O documento discute o papel das bibliotecas escolares no século 21, incluindo desenvolver competências de aprendizagem ao longo da vida e literacia digital. Propõe um Modelo de Auto-Avaliação para bibliotecas escolares avaliarem seu impacto nas aprendizagens dos alunos e identificarem áreas para melhoria contínua. O modelo inclui avaliação de apoio curricular, programas de leitura, projetos comunitários e gestão da biblioteca.
O texto trata da gestão democrática e seu papel no cotidiano escolar, as relações que podem ser estabelecidas entre a gestão democrática, o trabalho coletivo da escola
e a coordenação pedagógica, e de que forma o trabalho coletivo pode auxiliar nas atividades
do coordenador pedagógico.
O texto trata da gestão democrática e seu papel no cotidiano escolar, as relações que podem ser estabelecidas entre a gestão democrática, o trabalho coletivo da escola
e a coordenação pedagógica, e de que forma o trabalho coletivo pode auxiliar nas atividades
do coordenador pedagógico.
Construir um Power Point para apresentar no Pedagógico/ Escola/ agrupamento que evidencie:
- O papel e mais valias da auto-avaliação da BE;
- O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamento;
- A relação com o processo de planeamento;
- A integração dos resultados na auto-avaliação da escola.
Poemas lidos em todas as aulas do dia 19 de abril de 2012 na Escola Secundária Dr. Júlio Martins, numa atividade proposta pela Biblioteca Escolar, integrada na Semana da Leitura
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
2. Nestes últimos anos, o desenvolvimento da tecnologia digital e da internet, em particular, induziram novas formas de organização da sociedade e da economia. Nesta sociedade “.. a aquisição, armazenamento, processamento, valorização, transmissão, distribuição e disseminação de informação conducente à criação de conhecimento e à satisfação das necessidades dos cidadãos e das empresas, desempenham um papel central na actividade económica, na criação de riqueza, na definição da qualidade de vida dos cidadãos e das suas práticas culturais.” “ A sociedade de informação exige uma contínua consolidação e actualização dos conhecimentos dos cidadãos. O conceito de educação ao longo da vida deve ser encarado como uma construção contínua da pessoa humana, dos seus saberes, aptidões e da sua capacidade de discernir e agir. A escola (…) deverá ser um dos principais focos de intervenção para se garantir um caminho seguro e sólido para o futuro.” (MSI, Livro Verde para a Sociedade de Informação em Portugal,1997)
3. Neste novo tipo de sociedade, a escola tem o papel fundamental de dar ao aluno competências que lhe permitam, ao longo da sua vida, resolver problemas transformando informação em conhecimento .
8. Que metodologias usar? 1. Ênfase nos processos de aprendizagem e nos resultados; 2. Conteúdos e resultados a atingir negociados entre professores e alunos; 3. Curriculum determinado pelo contexto com o qual se relaciona; 4. Abordagem interdisciplinar dos conteúdos; 5. Estratégias de aprendizagem múltiplas; 6. Processos de avaliação individualizados; 7. Utilização do multimédia na aprendizagem; 8. Aprendizagem activa baseada na resolução e problemas e na pesquisa; 9. TIC integradas em todas as áreas do curriculum. (in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”, RBE, 2009)
9. “ A biblioteca é, por excelência, o espaço da informação da escola onde os professores bibliotecários têm gerido os recursos, adequando-os às necessidades curriculares e não curriculares dos seus utilizadores, criando condições para a sua boa difusão e utilização e formando alunos para a cultura e para o uso continuado de bibliotecas. “ “ A biblioteca deve ser a estrutura da escola que permite que todos os alunos tenham acesso a um conjunto de recursos fundamentais (…) e deve “trabalhar com os alunos e os professores para desenvolverem as competências tecnológicas e intelectuais que permitam utilizar efectiva e eficazmente a informação.” Qual o papel da Biblioteca escolar na aquisição dessas competências? ( in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”, RBE, 2009)
10. A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos estudantes competências para a aprendizagem ao longo da vida e desenvolve a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis. Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
13. Neste âmbito, qual a pertinência de um Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (MABE)?
14. “ O projecto de RBE, iniciado em 1996,(…) tem vindo a consolidar-se ao longo dos anos. É reconhecido o investimento que tem suportado esse crescimento- investimento a nível central, das autarquias e das próprias escolas - e é necessário assegurar que esse investimento continuará a ser feito, sobretudo através da consolidação de um conceito central: (…) a Biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem .” “ Para que este papel se efective é importante que determinadas condições se concretizem no ambiente escolar. Vários estudos internacionais têm identificado os factores que se podem considerar decisivos para o sucesso e missão (…) da Biblioteca escolar.” (in “ Bibliotecas escolares: Modelo de Auto-Avaliação ”, RBE)
15.
16. “… estudos mostram ainda, de forma inequívoca, que as Bibliotecas escolares podem contribuir positivamente para o ensino aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a Biblioteca Escolar e os resultados escolares dos alunos.” É importante que “cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a Biblioteca vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como no grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE.” (in “ Bibliotecas escolares: Modelo de auto-Avaliação ”, RBE)
17. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares enquadra-se assim na estratégia global de desenvolvimento das bibliotecas escolares portuguesas com o objectivo de facultar um instrumento pedagógico que permita avaliar o trabalho da Biblioteca escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos. “ A auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da Biblioteca Escolar.”
18. O modelo está baseado em práticas de pesquisa-accão . Segundo Markless Streffield (2006), as práticas de pesquisa-acção estabelecem a relação entre os processos e o impacto ou valor que originam. Durante esse processo: - identifica-se um problema - recolhem-se evidências - procura-se extrair conhecimentos que orientem futuras acções e que delineiem caminhos. Centra-se a pesquisa no IMPACTO , sendo o impacto do trabalho da Biblioteca : “as modificações positivas que esta teve nas atitudes, valores e conhecimento dos utilizadores”. Metodologia subjacente ao modelo :
19. A auto- avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano de acção da Biblioteca ao permitir identificar: - os pontos fortes : as práticas que têm sucesso e que deverão continuar - os pontos fracos que importa melhorar. Uma vez que a BE é essencial na aprendizagem dos alunos, a auto-avaliação da BE tem um papel relevante no processo de auto-avaliação e de avaliação externa da escola e deve articular-se com os objectivos do seu projecto educativo. Nesse sentido, este processo deve mobilizar toda a escola, melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE e por si.
20. Estrutura do modelo: O modelo está organizado em quatro domínios e respectivos subdomínios
21. A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular B: Leitura e Literacias C: Projectos, Parcerias e Actividades Livres de Abertura à Comunidade D: Gestão da Biblioteca Escolar
22.
23. C1: Apoio as actividades lectivas, extra-curriculares e de enriquecimento curricular C2: Projectos e Parcerias C: Projectos, Parcerias e Actividades Livres de Abertura à Comunidade
24. D1: Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE D2: Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D3: Gestão da colecção/ da informação D: Gestão da Biblioteca Escolar
25. Para cada domínio/subdomínio é apresentado um conjunto de indicadores temáticos que se concretizam em diversos factores críticos de sucesso. Os indicadores apontam para as áreas nucleares de intervenção e permitem a aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE. Os factores críticos de sucesso têm um valor formativo e informativo e são guias orientadores para a já referida recolha de evidências . A análise dessas evidências irá indicar o caminho a seguir, ou seja, quais as acções que devem ser desenvolvidas para melhorar a prestação de serviços da Biblioteca.
26. Domínio B (Leitura e literacia): indicadores temáticos factores críticos de sucesso evidências Acções para A melhoria B3- Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola A BE articula actividades com os docentes /sala de aula no âmbito do PNL Projectos e actividades comuns realizadas neste âmbito Materiais de apoio produzidos e editados Organizar colóquios sobre a leitura, literacia e importância da BE Exemplo relativo ao domínio B: (in “ Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem ”, RBE, 2009)
27.
28. Para cada domínio estão determinados quatro perfis de bibliotecas, de 1 a 4, sendo o 4º o perfil a atingir numa escola de excelência. No domínio B. Leitura e Literacias, está assim definido: . A BE desenvolve um trabalho sistemático de promoção da leitura em todas as turmas da escola/agrupamento. . A BE está integrada no plano de desenvolvimento da leitura e literacia constante do projecto educativo e curricular da escola/agrupamento e desenvolve estratégias e um leque muito diversificado de actividades em articulação com 80% ou mais dos docentes e com o exterior. . A BE cria contextos diversificados de leitura e de produção/comunicação da informação com recurso a suportes impressos e a ambientes digitais. . A BE apoia e inventiva o desenvolvimento do PNL e/ou de outros projectos e actividades da escola/agrupamento, desenvolvendo trabalho com 80% ou mais das turmas da escola/agrupamento. . A BE desenvolve um trabalho com impacto no crescimento do gosto pela leitura e no desenvolvimento de competências associadas à leitura. A grande maioria dos alunos (80% ou mais) usa a BE ou a documentação fornecida à escola em contextos de leitura e revela, de acordo com o seu ciclo/ano de escolaridade, progressão nas competências de leitura.
29. Etapas da auto-avaliação: - Elaborar um plano de acção para quatro anos; - Avaliar um domínio por ano; - Recolher evidências; - Interpretar a informação; - Elaborar no final de cada ano um relatório com as conclusões para ser discutido e aprovado em Conselho Pedagógico; - Delinear um plano de melhoria que também deverá ser aprovado; - Elaborar uma síntese para integrar no relatório de auto-avaliação da escola.
30. Nota: A avaliação externa da escola pela inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola.
31.
32.
33. Em conclusão: A criação de um modelo para a autoavaliação das bibliotecas escolares permite dotar as escolas/bibliotecas de um quadro de referência e de um instrumento que lhes permite a melhoria contínua da qualidade, a busca da inovação e um impacto real no sucesso educativo . A aplicação do modelo e o perfil a atingir pela biblioteca escolar depende da capacidade de liderança e intervenção da BE, das metas definidas pela escola e, sobretudo, da partilha de objectivos e colaboração entre todos os agentes educativos.