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Foi o primeiro governador de Ceuta, de1415 a 1430 e de 1434
a 1437 .
Senhor e 1º Conde de Vila Real e 2º Conde de Viana do
Alentejo foi um militar e nobre português, filho de D. João
Afonso Telo de Meneses, e neto de D. João Afonso Telo de
Meneses, Conde de Ourém.
Foi feito Conde de Vila Real por Dom João I de Portugal em
1424.
Era primo de Leonor Teles de Meneses, rainha de Portugal.
Escudeiro e depois Cavaleiro da Casa do Infante D.
Henrique, enviado por D. João II de Portugal, realizou
viagens de descobrimento na costa sudoeste africana.
Chegou à foz do Zaire, em 1482 e avançou pelo interior
do rio, tendo deixado uma inscrição comprovando a sua
chegada..
Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do
Congo, tornando cristãos os seus habitantes e o próprio
rei do Congo que se batizaram.
Em 1485 chegou ao Cabo da Cruz (atual Namíbia).
Introduziu a utilização dos padrões de pedra, para
assinalar a presença portuguesa nas zonas descobertas.
Foi dos maiores navegadores portugueses, tendo
descoberto muitas terras em África.
Nascimento:1589
Morte: 1641
Foi condenado à morte pelo rei D. João IV que libertou Portugal
do domínio espanhol (este durou 60 anos, de 1580 a 1640,
com os reis Filipe II, Filipe III e Filipe IV de Espanha) e
restaurou a independência em 1640.
Os marqueses de Vila Real fiéis a el-rei D.Filipe IV de Espanha
organizaram uma conjura contra o rei português, sendo por
isso executados.
Para castigar também a cidade de Vila Real, o rei D. João IV de
Portugal ordenou que o Aleu do seu brasão ficasse virado com
a ponta para baixo como sinal de traição e desonra. Assim ficou
até aos anos 40 do século XX, em que foi concedida a
reabilitação e o Aleu foi de novo colocado com a ponta para
cima.
D. José Luís de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos,
1.º conde de Vila Real nasceu a 9 de fevereiro de
1785 e morreu em São Petersburgo a 26 de setembro
de 1855.
Conhecido antes do título de conde como D. José Luís
de Sousa foi um nobre, militar, diplomata e político
português. Foi par do Reino, conselheiro de Estado, e
por várias vezes ministro. Foi também morgado de
Mateus, Cumieira, Sabrosa, Arroios, Moraleiros e
Fontelas. Combateu os invasores franceses de
Napoleão a partir de 1808 como Tenente-Coronel
impedindo a invasão de Vila Real.
Após o Liberalismo, foi Ministro e Secretário de Estado.
Terminou a carreira como Embaixador de Portugal na
Rússia onde morreu.
Escritor, nasceu em Lisboa em 1825, tendo
vindo viver para Vila Real.
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco foi
um escritor português, romancista,
cronista, crítico, dramaturgo, historiador,
poeta e tradutor. Foi o primeiro escritor
português a viver só da sua escrita.
Foi ainda o primeiro Visconde de Correia
Botelho, título concedido pelo rei D. Luís.
Suicidou-se em 1890, quando soube que a
sua cegueira era irrecuperável, impedindo-
o de escrever.
É considerado um dos melhores escritores
portugueses de sempre.
Viveu na cidade de Vila Real, apesar de ter nascido na freguesia de São Nicolau, no Porto,
onde seus pais José de Carvalho de Araújo e Margarida Ferreira Botelho de Araújo, se
encontravam por motivo de doença de sua avó materna, Margarida Rosa de Jesus Botelho.
Após ingressar na Marinha, serviu na fragata "D. Afonso", na corveta "Duque da Terceira", no
couraçado Vasco da Gama, nos cruzadores Adamastor e São Rafael, nas canhoneiras
"Zambeze", "Liberal", "Diu" e "Lúrio", no rebocador "Bérrio" e no transporte "Salvador Correia".
Foi Deputado por Vila Real à Assembleia Constituinte da República, e Governador do Distrito
de Inhambane, em Moçambique, por dezoito meses.
Ficou célebre por ter conseguido, no comando do caça-minas NRP Augusto de Castilho,
proteger o vapor São Miguel de ser afundado pelo submarino alemão U-139, comandado
pelo ás dos ases dos submarinos Lothar von Arnauld de la Perière, em 14 de Outubro de
1918.
Lutou até à morte com os alemães, recusando render-se e salvando o navio S. Miguel. Lutou
com tal bravura que o próprio inimigo lhe fez um louvor!
Aníbal Augusto Milhais nasceu em 1895 em Valongo, aldeia no concelho de
Murça, Vila Real. A família era pobre e ele era o mais novo de três irmãos que
ficaram órfãos bastante cedo e foram acolhidos por parentes mais próximos.
Ainda criança começou a trabalhar a troco de alimentação e de um abrigo.
Nunca foi à escola. Foi "moço de recados", depois guardou rebanhos e bois e
fazia "todo o tipo de trabalho agrícola. Os irmãos, João e Maria Rosa,
emigraram cedo para o Brasil. Aníbal permaneceu na aldeia a trabalhar como
Em 1915 é apurado para a tropa. Meses
depois, parte para a guerra. Especialidade:
"atirador especial". A milhares de
quilómetros de casa, já em França, Aníbal
Milhais especializa-se em metralhadoras
Lewis. Eduardo Milhões, seu neto, duvida
que o avô como tantos outros soldados
portugueses, não sabia quais as razões e
por que é que estavam a combater. Sabia o
que lhe foi dito: ‘tens que defender a tua
pátria e para isso tens que combater
contra os alemães’". Rezam as crónicas
que, a 9 de Abril, uma força portuguesa se
viu atacada pelos alemães. A força chegou
a ser destroçada, a situação era "a pior
possível". Muitos portugueses foram
mortos e os sobreviventes obrigados a
retirar.
Mas este valente soldado português enganou e
venceu os alemães. Na trincheira onde combatia e
onde estavam a ser atacados pelos alemães,
disponibilizou-se para ficar e cobrir a retirada de
todos os seus companheiros.
Ficou com a sua metralhadora no posto dele e foi
criando a ilusão, nas tropas alemãs, que a posição
estava a ser guardada por várias unidades do seu
batalhão, porque ele fazia fogo de vários pontos
distintos. Ou seja, disparava de todo o lado e os
alemães pensavam serem muitos quando só era ele a
disparar. Assim conseguiu empatar a ofensiva alemã
durante tempo suficiente que permitiu a todos os
seus companheiros recuar para linhas mais
resguardadas, em segurança, sendo que a maior
parte deles terá conseguido sobreviver. Milhais, esse,
continuou sozinho, a vaguear pelos campos. Tinha
apenas "amêndoas doces" para comer.
Quatro dias depois da batalha, terá encontrado um médico
escocês a quem salvou de morrer afogado num pântano.
Esse mesmo médico terá dado conta ao exército aliado dos
feitos do soldado transmontano.
E foi assim, em plena I Guerra Mundial que o soldado
português alcançou a fama, na Batalha de La Lys, em Abril
de 1918.
A bravura do franzino e pequeno Aníbal, com pouco mais
de um metro e meio de altura, valeu-lhe a Torre e Espada –
a mais alta condecoração militar portuguesa - entre outras
distinções.
O epíteto "Milhões" nasceu com um elogio do seu
comandante, Ferreira do Amaral: "Tu és Milhais, mas vales
milhões".
Ele foi condecorado pelo que fez, mas também de forma
simbólica como reconhecimento a todos os soldados que
combateram, e sobretudo àqueles que tombaram na I
Guerra Mundial.
A História não se faz só com heróis ou ilustres
personalidades, mas também com pessoas anónimas
que lutaram pelo bem, pela justiça e pela defesa da sua
terra e do seu povo.
Vila Real para além destas e doutras personalidades,
tem as suas gentes laboriosas e generosas, como a sua
maior riqueza.
Assim queremos ser nós! Seguindo os bons exemplos,
pretendemos contribuir para o desenvolvimento e a
divulgação desta nossa terra e cultura, tão ricas.
Professora
Ana André
• Ana André
• Ana Gonçalves
• Elisabete Sacramento
• Helena Figueiredo
• Isabel Sequeira

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Personalidades históricas de Vila Real

  • 1.
  • 2.
  • 3. Foi o primeiro governador de Ceuta, de1415 a 1430 e de 1434 a 1437 . Senhor e 1º Conde de Vila Real e 2º Conde de Viana do Alentejo foi um militar e nobre português, filho de D. João Afonso Telo de Meneses, e neto de D. João Afonso Telo de Meneses, Conde de Ourém. Foi feito Conde de Vila Real por Dom João I de Portugal em 1424. Era primo de Leonor Teles de Meneses, rainha de Portugal.
  • 4.
  • 5. Escudeiro e depois Cavaleiro da Casa do Infante D. Henrique, enviado por D. João II de Portugal, realizou viagens de descobrimento na costa sudoeste africana. Chegou à foz do Zaire, em 1482 e avançou pelo interior do rio, tendo deixado uma inscrição comprovando a sua chegada.. Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Congo, tornando cristãos os seus habitantes e o próprio rei do Congo que se batizaram. Em 1485 chegou ao Cabo da Cruz (atual Namíbia). Introduziu a utilização dos padrões de pedra, para assinalar a presença portuguesa nas zonas descobertas. Foi dos maiores navegadores portugueses, tendo descoberto muitas terras em África.
  • 6.
  • 7. Nascimento:1589 Morte: 1641 Foi condenado à morte pelo rei D. João IV que libertou Portugal do domínio espanhol (este durou 60 anos, de 1580 a 1640, com os reis Filipe II, Filipe III e Filipe IV de Espanha) e restaurou a independência em 1640. Os marqueses de Vila Real fiéis a el-rei D.Filipe IV de Espanha organizaram uma conjura contra o rei português, sendo por isso executados. Para castigar também a cidade de Vila Real, o rei D. João IV de Portugal ordenou que o Aleu do seu brasão ficasse virado com a ponta para baixo como sinal de traição e desonra. Assim ficou até aos anos 40 do século XX, em que foi concedida a reabilitação e o Aleu foi de novo colocado com a ponta para cima.
  • 8.
  • 9. D. José Luís de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, 1.º conde de Vila Real nasceu a 9 de fevereiro de 1785 e morreu em São Petersburgo a 26 de setembro de 1855. Conhecido antes do título de conde como D. José Luís de Sousa foi um nobre, militar, diplomata e político português. Foi par do Reino, conselheiro de Estado, e por várias vezes ministro. Foi também morgado de Mateus, Cumieira, Sabrosa, Arroios, Moraleiros e Fontelas. Combateu os invasores franceses de Napoleão a partir de 1808 como Tenente-Coronel impedindo a invasão de Vila Real. Após o Liberalismo, foi Ministro e Secretário de Estado. Terminou a carreira como Embaixador de Portugal na Rússia onde morreu.
  • 10.
  • 11. Escritor, nasceu em Lisboa em 1825, tendo vindo viver para Vila Real. Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi o primeiro escritor português a viver só da sua escrita. Foi ainda o primeiro Visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís. Suicidou-se em 1890, quando soube que a sua cegueira era irrecuperável, impedindo- o de escrever. É considerado um dos melhores escritores portugueses de sempre.
  • 12. Viveu na cidade de Vila Real, apesar de ter nascido na freguesia de São Nicolau, no Porto, onde seus pais José de Carvalho de Araújo e Margarida Ferreira Botelho de Araújo, se encontravam por motivo de doença de sua avó materna, Margarida Rosa de Jesus Botelho. Após ingressar na Marinha, serviu na fragata "D. Afonso", na corveta "Duque da Terceira", no couraçado Vasco da Gama, nos cruzadores Adamastor e São Rafael, nas canhoneiras "Zambeze", "Liberal", "Diu" e "Lúrio", no rebocador "Bérrio" e no transporte "Salvador Correia". Foi Deputado por Vila Real à Assembleia Constituinte da República, e Governador do Distrito de Inhambane, em Moçambique, por dezoito meses. Ficou célebre por ter conseguido, no comando do caça-minas NRP Augusto de Castilho, proteger o vapor São Miguel de ser afundado pelo submarino alemão U-139, comandado pelo ás dos ases dos submarinos Lothar von Arnauld de la Perière, em 14 de Outubro de 1918. Lutou até à morte com os alemães, recusando render-se e salvando o navio S. Miguel. Lutou com tal bravura que o próprio inimigo lhe fez um louvor!
  • 13.
  • 14. Aníbal Augusto Milhais nasceu em 1895 em Valongo, aldeia no concelho de Murça, Vila Real. A família era pobre e ele era o mais novo de três irmãos que ficaram órfãos bastante cedo e foram acolhidos por parentes mais próximos. Ainda criança começou a trabalhar a troco de alimentação e de um abrigo. Nunca foi à escola. Foi "moço de recados", depois guardou rebanhos e bois e fazia "todo o tipo de trabalho agrícola. Os irmãos, João e Maria Rosa, emigraram cedo para o Brasil. Aníbal permaneceu na aldeia a trabalhar como
  • 15. Em 1915 é apurado para a tropa. Meses depois, parte para a guerra. Especialidade: "atirador especial". A milhares de quilómetros de casa, já em França, Aníbal Milhais especializa-se em metralhadoras Lewis. Eduardo Milhões, seu neto, duvida que o avô como tantos outros soldados portugueses, não sabia quais as razões e por que é que estavam a combater. Sabia o que lhe foi dito: ‘tens que defender a tua pátria e para isso tens que combater contra os alemães’". Rezam as crónicas que, a 9 de Abril, uma força portuguesa se viu atacada pelos alemães. A força chegou a ser destroçada, a situação era "a pior possível". Muitos portugueses foram mortos e os sobreviventes obrigados a retirar.
  • 16. Mas este valente soldado português enganou e venceu os alemães. Na trincheira onde combatia e onde estavam a ser atacados pelos alemães, disponibilizou-se para ficar e cobrir a retirada de todos os seus companheiros. Ficou com a sua metralhadora no posto dele e foi criando a ilusão, nas tropas alemãs, que a posição estava a ser guardada por várias unidades do seu batalhão, porque ele fazia fogo de vários pontos distintos. Ou seja, disparava de todo o lado e os alemães pensavam serem muitos quando só era ele a disparar. Assim conseguiu empatar a ofensiva alemã durante tempo suficiente que permitiu a todos os seus companheiros recuar para linhas mais resguardadas, em segurança, sendo que a maior parte deles terá conseguido sobreviver. Milhais, esse, continuou sozinho, a vaguear pelos campos. Tinha apenas "amêndoas doces" para comer.
  • 17. Quatro dias depois da batalha, terá encontrado um médico escocês a quem salvou de morrer afogado num pântano. Esse mesmo médico terá dado conta ao exército aliado dos feitos do soldado transmontano. E foi assim, em plena I Guerra Mundial que o soldado português alcançou a fama, na Batalha de La Lys, em Abril de 1918. A bravura do franzino e pequeno Aníbal, com pouco mais de um metro e meio de altura, valeu-lhe a Torre e Espada – a mais alta condecoração militar portuguesa - entre outras distinções. O epíteto "Milhões" nasceu com um elogio do seu comandante, Ferreira do Amaral: "Tu és Milhais, mas vales milhões". Ele foi condecorado pelo que fez, mas também de forma simbólica como reconhecimento a todos os soldados que combateram, e sobretudo àqueles que tombaram na I Guerra Mundial.
  • 18. A História não se faz só com heróis ou ilustres personalidades, mas também com pessoas anónimas que lutaram pelo bem, pela justiça e pela defesa da sua terra e do seu povo. Vila Real para além destas e doutras personalidades, tem as suas gentes laboriosas e generosas, como a sua maior riqueza. Assim queremos ser nós! Seguindo os bons exemplos, pretendemos contribuir para o desenvolvimento e a divulgação desta nossa terra e cultura, tão ricas.
  • 19. Professora Ana André • Ana André • Ana Gonçalves • Elisabete Sacramento • Helena Figueiredo • Isabel Sequeira