O documento descreve a arquitetura românica e gótica na Idade Média, fornecendo exemplos de basílicas, catedrais e outras construções nos estilos românico e gótico na Europa entre os séculos XI e XV. Inclui detalhes sobre elementos arquitetônicos como abóbadas, arcobotantes e contrafortes, bem como fotos e descrições de edifícios como a Catedral de Chartres e Notre-Dame de Paris.
28. ARQUITETURAARQUITETURA
GÓTICAGÓTICA
“A enfática verticalidade de tais edificações revela plenamente as
transformações do gosto, do pensamento filosófico, dos ideais estéticos,
traduzidas, no plano arquitetônico, por uma renovação das técnicas mediante a
introdução de uma série de elementos originais típicos do estilo gótico: a
abóbada sustentada por uma cruzaria ogival, a utilização do arco quebrado em
vez do arco de volta perfeita (ou de volta inteira, arco românico), o emprego do
arcobotante e dos contrafortes.”
29. CATEDRAL DECATEDRAL DE
FLO RENÇAEFLO RENÇAE
CAMPANÁRIO DECAMPANÁRIO DE
GIO TTOGIO TTO (sé culo s XIII-XIV)
30. CATEDRAL DECATEDRAL DE
FLO RENÇAEFLO RENÇAE
CAMPANÁRIO DECAMPANÁRIO DE
GIO TTOGIO TTO (sé culo s XIII-XIV)
41. LO GGIAdo CÁLO GGIAdo CÁ
D’O ROD’O RO (1 427 -1 436 , Ve ne za)
http://www.italianday.com/italiano/venezia/vw/162/ca__d_oro.html
Fonte: Wikipedia
42. REGIÃO DE ÎLE-DE-FRANCEREGIÃO DE ÎLE-DE-FRANCE
Comparação da escala das
naves principais das Catedrais
de Noyon, Lyon, Paris,
Chartres, Reims e Amiens
44. NO TRE-DAME de AMIENSNO TRE-DAME de AMIENS (sé culo XIII)
“Nas catedrais, os arcobotantes, tão
aéreos na sua estrutura, têm uma
função estática definida: na realidade,
eles recebem pressões laterais das
abóbadas de cruzaria ogival,
descarregam-na sobre os contrafortes
e, daí, para o chão.”
GOZZOLI (1994: 8)
“Os arcobotantes destacam-se do
corpo do edifício e vão ter aos picares
de sustentação externa, ou seja, aos
contrafortes, que têm a finalidade de
reforçar as paredes e de contrariar a
pressão descarregada sobre eles.”
GOZZOLI (1994: 9)
46. CATEDRAL DECATEDRAL DE
CHARTRESCHARTRES (1 1 9 4-1 221 )
Fonte: Wikipedia
“As torres construídas de
ambos os lados das fachadas
são elementos essenciais para
sublinhar o lançamento vertical
e estão, de fato, sempre
presentes nas catedrais da Île-
de-France, a região que foi o
berço do gótico. Estas torres
apresentam grandes
aberturas, correspondentes ao
plano dos sinos, e são
habitualmente rematadas por
agulhas coruchéus, ou cônicos
ou piramidais que com o seu
perfil estreito e aguçado,
parecem agarrar e lançar para
o alto todas as linhas do
edifício.”
GOZZOLI (1994: 24)
50. CATEDRAL DE CHARTRESCATEDRAL DE CHARTRES (1 1 9 4-1 221 )
“O aspecto das estátuas
góticas que decoram o exterior
das catedrais é típico, fiel aos
usuais cânones estéticos de
verticalidade que inspiraram a
arquitetura. A posição é rígida,
de braços colados ao corpo,as
pernas paralelas, os pés
pendentes, enquanto costas e
ancas não são marcadas; o
panejamento das veste cai
verticalmente, em pregas
rígidas e paralelas que quase
sempre fazem lembras as
caneluras de uma coluna,
acentuando o movimento da
figura para o alto.”
GOZZOLI (1994: 29)
Fonte: Wikipedia
59. NO TRE-NO TRE-
DAME deDAME de
PARISPARIS (sé culo
XII)
“O portão central da
catedral de Notre-
Dame de Paris, é um
exemplo clássico de
como, na arte gótica,
arquitetura e escultura
se fundem num todo
harmonioso.”
GOZZOLI (1994: 10)
60. NO TRE-DAME deNO TRE-DAME de
PARISPARIS (sé culo XII)
“A zona superior da fachada é dominada pela grande rosácea, elemento
altamente importante e característico da arquitetura gótica; a sua forma
circular, dividida em finos raios de pedra semelhantes aos de uma roda, tinha,
para o cristão da época, um significado duplamente simbólico: aludem
simultaneamente, ao sol, símbolo de Cristo, e à rosa, símbolo de Maria.”
GOZZOLI (1994: 24)
69. CATEDRAL de CO LO NIACATEDRAL de CO LO NIA (sé culo
XIII)
70. CATEDRAL de CO LO NIACATEDRAL de CO LO NIA (sé culo
XIII)
Fonte: Wikipedia
71. CATEDRAL de CO LO NIACATEDRAL de CO LO NIA (sé culo
XIII)
“As estruturas que
suportam o peso da
abóbada e que se
intersectam em forma de
X, dividindo-a em quatro
panos, tomam o nome de
arestas (ou nervuras) e
convergem no ponto mais
alto da abóbada,
chamado chave da
abóbada.”
GOZZOLI (1994: 9)
72. CATEDRAL de CO LO NIACATEDRAL de CO LO NIA (sé culo
XIII)
Fonte: Wikipedia
73. CATEDRAL de CO LO NIACATEDRAL de CO LO NIA (sé culo
XIII)
“Uma vez que o sistema de
construção gótico permite fazer
com que o peso vertical da
abóbada incida sobre os pilares e a
pressão lateral sobre os
arcobotantes e seus contrafortes
(implantados diretamente no
terreno do lado de fora do edifício),
as paredes não têm funções
estáticas e podem ser substituídas
sem qualquer problema por uma
série de arcadas e de grandes
janelas: graças ao princípio das
paredes francamente rasgadas,
invenção exclusiva da arquitetura
gótica, estas perdem toda a
materialidade, transformando-se
num como que leve diafragma de
vidro multicolorido.”
GOZZOLI (1994: 21)
74. CATEDRAL de CO LO NIACATEDRAL de CO LO NIA (sé culo
XIII)
Fonte: Wikipedia
75. CATEDRAL de CO LO NIACATEDRAL de CO LO NIA (sé culo
XIII)
“Os vitrais têm coloridos brilhantes
e intensos: predominando o
vermelho púrpura, o violeta e o
verde esmeralda. Filtrada pelos
vitrais, a luz que se difunde pelo
interior da catedral não parece
provir de ma fonte natural e cria
uma atmosfera cálida e luminosa
que transmite ao fiel um
sentimento de êxtase. Os vitrais
figurativos, no entanto, não
surgiram apenas devido a uma
necessidade de dar luminosidade
ao interior; eles também mostram,
conforme escreveu um religioso
medieval, ‘às pessoas simples que
conhecem as Escrituras aquilo em
que devem crer’.”
GOZZOLI (1994: 22)
Fonte: Wikipedia
76. “Na Espanha e na Itália, o gótico é menos puro, surge, por assim dizer,
latinizado, perdendo as suas características mais puras. As
manifestações mais extremas datam dos finais do século XV, com o
chamado gótico flamejante, que, no entanto, não tem a vitalidade criativa
anterior.”
GOZZOLI (1994: 4)
GÓTICO TARDIOGÓTICO TARDIO
108. BASÍLICADE SANTABASÍLICADE SANTA
SO FIASO FIA532-537 - Istam bul532-537 - Istam bul
http://es.tldp.org/Presentaciones/200102linuxcol/filosofia/filosofia/images/hagia_sofia.jpg
109. BASÍLICADE SANTABASÍLICADE SANTA
SO FIASO FIA532-537 - Istam bul532-537 - Istam bul
“A luz é distribuída por
numerosas janelas,
dispostas em cada lado do
ambiente. Evitam-se, assim,
os contrastes de clareza que
dariam às várias estruturas,
especialmente às curvas, um
relevo e um destaque
inoportunos e obtém-se uma
luminosidade difusa que
iguala as superfícies e os
objetos.”
BENEVOLO (1972: 76)
http://perso.orange.fr/istanbul/sophie.htm
124. “A técnica da arquitetura religiosa também serve de modelo e incentivo
para o desenvolvimento da civil e profana: castelos, casas, pontes,
palácios comuns, amiúde flanqueados por uma alta torre, hospitais
construídos por conta de confrarias e instituições de caridade. Nas
cidades fortificadas com muralhas poderosas, o traçado urbano
apresenta-se variado e irregular, com ruas estreitas e tortuosas que
seguem os acidentes naturais do terreno.”
GOZZOLI (1994: 33)
ARQUITETURA CIVILARQUITETURA CIVIL
131. Palácio do Re i Enz oPalácio do Re i Enz o
(sé culo XIII- Bo lo g na)
132. Palácio do Re i Enz oPalácio do Re i Enz o
(sé culo XIII- Bo lo g na)
133. PALÁCIO DO S PAPASPALÁCIO DO S PAPAS
(sé culo XIV, Avig no n)
www.ihpva.org/Chapters/france/rando/avignon/images/201411_jcg10036.jpg
http://www.palais-des-papes.com/anglais/pdphistoire.html
134. PALÁCIO DO S PAPASPALÁCIO DO S PAPAS
(sé culo XIV, Avig no n)
135. CASTEL DEL MO NTECASTEL DEL MO NTE
(sé culo XIII, Re g ião da Apúlia, Itália)
http://www.paradoxplace.com/Perspectives/Sicily%20&%20S
%20Italy/Puglia/Castel%20del%20Monte/Castel%20del
%20Monte.htm
136. • Florence: All the art treasures of the city. Bonechi Edizioni “Il Turismo”:Florence: All the art treasures of the city. Bonechi Edizioni “Il Turismo”:
Florença, 2005.Florença, 2005.
• História Geral da Arte: Arquitetura III.História Geral da Arte: Arquitetura III. Edìciones del Prado: 1995.Edìciones del Prado: 1995.
• BENÉVOLO, Leonardo. Introdução à Arquitetura. Mestre Jou. São Paulo,
1972.
• GLANCEY, Jonathan. A História da Arquitetura. Edições Loyola: São Paulo,
2001.
• GOZZOLI, Maria Cristina. Como Reconhecer a Arte Gótica. Edições 70:
Lisboa, 1994.
• PRINA, Francesca; DEMARTINI, Elena. Grande Atlante dell’Architettura dal
Mile al Duemila. Electa: Milão, 2005.
Arquivo Pessoal
FO NTE DASFO NTE DAS
ILUSTRAÇÕ ESILUSTRAÇÕ ES