Apresentação - Política Sanitária como Estratégia de Desenvolvimento da Suino...
Apresentação do Artigo - Hortaliças II.pptx
1. Qualidade pós-colheita de
duas cultivares de batata-
doce submetidas a diferentes
idades de colheita
Discente: Jean Marcelo Cirqueira de Morais
Thayane de A Silva ; Leandro TBC Neves ; Daniela C dos S Campos ;
Laís de B Carvalho ; Lailson O de Sousa ; Jane F de Sousa ;
Anderson N Silva.
2. INTRODUÇÃO
Título da apresentação
• Poucas informações sobre características físico-químicas,
variedades, adaptação regional da cultura sob diferentes condições
de produção, comportamento metabólico no campo e pós-colheita;
• Variação e compreensão sobre atributos de qualidade fenológica
podem ser encontradas na literatura.
• Representa barreiras importantes à produção de batata-doce.
• Assim, uma cultivar pode ser produtiva e ao mesmo tempo
apresentar baixa qualidade nutricional, consequentemente verifica-
se pouca demanda por essas raízes tuberosas.
• O objetivo deste estudo foi determinar:
• A época correta de colheita e avaliar a qualidade pós-colheita de
duas cultivares de batata-doce;
• Colhidas em diferentes dias (80, 95, 110, 125 e 140 DAP), cultivadas
no Cerrado de Roraima.
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4. MATERIAL E MÉTODOS
• Local e Condições: Universidade Federal de Roraima, campus Cauamé, Boa Vista-RR. Condições: temp. mínima
média 26,6°C, máxima 29,1°C; radiação 37,33 Kj/m²/dia; precipitação 8,00 mm/dia.
• Cultivo: 7 meses (3 meses preparo solo + multiplicação vinha sendo em ambiente protegido, e cinco meses para a
gestão da batata-doce, desde a plantação até à colheita). Cultivares BD-01 ("Roxinha") e BD-02 (resistente à pragas e
boa produtividade). As raízes foram higienizadas em seguida foram avaliadas as características físico-químicas da
polpa e casca.
• Clima: Köppen Aw, estação chuvosa (abril-setembro) e seca (outubro-março).
• Solo: Textura média, ácido, baixa fertilidade. Análise química pré-cultivo, adubação química com fórmula 05-30-10 +
40 kg/ha -1 FTE BR-12 (micronutriente de liberação lenta), e cobertura NPK (20-00-20).
• Irrigação: Fitas de microaspersão, vazão de 0,8 KGF cm², duas regas diárias (manhã e tarde).
• Delineamento Experimental: Blocos casualizados, 4 repetições, dispostos em esquema de parcelas subdivididas 2 x
5, e as parcelas corresponderam às cultivares de batata-doce (BD-01 e BD-02); e a as parcelas subdivididas
corresponderam às idades de colheita [80, 95, 110, 125 e 140 dias após o plantio (DAP)]. Dados Pós-colheita:
Produtividade, cor (sistema CIEL), pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação SS/AT, açúcares redutores e totais,
teor de amido.
• Análise de Dados: Os dados obtidos foram submetidos à análise de normalidade (teste de Shapiro-Wilk) e em
seguida avaliada a homogeneidade de variância por meio do teste F-max, seguido da análise de variância. Para
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6. • Diferenças Significativas: Teste F indicou diferenças significativas entre as
cultivares de batata-doce em pH, sólidos solúveis, acidez titulável e razão sólidos
solúveis/acidez titulável.
• pH e Acidez: BD-02 apresentou maior pH (6,34) e menor acidez, classificando-as
como pouco ácidas. Menor pH em BD-01 (6,20) indicou maior acidez titulável,
correlacionada à maturação.
• Sólidos Solúveis: Variação de 9,40° a 11,76°Brix, com BD-02 mostrando maior
teor. Adequação de qualidade dentro da faixa de Panja et al. (2016).
• Relação SS/AT: BD-02 superou BD-01, indicando maturação adequada.
• Produtividade: Aumento linear positivo com atraso na colheita, superando médias
nacionais e regionais em determinadas idades de colheita. Evidencia o impacto da
data de colheita na produtividade.
• Massa Seca: Diminuição significativa após 110 DAP, devido as alterações
metabólicas.
• Influência Climática: Condições climáticas e ausência de irrigação impactaram
negativamente a produtividade, com a temperatura, chuva e radiação solar sendo
fatores chave.
• Carboidratos: Variação nos teores de açúcares redutores e amido com a idade
de colheita, indicando dinâmicas de acumulação de carboidratos e influência do
manejo de colheita.
• Qualidade Visual: Diferenças significativas entre as cultivares em luminosidade e
croma da casca e polpa, refletindo variações na aparência externa e interna. 6
7.
8. 8
• Os autores observaram que a produtividade total mínima foi
de 2.710 kg há-1 e a produtividade comercial mínima foi de 0,
290 kg há-1 na colheita aos 80 DAP.
• Este resultado evidenciou que estas cultivares não deverão
ser colhidas aos 80 DAP, quando cultivadas no cerrado de
Roraima na estação chuvosa em irrigação.
• O teor de massa seca apresentou diminuição significativa a partir
dos 110 DAP.
• Isso pode estar ligado à intensa atividade metabólica neste
período.
10. 10
• Além da influência das cultivares, os
sólidos solúveis das raízes tuberosas
foram influenciados pela idade de colheita.
Aos 95 e 110 DAP uma redução de 9,27%
e 5,32%.
• Os açúcares totais apresentaram
aumento linear positivo ao longo das
idades de colheita, aos 80 DAP
correspondeu a 0,72% e aos 140 DAP,
a 2,92%.
• Diferiram estatisticamente com o
aumento da idade de colheita,
apresentando curva polinomial
positiva, com diferença de 23,53%
entre os teores de AR observados aos
80 DAP e aqueles observados aos
140 DAP.
• Apresentou diferença significativa entre eles
em relação à idade de colheita. Avaliando as
idades de colheita, o autor verificou um
aumento de 121,27% no teor de amido das
raízes tuberosas da batata-doce dos 80 aos
140 DAP.
11. Título da apresentação
• O croma da casca e da polpa, comportaram-se de forma inversa, de modo que ao longo
das idades de colheita, de 80 DAP a 140 DAP, ocorreu um aumento de 7,83% no croma
da casca e uma diminuição de 6,67 % no croma da polpa pôde ser notado.
• Assim, aos 95, 110 e 140 DAP a casca mostrou-se mais seca e a polpa da raiz tuberosa
mais úmida.
• Foi observada interação entre as cultivares e as idades de colheita, de forma que a cultivar BD-
01 apresentou valor de 24,77 a 12,42°H, aos 80 e 140 DAP, respectivamente, indicando
alteração do vermelho ao vermelho púrpura.
• Por outro lado, a cultivar BD-02 apresentou valores de 45,58 a 60,91°H aos 80 e 140 DAP,
respectivamente, mostrando que a cor da casca passou de laranja para amarelo alaranjado.
13. 13
• Dessa forma, a análise dos autores apontou que a
variedade BD-02 superou a BD-01 nos aspectos
avaliados, destacando-se:
• Termos de sólidos solúveis, acidez titulável, a proporção
entre SS/AT, assim como na luminosidade e coloração da
polpa.
• Com base nesses achados, especialmente considerando o
metabolismo dos carboidratos e os dados relacionados à
eficácia produtiva e ao desenvolvimento de matéria seca
nas variedades testadas;
• Concluiu-se que o período mais propício para a colheita
das raízes de batata-doce ocorre aos 110 dias após o
plantio.
• Tal recomendação visa otimizar a qualidade pós-colheita
das raízes em ambientes de cerrado em Roraima, mesmo