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ESTUDO DA CULTURA DO "COURGETTE" INSTALADA EM DIFERENTES
SUBSTRATOS DE LÃ DE ROCHA
Rosa, A., * Caço, J., Rodrigues, A.
Direcção Regional de Agricultura do Algarve, Apto 282, 8000 Faro.
* HUBEL - Electrotecnia e Bombagem, Lda., Apto 408, 8004 Faro CODEX
INTRODUÇÃO
Para as nossas condições não se encontram disponíveis dados relativos à cultura do
"Courgette" em substrato de lã de rocha. Todavia, alguns agricultores da região
manifestaram interesse em conhecer o seu comportamento, no sentido de tentar explorar
alguns nichos de mercado e diversificar a sua actividade, muito dependente das culturas do
melão e tomate.
Por outro lado iniciáramos, na cultura anterior (tomate), um trabalho tendo em vista avaliar o
potencial produtivo das culturas em lã de rocha quando instaladas em diferentes tipos de
substrato deste material, sendo importante aprofundar os estudos e os resultados então
obtidos.
Assim, dando sequência ao trabalho anterior, este ensaio tem como objectivo avaliar o
comportamento de duas cultivares de "Courgette" plantadas nos mesmos substratos de “Lã
de Rocha”.
MATERIAL E MÉTODOS
Localização - O ensaio decorreu numa estufa de madeira, com 1200 m
2
, coberta com filme
de polietileno térmico, instalada no Centro de Experimentação Horto-Frutícola do Patacão.
Substrato - Lã de rocha (GRODAN), tendo-se utilizado na sementeira cubos de 7.5
cm * 7.5 cm e na plantação, 4 tipos diferentes de placas, com as seguintes características:
Dimensões (cm) N.º de culturas já realizadas
1)- 100 x 10 x 10 Placas com 5 culturas (velhas)
2)- 100 x 15 x 7.5 Placas com 1 cultura (novas)
3)- 100 x 10 x 10 Placas com 1 cultura (novas)
4)- 100 x 15 x 10 Placas com 1 cultura (novas)
Sistema de rega e fertilização - Estas operações foram comandadas por intermédio de um
sistema de fertirrigação "Volmatic AMI 1000" com possibilidade de controlo do pH e da CE da
solução nutritiva, cujo funcionamento foi já foi referido em trabalhos anteriores (ROSA et al,
(1994).
Atendendo a que dispúnhamos de placas de média densidade (Md) "1 - 100 x 10 x 10
(velhas); 3) - 100 x 10 x 10 (novas); 4) - 100 x 15 x 10 (novas)" e placas de baixa densidade
(Bd) "2) - 100 x 15 x 7.5 (novas)" optou-se por regar separadamente, em dois grupos de
rega, as placas de média e baixa densidade o que permitiu um melhor controlo da drenagem
nos dois tipos de placas.
Dados culturais
Distância entre linhas 2.0 m
Distância entre cubos na linha (1 plantas/cubo) 0.50 m
Área da parcela 8.0 m2
N.º de plantas/parcela 8
Sistema de sementeira Cubos de lã de rocha
Data de sementeira 20/01/97
Data de plantação 14/02/97
Início da produção 17/03/97
Final da Produção 14/05/97
N.º total de colheitas 24
O delineamento estatístico foi um "Split-Plot" com quatro tratamentos e quatro
repetições.
Tratamento 1 (T1) - Placas 100 x 10 x 10 cm (com 5 culturas)
Tratamento 2 (T2) - Placas 100 x 15 x 7.5 cm (com 1 cultura )
Tratamento 3 (T3) - Placas 100 x 10 x 10 cm (com 1 cultura )
Tratamento 4 (T4) - Placas 100 x 15 x 10 cm (com 1 cultura )
Em cada tratamento foram testadas duas cultivares (Ambassador e Black Jack),
resultando um total de 32 parcelas. As principais características das cultivares estudadas,
resumem-se no Quadro I.
Quadro I - Características das cultivares em estudo
CULTIVAR ORIGEM TIPO/PLANTA FRUTOS OBSERVAÇÕES
AMBASSADOR
Petossed
Híbrido de entre-
nós curtos, com
fácil vingamento
tanto em estufa
como ao ar livre
Frutos de cor verde
escura, cilíndricos,
de calibre pequeno
(14-16 cm de comp.)
Cultivar adequada
para estufa ou ar
livre
BLACK JACK
Petossed
Híbrido muito
rústico, com
plantas compactas
de porte aberto
Frutos de cor verde
escura e brilhante,
Inverno
muito consistentes,
em
forma cilíndrica
(16-20 cm de comp.)
Cultivar adaptada
a culturas de Inverno
e Primavera, tanto
estufa como ao ar
livre. Precocidade: 53
dias
Fonte: Catálogos da firma fornecedora da semente
Equilíbrio da solução nutritiva - As quantidades de adubo a utilizar na preparação das
soluções nutritivas foram estabelecidas em função das necessidades da cultura, tendo em
conta as diferentes fases de desenvolvimento, as análises da água de rega, as análises da
solução drenada, sem esquecer uma observação constante e atenta da evolução da cultura.
Nos quadros II e III apresentam-se os valores da análise química da água de rega e os
valores de referência, para preparação das soluções nutritivas, utilizadas nesta cultura.
Quadro II - Análise química da água de rega (mg/l)
Nutriente (mg/l) Nutriente (mg/l)
N 1.02 Cu 0.01
K 2.00 HC03 421.00
Ca 97.00 Fe 0.01
SO4 20.00 Mn 0.01
Mg 31.00 Zn 0.01
Cl 82.00 B 0.03
Na 46.00
pH = 7.30 CE = 0.84 (ms/cm)
Quadro III - Valores de referência das soluções nutritivas
Nutriente (mmol/l)
Nutriente
(mmol/l)
NO3 10.0 - 14.0 Mg 1.5 - 2.0
NH4 0.5 SO4 1.5 - 2.0
H2P04 1.3 - 1.5 Na < 6.0
K 6.0 - 6.5 Cl < 6.0
Ca 4.0 - 5.0 HCO3 0.5
pH 5.5 (*)CE (mmol/l)
Microelementos - 20 - 30 g/m3
de um complexo de micronutrientes (Horto-Micro A-Z).
(*)- Valores a somar à condutividade (CE) da água de rega
RESULTADOS
No quadro IV apresentam-se os valores das leituras do pH e da CE da solução nutritiva,
consumos de água, e % de soluções drenadas ao longo do ciclo cultural.
No quadro V e VI apresentam-se os resultados da produção obtida, respectivamente, nos
quatro diferentes tipos de placas e nas duas cultivares em estudo.
Quadro IV - Quadro resumo dos registos de pH e CE da solução nutritiva, consumos de água, % de
solução drenada e temperaturas do ar.
Solução do
gotejado
Solução drenada Solução das placas
CE
(mmohs/cm)
pH CE
(mmohs/cm)
pH CE
(mmohs/cm)
pH
REGA
(l/m2
/dia)
DRENAGEM
(%)DATA
(Período cultural)
(Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd)
15/Fev. - 28/Fev. 1.8 1.9 6.2 5.7 4.0 3.4 7.2 6.9 2.6 2.7 6.3 6.4 0.8 0.8 75 60
01/Mar. - 31/Mar. 2.1 2.2 5.9 5.8 2.5 2.6 6.6 7.1 2.6 2.6 6.6 6.6 1.4 1.6 22 12
01/Abr. - 30/Abr. 2.3 2.2 6.4 6.3 2.3 2.3 6.7 6.8 2.4 2.4 7.0 6.9 2.9 3.0 27 24
01/Mai. - 16/Mai. 2.3 2.3 6.8 6.8 3.0 3.0 7.0 7.1 2.8 2.9 7.1 7.1 4.4 4.2 26 33
Média (1/2 a 16/5) 2.2 2.2 6.3 6.1 2.8 2.7 6.8 6.9 2.5 2.6 6.8 6.8 2.3 2.4 32 27
Nota: (Md) - placas de média densidade; (Bd) - placas de baixa densidade
Quadro V - Resultados da produção nos 4 Tratamento (tipo de placas) em estudo
(média das 2 cultivares - g/m2
).
COMERCIALIZÁVEL
Classe II Classe I
TRATAMENTO
(Tipo de placas)
Incomerci-
(15 a 20 cm) (21 a 25 cm) (15 a 20 cm) (21 a 25 cm)
Total
(comer)
TOTAL
T1 860 1123 1708 1203 886 4920 5780
T2 1078 1092 1577 1428 1164 5261 6339
T3 876 1160 1489 1392 1258 5299 6175
T4 1133 1254 1601 1344 961 5160 6293
(*) Não existem diferenças significativas entre as Tratamentos, para um nível de significância de 5 %
Quadro VI - Resultados da produção nas 2 cultivares em estudo (média dos 4
tratamentos – g/m
2
).
COMERCIALIZÁVEL
Classe II Classe I
TRATAMENTO
(Tipo de placas)
Incomerci-
(15 a 20 cm) (21 a 25 cm) (15 a 20 cm) (21 a 25 cm)
Total
(comer)
TOTAL
AMBASSADOR 1236 1440 1576 1251 551 4808 6044
BLACK JACK 732 835 1611 1432 1593 5511 6243
(*) Não existem diferenças significativas entre as cultivares, para um nível de significância de 5 %
DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
O ensaio decorreu dentro de condições climáticas consideradas normais para a cultura, não
tendo havido danos graves devido a pragas ou doenças.
Das duas cultivares em estudo a mais produtiva foi a cultivar “BALCK JACK” que, na média
dos quatro tratamentos, (quadro VI) apresentou 5511 g/m
2
de produção comercializável, não
se registando todavia diferenças significativas em relação à cultivar “AMBASSADOR”.
Em relação aos diferentes tipos de placas, ainda que a produção mais baixa, tenha ocorrido
nas placas do tratamento (T1), não se registaram diferenças significativas, ao nível da
produção comercializável. Estas placas (T1), apresentavam maior número de utilizações,
tendo anteriormente sido usadas em cinco culturas, ao passo que as utilizadas nos restantes
tratamentos (T2, T3 e T4), apenas tinham sido utilizadas numa cultura.
As placas utilizadas tinham também diferentes volumes de substrato: - T1 e T3 = 10 litros, T2
= 11.2 litros e T4 = 15 litros, não se tendo todavia observado que a um maior volume tenha
correspondido um maior potencial produtivo. Os consumos de água, bem como a % de
solução drenada e os valores do pH. e de CE - registados na solução nutritiva à saída dos
gotejadores, na solução drenada e na solução recolhida nas placas, situaram-se dentro dos
limites inicialmente previstos (Quadro IV).
Como principais conclusões, salientamos o facto de, nas condições em que decorreu o
ensaio, placas usadas em seis culturas, mais duas que o recomendado pelo fabricante,
terem continuado a produzir sem quebras significativas ao nível da produção comercializável.
Igualmente importante foi concluir que, para igual numero de plantas por placa (2
plantas/placa ) as produções não diminuíram quando passamos de 15 para 10 litros de
substrato.
Assim sendo, caso as placas não se encontrem contaminadas ou fisicamente degradadas, o
agricultor pode sem riscos de maior prolongar o seu uso podendo mesmo, em certos casos,
como se comprovou neste estudo, optar por menores volumes de substrato, com evidentes
ganhos ao nível dos gastos com o substrato.
Em relação à cultura do “Courgette” propriamente dita, constatamos que a cultura não
apresentou dificuldades diferentes das habitualmente observadas, noutras culturas
realizadas neste tipo de substrato, seguindo metodologias idênticas.
Bibliografia
- COSTA, J;.ROSA; A; MENDES, M. (1994). Culturas Hortícolas em substratos. O Algarve e o Campo, Nº3.
Patacão. Faro. DRAAG/DIRP.
- ROSA, A ; MENDES, M.; A.RODRIGUES; CAÇO, J. (1994). Melão em Substrato de Lã de Rocha. Horticultura -
Anuário 1990/91 e 1991/92. Pataco. Faro. DRAAG/DIRP.
- ROSA, A.; SOUSA, B.; RODRIGUES; A.; CAÇO, J. (1995). Culturas Hortícolas em Substrato de Lã de Rocha. -
Anuário de Horticultura 1992/93 e 1993/94. Patacão. Faro. DRAAG/DIRP.
- ROSA, A. / COSTA, J. / PAQUETE, B. / LACERDA, A. (1995) “Cultivos sin solo – El desarrollo de Portugal”
Revista - HF Hortoinformación” Año VI Nº 3.Março 1995 Edagrícole España“, Pág. 35 – 38, – Madrid.
- Catálogos da firma (Petossed) fornecedora da semente.
-.Silva, R. (1998) Estudo da Produtividade de Duas Cultivares de Tomate (Licopersicum esculentum Mill),
Instaladas em Quatro Tipos de Placas de Lã de Rocha.- Trabalho de Fim de Curso em Engenharia Agrícola –
Évora.

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Cultivo de courgette em diferentes substratos de lã de rocha

  • 1. ESTUDO DA CULTURA DO "COURGETTE" INSTALADA EM DIFERENTES SUBSTRATOS DE LÃ DE ROCHA Rosa, A., * Caço, J., Rodrigues, A. Direcção Regional de Agricultura do Algarve, Apto 282, 8000 Faro. * HUBEL - Electrotecnia e Bombagem, Lda., Apto 408, 8004 Faro CODEX INTRODUÇÃO Para as nossas condições não se encontram disponíveis dados relativos à cultura do "Courgette" em substrato de lã de rocha. Todavia, alguns agricultores da região manifestaram interesse em conhecer o seu comportamento, no sentido de tentar explorar alguns nichos de mercado e diversificar a sua actividade, muito dependente das culturas do melão e tomate. Por outro lado iniciáramos, na cultura anterior (tomate), um trabalho tendo em vista avaliar o potencial produtivo das culturas em lã de rocha quando instaladas em diferentes tipos de substrato deste material, sendo importante aprofundar os estudos e os resultados então obtidos. Assim, dando sequência ao trabalho anterior, este ensaio tem como objectivo avaliar o comportamento de duas cultivares de "Courgette" plantadas nos mesmos substratos de “Lã de Rocha”. MATERIAL E MÉTODOS Localização - O ensaio decorreu numa estufa de madeira, com 1200 m 2 , coberta com filme de polietileno térmico, instalada no Centro de Experimentação Horto-Frutícola do Patacão. Substrato - Lã de rocha (GRODAN), tendo-se utilizado na sementeira cubos de 7.5 cm * 7.5 cm e na plantação, 4 tipos diferentes de placas, com as seguintes características: Dimensões (cm) N.º de culturas já realizadas 1)- 100 x 10 x 10 Placas com 5 culturas (velhas) 2)- 100 x 15 x 7.5 Placas com 1 cultura (novas) 3)- 100 x 10 x 10 Placas com 1 cultura (novas) 4)- 100 x 15 x 10 Placas com 1 cultura (novas) Sistema de rega e fertilização - Estas operações foram comandadas por intermédio de um sistema de fertirrigação "Volmatic AMI 1000" com possibilidade de controlo do pH e da CE da solução nutritiva, cujo funcionamento foi já foi referido em trabalhos anteriores (ROSA et al, (1994). Atendendo a que dispúnhamos de placas de média densidade (Md) "1 - 100 x 10 x 10 (velhas); 3) - 100 x 10 x 10 (novas); 4) - 100 x 15 x 10 (novas)" e placas de baixa densidade (Bd) "2) - 100 x 15 x 7.5 (novas)" optou-se por regar separadamente, em dois grupos de rega, as placas de média e baixa densidade o que permitiu um melhor controlo da drenagem nos dois tipos de placas. Dados culturais Distância entre linhas 2.0 m Distância entre cubos na linha (1 plantas/cubo) 0.50 m Área da parcela 8.0 m2 N.º de plantas/parcela 8 Sistema de sementeira Cubos de lã de rocha Data de sementeira 20/01/97 Data de plantação 14/02/97 Início da produção 17/03/97 Final da Produção 14/05/97 N.º total de colheitas 24
  • 2. O delineamento estatístico foi um "Split-Plot" com quatro tratamentos e quatro repetições. Tratamento 1 (T1) - Placas 100 x 10 x 10 cm (com 5 culturas) Tratamento 2 (T2) - Placas 100 x 15 x 7.5 cm (com 1 cultura ) Tratamento 3 (T3) - Placas 100 x 10 x 10 cm (com 1 cultura ) Tratamento 4 (T4) - Placas 100 x 15 x 10 cm (com 1 cultura ) Em cada tratamento foram testadas duas cultivares (Ambassador e Black Jack), resultando um total de 32 parcelas. As principais características das cultivares estudadas, resumem-se no Quadro I. Quadro I - Características das cultivares em estudo CULTIVAR ORIGEM TIPO/PLANTA FRUTOS OBSERVAÇÕES AMBASSADOR Petossed Híbrido de entre- nós curtos, com fácil vingamento tanto em estufa como ao ar livre Frutos de cor verde escura, cilíndricos, de calibre pequeno (14-16 cm de comp.) Cultivar adequada para estufa ou ar livre BLACK JACK Petossed Híbrido muito rústico, com plantas compactas de porte aberto Frutos de cor verde escura e brilhante, Inverno muito consistentes, em forma cilíndrica (16-20 cm de comp.) Cultivar adaptada a culturas de Inverno e Primavera, tanto estufa como ao ar livre. Precocidade: 53 dias Fonte: Catálogos da firma fornecedora da semente Equilíbrio da solução nutritiva - As quantidades de adubo a utilizar na preparação das soluções nutritivas foram estabelecidas em função das necessidades da cultura, tendo em conta as diferentes fases de desenvolvimento, as análises da água de rega, as análises da solução drenada, sem esquecer uma observação constante e atenta da evolução da cultura. Nos quadros II e III apresentam-se os valores da análise química da água de rega e os valores de referência, para preparação das soluções nutritivas, utilizadas nesta cultura.
  • 3. Quadro II - Análise química da água de rega (mg/l) Nutriente (mg/l) Nutriente (mg/l) N 1.02 Cu 0.01 K 2.00 HC03 421.00 Ca 97.00 Fe 0.01 SO4 20.00 Mn 0.01 Mg 31.00 Zn 0.01 Cl 82.00 B 0.03 Na 46.00 pH = 7.30 CE = 0.84 (ms/cm) Quadro III - Valores de referência das soluções nutritivas Nutriente (mmol/l) Nutriente (mmol/l) NO3 10.0 - 14.0 Mg 1.5 - 2.0 NH4 0.5 SO4 1.5 - 2.0 H2P04 1.3 - 1.5 Na < 6.0 K 6.0 - 6.5 Cl < 6.0 Ca 4.0 - 5.0 HCO3 0.5 pH 5.5 (*)CE (mmol/l) Microelementos - 20 - 30 g/m3 de um complexo de micronutrientes (Horto-Micro A-Z). (*)- Valores a somar à condutividade (CE) da água de rega RESULTADOS No quadro IV apresentam-se os valores das leituras do pH e da CE da solução nutritiva, consumos de água, e % de soluções drenadas ao longo do ciclo cultural. No quadro V e VI apresentam-se os resultados da produção obtida, respectivamente, nos quatro diferentes tipos de placas e nas duas cultivares em estudo. Quadro IV - Quadro resumo dos registos de pH e CE da solução nutritiva, consumos de água, % de solução drenada e temperaturas do ar. Solução do gotejado Solução drenada Solução das placas CE (mmohs/cm) pH CE (mmohs/cm) pH CE (mmohs/cm) pH REGA (l/m2 /dia) DRENAGEM (%)DATA (Período cultural) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) (Md) (Bd) 15/Fev. - 28/Fev. 1.8 1.9 6.2 5.7 4.0 3.4 7.2 6.9 2.6 2.7 6.3 6.4 0.8 0.8 75 60 01/Mar. - 31/Mar. 2.1 2.2 5.9 5.8 2.5 2.6 6.6 7.1 2.6 2.6 6.6 6.6 1.4 1.6 22 12 01/Abr. - 30/Abr. 2.3 2.2 6.4 6.3 2.3 2.3 6.7 6.8 2.4 2.4 7.0 6.9 2.9 3.0 27 24 01/Mai. - 16/Mai. 2.3 2.3 6.8 6.8 3.0 3.0 7.0 7.1 2.8 2.9 7.1 7.1 4.4 4.2 26 33 Média (1/2 a 16/5) 2.2 2.2 6.3 6.1 2.8 2.7 6.8 6.9 2.5 2.6 6.8 6.8 2.3 2.4 32 27 Nota: (Md) - placas de média densidade; (Bd) - placas de baixa densidade
  • 4. Quadro V - Resultados da produção nos 4 Tratamento (tipo de placas) em estudo (média das 2 cultivares - g/m2 ). COMERCIALIZÁVEL Classe II Classe I TRATAMENTO (Tipo de placas) Incomerci- (15 a 20 cm) (21 a 25 cm) (15 a 20 cm) (21 a 25 cm) Total (comer) TOTAL T1 860 1123 1708 1203 886 4920 5780 T2 1078 1092 1577 1428 1164 5261 6339 T3 876 1160 1489 1392 1258 5299 6175 T4 1133 1254 1601 1344 961 5160 6293 (*) Não existem diferenças significativas entre as Tratamentos, para um nível de significância de 5 % Quadro VI - Resultados da produção nas 2 cultivares em estudo (média dos 4 tratamentos – g/m 2 ). COMERCIALIZÁVEL Classe II Classe I TRATAMENTO (Tipo de placas) Incomerci- (15 a 20 cm) (21 a 25 cm) (15 a 20 cm) (21 a 25 cm) Total (comer) TOTAL AMBASSADOR 1236 1440 1576 1251 551 4808 6044 BLACK JACK 732 835 1611 1432 1593 5511 6243 (*) Não existem diferenças significativas entre as cultivares, para um nível de significância de 5 % DISCUSSÃO E CONCLUSÕES O ensaio decorreu dentro de condições climáticas consideradas normais para a cultura, não tendo havido danos graves devido a pragas ou doenças. Das duas cultivares em estudo a mais produtiva foi a cultivar “BALCK JACK” que, na média dos quatro tratamentos, (quadro VI) apresentou 5511 g/m 2 de produção comercializável, não se registando todavia diferenças significativas em relação à cultivar “AMBASSADOR”. Em relação aos diferentes tipos de placas, ainda que a produção mais baixa, tenha ocorrido nas placas do tratamento (T1), não se registaram diferenças significativas, ao nível da produção comercializável. Estas placas (T1), apresentavam maior número de utilizações, tendo anteriormente sido usadas em cinco culturas, ao passo que as utilizadas nos restantes tratamentos (T2, T3 e T4), apenas tinham sido utilizadas numa cultura. As placas utilizadas tinham também diferentes volumes de substrato: - T1 e T3 = 10 litros, T2 = 11.2 litros e T4 = 15 litros, não se tendo todavia observado que a um maior volume tenha correspondido um maior potencial produtivo. Os consumos de água, bem como a % de solução drenada e os valores do pH. e de CE - registados na solução nutritiva à saída dos gotejadores, na solução drenada e na solução recolhida nas placas, situaram-se dentro dos limites inicialmente previstos (Quadro IV). Como principais conclusões, salientamos o facto de, nas condições em que decorreu o ensaio, placas usadas em seis culturas, mais duas que o recomendado pelo fabricante, terem continuado a produzir sem quebras significativas ao nível da produção comercializável. Igualmente importante foi concluir que, para igual numero de plantas por placa (2 plantas/placa ) as produções não diminuíram quando passamos de 15 para 10 litros de substrato. Assim sendo, caso as placas não se encontrem contaminadas ou fisicamente degradadas, o agricultor pode sem riscos de maior prolongar o seu uso podendo mesmo, em certos casos, como se comprovou neste estudo, optar por menores volumes de substrato, com evidentes ganhos ao nível dos gastos com o substrato. Em relação à cultura do “Courgette” propriamente dita, constatamos que a cultura não apresentou dificuldades diferentes das habitualmente observadas, noutras culturas realizadas neste tipo de substrato, seguindo metodologias idênticas.
  • 5. Bibliografia - COSTA, J;.ROSA; A; MENDES, M. (1994). Culturas Hortícolas em substratos. O Algarve e o Campo, Nº3. Patacão. Faro. DRAAG/DIRP. - ROSA, A ; MENDES, M.; A.RODRIGUES; CAÇO, J. (1994). Melão em Substrato de Lã de Rocha. Horticultura - Anuário 1990/91 e 1991/92. Pataco. Faro. DRAAG/DIRP. - ROSA, A.; SOUSA, B.; RODRIGUES; A.; CAÇO, J. (1995). Culturas Hortícolas em Substrato de Lã de Rocha. - Anuário de Horticultura 1992/93 e 1993/94. Patacão. Faro. DRAAG/DIRP. - ROSA, A. / COSTA, J. / PAQUETE, B. / LACERDA, A. (1995) “Cultivos sin solo – El desarrollo de Portugal” Revista - HF Hortoinformación” Año VI Nº 3.Março 1995 Edagrícole España“, Pág. 35 – 38, – Madrid. - Catálogos da firma (Petossed) fornecedora da semente. -.Silva, R. (1998) Estudo da Produtividade de Duas Cultivares de Tomate (Licopersicum esculentum Mill), Instaladas em Quatro Tipos de Placas de Lã de Rocha.- Trabalho de Fim de Curso em Engenharia Agrícola – Évora.