Este estudo avaliou o efeito de diferentes quantidades de palhada de soja residual sobre o solo na emergência e desenvolvimento inicial da crotalária e do milheto. Foram testadas cinco doses de palhada de soja entre 0 e 6.000 kg/ha. Os resultados mostraram que maiores quantidades de palhada de soja influenciaram positivamente a maioria das variáveis medidas, como emergência, altura e massa secas das plântulas, para ambas as espécies.
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sobJose Carvalho
O objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito de quatro substratos associados com três
diferentes lâminas de irrigação sobre o crescimento vegetativo e reprodutivo de plantas de
pimentão(Capisicum annuum.L), cultivar All Big. O experimento foi conduzido em vaso de
5L, ao ar livre, na área Experimental da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no
período de Agosto a Dezembro de 2001. O delineamento experimental foi de blocos
casualizados com 4 repetições. Os tratamentos foram: T1- 5,7g de Lithothamnium calcarium
(LC), testemunha; T2- 5,7g de Litothithamnium calcarium + 1,3 kg de Esterco de Vaca; T3-
5,7g de Litothithamnium calcarium + 1,3kg de Húmus de Minhoca e T4- 5,7g de
Litothithamnium calcarium + 1,3kg de Cama de Frango, associados com 70%, 100% e 130%
da evaporação do Tanque Classe “A”. O tratamento T3-(5,7g de Litothithamnium calcarium +
1,3kg de Húmus de Minhoca) promoveu aumentos de massa seca de folhas, massa seca
total, no número de frutos e peso de frutos por planta. Enquanto que as lâminas de irrigação
não influenciaram as variáveis estudadas.
Qualidade de sementes de marcela (Achyrocline satureioides) provenientes de duas populações do Rio Grande do Sul.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Faculdade de Agronomia
FLÁVIA CHARÃO MARQUES, INGRID BERGMAN INCHAUSTI DE BARROS
Artigo Científico. Ciência Rural, Santa Maria, v. 30, n. 2, p. 241-247, 2000
COBERTURA DO SOLO COM MATERIAL ORGÂNICO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO F...WandercleysonSilva1
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho do sorgo
forrageiro em diferentes tipos de cobertura morta na sua fase inicial de
desenvolvimento
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sobJose Carvalho
O objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito de quatro substratos associados com três
diferentes lâminas de irrigação sobre o crescimento vegetativo e reprodutivo de plantas de
pimentão(Capisicum annuum.L), cultivar All Big. O experimento foi conduzido em vaso de
5L, ao ar livre, na área Experimental da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no
período de Agosto a Dezembro de 2001. O delineamento experimental foi de blocos
casualizados com 4 repetições. Os tratamentos foram: T1- 5,7g de Lithothamnium calcarium
(LC), testemunha; T2- 5,7g de Litothithamnium calcarium + 1,3 kg de Esterco de Vaca; T3-
5,7g de Litothithamnium calcarium + 1,3kg de Húmus de Minhoca e T4- 5,7g de
Litothithamnium calcarium + 1,3kg de Cama de Frango, associados com 70%, 100% e 130%
da evaporação do Tanque Classe “A”. O tratamento T3-(5,7g de Litothithamnium calcarium +
1,3kg de Húmus de Minhoca) promoveu aumentos de massa seca de folhas, massa seca
total, no número de frutos e peso de frutos por planta. Enquanto que as lâminas de irrigação
não influenciaram as variáveis estudadas.
Qualidade de sementes de marcela (Achyrocline satureioides) provenientes de duas populações do Rio Grande do Sul.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Faculdade de Agronomia
FLÁVIA CHARÃO MARQUES, INGRID BERGMAN INCHAUSTI DE BARROS
Artigo Científico. Ciência Rural, Santa Maria, v. 30, n. 2, p. 241-247, 2000
COBERTURA DO SOLO COM MATERIAL ORGÂNICO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO F...WandercleysonSilva1
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho do sorgo
forrageiro em diferentes tipos de cobertura morta na sua fase inicial de
desenvolvimento
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.Jose Carvalho
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da utilização de diferentes misturas de adubos
verdes no crescimento de plantas da espécie medicinal Kalanchoe pinnata. Os ensaios foram
realizados na área experimental da Embrapa Rondônia, em Porto Velho, Brasil, de março a julho de
2006. Os tratamentos consistiram nas seguintes combinações de adubos verdes: 1. Mucuna preta
(Mucuna aterrima) + milheto (Pennisetum glaucum) + girassol (Helianthus annuus); 2. crotalária
(Crotalaria Juncea) + milheto + girassol; 3. feijão de porco (Canavalia ensiformes) + milheto +
girassol; 4. girassol + milho (Zea maiz cv. BR106) + mucuna preta + feijão de porco + feijão guandu
(Cajanus cajan) + crotalária + leucena (Leucena leucocephala) + milheto; e 5. Regeneração natural. A
adubação verde composta pelo consórcio de mucuna preta, milheto e girassol resultou em maior
crescimento em altura das plantas. Quanto ao número de folhas, este tratamento foi equivalente à
regeneração natural e significativamente superior aos demais tratamentos. Com base nos resultados
apresentados, recomenda-se a utilização de adubação verde com mucuna preta, milheto e girassol
no cultivo de K. pinnata.
Na maioria das pequenas propriedades rurais, especialmente nas de agricultura familiar, a cana-de-açúcar é cultivada para a alimentação de ruminantes, de monogástricos e humana. Nestas pequenas propriedades, o corte, o carregamento e o transporte da cana-de-açúcar demandam grande quantidade de horas de recursos humanos e, estes constituem isoladamente o item de maior percentual de custo e de desgaste físico dos
agricultores nessa cultura. Em canaviais mais produtivos, estes custos são proporcionalmente menores, portanto, há necessidade de implementar medidas que assegurem alta
produtividade no ciclo de cana-planta e pequenos decréscimos nos ciclos posteriores, para que o rendimento dos fatores de produção “terra, capital e trabalho” sejam elevados, repercutindo em menor custo de produção. A adubação verde com crotalária juncea nas áreas de reforma ou de implantação do canavial pode contribuir para o aumento da produtividade da cana-de-açúcar, principalmente nos dois primeiros cortes. Neste capítulo são apresentados resultados de estudos conduzidos pelos autores, na zona da mata Mineira. Os tópicos são relacionados a fisiologia da crotalária juncea, a correção da
acidez do solo, as épocas de semeadura, as taxas de crescimento e a cobertura do solo, ao acúmulo e ciclagem de nutrientes e, ao aumento da produtividade da cana-de-açúcar
nas áreas onde houve o cultivo desse adubo verde antecedendo a implantação do canavial. Pelos resultados apresentados concluiu-se que a adubação verde com crotalária
juncea nas áreas de reforma ou implantação de canaviais contribui para o aumento da produtividade de cana-de-açúcar e para o uso mais eficiente dos fatores de produção
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
Artigo bioterra v1_n1_2019_08
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 19 - Número 1 - 1º Semestre 2019
PALHADA DE SOJA INTERFERE NA EMERGÊNCIA DE CROTALÁRIA E
MILHETO
Vanderson Vieira Batista1
, Jean Carlo Possenti1,2,3
, Cristhian Aurélio Stival Svidzinski3
, Paulo Fernando
Adami1,2,3
, Karine Fuschter Oligini1
, Lucas Link3
RESUMO
A cobertura do solo apresenta inúmeros benefícios para os sistemas de produção agrícolas. No estudo,
objetivou-se investigar a interferência da quantidade residual de palhada de soja sobre a emergência e o
desenvolvimento inicial de crotalária (Crotalaria juncea) e milheto (Pennisetum glaucum (L)).
Conduziu-se o estudo de abril a maio de 2018, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
campus Dois Vizinhos, PR. Foram realizados dois ensaios simultâneos, um com milheto e outro com
crotalária, em delineamentos de blocos ao acaso, com quatro repetições. Testaram-se cinco doses de
palhada de soja (0, 1.500, 3.000, 4.500 e 6.000 kg ha-1
) e mensurou-se a emergência final, número de
plântulas (plantas ha-1
), altura média de plântula (cm), massa seca de plântulas (kg ha-1
), índice de
velocidade de emergência e tempo médio de emergência (dias) para ambas as espécies, semeadas à lanço,
sem incorporação. Os dados foram submetidos a ANOVA e quando houve efeito significativo, aplicou-
se análise de regressão. Verificaram-se dificuldades no estabelecimento das plantas de cobertura com a
redução dos níveis de palhada sobre o terreno. O aumento na quantidade de palha de soja sobre o solo
influenciou de forma positiva a maioria das variáveis mensuradas, para ambas as espécies.
Palavras-chave: Crotalaria juncea; Pennisetum americanum (L); semeadura à lanço.
SOYBEAN STRAW INTERFERE IN SUNNHEMP AND PEARL MILLET
EMERGENCE
ABSTRACT - Soil cover presents numerous benefits for crop systems. The objective of this study was
to investigate the interference of the residual amount of soybean straw on the emergence and initial
development of sunnhemp (Crotalaria juncea) and pearl millet (Pennisetum glaucum (L)). The study
was conducted from April to May 2018, at the Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
Dois Vizinhos campus, PR. Two trials, one with pearl millet and the other with sunnhemp, were evaluated
in a randomized complete block design with four replicates. Five doses of soybean straw (0, 1,500, 3,000,
4,500 and 6,000 kg ha-1
) were tested, evaluating the final emergence, number of seedlings (plants ha-1
),
mean seedling height (cm), dry mass of seedlings (kg ha-1
), emergency speed index and mean time of
emergence (days) for both species, sown on the ground, without incorporation. Data were submitted to
ANOVA and having a significant effect, regression analysis was applied. Difficulties in the
establishment of cover crops were observed with the reduction of straw levels on the ground. The increase
in the amount of soybean straw on the soil positively influenced most of the measured variables, for both
species.
Key words: Crotalaria juncea; Pennisetum americanum (L); sowing on soil; 76
2. INTRODUÇÃO
A palhada sobre o solo é essencial para o
sucesso do Sistema de Plantio Direto (SPD), pois
absorve os impactos das gotas de chuva, auxilia
no controle de plantas daninhas e proporciona
acúmulo de matéria orgânica, além de melhorar
as características químicas, físicas e biológicas
do solo (MENEZES et al., 2009). Contudo, na
prática, é difícil manter a palha sobre o solo
durante o ano todo, sendo esta dificuldade
agravada com a proximidade do inverno,
período de entressafra (BALBINOT JR et al.,
2007).
Visando minimizar este tipo de
problema nas lavouras, muitos estudos vêm
sendo desenvolvidos, onde as plantas de
cobertura como o milheto (P. americanum (L))
(Poaceae) e a crotalária (C. juncea) (Fabaceae),
são algumas que merecem destaque. O milheto
se diferencia devido a produção de biomassa
(FERRARI NETO et al., 2011; TORRES et al.,
2014) e as elevadas concentrações de
macronutrientes (FERRARI NETO et al., 2011;
SORATTO et al., 2012). Já a crotalária, destaca-
se por apresentar maior taxa de decomposição
(TORRES et al., 2014) e elevados teores de Ca
(SORATTO et al., 2012). Ainda, Cardoso et al.
(2013), relataram que tanto a crotalária quanto o
milheto, possuem a capacidade de reduzir a
resistência do solo à penetração,
descompactando-o o até a profundidade de 25
cm.
No mesmo sentido, estudos têm sido
conduzidos para identificar a melhor forma de
estabelecimento das plantas de cobertura.
Chioderoli et al. (2012) concluíram em suas
investigações que tanto a forma de
estabelecimento quanto a espécie utilizada como
cobertura durante o período de entressafra,
podem inferir nos componentes de rendimento
da próxima safra. Já Pariz et al. (2010)
verificaram efeito da modalidade de semeadura
sobre o acúmulo de massa seca das plantas de
cobertura e Almeida et al. (2009) observaram
que a modalidade de semeadura, interfere no
estabelecimento de plantas e consequentemente
no acúmulo de massa seca das espécies
utilizadas como cobertura.
Quanto às formas de estabelecimento das
plantas de cobertura, estudos apontam que o
sistema de sobressemeadura apresenta a
possibilidade de ser realizado juntamente com
outra atividade agrícola. Pacheco et al. (2008),
avaliaram o sistema de sobressemeadura em
lavouras de soja e constataram eficiência na
germinação milheto. De acordo com Ferreira et
al. (2016), a sobressemeadura de plantas de
cobertura, pode ser realizada durante o cultivo da
soja, ou ainda, no momento de colheita da
lavoura, apresentando eficácia.
Entretanto, Menezes et al. (2009)
relataram haver efeito da palhada residual sobre
a emergência e estabelecimento das plantas
daninhas, já Noce et al. (2008), constataram que
o estande inicial de milho é menor quando
utilizado palhada de braquiária (U. brizantha)
como cobertura. Desta forma, supõe-se que a
palhada residual possa também interferir sobre a
emergência e estabelecimento das espécies de
cobertura, fato este, que carece de maiores
investigações científicas.
Devido a possibilidade de se realizar
duas operação agrícolas ao mesmo tempo –
colheita da soja e semeadura de espécies de
cobertura, e sabendo da importância que a
palhada representa para os sistemas de produção
agrícola, mas supondo que está cobertura pode
interferir sobre a emergência de sementes e
desenvolvimento de plantas de outras espécies, o
presente estudo tem por objetivo simular um
sistema de sobressemeadura, para aferir os
efeitos que diferentes quantidades de palhada
residual de soja exercem na emergência de
sementes e estabelecimento inicial de plântulas
de crotalária (C. juncea) e milheto (P. glaucum
(L)).
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido de abril a maio de
2018, no Laboratório de Análises de Sementes e
na Estação Experimental da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
campus Dois Vizinhos, situada a 25º 42’ 52’’
3. latitude S e 53º 03’ 94’’ longitude W e altitude
média de 510 metros. A região apresenta clima
Cfa (ALVARES et al., 2013) e solo classificado
como Nitossolo Vermelho distroférrico
(EMBRAPA, 2013).
Foram conduzidos simultaneamente dois
estudos, um com crotalária e outro com milheto,
ambos em delineamentos de blocos ao acaso,
com quatro repetições. Os tratamentos foram
constituídos de cinco quantidades de palhada de
soja (0, 1.500, 3.000, 4.500 e 6.000 kg ha-1
)
sobre o solo, resultando em 20 unidades
experimentais (UE) para cada estudo. As UE
foram constituídas de 2,25 m² (1,5 x 1,5 m) cada,
sendo demarcada a parte central (unidades de
observação (UO) - 1 m² - 1,0 x 1,0 m) para as
futuras coletas de dados.
Utilizaram-se sementes comerciais de
milheto e crotalária, as quais foram
caracterizadas em relação a germinação (G %) e
ao peso de mil sementes (PMS g) em laboratório,
segundo as Regras de Análise de Sementes RAS
(BRASIL, 2009). Com base nestes valores,
foram utilizadas densidades de semeadura de
17,36 e 24,95 kg ha-1
, almejando-se 15,00 e
20,00 kg ha-1
de sementes viáveis para crotalária
e milheto, respectivamente.
Como fonte de cobertura usou-se palhada
da parte aérea de soja, proveniente de uma
lavoura comercial coletada logo após a colheita
dos grãos. A palha foi secada ao sol e mantida
em bolsas até a implantação dos ensaios. A sua
massa seca foi determinada por meio da
pesagem de quatro amostras de 300 g, as quais
foram inseridas em estufa a 65 °C e ventilação
forçada de ar, até atingirem massa constante. Na
sequência, as amostras foram novamente
pesadas e então determinado a porcentagem de
massa secas das amostras.
A área experimental utilizada na
condução dos ensaios é plana e utilizada para o
cultivo de culturas agrícolas. No momento de
implantação dos estudos a área encontrava-se em
pousio (pós cultivo de soja no período safra). O
preparo da área foi realizado com o arranquio
manual de plantas daninhas e plantas voluntárias
de soja presentes no local, seguido de retirada da
palhada presente sobre a área. Na sequência, as
sementes das espécies de cobertura foram
distribuídas de forma manual sobre o solo, sendo
posteriormente inseridas as doses de palhada de
soja. Plantas daninhas que germinaram durante o
período de condução dos ensaios foram
arrancadas manualmente.
Devido à baixa precipitação, conforme
dados meteorológicos obtidos de Estação
Automática do Instituto Nacional De
Meteorologia (INMET, 2018) instalada próxima
a área experimental (1.000 m), houve
necessidade de irrigação sobre os ensaios, sendo
os valores apresentados na Figura 1.
Figura 1. Temperaturas máxima e mínima (°C), precipitação e irrigação (mm) Fonte de dados: Instituto Nacional De
Meteorologia - INMET (2018) – Estação Automática Dois Vizinhos, PR.
4. Avaliou-se em ambos os ensaios o índice
de velocidade de emergência (IVE) (MAGUIRE
1962), tempo médio de emergência em dias
(TME) (EDMOND; DRAPALA, 1958), por
meio da contagem diária das plântulas
emergidas. Também aos 18 dias após a
semeadura, foi verificado a emergência final
(EF%) -relacionando o número de sementes
inseridas sobre a UO e o número de sementes
emergidas, número de plântulas (NP ha-1
) –
quantidade de plântulas estabelecidas nas UO,
altura média de plântulas (AMP cm) - dada pela
distância do solo até o ápice das plântulas e
massa seca de plântulas (MSP g) - após secagem
das plântulas em estufa à 65°C por 48H.
O conjunto de dados foi submetido ao
teste de normalidade de Shapiro-Will e as
variáveis EF e NP foram transformadas (√x) para
atender os pressupostos. Cumpridos os
pressupostos do modelo, os dados foram
submetidos a ANOVA (p<0,05) e constatada
significância estatística, aplicou-se análise de
regressão. A análise de dados foi efetuada com
auxílio do software Sisvar 5.6 (FERREIRA,
2008).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
De acordo com a ANOVA, para a espécie
crotalária, todas as variáveis analisadas
apresentaram efeito significativo (p<0,05)
(Tabela 1), com relação as quantidades de palha
testadas.
Tabela 1. Resumo da análise de variância (ANOVA), com valores de quadrado médio e nível de significância para emergência
e desenvolvimento inicial de plântulas de C. juncea (crotalária), em função de diferentes quantidades de palhada de soja sobre
o solo, Dois Vizinhos (2019)
Fator GL
Emergência final (EF)
(%)
Número de plântulas
(NP) (plantas ha-1
)
Altura média de plântulas
(AMP) (cm)
Palhada 4 28,648195** 8,00000000E
+0009** 1,376278*
Bloco 3 0,673656ns
253.333.333,333333ns
0,110379ns
Erro 12 3,916507 186.666.666,666667 0,343786
Média 8,20 120.000,00 7,55
CV (%) 24,12 11,44 7,82
Linear 99,070081** 31.360.000.000,000002** 4,600231**
Quadrática 2,487828ns
457.142.857,142857ns
0,871254ns
Fator GL
Massa seca
(MS) (Kg ha-1
)
Índice de velocidade de
emergência (IVE)
Tempo médio de emergência
(TME)
Palhada 4 14,081565** 1,579317* 2,787799*
Bloco 3 0,323990ns
0,357059ns
1,021823ns
Erro 12 0,906912 0,385020 0,534020
Média 4,66 2,61 10,30
CV (%) 20,50 23,81 7,13
Linear 53,759060** 5,128100** 10,841818**
Quadrática 0.263863ns
0,228181ns
0,078433ns
** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,01). * significativo ao nível de 5% de probabilidade (0,01 =< p <
0,05). ns
- não significativo (p <= 0,05). GL: graus de liberdade.
Já para o milheto, observou-se na Tabela
2, efeito significativo (p<=0,05) apenas para EF,
NP, MSP e TME.
A análise de regressão mostra que o
aumento da quantidade de palha de soja sobre o
solo, elevou linearmente os valores de EF
(Figura 2 A) e NP (Figura 2 B), para ambas as
espécies. Os resultados evidenciaram que a
palhada de soja sobre o solo beneficia a
emergência das sementes e o estabelecimento
inicial das plântulas de crotalária e milheto.
5. Tabela 2. Resumo da análise de variância (ANOVA), com valores de quadrado médio e nível de significância para emergência
e desenvolvimento inicial de plântulas de P. glaucum (L) (milheto), em função de diferentes quantidades de palhada de soja
sobre o solo, Dois Vizinhos (2019)
Fator GL
Porcentagem de emergência
(PE) (%)
Número de plantas
(NP) (plantas ha-1
)
Altura média de plantas
(AMP) (cm)
Palhada 4 2,602256** 3,95680000E
+0011** 2,687629ns
Bloco 3 0,494876ns
466.666.666,666667ns
0,181803ns
Erro 12 0,258666 2,61666667E+0009 0,935429
Média 2,70 552.000,00 9,29
CV (%) 18,92 9,38 10,41
Linear 9,372805** 1.489.959.999.999,999890** ----------
Quadrática 0,011334ns
714.285.714,285714 ----------
Fator GL
Massa seca
(MS) (kg ha-1
)
Índice de velocidade de emergência
(IVE)
Tempo médio de
emergência (TME)
Palhada 4 98,064637** 12,172899ns
4,189312*
Bloco 3 1,268358ns
8,534909ns
0,679785ns
Erro 12 1,019550 5,935205 0,953299
Média 12,02 8,87 9,60
CV (%) 8,48 27,55 10,23
Linear 343,700788** ---------- 15,892888**
Quadrática 7,469363* ---------- 0,000118ns
** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,01). * significativo ao nível de 5% de probabilidade (0,01 =< p <
0,05). ns
- não significativo (p <= 0,05). GL: graus de liberdade.
Figura 2. Emergência final (EF) (%) (A) e número de plântulas (NP) (plântulas.ha-1
) (B) de P. glaucum (L) (milheto) e de C.
juncea (crotalária), em função da quantidade de palhada de soja. Dois Vizinhos, Paraná, 2019
De acordo com Noce et al. (2008), o
estande inicial de plântulas de milho é reduzido
quando utilizado palhada de braquiária (U.
brizantha) em cobertura. Os autores afirmam ter
havido efeito mecânico da palha, efeito este que
impediu o estabelecimento das plantas de milho.
Porém, Correia et al. (2006) avaliaram a
quantidade de palhada sobre a emergência de
plantas daninhas e verificaram maior
emergência destas, nos tratamentos com maior
quantidade de palha. Segundo os autores, a palha
sobre o solo reduz a amplitude térmica, bem
como, conserva a sua umidade, fatos estes que
favorecem o processo de germinação das
sementes.
6. Apesar de não ter sido mensurado no
presente estudo a amplitude térmica e a umidade
do solo, pode-se inferir que nos tratamentos com
maiores quantidades de palhada, ocorreu maior
retenção de umidade e redução da amplitude
térmica, favorecendo os processos fisiológicos
envolvidos na germinação das sementes de
crotalária e milheto, e consequentemente
elevando a emergência e estabelecimento inicial
das plântulas com o aumento dos níveis de palha
de soja sobre o solo.
A Figura 3, traz os resultados
relacionados ao desenvolvimento das plantas de
crotalária e milheto. Para crotalária, pode-se
notar que houve efeito benéfico do aumento na
quantidade de palha de soja, sobre a altura das
plantas desta espécie (Figura 3 A). Por outro
lado, o mesmo efeito não foi observado para
desenvolvimento das plantas de milheto (Figura
3 A), não sendo constatado efeito significativo
(Tabela 2). Entretanto, ao se observar os
resultados para a massa seca das plântulas de
ambas as espécies de cobertura, apresentados na
Figura 3 B, percebe-se que o aumento na
quantidade de palha de soja sobre o solo,
propiciou efeito significativo sobre a variável.
Figura 3. Altura média de plântulas (AMP) (cm) (A) massa seca de plântulas (MSP) (Kg ha-1
) (B) de P. glaucum (L) (milheto)
e de C. juncea (crotalária), em função da quantidade de palhada de soja. Dois Vizinhos, Paraná, 2019
Para a crotalária, constata-se acréscimo
linear da massa seca das plântulas com o
aumento da quantidade de palhada de soja sobre
o solo (Figura 3 B). No entanto, para o milheto,
nota-se efeito quadrático desta variável com
relação ao aumento da quantidade de palha de
soja (Figura 3 B). Desta maneira, aos 18 dias
após a semeadura, constata-se ponto de máximo
acúmulo de massa seca (12,3 kg ha-1
) com adição
de 7.250 kg ha-1
de palha de soja (Figura 3 B).
Os resultados evidenciam que para o milheto,
grandes quantidades de palhada sobre o solo
(acima de 7.250 kg ha-1
), podem resultar em um
menor acúmulo de massa seca das plântulas.
Por outro lado, Noce et al. (2008)
avaliaram o efeito de quatro tipos de cobertura
do solo sobre o estabelecimento de plantas
daninhas, palhada de sorgo (Sorghum bicolor),
braquiária (U. brizantha), milheto (P. glaucum)
e área em pousio. Os autores observaram maior
biomassa seca média de plantas daninhas nas
parcelas em pousio, em relação a utilização das
três espécies como palhada. Já Pacheco et al.
(2008), avaliaram formas de estabelecimento de
plantas de cobertura sobre a cultura da soja e
verificaram que em condições adequadas de
umidade do solo nos períodos pré e pós
sobressemeadura, resultam em maior
crescimento inicial das plantas de cobertura e
também, em maior velocidade de emergência.
Chioderoli et al. (2012) relataram valor
médio de 4.853 kg ha-1
de massa seca de palha
de soja em seus estudos, valor que varia
conforme cultivar de soja utilizada. Já Lopes et
al. (2009), avaliando a quantidade de palha
residual de soja em sistemas integrados de
7. produção manejados de diferentes formas,
observaram valores de 1.000 a 5.000 kg ha-1
de
massa seca. Estes dados de acúmulo residual de
palhada de soja, mostram que dificilmente uma
lavoura comercial vai superar os 6.000 kg ha-1
de
palha residual. Sendo assim, a palhada de soja
não seria empecilho para o estabelecimento de
milheto e crotalária como plantas de cobertura
para o período de entressafra, pelo contrário, a
palhada favoreceria a emergência de plântulas
destas espécies.
Para o estudo conduzido com milheto,
verificou-se também que o índice de velocidade
de emergência não foi influenciado
estatisticamente pela quantidade de palhada de
soja (Figura 4 A). Entretanto para a crotalária,
observa-se aumento linear da variável, à medida
que se elevou a quantidade de palhada de soja
sobre o solo (Figura 4 A). Quanto ao tempo
médio de emergência, observou-se que ambas as
espécies de cobertura avaliadas tiveram
retardamento da emergência das suas plântulas
com o aumento da quantidade de palhada
(Figura 4 B).
Figura 4. Índice de velocidade de emergência (IVE) (A) e tempo médio de emergência (TME) (dias) (B) de P. glaucum (L)
(milheto) e de C. juncea (crotalária), em função da quantidade de palhada de soja. Dois Vizinhos, Paraná, 2019
Para a crotalária, que apresentou aumento
do índice de velocidade de emergência com o
aumento da quantidade de palha (Figura 4 A), o
resultado pode ser relacionado com o
fornecimento de umidade adequada, associado a
maior quantidade de palhada de soja, resultando
na embebição de sementes, e consequentemente,
em maior índice de velocidade de emergência.
O tempo médio de emergência aumentou
em ambas as espécies, com o aumento da
quantidade de palha de soja sobre o solo (Figura
4 B). Segundo Noce et al. (2008), a quantidade
de palha pode resultar em retardamento da
germinação, pois em estudos, os pesquisadores
observaram que a palhada de braquiária (U.
brizantha) resultou em menor quantidade de
plântulas de milho 20 dias após a semeadura,
porém o estande final de plantas não foi afetado
em relação aos demais tratamentos. Estes
resultados colaboram com os observados no
presente estudo, evidenciando que no sistema de
sobressemeadura, a quantidade de palhada
residual interfere positivamente sobre a
velocidade de emergência de outras espécies.
Segundo Pacheco et al. (2013) e Silva et
al. (2013) a sobressemeadura de plantas de
cobertura tem sido uma técnica que está se
difundido como uma excelente alternativa para à
formação de palha em sucessão à cultura da soja.
Além disso, este sistema pode reduzir custos
operacionais com a realização de mais de uma
operação agrícola no mesmo momento
(semeadura das espécies de cobertura e colheita
da soja) e ainda, com base nos resultados obtidos
no presente estudo, pode-se inferir que a palhada
de soja atua positivamente na emergência e no
8. desenvolvimento inicial de plântulas de milheto
e crotalária.
CONCLUSÃO
A palhada de soja favorece a emergência
de sementes e desenvolvimento inicial de
plântulas de crotalária (Crotalaria juncea) e
milheto (Pennisetum glaucum (L)).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, R.G.; COSTA, J.A.A.; KICHEL,
A.N.; ZIMMER, A. Taxas e métodos de
semeadura para Brachiaria brizantha cv. BRS
Piatã em safrinha. Embrapa Gado de Corte-
Comunicado Técnico. Campo Grande, MS,
novembro. 2009.
ALVARES, C.A.; STAPE, J.L.; SENTELHAS,
P.C.; GONÇALVES, J.L.M.; SPAROVEK, G.
Köppen’s climate classification map for Brazil.
Meteorologische Zeitschrift, v. 22, n. 6, p.711-
728, 2013
BALBINOT JR, A.A.; MORAES, A.; BACKES,
R.L. Efeito de coberturas de inverno e sua época
de manejo sobre a infestação de plantas daninhas
na cultura de milho. Planta daninha, v. 25, n. 3,
p. 473-480, 2007.
BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.
SECRETARIA DE DEFESA
AGROPECUÁRIA. Regras para análise de
sementes. 2009. 399 p
CARDOSO, D.P.; SILVA, M.L.; CARVALHO,
G.J.; FREITAS, D.A.; AVANZI, J.C. Espécies
de plantas de cobertura no recondicionamento
químico e físico do solo. Revista Brasileira de
Ciências Agrárias, v. 8, n. 3, 2013.
CHIODEROLI, C.A.; MELLO, L.M.;
GRIGOLLI, P.J.; FURLANI, C.E.; SILVA, J.O.;
CESARIN, A.L. Atributos físicos do solo e
produtividade de soja em sistema de consórcio
milho e braquiária. Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental, p. 37-43,
2012.
CORREIA, N.M.; DURIGAN, J.C.; KLINK,
U.P. Influência do tipo e da quantidade de
resíduos vegetais na emergência de plantas
daninhas. Planta Daninha, p. 245-253, 2006.
EDMOND, J.B.; DRAPALA, W.J. The effects of
temperature, sand and soil, and acetone on
germination of okra seed. Proceedings of the
American Society Horticutural Science, n.71,
p.428-434, 1958.
EMBRAPA. EMBRAPA BRASILEIRA DE
PESQUISA AGROPECUÁRIA. Sistema
brasileiro de classificação de solos. Brasília:
Embrapa Solos. 3.a. ed. 2013. 353p.
FERRARI NETO, J.; CRUSCIOL, C.A.C.;
SORATTO, R.P.; COSTA, C.H.M. Plantas de
cobertura, manejo da palhada e produtividade da
mamoneira no sistema plantio direto. Revista
Ciência Agronômica, v. 42, n. 4, p. 978-985,
2011.
FERREIRA, D.F. Sisvar: um programa para
análises e ensino de estatística. Revista
Científica Symposium. 6:36-41, 2008.
FERREIRA, A.D.B.; BOGIANI, J.; SOFIATTI,
V.; LAMAS, F. Sistemas de cultivo de plantas de
cobertura para a semeadura direta do algodoeiro.
Embrapa Algodão-Comunicado Técnico.
Campina Grande, 2016. Disponível em:
<https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infote
ca/handle/doc/1066067> Acesso em 06 mar.
2019.
INSTITUTO NACIONAL DE
METEOROLOGIA. INMET (2018). Disponível
em: <http://www.inmet.gov.br/portal/>. Acesso
em: 31 jun de 2018
LOPES, M.L.T.; CARVALHO, P.D.F.;
ANGHINONI, I.; SANTOS, D.D.;
AGUINAGA, A.A.Q.; FLORES, J.P.C.;
MORAES, A.D. Sistema de integração lavoura-
pecuária: efeito do manejo da altura em pastagem
de aveia preta e azevém anual sobre o rendimento
9. da cultura da soja. Ciência Rural, v. 39, n. 5, p.
1499-1506, 2009.
MAGUIRE, J. D. Speed of germination aid in
selection and evaluation for seedling and vigor.
Crop Science, Madison, v. 2, n. 2, p. 176-177,
1962.
MENEZES, L.A.S.; LEANDRO, W.M.;
JÚNIOR, O.; FERREIRA, A.C.D.B.;
SANTANA, J.D.G.; BARROS, R.G. Produção
de fitomassa de diferentes espécies, isoladas e
consorciadas, com potencial de utilização para
cobertura do solo. Bioscience Journal.
Uberlândia, v. 25, n. 1, p. 7-12. 2009.
NOCE, M.A.; SOUZA, I.F.; KARAM, D.;
FRANÇA, A.C.; MACIEL, G.M. Influência da
palhada de gramíneas forrageiras sobre o
desenvolvimento da planta de milho e das plantas
daninhas. Revista Brasileira de Milho e Sorgo,
v.7, n.3, p. 265-278, 2008.
PACHECO, L.P.; PIRES, F.R.; MONTEIRO,
F.P.; OLIVEIRA PROCÓPIO, S.; ASSIS, R.L.;
CARMO, M.L.; PETTER, F.A. Desempenho de
plantas de cobertura em sobressemeadura na
cultura da soja. Pesquisa Agropecuária
Brasileira, Brasília, v.43, n.7, p.815-823, jul.
2008.
PACHECO, L.P.; MONTEIRO, M.M.S.;
SILVA, R.F.; SOARES, L.S.; FONSECA, W.L.;
NÓBREGA, J.C.A.; PETTER, F.A.;
ALCÂNTARA NETO, F.; OSAJIMA, J.A.
Produção de fitomassa e acúmulo de nutrientes
por plantas de cobertura no Cerrado piauiense.
Bragantia, v.72, p.237-246, 2013
PARIZ, C.M.; ANDREOTTI, M.; AZENHA,
M.V.; BERGAMASCHINE, A.F.; MELLO,
L.M.M.; LIMA, R.C. Massa seca e composição
bromatológica de quatro espécies de braquiárias
semeadas na linha ou a lanço, em consórcio com
milho no sistema plantio direto na palha. Acta
Scientiarum Animal Sciences, Maringá, v. 32,
n. 2, p. 147-154, 2010.
SILVA, W.B.; PETTER, F.A.; LIMA, L.B.;
ANDRADE, F.R. Desenvolvimento inicial de
Urochloa ruziziensis e desempenho agronômico
da soja em diferentes arranjos espaciais no
cerrado Mato-Grossense. Bragantia, v.72,
p.146-153, 2013.
SORATTO, R.P.; CRUSCIOL, C.A.C.; COSTA,
C.H.M.D.; FERRARI NETO, J.; CASTRO,
G.S.A. Produção, decomposição e ciclagem de
nutrientes em resíduos de crotalária e milheto,
cultivados solteiros e consorciados. Pesquisa
Agropecuária Brasileira, Brasília, v.47, n.10,
p.1462-1470. 2012.
TORRES, J. L. R. SILVA, M.G.S.; CUNHA,
M.A.; VALLE, D.X.P.; PEREIRA, M.G.
Produção de fitomassa e decomposição de
resíduos culturais de plantas de coberturas no
cultivo da soja em sucessão. Revista Caatinga,
Mossoró, v. 27, n. 3, p. 247 – 253, 2014.
1
Programa de Pós-Graduação em Agronomia,
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), Pato Branco, PR.
2
Programa de Graduação em Agronomia,
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), Dois Vizinhos, PR.
3
Programa de Pós-Graduação em
Agroecossistemas, Universidade Tecnológica
Federal do Paraná (UTFPR), Dois Vizinhos, PR.
vandersonvbatista@hotmail.com
84