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COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE
NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE
     OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES.
                      Darlei Nuñez
           Faculdade SOGIPA de Educação Física
               Ensino e treinamento em lutas
       Medidas e Avaliação em Treinamento Desportivo
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM
PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
     NÃO COMPETIDORES.




BOXE - O boxe ou
pugilismo é uma arte
marcial e esporte de
combate que usa apenas
os punhos, tanto para a
defesa como para o
ataque. Os combates
são divididos em rounds
ou assaltos de duração
de 3’ por 1’ de descanso.
Os lutadores por sua vez
são divididos em
categorias de peso e se
enfrentam nas seguintes
modalidades: OLÍMPICO
(amador) e
PROFISSIONAL.
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM
PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
     NÃO COMPETIDORES.


              BOXE OLÍMPICO              BOXE PROFISSIONAL

          • 3 rounds de 3’ x 1’;        • 6 a 12 rounds de 3’ x 1’
          • Uso obrigatório de          • Uso obrigatório de
            capacete, coquilha, prote     coquilha, protetor
            tor                           bucal, atadura e luvas;
            bucal, camiseta, atadura    • Vitória se dá através da
            s e luvas com oval            incapacitação do
            indicativa;                   adversário (KO ou
          • Vence o lutador com           KOT), ou pela soma das
            maior número de pontos        notas atribuídas pelos
            (golpes e contatos            árbitros;
            válidos) assinalados pela   • Diversas entidades
            arbitragem;                   mundiais promovem seus
          • Presente em olimpíadas        respectivos campeonatos
            desde 1920 (em 2012           mundiais
            estreia o boxe feminino).     (WBA, WBC, WBO, WBF,
                                           etc.)
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
 CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM
 PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
      NÃO COMPETIDORES.



                                            TREINAMENTO TÉCNICO
 TREINAMENTO FÍSICO
                                            ESPECÍFICO
 Exercícios de
                                             Implementos
força, velocidade, agilidade, coordenação
                                             (sacos, manopla, teto-
, potência e Resistência anaeróbia.
                                             solo, pera)
Resistência anaeróbia.
                                             Escola de boxehadow boxing
                                             Escola de combate
                                             sparring
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM
PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
     NÃO COMPETIDORES.



   CATEGORIA DE PESO                   PESO MÁXIMO


   MOSCA LIGEIRO (LIGHT FLY)              48 Kg
   MOSCA (FLY)                            51 Kg
   GALO (BANTAM)                          54 Kg
   PENA (FEATHER)                         57 Kg
   LEVE (LIGHT)                           60 Kg
   MEIO MÉDIO LIGEIRO (LIGHT WELTER)      64 Kg
   MEIO MÉDIO (WELTER)                    69 Kg
   MÉDIO (MIDDLE)                         75 Kg
   MEIO PESADO (LIGHT HEAVY)              81 Kg
   PESADO (HEAVY)                         91 Kg
   SUPER PESADO (SUPER HEAVY)            + 91 kg
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
 CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM
 PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
      NÃO COMPETIDORES.



AMOSTRA –
16 PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
NÃO ATLETAS
IDADE VARIANDO ENTRE 14 E 47 ANOS (MÉDIA 27,3 ANOS)
TEMPO DE PRÁTICA : ENTRE 06 MESES E <2 ANOS (68,75 %
ENTRE 1 E 2 ANOS)
3 SESSÕES SEMANAIS DE TREINO DE 90 MINUTOS CADA.


METODOLOGIA:
PROTOCOLO DE GUEDES (1994)
3 DOBRAS CUTÂNEAS – TRICIPITAL, SUPRA ILÍACA E ABDOMINAL
DOs – BI ESTILÓIDE RÁDIO E BI EPICONDILAR FÊMUR
TESTES NEUROMUSCULARES:
FLEXÃO DE BRAÇO (MÁXIMO EM 1 MINUTO)
TESTE DE IMPULSÃO HORIZONTAL (standing long jump test)
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM
PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
     NÃO COMPETIDORES.


         RESULTADOS

                           Peso (kg)       Altura (cm)            DCT (cm)         DCSI (cm)      DCAB (cm)   %G
  Média                    79,6            179,1                  9,86             14,8           16,33       15,31
  Desvio padrão            8,07            6,44                   4,58             3,52        3,81           2,88
  Maior valor         91                190                 15,0             22,0                     22,7    18,97
  Menor valor         63,5              1,64                6,0              7,0                      8,0     10,31



  Valores propostos        Frequência          Percentual
por Mcardle (1992)

       >15%                       4                25%
       15-20                      12               75%
       <20%                   Zero                 Zero
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM
PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
     NÃO COMPETIDORES.


           RESULTADOS

   Classificação                                                      Percentual
                                                                   dos avaliados

   Abaixo média                                                       Zero
   Média                                                              12,5%
   Acima da média                                                     62,5%
   Excelente                                                           25%
     A tabela de POLLOCK admite uma variação na classificação de
              acordo com a faixa etária do avaliado




   CLASSIFICAÇÃO                          RESULTADO                 % AVALIADOS
   FRACO                                      > 2,30                     6,25%
   REGULAR                                  2,30-2,49                    6,25%
   BOM                                      2,49-2,69                    62,5%
   MUITO BOM                                2,69 -2,89                    25%
   EXCELENTE                                   <2,89                      Zero
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM
PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO
     NÃO COMPETIDORES.


         CONCLUSÃO

 O valor médio encontrado (15,31%) situa-se próximo do limite
 inferior dos valores mencionados por MCARDLE (1992). Mais: de
 acordo com os dados da tabela 5, 25% dos avaliados tem uma
 margem de possível aumento da massa gorda, sem
 comprometimento da normalidade. Pode-se deduzir, através desses
 dados, que a prática regular do Boxe tem um efeito benéfico na
 composição corporal, reduzindo e mantendo em níveis adequados
 os estoques de gordura corporal.


 No teste de flexão de braços percebeu-se a grande aptidão muscular de
 membros superiores dos praticantes, relacionada à alta solicitação muscular
 desses segmentos corporais no treinamento de Boxe. No teste de impulsão
 horizontal percebeu-se uma média aceitável de desempenho, inferior porém
 ao teste de flexão de braços, ao que podemos atribuir um menor
 envolvimento de membros inferiores no treinamento de Boxe e ao período
 de treinamento em que os praticantes e encontram, caracterizado por cargas
 de baixa intensidade e alto volume. Para uma confirmação dessa
 afirmação, também seria interessante uma nova aplicação do teste em um
 período não inferior de três meses.

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  • 1. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. Darlei Nuñez Faculdade SOGIPA de Educação Física Ensino e treinamento em lutas Medidas e Avaliação em Treinamento Desportivo
  • 2. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. BOXE - O boxe ou pugilismo é uma arte marcial e esporte de combate que usa apenas os punhos, tanto para a defesa como para o ataque. Os combates são divididos em rounds ou assaltos de duração de 3’ por 1’ de descanso. Os lutadores por sua vez são divididos em categorias de peso e se enfrentam nas seguintes modalidades: OLÍMPICO (amador) e PROFISSIONAL.
  • 3. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. BOXE OLÍMPICO BOXE PROFISSIONAL • 3 rounds de 3’ x 1’; • 6 a 12 rounds de 3’ x 1’ • Uso obrigatório de • Uso obrigatório de capacete, coquilha, prote coquilha, protetor tor bucal, atadura e luvas; bucal, camiseta, atadura • Vitória se dá através da s e luvas com oval incapacitação do indicativa; adversário (KO ou • Vence o lutador com KOT), ou pela soma das maior número de pontos notas atribuídas pelos (golpes e contatos árbitros; válidos) assinalados pela • Diversas entidades arbitragem; mundiais promovem seus • Presente em olimpíadas respectivos campeonatos desde 1920 (em 2012 mundiais estreia o boxe feminino). (WBA, WBC, WBO, WBF, etc.)
  • 4. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. TREINAMENTO TÉCNICO TREINAMENTO FÍSICO ESPECÍFICO Exercícios de Implementos força, velocidade, agilidade, coordenação (sacos, manopla, teto- , potência e Resistência anaeróbia. solo, pera) Resistência anaeróbia. Escola de boxehadow boxing Escola de combate sparring
  • 5. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. CATEGORIA DE PESO PESO MÁXIMO MOSCA LIGEIRO (LIGHT FLY) 48 Kg MOSCA (FLY) 51 Kg GALO (BANTAM) 54 Kg PENA (FEATHER) 57 Kg LEVE (LIGHT) 60 Kg MEIO MÉDIO LIGEIRO (LIGHT WELTER) 64 Kg MEIO MÉDIO (WELTER) 69 Kg MÉDIO (MIDDLE) 75 Kg MEIO PESADO (LIGHT HEAVY) 81 Kg PESADO (HEAVY) 91 Kg SUPER PESADO (SUPER HEAVY) + 91 kg
  • 6. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. AMOSTRA – 16 PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO ATLETAS IDADE VARIANDO ENTRE 14 E 47 ANOS (MÉDIA 27,3 ANOS) TEMPO DE PRÁTICA : ENTRE 06 MESES E <2 ANOS (68,75 % ENTRE 1 E 2 ANOS) 3 SESSÕES SEMANAIS DE TREINO DE 90 MINUTOS CADA. METODOLOGIA: PROTOCOLO DE GUEDES (1994) 3 DOBRAS CUTÂNEAS – TRICIPITAL, SUPRA ILÍACA E ABDOMINAL DOs – BI ESTILÓIDE RÁDIO E BI EPICONDILAR FÊMUR TESTES NEUROMUSCULARES: FLEXÃO DE BRAÇO (MÁXIMO EM 1 MINUTO) TESTE DE IMPULSÃO HORIZONTAL (standing long jump test)
  • 7. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. RESULTADOS Peso (kg) Altura (cm) DCT (cm) DCSI (cm) DCAB (cm) %G Média 79,6 179,1 9,86 14,8 16,33 15,31 Desvio padrão 8,07 6,44 4,58 3,52 3,81 2,88 Maior valor 91 190 15,0 22,0 22,7 18,97 Menor valor 63,5 1,64 6,0 7,0 8,0 10,31 Valores propostos Frequência Percentual por Mcardle (1992) >15% 4 25% 15-20 12 75% <20% Zero Zero
  • 8. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. RESULTADOS Classificação Percentual dos avaliados Abaixo média Zero Média 12,5% Acima da média 62,5% Excelente 25% A tabela de POLLOCK admite uma variação na classificação de acordo com a faixa etária do avaliado CLASSIFICAÇÃO RESULTADO % AVALIADOS FRACO > 2,30 6,25% REGULAR 2,30-2,49 6,25% BOM 2,49-2,69 62,5% MUITO BOM 2,69 -2,89 25% EXCELENTE <2,89 Zero
  • 9. COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE NEUROMUSCULAR EM PRATICANTES DE BOXE OLÍMPICO NÃO COMPETIDORES. CONCLUSÃO O valor médio encontrado (15,31%) situa-se próximo do limite inferior dos valores mencionados por MCARDLE (1992). Mais: de acordo com os dados da tabela 5, 25% dos avaliados tem uma margem de possível aumento da massa gorda, sem comprometimento da normalidade. Pode-se deduzir, através desses dados, que a prática regular do Boxe tem um efeito benéfico na composição corporal, reduzindo e mantendo em níveis adequados os estoques de gordura corporal. No teste de flexão de braços percebeu-se a grande aptidão muscular de membros superiores dos praticantes, relacionada à alta solicitação muscular desses segmentos corporais no treinamento de Boxe. No teste de impulsão horizontal percebeu-se uma média aceitável de desempenho, inferior porém ao teste de flexão de braços, ao que podemos atribuir um menor envolvimento de membros inferiores no treinamento de Boxe e ao período de treinamento em que os praticantes e encontram, caracterizado por cargas de baixa intensidade e alto volume. Para uma confirmação dessa afirmação, também seria interessante uma nova aplicação do teste em um período não inferior de três meses.