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ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
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TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR 13
EDITAL No
001/2012 - EPE
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com os enunciados das 50 (cinquenta) questões das Provas Objetivas e das 2 (duas) questões da Prova
Discursiva, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA INGLESA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos
1 a 5 2,0 11 a 15 1,0 21 a 30 1,5
6 a 10 3,0 16 a 20 2,0 31 a 40 2,0
41 a 50 2,5
PROVA DISCURSIVA
Questões Pontos
1 e 2 25,0 cada
b) um Caderno de Respostas para o desenvolvimento da Prova Discursiva, grampeado ao CARTÃO-RESPOSTA destina-
do às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.
Exemplo:
05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas e as discursivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva;
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da
Prova Discursiva, quando terminar o tempo estabelecido.
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs.: O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas.
Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva, a qualquer momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de
Respostas da Prova Discursiva e ASSINE a LISTA DE PRESENÇA.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVAS É DE 4 (QUATRO)
HORAS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE / RECURSOS HÍDRICOS
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ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
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LÍNGUA PORTUGUESA
O setor elétrico e as mudanças climáticas
Nosso país tem enorme potencial hidrelétrico, o
que nos permite gerar energia elétrica razoavelmen-
te ‘limpa’ e barata. Essa fonte responde, atualmente,
por cerca de 70% da energia elétrica consumida no
país. Entretanto, para que possamos usufruir dessa
energia, precisamos transportá-la a longas distâncias
— muitas vezes, milhares de quilômetros — por meio
de linhas de transmissão aéreas, expostas ao tempo
e a seus caprichos. E esses caprichos, segundo es-
tudos científicos, tendem a se tornar cada vez mais
frequentes em um planeta sujeito a mudanças em um
ritmo jamais visto pelos humanos.
A experiência brasileira mostra isso. 50% a 70%
das falhas ocorridas no passado em linhas de trans-
missão brasileiras estavam relacionadas às condi-
ções climáticas, mais especificamente, às chamadas
tempestades severas, caracterizadas por condições
extremas de vento, raios ou precipitação. Com o
aquecimento global, o desmatamento e alguns fenô-
menos atmosféricos, esse número tende a aumentar
nas próximas décadas.
Combinados ou de forma isolada, esses fenôme-
nos são capazes de interromper o fluxo de energia
ao longo das linhas e interferir, de maneira significa-
tiva, no sistema elétrico. Se as alterações do clima
podem causar problemas na transmissão de energia,
na distribuição a situação não é diferente. 99% da
distribuição de energia elétrica no Brasil é aérea e
concentra-se em grandes áreas urbanas, onde vive
a maioria dos consumidores. Nessas áreas, as edi-
ficações, a substituição de vegetação por asfalto, a
poluição dos automóveis e das fábricas causam alte-
rações atmosféricas que favorecem a ocorrência de
fortes tempestades.
Os danos provocados por raios nas redes de dis-
tribuição podem se tornar ainda mais frequentes se le-
varmos em consideração o novo modelo que começa
a ser adotado no país e no mundo, baseado no uso
de equipamentos digitais para monitorar a distribuição
em tempo real e na possibilidade de utilizar diferentes
fontes de energia. Essa transformação se dará tanto
na disponibilização quanto no consumo de energia, le-
vando, inclusive, à economia desse recurso.
No entanto, a busca de maior comodidade para
os consumidores, maior controle operacional pe-
las empresas, maior eficiência e maior flexibilidade
da rede (no sentido de utilizar fontes alternativas de
energia) tende a tornar a distribuição mais sofistica-
da e, ao mesmo tempo, mais vulnerável a descargas
elétricas, devido à utilização de componentes que
contêm semicondutores, mais suscetíveis a danos
por raios.
Finalmente, é importante salientar que as redes
de energia precisarão contar com o potencial hidre-
létrico ainda quase inexplorado da Amazônia no fu-
turo. Segundo as projeções climáticas baseadas em
modelos computacionais, essa região sofrerá o maior
aumento de temperatura e de tempestades. Outro as-
pecto relevante está na necessidade, cada vez maior,
de adequar tais redes às normas legais de proteção e
conservação ambiental, o que poderá ampliar a chan-
ce de problemas decorrentes de fatores climáticos.
PINTO JÚNIOR, Osmar. O setor elétrico e as mudanças
climáticas. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: ICH.
n. 280, abr. 2011, p. 68-69. Adaptado.
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A ideia principal do texto pode ser resumida em:
(A) A distribuição de energia, em nosso país, concentra-se
em áreas urbanas, caracterizadas por edificações, po-
luição de automóveis e de fábricas.
(B) As redes de energia elétrica precisarão, futuramente,
utilizar o potencial hidrelétrico ainda quase inexplora-
do da região amazônica.
(C) As tempestades intensas, caracterizadas por condições
extremas de vento, raios ou chuva podem interferir de
maneira significativa no sistema elétrico brasileiro.
(D) O nosso país precisa reavaliar suas redes de distribui-
ção de energia em busca de maior comodidade para
os consumidores e maior controle operacional pelas
empresas.
(E) O uso de equipamentos digitais para monitorar a dis-
tribuição em tempo real representou uma inovação
considerável na gestão da energia elétrica.
2
Para que a leitura do texto seja bem sucedida, é preci-
so reconhecer a sequência em que os conteúdos foram
apresentados. Dessa forma, o leitor deve observar que,
antes de explicar que as edificações, a substituição de
vegetação por asfalto, a poluição dos automóveis e das
fábricas nas grandes áreas urbanas causam alterações
atmosféricas que favorecem a ocorrência de fortes tem-
pestades, o texto se refere à
(A) necessidade de transportar a energia elétrica por meio
de longas linhas de transmissão.
(B) importância do potencial hidrelétrico ainda quase
inexplorado da Amazônia.
(C) obrigação de atender às exigências da legislação de
proteção e conservação ambiental.
(D) utilização de equipamentos digitais para monitorar a
distribuição de energia em tempo real.
(E) vulnerabilidade das redes a descargas elétricas em
virtude do uso de semicondutores.
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
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O termo ou expressão em destaque, nas frases do texto,
refere-se à informação contida nos colchetes em:
(A) “Entretanto, para que possamos usufruir dessa ener-
gia, precisamos transportá-la a longas distâncias.”
( . 5-6) [toda a energia elétrica produzida no país]
(B) “E esses caprichos, segundo estudos científicos,
tendem a se tornar cada vez mais frequentes” ( . 9-11)
[oscilações da energia elétrica]
(C) “A experiência brasileira mostra isso.” ( . 13) [neces-
sidade de ampliação da energia hidrelétrica]
(D) “Combinados ou de forma isolada, esses fenômenos
são capazes de interromper o fluxo de energia ao lon-
go das linhas” ( . 22-24) [condições extremas de ven-
to, raios ou precipitação]
(E) “Essa transformação se dará tanto na disponibiliza-
ção quanto no consumo de energia” ( . 41-42) [mu-
dança na produção de energia]
4
No texto, a expressão No entanto ( . 44) estabelece uma
relação de contraste entre as seguintes ideias:
(A) adoção de novo modelo de produção de energia elé-
trica / uso de equipamentos digitais para monitorar a
distribuição em tempo real
(B) aumento do controle operacional das redes de distri-
buição pelas empresas / utilização de fontes alternati-
vas de energia para atendimento aos consumidores
(C) modernização e sofisticação das redes de distribui-
ção de energia / maior suscetibilidade das redes de
distribuição digitalizada a raios em virtude do uso de
semicondutores
(D) busca de maior comodidade para os consumidores /
maior flexibilidade da rede de distribuição de energia
elétrica por todo o território nacional
(E) transformação no consumo de energia elétrica nos
grandes centros urbanos / maior economia e flexibili-
dade de distribuição
5
No trecho “50% e 70% das falhas ocorridas no passado
em linhas de transmissão brasileiras estavam relaciona-
das às condições climáticas,” ( . 13-16), o sinal indicativo
da crase deve ser empregado obrigatoriamente.
Esse sinal também é obrigatório na palavra destacada
em:
(A) O Brasil sofreu as consequências da grande perda de
carbono da floresta Amazônica.
(B) A transformação acelerada do clima deve-se as estia-
gens em várias partes do mundo.
(C) Alguns tipos de vegetação dificilmente resistem a uma
grande mudança climática.
(D) As usinas hidrelétricas, a partir de 1920, estavam
associadas a regiões industriais.
(E) O aumento da temperatura do planeta causará danos
expressivos a seus habitantes.
6
A concordância verbal está de acordo com a norma-
padrão, EXCETO em:
(A) 50% dos danos à rede de distribuição elétrica no Brasil
têm sido provocados por raios e chuvas intensas.
(B) A maioria das tempestades severas causa prejuízos
incomensuráveis às redes de transmissão de energia.
(C) Muitos dos problemas de queda de energia no ano de
2011 foram gerados por temporais nas regiões urba-
nas.
(D) Está comprovado que a maior parte da energia elétrica
consumida no país tem origem em fontes hidrelétricas.
(E) Cerca de 20 estados brasileiros precisa modernizar
suas redes de distribuição para garantir mais eficiência.
7
No trecho do texto “Entretanto, para que possamos usu-
fruir dessa energia, precisamos transportá-la a longas dis-
tâncias — muitas vezes, milhares de quilômetros — por
meio de linhas de transmissão aéreas, expostas ao tempo
e a seus caprichos.” ( . 5-9), o travessão serve para deli-
mitar uma informação intercalada no discurso (que pode
ser um adendo, um comentário, uma ponderação).
Em situação semelhante, a vírgula pode ser substituída
por travessão, com essa mesma função, em:
(A) “Com o aquecimento global, o desmatamento e al-
guns fenômenos atmosféricos, esse número tende a
aumentar nas próximas décadas.” ( . 18-21)
(B) “Se as alterações do clima podem causar problemas
na transmissão de energia, na distribuição a situação
não é diferente.” ( . 25-27)
(C) “Nessas áreas, as edificações, a substituição de ve-
getação por asfalto, a poluição dos automóveis e das
fábricas causam alterações atmosféricas que favore-
cem a ocorrência de fortes tempestades.” ( . 30-34)
(D) “a busca de maior comodidade para os consumidores,
maior controle operacional pelas empresas, maior efi-
ciência e maior flexibilidade da rede” ( . 44-47)
(E) “Outro aspecto relevante está na necessidade, cada
vez maior, de adequar tais redes às normas legais de
proteção e conservação ambiental,” ( . 58-61)
8
No texto, as palavras severas ( . 17) e salientar ( . 53)
podem ser substituídas, respectivamente, sem prejudicar
o conteúdo do texto, por
(A) acidentais – recomendar
(B) fortes – propor
(C) duradouras – ressalvar
(D) intensas – ressaltar
(E) violentas – averiguar
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
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Um dos aspectos responsáveis por assegurar a coerên-
cia textual é a relação lógica que se estabelece entre as
ideias do texto.
No que diz respeito ao termo ou expressão destacada,
essa relação lógica está explicitada adequadamente em:
(A) “Essa fonte responde, atualmente, por cerca de 70%
da energia elétrica consumida no país. Entretanto,
para que possamos usufruir dessa energia, precisa-
mos transportá-la a longas distâncias” ( . 3-6) – (rela-
ção de causalidade)
(B) “99% da distribuição de energia elétrica no Brasil é
aérea e concentra-se em grandes áreas urbanas”
( . 27-29) – (relação de conclusão)
(C) “Os danos provocados por raios nas redes de distri-
buição podem se tornar ainda mais frequentes se le-
varmos em consideração o novo modelo” ( . 35-37)
– (relação de condição)
(D) “Essa transformação se dará tanto na disponibiliza-
ção quanto no consumo de energia, levando, inclusi-
ve, à economia desse recurso.” ( . 41-43) – (relação
de temporalidade)
(E) “tende a tornar a distribuição mais sofisticada e, ao
mesmo tempo, mais vulnerável a descargas elétricas,
devido à utilização de componentes que contêm se-
micondutores, mais suscetíveis a danos por raios.”
( . 48-52) – (relação de oposição)
10
As correspondências oficiais devem apresentar caracte-
rísticas de acordo com as normas de redação de atos e
comunicações oficiais vigentes no país, observadas no
Manual de Redação da Presidência da República.
De acordo com essas normas, ao redigir um requerimen-
to a uma autoridade para fazer uma solicitação, deve-se
evitar a(o)
(A) linguagem rebuscada permeada por expressões me-
tafóricas e clichês do jargão burocrático.
(B) padrão culto da língua, acima das idiossincrasias le-
xicais, morfológicas e sintáticas.
(C) princípio de economia linguística, com o emprego do
mínimo de palavras para informar o máximo.
(D) tratamento impessoal do assunto e da relação com o
órgão público ou seu representante oficial.
(E) pronome de tratamento referente à função exercida
pelo destinatário da comunicação.
LÍNGUA INGLESA
Text I
The Microbial Puppet-Master
by Valerie Ross
from Discover Magazine:
Mind & Brain / Memory, Emotions & Decisions
When Timothy Lu was in medical school, he
treated a veteran whose multiple sclerosis was so
severe that she had to use a urinary catheter. As often
happens with invasive medical devices, the catheters
became infected with biofilms: gooey, antibiotic-
resistant layers of bacteria. Now the 30-year-old MIT
professor, who first trained as an engineer, designs
viruses that destroy biofilms, which cause everything
from staph infections to cholera outbreaks and that
account for 65 percent of human infections overall.
Discover: You started as an electrical
engineer. Was it a difficult transition becoming a
biologist?
Lu: I came into the lab not really understanding
how to do biology experiments and deal with
chemicals. I’m not a great experimentalist with my
hands, and one night I set the lab on fire.
Discover: How does a biofilm work, from an
engineering perspective?
Lu: A biofilm is essentially a three-dimensional
community of bacteria that live together, kind of like a
bacterial apartment building or city. Biofilms are made
up of the bacterial cells as well as all sorts of other
material — carbohydrates, proteins, and so on — that
the bacteria build to protect themselves.
Discover: And those communities make
bacteria especially dangerous?
Lu: Before I started medical school, I didn’t
think bacterial infections were a big deal, because
I assumed antibiotics had taken care of them, but
then I started seeing patients with significant biofilm
infections that couldn’t be cured.
Discover: What is your strategy to destroy
biofilms?
Lu: We use viruses called phages that infect
bacteria but not human cells. We cut the phages’ DNA
and insert a synthetic gene into the phage genome.
That gene produces enzymes that can go out into the
biofilm and chew it up.
Discover: If you had just $10 for entertainment,
how would you spend your day?
Lu: What can you even buy with $10? Maybe I
would buy a magnifying glass and just peer around
in the soil to see what other life was going on down
there. That would actually be fun.
Availableat:<http://discovermagazine.com/2011/
sep/05-questions-for-microbial-puppet-master>.
Retrieved on: 11 Sep. 2011. Adapted.
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In Text I, we understand that Lu
(A) went to war when he was 30.
(B) became a veteran before he started teaching at MIT.
(C) has first trained people to be engineers and will soon
get a medical degree.
(D) is both an engineer and a medical doctor and now
works as an MIT professor.
(E) started medical school at MIT at 30.
12
In Text I, Lu describes himself in a biology lab as
(A) methodic
(B) relaxed
(C) clumsy
(D) paranoid
(E) unconscious
13
In Text I, Lu explains that a biofilm is a
(A) mixture of different sorts of carbohydrates and proteins.
(B) three-dimensional cell community that is recorded in
film.
(C) kind of environment that wraps up viruses so that they
proliferate.
(D) highly dense kind of viral community or village.
(E) highly structured conglomerate of various types of
cells that shelter bacteria.
14
In Text I, Lu reports that his method is successful in
(A) extracting phages that are infected by a virus that can
destroy all enzymes in the bacteria.
(B) producing an enzyme that is inserted in a genetically
marked bacteria to support viruses that live in the
biofilm.
(C) triggering a bacterial infection to the viruses that in turn
yield enzymes that potently destroy the biofilm.
(D) altering a special human-safe virus in order to produce
an enzyme that penetrates the biofilm and destroys it.
(E) inserting a synthetic gene in the phages genome that
will affect the production of virus that get organized
into biofilms.
15
In Text I, Lu answers that if he was reduced to $10 for
entertainment, he would
(A) spend it by having fun with his peers.
(B) go to his peer’s home to study.
(C) have fun by walking around the garden, observing all
life forms that inhabit the plants.
(D) purchase a magnifying glass and would observe the
tiny creatures on the ground.
(E) not buy anything with it, but would still have fun with
his peers.
16
In Text I, the word in parentheses describes the idea
expressed by the expression in boldface type in
(A) gooey – line 5 (sticky)
(B) layers – line 6 (fragments)
(C) designs – line 7 (controls)
(D) outbreaks – line 9 (clinics)
(E) overall – line 10 (on people)
Text II
Has Higgs been really discovered?
by Scientific American
Top physicists have recently reached a frenzy
over the announcement that the Large Hadron
Collider in Geneva is planning to release what is
widely expected to be tantalizing - although not
conclusive - evidence for the existence of the Higgs
boson, the elementary particle hypothesized to be the
origin of the mass of all matter.
Many physicists have already swung into
action, swapping rumors about the contents of the
announcement and proposing grand ideas about what
those rumors would mean, if true. “It’s impossible to
be excited enough,” says Gordon Kane, a theoretical
physicist at the University of Michigan at Ann Arbor.
The spokespeople of the collaborations using the
cathedral-size ATLAS and CMS detectors to search
for the Higgs boson and other phenomena at the
27-kilometer-circumference proton accelerator of the
Large Hadron Collider (LHC) are scheduled to present
updates based on analyses of the data collected to
date. “There won’t be a discovery announcement, but it
does promise to be interesting, since there are rumors
that scientists have seen hints of the elusive Higgs
boson” says James Gillies, spokesperson for CERN
(European Organization for Nuclear Research), which
hosts the LHC.
Joe Lykken, a theoretical physicist at Fermi
National Accelerator Laboratory in Batavia, Ill, and a
member of the CMS collaboration, says: “Whatever
happens eventually with the Higgs, I think we’ll look
back on this meeting and say. ‘This was the beginning
of something.’” (As a CMS member, Lykken says he is
not yet sure himself what results ATLAS would unveil;
he is bound by his collaboration’s rules not to reveal
what CMS has in hand.)
Available at: <http://news.cnet.com/8301-11386_3-
57341543-76/has-higgs-been-discovered-rumors-
-of-watershed-news-build/?tag=mncol;topStories>.
Retrieved on: 11 Dec. 2011. Adapted.
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Text II reports that
(A) although it is not certain yet, physicist Higgs Boson is
planning to release news on the origin of all matter.
(B) the Large Hadron Collider in Geneva has released the
exciting news that the elementary particle Higgs was
found.
(C) the origin of the mass of all matter is in a tantalizing
frenzy.
(D) the news that has been widely expected about
physicist Higgs Boson will probably be released in the
near future.
(E) physicists are excited with the news that there might
be an announcement that the hypothetical elementary
particle Higgs might have been encountered.
18
The excerpt “Many physicists have already swung into
action” (lines 8-9, Text II) could be properly completed in
(A) yesterday after they heard the rumors.
(B) before they heard the rumors.
(C) since they heard the rumors.
(D) if they hear the rumors.
(E) when they will hear the rumors.
19
The following fragment of Text II is NOT completed
correctly in
(A) “using the cathedral-size ATLAS and CMS detectors,”–
(lines 14-15) has as its subject “the spokespeople of
the collaboration”.
(B) “and other phenomena”– (line 16) has a word whose
plural form is phenomenon.
(C) “based on analyses of the data collected to date.”–
(lines 19-20) means the analyses collected up to
that time.
(D) “it does promise to be interesting”– (lines 20-21) has
an auxiliary verb used for emphasis.
(E) “have seen hints of the elusive Higgs boson”–
(lines 22-23) has words whose synonyms are
respectively cues and obscure.
20
In Text II, Joe Lykken states that
(A) Dr. Higgs is bond by the collaboration’s rules and
therefore should keep quiet.
(B) even not knowing what will come, he believes science
will reach a turning point with the Higgs news.
(C) he will be free to talk about the news after ATLAS
releases it.
(D) he is doubtful about the real importance of the Higgs.
(E) the theoretical physicists at Fermi National Accelerator
Laboratory in Batavia will look back on the meeting
about Dr. Higgs.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
21
Durante 70 dias, em um levantamento realizado na
área da usina hidrelétrica de Corumbá, a equipe re-
alizou 225.840 m de caminhamento e também inter-
venções no solo a cada 30 m, tendo sido encontrados
sete sítios arqueológicos.
SANCHEZ, Luiz Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental:
conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
p.252. Adaptado.
Para esse estudo de base na identificação e na previsão
dos impactos ambientais, o método empregado na hidre-
létrica de Corumbá
(A) foi o transect, que consiste em percorrer a área espi-
ralmente de dentro para fora, caracterizando-se como
um levantamento sistemático.
(B) foi o amostral que, embora seja considerado assiste-
mático, é superior ao método total, uma vez que con-
sidera visitas a potenciais sítios, a partir de indicações
de moradores locais.
(C) caracteriza-se por ser sistemático e vantajoso em re-
lação aos assistemáticos, que não são probabilísticos
nem reprodutíveis.
(D) utilizou, exclusivamente, o levantamento oportunísti-
co, a melhor estratégia para o mapeamento de sítios
arqueológicos por otimizar o tempo do estudo.
(E) passou pelo levantamento total, que, apesar de não
ser um procedimento sistemático, é um método opor-
tunístico muito eficiente.
22
Na realização de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA),
são usadas(os) como fontes de informação para reconhe-
cimento ambiental inicial da área e de seu entorno as(os)
(A) plantas relativas ao projeto, os memoriais descritivos
do projeto e os mapas topográficos oficiais
(B) imagens de satélite, os compromissos de consulta pú-
blica e o plano de gestão
(C) considerações sobre os impactos significativos, o le-
vantamento de dados socioambientais e o plano de
trabalho
(D) procedimentos de análise de impactos, os memoriais
descritivos do projeto e o plano de gestão
(E) procedimentos de análise de impactos, os compro-
missos de consulta pública e as imagens de satélite
23
De acordo com o Plano Decenal de Energia (PDE 2019),
a expansão da capacidade instalada do Sistema Nacional
Interligado (SIN), nos próximos dez anos, será, preponde-
rantemente, de geração
(A) hidrelétrica
(B) fóssil
(C) nuclear
(D) eólica
(E) por biomassa
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
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Sejam A, B e C três eventos em um espaço de probabilidade. O evento que ocorre quando, pelo menos, dois desses três
eventos ocorrem é expresso por
(A) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C C C C
(A B C) (A B C ) (A B C )
(B) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C C C C
(A B C) (A B C ) (A B C ) (A B C)
(C) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C C C C C C C
(A B C) (A B C ) (A B C ) (A B C )
(D) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C
(A B C) (A B C) (A B C )
(E) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C
(A B C) (A B C) (A B C ) (A B C)
25
Ao ser integrada a um sistema, uma usina hidrelétrica ou um conjunto de usinas hidrelétricas propicia benefícios energéti-
cos que são analisados nos estudos de inventário hidrelétrico de bacias hidrográficas.
Uma das variáveis mais importantes na análise dos benefícios de uma alternativa, correspondendo à maior carga que um
sistema hidrelétrico pode atender, sem ocorrência de deficit e nas piores condições hidrológicas registradas no histórico
de afluências naturais, é denominada
(A) energia firme
(B) energia secundária
(C) depleção máxima
(D) capacidade de ponta
(E) queda bruta máxima
26
Segundo os resultados preliminares do Balanço Energético Nacional 2011 (BEN 2011, ano base 2010), a oferta interna de
energia elétrica no Brasil cresceu, em termos absolutos, 9,1% em relação ao ano de 2009, chegando a 548,9 TWh. Esses
números cresceram ainda em termos relativos por habitante e pelo Produto Interno Bruto (PIB).
Quando se distribui a oferta interna de energia elétrica por fonte de energia, observa-se que a fonte de maior crescimento
de 2009 para 2010 e aquela que responde pela maior oferta em 2010 são, respectivamente,
(A) eólica e biomassa
(B) hidráulica e biomassa
(C) nuclear e petróleo (e derivados)
(D) petróleo (e derivados) e gás natural
(E) gás natural e hidráulica
27
De acordo com o BEN 2011, no período de 2009 para 2010, houve um crescimento no consumo total de energia de 9,60%,
totalizando 226.094 x 103
Toneladas Equivalentes de Petróleo (TEP).
Quando se distribui esse valor por setor de consumo, observa-se que o setor de maior crescimento e o de maior consumo
em 2010 é o setor
(A) industrial
(B) residencial
(C) comercial
(D) agropecuário
(E) de transportes
28
No ano de 2010, segundo o BEN 2011, a demanda por combustíveis no setor de transportes aumentou 10,8%, em relação
a 2009, devido principalmente ao crescimento da frota veicular nacional.
No Brasil, no setor de transportes, o combustível que respondeu pelo maior consumo, em 2010, foi o(a)
(A) gás natural
(B) óleo diesel
(C) álcool anidro
(D) álcool hidratado
(E) gasolina
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
8
E P E
29
Desde o início da década de oitenta, por solicitação de órgãos financiadores como o Banco Mundial, a Avaliação de Im-
pactos Ambientais vem sendo utilizada no planejamento do setor elétrico brasileiro. Posteriormente, ela foi incorporada
ao arcabouço legal do Brasil como um instrumento da Lei no
6.938/1981 e regulamentada através da Resolução Conama
no
1/1986. Essa Lei, no Art. 6o
, define um conjunto mínimo de atividades técnicas que devem ser desenvolvidas em um
Estudo de Impacto Ambiental.
Qual dos itens NÃO apresenta uma dessas atividades técnicas mínimas?
(A) Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, considerando-se os meios físico, biológico e socioeconômico.
(B) Utilização do método das Redes de Interação para a valoração dos impactos relevantes.
(C) Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, avaliando a eficiência dos sistemas de controle.
(D) Elaboração de um programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos.
(E) Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas.
30
Modelos climáticos referenciados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) projetam que as
temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 o
C, de 1990 a 2100, devido ao efeito
estufa antrópico. A geração de energia elétrica, principalmente através de termelétricas, tem uma parcela de contribuição
para esse fenômeno.
Considerando-se o fator de emissão, em t CO2
por MWh gerado, para cada tipo de combustível, um gestor que vise
ao controle das emissões de gases de efeito estufa deve priorizar o uso das fontes de energia em termelétricas na
seguinte ordem:
(A) urânio – gás natural – óleo combustível – óleo diesel – carvão nacional
(B) urânio – gás natural – óleo diesel – óleo combustível – carvão nacional
(C) gás natural – urânio – óleo diesel – carvão nacional – óleo combustível
(D) gás natural – óleo combustível – urânio – carvão nacional – óleo diesel
(E) óleo diesel – gás natural – urânio – óleo combustível – carvão nacional
31
Em uma cidade, os motoristas são parados aleatoriamente pela polícia para fazer um teste sobre o teor de álcool no orga-
nismo. A probabilidade de que um motorista esteja, de fato, com teor alcóolico acima do permitido é 5%. O teste realizado
sempre acerta quando o motorista está com teor alcóolico dentro das especificações, mas tem 10% de probabilidade de
resultar em um falso-negativo quando o motorista está com teor alcóolico acima do permitido.
Dado que o teste de um motorista resultou negativo, a probabilidade de que ele estivesse com um teor alcoólico acima do
permitido é
(A) 1
200
(B) 1
191
(C) 1
19
(D) 1
10
(E) 191
200
32
Em um circuito hidráulico de geração de uma usina hidrelétrica, a estrutura conhecida como chaminé de equilíbrio tem a
finalidade de estabilizar as variações de pressão resultantes de variações parciais ou total da vazão turbinada nas situa-
ções de partida, de variações de carga ou de rejeição de carga da unidade geradora.
Considerando-se Lca
o comprimento do túnel de adução e Hbl
a queda bruta máxima, nos aproveitamentos com menos
de 100 MW instalados, com túnel de adução, deverá ser prevista a construção de uma chaminé de equilíbrio, na seção
terminal do túnel, sempre que:
(A) Lca
≤ 2Hbl
(B) Lca
≤ 3Hbl
(C) Lca
≥ 4 Hbl
(D) Lca
≥ 6Hbl
(E) Lca
≥ 8Hbl
33
A contratação de novas instalações de geração é fundamental para a expansão da geração de energia elétrica.
Tal contratação é realizada por meio de
(A) aprovação de orçamento no Senado
(B) transferência de tecnologia para o Governo
(C) decreto presidencial
(D) leilões
(E) despachos presidenciais
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
9
E P E
34
Os empreendimentos de relevante impacto ambiental
(A) estão sujeitos ao sistema de compensação da Resolução Conama no
2/1996, e, por esse princípio de compensação, tudo
pode ser negociado em matéria de dano ambiental.
(B) devem ter a relevância de seus impactos classificada pelo empreendedor, de acordo com os princípios da legalidade
e da moralidade.
(C) têm a fixação dos termos da compensação, em forma confidencial.
(D) garantem a autorização de sua realização aos que adotarem medidas mitigadoras como compensação.
(E) podem ter sua autorização negada, com base no Artigo 225 da Constituição Federal.
35
A captação da água é uma forma de acesso aos bens ambientais.
Nesse contexto, o princípio geral do Direito Ambiental que orienta a fruição ou o uso da água é o princípio da(o)
(A) precaução
(B) prevenção
(C) acesso equitativo aos recursos naturais
(D) direito à sadia qualidade de vida
(E) direito ao meio ambiente equilibrado
36
Um vale possui 12.140 ha de terras alagáveis, onde são plantadas três culturas hidrófilas que necessitam de diferentes
taxas de irrigação para um crescimento ótimo. A tabela abaixo apresenta as áreas cultivadas e as lâminas d’água médias
anuais a serem lançadas nessas áreas, para maximizar a produção.
Cultura Área (ha) Lâmina d’água (mm)
1 240 250
2 610 520
3 340 370
Sabendo-se que a precipitação média anual nessa região é de 200 mm, qual é o volume de água, em m3
, necessário à
irrigação dessas culturas?
(A) 2,38 x 106
(B) 2,65 x 106
(C) 3,43 x 106
(D) 4,28 x 106
(E) 5,03 x 106
37
Considere a precipitação exibida na tabela abaixo, ocorrida em uma bacia hidrográfica.
Intervalo de tempo (h) 0 - 1 1 - 2 2 - 3
Precipitação (mm) 5 11 8
Utilizando-se o método de Soil Conservation Service (SCS), a relação entre a precipitação efetiva acumulada e a precipi-
tação acumulada é dada, em mm, por
ac
2
ef ac ac
ac
ac
0 se P 6 mm
P (P 6)
se P 6 mm
(P 24)
£ì
ï
= -í
>ï +î
.
Qual é a parcela, em mm, da precipitação infiltrada durante a segunda hora?
(A) 8,50
(B) 5,00
(C) 4,25
(D) 3,75
(E) 2,50
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
10
E P E
38
Um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei no
9.433/1997, é a outorga dos direitos
de uso de recursos hídricos.
Sobre esse instrumento, considere as afirmativas abaixo.
I - No Brasil, a outorga visa a assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água, além do efetivo exercício
dos direitos de acesso a esse bem.
II - A outorga ripária é vinculada à terra, pertencendo ao proprietário do terreno adjacente ao corpo d’água, que é o ator
que a controla.
III - A outorga controlada é aquela na qual o poder público é responsável pela emissão e pelo controle do direito de uso.
IV - No Brasil, a outorga pode ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, em caso de
necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo d’água.
Estão corretas as afirmativas
(A) I e II, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
39
Uma curva de distribuição de probabilidades que fornece um bom ajuste para vazões diárias máximas anuais é a curva de
distribuição assintótica de extremos, ou curva de distribuição de Gumbel. O quadro e o gráfico abaixo mostram os valores
da função exponencial para um domínio no intervalo de −5 a 0.
n exp(n) n exp(n) n exp(n) n exp(n) n exp(n) n exp(n)
−5 0.006738 −4 0.018316 −3 0.049787 −2 0.135335 −1 0.367879 −0.1 0.904837
−4.9 0.007447 −3.9 0.020242 −2.9 0.055023 −1.9 0.149569 −0.9 0.40657 −0.09 0.913931
−4.8 0.00823 −3.8 0.022371 −2.8 0.06081 −1.8 0.165299 −0.8 0.449329 −0.08 0.923116
−4.7 0.009095 −3.7 0.024724 −2.7 0.067206 −1.7 0.182684 −0.7 0.496585 −0.07 0.932394
−4.6 0.010052 −3.6 0.027324 −2.6 0.074274 −1.6 0.201897 −0.6 0.548812 −0.06 0.941765
−4.5 0.011109 −3.5 0.030197 −2.5 0.082085 −1.5 0.22313 −0.5 0.606531 −0.05 0.951229
−4.4 0.012277 −3.4 0.033373 −2.4 0.090718 −1.4 0.246597 −0.4 0.67032 −0.04 0.960789
−4.3 0.013569 −3.3 0.036883 −2.3 0.100259 −1.3 0.272532 −0.3 0.740818 −0.03 0.970446
−4.2 0.014996 −3.2 0.040762 −2.2 0.110803 −1.2 0.301194 −0.2 0.818731 −0.02 0.980199
−4.1 0.016573 −3.1 0.045049 −2.1 0.122456 −1.1 0.332871 −0.1 0.904837 −0.01 0.99005
−4 0.018316 −3 0.049787 −2 0.135335 −1 0.367879 0 1 0 1
Exponencial
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Qual é o tempo de recorrência, em anos, de uma vazão extrema para a qual o valor da variável reduzida de Gumbel é de
3,902?
(A) 10 (B) 25 (C) 50 (D) 75 (E) 100
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
11
E P E
40
A tabela a seguir apresenta a série de precipitações máximas mensais, obtidas após a manipulação dos dados de uma
estação meteorológica.
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Precipitação (mm) 26.1 12.9 19.6 6.7 18.8 10.1 16.6 8.5 33.8 15.8 13.4 15.1
Considerando-se a amostra consistente, qual é o terceiro quartil (P75), em mm?
(A) 10.80
(B) 15.45
(C) 16.45
(D) 19.40
(E) 21.60
41
O tempo de vida, em meses, de certa marca de pen drive segue uma distribuição normal com parâmetros μ = 10 meses
e σ2
= 16 meses2
. O fabricante deseja fixar a garantia de tal forma que, se a duração do pen drive for inferior à garantia,
ele será trocado.
A garantia, para que somente 2,5% dos pen drives sejam trocados, é, em meses, aproximadamente,
(A) 30 (B) 26 (C) 18 (D) 15 (E) 11
42
Uma pesquisa divulgou que o tempo médio de permanência em um emprego está entre 5 e 6 anos, com 95% de confian-
ça. Um pesquisador utilizou os resultados amostrais dessa mesma amostra mas queria aumentar a precisão e, para isso,
precisou diminuir a confiança para 90%.
O novo intervalo de confiança passou a ser igual a
(A) ±
1,645
5,5
4
(B) ±
1,645
5,5
2
(C) ±5,5 1,645
(D) ± ×5,5 1,645 2
(E) ± ×5,5 1,645 4
43
O coeficiente de variação é uma medida da variabilidade dos valores do universo em torno da média, relativamente à pró-
pria média. A tabela a seguir apresenta a série de vazões mensais obtidas, em uma seção transversal onde foi construído
um reservatório para a geração de energia elétrica.
Dado
Equação do Desvio Padrão =
-
® =
-
å
n 2
ii 1
(X X)
S
n 1
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Vazão (m3
/s) 31 16 7 24 18 17 37 22 15 21 13 19
Sabendo-se que a amostra é representativa do universo, o coeficiente de variação é
(A) 0,20
(B) 0,32
(C) 0,40
(D) 0,64
(E) 0,80
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
12
E P E
44
Para analisar a viabilidade de projetos de geração hidrelétrica, são necessários diversos estudos básicos. Dentre esses
estudos, encontra-se o hidrometeorológico, que aproveita os dados obtidos da operação dos postos limnimétricos e fluvio-
métricos instalados na área do aproveitamento, gerando relações gráficas entre níveis de água, cotas, vazões e tempo,
principalmente.
Associe as relações com os nomes dos gráficos apresentados a seguir.
I – Traçado gráfico que informa com que frequência a vazão de
dada magnitude é igualada ou excedida durante o período de
registro das vazões.
II – Representação gráfica que relaciona os níveis de água de um
posto fluviométrico com as respectivas vazões.
III – Representação gráfica da vazão que passa por uma seção,
ou ponto de controle, em função do tempo.
P – Curva-chave
Q – Cotagrama
R – Hidrograma
S – Curva de permanência
As associações corretas são:
(A) I – P , II – R, III – Q
(B) I – P , II – S, III – Q
(C) I – Q, II – R, III – S
(D) I – R , II – S, III – P
(E) I – S , II – P, III – R
45
O planejamento da expansão tem como objetivo determinar a data de entrada em operação dos empreendimentos
necessários para atender ao crescimento da demanda de energia, tanto no que se refere às usinas, [...] como ao
sistema de transmissão.
TOLMASQUIM, Maurício Tiomno. Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro. Ed. Synergia. 2011. p.80.
Com esse objetivo, o plano de expansão resultante deve assegurar o(a)
(A) nível de confiabilidade e as receitas dos empreendimentos
(B) prazo de construção dos empreendimentos a um baixo custo social
(C) receita dos empreendimentos e a conservação ambiental
(D) receita oriunda de leilões de energia
(E) qualidade do serviço ao menor custo possível
46
De acordo com a Lei no
9.433/1997, nos comitês de Bacia Hidrográfica cujos territórios estejam situados em territórios
indígenas,
(A) a presença da comunidade indígena no comitê irá depender de aprovação do órgão regulador.
(B) a comunidade indígena deverá ser representada exclusivamente por ambientalistas.
(C) as comunidades indígenas serão sempre representadas.
(D) as comunidades indígenas serão representadas apenas em rios federais.
(E) os comitês deverão ser preenchidos por representantes indígenas, com exceção de um representante do órgão
regulador.
47
Qual é a probabilidade de que ocorram duas cheias iguais ou superiores à cheia de tempo de recorrência de 10 anos, em
quatro anos seguidos?
(A) 1,00 %
(B) 3,60 %
(C) 4,86 %
(D) 19,00 %
(E) 34,39 %
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
13
E P E
48
Um engenheiro foi encarregado de construir uma ponte na rodovia litorânea que passa na foz da bacia hidrográfica mos-
trada abaixo.
Tipo de uso
do solo
t0
(min)
tencosta
(min)
vesc
(m/s)
Lesc
(m)
Área (A)
(km2
)
Coeficiente de deflúvio (C)
(%)
Mata 10 15 2 1000 0.8 40
Zona urbana 5 12 0.8 800 1 85
Sabendo-se que t0
é o tempo após o início da precipitação para a saturação do solo; tencosta
é o tempo mé-
dio de escoamento pelas encostas até a calha dos rios; vesc
é a velocidade média de escoamento ao longo das ca-
lhas dos rios; Lesc
é o comprimento das calhas dos rios de cada sub-bacia; A é a área de cada sub-bacia; C é o co-
eficiente de deflúvio (%) em cada sub-bacia e que a equação de chuvas intensas para a bacia como um todo
é I(mm/h) =
2000 × (TR(anos))0,5
(d(min) + 33)
, onde TR é o tempo de recorrência em anos, e d, a duração da precipitação crítica em
minutos, conclui-se que a vazão de dimensionamento do vão da ponte, em m3
/s, pelo Método Racional, para um tempo
de recorrência de 100 anos, é de
(A) 17,5 (B) 22,5 (C) 35,0 (D) 47,5 (E) 65,0
49
A República Federativa do Brasil possui em sua organização político-administrativa os seguintes entes: União, Estados e
Distrito Federal e Municípios. A Constituição Federal de 1988 define o domínio e a competência desses entes no que se
refere a Recursos Hídricos.
Essa Lei NÃO estabelece que
(A) são bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínios, que banhem mais
de um Estado.
(B) são bens dos Estados os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínios, que banhem
mais de um Município.
(C) compete à União explorar, diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, o aproveitamento energé-
tico dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos.
(D) compete de forma comum à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre águas e energia.
(E) compete exclusivamente ao Congresso Nacional autorizar o aproveitamento de recursos hídricos em terras indígenas.
50
A Lei no
9.433/1997 cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).
Associe os órgãos do SINGREH abaixo apresentados às suas respectivas competências.
I - Conselho Nacional de Recursos Hídricos
II - Comitês de Bacia Hidrográfica
III - Agências de Água
P - Manter balanço atualizado da disponibilidade de recursos
hídricos em sua área de atuação.
Q - Aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia.
R - Estabelecer critérios gerais para a outorga de direitos de
uso de recursos hídricos e para a cobrança por seu uso.
S - Manter o cadastro de usuários de recursos hídricos.
As associações corretas são
(A) I – P, II – S , III – Q
(B) I – P, II – Q, III – S
(C) I – R, II – S , III – Q
(D) I – R, II – Q, III – P
(E) I – S, II – R , III – P
Urbana
Foz (Ponte)
Mata
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
14
E P E
QUESTÕES DISCURSIVAS
Questão no
1
Para o estudo hidrológico de um aproveitamento hidrelétrico, foram fornecidos dados de precipitação em alguns postos.
Na figura a seguir, as linhas em negrito são os divisores topográficos da bacia hidrográfica, as linhas tracejadas são isoie-
tas, e as precipitações dos postos são: A = 22 mm, B = 38 mm, C = 32 mm, D = 48 mm, E = 38 mm, F = 46 mm e G = 52 mm.
A
E
10 10 10 10 10 10 10 10
10
C
D
B
FG
10
10
10
10
A partir da figura e dos dados fornecidos, calcule, em mm, a precipitação média sobre a bacia hidrográfica hipotética, pelo
método de Thiessen. Para isso, faça uma figura com as áreas de influência consideradas no método.
(Valor: 25,0 pontos)
A
E
10 10 10 10 10 10 10 10
10
C
D
B
FG
10
10
10
10
Cálculo:
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
15
E P E
RASCUNHO
Questãono
2
Umengenheirofoichamadoparaprojetarumreservatórioparaageraçãodeenergiaelétrica,emumaseçãotransversaldeumcursod’águadeumabacia
hidrográfica.Atabelaabaixomostraasvazõesmédiasmensaisafluentesaessaseção.
MêsJanFevMarAbrMaioJunJulAgoSetOutNovDez
Q
(106
m3
/mês)
7.80010.1007.6005.0003.5003.3002.3001.8001.3001.8003.6006.200
Pararealizaresseprojeto,oengenheiroobteveasinformaçõesaseguir.
•Ausinapossuiumconjuntodeunidadesgeradorasquetêmumavazãodeengolimentototalnastomadasd’águade3.600x106
m3
/mês.
•ApotênciageradaemumausinahidrelétricaédadaporP=η.γ.Q.H,ondeP=potência(emW),ηéorendimentodoconjuntoturbinagerador,γ=opeso
específicodaágua(emN/m3
),Q=avazão(emm3
/s),eH=aalturadequeda(emm).
•Asperdasdecargadocircuitodealimentaçãodasturbinasdevemserdesprezadas.
•Orendimentodoconjuntoturbinageradoréde90%.
•Opesoespecíficodaáguaéde10.000N/m3
.
•Ovolumedeáguarepresadopelausinapossuiumarelaçãovolume(em106
m3
)–alturadequeda(emm),dadapelográficoemanexo.
Apartirdasinformaçõesobtidas,determine,apresentandooscálculos,
a)ovolumemínimodoreservatórioparaatenderàvazãodeengolimentodastomadasd’água,em106
m3
.
(valor:12,5pontos)
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
16
E P E
RASCUNHO
Questãono
2(continuação)
b)apotênciamáximagerada,emMW,nosmesesdemaio,junho,julho,agostoesetembro.
(valor:12,5pontos)
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA
MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS
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Prova 4 - Recursos Hídricos

  • 1. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 1 E P E TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR 13 EDITAL No 001/2012 - EPE LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das 50 (cinquenta) questões das Provas Objetivas e das 2 (duas) questões da Prova Discursiva, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA INGLESA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos 1 a 5 2,0 11 a 15 1,0 21 a 30 1,5 6 a 10 3,0 16 a 20 2,0 31 a 40 2,0 41 a 50 2,5 PROVA DISCURSIVA Questões Pontos 1 e 2 25,0 cada b) um Caderno de Respostas para o desenvolvimento da Prova Discursiva, grampeado ao CARTÃO-RESPOSTA destina- do às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO- -RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado. 06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões objetivas e as discursivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO- -RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva; c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva, quando terminar o tempo estabelecido. d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA. Obs.: O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO- -RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva, a qualquer momento. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova Discursiva e ASSINE a LISTA DE PRESENÇA. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE / RECURSOS HÍDRICOS 13
  • 2. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 2 E P E LÍNGUA PORTUGUESA O setor elétrico e as mudanças climáticas Nosso país tem enorme potencial hidrelétrico, o que nos permite gerar energia elétrica razoavelmen- te ‘limpa’ e barata. Essa fonte responde, atualmente, por cerca de 70% da energia elétrica consumida no país. Entretanto, para que possamos usufruir dessa energia, precisamos transportá-la a longas distâncias — muitas vezes, milhares de quilômetros — por meio de linhas de transmissão aéreas, expostas ao tempo e a seus caprichos. E esses caprichos, segundo es- tudos científicos, tendem a se tornar cada vez mais frequentes em um planeta sujeito a mudanças em um ritmo jamais visto pelos humanos. A experiência brasileira mostra isso. 50% a 70% das falhas ocorridas no passado em linhas de trans- missão brasileiras estavam relacionadas às condi- ções climáticas, mais especificamente, às chamadas tempestades severas, caracterizadas por condições extremas de vento, raios ou precipitação. Com o aquecimento global, o desmatamento e alguns fenô- menos atmosféricos, esse número tende a aumentar nas próximas décadas. Combinados ou de forma isolada, esses fenôme- nos são capazes de interromper o fluxo de energia ao longo das linhas e interferir, de maneira significa- tiva, no sistema elétrico. Se as alterações do clima podem causar problemas na transmissão de energia, na distribuição a situação não é diferente. 99% da distribuição de energia elétrica no Brasil é aérea e concentra-se em grandes áreas urbanas, onde vive a maioria dos consumidores. Nessas áreas, as edi- ficações, a substituição de vegetação por asfalto, a poluição dos automóveis e das fábricas causam alte- rações atmosféricas que favorecem a ocorrência de fortes tempestades. Os danos provocados por raios nas redes de dis- tribuição podem se tornar ainda mais frequentes se le- varmos em consideração o novo modelo que começa a ser adotado no país e no mundo, baseado no uso de equipamentos digitais para monitorar a distribuição em tempo real e na possibilidade de utilizar diferentes fontes de energia. Essa transformação se dará tanto na disponibilização quanto no consumo de energia, le- vando, inclusive, à economia desse recurso. No entanto, a busca de maior comodidade para os consumidores, maior controle operacional pe- las empresas, maior eficiência e maior flexibilidade da rede (no sentido de utilizar fontes alternativas de energia) tende a tornar a distribuição mais sofistica- da e, ao mesmo tempo, mais vulnerável a descargas elétricas, devido à utilização de componentes que contêm semicondutores, mais suscetíveis a danos por raios. Finalmente, é importante salientar que as redes de energia precisarão contar com o potencial hidre- létrico ainda quase inexplorado da Amazônia no fu- turo. Segundo as projeções climáticas baseadas em modelos computacionais, essa região sofrerá o maior aumento de temperatura e de tempestades. Outro as- pecto relevante está na necessidade, cada vez maior, de adequar tais redes às normas legais de proteção e conservação ambiental, o que poderá ampliar a chan- ce de problemas decorrentes de fatores climáticos. PINTO JÚNIOR, Osmar. O setor elétrico e as mudanças climáticas. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: ICH. n. 280, abr. 2011, p. 68-69. Adaptado. 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 1 A ideia principal do texto pode ser resumida em: (A) A distribuição de energia, em nosso país, concentra-se em áreas urbanas, caracterizadas por edificações, po- luição de automóveis e de fábricas. (B) As redes de energia elétrica precisarão, futuramente, utilizar o potencial hidrelétrico ainda quase inexplora- do da região amazônica. (C) As tempestades intensas, caracterizadas por condições extremas de vento, raios ou chuva podem interferir de maneira significativa no sistema elétrico brasileiro. (D) O nosso país precisa reavaliar suas redes de distribui- ção de energia em busca de maior comodidade para os consumidores e maior controle operacional pelas empresas. (E) O uso de equipamentos digitais para monitorar a dis- tribuição em tempo real representou uma inovação considerável na gestão da energia elétrica. 2 Para que a leitura do texto seja bem sucedida, é preci- so reconhecer a sequência em que os conteúdos foram apresentados. Dessa forma, o leitor deve observar que, antes de explicar que as edificações, a substituição de vegetação por asfalto, a poluição dos automóveis e das fábricas nas grandes áreas urbanas causam alterações atmosféricas que favorecem a ocorrência de fortes tem- pestades, o texto se refere à (A) necessidade de transportar a energia elétrica por meio de longas linhas de transmissão. (B) importância do potencial hidrelétrico ainda quase inexplorado da Amazônia. (C) obrigação de atender às exigências da legislação de proteção e conservação ambiental. (D) utilização de equipamentos digitais para monitorar a distribuição de energia em tempo real. (E) vulnerabilidade das redes a descargas elétricas em virtude do uso de semicondutores.
  • 3. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 3 E P E 3 O termo ou expressão em destaque, nas frases do texto, refere-se à informação contida nos colchetes em: (A) “Entretanto, para que possamos usufruir dessa ener- gia, precisamos transportá-la a longas distâncias.” ( . 5-6) [toda a energia elétrica produzida no país] (B) “E esses caprichos, segundo estudos científicos, tendem a se tornar cada vez mais frequentes” ( . 9-11) [oscilações da energia elétrica] (C) “A experiência brasileira mostra isso.” ( . 13) [neces- sidade de ampliação da energia hidrelétrica] (D) “Combinados ou de forma isolada, esses fenômenos são capazes de interromper o fluxo de energia ao lon- go das linhas” ( . 22-24) [condições extremas de ven- to, raios ou precipitação] (E) “Essa transformação se dará tanto na disponibiliza- ção quanto no consumo de energia” ( . 41-42) [mu- dança na produção de energia] 4 No texto, a expressão No entanto ( . 44) estabelece uma relação de contraste entre as seguintes ideias: (A) adoção de novo modelo de produção de energia elé- trica / uso de equipamentos digitais para monitorar a distribuição em tempo real (B) aumento do controle operacional das redes de distri- buição pelas empresas / utilização de fontes alternati- vas de energia para atendimento aos consumidores (C) modernização e sofisticação das redes de distribui- ção de energia / maior suscetibilidade das redes de distribuição digitalizada a raios em virtude do uso de semicondutores (D) busca de maior comodidade para os consumidores / maior flexibilidade da rede de distribuição de energia elétrica por todo o território nacional (E) transformação no consumo de energia elétrica nos grandes centros urbanos / maior economia e flexibili- dade de distribuição 5 No trecho “50% e 70% das falhas ocorridas no passado em linhas de transmissão brasileiras estavam relaciona- das às condições climáticas,” ( . 13-16), o sinal indicativo da crase deve ser empregado obrigatoriamente. Esse sinal também é obrigatório na palavra destacada em: (A) O Brasil sofreu as consequências da grande perda de carbono da floresta Amazônica. (B) A transformação acelerada do clima deve-se as estia- gens em várias partes do mundo. (C) Alguns tipos de vegetação dificilmente resistem a uma grande mudança climática. (D) As usinas hidrelétricas, a partir de 1920, estavam associadas a regiões industriais. (E) O aumento da temperatura do planeta causará danos expressivos a seus habitantes. 6 A concordância verbal está de acordo com a norma- padrão, EXCETO em: (A) 50% dos danos à rede de distribuição elétrica no Brasil têm sido provocados por raios e chuvas intensas. (B) A maioria das tempestades severas causa prejuízos incomensuráveis às redes de transmissão de energia. (C) Muitos dos problemas de queda de energia no ano de 2011 foram gerados por temporais nas regiões urba- nas. (D) Está comprovado que a maior parte da energia elétrica consumida no país tem origem em fontes hidrelétricas. (E) Cerca de 20 estados brasileiros precisa modernizar suas redes de distribuição para garantir mais eficiência. 7 No trecho do texto “Entretanto, para que possamos usu- fruir dessa energia, precisamos transportá-la a longas dis- tâncias — muitas vezes, milhares de quilômetros — por meio de linhas de transmissão aéreas, expostas ao tempo e a seus caprichos.” ( . 5-9), o travessão serve para deli- mitar uma informação intercalada no discurso (que pode ser um adendo, um comentário, uma ponderação). Em situação semelhante, a vírgula pode ser substituída por travessão, com essa mesma função, em: (A) “Com o aquecimento global, o desmatamento e al- guns fenômenos atmosféricos, esse número tende a aumentar nas próximas décadas.” ( . 18-21) (B) “Se as alterações do clima podem causar problemas na transmissão de energia, na distribuição a situação não é diferente.” ( . 25-27) (C) “Nessas áreas, as edificações, a substituição de ve- getação por asfalto, a poluição dos automóveis e das fábricas causam alterações atmosféricas que favore- cem a ocorrência de fortes tempestades.” ( . 30-34) (D) “a busca de maior comodidade para os consumidores, maior controle operacional pelas empresas, maior efi- ciência e maior flexibilidade da rede” ( . 44-47) (E) “Outro aspecto relevante está na necessidade, cada vez maior, de adequar tais redes às normas legais de proteção e conservação ambiental,” ( . 58-61) 8 No texto, as palavras severas ( . 17) e salientar ( . 53) podem ser substituídas, respectivamente, sem prejudicar o conteúdo do texto, por (A) acidentais – recomendar (B) fortes – propor (C) duradouras – ressalvar (D) intensas – ressaltar (E) violentas – averiguar
  • 4. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 4 E P E 9 Um dos aspectos responsáveis por assegurar a coerên- cia textual é a relação lógica que se estabelece entre as ideias do texto. No que diz respeito ao termo ou expressão destacada, essa relação lógica está explicitada adequadamente em: (A) “Essa fonte responde, atualmente, por cerca de 70% da energia elétrica consumida no país. Entretanto, para que possamos usufruir dessa energia, precisa- mos transportá-la a longas distâncias” ( . 3-6) – (rela- ção de causalidade) (B) “99% da distribuição de energia elétrica no Brasil é aérea e concentra-se em grandes áreas urbanas” ( . 27-29) – (relação de conclusão) (C) “Os danos provocados por raios nas redes de distri- buição podem se tornar ainda mais frequentes se le- varmos em consideração o novo modelo” ( . 35-37) – (relação de condição) (D) “Essa transformação se dará tanto na disponibiliza- ção quanto no consumo de energia, levando, inclusi- ve, à economia desse recurso.” ( . 41-43) – (relação de temporalidade) (E) “tende a tornar a distribuição mais sofisticada e, ao mesmo tempo, mais vulnerável a descargas elétricas, devido à utilização de componentes que contêm se- micondutores, mais suscetíveis a danos por raios.” ( . 48-52) – (relação de oposição) 10 As correspondências oficiais devem apresentar caracte- rísticas de acordo com as normas de redação de atos e comunicações oficiais vigentes no país, observadas no Manual de Redação da Presidência da República. De acordo com essas normas, ao redigir um requerimen- to a uma autoridade para fazer uma solicitação, deve-se evitar a(o) (A) linguagem rebuscada permeada por expressões me- tafóricas e clichês do jargão burocrático. (B) padrão culto da língua, acima das idiossincrasias le- xicais, morfológicas e sintáticas. (C) princípio de economia linguística, com o emprego do mínimo de palavras para informar o máximo. (D) tratamento impessoal do assunto e da relação com o órgão público ou seu representante oficial. (E) pronome de tratamento referente à função exercida pelo destinatário da comunicação. LÍNGUA INGLESA Text I The Microbial Puppet-Master by Valerie Ross from Discover Magazine: Mind & Brain / Memory, Emotions & Decisions When Timothy Lu was in medical school, he treated a veteran whose multiple sclerosis was so severe that she had to use a urinary catheter. As often happens with invasive medical devices, the catheters became infected with biofilms: gooey, antibiotic- resistant layers of bacteria. Now the 30-year-old MIT professor, who first trained as an engineer, designs viruses that destroy biofilms, which cause everything from staph infections to cholera outbreaks and that account for 65 percent of human infections overall. Discover: You started as an electrical engineer. Was it a difficult transition becoming a biologist? Lu: I came into the lab not really understanding how to do biology experiments and deal with chemicals. I’m not a great experimentalist with my hands, and one night I set the lab on fire. Discover: How does a biofilm work, from an engineering perspective? Lu: A biofilm is essentially a three-dimensional community of bacteria that live together, kind of like a bacterial apartment building or city. Biofilms are made up of the bacterial cells as well as all sorts of other material — carbohydrates, proteins, and so on — that the bacteria build to protect themselves. Discover: And those communities make bacteria especially dangerous? Lu: Before I started medical school, I didn’t think bacterial infections were a big deal, because I assumed antibiotics had taken care of them, but then I started seeing patients with significant biofilm infections that couldn’t be cured. Discover: What is your strategy to destroy biofilms? Lu: We use viruses called phages that infect bacteria but not human cells. We cut the phages’ DNA and insert a synthetic gene into the phage genome. That gene produces enzymes that can go out into the biofilm and chew it up. Discover: If you had just $10 for entertainment, how would you spend your day? Lu: What can you even buy with $10? Maybe I would buy a magnifying glass and just peer around in the soil to see what other life was going on down there. That would actually be fun. Availableat:<http://discovermagazine.com/2011/ sep/05-questions-for-microbial-puppet-master>. Retrieved on: 11 Sep. 2011. Adapted. 5 10 15 20 25 30 35 40 45
  • 5. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 5 E P E 11 In Text I, we understand that Lu (A) went to war when he was 30. (B) became a veteran before he started teaching at MIT. (C) has first trained people to be engineers and will soon get a medical degree. (D) is both an engineer and a medical doctor and now works as an MIT professor. (E) started medical school at MIT at 30. 12 In Text I, Lu describes himself in a biology lab as (A) methodic (B) relaxed (C) clumsy (D) paranoid (E) unconscious 13 In Text I, Lu explains that a biofilm is a (A) mixture of different sorts of carbohydrates and proteins. (B) three-dimensional cell community that is recorded in film. (C) kind of environment that wraps up viruses so that they proliferate. (D) highly dense kind of viral community or village. (E) highly structured conglomerate of various types of cells that shelter bacteria. 14 In Text I, Lu reports that his method is successful in (A) extracting phages that are infected by a virus that can destroy all enzymes in the bacteria. (B) producing an enzyme that is inserted in a genetically marked bacteria to support viruses that live in the biofilm. (C) triggering a bacterial infection to the viruses that in turn yield enzymes that potently destroy the biofilm. (D) altering a special human-safe virus in order to produce an enzyme that penetrates the biofilm and destroys it. (E) inserting a synthetic gene in the phages genome that will affect the production of virus that get organized into biofilms. 15 In Text I, Lu answers that if he was reduced to $10 for entertainment, he would (A) spend it by having fun with his peers. (B) go to his peer’s home to study. (C) have fun by walking around the garden, observing all life forms that inhabit the plants. (D) purchase a magnifying glass and would observe the tiny creatures on the ground. (E) not buy anything with it, but would still have fun with his peers. 16 In Text I, the word in parentheses describes the idea expressed by the expression in boldface type in (A) gooey – line 5 (sticky) (B) layers – line 6 (fragments) (C) designs – line 7 (controls) (D) outbreaks – line 9 (clinics) (E) overall – line 10 (on people) Text II Has Higgs been really discovered? by Scientific American Top physicists have recently reached a frenzy over the announcement that the Large Hadron Collider in Geneva is planning to release what is widely expected to be tantalizing - although not conclusive - evidence for the existence of the Higgs boson, the elementary particle hypothesized to be the origin of the mass of all matter. Many physicists have already swung into action, swapping rumors about the contents of the announcement and proposing grand ideas about what those rumors would mean, if true. “It’s impossible to be excited enough,” says Gordon Kane, a theoretical physicist at the University of Michigan at Ann Arbor. The spokespeople of the collaborations using the cathedral-size ATLAS and CMS detectors to search for the Higgs boson and other phenomena at the 27-kilometer-circumference proton accelerator of the Large Hadron Collider (LHC) are scheduled to present updates based on analyses of the data collected to date. “There won’t be a discovery announcement, but it does promise to be interesting, since there are rumors that scientists have seen hints of the elusive Higgs boson” says James Gillies, spokesperson for CERN (European Organization for Nuclear Research), which hosts the LHC. Joe Lykken, a theoretical physicist at Fermi National Accelerator Laboratory in Batavia, Ill, and a member of the CMS collaboration, says: “Whatever happens eventually with the Higgs, I think we’ll look back on this meeting and say. ‘This was the beginning of something.’” (As a CMS member, Lykken says he is not yet sure himself what results ATLAS would unveil; he is bound by his collaboration’s rules not to reveal what CMS has in hand.) Available at: <http://news.cnet.com/8301-11386_3- 57341543-76/has-higgs-been-discovered-rumors- -of-watershed-news-build/?tag=mncol;topStories>. Retrieved on: 11 Dec. 2011. Adapted. 5 10 15 20 25 30
  • 6. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 6 E P E 17 Text II reports that (A) although it is not certain yet, physicist Higgs Boson is planning to release news on the origin of all matter. (B) the Large Hadron Collider in Geneva has released the exciting news that the elementary particle Higgs was found. (C) the origin of the mass of all matter is in a tantalizing frenzy. (D) the news that has been widely expected about physicist Higgs Boson will probably be released in the near future. (E) physicists are excited with the news that there might be an announcement that the hypothetical elementary particle Higgs might have been encountered. 18 The excerpt “Many physicists have already swung into action” (lines 8-9, Text II) could be properly completed in (A) yesterday after they heard the rumors. (B) before they heard the rumors. (C) since they heard the rumors. (D) if they hear the rumors. (E) when they will hear the rumors. 19 The following fragment of Text II is NOT completed correctly in (A) “using the cathedral-size ATLAS and CMS detectors,”– (lines 14-15) has as its subject “the spokespeople of the collaboration”. (B) “and other phenomena”– (line 16) has a word whose plural form is phenomenon. (C) “based on analyses of the data collected to date.”– (lines 19-20) means the analyses collected up to that time. (D) “it does promise to be interesting”– (lines 20-21) has an auxiliary verb used for emphasis. (E) “have seen hints of the elusive Higgs boson”– (lines 22-23) has words whose synonyms are respectively cues and obscure. 20 In Text II, Joe Lykken states that (A) Dr. Higgs is bond by the collaboration’s rules and therefore should keep quiet. (B) even not knowing what will come, he believes science will reach a turning point with the Higgs news. (C) he will be free to talk about the news after ATLAS releases it. (D) he is doubtful about the real importance of the Higgs. (E) the theoretical physicists at Fermi National Accelerator Laboratory in Batavia will look back on the meeting about Dr. Higgs. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21 Durante 70 dias, em um levantamento realizado na área da usina hidrelétrica de Corumbá, a equipe re- alizou 225.840 m de caminhamento e também inter- venções no solo a cada 30 m, tendo sido encontrados sete sítios arqueológicos. SANCHEZ, Luiz Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. p.252. Adaptado. Para esse estudo de base na identificação e na previsão dos impactos ambientais, o método empregado na hidre- létrica de Corumbá (A) foi o transect, que consiste em percorrer a área espi- ralmente de dentro para fora, caracterizando-se como um levantamento sistemático. (B) foi o amostral que, embora seja considerado assiste- mático, é superior ao método total, uma vez que con- sidera visitas a potenciais sítios, a partir de indicações de moradores locais. (C) caracteriza-se por ser sistemático e vantajoso em re- lação aos assistemáticos, que não são probabilísticos nem reprodutíveis. (D) utilizou, exclusivamente, o levantamento oportunísti- co, a melhor estratégia para o mapeamento de sítios arqueológicos por otimizar o tempo do estudo. (E) passou pelo levantamento total, que, apesar de não ser um procedimento sistemático, é um método opor- tunístico muito eficiente. 22 Na realização de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA), são usadas(os) como fontes de informação para reconhe- cimento ambiental inicial da área e de seu entorno as(os) (A) plantas relativas ao projeto, os memoriais descritivos do projeto e os mapas topográficos oficiais (B) imagens de satélite, os compromissos de consulta pú- blica e o plano de gestão (C) considerações sobre os impactos significativos, o le- vantamento de dados socioambientais e o plano de trabalho (D) procedimentos de análise de impactos, os memoriais descritivos do projeto e o plano de gestão (E) procedimentos de análise de impactos, os compro- missos de consulta pública e as imagens de satélite 23 De acordo com o Plano Decenal de Energia (PDE 2019), a expansão da capacidade instalada do Sistema Nacional Interligado (SIN), nos próximos dez anos, será, preponde- rantemente, de geração (A) hidrelétrica (B) fóssil (C) nuclear (D) eólica (E) por biomassa
  • 7. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 7 E P E 24 Sejam A, B e C três eventos em um espaço de probabilidade. O evento que ocorre quando, pelo menos, dois desses três eventos ocorrem é expresso por (A) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C C C C (A B C) (A B C ) (A B C ) (B) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C C C C (A B C) (A B C ) (A B C ) (A B C) (C) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C C C C C C C (A B C) (A B C ) (A B C ) (A B C ) (D) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C (A B C) (A B C) (A B C ) (E) ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩ ∪ ∩ ∩C C C (A B C) (A B C) (A B C ) (A B C) 25 Ao ser integrada a um sistema, uma usina hidrelétrica ou um conjunto de usinas hidrelétricas propicia benefícios energéti- cos que são analisados nos estudos de inventário hidrelétrico de bacias hidrográficas. Uma das variáveis mais importantes na análise dos benefícios de uma alternativa, correspondendo à maior carga que um sistema hidrelétrico pode atender, sem ocorrência de deficit e nas piores condições hidrológicas registradas no histórico de afluências naturais, é denominada (A) energia firme (B) energia secundária (C) depleção máxima (D) capacidade de ponta (E) queda bruta máxima 26 Segundo os resultados preliminares do Balanço Energético Nacional 2011 (BEN 2011, ano base 2010), a oferta interna de energia elétrica no Brasil cresceu, em termos absolutos, 9,1% em relação ao ano de 2009, chegando a 548,9 TWh. Esses números cresceram ainda em termos relativos por habitante e pelo Produto Interno Bruto (PIB). Quando se distribui a oferta interna de energia elétrica por fonte de energia, observa-se que a fonte de maior crescimento de 2009 para 2010 e aquela que responde pela maior oferta em 2010 são, respectivamente, (A) eólica e biomassa (B) hidráulica e biomassa (C) nuclear e petróleo (e derivados) (D) petróleo (e derivados) e gás natural (E) gás natural e hidráulica 27 De acordo com o BEN 2011, no período de 2009 para 2010, houve um crescimento no consumo total de energia de 9,60%, totalizando 226.094 x 103 Toneladas Equivalentes de Petróleo (TEP). Quando se distribui esse valor por setor de consumo, observa-se que o setor de maior crescimento e o de maior consumo em 2010 é o setor (A) industrial (B) residencial (C) comercial (D) agropecuário (E) de transportes 28 No ano de 2010, segundo o BEN 2011, a demanda por combustíveis no setor de transportes aumentou 10,8%, em relação a 2009, devido principalmente ao crescimento da frota veicular nacional. No Brasil, no setor de transportes, o combustível que respondeu pelo maior consumo, em 2010, foi o(a) (A) gás natural (B) óleo diesel (C) álcool anidro (D) álcool hidratado (E) gasolina
  • 8. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 8 E P E 29 Desde o início da década de oitenta, por solicitação de órgãos financiadores como o Banco Mundial, a Avaliação de Im- pactos Ambientais vem sendo utilizada no planejamento do setor elétrico brasileiro. Posteriormente, ela foi incorporada ao arcabouço legal do Brasil como um instrumento da Lei no 6.938/1981 e regulamentada através da Resolução Conama no 1/1986. Essa Lei, no Art. 6o , define um conjunto mínimo de atividades técnicas que devem ser desenvolvidas em um Estudo de Impacto Ambiental. Qual dos itens NÃO apresenta uma dessas atividades técnicas mínimas? (A) Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, considerando-se os meios físico, biológico e socioeconômico. (B) Utilização do método das Redes de Interação para a valoração dos impactos relevantes. (C) Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, avaliando a eficiência dos sistemas de controle. (D) Elaboração de um programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos. (E) Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas. 30 Modelos climáticos referenciados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 o C, de 1990 a 2100, devido ao efeito estufa antrópico. A geração de energia elétrica, principalmente através de termelétricas, tem uma parcela de contribuição para esse fenômeno. Considerando-se o fator de emissão, em t CO2 por MWh gerado, para cada tipo de combustível, um gestor que vise ao controle das emissões de gases de efeito estufa deve priorizar o uso das fontes de energia em termelétricas na seguinte ordem: (A) urânio – gás natural – óleo combustível – óleo diesel – carvão nacional (B) urânio – gás natural – óleo diesel – óleo combustível – carvão nacional (C) gás natural – urânio – óleo diesel – carvão nacional – óleo combustível (D) gás natural – óleo combustível – urânio – carvão nacional – óleo diesel (E) óleo diesel – gás natural – urânio – óleo combustível – carvão nacional 31 Em uma cidade, os motoristas são parados aleatoriamente pela polícia para fazer um teste sobre o teor de álcool no orga- nismo. A probabilidade de que um motorista esteja, de fato, com teor alcóolico acima do permitido é 5%. O teste realizado sempre acerta quando o motorista está com teor alcóolico dentro das especificações, mas tem 10% de probabilidade de resultar em um falso-negativo quando o motorista está com teor alcóolico acima do permitido. Dado que o teste de um motorista resultou negativo, a probabilidade de que ele estivesse com um teor alcoólico acima do permitido é (A) 1 200 (B) 1 191 (C) 1 19 (D) 1 10 (E) 191 200 32 Em um circuito hidráulico de geração de uma usina hidrelétrica, a estrutura conhecida como chaminé de equilíbrio tem a finalidade de estabilizar as variações de pressão resultantes de variações parciais ou total da vazão turbinada nas situa- ções de partida, de variações de carga ou de rejeição de carga da unidade geradora. Considerando-se Lca o comprimento do túnel de adução e Hbl a queda bruta máxima, nos aproveitamentos com menos de 100 MW instalados, com túnel de adução, deverá ser prevista a construção de uma chaminé de equilíbrio, na seção terminal do túnel, sempre que: (A) Lca ≤ 2Hbl (B) Lca ≤ 3Hbl (C) Lca ≥ 4 Hbl (D) Lca ≥ 6Hbl (E) Lca ≥ 8Hbl 33 A contratação de novas instalações de geração é fundamental para a expansão da geração de energia elétrica. Tal contratação é realizada por meio de (A) aprovação de orçamento no Senado (B) transferência de tecnologia para o Governo (C) decreto presidencial (D) leilões (E) despachos presidenciais
  • 9. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 9 E P E 34 Os empreendimentos de relevante impacto ambiental (A) estão sujeitos ao sistema de compensação da Resolução Conama no 2/1996, e, por esse princípio de compensação, tudo pode ser negociado em matéria de dano ambiental. (B) devem ter a relevância de seus impactos classificada pelo empreendedor, de acordo com os princípios da legalidade e da moralidade. (C) têm a fixação dos termos da compensação, em forma confidencial. (D) garantem a autorização de sua realização aos que adotarem medidas mitigadoras como compensação. (E) podem ter sua autorização negada, com base no Artigo 225 da Constituição Federal. 35 A captação da água é uma forma de acesso aos bens ambientais. Nesse contexto, o princípio geral do Direito Ambiental que orienta a fruição ou o uso da água é o princípio da(o) (A) precaução (B) prevenção (C) acesso equitativo aos recursos naturais (D) direito à sadia qualidade de vida (E) direito ao meio ambiente equilibrado 36 Um vale possui 12.140 ha de terras alagáveis, onde são plantadas três culturas hidrófilas que necessitam de diferentes taxas de irrigação para um crescimento ótimo. A tabela abaixo apresenta as áreas cultivadas e as lâminas d’água médias anuais a serem lançadas nessas áreas, para maximizar a produção. Cultura Área (ha) Lâmina d’água (mm) 1 240 250 2 610 520 3 340 370 Sabendo-se que a precipitação média anual nessa região é de 200 mm, qual é o volume de água, em m3 , necessário à irrigação dessas culturas? (A) 2,38 x 106 (B) 2,65 x 106 (C) 3,43 x 106 (D) 4,28 x 106 (E) 5,03 x 106 37 Considere a precipitação exibida na tabela abaixo, ocorrida em uma bacia hidrográfica. Intervalo de tempo (h) 0 - 1 1 - 2 2 - 3 Precipitação (mm) 5 11 8 Utilizando-se o método de Soil Conservation Service (SCS), a relação entre a precipitação efetiva acumulada e a precipi- tação acumulada é dada, em mm, por ac 2 ef ac ac ac ac 0 se P 6 mm P (P 6) se P 6 mm (P 24) £ì ï = -í >ï +î . Qual é a parcela, em mm, da precipitação infiltrada durante a segunda hora? (A) 8,50 (B) 5,00 (C) 4,25 (D) 3,75 (E) 2,50
  • 10. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 10 E P E 38 Um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei no 9.433/1997, é a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos. Sobre esse instrumento, considere as afirmativas abaixo. I - No Brasil, a outorga visa a assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água, além do efetivo exercício dos direitos de acesso a esse bem. II - A outorga ripária é vinculada à terra, pertencendo ao proprietário do terreno adjacente ao corpo d’água, que é o ator que a controla. III - A outorga controlada é aquela na qual o poder público é responsável pela emissão e pelo controle do direito de uso. IV - No Brasil, a outorga pode ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, em caso de necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo d’água. Estão corretas as afirmativas (A) I e II, apenas. (B) III e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 39 Uma curva de distribuição de probabilidades que fornece um bom ajuste para vazões diárias máximas anuais é a curva de distribuição assintótica de extremos, ou curva de distribuição de Gumbel. O quadro e o gráfico abaixo mostram os valores da função exponencial para um domínio no intervalo de −5 a 0. n exp(n) n exp(n) n exp(n) n exp(n) n exp(n) n exp(n) −5 0.006738 −4 0.018316 −3 0.049787 −2 0.135335 −1 0.367879 −0.1 0.904837 −4.9 0.007447 −3.9 0.020242 −2.9 0.055023 −1.9 0.149569 −0.9 0.40657 −0.09 0.913931 −4.8 0.00823 −3.8 0.022371 −2.8 0.06081 −1.8 0.165299 −0.8 0.449329 −0.08 0.923116 −4.7 0.009095 −3.7 0.024724 −2.7 0.067206 −1.7 0.182684 −0.7 0.496585 −0.07 0.932394 −4.6 0.010052 −3.6 0.027324 −2.6 0.074274 −1.6 0.201897 −0.6 0.548812 −0.06 0.941765 −4.5 0.011109 −3.5 0.030197 −2.5 0.082085 −1.5 0.22313 −0.5 0.606531 −0.05 0.951229 −4.4 0.012277 −3.4 0.033373 −2.4 0.090718 −1.4 0.246597 −0.4 0.67032 −0.04 0.960789 −4.3 0.013569 −3.3 0.036883 −2.3 0.100259 −1.3 0.272532 −0.3 0.740818 −0.03 0.970446 −4.2 0.014996 −3.2 0.040762 −2.2 0.110803 −1.2 0.301194 −0.2 0.818731 −0.02 0.980199 −4.1 0.016573 −3.1 0.045049 −2.1 0.122456 −1.1 0.332871 −0.1 0.904837 −0.01 0.99005 −4 0.018316 −3 0.049787 −2 0.135335 −1 0.367879 0 1 0 1 Exponencial -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 Qual é o tempo de recorrência, em anos, de uma vazão extrema para a qual o valor da variável reduzida de Gumbel é de 3,902? (A) 10 (B) 25 (C) 50 (D) 75 (E) 100
  • 11. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 11 E P E 40 A tabela a seguir apresenta a série de precipitações máximas mensais, obtidas após a manipulação dos dados de uma estação meteorológica. Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Precipitação (mm) 26.1 12.9 19.6 6.7 18.8 10.1 16.6 8.5 33.8 15.8 13.4 15.1 Considerando-se a amostra consistente, qual é o terceiro quartil (P75), em mm? (A) 10.80 (B) 15.45 (C) 16.45 (D) 19.40 (E) 21.60 41 O tempo de vida, em meses, de certa marca de pen drive segue uma distribuição normal com parâmetros μ = 10 meses e σ2 = 16 meses2 . O fabricante deseja fixar a garantia de tal forma que, se a duração do pen drive for inferior à garantia, ele será trocado. A garantia, para que somente 2,5% dos pen drives sejam trocados, é, em meses, aproximadamente, (A) 30 (B) 26 (C) 18 (D) 15 (E) 11 42 Uma pesquisa divulgou que o tempo médio de permanência em um emprego está entre 5 e 6 anos, com 95% de confian- ça. Um pesquisador utilizou os resultados amostrais dessa mesma amostra mas queria aumentar a precisão e, para isso, precisou diminuir a confiança para 90%. O novo intervalo de confiança passou a ser igual a (A) ± 1,645 5,5 4 (B) ± 1,645 5,5 2 (C) ±5,5 1,645 (D) ± ×5,5 1,645 2 (E) ± ×5,5 1,645 4 43 O coeficiente de variação é uma medida da variabilidade dos valores do universo em torno da média, relativamente à pró- pria média. A tabela a seguir apresenta a série de vazões mensais obtidas, em uma seção transversal onde foi construído um reservatório para a geração de energia elétrica. Dado Equação do Desvio Padrão = - ® = - å n 2 ii 1 (X X) S n 1 Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Vazão (m3 /s) 31 16 7 24 18 17 37 22 15 21 13 19 Sabendo-se que a amostra é representativa do universo, o coeficiente de variação é (A) 0,20 (B) 0,32 (C) 0,40 (D) 0,64 (E) 0,80
  • 12. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 12 E P E 44 Para analisar a viabilidade de projetos de geração hidrelétrica, são necessários diversos estudos básicos. Dentre esses estudos, encontra-se o hidrometeorológico, que aproveita os dados obtidos da operação dos postos limnimétricos e fluvio- métricos instalados na área do aproveitamento, gerando relações gráficas entre níveis de água, cotas, vazões e tempo, principalmente. Associe as relações com os nomes dos gráficos apresentados a seguir. I – Traçado gráfico que informa com que frequência a vazão de dada magnitude é igualada ou excedida durante o período de registro das vazões. II – Representação gráfica que relaciona os níveis de água de um posto fluviométrico com as respectivas vazões. III – Representação gráfica da vazão que passa por uma seção, ou ponto de controle, em função do tempo. P – Curva-chave Q – Cotagrama R – Hidrograma S – Curva de permanência As associações corretas são: (A) I – P , II – R, III – Q (B) I – P , II – S, III – Q (C) I – Q, II – R, III – S (D) I – R , II – S, III – P (E) I – S , II – P, III – R 45 O planejamento da expansão tem como objetivo determinar a data de entrada em operação dos empreendimentos necessários para atender ao crescimento da demanda de energia, tanto no que se refere às usinas, [...] como ao sistema de transmissão. TOLMASQUIM, Maurício Tiomno. Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro. Ed. Synergia. 2011. p.80. Com esse objetivo, o plano de expansão resultante deve assegurar o(a) (A) nível de confiabilidade e as receitas dos empreendimentos (B) prazo de construção dos empreendimentos a um baixo custo social (C) receita dos empreendimentos e a conservação ambiental (D) receita oriunda de leilões de energia (E) qualidade do serviço ao menor custo possível 46 De acordo com a Lei no 9.433/1997, nos comitês de Bacia Hidrográfica cujos territórios estejam situados em territórios indígenas, (A) a presença da comunidade indígena no comitê irá depender de aprovação do órgão regulador. (B) a comunidade indígena deverá ser representada exclusivamente por ambientalistas. (C) as comunidades indígenas serão sempre representadas. (D) as comunidades indígenas serão representadas apenas em rios federais. (E) os comitês deverão ser preenchidos por representantes indígenas, com exceção de um representante do órgão regulador. 47 Qual é a probabilidade de que ocorram duas cheias iguais ou superiores à cheia de tempo de recorrência de 10 anos, em quatro anos seguidos? (A) 1,00 % (B) 3,60 % (C) 4,86 % (D) 19,00 % (E) 34,39 %
  • 13. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 13 E P E 48 Um engenheiro foi encarregado de construir uma ponte na rodovia litorânea que passa na foz da bacia hidrográfica mos- trada abaixo. Tipo de uso do solo t0 (min) tencosta (min) vesc (m/s) Lesc (m) Área (A) (km2 ) Coeficiente de deflúvio (C) (%) Mata 10 15 2 1000 0.8 40 Zona urbana 5 12 0.8 800 1 85 Sabendo-se que t0 é o tempo após o início da precipitação para a saturação do solo; tencosta é o tempo mé- dio de escoamento pelas encostas até a calha dos rios; vesc é a velocidade média de escoamento ao longo das ca- lhas dos rios; Lesc é o comprimento das calhas dos rios de cada sub-bacia; A é a área de cada sub-bacia; C é o co- eficiente de deflúvio (%) em cada sub-bacia e que a equação de chuvas intensas para a bacia como um todo é I(mm/h) = 2000 × (TR(anos))0,5 (d(min) + 33) , onde TR é o tempo de recorrência em anos, e d, a duração da precipitação crítica em minutos, conclui-se que a vazão de dimensionamento do vão da ponte, em m3 /s, pelo Método Racional, para um tempo de recorrência de 100 anos, é de (A) 17,5 (B) 22,5 (C) 35,0 (D) 47,5 (E) 65,0 49 A República Federativa do Brasil possui em sua organização político-administrativa os seguintes entes: União, Estados e Distrito Federal e Municípios. A Constituição Federal de 1988 define o domínio e a competência desses entes no que se refere a Recursos Hídricos. Essa Lei NÃO estabelece que (A) são bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínios, que banhem mais de um Estado. (B) são bens dos Estados os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínios, que banhem mais de um Município. (C) compete à União explorar, diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, o aproveitamento energé- tico dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos. (D) compete de forma comum à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre águas e energia. (E) compete exclusivamente ao Congresso Nacional autorizar o aproveitamento de recursos hídricos em terras indígenas. 50 A Lei no 9.433/1997 cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). Associe os órgãos do SINGREH abaixo apresentados às suas respectivas competências. I - Conselho Nacional de Recursos Hídricos II - Comitês de Bacia Hidrográfica III - Agências de Água P - Manter balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos em sua área de atuação. Q - Aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia. R - Estabelecer critérios gerais para a outorga de direitos de uso de recursos hídricos e para a cobrança por seu uso. S - Manter o cadastro de usuários de recursos hídricos. As associações corretas são (A) I – P, II – S , III – Q (B) I – P, II – Q, III – S (C) I – R, II – S , III – Q (D) I – R, II – Q, III – P (E) I – S, II – R , III – P Urbana Foz (Ponte) Mata
  • 14. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 14 E P E QUESTÕES DISCURSIVAS Questão no 1 Para o estudo hidrológico de um aproveitamento hidrelétrico, foram fornecidos dados de precipitação em alguns postos. Na figura a seguir, as linhas em negrito são os divisores topográficos da bacia hidrográfica, as linhas tracejadas são isoie- tas, e as precipitações dos postos são: A = 22 mm, B = 38 mm, C = 32 mm, D = 48 mm, E = 38 mm, F = 46 mm e G = 52 mm. A E 10 10 10 10 10 10 10 10 10 C D B FG 10 10 10 10 A partir da figura e dos dados fornecidos, calcule, em mm, a precipitação média sobre a bacia hidrográfica hipotética, pelo método de Thiessen. Para isso, faça uma figura com as áreas de influência consideradas no método. (Valor: 25,0 pontos) A E 10 10 10 10 10 10 10 10 10 C D B FG 10 10 10 10 Cálculo:
  • 15. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 15 E P E RASCUNHO Questãono 2 Umengenheirofoichamadoparaprojetarumreservatórioparaageraçãodeenergiaelétrica,emumaseçãotransversaldeumcursod’águadeumabacia hidrográfica.Atabelaabaixomostraasvazõesmédiasmensaisafluentesaessaseção. MêsJanFevMarAbrMaioJunJulAgoSetOutNovDez Q (106 m3 /mês) 7.80010.1007.6005.0003.5003.3002.3001.8001.3001.8003.6006.200 Pararealizaresseprojeto,oengenheiroobteveasinformaçõesaseguir. •Ausinapossuiumconjuntodeunidadesgeradorasquetêmumavazãodeengolimentototalnastomadasd’águade3.600x106 m3 /mês. •ApotênciageradaemumausinahidrelétricaédadaporP=η.γ.Q.H,ondeP=potência(emW),ηéorendimentodoconjuntoturbinagerador,γ=opeso específicodaágua(emN/m3 ),Q=avazão(emm3 /s),eH=aalturadequeda(emm). •Asperdasdecargadocircuitodealimentaçãodasturbinasdevemserdesprezadas. •Orendimentodoconjuntoturbinageradoréde90%. •Opesoespecíficodaáguaéde10.000N/m3 . •Ovolumedeáguarepresadopelausinapossuiumarelaçãovolume(em106 m3 )–alturadequeda(emm),dadapelográficoemanexo. Apartirdasinformaçõesobtidas,determine,apresentandooscálculos, a)ovolumemínimodoreservatórioparaatenderàvazãodeengolimentodastomadasd’água,em106 m3 . (valor:12,5pontos) ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________
  • 16. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 16 E P E RASCUNHO Questãono 2(continuação) b)apotênciamáximagerada,emMW,nosmesesdemaio,junho,julho,agostoesetembro. (valor:12,5pontos) ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________
  • 17. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 17 E P E
  • 18. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 18 E P E
  • 19. ANALISTA DE PESQUISA ENERGÉTICA MEIO AMBIENTE/RECURSOS HÍDRICOS 19 E P E R A SC U N H O