2. MÓDULOS:
- GESTÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS;
- GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS;
- TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO;
- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO;
- AUXILIAR ADMINISTRATIVO;
- GESTÃO EM EMPREENDEDORISMO.
3. INTRODUÇÃO À
TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
As instituições que compõe e dinamizam a sociedade
moderna não funcionam ao acaso. Elas precisam ser
administradas. Tais instituições são chamadas
ORGANIZAÇÕES e são constituídas de pessoas que
administram conhecimentos, recursos físicos e materiais,
financeiros, tecnológicos, mercadológicos.
A sociedade moderna depende das organizações. Ela
é basicamente uma sociedade de organizações. Para que as
organizações possam ser adequadamente administradas, elas
precisam ser ESTUDADAS, CONHECIDAS e ANALISADAS.
Dessa forma institui-se a TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES (TO)
que em seu longo percurso caminhou a frente da TEORIA
GERAL DA ADMINISTRAÇÃO (TGA), dando-lhes as bases
teóricas.
Assim, a Administração é imprescindível para a
existência, sobrevivência, e sucesso das organizações. Sem a
Administração, as organizações jamais teriam condições de
existir, sobreviver e crescer. A TGA É O CAMPO DO
CONHECIMENTO HUMANO QUE SE OCUPA DO ESTUDO DA
ADMINISTRAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES EM GERAL E DAS
EMPRESAS EM PARTICLAR.
4. Então o que seria a TGA?
A TGA É O CAMPO DO CONHECIMENTO HUMANO QUE SE
OCUPA DO ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES EM
GERAL E DAS EMPRESAS EM PARTICLAR.
5. HABILIDADES DE UM
ADMINISTRADOR
O sucesso profissional do administrador
depende de como ele vai aplicar seus
conhecimentos em situações complicadas
que nem sempre estão sob seu controle e,
sobretudo, dentro de suas habilidades em
conseguir fazê-los.
7. COMPETÊNCIAS DO
ADMINISTRADOR
O Administrador precisa desenvolver quatro competências duráveis:
• CONHECIMENTO: acervo de informações, conceitos e ideias que o
administrador possui a respeito de sua especialidade. Isso significa
aprender a aprender, ler e reciclar-se para não se tornar obsoleto e
ultrapassado. Mas é preciso saber utilizar e aplicar o conhecimento. Ele
precisa ser adicionado a outra competência durável: A HABILIDADE.
• HABILIDADE: capacidade de se por o conhecimento em ação e
transformar a teoria em prática. Aplicar o conhecimento na análise das
situações, na solução dos problemas e na condução dos negócios. Não
basta possuir o conhecimento; ele pode ficar apenas em estado potencial.
A habilidade representa a capacidade de por em ação conceitos e ideias
abstratas, de visualizar oportunidades que nem sempre são percebidas
pelas pessoas comuns e transformá-las em novos produtos e serviços, de
diagnosticar situações e propor soluções criativas e inovadoras.
8. COMPETÊNCIAS DO
ADMINISTRADOR
• JULGAMENTO: Não basta ter conhecimento e habilidade. É preciso
também ser analista e avaliar a situação com clareza, obter dados e
informação para julgar fatos com espírito crítico, ponderar e definir
prioridades.
• ATITUDE: é o comportamento do administrador diante das situações que
afetam no trabalho. É o estilo pessoal de fazer as coisas para a frente.
Envolve espírito empreendedor, inconformismo com problemas atuais e
facilidade de trabalhar com pessoas e fazer suas cabeças. Isto é o que
transforma o administrador em um agente de mudanças nas organizações,
e não simplesmente um agente de conservação e manutenção do status
quo.
10. PAPÉIS DO ADMINISTRADOR
O administrador desempenha simultaneamente vários e diferentes
papéis. Papel significa um conjunto de expectativas da organização a espeito
do comportamento de uma pessoa. São identificados dez papéis do
administrador divididos em três categorias básicas:
• PAPÉIS INTERPESSOAIS: São relações com outras pessoas e estão
focados nas habilidades humanas. Consiste em como o administrador
interage com as pessoas e influencia seus subordinados, clientes e
fornecedores.
• PAPÉIS INFORMACIONAIS: São as atividades para manter e desenvolver
uma rede de informações. Como o administrador intercambia e processa a
informação, ele passa a maior parte de seu tempo enviando e recebendo
informações de outras pessoas dentro e fora da organização.
• PAPÉIS DECISÓRIOS: o administrador enfrenta situações em que deve
fazer escolhas ou opções que requerem tanto habilidades humanas como
conceituais. Como o administrador utiliza a informação em suas decisões
12. Administrar é muito mais do que uma
função de supervisão de pessoas, de
recursos ou de atividades. Não se trata
apenas de planejar, organizar, dirigir e
controlar, mas principalmente de conduzir
uma organização inteira rumo ao sucesso
por meio da competitividade e da
sustentabilidade de seus negócios.
16. QUESTÕES DISCUSSÃO INICIAL DO CURSO
• O que é um negócio?
• Definir o dinâmico ambiente dos negócios.
• Caracterizar as oportunidades das pequenas
empresas.
• Qual a Vantagens de ser empregado de alguma
empresa?
• Qual a Vantagens de ser dono do próprio negócio?
17.
18. Negócio é um esforço organizado por
determinadas pessoas para produzir bens e
serviços, a fim de vendê-los em um
determinado mercado e alcançar
recompensa financeira pelo seu esforço.
19. Quadro 2.1. As vantagens de ser funcionário e de
ser empreendedor
27. MACROAMBIENTE
Todos os negócios operam em um
ambiente geral, que é composto de uma
multiplicidade de variáveis que interagem
dinamicamente entre si, como variáveis
econômicas, sociais, tecnológicas, culturais,
legais, demográficas e ecológicas. Todas
essas variáveis causam impactos profundos
em todas as empresas, sem qualquer
discriminação. Daí a denominação ambiente
geral.
28. VARIÁVAVEIS ECONÔMICAS
Estão relacionadas com os eventos econômicos,
como desenvolvimento ou recessão econômica,
aquecimento ou desaquecimento econômico, renda
per capita da população, Produto Interno Bruto
(PIB), inflação, juros, preços, aluguéis, câmbio,
balança comercial etc.
Todas essas variáveis são importantes para
qualquer negócio, pois constituem indicadores da
situação econômica do ambiente. Queira ou não,
essas variáveis influenciam poderosamente o
ambiente de negócios e afetam direta ou
indiretamente as empresas, independentemente de
seu tamanho.
29. TIPOS DE VARIÁVEIS ECONÔMICAS
VARIÁVEIS SOCIAIS
Estão relacionadas com os eventos sociais propriamente ditos, como
nível de emprego, melhoria da educação, saúde, previdência social,
segurança e bem-estar, itens afins. Os negócios dependem muito das
variáveis sociais, porque elas determinam os hábitos de compra e as
necessidades individuais a serem satisfeitas.
VARIÁVEIS TECNOLÓGICAS
Cada empresa utiliza e desenvolve sua própria tecnologia e todas as
empresas estão envolvidas em um contínuo trabalho de
desenvolvimento de novos métodos e processos, de novos
equipamentos e instalações etc., o que produz mudança e inovação. A
tecnologia tem sido uma poderosa impulsionadora de novos negócios
e uma alavanca para novas necessidades do mercado.
VARIÁVEIS CULTURAIS
Estão relacionadas com os eventos culturais, como arte, arquitetura,
tipo de vida, expectativas da população etc.
30. TIPOS DE VARIÁVEIS ECONÔMICAS
VARIÁVEIS LEGAIS
Constituem todo o conjunto de leis e normas que regulam as atividades dos
negócios, seja em um determinado país (quando o negócio é local ou
nacional), seja em vários países (quando o negócio envolve comércio exterior).
Além disso, há a legislação municipal, estadual e federal, que deve ser
obedecida pelas empresas.
VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS
Referem-se às características de densidade populacional, perfil etário da
população, distribuição, migração etc.
VARIÁVEIS ECOLÓGICAS
Estão relacionadas com o ambiente natural, que consiste nos recursos
naturais de uma dada região, como água, terra, clima etc. A instalação de uma
empresa pode levar à destruição desses recursos por meio da poluição do
ambiente. Todas essas variáveis exercem influência recíproca em um
ambiente geral — MACROAMBIENTE —, que é comum a todos os negócios e
a todas as empresas, afetando-os de uma maneira genérica e abrangente.
32. MICROAMBIENTE
Constitui uma parte específica do ambiente geral e
pode ser denominado ambiente de tarefa ou
ambiente de operações da empresa. É o nicho em
que a empresa se situa e procura estabelecer seu
domínio. É o ponto no qual estão seus mercados
imediatos, no qual a empresa obtém recursos e
comercializa seus produtos/serviços. Em suma, no
ambiente de tarefa, ocorrem as entradas de
recursos e as saídas de produtos/serviços.
33. Os 4 setores do MICROAMBIENTE:
Fornecedores
São as empresas e os indivíduos que fornecem recursos ou insumos para o negócio.
Existem os fornecedores de recursos financeiros (mercado de capitais, mercado financeiro,
investimentos, empréstimos etc.), os fornecedores de recursos materiais (matérias-primas,
materiais semi-acabados ou semiprocessados etc.), fornecedores de recursos tecnológicos
(máquinas, equipamentos, tecnologias), recursos humanos (talentos e competências) etc. À
medida que seus produtos/serviços tornam-se mais heterogêneos ou complexos, tanto mais
heterogêneos e diferenciados tornam-se seus fornecedores.
Clientes ou consumidores São os usuários dos produtos/serviços produzidos pela
empresa. Conforme seus produtos/serviços tornam-se mais heterogêneos, tanto mais
heterogêneos e diferenciados serão seus clientes.
Concorrentes
São as empresas que disputam os mesmos fornecedores ou os mesmos clientes ou
consumidores. Em outras palavras, concorrem com as entradas e com as saídas. À medida
que seus produtos/serviços tornam-se mais heterogêneos, tanto mais heterogêneos e
diferenciados serão seus concorrentes e tanto mais complexa será a competitividade.
Agências reguladoras são as entidades externas que regulam determinados aspectos das
operações da empresa, como os órgãos do governo incumbidos de fiscalizar e monitorar o
trabalho das empresas, os grupos regulamentadores, os sindicatos, as organizações não-
governamentais (ONGs) etc.
35. AS OPORTUNIDADES DAS PEQUENAS
EMPRESAS
Uma empresa é o conjunto de pessoas que trabalham juntas para alcançar
certos objetivos por meio da gestão de recursos humanos, materiais e
financeiros.
À medida que as empresas crescem, elas passam por uma complexa divisão
de trabalho, que constitui a sua diferenciação interna. Essa diferenciação
envolve uma especialização vertical — a hierarquia de autoridade — e uma
especialização horizontal — a departamentalização. Quanto maior a
especialização vertical, tanto mais níveis hierárquicos de autoridade para
assegurar o comando e o controle, o que envolve cargos como diretores,
gerentes, chefes, supervisores, em cada um deles ou em órgãos, como
diretorias, divisões, departamentos, seções etc.
Em geral, os níveis organizacionais podem ser divididos em nível
institucional (os diretores do negócio), nível intermediário (os executivos
principais, como gerentes) e nível operacional (os chefes, funcionários e
operários).
36. Figura 2.5 A constituição típica de
uma empresa.
39. É unidade básica do sistema econômico, cuja
principal função é produzir bens e serviços.
Santos (1982)
40. Objetivos da Empresa
Diretos: a produção ou a venda de mercadorias ou
prestação de serviços.
Indiretos: onde a empresa almeja ganhar mais do que
gastar para produzir ou vender suas mercadorias ou
prestar serviços.
46. TENDÊNCIAS DO NOVO SÉCULO
• Novas tecnologias, como as ferramentas controladas
numericamente, podem permitir a produção eficiente em uma
escala menor;
• Exige-se maior flexibilidade, como resultado do aumento na
competição global, um requisito que favorece as pequenas
empresas;
• As pequenas empresas podem ser mais flexíveis, porque
empregam um número crescente de mulheres e mães que
integram a força de trabalho;
• Os consumidores podem preferir produtos personalizados a
bens produzidos em massa, criando oportunidades
específicas para empresas ainda menores.
47. MICROEMPRESAS E SUAS
VANTAGENS
Segundo dados do IBGE as micro e pequenas
empresas nas atividades de comércio e serviços
cobrem cerca de 80% da atividade total do
segmento (IBGE, 2001), tanto em termos da
receita gerada como das pessoas nele
ocupadas.
48.
49. COMO ESCOLHER O NEGÓCIO
ADEQUADO...
• Qual é o volume de capital que você pretende investir?
• Qual é o retorno que você pensa ou precisa obter?
• Qual é a natureza das atividades de trabalho
envolvidas?
• Quais são as suas experiências profissionais?
• Quais são os seus objetivos?
• Quais são as suas atitudes e opiniões a respeito de
negócios?
• Quais são as suas características de personalidade?
• Quais são os seus conhecimentos e as habilidades?
• Quanto tempo você pode ficar sem um salário mensal?
50. MAPEANDO AS
OPORTUNIDADES
• Invenção de um produto/serviço que requer um novo
tipo de negócio, como foi o caso dos computadores e
telefones celulares.
• Desenvolvimento de uma nova tecnologia, como é o
caso da internet.
• Desenvolvimento de um novo mercado, como é o
caso da inclusão social de novas faixas de
consumidores.
• Desenvolvimento de novos benefícios, que são
conceitos para desempenhar antigas funções de uma
nova maneira, mais aprimorada e com execução
superior.
55. OPORTUNIDADES DE UM NEGÓCIO
As oportunidades para iniciar um negócio
poderão estar em alguma das seguintes
áreas:
• Manufatura;
• Atacado;
• Varejo;
• Serviços.
60. O MÁXIMO DE SEU NOVO
NEGÓCIO
• Excelência: você precisa considera-se seu próprio concorrente e
procurar se superar a cada dia;
• Cooperação: ninguém está isolado do mundo;
• Apoio da família e dos amigos: você pode (e deve) envolver a
família e os amigos no negócio para ajudá-lo a buscar soluções;
• Criatividade e inovação: seja um eterno questionador daquilo que
faz;
• Soluções novas: ofereça sempre novos produtos/serviços ou um
atendimento diferenciado ao cliente;
• Visibilidade: faça com que o empreendimento seja visível ao
público-alvo e invista em divulgação e propaganda;
61. O MÁXIMO DE SEU NOVO
NEGÓCIO
• Capacitação e conhecimento: você deve investir no aprendizado
contínuo e no desenvolvimento de conhecimentos e competências
dos parceiros;
• Autonomia: busque sempre alternativas próprias e nunca espere
que o governo venha a solucionar os problemas de sua empresa;
• Divertimento: faça do trabalho um hobby, um divertimento, tanto
para você como para todos os funcionários e clientes.
63. NEGOCIAR...
significa lidar com negócios, transacionar,
pactuar e diligenciar. Para o dicionário
Aurélio significa promover o andamento
de algo, trocar, comprar ou vender,
ajustar, celebrar, combinar e manter
relações para concluir tratados ou
convênios.
64. Por que se negocia então?
1° Porque há interesses;
2 ° Porque há no mínimo duas partes envolvidas.
“Negociação é uma atividade social,
por envolver seres humanos e os
conflitos inerentes a eles.”
65. CARACTERÍSTICAS E
HABILIDADES DO NEGOCIADOR:
• Ser capaz de ter empatia e ver o mundo como os outros vêem;
• Compreender o comportamento dos outros de acordo com a
perspectiva deles;
• Ser capaz de demonstrar as vantagens do que as próprias proposta
têm a oferecer para que as outras partes da negociação fiquem
dispostas a mudar;
• Ser capaz de controlar a tensão e lidar com situações imprevisíveis;
• Ser capaz de expressar as próprias ideias de tal maneira que as
pessoas com que se está negociando entenderão tudo o que foi
dito;
• Ser sensível ao meio cultural dos outros e ajustar as sugestões que
se faz às limitações existentes;
• Domínio da estratégia da organização;
• Conjuntura sócio-política-econômica;
66. CARACTERÍSTICAS E
HABILIDADES DO NEGOCIADOR:
• Preparado para superar crises;
• Conhecimento do objeto de Negociação;
• Manejar o poder da barganha;
• Comportamento ético e cooperativo;
• Ouvir atentamente e compreender;
• Ter objetividade nas intervenções;
• Raciocínio analítico desenvolvido;
• Ter habilidade de Planejar;
• Auto domínio sob tensão.
67. NEGOCIADOR COMO
PLANEJADOR
• Preliminar – Construção de um relacionamento
pessoal e o estabelecimento de um clima
positivo;
• Abertura – Fazer exigências e estabelecer
expectativas, testar as demandas e expectativas;
• Diagnóstico – Identificar necessidades e
objetivos, e explorar rumos alternativos;
• Fechamento – Combinar rumos e necessidades.
68. COMPORTAMENTO DO
NEGOCIADOR DE SUCESSO:
AO PLANEJAR
• Estabelecer uma sequência lógica
• Maior atenção aos fatores de longo prazo
• Maior atenção aos pontos comuns
• Estabelecer limites – Superior e Inferior
DURANTE A NEGOCIAÇÃO
• Usar menos fatores de irritação
• Contrapropostas menos imediatas
• Menos comportamento defesa/ataque
• Fazer mais perguntas
• Ser objetivo e sintético
• Ser compreensivo
69. ESTRATÉGIAS DE NEGOCIAÇÃO
• Obter informações a respeito do oponente e suas
posições;
• Convencer os membros da outra parte a mudar de
ideia a respeito de sua capacidade para atingir as
próprias metas;
• Aprender o máximo possível sobre a posição da
outra parte, principalmente no que diz respeito aos
pontos de resistência;
• Influenciar as convicções da outra parte no que for
possível.
71. Planejamento
“É a função administrativa que determina
antecipadamente quais são os objetivos que
devem ser atingidos e quais os planos
necessários para alcançá-los da melhor
maneira possível.”
72. • Onde chegar?
• O que deve ser feito?
• Quando?
• Como?
• Em que sequência?
73.
74. Planejamento Estratégico
“Processo contínuo de tomar decisões
atuais que envolvam riscos, organizar
sistematicamente as atividades necessárias
à execução dessas decisões e medir o
resultado dessas decisões com as
expectativas almejadas”.
Drucker (1998, p.136)
75. IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES
DE NEGÓCIOS
• Experiência pessoal: uma base para as ideias de novos negócios é a
experiência pessoal, que é obtida tanto em casa quanto no trabalho. Do
conhecimento adquirido de empregos atuais ou recentes;
• Hobbies: às vezes, os hobbies crescem além de sua condição de
hobbies e se tornam negócios, sendo frequentemente transformados em
novos negócios;
• Descoberta acidental: qualquer pessoa pode topar com uma ideia útil
no decorrer do dia-a-dia;
• Busca deliberada: uma ideia de novo negócio pode também emergir de
uma busca deliberada de um empreendedor em perspectiva – uma
exploração proposital para encontrar uma nova ideia.
76. ENXERGANDO UMA BOA
OPORTUNIDADE DE NEGÓCIOS
• Iniciar um negócio que já se tem em
mente e descobrir onde ele é viável.
• Procurar nichos de mercado e, a partir
daí, desenhar um plano de negócios.
77. REUNINDO FORÇAS
1. Convergência: se o negócio envolve sócios, eles devem ter
unidade de pensamento, identidade de valores e comunhão de
objetivos;
2. Complementariedade: as diferenças entre os sócios proprietários
não devem implicar filosofias opostas ou valores, devem ser
características que se complementam e qualidades que se somam;
3. Companheirismo: a amizade não garante sucesso ao novo negócio
e o insucesso pode acabar com ela;
4. Confiança: toda sociedade implica necessariamente confiança entre
os participantes;
5. Compreensão: entendimento e tolerância permitem que os sócios
aprendam uns com os outros a ouvir e a compreender intenções e
receios;
6. Circunstância: é preciso saber analisar bem as condições
pessoais, familiares e financeiras dos participantes para constituir a
sociedade.
78. “Empreendedor é a pessoa que inicia ou
que desenvolve um negócio em que se
arrisca a perder o capital nele aplicado e os
anos de intenso esforço. ”
79. PERGUNTAS FREQUENTES PARA UM
EMPREENDEDOR...
• Quais são as oportunidades e os nichos de mercado a serem
explorados?
• Quais são os produtos/serviços concorrentes que existem
atualmente no mercado?
• Quais são os seus pontos fortes e fracos?
• Quais serão os produtos/serviços que poderei oferecer?
• Quais serão os clientes? Como são eles? O que é de valor
para eles?
• Como criar valor para o cliente? Quais as vantagens
competitivas do negócio?
• Quem são os meus fornecedores potenciais?
• Quem são os meus concorrentes potenciais?
• Quais são os riscos do negócio?
• Qual é o potencial de desenvolvimento do negócio?
80. OS SETE HÁBITOS DAS
PESSOAS MUITO EFICIENTES
1.Ser proativo: adotar princípios de visão
pessoal.
2.Começar com o objetivo em mente: adotar
princípios de liderança pessoal.
3.Primeiro o mais importante: adotar princípios
de administração pessoal.
4.Pensar em ganhar/ganhar: adotar princípios de
liderança interpessoal.
81. OS SETE HÁBITOS DAS
PESSOAS MUITO EFICIENTES
5.Procurar primeiro compreender para depois
ser compreendido: adotar princípios de
comunicação enfática.
6.Sinergizar: adotar princípios de cooperação
criativa.
7.Afinar sempre o instrumento: adotar princípios
de auto-renovação equilibrada.
82. QUAL É O NEGÓCIO?
• O que produzir?
• Como produzir?
• Onde produzir?
• Quais produtos/serviços?
• Para quem?
• Em que volume?
• Por qual preço?
• Com quais características únicas?
• Com quais vantagens competitivas?
83. MERCADO
O que é um Mercado?
É o local, físico ou virtual, em que as
pessoas vendem e compram bens ou
serviços. Pode ser um local físico, como o
Mercado Municipal, uma região ou zona,
como a Zona Franca de Manaus, o mercado
paulista ou virtual, como os sites de
compras da internet.
84. O QUE É O PRODUTO/SERVIÇO?
“O produto ou o serviço prestado constitui o
resultado final de todas as operações da
empresa.”
86. A VIABILIDADE FINANCEIRA DO
NEGÓCIO
O sucesso de qualquer negócio — seja uma empresa
industrial, comercial ou de serviços — depende de várias
decisões que o empreendedor deve tomar antes de iniciá-
lo.
1. Identificar e tentar potencializar as oportunidades do
mercado e todos os aspectos que poderão aumentar as
chances de dar certo;
2. Reconhecer e procurar neutralizar as ameaças do
mercado e todos os aspectos que poderão reduzir as
chances de dar certo;
3. Descobrir como criar valor para o cliente e como gerar
riqueza para a empresa.
87. Etapas do estudo de viabilidade
econômica
A primeira etapa do estudo de viabilidade econômica
é a definição dos custos da empresa. Existem dois
tipos de custos: os fixos e os variáveis:
Custos fixos são aqueles que independem do
volume de produção ou do nível de atividade da
empresa, por isso são planos e constantes.
Custos variáveis são os que estão diretamente
relacionados com o volume de produção ou com o
nível de atividade da empresa.
89. QUAIS AS POTENCIALIDADES E
OS RISCOS DO NEGÓCIO?
• Incerteza: nas situações de incerteza, o
tomador de decisão tem pouco ou nenhum
conhecimento ou informação em que possa
basear-se para atribuir probabilidade a cada
estado da natureza ou a cada evento futuro.
• Risco: nas situações de risco, o tomador de
decisão tem informação sufi ciente para
predizer os diferentes estados da natureza.
90. • Certeza: nas situações de certeza, o tomador
de decisões tem completo conhecimento das
consequências ou dos resultados das várias
alternativas de cursos de ação para resolver o
problema. É a decisão mais fácil de tomar, pois
cada alternativa pode ser associada com os
resultados que produzir. Todavia, essa é uma
situação excepcional, que foge à regra.
91. Riscos de um NEGÓCIO
O risco do negócio é sempre uma possibilidade de perda.
Existem dois tipos de risco:
1. Risco econômico: inerente ao negócio da empresa. É a
incerteza ou a variabilidade relativa dos resultados da
empresa que depende do ramo de atividade, do tipo de
operação, do tipo de serviço ou produto e das
características da demanda do mercado.
• 2. Risco financeiro: é aquele que ocorre quando não se
obtém a remuneração do investimento. Está relacionado com
a remuneração do capital de terceiros e corresponde à
variabilidade dos retornos para o acionista ordinário.
95. De acordo com Girardi (2004), a área de Recursos
Humanos precisa repensar suas práticas, não perder
mais tempo com as técnicas ou formas. Deve discutir
caminhos maduros de aprendizado, entender
intelectualmente o conflito capital X trabalho, dentro
de uma dimensão ampla e qualitativa, e dar respostas
a esse conflito, a fim de dotar a empresa de uma força
de trabalho competente, motivada e integrada à
filosofia e cultura da empresa.
96. E O QUE É A ESTRATÉGIA?
Fischer (2002) é a face visível do
desempenho da organização, a forma como
é avaliada a sua competitividade externa.
Sendo assim, estabelecer estratégias
permite otimizar as diretrizes e os recursos
para o atendimento dos objetivos
organizacionais.
97. TIPOS DE ESTRATÉGIA
1.Estratégia corporativa – possui foco na seleção de
negócios da empresa.
2.Estratégia de negócios – essa estratégia busca
desenvolver e manter a vantagem competitiva dos
produtos e serviços da organização.
3.Estratégia funcional – nesse nível, a estratégia diz
respeito aos setores e divisões de operação,
determinando processos e cadeia de valor,
desenvolvendo e coordenando recursos para que as
estratégias de negócios sejam executadas com
eficiência e eficácia.
100. Gestão Estratégica de Pessoas
Dutra (2002) menciona que a Gestão Estratégica de Pessoas está relacionada à clareza por
parte da empresa sobre o que ela espera das pessoas. Essa relação requer maior efetividade
nos seguintes aspectos:
• Planejamento e dimensionamento das pessoas da organização – conhecimento da
performance dos funcionários, planos de sucessão, aumentos ou redução de quadros de
pessoal em função do ambiente externo à organização;
• Definição das necessidades, das políticas e movimentação de pessoas – definição de
políticas de recrutamento interno ou externo, promoções, expansão, criação de novas
unidades, novos produtos ou processos;
• Posicionamento em relação ao mercado de trabalho – conhecer o posicionamento em
relação ao mercado de trabalho em geral, com quem compete por profissionais, quais seus
maiores atrativos, pontos fracos, qual o perfil exigido;
• Políticas e práticas de remuneração – saber qual o seu posicionamento em relação às
práticas e políticas dos seus concorrentes (com relação à atração de profissionais) tanto no
que tange à remuneração direta (salário) quanto indireta (benefícios);
• Processo de avaliação e orientação das pessoas – programas de avaliação e
desenvolvimento de pessoas e gestão de carreira condizentes com as necessidades de
ambos (empresa e funcionário);
• Definição das ações e sistema de gestão do desenvolvimento organizacional e das
pessoas – criar metas e indicadores, mensurar resultados.
101. “O papel estratégico do RH consolida a Gestão de
Pessoas como parceira na transformação e na busca pela
competitividade organizacional. Empresas com clareza
estratégica envolvem colaboradores e clientes nos seus
objetivos e processos.”
(GIRARDI; BENETTI; OLIVEIRA, 2008)