas não está fazendo. Para Galvis (2006, p. 4), a qualidade do software: [...], porém, não se limita ao cumprimento dos padrões associados ao tipo ou combinação de tipos aos quais pertence. Acima disso estão os critérios de pertinência (é necessário algo como isso?), relevância (até onde esta solução é coerente com os outros elementos do ambiente de aprendizagem?) e unicidade (em que medida são aproveitadas as qualidades únicas do computador como meio?). Assim, a qualidade é algo que não só está ligada ao produto; está imbricada no processo de ESE. A criação de ambientes educativos com a utilização do computador e software educativos acrescenta um valor a quem deles se utilize e são soluções muito valiosas que estão ao alcance do educador que sabe um pouco de informática. A qualidade do software encontra-se também no processo e se possuem padrões associados ao tipo ou combinação de tipos aos quais pertence e critérios de pertinência, relevância e unicidade. 2. 3 Avaliação do Software Educativo Para se avaliar softwares educativos é necessário se seguir critérios entre os quais se encontra a avaliação da qualidade desse produto. Sua utilização, como um software pode ser usado na área educativa, como ele pode ajudar o aluno a construir seu conhecimento e a modificar sua compreensão de mundo elevando sua capacidade de participar da realidade na qual está inserido. Para Papert (1997, apud COSTA, 2004, p. 3): Uma questão central continua a ser, pois, a da avaliação e certificação da qualidade, até porque persiste a dúvida sobre o valor pedagógico de muitos dos produtos que estão disponíveis e passiveis de serem utilizados em contexto Instituição de Ensinor e para fins educativos. [...] comprador deste tipo de produto, chega mesmo a afirmar que essa etiqueta, e a publicidade que a acompanha, constitui um verdadeiro engano para o comprador, uma vez que é enganadora e tem orgulho disso. É, necessário saber que etiquetas, publicidades e as grelhas de avaliação que estão disponibilizadas são maneiras limitadas de olhar o fenômeno e, portanto, a participação do docente elegendo critérios próprios de avaliação de qualidade é essencial para a escolha correta desse tipo de material. (FINO, 2006a). Para Costa (2004, p. 4), é necessário que os critérios de avaliação: Permitam concluir sobre o valor pedagógico do software acompanhem a evolução tecnológica de forma a possibilitar, também uma avaliação adequada dos produtos em suporte tecnologicamente mais ricos e poderosos como é o caso das ferramentas de comunicação em rede que é a internet veio permitir. Dessa forma, entender a evolução das tecnologias nas Instituições de Ensinos se faz necessário para se poder adequar a estruturas e responsabilidades da escola e do professor na seleção dos matérias didáticos como os softwares que podem via computador serem utilizados com fins educacionais. Para Fino (2006a, p. 6) qualquer tipo de software: [...] "educativo" ou não, que me ajude a criar contexto segundo aqueles específicos é bom software. Para se conseguir estes contextos, nem sempre são necessários produtos muito sofisticados, desses que só correm em computadores [...] as vezes coisas mais simples [...] nos ajudarem a criar contextos muito estimuladores e proveitosos para os aprendizes.
  • 4. A criação de contextos mais estimuladores com a utilização de software perpassa pela avaliação de um software educativo. Essa avaliação exige do corpo de professores da Instituição de Ensino uma clareza de critérios de suas funções sabendo-se que qualquer que seja o software ele pode ser educativo contanto que criem contextos estimuladores e proveitosos para os discentes. Um contexto que promoção à motivação, que nos leve a despertar estímulos nos discentes e ativar suas respostas através do proporcionamento de informações e estimulações e também, através da prática de exercícios fornecidos por programas específicos. (J. Self apud FONTES, 2006). De acordo com Galvis (2006) existem algumas qualidades que os docentes podem utilizar na avaliação e diferenciação da utilização do computador e software educativos e outros meios de aprender. Em primeiro lugar, deve-se saber que o computador tem capacidade para armazenar, processar e apresentar informação multimídia de forma interativa entre as quais informações educativas; desse modo, é possível criar contextos para aprendizagem nos quais se pode dar uma relação de diálogo com o nível concreto ou abstrato requeridos. Em segundo lugar, que os computadores têm a capacidade de agir com diversos níveis de inteligência adquirida; execução com o comportamento racional dos humanos. A inteligência não é um atributo dicotômico (existe ou inexiste), mas uma qualidade que pode apresentar diversos níveis de desenvolvimento. Em terceiro lugar, o computador e viabiliza diferentes níveis de interação. Graças a sua capacidade para processar informação, seja educativa ou não, aos avances a inteligência artificial e às interfaces de diversos tipos. E em quarto e último lugar a conexão e a articulação com outros meios e recursos para a aprendizagem, permitindo desse modo a criação de ambientes cooperativos de aprendizagem, o aproveitamento das qualidades únicas de outros meios e a criação de ambientes de comunicação. Para Galvis (2006, p. 9), não é só a Instituição de Ensino: [...] e a família que educam; as comunicações, através de recursos teleinformáticos, tornam-se meios cada vez mais poderosos de "doutrinamento" ou de "dar controle" às pessoas, dependendo da maneira como sejam manipuladas e do papel que os educadores, comunicadores e informáticos queiramos assumir neste processo. Esse conhecimento pode ajudar ao docente na junção da educação com a informática, depende da imaginação do programador/docente, uma vez que é possível realizar, com maior ou menor custo e esforço, o que os docentes desejam. Dentro da área educativa o docente que se dispõe avaliar um software educativo necessita identificar a concepção teórica de aprendizagem que o orienta, pois um software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como o sujeito aprende, como ele se apropria e constrói seu conhecimento. Para Papert (1980 apud FINO, 2006b, p. 1-3): O papel do professor consiste em saturar o ambiente de aprendizagem com os nutrientes cognitivos, a partir dos quais os alunos constroem conhecimentos. E devem ser proporcionadas às crianças ferramentas poderosas que lhes possibilitem uma exploração completa dos nutrientes cognitivos existentes.[...] na perspectiva de Vygotsky, exercer a função de professor( atuando na ZDP) implica assistir o aluno proporcionando-lhes os recursos, de modo que ele seja capaz de aplicar um nível de conhecimento mais elevado do que lhe seria possível sem ajuda. No construtivismo/ construcionismo a aprendizagem ocorre quando a informação é processada pelos esquemas mentais e agregadas a esses esquemas. Esse conhecimento incorpora-se esquemas mentais que são colocados para funcionar diante de situações desafiadoras e problematizadoras. Para Piaget os fatores de desenvolvimento devem ser respeitados para se compreender que a maturação biológica, a experiência física com objetos, a transmissão social e a equilibração são essenciais no desenvolvimento humano. (VIEIRA, 2006). Quando se observa o fator de desenvolvimento segundo Piaget pode-se trabalhar de forma mais significativa com os alunos e softwares classificados como construtivistas que privilegiam problemas realistas em contextos realistas são melhores de se escolher para o trabalho nessa perspectiva. Esse tipo de trabalho possibilita ao aluno a construção de um produto significativo relacionado com sua realidade. Outro ponto que ajuda na avaliação de um software é o técnico, que orientam para um adequado emprego. Informações como que mídias são empregadas, qualidade de telas, interface disponíveis, clareza de instruções, compartilhamento em rede local e Internet, compatibilização com outros softwares, hardware e funcionalidade em rede (importação e exportação de objetos), apresentação auto-executável, recursos hipertexto e hiperlink, disponibilidade de help-desk, manual técnico com linguagem apropriada ao docente - usuário, facilidade de instalação, desinstalação e manuseio, entre outros. (VIEIRA, 2006). Contudo, é necessário relembrar que uma avaliação ou grelha de softwares são limitadas e, portanto, o docente deve criar critérios flexíveis capazes de avaliar a o grau de contribuição para o processo de ensino aprendizagem do software educativo para ele. (FINO, 2006 a). No Brasil o domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos. Para que esse domínio ocorra à disciplina de Língua Portuguesa vêm desde o início da década de 80, sendo o centro da discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade da educação no País. No ensino fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar, tem sido a questão da leitura e da escrita. Sabe-se que os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais inaceitáveis mesmo em países muito mais pobres estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar a ler e a escrever. (PCN, 1997). Na compra de um software na área da educação fundamental na língua portuguesa é necessário se investigar a procedência e escolher um software que ofereça atividades interativas para ser trabalhada no computador de forma complementar aos conteúdos do currículo respeitando as capacidades de cada faixa etária. Dessa forma se trabalham a língua portuguesa, conteúdos promovendo a familiarização dos alunos com o recurso tecnológico levando em consideração os seguintes aspectos: • Sua utilização nas diferentes situações de comunicação de fato; e • As necessidades colocadas pelas situações de ensino e aprendizagem. • Para tanto no Software educativo desenvolvido para a disciplina de Língua Portuguesa deve-se analisar sua: • Autenticidade e conteúdo significativo; • A capacidade de estimular o desenvolvimento cognitivo em parceria do aluno com colegas e professores ou até mesmo de forma individualizada;
  • 5. A capacidade de estimular a atividade metacognitiva; • A possibilidade de tornar o aluno seu próprio tutor; Sua relevância para o conteúdo da língua portuguesa trabalhado em sala de aula • Uma abertura que possibilite que o aluno com um erro cometido possa refaze o caminho e achar uma nova oportunidade de aprender; • Uma complexidade crescente das informações oferecidas que possibilite ao aluno níveis de intervenção cada vez mais complexos; • Flexibilidade na resolução das situações oferecidas aos alunos e; • Leitura e interpretação fácil das atividades que serão desenvolvidas pelo aluno, ou seja, texto de fácil leitura e interpretação. (FINO, 2006, p.6). E, também organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de: • Expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados; • Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam; • Conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado; • Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz; • Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos; • Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; • Compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.; • Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário; • Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica; • Conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia. (PCN, 1997). 4 CONCLUSÃO A finalidade de criar um ambiente de aprendizagem onde o discente adquira a informação via novas tecnologias e consiga uni-la a seus esquemas mentais de forma a utilizá-la mediante um desafio ou situação problema é um desafio para a Instituição de Ensino na sociedade do conhecimento. Dessa forma, é necessário que se perceba que o computador e software educativos são possibilidades de representar a informação e buscar novas alternativas e estratégias de aprendizagens para se compreender a realidade. Portanto, a avaliação de um software na área educacional precisa seguir critério além de fundamentar-se em conhecimento sobre informática instrumental, área pedagógica e técnicas computacionais, além da reflexão o papel do computador e software educativos, do docente e do discente. Além de se entender que os eixos organizadores dos conteúdos de Língua Portuguesa no ensino fundamental partem do pressuposto que a língua se realiza no uso, nas práticas sociais; que os indivíduos se apropriam dos conteúdos, transformando-os em conhecimento próprio, através da ação sobre eles; que é importante que o indivíduo possa expandir sua capacidade de uso da língua e adquirir outras que não possui em situações lingüisticamente significativas, situações de uso de fato. (PCN, 1997). Alguns programas possibilitam a digitação e edição de textos produzidos pelos alunos para publicações internas da classe ou da escola e outros permitem a comunicação com alunos de outras escolas, estados, países; outros, ainda, possibilitam o trabalho com aprendizagens específicas, sobretudo a leitura. O que se deve considerar como mais importante, no entanto, é realização da seleção dos materiais que se incorporarão à aula, tendo como critério a qualidade tanto do ponto de vista lingüístico quanto gráfico. Além disso, é fundamental que sejam adequados à proposta didática a ser desenvolvida, ou seja, existem ocasiões em que é possível utilizar materiais do entorno próximo e em outras, é necessário se recorrer a materiais produzidos com finalidades especificamente didáticas. (PCN, 1997). Deve-se observar também a avaliação dos alunos em respostas às inovações tecnológicas na disciplina da Língua Portuguesa e para se avaliar são necessário alguns alguns critérios estabelecidos que sirvam para identificar de fato as aprendizagens realizadas. Entretanto, é importante não perder de vista que um progresso relacionado a um critério específico pode manifestar-se de diferentes formas, em diferentes alunos. E uma mesma ação pode, para um aluno, indicar avanço em relação a um critério estabelecido, e, para outro, não. Por isso, além de necessitarem de indicadores precisos, os critérios de avaliação devem ser tomados em seu conjunto, considerados de forma contextual e, muito mais do que isso, analisados à luz dos objetivos que realmente orientaram o ensino oferecido aos alunos. E se o propósito é avaliar também o processo, além do produto, não há nenhum instrumento de avaliação da aprendizagem melhor do que buscar identificar por que o aluno teria dado as respostas que deu às situações que lhe foram propostas. (PCN, 1997). Essa reflexão é necessária para se entender que a construção do conhecimento do discente não é um processo simples e imediato, mas produto de um longo trajeto histórico-social. Avaliar um software educativo precisa levar em consideração à utilidade dessa ferramenta no processo ensino aprendizagem do discente na construção de seus conhecimentos. Portanto, ao se avaliar e escolher um software educativo deve ser levado em consideração os perfis do discente e a proposta pedagógica da Instituição de Ensino na qual será desenvolvido esse trabalho e o contexto sócio-cultural do discente. Além de considerar se o software é claro, objetivo, com leitura de fácil compreensão e que permita o desenvolvimento cognitivo do aluno. REFERENCIAS
  • 6. COSTA. Fernando Albuquerque. Avaliação de Software educativo: ensinem-me a pescar! in SEMINÁRIO SOBRE UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE EDUCATIVO. Universidade de Lisboa, 2004. FINO, Carlos. Avaliar software educativo. In Actas da III Coerência internacional de Tecnologias da Informação (p. 689-694), Braga: Universidade de Minho. 2006. ___. Um software educativo que suporte uma construção de conhecimentos em interação (com pares e professor). Disponível em: www.minerva.uvora. Acesso em 05/10/2006. Galvis, A. H. (1992a). Ingeniería de Software Educativo. Santafé de Bogotá: Ediciones Uniandes. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp,1989. __________. Aprendendo a escrever. São Paulo: Ática, 1994. __________. Compor textos. In: TEBEROSKY, A. e TOLCHINSKY, L. Além da alfabetização. São Paulo: Ática, 1995. __________, A. e CARDOSO, B. (org.). Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. São Paulo: Trajetória/Unicamp, 1989. __________, A. e TOLCHINSKY, L. Más allá de la alfabetización. Buenos Aires: Santillana, 1995. TFOUNI, L. V. A escrita - remédio ou veneno? In: AZEVEDO, M. A. e MARQUES, M. L. Alfabetização hoje. São Paulo: Cortez, 1994. VIGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. ____. A Formação Social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994. Papert, S. Children, Computers and Powerful Ideas. Brighton: Harvester Press. 1981. Rockart, J. F. (s. d.) Los altos ejecutivos definen sus necesidades de información. 2006. SEABRA, Carlos. - Software educacional e telemática: novos recursos na Instituição de Ensino http://penta2.ufgrs.br/edu/edu3375/leciona.html SILVA, Dirceu. Informática e Ensino: visão crítica dos softwares educativos e discussão sobre as bases pedagógicas adequadas ao seu desenvolvimento. http://penta2.ufgrs.br/edu/edu3375/leciona.html VALENTE, J. Armando. Análise dos diferentes tipos de Softwares usados na Educação. NIED - UNICAMP - E-mail: jvalente@turing.unicamp.br VIEIRA, Fábia Magali. Avaliação de Software Educativo: Reflexões para uma Análise Criteriosa. Acesso em 12/10/2006. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto alegre: Artmed, 1998.