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  UCS
    2008-1
Sumário
Sumário .................................................................................................................. 2
Introdução............................................................................................................... 6
Configurações de unidades e atalhos do teclado................................................... 6
Iniciando o SolidWorks. .......................................................................................... 7
Interface.................................................................................................................. 8
Menu suspenso. ..................................................................................................... 9
Barra de ferramentas.............................................................................................. 9
Barra de gerenciamento de comandos................................................................. 10
Árvore de comandos feature manager. ................................................................ 11
Menu property manager. ...................................................................................... 12
Biblioteca (Design library)..................................................................................... 13
Modelamento 3d: Geração de sólidos (Módulo Part). .......................................... 14
Trabalhando com sketches................................................................................... 14
Seleção do plano. ................................................................................................. 14
Posição de visualização do plano......................................................................... 15
Abertura de um sketch.......................................................................................... 15
Fechamento de um sketch. .................................................................................. 16
Geração de referenciais. ...................................................................................... 16
Ferramentas de sketch. ........................................................................................ 17
Comandos de “Sketch” ......................................................................................... 18
   Linha ................................................................................................................. 18
   Circunferência................................................................................................... 19
   Arco tangente ................................................................................................... 19
   Arco definido pelo centro e 2 pontos ................................................................ 19
   Arco definido por 3 pontos ................................................................................ 19
   Retângulo ......................................................................................................... 19
   Polígono regular ............................................................................................... 19
   Elipse ................................................................................................................ 19
   Linha curva sinuosa .......................................................................................... 19
   Linha de centro/auxiliar de construção ............................................................. 19
   Ponto ................................................................................................................ 19
Ferramentas de edição......................................................................................... 19
   Cortar................................................................................................................ 21
   Extend............................................................................................................... 21
   Deletar .............................................................................................................. 21
   Inserir concordâncias........................................................................................ 21

                                                                                                                           2
Inserir chanfros ................................................................................................. 21
          Inserir elementos paralelos............................................................................... 21
          Espelhar............................................................................................................ 21
          Converter elementos em referências, e vice-versa .......................................... 21
          Converter entidade ........................................................................................... 22
       Seleção de múltiplos elementos em um sketch.................................................... 22
       Movimentação e alteração de elementos não definidos em um sketch. .............. 22
       Editando e deletando sketches............................................................................. 23
          Editando............................................................................................................ 23
          Deletando ......................................................................................................... 23
       Mudando o plano de sketch.................................................................................. 23
       Definição do sketch .............................................................................................. 24
          Inserir dimensões ............................................................................................. 25
          Deletar dimensões ............................................................................................ 25
          Adicionar relações ............................................................................................ 25
          Verificar relações existentes (DISPLAY/ RELATIONS) .................................... 25
          Deletar relações................................................................................................ 25
       Seleção de contornos em um sketch.................................................................... 25
       Ferramentas de visualização................................................................................ 26
          Zoom dinâmico ................................................................................................. 26
          Zoom sobre área específica ............................................................................. 26
          Zoom sobre face(s) específica(s) ..................................................................... 26
          Zoom total......................................................................................................... 27
          Translação ........................................................................................................ 27
          Rotação ............................................................................................................ 27
          Retorno à posição de visualização anterior ...................................................... 27
          Visualização apenas com arestas visíveis ....................................................... 27
          Visualização com arestas visíveis e não visíveis.............................................. 27
          Visualização segundo “estrutura de arame” ..................................................... 27
          Visualização segundo um sólido ...................................................................... 28
          Observação segundo vistas pré-definidas........................................................ 28
       Criação de planos................................................................................................. 29
          Plano paralelo a outro plano ou face, a uma distância determinada. ............... 29
          Plano passando por uma aresta, eixo ou reta em um sketch, e fazendo um
ângulo com outro plano ou face. .................................................................................. 31
          Plano definido por aresta, eixo ou reta em um sketch, e um ponto; ou por 3
pontos........................................................................................................................... 31

                                                                                                                                  3
Plano paralelo a outro plano ou face, e passando por um ponto. .................... 31
Intenções de projeto. ............................................................................................ 31
A importância da escolha do plano de sketch. ..................................................... 32
Entidades de modelamento. ................................................................................. 33
   Extrusão (EXTRUDED): ................................................................................... 34
   Revolução (REVOLVED): ................................................................................. 35
   Sweep............................................................................................................... 36
   Loft.................................................................................................................... 37
Ferramentas de edição de modelamento. ............................................................ 38
   Chanfro (CHAMFER): ....................................................................................... 39
   Concordância (FILLET/ROUND): ..................................................................... 40
   Arranjo ou Padrão Linear.................................................................................. 41
   Arranjo ou Padrão Circular ............................................................................... 42
Modelamento 3D: Montagem (Módulo ASSEMBLY)............................................ 44
   Inserindo componentes .................................................................................... 45
   Movimentando um componente ....................................................................... 46
   Rotacionando um componente......................................................................... 46
   Inserindo relações ............................................................................................ 47
   Criação de uma perspectiva explodida............................................................. 48
Detalhamento (Módulo Drawing) .......................................................................... 50
   Criando e configurando um arquivo de desenho. ............................................. 50
   Inserindo outra prancha de desenho ................................................................ 52
   Deletando pranchas de desenho ...................................................................... 52
   Trocando de prancha........................................................................................ 52
   Inserindo vistas ortográficas ............................................................................. 52
   Vista pré-definida .............................................................................................. 55
   Projeção de uma vista qualquer a partir de outra já existente.......................... 56
   Vista auxiliar ..................................................................................................... 56
   Vista de detalhe. ............................................................................................... 57
   Seção ou corte total.......................................................................................... 57
   Corte total composto por planos concorrentes ................................................. 58
   Corte parcial ..................................................................................................... 58
   Deletando vistas de desenho ........................................................................... 58
   Definindo a “visualização” de linhas ocultas e arestas tangentes .................... 59
   Editando vistas de desenho.............................................................................. 59
   Movendo vistas ................................................................................................. 59
   Inserindo linhas de centro e eixos .................................................................... 60

                                                                                                                            4
Inserindo cotas ................................................................................................. 61
   Movimentando cotas de uma vista para outra .................................................. 61
   Configurando cotas........................................................................................... 61
ANEXO A: Exercícios Módulo “Part”.Exercício 1.................................................. 63
Exercício 1. ........................................................................................................... 64
Exercício 2. ........................................................................................................... 77
Exercício 3. ........................................................................................................... 84
Exercício 4. ........................................................................................................... 95
Exercício 5. ......................................................................................................... 105
Exercício 6. ......................................................................................................... 112
Exercício 7. ......................................................................................................... 117
Exercício 8. ......................................................................................................... 121
Exercício 9. ......................................................................................................... 129
Exercício 10. ....................................................................................................... 135
Exercício 11. ....................................................................................................... 139
ANEXO B: Exercícios Módulo “Assembly”. ........................................................ 146
Exercício 1. ......................................................................................................... 147
Exercício 2. ......................................................................................................... 149
Exercício 3. ......................................................................................................... 155
Exercício 4. ......................................................................................................... 157
Exercício 5. ......................................................................................................... 159
ANEXO C: Exercícios Módulo “Drawing”............................................................ 166
Exercício 1. ......................................................................................................... 167
Exercício 2. ......................................................................................................... 173




                                                                                                                         5
Introdução
       O Solid Works é um programa paramétrico, ou seja, ele identifica as intenções
que se quer dar a um esboço preliminar, assumindo relações geométricas entre os
diferentes   elementos.   Como     exemplo,   se   o   usuário   representou   uma   linha
aproximadamente horizontal, ou vertical, o programa assume que ela deve ter esta
orientação. Isto garante agilidade no trabalho, sem as preocupações excessivas com
detalhes. Após o esboço ter sido refinado, ele pode ser definido como parte de um
elemento 3D, onde outras dimensões e/ou relações possam ser adicionadas. As
relações geométricas e dimensões dos elementos podem ser alteradas, removidas ou
adicionadas a qualquer momento, sendo o modelo paramétrico atualizado sem que haja
necessidade de várias edições.
       Assim, no Solid Works o usuário cria modelos tridimensionais, e as
representações 2D são geradas automaticamente a partir deles. Modelos, montagens e
desenhos estão referenciados entre si, de modo que qualquer alteração em um dos
módulos é automaticamente transferida aos demais que, assim, não precisam ser
editados.
       O modelamento é feito através de operações entre sólidos mais simples até que a
forma final do modelo seja obtida. Esses sólidos simples são referidos no Solid Works
como features (entidades). Elas podem ser criadas diretamente em 3D, como
concordâncias e chanfros, ou, e principalmente, por meio de sketches (croquis), que é
uma representação 2D de uma seção ou perfil. Uma entidade pode ser criada por adição
ou remoção de material, através de qualquer uma das duas formas.


       Configurações de unidades e atalhos do teclado.
       Unidades:
       Para especificar um sistema de unidades:
       1. Clique em Tools, Options, Document Properties, Units.
       2. Sob Unit system, selecione uma das seguintes opções:
       MKS (Meter, Kilogram, second)
       CGS (centimeter, gram, second)
       MMGS (milimeter, gram, second)
       IPS (inch, Pound, second)
       3. Clique em OK.


       Atalhos do teclado:
       São listados em seguida os atalhos de teclado predefinidos para as opções de
visualização.

                                                                                        6
Teclas das setas: Rotacionam a vista.
       Shift + tecla das setas: Rotacionam as vistas em incrementos de 90º.
       Alt + Setas Esquerda ou Direita: Rotacionam ao redor da tela.
       Ctrl + Teclas das setas: Movem a vista.
       Shift + Z: Afastamento.
       Z: Aproxima.
       F: Ajusta o modelo na tela.
       Ctrl + 1: Vsta frontal.
       Ctrl + 2: Vista posterior.
       Ctrl + 3: Vista lateral esquerda.
       Ctrl + 4: Vista lateral direita.
       Ctrl + 5: Vista de topo.
       Ctrl + 6: Vista inferior.
       Ctrl + 7: Vista isométrica.


       Iniciando o SolidWorks.
       Quando inicia-se um novo arquivo no SilidWorks, têm-se a tela de abertura da
figura 1:




                             Figura 1. Ambientes de trabalho.


       Onde:
       Part – É o ambiente no qual são modeladas as peças.
       Assembly – Ambiente de montagem, onde após a modelagem de cada peça em
Part, faz-se a união das mesmas, se pertencerem a um mesmo conjunto, possibilitando
simulações de movimentação, vista explodida, etc...


                                                                                 7
Drawing – Nesse ambiente faz-se o detalhamento de cada peça ou um conjunto.
Aqui as peças são dispostas em suas vistas ortogonais e perspectivas, e indicadas suas
dimensões, em uma folha padrão de desenho.
       Avanced – Quando estudarmos o modo Drawing veremos esse comando.


       Interface.
       A interface observada no Solid Works compreende basicamente duas grandes
áreas. À esquerda temos a árvore de projeto ou de gerenciamento de operações, onde é
apresentada a estrutura da peça, montagem ou desenho. No caso do modelamento de
um sólido, ela nos mostra as diversas entidades (features) de que é composto, na ordem
em que foram criadas. Isto permite que possamos observar a maneira como aquele
sólido foi modelado. No caso de uma montagem, a árvore de projeto apresenta a ordem
em que as peças que a compõem foram inseridas. Para um desenho é mostrada a
ordem das vistas criadas e a que peça correspondem (Figura 2).
                                                                    Barra de ferramentas
                                     Menu suspenso




                                Barra de gerenciamento



                                                                  Biblioteca
                            Árvore de projeto ou
                            árvore de comandos




                                          Área de trabalho




                    Figura 2.Interface do Solid Works para o ambiente de modelamento.


       A área maior na tela é a janela gráfica ou área de trabalho, onde as peças,
montagens ou desenhos são criados e editados. Para os dois primeiros, no canto inferior
esquerdo da janela gráfica existe uma indicação da orientação dos 3 eixos que compõem
o ambiente 3D.



                                                                                           8
Menu suspenso.
       Na porção superior da tela existem diversos menus suspensos (file, view, insert,
tools, ...), onde em cada um estão agrupados os comandos pertinentes (Figura 3).



                               Figura 3. Menu suspenso.


       File: Opções para salvar, abrir novo arquivo ou já existente, impressão, etc.
       Edit: Comandos de edição como copiar, recortar, colar, etc.
       View: Comandos de visualização ou não de entidades como origem, eixos de
coordenadas, eixo temporário, etc.
       Tools: Menu suspenso com comandos de sketch (rascunho), dimensionamentos,
relações geométricas, etc.
       Toolbox: Menu com com vários itens de biblioteca.
       Window: Menu com comandos de organização da visualização da área de
trabalho.
       Help: Comandos de ajuda, tutoriais.


       Barra de ferramentas.
       Abaixo dos menus está a barra de ferramentas principal, que reúne os comandos
relativos à abertura/fechamento, edição, gravação e impressão de arquivos (Figura 4).



                                Figura 4. Barra de ferramentas.


       Os menus do tipo barra de ferramentas fornecem acesso aos comandos de uso
mais freqüente. As barras de ferramentas são organizadas de acordo com a função, mas
pode-se customizá-las removendo ou rearranjando as ferramentas de acordo com a
preferência do usuário.
       Pode-se ligar ou desligar uma barra de ferramentas usando dois métodos:
       Clicar em Tools, Customize.
       Na página Toolbars, clicar em check boxes para selecionar cada barra de
ferramentas que se deseja mostrar.
       Para acessar a Tools, Customize, é preciso ter um documento aberto.
       Clicar com o botão direito do mouse na área das barras de ferramentas, no
SolidWorks.
       Clicar em View, Toolbars. Obtèm-se a mesma visualização.


                                                                                        9
Diversas outras barras de ferramentas podem ser inseridas e dispostas no lugar
mais conveniente da tela, como a de visualização, de sketch e a de entidades, cada uma
delas com o seu conjunto de comandos.
       Alguns menus e opções podem ser acessados clicando-se no botão direito do
mouse. O seu botão esquerdo tem a função de confirmar a opção desejada.
       Independente da maneira de acessar as opções, o Solid Works somente
habilitará os comandos possíveis de serem executados em cada circunstância.


       Barra de gerenciamento de comandos.
       Na barra de gerenciamento de comandos, no ambiente de trabalho para
modelagem de peças, temos os comandos de “Sketch” e “Features” (Figura 5).
Clicando com o botão esquerdo do mouse sobre um deles, abrimos o conjunto de
comandos correspondente. Por exemplo, se selecionarmos “Sketch” teremos os
comandos “Line, Circle,...”.




                          Figura 5. Barra de gerenciamento.


       Se, para facilitar a identificação dos comandos, desejarmos acrescentar a
descrição de cada um deles, clicamos também com o botão direito do mouse sobre a
barra de gerenciamento e selecionamos a opção “Show description” (Figura 6).




                   Figura 6. Descrição de comandos na barra de gerenciamentos.


       Além dos comandos de “Sketch” e “Features” podemos acrescentar outros,
bastando clicar com o botão direito do mouse sobre a barra de gerenciamento e
selecionar a opção “Customize command manager” (Figura 7). Selecionamos, então,
os comandos que desejamos acrescentar na barra de gerenciamento.


                                                                                   10
Figura 7. Seleção de comandos para a barra de gerenciamento.




       Árvore de comandos feature manager.
       A árvore de Feature Manager é a região do SolidWorks que mostra na tela as
entidades de uma peça ou montagem. As entidades criadas são adicionadas à árvore de
projeto Feature Manager, e como resultado, ela representa a seqüência cronológica das
operações de modelamento. Ela também fornece acesso à edição das entidades
(objetos) que ela contém (Figura 8).




                                                                                  11
Figura 8. Árvore de comandos.




                                                     Figura 9. Property Manager.




       Menu property manager.
       Muitos comandos do SolidWorks são executados pelo menu Property Manager
que ocupa a mesma posição na tela do menu Feature Manager, que o substitui quando
está em uso (Figura 9). O esquema de cores e aparência do menu Property Manager
podem ser modificados por meio de Tools, Options, Colors.
       A linha superior traz os botões padrão OK, Detailed Preview e Help.
       Abaixo há uma ou mais caixas de grupo que contém opções relacionadas. Elas
podem ser abertas (expandidas) ou fechadas (contraídas) e em muitos casos ativadas
ou desativadas.
       Muitos desses comandos também podem ter opções disponíveis no botão direito
do mouse.




                                                                                   12
Biblioteca (Design library).
       A biblioteca do SolidWorks é a região à direita da área de trabalho. Nela são
encontrados componentes já modelados que podem ser utilizados nos desenhos (Figura
9).


                                          A biblioteca pode ser visualizada ou não
                                   bastando clicar nas setas ao lado da mesma.
                                          Os itens em Toolbox, quando na situação da
                                   figura ao lado, devem ser habilitados da seguinte
                                   maneira: Menu suspenso: Tools - Add-ins.
                                          Marcamos      os   itens    SoliWorks   Toolbox     e
                                   SoliWorks Toolbox Browser (Figura 10). Teremos então
                                   a biblioteca toolbox habilitada.
      Figura 10. Biblioteca.




       Figura 11. Inserindo Toolbox.
                                                              Figura 12. Toolbox inserido.




                                                                                             13
Modelamento 3d: Geração de sólidos (Módulo Part).
       Ao abrir um novo arquivo para modelamento de peças, deve-se selecionar o
ambiente “Part”, conforme mostrado na figura 1.


       Trabalhando com sketches.
       O sketch (esboço) é um desenho feito em um plano qualquer. Na construção de
um modelo, as principais entidades são criadas a partir deles. Assim, dada a sua
importância, é fundamental que o usuário domine a construção e manipulação de
sketches.


       Seleção do plano.
       A seleção de um plano para o desenho de um sketch é feita clicando-se sobre
ele.
       Ao abrir o Solid Works você terá, inicialmente, três planos ao seu dispor,
observados na árvore de projeto. São eles os planos Front e Right, verticais, e o plano
Top, horizontal. Passando o mouse sobre os ícones destes planos, observe que eles têm
sua orientação indicada na janela gráfica. Ao selecionar-se um deles, observe que ele
torna-se visível.




                                 Figura 13. Planos de trabalho.


                                                                                    14
Os planos passíveis de serem utilizados como planos de sketch não estão
restritos somente aos planos iniciais. Após alguma entidade ter sido criada, você pode
usar também qualquer face do sólido, desde que seja plana, clicando sobre ela.
       Embora planos sejam visualizados segundo uma forma qualquer, eles não se
limitam à área delimitada por ela. Planos são infinitos e, uma vez selecionados, você
pode criar o sketch onde lhe for mais conveniente, dentro ou fora da área visualizada. No
caso dos planos iniciais, é possível o seu redimensionamento através da manipulação
dos quadrados posicionados ao longo de seu limite. Para tanto, clique sobre um deles
com o botão esquerdo do mouse e, mantendo-o apertado, arraste-o até o tamanho
desejado.


       Posição de visualização do plano.
       Embora um plano possa ser visualizado a partir de diferentes posições, as mais
convenientes são a observação de frente, ou em perspectiva isométrica. Siga os
procedimentos abaixo para selecionar a melhor posição de visualização.
       1. Selecione o plano;
       2. Clique na barra de espaços;
       3. A janela Orientation será aberta. Dê 2 cliques em ISOMETRIC para visualizar
o plano em perspectiva isométrica, ou em NORMAL TO para observá-lo de frente.




                                 Figura 14. Janela orientation.


       Abertura de um sketch.
       Siga o procedimento a seguir:
       Selecione o plano clicando sobre ele;
       Selecione o ícone na barra de ferramentas de sketch (Figura 15), ou o menu
INSERT → SKETCH (Figura 16).



                                                                                      15
Figura 15. Abertura de Sketch através do ícone.




                                       Figura 16. Abertura de Sketch através do menu INSERT.


       Para mudar o plano de sketch, primeiro você deve fechar o sketch aberto, e só
após selecioná-lo. Clicar sobre outro plano não o seleciona se algum sketch estiver
aberto; simplesmente ele tornar-se-á visível, mas você continuará no mesmo sketch.


       Fechamento de um sketch.
       Com alterações salvas:
       1. Selecione o ícone               na barra de ferramentas de sketch ou no canto
superior direito da janela gráfica, ou o menu INSERT → SKETCH.
       Descartando-se as alterações:
       1. Selecione o ícone          no canto superior direito da janela gráfica;
       2. Confirme o descarte.


       Geração de referenciais.
       O Solid Works faz indicações de pontos, posições e orientações chaves, de modo
a facilitar a obtenção e garantia da geometria desejada.
       No caso de uma ferramenta de sketch estar ativa, o programa substituirá a forma
de seta do cursor pela de um lápis, com um símbolo abaixo dele indicando qual delas
(reta, arco, elipse, circunferência, ...), tornando claro ao usuário que tipo de elemento foi
selecionado e será desenhado. Para facilitar a seleção de pontos específicos, o símbolo
                                                                                          16
abaixo do lápis muda para, por exemplo, um quadrado, no caso de pontos extremos ou
característicos de quaisquer elementos; para uma reta com um quadrado no meio, no
caso de ponto médio de segmentos de reta; e para algo semelhante a uma lâmpada,
indicando estar sobre um ponto qualquer de um determinado elemento.
       Alinhamentos com pontos pré-existentes são indicados com linha tracejada azul;
enquanto, na cor amarela, mostram orientações chaves em relação a segmentos de
retas e arcos.




                              Figura 17. Referenciais.


       Orientações de segmentos de reta exatamente verticais ou horizontais são
indicadas por símbolos junto ao desenho:




                         Figura 18. Orientação de segmento de reta.


       Enfim, afora estes exemplos, e independente da operação sendo realizada, o
Solid Works sempre fará esse mesmo tipo de indicações. Assim enquanto trabalha,
observe atentamente as indicações das referências apresentadas pelo programa em
cada situação, como forma de ir familiarizando-se com elas.


       Ferramentas de sketch.
       A seguir são apresentadas e comentadas brevemente as ferramentas de sketch
mais importantes. Todas elas são apresentadas com duas formas de acesso, sendo que
a 1a sempre diz respeito aos ícones da barra de ferramentas de sketch, enquanto a 2a
refere-se ao menu suspenso.


                                                                                  17
Comandos de “Sketch”
       Todos os comandos de “Sketch” podem ser acessados pro meio dos ícones na
barra de ferramentas (Figura 19) ou por meio do menu suspenso “Tools” (Figura 20).




                               Figura 19. Ferramentas de “Sketch”.




                           Figura 20. Acesso aos comandos de “Sketch”.


       Linha (LINE) → Desenha uma reta definida por 2 pontos. Note que, após a
definição do 2o ponto, o programa não sai do comando, mas considera este o ponto
inicial de outro segmento de reta.




                                                                                     18
Circunferência (CIRCLE) → A posição de seu centro deve ser primeiramente
definida e, após, um ponto qualquer que defina o raio.


       Arco tangente (TANGENT ARC) → Desenha um arco tangente a partir da
extremidade de qualquer elemento, reto ou curvo. Observe a indicação de ângulo e raio.


       Arco definido pelo centro e 2 pontos (CENTERPOINT ARC) → Primeiramente
defina seu centro, seguido pelos pontos inicial e final. O sentido do arco é dado pela
seqüência desses pontos.


       Arco definido por 3 pontos (3 POINT ARC) → Desenha um arco passando por
3 pontos quaisquer, sendo os dois primeiros os extremos e, por fim, um intermediário.


       Retângulo (RETANGLE) → Deve ser definido pelos extremos de uma de suas
diagonais.


       Polígono regular (POLYGON) → O 1o passo é a definição do número de lados, e
se inscrito ou circunscrito a uma circunferência; o que é feito no campo Parameters, na
janela de propriedades do comando. Após, define-se a posição de seu centro e um de
seus vértices.


       Elipse (ELLIPSE) → Defina primeiro o seu centro, seguido pelas extremidades
dos dois semi-eixos.


       Linha curva sinuosa (SPLINE) → Este recurso permite desenhar uma linha
sinuosa, definida por pontos aleatórios.


       Linha de centro/auxiliar de construção (CENTERLINE) → Idêntico ao comando
LINE, mas com linha traço-e-ponto.


       Ponto (POINT) → Desenha um ponto de referência no lugar desejado.


       Ferramentas de edição
       As ferramentas apresentadas acima são básicas para o desenho de sketches.
Entretanto as vezes é preciso editá-las, seja para dar a forma desejada às figuras, seja
como forma de agilizar o processo de construção. Assim, são descritas a seguir as
principais ferramentas para a edição de sketches.
                                                                                        19
Essas ferramentas podem ser acessadas por meio dos ícones na ferramentas de
“Sketch” (Figura 21) ou por meio do menu “Tools” (Figura 22).




                                                                     Clicar nessa seta para
                                                                     mostrar o restante dos
                                                                     icones.


                                 Figura 21. Ferramentas de edição


       Obs.: Quando não aparecem alguns ícones na barra de ferramentas de “Sketch”
basta clicar na seta á direita como mostra a figura 21.




                            Figura 22. Acesso as ferramentas de edição.



                                                                                       20
Cortar (TRIM) → Usado para o corte de quaisquer elementos, entre 2 pontos de
intersecção. Para cortar basta clicar sobre o segmento desejado, que o sistema procura
pelos limites mais próximos.


          Extend (EXTEND) → Extende um elemento qualquer até o objeto mais próximo,
considerando a sua geometria. Clique sobre o elemento a ser extendido, do lado mais
próximo do objeto-limite.


          Deletar → Apaga-se um elemento inteiro clicando-se sobre ele e na tecla DEL.


          Inserir concordâncias (FILLET) → Cria concordâncias entre 2 elementos
quaisquer. Defina na janela de propriedades o raio de arredondamento. Especifique a
posição da concordância clicando sobre os elementos a serem unidos, ou no ponto de
intersecção. Note que mais de uma concordância pode ser criada por vez.


          Inserir chanfros (CHAMFER) → Estes podem ser definidos pelas distâncias do
vértice (opção Distance-distance); ou por distância e ângulo (Angle-distance). O canto
pode ser selecionado pelos vértices ou arestas. Neste caso, para a opção Distance-
distance, é associada a distância D1 com a 1a aresta selecionada; e D2 com a 2a. No
caso da opção Angle-distance, o ângulo é medido a partir da 1a aresta selecionada.


          Inserir elementos paralelos (OFFSET ENTITIES) → Cria elementos idênticos a
outros já existentes, paralelos a eles a determinada distância e lado. Ao acessá-lo,
defina a distância e selecione o(s) elemento(s). Se necessário, use as opções Reverse
(inverte o lado), Bi-direcional (ambos os lados) e Select chain (considera elementos em
série).


          Espelhar (MIRROR) → Cria elementos simétricos a outros, em relação a um eixo
de simetria. Para tanto, desenhe a linha de simetria, selecione-a junto com os elementos
a serem espelhados, e acesse o comando. Se preferir, desenhe o eixo de simetria,
selecione-o, acesse o comando, e desenhe os elementos que, então, são espelhados
simultaneamente.


          Converter elementos em referências, e vice-versa (CONSTRUCTION) →
Usado para transformar elementos quaisquer em elementos de referência, ou vice-versa.
Acesse o comando e selecione o(s) elementos(s) desejado(s).


                                                                                         21
Converter entidade (CONVERT ENTITIES) → Este recurso converte o contorno
de uma entidade 3D em contorno de um sketch. Para utilizá-lo, clique sobre a face que
contém o contorno desejado, ou sobre o próprio contorno, e acesse o comando.


       Seleção de múltiplos elementos em um sketch.
       Existem 2 formas de seleção de múltiplos elementos em um sketch:
       1. Seleção de elemento por elemento → Mantenha o botão CTRL pressionado
enquanto clica sobre todos os elementos desejados, um a um.
       2. Seleção de vários elementos por vez → Consiste em enquadrar-se todos os
elementos desejados através de um retângulo imaginário. Para tanto, defina com o botão
esquerdo do mouse um dos seus cantos e, mantendo-o pressionado, arraste até o canto
oposto, liberando o botão.


       Movimentação e alteração de elementos não definidos em um sketch.
       Quando da sua criação no Solid Works, cada elemento precisa da definição de
pontos chaves, de acordo com sua geometria. Qualquer alteração de um elemento, seja
em posição ou tamanho, se dá pelo arraste desses pontos chaves, ou de suas arestas
ou contornos, considerando sua geometria de construção.
       Por exemplo, uma circunferência é definida pela posição do centro, e seu
diâmetro. Logo, pode ser movimentada através de seu centro, enquanto que a
movimentação de um ponto qualquer de sua circunferência promove alteração do
diâmetro.
       Uma reta é definida por 2 pontos. Assim a movimentação de um deles não
interfere no outro, e a reta pode ser alterada em tamanho e orientação. A seleção de
qualquer outro ponto permite a translação da reta. Entretanto, neste caso, o programa
permite o movimento apenas em um sentido.
       Um retângulo é definido por 2 cantos opostos. Deste modo, e para obedecer sua
geometria, a seleção e movimentação de um dos vértices, ou de 2 arestas adjacentes,
implica em manter fixo o canto oposto, fazendo com que o retângulo tenha sua
proporção alterada. A deformação do retângulo também no caso de movimentação de
uma das arestas. Para a translação do retângulo inteiro, há a necessidade da seleção de
todas as arestas e, neste caso, sua movimentação não pode ser feita por um de seus
vértices.
       Enfim, o mesmo princípio é mantido para o caso particular de cada elemento, e o
usuário deve estar atento a isto, para fazer as alterações necessárias.




                                                                                    22
Editando e deletando sketches
          Editando - Clica-se com o botão direito do mouse sobre seu ícone na árvore de
projeto, e seleciona-se EDIT SKETCH (Figura 23).




                                 Figura 23. Edição de sketch.


          Deletando - Repetindo-se o procedimento anterior, mas selecionando DELETE
FEATURE, e confirmando-se, o sketch como um todo é deletado.


          Mudando o plano de sketch
          Caso necessário, pode-se mudar o plano de um sketch, conforme passos a
seguir.
          1. Clica-se com o botão direito do mouse sobre o ícone correspondente na
árvore de gerenciamento de operações (Figura 24);




                               Figura 24. Mudança de plano de sketch.


          2. Selecione EDIT SKETCH PLANE, e observe, na janela de propriedades do
comando, a indicação do plano a que o sketch pertence;


          3. Sobre a janela de propriedades, há uma tarja azul com o seu nome; neste
caso SKETCH PLANE. Clique sobre ela;


          4. Selecione o novo plano pela árvore de gerenciamento de operações (Figura
25). Confirme.




                                                                                    23
Figura 25. Seleção do novo plano de sketch.


       Cabe aqui comentar que a seleção de elementos na árvore de projeto, aberta
pela tarja azul com o nome do comando, é bastante comum em várias entidades do Solid
Works. O leitor deve estar atento para isto.


       Definição do sketch
       Devido ao conceito paramétrico do Solid Works, embora possamos criar qualquer
elemento em um sketch com determinado tamanho e posição, isto não garante a
geometria do sistema, que pode ser inadvertidamente alterada a qualquer momento. A
geometria de um sketch somente é definida através de relações e dimensões. Assim,
qualquer alteração se dará apenas pela edição intencional dessas relações e dimensões.
       Quando todos os elementos em um sketch estão com posições e tamanhos
especificados, diz-se que ele está totalmente definido; caso contrário, sub-definido.
Elementos sub-definidos são caracterizados pela cor azul, tornando-se pretos quando
definidos. Qualquer sketch deve estar totalmente definido em dimensão e posição.
Quando é selecionado um novo plano, sua única referência é a origem; portanto, é
sempre conveniente começar a construção de um sketch relacionando-o à origem.
       Existe um número necessário e suficiente de relações e cotas para a definição de
um sketch. No caso de haver relações e/ou cotas excedentes, diz-se que ele está sobre-
definido, caracterizando-se pela cor vermelha. Quando inserimos uma outra relação, ou
cota, a um elemento totalmente definido, estamos dizendo que ela também pode alterá-
lo. No momento em que é criado um conflito entre essa relação, ou cota, e outra(s) pré-
existente(s), o sistema não sabe a qual delas dar prioridade, e impossibilita qualquer
alteração. Somente deletando uma delas ele voltará a operar normalmente! Deve-se
salientar que conflitos ocorrem entre cotas e cotas, cotas e relações, relações e relações!
       Assim, pelas suas características, apesar das indicações do programa agilizarem
a construção de um sketch, e algumas relações serem automaticamente assumidas, as



                                                                                        24
vezes pode ser mais fácil e rápido criá-lo de forma mais ou menos aleatória e, após,
estabelecer relações entre os elementos de forma a obter a geometria desejada.
          A seguir são apresentados os comandos para a definição de um sketch (Figura
26).




                        Figura 26. Comandos para definição do “Sketch”.


          Inserir dimensões (SMART DIMENSION) → Após acessá-lo selecione o(s)
elemento(s) desejado(s),      observando que o sistema somente define a cota após a
seleção de 2 elementos, ou de um elemento e a sua posição. A janela para a edição de
seu valor será aberta. Edite-a e confirme pelo ícone         .


          Deletar dimensões - Clique sobre ela e na tecla DEL.


          Adicionar   relações    (ADD    RELATION)     →    Selecione    o(s)   elemento(s),
especifique, entre as opções possíveis, a relação geométrica a ser estabelecida entre
eles, e confirme. Pode-se também selecionar os elementos primeiro e acessar o
comando depois.


          Verificar relações existentes (DISPLAY/ RELATIONS) - Selecione o elemento
e observe na janela de propriedades as relações associadas.


          Deletar relações - Clique sobre o elemento, selecione a relação e delete-a.


          Seleção de contornos em um sketch
          Para grande parte das aplicações, um sketch deve ter contornos fechados.
Assim, na criação de uma entidade a partir dele serão consideradas todas as áreas
fechadas, não contíguas. Além disto, via de regra, cada entidade tem seu respectivo
sketch.
          Entretanto, um mesmo sketch pode ser usado em mais de uma entidade. As
vezes isto é até mais conveniente, mesmo com inevitáveis interseções. Neste caso,
deve-se selecionar áreas específicas para cada entidade, conforme passos abaixo.
          Obs.: BDM = Botão direito do mouse.
          1. BDM → CONTOUR SELECT TOOL;
          2. Selecione os contornos desejados;

                                                                                          25
3. BDM → END SELECT CONTOUR.
         Para a utilização do mesmo sketch na criação de outra entidade, basta selecioná-
lo, a cada procedimento, pela árvore de projeto. Para seleciona-lo, clique com o botão
direito do mouse sobre o “Sketch” na árvore de comandos e selecione a opção “Show”
(Figura 27).




                       Figura 27. Tornando um Sketch visível.


         Ferramentas de visualização
         O Solid Works permite várias opções de visualização de um modelo, sendo as
principais ferramentas apresentadas a seguir. Para todas elas são identificadas 3 formas
de acesso, sendo a 1a relativa aos ícones da barra de ferramentas de visualização
(Figura 28), a 2a ao menu suspenso, e a 3a pelo botão direito do mouse na área gráfica
(BDM).


                                 Figura 28. Figuras de visualização.



            Zoom dinâmico (           ou VIEW → MODIFY → ZOOM IN/OUT ou BDM →
ZOOM IN/OUT) → Altera o zoom dinamicamente. Selecione-o, e pressione o botão
esquerdo do mouse sobre a área gráfica, mantendo-o assim. Arraste o mouse para cima
e para baixo. Para sair use uma das formas de acesso.


            Zoom sobre área específica (              ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO
AREA ou BDM → ZOOM TO AREA) → Aproxima uma área determinada, delimitada por
um retângulo imaginário. Defina-o por 2 vértices opostos. Utilize qualquer uma das
formas de acesso para sair do comando.


            Zoom sobre face(s) específica(s) (          ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO
SELECTION) → Ajusta o maior zoom que permita a visualização integral e simultânea de
todas as faces desejadas. Estas devem ser selecionadas previamente, antes do acesso
ao zoom.

                                                                                      26
Zoom total (     ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO FIT ou BDM → ZOOM
TO FIT) → Permite a visualização total da peça.


            Translação (      ou VIEW → MODIFY → PAN ou BDM → PAN ) → Permite
a translação da peça no espaço. Pressione o botão esquerdo do mouse sobre a área
gráfica e arraste-o sobre a tela. Libere o botão quando a peça estiver na posição
desejada.
       OBS: A translação também pode ser efetuada pelas setas do teclado, em
conjunto com a tecla CTRL. O sentido do deslocamento é o mesmo das setas.


            Rotação (      ou VIEW → MODIFY → ROTATE ou BDM → ROTATE VIEW)
→ Gira a peça em torno de um eixo. Aperte o botão esquerdo do mouse sobre a área
gráfica e arraste-o sobre a tela: a rotação se dá em torno de um eixo perpendicular a
movimentação do mouse. Libere o botão na posição adequada.
       OBS: Este comando também pode ser acessado a partir do teclado. As setas
horizontais (← e →) giram o objeto em torno de um eixo vertical; se acionadas junto com
ALT, em torno de um eixo perpendicular à tela. Para as setas verticais (↑ e ↓) o eixo de
rotação é horizontal. O giro nos eixos horizontal e vertical pode ser feito em passos de
90º, pressionando-se SHIFT em conjunto com as setas.
       Esse comando pode ainda ser acessado mantendo pressionado o botão de
rolagem do mouse (botão do centro) e movimentando o cursor sobre a área de trabalho.


       Retorno à posição de visualização anterior (       ) → Retorna sucessivamente
às posições de visualização definidas anteriormente.


       Visualização apenas com arestas visíveis (            ou VIEW → DISPLAY →
HIDDEN LINES REMOVED).



       Visualização com arestas visíveis e não visíveis (      ou VIEW → DISPLAY →
HIDDEN LINES REMOVED).


       Visualização segundo “estrutura de arame” (            ou VIEW → DISPLAY →
WIREFRAME) → O modelo é apresentado como se não fosse sólido, podendo-se
observar todas as suas arestas.


                                                                                     27
Visualização segundo um sólido (            ou VIEW → DISPLAY → SHADED) → O
modelo é observado com suas faces destacadas diferentemente pelo efeito de
iluminação.



       Observação segundo vistas pré-definidas (              ou VIEW → ORIENTATION
ou BARRA DE ESPAÇOS) → Permite a visualização do modelo em uma das 6 vistas
principais (FRONT: VA, BACK: VP, LEFT: VLE, RIGHT: VLD, TOP: VS e BOTTOM: VI);
em perspectiva Isométrica, Dimétrica ou Trimétrica; de frente para um plano qualquer
(NORMAL TO); ou em uma posição de observação qualquer definida pelo usuário. Ao
acessar o comando, bastam 2 cliques sobre a opção desejada, na janela View
orientation, para que o objeto se reposicione.
       OBS 1: O ícone         permite que a janela View orientation fique aberta.
       OBS 2: Visualizações em isométrica, de frente para um plano qualquer e em
vistas principais podem ser acessadas diretamente pelos ícones na barra de ferramentas
de visualização (Figura 29). No caso das vistas principais a identificação de cada uma é
feita pela face em azul.




                                              ou




                                 Figura 29. Vistas da peça.



       Redefinição das vistas principais (         na janela View Orientation) → Altera a
ordem das vistas principais do modelo. Coloque-o na posição de observação desejada.
Abra a janela View Orientation (Figura 30). Clique uma vez sobre a vista que deve
corresponder à posição de observação definida, acesse o comando e confirme.


                                                                                      28
Figura 30. Janela “View orientation”.



       Retorno às vistas principais originais (         ) → Desfaz o comando anterior,
retornando à disposição de vistas inicial.


       Definição de nova posição de observação (              ) → Primeiramente coloque a
peça na posição desejada. Abra a janela View Orientation e clique no ícone indicado
acima. Nomeie a nova vista e confirme. Ela será adicionada as outras.


       Criação de planos
       Para a geração de entidades através de sketches podem ser usados os 3 planos
iniciais, ou quaisquer faces planas do objeto sendo modelado. Entretanto, muitas vezes
são necessários planos com outras orientações. Nestes casos, é preciso criá-los.
Existem muitas possibilidades de orientações de planos possíveis, e a seguir serão
apresentadas as principais, com os respectivos procedimentos para que sejam criadas.


       Plano paralelo a outro plano ou face, a uma distância determinada.
       Selecione pela janela gráfica ou árvore de projeto o plano ou face de referência.
       Selecione o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE (Figura 31).
(Obs.: Para inserir um novo plano o “Sketch” deve estar fechado).




                                                                                       29
Figura 31. Criação de um novo plano.


      A opção         é automaticamente selecionada (Figura 32), e pode-se observar
previamente o novo plano (em amarelo).
      Ao lado desse ícone defina a distância entre os planos.
      Se necessário, a opção Reverse direction inverte a posição do novo plano.
      Se for o caso, altere o número de planos paralelos a serem criados.
      Confirme.




                             Figura 32. Criação de planos paralelos.

                                                                                  30
Plano passando por uma aresta, eixo ou reta em um sketch, e fazendo um
ângulo com outro plano ou face.
       Selecione, através da janela gráfica ou da estrutura do arquivo, o plano ou face
de referência, ao qual o novo plano deve fazer ângulo.
       Selecione o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE.
       Selecione a opção         .
       Pela janela gráfica, selecione uma aresta, eixo ou reta em um sketch que deve
pertencer ao novo plano. Observe-o previamente.
       Defina o ângulo que o novo plano deve fazer com o plano ou face de referência.
       Caso necessário, a opção Reverse direction inverte o sentido do novo plano.
       Se for o caso, altere o número de planos a serem criados.
       Confirme.


       Plano definido por aresta, eixo ou reta em um sketch, e um ponto; ou por 3
pontos.
       Acesse o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE.
       Escolha a opção       : Through Lines/Points.
       Selecione, pela janela gráfica, a aresta, eixo ou reta em um sketch, e o ponto (ou
os 3 pontos) que devem definir o novo plano.
       Confirme.


       Plano paralelo a outro plano ou face, e passando por um ponto.
       Selecione, através da janela gráfica ou da estrutura do arquivo, o plano ou face
de referência, ao qual o novo plano deve ser paralelo.
       Acesse o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE.
       Escolha a opção         : Parallel Plane at Point;
       Selecione o ponto pela janela gráfica
       Confirme.


       Intenções de projeto.
       Na definição da forma de um objeto existem características básicas que lhe
conferem    sua    funcionalidade,     e   que     portanto   devem   ser   preservadas,
independentemente das alterações que possa sofrer. A essas características básicas dá-
se o nome de intenções de projeto.
       Como exemplo, observe o sólido a seguir (Figura 33).




                                                                                      31
Figura 33. Intenção de projeto.


       Para ele poderiam ser consideradas como intenções de projeto a base ser
quadrada, o cilindro ser centrado a ela, e o furo ser passante. Isto quer dizer que se a
espessura da base for aumentada, a profundidade do furo também deve ser alterada
para que continue a ser passante. Ainda, caso um lado da base tenha seu valor alterado,
o outro lado deve acompanhá-lo, de modo a ela continuar sendo quadrada, bem como o
cilindro deve ser reposicionado centrado à nova base.
       Haja visto que a maneira como um modelo é criado define as possibilidades de
alteração, a observação das intenções de projeto na sua criação permite que qualquer
edição seja feita de forma mais simples, demandando o mínimo de alterações para que
as características básicas sejam mantidas.


       A importância da escolha do plano de sketch.
       O modelo de um objeto qualquer pode, muitas vezes, ser criado de diversas
formas, com graus de complexidade distintos. Além disto, o método mais adequado para
uma peça pode não sê-lo para outra, dado as particularidades da cada uma. Assim, é
muito importante que, antes de iniciar-se um modelamento, sejam analisadas as
intenções que se quer dar ao modelo, e estudadas as alternativas de construção, de
modo a que seja selecionada a mais simples ou vantajosa. Como no SolidWorks a
maioria das entidades é criada a partir de “Sketches”, a alternativa de construção mais
adequada está intimamente ligada a escolha do melhor perfil (sketch) inicial. O perfil
inicial deve ser aquele que melhor traduz as características básicas da peça,
demandando um menor número de passos para a conclusão do modelo.



                                                                                     32
Além disto a seleção do plano correspondente também merece especial atenção,
pois é ele que definirá a orientação do modelo no espaço, isto é, suas vistas principais.
Embora exista a possibilidade de mudança de sketch de um plano para outro, esta
operação não é recomendável para peças complexas, com muitas entidades, pois o
programa pode não conseguir reconstruir a peça integralmente em sua nova orientação.
Conforme o caso, uma reordenação das vistas principais do modelo pode ser a solução.
De qualquer forma, estes comentários ilustram a importância da escolha correta de um
perfil inicial e de seu plano.


       Entidades de modelamento.
        Nesta seção serão apresentadas as principais entidades (features) usadas no
modelamento de objetos no SolidWorks. Todas as entidades são apresentadas com
duas formas de acesso, sendo a 1a referente ao ícone na barra de ferramentas de
entidades (Figura 34), e a 2a ao menu suspenso (Figura 35).




                     Figura 34. Barra de ferramentas de entidades de modelamento.




       Figura 35. Acesso as entidades com adição de material (Boss/Base) e retirada (Cut).


       A criação de entidades pode se dar tanto com adição (opção BOSS/BASE) como
com remoção (CUT) de material. Ressalta-se aqui que todas elas podem ser editadas
através da mesma opção EDIT FEATURE, acessada por um clique com o botão direito
do mouse sobre o respectivo nome da entidade na árvore de projeto (Figura 36).

                                                                                             33
Figura 36. Editando uma entidade.


       Extrusão (EXTRUDED):
       É a projeção sólida de um perfil em uma direção normal a ele, até uma distância
ou elemento determinado (Figura 37).




                                Figura 37. Operação de extrusão.


       Após o acesso ao comando, deve-se especificar a extensão da projeção do perfil,
feita através de sua janela de propriedades. As opções para esta definição, são listadas
a seguir. Para qualquer caso, o sentido da extrusão pode ser invertido clicando-se sobre
o ícone      . Após a definição, a opção deve ser confirmada pelo ícone          .


       Opções de extrusão (Figura 38):
       Blind → Projeta o perfil até uma distância específica determinada (D1).
       Though All Faz com que a extrusão seja passante, ou seja, através de toda a
peça, independente de sua extensão.
       Up to Next → Projeta o perfil até a próxima superfície da mesma peça.
       Up to Vertex → Extende o perfil até um vértice determinado.
       Up to Surface → Extende a projeção do perfil até uma superfície qualquer.

                                                                                     34
Offset from Surface → Projeta o perfil até uma distância determinada (D1) de uma
superfície qualquer, aquém ou além dela, sendo seu sentido dado por Reverse Offset.
Se a extrusão não for observada, marca-se Translate Surface.
       Mid Plane → A projeção do perfil é feita para ambos os lados, até uma extensão
total D1, sendo o plano do sketch o plano médio da entidade assim criada.




                              Figura 38. Opções de extrusão.


       A extrusão em todos os casos também pode ser feita em ângulo. Para tanto,
clique no ícone        e defina seu valor no campo ao lado. Marcando-se Draft outward o
ângulo da extrusão é divergente; caso contrário, convergente.
       Para a operação EXTRUDED CUT existe a opção Flip Side to Cut que, se
marcada, faz com que seja removido o material externo ao sketch.


       Revolução (REVOLVED):
       A entidade é gerada pela rotação de um perfil sobre um eixo central (Figura 39).




                                Figura 39. Operação de revolução


       Procedimento:
       Desenhe o sketch contendo a linha de centro e o contorno do perfil, que deve ser
fechado. Feche o sketch.


                                                                                      35
Acesse o comando através de uma das formas acima.
       Defina o tipo de revolução (se em 1 ou 2 direções, ou mid-plane), o sentido de
giro (ícone     ), e o ângulo de revolução (Figura 40).
       Confirme.




                                 Figura 40. Comando de revolução.


       Sweep.

       Com adição de material:        ou INSERT → BOSS/BASE → SWEEP.
       Com remoção: INSERT → CUT → SWEEP) → A entidade é gerada fazendo-se
com que um dado perfil siga um caminho determinado qualquer, conforme figura 41.




                           Figura 41. Uso do comando sweep.




       Procedimento:
       Faça o sketch do caminho a ser seguido pelo perfil, não esquecendo que seu
ponto inicial deve ser coincidente com o plano do perfil. Feche o sketch.
       Se existirem curvas-guia, desenhe-as; sendo uma em cada sketch.

                                                                                   36
Desenhe o perfil. Defina sua posição estabelecendo a relação Pierce entre um de
seus pontos e o caminho, desenhado anteriormente. Se existirem curvas-guia, faça o
mesmo para relacionar o perfil a cada uma delas. Feche o sketch.
       Acesse o comando SWEEP.
       Selecione, pela janela gráfica ou árvore de projeto, o sketch do perfil.
       Selecione o sketch correspondente ao caminho.
       Se o resultado não for observado, marque Show preview, no bloco Options.
       Mais acima, configure Orientation/twist Type para Keep normal constant, se o
perfil deve manter-se sempre paralelo ao sketch; ou Follow path, para que a posição
relativa entre o perfil e o caminho seja mantida.
       Se não existirem curvas-guia, pule para o próximo passo; caso existam, habilite o
bloco seguinte (Guide curves) e selecione-as (Figura 42).
       Confirme.




                       Figura 42. Parâmetros para o comando sweep.


       Loft.

        Com adição de material:         ou INSERT → BOSS/BASE → LOFT.
       Com remoção: INSERT → CUT → LOFT) → Origina a entidade pela união de
múltiplos perfis, criados em planos sucessivos, paralelos ou não (Figura 43).




                                                                                     37
Figura 43. Operação loft


       Para a criação de deste tipo de entidade, siga os passos a seguir.
       Desenhe nos respectivos planos os sketches dos perfis. Feche-os.
       Caso a união dos perfis deva seguir um ou mais contornos específicos, desenhe,
em plano(s) adequado(s), o(s) sketch(es) com a(s) curva(s)-guia.
       Acessar o comando LOFT.
       Selecionar, pela janela gráfica ou árvore de projeto, os perfis, considerando que a
forma da união depende da ordem em que são especificados, e dos pontos pelos quais
são selecionados.
       Caso necessário, marcar Show preview para observar o resultado.
       Se existirem curvas-guia, certifique-se de que o campo Guide curves está
habilitado, e selecione o(s) sketch(es) correspondente(s).
       Confirme.


       Ferramentas de edição de modelamento.
       Assim como ocorre com o “Sketch”,            também no modelamento temos as
ferramentas básicas, que foram apresentadas anteriormente, e muitas vezes precisamos
fazer alguma alteração na peça modelada, seja para definir seu acabamento ou também
agilizar seu processo de construção. Assim, são descritas a seguir as principais
ferramentas para a edição de modelamento (Features) (Figuras 44 e 45).




                    Figura 44. Barra de ferramentas para edição de modelamento.

                                                                                       38
Figura 45. Acesso a comandos de edição de modelamento.




       Chanfro (CHAMFER):
       Cria diretamente em 3D, chanfros em um vértice, aresta ou face quaisquer. A
adição ou remoção de material se dá automaticamente.
       Abaixo segue o procedimento para uso deste recurso.
       Selecione pela janela gráfica o vértice, aresta e/ou face onde o chanfro deve ser
criado (no caso de uma face todas as suas arestas serão chanfradas). Com exceção do
vértice, as outras opções admitem a seleção de mais de um elemento, mesmo
diferentes.
       Acesse o comando CHAMFER.
       Estabeleça como o chanfro será definido: se por ângulo e distância, ou distância
e distância (Figura 46). No caso da seleção de um vértice, pule para o passo seguinte.
       Especifique os parâmetros escolhidos (ângulo e/ou distância). A opção Flip
direction, habilitada apenas para a opção ângulo e distância, serve para inverter os lados
de um chanfro se eles não forem iguais.
       Confirme.




                                                                                         39
Figura 46. Parâmetros para chamfro.




       Concordância (FILLET/ROUND):
       Cria arredondamentos diretamente em 3D em arestas e faces. Da mesma forma
que no CHAMFER, a adição ou remoção de material é dada de forma automática.
              Para sua criação siga os passos abaixo (Figura 47).
       Selecione a(s) aresta(s) e/ou face(s) onde a(s) concordância(s) deve(m) ser
criada(s). No caso de uma face todas as suas arestas serão arredondadas.
       Acesse o comando FILLET/ROUND.
       No alto da janela de propriedades marque a opção Constant radius.
       No bloco intermediário (Itens to fillet) especifique o raio do arredondamento.
       Caso não visualize o resultado, assinale a opção Full preview.
       A opção Tangent propagation faz com que a concordância propague-se às
arestas tangentes, minimizando a seleção delas. Assinale se for conveniente.
       Confirme.




                                                                                        40
Figura 47. Parâmetros para arredondamento.




       Arranjo ou Padrão Linear (LINEAR PATTERN) (Figura 48):
       Cria cópias de uma entidade, dispondo-as segundo linhas e colunas.
       Procedimento:
       Caso não existam arestas no sólido que definam as direções do arranjo, crie um
sketch e desenhe retas com as orientações desejadas. Feche-o.
       Selecione, pela árvore de projetos ou janela gráfica, a entidade a ser copiada.
       Acesse o comando LINEAR PATTERN.
       Selecione a aresta do sólido, ou a reta do sketch, que defina a 1a direção do
arranjo; caso necessário inverta seu sentido pelo ícone      .
       Defina a distância entre as cópias nessa direção: seu valor é a soma da
dimensão da entidade mais o espaçamento entre as cópias.
       Defina o número de cópias da entidade nessa direção.
       Repita, se for o caso, os passos 3 a 5 para a 2a direção.
       Assinale Pattern seed only caso as cópias devam ser dispostas apenas em 1
linha e 1 coluna.
       Confirme.




                                                                                         41
Figura 48. Alguns parâmetros para arranjo linear.


       Arranjo ou Padrão Circular (CIRCULAR PATTERN) (Figura 49):
       Cria cópias múltiplas de uma entidade qualquer, dispondo-as radialmente em
torno de um eixo central.
       Para criar este tipo de entidade siga o procedimento a seguir.
       1. Se o eixo do arranjo a ser criado corresponde ao de uma entidade cilíndrica
ou cônica, pule para o passo 6.
       2. Se não for o caso da situação acima, o eixo deve ser criado. Para tanto utilize
a seqüência INSERT → REFERENCE GEOMETRY → AXIS.
       3. Escolha a maneira de criação deste eixo:
       •       One Line/Edge/Axis: o eixo é orientado segundo uma reta de um sketch,
que deve ter sido criado previamente.
       •       Two Planes: o eixo é definido pela interseção de 2 planos.
       •       Two Points/Vertices: definido através de 2 pontos ou vértices.
       •       Point and Surface: definido por 1 ponto e 1 direção normal a uma
superfície especifica.
       4. Selecione o(s) elemento(s) necessário(s) de acordo com a escolha acima.
       5. Confirme com OK e pule para o passo 7.
       6. Clique no menu VIEW → TEMPORARY AXES para criar o eixo central.
       7. Acesse o comando CIRCULAR PATTERN.
       8. Selecione, pela janela gráfica, o eixo central.

                                                                                      42
9. Selecione a entidade a ser copiada.
      10. Defina o ângulo e o número de cópias: com a opção Equal spacing marcada,
especifica-se o ângulo entre a 1a e a última cópias, ficando as outras entre elas,
igualmente espaçadas; caso contrário, o ângulo corresponde à separação angular entre
cada cópia.
      11. Confirme.




                   Figura 49. Alguns parâmetros para arranjo circular.




                                                                                 43
Modelamento 3D: Montagem (Módulo ASSEMBLY)
       Neste módulo, as peças modeladas no módulo Part são inseridas em um
ambiente de montagem, onde deverão assumir posições e movimentos relativos
conforme o contexto em que devem operar.

       Qualquer peça inserida em uma montagem está referenciada ao arquivo original,
de modo que qualquer alteração feita nele é repassada à montagem, que não precisa,
assim, ser editada.

       Para se trabalhar com uma montagem, deve ser selecionado o módulo
“Assembly”, ao invés de Part, para a criação deste tipo de arquivo.

       A interface de um arquivo de montagem é idêntica a do “Part”, sendo composta
da janela gráfica, onde as peças são manipuladas; e da árvore de projeto, onde é
observada a estrutura do arquivo, com as peças apresentadas na ordem em que forem
inseridas. Acima das janelas estão os menus suspensos; à esquerda da árvore de
projetos está, normalmente, a barra de ferramentas de montagem; e à direita da janela
gráfica fica, normalmente, a barra de ferramentas de sketch.

       Por ser um ambiente espacial, existem, inicialmente, 6 movimentos possíveis
para qualquer peça que for inserida: 3 translações, ao longo dos eixos x, y e z; e 3
rotações, em torno de cada um desses eixos. As orientações dos eixos x, y e z podem
ser observadas no canto inferior esquerdo da janela gráfica.

       Entretanto, embora as peças inseridas possam livremente descrever estes graus
de liberdade, esta movimentação apenas serve para se posicionar um componente de
modo mais favorável. Não é possível fixá-lo em sua posição definitiva desta forma. Isto
somente é feito, analogamente ao procedimento usado para a definição de geometrias
entre elementos em um sketch, por relações, que neste módulo chamam-se “MATES”.

       O procedimento difere apenas no sentido de que, para uma montagem, estas
relações são entre elementos de peças 3D, ou seja, trata-se de relações geométricas
espaciais. A medida que relações entre os diferentes elementos são inseridas, os graus
de liberdade de cada uma das peças são restringidos, até que estejam em suas posições
finais e com apenas os movimentos relativos possíveis.

       O principal detalhe que deve-se observar é na inserção do 1o componente pois,
em princípio, este automaticamente será fixo. Portanto, da mesma forma que é
conveniente iniciar um sketch pela origem, de modo a minimizar possíveis futuros
problemas quando da sua definição, em uma montagem também deve-se inserir o 1o
componente na origem do sistema. Assim, a escolha deste componente deve recair
sobre um que não apresente movimento relativo.

                                                                                    44
Na seqüência são apresentados os principais procedimentos usados na
manipulação de componentes em uma montagem.



       Inserindo componentes
      Formas de inserir componentes para montagem.

      Quando abrimos um novo arquivo em modo “Part” é solicitado o componente
que se deseja inserir na montagem (Figura 50).




                       Figura 50. Seleção de componentes para montagem.




       Clica-se em “Browse” e seleciona-se o componente desejado.
       Ou, também, através da barra de ferramentas “Assembly”, selecionando o
comando “Insert Component” (Figura 51).


                                                                          45
Figura 51. Seleção de componentes para montagem.



       Procure o componente desejado, clique em ABRIR e confirme com OK.



       Obs.: Para a inserção de cópias de componentes já existentes.

       Pressione o botão CTRL e mantenha-o pressionado;

       A partir da árvore de projeto da própria montagem, clique com o botão esquerdo
do mouse sobre o componente do qual quer se inserir uma nova cópia, e arraste-o até
um ponto qualquer da janela gráfica.



       Movimentando um componente

       Selecione o ícone na barra de ferramentas de montagem (Figura 52).




                                          Figura 52


       Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o componente e arraste-o para a
posição desejada e confirme.



       Rotacionando um componente
       Selecione o ícone na barra de ferramentas de montagem (Figura 53).




                                          Figura 53


       Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o componente e gire-o até a
posição mais conveniente e confirme.




                                                                                  46
Inserindo relações
       Como as relações definem posições e movimentos relativos entre peças
diferentes, é conveniente analisar atentamente qual elemento de cada uma das peças
deve ser considerado para que se consiga o resultado desejado. Além disto, como elas
muitas vezes tem tamanhos relativos diversos, em montagens é necessário se trabalhar
seguidamente com comandos de zoom.

       Para a criação de relações geométricas entre elementos, selecione o ícone
   “Mate” na barra de ferramentas de montagem (Figura 54).




                                           Figura 54


       Selecione os elementos desejados.

       O sistema apresenta as relações geométricas possíveis entre os elementos
selecionados. Defina-a (Figura 55)




                                           Figura 55




       Clique em PREVIEW para observar o resultado e confirme.



                                                                                 47
Criação de uma perspectiva explodida
            Muitas vezes é conveniente, para efeito de interpretação, representar uma
      montagem em perspectiva explodida. O Solid Works permite a criação deste tipo de vista
      através do procedimento abaixo.

            Clique no ícone “Exploded View” para a criação da vista explodida (Figura 56).




                                                Figura 56


            Clique sobre o componente a ser explodido.
            O sistema pedirá para que a direção de afastamento de cada componente seja
      definida. Para tanto, clique em um dos eixos de coordenadas para definir a direção de
      afastamento do componente (Figura 57).




Reverse
direction




                                                Figura 57


            A distância que o componente será afastado de sua posição original pode ser
      especificada abaixo da opção “reverse direction”.
            Clique em “Apply” para visualizar a explosão da montagem.
            Marque “reverse direction” caso desejar inverter a direção de afastamento do
      componente. Desmarque se necessário.
            Clique em “Done” para finalizar o afastamento desse componente e repita a
      operação para cada componente a ser explodido.
            Clique OK.
            Para observar a montagem inicial clique no ícone       , sob a árvore de projeto,
      e a janela de configurações será aberta. Clique com o botão direito do mouse sobre
      “ExplView1” e selecione “Explode” ou “Animate explode” (Figura 58).
                                                                                          48
Figura 58


      Para a edição de uma vista explodida, clique com o botão direito do mouse sobre
“ExplView” e selecione “Edit Feature”.




                                                                                  49
Detalhamento (Módulo Drawing)
       Neste módulo o sistema gera vistas ou perspectivas dos componentes ou
montagens criados nos módulos Part e Assembly.
       Este tipo de arquivo é semelhante a esse último, no sentido que não se trata de
um arquivo independente, mas está referenciado ao componente ou montagem que
representa.   Assim,   as   alterações   feitas   ao    componente   ou   montagem   são
automaticamente repassadas ao desenho. Pode-se também efetuar modificações em um
componente a partir de suas vistas em um desenho, pela importação e edição das
dimensões usadas em sua criação, sejam elas de “sketches” ou entidades.
       Quanto à interface, existem algumas diferenças. Na janela gráfica, agora é
representada a folha de desenho. A árvore de gerenciamento de operações mostra todas
as folhas de desenho existentes, as vistas em cada uma delas, e a que peça ou
montagem cada vista está referenciada. A sua esquerda estão, normalmente, as barras
de ferramentas de anotações, desenho e layers.
       Observa-se também que, sobre a folha de desenho, as ferramentas de sketch
estão sempre habilitadas e podem ser usadas normalmente.


       Criando e configurando um arquivo de desenho.
       Existem vários parâmetros que devem ser definidos na criação de um arquivo do
tipo Drawing. Eles se referem ao tamanho da folha, ao seu leiaute, e à representação
das vistas de desenho. A seqüência desses procedimentos está apresentada abaixo.
       Ao abrir um novo arquivo, em modo “Drawing”, é solicitada a definição do
tamanho da folha de desenho em que vamos trabalhar. Temos duas opções:
       “Standard sheet size”, que são os tamanhos de folha padrão, e “Custom sheet
size”, que são folhas personalizadas (Figura 59).




                                            Figura 59


                                                                                     50
Clique com o botão direito do mouse sobre a folha de desenho e selecione
PROPERTIES (Figura 60).




                                            Figura 60




       Se forem necessárias redefinições de tamanho e orientação, e de leiaute, refaça-
as nos campos Standart sheet size e Custom sheet size.
       No campo Scale defina a escala principal a ser usada na prancha de desenho;
       Na opção Type of projection marque first angle, para que as vistas do desenho
sejam projetadas em 1o diedro; ou third angle, em 3º. OK (Figura 61).




                                                                                     51
Figura 61


       Inserindo outra prancha de desenho
       Clique com o botão direito do mouse na área em branco do papel, e selecione
ADD SHEET...;
       Defina os parâmetros a serem usados na prancha, e confirme com OK.


       Deletando pranchas de desenho
       Clique com o botão direito no mouse em uma área em branco da folha, e
selecione DELETE. Confirme com YES.


       Trocando de prancha
       Selecione a prancha desejada clicando sobre seu nome na parte inferior
esquerda da janela gráfica.


       Inserindo vistas ortográficas
       Para inserir as vistas de um componente ou montagem na folha de desenho,
acessamos o comando “Model View” na barra de ferramentas “Drawings”, ou por meio
do menu “Insert – Drawing View – Model” (Figura 62).



                                                                               52
Figura 62


       No “Property Manager” abre-se a caixa de diálogo para selecionar o arquivo
com o modelo ou montagem do qual se quer inserir as vistas (Figura 63).




                                              Figura 63


       Se já houver algum arquivo aberto, ele terá seu nome na caixa “Open
documents”, caso contrário, se não houver nenhum arquivo aberto, clica-se em
“Browse” para procurá-lo.
       Uma vez selecionado o arquivo, pode-se determinar qual a vista a ser inserida
clicando em uma das posições da caixa “Orientation”, onde têm-se as vistas frontal e
posterior, laterais direita e esquerda, superior, inferior e perspectiva (Figura 64).



                                                                                        53
Figura 64


       Para a vista em perspectiva têm-se as opções: Isométrica, que é a posição do
desenho, e em “More views” têm-se as opções trimétrica e dimétrica, além de “Current
Model View” que é a posição em que a peça se encontra no arquivo de origem.
       Para uma pré-visualização da vista a ser inserida, seleciona-se a opção
“Preview”.
       Para que sejam inseridas vistas a partir da primeira, seleciona-se a opção “Auto-
start projected view”, na caixa “Options”, e arrasta-se o mouse (Figura 65).




                                           Figura 65


       Para definir o tamanho das vistas na folha de desenho, seleciona-se a opção
“Use custom scale”, em “Scale”, e clica-se na seta ao lado de “User Defined” para
escolher a escala de apresentação das vistas (Figura 66).




                                           Figura 66


                                                                                     54
Uma outra opção é criar as vistas “Front, Top, Bottom, Right, Left, Back e
isométric” ao mesmo tempo utilizando a opção “Multiple views” em “Number of
views” (Figura 67). Seleciona-se a opção “Multiple views” e clica-se nas vistas que se
deseja inserir em “Orientation”, já visto na figura 64.




                                             Figura 67


       Vista pré-definida
       Através do menu “Insert – Drawing View – standard 3 View” (Figura 68) ou
selecionando o comando “Standard 3 View” na barra de ferramentas “Drawings”
(Figura 69), pode-se criar as três vistas principais da peça (Front, Right e Top)
automaticamente.




                                             Figura 68




                                             Figura 69


       Selecionando o componente ou montagem, as vistas são geradas e, se as
opções “Front, Right” e “Top” estiverem selecionadas em “Options”, as vistas são
geradas com cotas (Figura 70).




                                                                                   55
Figura 70


       Projeção de uma vista qualquer a partir de outra já existente.
       Clique sobre a moldura da vista de referência. Selecione INSERT → DRAWING
VIEW → PROJECTED, ou o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 71).




                                           Figura 71


       Defina a posição da nova vista em relação à vista de referência.


       Vista auxiliar
       Obs.: Este tipo de vista sempre é inserido em 3o diedro, sendo necessária a
posterior alteração de sua posição, ou a indicação do sentido de observação.
       Clique sobre o plano que se quer observar em VG, na vista em que aparece
acumulado.
       Selecione “Insert – Drawing View – Auxiliary” ou clique sobre o ícone na barra
de ferramentas “Drawings” (Figura 72).




                                           Figura 72


                                                                                  56
Defina sua posição na folha de desenho, considerando tratar-se de projeção em
 o
3 diedro.
       Altere sua posição e/ou corrija a indicação do sentido de observação.
       Confirme.


       Vista de detalhe.
       Desenhe um círculo ou contorno fechado qualquer (ferramenta SPLINE) sobre a
região que se quer ampliar no detalhe, em qualquer uma das vistas.
       Clique sobre o sketch para selecioná-lo;
       Selecione o menu “insert – Drawing View – Detail” ou clique sobre o ícone na
barra de ferramentas “Drawings” (Figura 73).




                                            Figura 73


       Posicione o detalhe ampliado na folha de desenho;
       No alto da janela de propriedades, defina em Style como será feito o
relacionamento entre a vista principal e a de detalhe;
       Caso necessário, altere a escala do detalhe em Custom Scale, ao pé da janela de
propriedades;
       Confirme.


       Seção ou corte total
       Selecione o menu “Insert – drawing View – Section” ou clique no ícone na
barra de ferramentas “Drawings” (Figura 74).




                                            Figura 74


       Desenha-se uma linha que deve ultrapassar os limites da moldura da vista.
       No caso de uma montagem, assinale a opção auto-hatching na janela de
propriedades e, pela árvore de projeto, selecione os componentes que não devem ser
cortados. Clique em OK;



                                                                                   57
Posicione o corte segundo o sentido de observação desejado. Assinale Flip
direction, no alto da janela de propriedades, no caso de problemas em definí-lo.
       Se se tratar de seção, marque Display only surface na janela de propriedades.
       Confirme.


       Corte total composto por planos concorrentes
       Selecione o menu “Insert – drawing View – Aligned section” ou clique no ícone
na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 75).




                                            Figura 75


       Desenham-se as 2 duas linhas concorrentes indicativas do plano de corte, que
devem ultrapassar os limites da moldura desta vista. A seção alinhada gira o corte no
plano do segmento selecionado.
       Posicione a vista conforme sentido de observação desejado. Assinale Flip
direction, no alto da janela de propriedades, no caso de problemas em definí-lo.
       Confirme.


       Corte parcial
       Selecione o menu “Insert – Drawing View – Broken-out Section” ou clique
sobre o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 76).




                                            Figura 76


       Desenhe sobre a vista adequada um contorno fechado qualquer que circunde a
região a ser cortada.
       Assinale a opção Preview, e defina a profundidade de corte D1;
       Confirme.


       Deletando vistas de desenho
       Selecione pela árvore de projeto ou janela gráfica, e neste caso pela sua moldura,
a vista a deletar;

                                                                                       58
Clique DELETE e confirme.


      Definindo a “visualização” de linhas ocultas e arestas tangentes
      A representação de linhas ocultas e arestas tangentes nas vistas geradas
depende de configuração, e se dá de forma independente para cada delas.
      As chamadas arestas tangentes servem para indicar início e fim de
concordâncias, e não são empregadas em desenho técnico.
      Para configurar ambos os tipos de linhas siga o procedimento abaixo, observando
que vistas criadas a partir de outra assumem suas configurações. Selecione a vista em
que as modificações devem ser efetuadas;
      Selecione “View – Display” e assinale “Hidden lines visible/removed” para
que as linhas ocultas sejam ou não representadas, respectivamente; e a opção
“Tangent edges removed”, para ocultar as arestas tangentes (Figura 77).




                                           Figura 77


      Editando vistas de desenho
      Embora as vistas sejam geradas pelo sistema, muitas vezes precisam ser
editadas para adequarem-se a determinadas normas de desenho técnico.
      Novos elementos devem ser desenhados com as ferramentas de sketch.
      No caso de elementos que devem ser omitidos, clique com o botão direito do
mouse sobre o elemento desejado, e selecione “Hide edge”.


      Movendo vistas
             Esta movimentação fica restringida pela manutenção do alinhamento entre
vistas adjacentes. Assim, a movimentação de uma delas pode implicar na movimentação


                                                                                  59
de outra(s). Além disto, vistas criadas a partir de outras só podem se movimentar
segundo a direção do alinhamento que as une.
                 Segue os passos para a movimentação de vistas são.
       Selecione, pela sua moldura, a vista a ser movimentada;
       Clique, e mantenha pressionado, o botão esquerdo do mouse sobre uma das
arestas da moldura, que devem estar assinaladas;
       Movimente a vista até a posição desejada e solte o botão do mouse;
       Confirme.


       Inserindo linhas de centro e eixos
       As linhas de centro e eixos, embora possam ser desenhadas normalmente,
também podem ser inseridas. Para tanto, siga os passos abaixo.
       Linhas de centro
       Seleciona-se o menu “Insert – Annotations – Center Mark” ou clica-se no ícone
na barra de ferramentas “Annotations” (Figura 78).




                                            Figura 78


       Selecione os arcos ou circunferências cujas linhas de centro devem ser
indicadas.
       Confirme após a seleção.


       Eixos
       Existem 2 possibilidades de inserção de eixos.
       Modo 1: Insere os eixos apenas em elementos especificados.
       Selecione “Insert – Annotations – Centerline” ou clica-se no ícone na barra de
ferramentas “Annotations” (Figura 79).




                                            Figura 79


       Clique sobre ambas as geratrizes-limite dos cilindros ou cones cujos eixos devem
ser indicados.
       Confirme.
                                                                                    60
Modo 2: Insere automaticamente todos os eixos em uma vista.
       Selecione a vista em que os eixos devem ser inseridos;
       Selecione “Insert – Annotations – Centerline” ou clica-se no ícone na barra de
ferramentas “Annotations” (Figura 79).
       Confirme.


       Inserindo cotas
       As cotas podem ser inseridas de 2 formas: manual ou automática.
       Neste último caso são importadas do arquivo Part todas as dimensões, sejam de
sketches ou entidades, usadas para construir o modelo. Elas são inseridas nas vistas
definidas pelo usuário, tomando como prioridades os cortes e seções e as de detalhe.
Após, precisam ser reorganizadas para posições mais convenientes.
       Quando as cotas são inseridas de forma automática, elas podem ser usadas
como interface para a edição do modelo, pois ambos os arquivos estão relacionados.
Para tanto basta clicar 2x sobre a dimensão a ser editada e redefinir seu valor.
       Cotagem manual: Proceda como em um sketch.
       Cotagem automática
       Se for inserir cotas apenas em uma vista específica, selecione-a.
       Selecione o menu INSERT → MODEL ITEMS.
       Certifique-se que a opção Dimensions está assinalada, e confirme.
       Reorganize as cotas.


       Movimentando cotas de uma vista para outra
       Qualquer cota está associada a um elemento específico. Sendo assim, esta cota
pode ser movimentada para qualquer outra vista em que aquele elemento seja visível,
seguindo-se o procedimento abaixo.
       Pressione o botão SHIFT e mantenha-o assim;
       Clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse sobre a dimensão
que deve mudar de vista;
       Arraste a dimensão para dentro dos limites da moldura da nova vista;
       Libere os botões e reposicione a cota.


       Configurando cotas
       O tipo de extremidade usada nas cotas, seu tamanho e a altura da cota podem
ser configurados. Para isto siga os passos abaixo.




                                                                                   61
Tipo de extremidade
       Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties;
       No menu à esquerda da janela selecione Dimensions;
       Defina o tipo de extremidade pela opção Arrows: Style.
       Clique OK.


       Tamanho da extremidade
       Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties;
       No menu à esquerda da janela selecione Arrows;
       Pelo campo Size defina a altura da extremidade (opção Height); sua largura
(widht); e o comprimento da linha de cota além das linhas de extensão, para o caso das
extremidades ficarem por fora delas (length);
       Confirme.


       Tamanho das cotas
       Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties;
       No menu à esquerda da janela selecione Annotations font;
       Pelo campo Annotation type selecione a opção Dimensions;
       Defina o tamanho e tipo de fonte usada nas cotas.
       Confirme.




                                                                                   62
ANEXO A: Exercícios Módulo “Part”.




                                     63
Exercício 1.
       Para desenhar a peça abaixo (figura 1), abrimos um novo arquivo e selecionamos
a opção “part”.




                                          Figura 1


       Na barra de gerenciamento, selecionamos “Sketch”, fazendo com que apareçam
seus comandos e selecionamos novamente “sketch” (sketch 2D, ao lado de sketch 3D)
(Figura 2).




                                          Figura 2


       Selecionamos o comando “Rectangle” e clicamos no plano Top plane (Figura
3).
       Para fazer o retângulo, clica-se com o botão esquerdo do mouse em qualquer
ponto da área de trabalho e arrasta-se o mouse, em diagonal, com o botão esquerdo



                                                                                  64
pressionado. Note que aparecem alguns símbolos ao lado das linhas do retângulo, esses
símbolos indicam se a linha é vertical ou horizontal (Figura 3).




                                             Figura 3


       Para dimensionar o desenho, selecionamos o comando “Smart Dimension”
(Figura 4) e clicamos com o botão esquerdo do mouse sobre uma linha. Surge um
dimensão. Clicamos novamente com o botão esquerdo e aparece a caixa de
dimensionamento (Figura 5) onde podemos colocar o valor desejado da referida
dimensão, no caso 150 mm, e confirmamos clicando no comando da figura 6, ou
simplesmente clicando em ENTER no teclado. A seguir fazemos a medida vertical, de
100 mm, procedendo da mesma maneira.




            Figura 4                                           Figura 5




                                             Figura 6

                                                                                  65
Após confirmadas as medidas, se quisermos alterar alguma delas, basta dar dois
cliques em cima da medida e alterá-la. Vamos alterar a medida de 150 para 50 mm e a
de 100 para 20 mm. Note que o centro do retângulo está deslocado em relação a origem
(Figura 7).




                                         Figura 7


       Como a peça final tem um cilindro no centro do retângulo, fica mais fácil fazer um
círculo com centro na origem, e se a origem estiver no centro do retângulo, o centro do
círculo ficará no centro do retângulo.
       Procedemos da seguinte maneira: Clicamos com o botão direito do mouse sobre
a linha horizontal, selecionamos a opção “Select Midpoint” (Figura 8), aparece então o
ponto médio da linha. Selecionamos o comando “Add Relation” (Figura 9) e clicamos
na origem.




                                              Figura 8




                                              Figura 9

                                                                                      66
No “propertie manager”, a esquerda da área de trabalho, selecionamos a opção
vertical, e confirmamos(Figura 10). Dessa maneira alinhamos verticalmente o ponto
médio da linha com a origem. Procedemos da mesma maneira com a linha vertical,
porém selecionando a opção horizontal, no “propertie manager”.




                                        Figura 10


      Vamos alterar agora a medida de 20 mm para 40 mm e veremos que a origem
continuará no centro do desenho.
      Vamos agora modelar a peça. Na barra de gerenciamento, abrimos os comandos
de “Features” e selecionamos o comando “Extruded Boss/Base” (Figura 11) .




                                        Figura 11

                                                                               67
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SolidWorks: Introdução ao Modelamento 3D

  • 1. SolidWorks Marco A. G. Bandeira UCS 2008-1
  • 2. Sumário Sumário .................................................................................................................. 2 Introdução............................................................................................................... 6 Configurações de unidades e atalhos do teclado................................................... 6 Iniciando o SolidWorks. .......................................................................................... 7 Interface.................................................................................................................. 8 Menu suspenso. ..................................................................................................... 9 Barra de ferramentas.............................................................................................. 9 Barra de gerenciamento de comandos................................................................. 10 Árvore de comandos feature manager. ................................................................ 11 Menu property manager. ...................................................................................... 12 Biblioteca (Design library)..................................................................................... 13 Modelamento 3d: Geração de sólidos (Módulo Part). .......................................... 14 Trabalhando com sketches................................................................................... 14 Seleção do plano. ................................................................................................. 14 Posição de visualização do plano......................................................................... 15 Abertura de um sketch.......................................................................................... 15 Fechamento de um sketch. .................................................................................. 16 Geração de referenciais. ...................................................................................... 16 Ferramentas de sketch. ........................................................................................ 17 Comandos de “Sketch” ......................................................................................... 18 Linha ................................................................................................................. 18 Circunferência................................................................................................... 19 Arco tangente ................................................................................................... 19 Arco definido pelo centro e 2 pontos ................................................................ 19 Arco definido por 3 pontos ................................................................................ 19 Retângulo ......................................................................................................... 19 Polígono regular ............................................................................................... 19 Elipse ................................................................................................................ 19 Linha curva sinuosa .......................................................................................... 19 Linha de centro/auxiliar de construção ............................................................. 19 Ponto ................................................................................................................ 19 Ferramentas de edição......................................................................................... 19 Cortar................................................................................................................ 21 Extend............................................................................................................... 21 Deletar .............................................................................................................. 21 Inserir concordâncias........................................................................................ 21 2
  • 3. Inserir chanfros ................................................................................................. 21 Inserir elementos paralelos............................................................................... 21 Espelhar............................................................................................................ 21 Converter elementos em referências, e vice-versa .......................................... 21 Converter entidade ........................................................................................... 22 Seleção de múltiplos elementos em um sketch.................................................... 22 Movimentação e alteração de elementos não definidos em um sketch. .............. 22 Editando e deletando sketches............................................................................. 23 Editando............................................................................................................ 23 Deletando ......................................................................................................... 23 Mudando o plano de sketch.................................................................................. 23 Definição do sketch .............................................................................................. 24 Inserir dimensões ............................................................................................. 25 Deletar dimensões ............................................................................................ 25 Adicionar relações ............................................................................................ 25 Verificar relações existentes (DISPLAY/ RELATIONS) .................................... 25 Deletar relações................................................................................................ 25 Seleção de contornos em um sketch.................................................................... 25 Ferramentas de visualização................................................................................ 26 Zoom dinâmico ................................................................................................. 26 Zoom sobre área específica ............................................................................. 26 Zoom sobre face(s) específica(s) ..................................................................... 26 Zoom total......................................................................................................... 27 Translação ........................................................................................................ 27 Rotação ............................................................................................................ 27 Retorno à posição de visualização anterior ...................................................... 27 Visualização apenas com arestas visíveis ....................................................... 27 Visualização com arestas visíveis e não visíveis.............................................. 27 Visualização segundo “estrutura de arame” ..................................................... 27 Visualização segundo um sólido ...................................................................... 28 Observação segundo vistas pré-definidas........................................................ 28 Criação de planos................................................................................................. 29 Plano paralelo a outro plano ou face, a uma distância determinada. ............... 29 Plano passando por uma aresta, eixo ou reta em um sketch, e fazendo um ângulo com outro plano ou face. .................................................................................. 31 Plano definido por aresta, eixo ou reta em um sketch, e um ponto; ou por 3 pontos........................................................................................................................... 31 3
  • 4. Plano paralelo a outro plano ou face, e passando por um ponto. .................... 31 Intenções de projeto. ............................................................................................ 31 A importância da escolha do plano de sketch. ..................................................... 32 Entidades de modelamento. ................................................................................. 33 Extrusão (EXTRUDED): ................................................................................... 34 Revolução (REVOLVED): ................................................................................. 35 Sweep............................................................................................................... 36 Loft.................................................................................................................... 37 Ferramentas de edição de modelamento. ............................................................ 38 Chanfro (CHAMFER): ....................................................................................... 39 Concordância (FILLET/ROUND): ..................................................................... 40 Arranjo ou Padrão Linear.................................................................................. 41 Arranjo ou Padrão Circular ............................................................................... 42 Modelamento 3D: Montagem (Módulo ASSEMBLY)............................................ 44 Inserindo componentes .................................................................................... 45 Movimentando um componente ....................................................................... 46 Rotacionando um componente......................................................................... 46 Inserindo relações ............................................................................................ 47 Criação de uma perspectiva explodida............................................................. 48 Detalhamento (Módulo Drawing) .......................................................................... 50 Criando e configurando um arquivo de desenho. ............................................. 50 Inserindo outra prancha de desenho ................................................................ 52 Deletando pranchas de desenho ...................................................................... 52 Trocando de prancha........................................................................................ 52 Inserindo vistas ortográficas ............................................................................. 52 Vista pré-definida .............................................................................................. 55 Projeção de uma vista qualquer a partir de outra já existente.......................... 56 Vista auxiliar ..................................................................................................... 56 Vista de detalhe. ............................................................................................... 57 Seção ou corte total.......................................................................................... 57 Corte total composto por planos concorrentes ................................................. 58 Corte parcial ..................................................................................................... 58 Deletando vistas de desenho ........................................................................... 58 Definindo a “visualização” de linhas ocultas e arestas tangentes .................... 59 Editando vistas de desenho.............................................................................. 59 Movendo vistas ................................................................................................. 59 Inserindo linhas de centro e eixos .................................................................... 60 4
  • 5. Inserindo cotas ................................................................................................. 61 Movimentando cotas de uma vista para outra .................................................. 61 Configurando cotas........................................................................................... 61 ANEXO A: Exercícios Módulo “Part”.Exercício 1.................................................. 63 Exercício 1. ........................................................................................................... 64 Exercício 2. ........................................................................................................... 77 Exercício 3. ........................................................................................................... 84 Exercício 4. ........................................................................................................... 95 Exercício 5. ......................................................................................................... 105 Exercício 6. ......................................................................................................... 112 Exercício 7. ......................................................................................................... 117 Exercício 8. ......................................................................................................... 121 Exercício 9. ......................................................................................................... 129 Exercício 10. ....................................................................................................... 135 Exercício 11. ....................................................................................................... 139 ANEXO B: Exercícios Módulo “Assembly”. ........................................................ 146 Exercício 1. ......................................................................................................... 147 Exercício 2. ......................................................................................................... 149 Exercício 3. ......................................................................................................... 155 Exercício 4. ......................................................................................................... 157 Exercício 5. ......................................................................................................... 159 ANEXO C: Exercícios Módulo “Drawing”............................................................ 166 Exercício 1. ......................................................................................................... 167 Exercício 2. ......................................................................................................... 173 5
  • 6. Introdução O Solid Works é um programa paramétrico, ou seja, ele identifica as intenções que se quer dar a um esboço preliminar, assumindo relações geométricas entre os diferentes elementos. Como exemplo, se o usuário representou uma linha aproximadamente horizontal, ou vertical, o programa assume que ela deve ter esta orientação. Isto garante agilidade no trabalho, sem as preocupações excessivas com detalhes. Após o esboço ter sido refinado, ele pode ser definido como parte de um elemento 3D, onde outras dimensões e/ou relações possam ser adicionadas. As relações geométricas e dimensões dos elementos podem ser alteradas, removidas ou adicionadas a qualquer momento, sendo o modelo paramétrico atualizado sem que haja necessidade de várias edições. Assim, no Solid Works o usuário cria modelos tridimensionais, e as representações 2D são geradas automaticamente a partir deles. Modelos, montagens e desenhos estão referenciados entre si, de modo que qualquer alteração em um dos módulos é automaticamente transferida aos demais que, assim, não precisam ser editados. O modelamento é feito através de operações entre sólidos mais simples até que a forma final do modelo seja obtida. Esses sólidos simples são referidos no Solid Works como features (entidades). Elas podem ser criadas diretamente em 3D, como concordâncias e chanfros, ou, e principalmente, por meio de sketches (croquis), que é uma representação 2D de uma seção ou perfil. Uma entidade pode ser criada por adição ou remoção de material, através de qualquer uma das duas formas. Configurações de unidades e atalhos do teclado. Unidades: Para especificar um sistema de unidades: 1. Clique em Tools, Options, Document Properties, Units. 2. Sob Unit system, selecione uma das seguintes opções: MKS (Meter, Kilogram, second) CGS (centimeter, gram, second) MMGS (milimeter, gram, second) IPS (inch, Pound, second) 3. Clique em OK. Atalhos do teclado: São listados em seguida os atalhos de teclado predefinidos para as opções de visualização. 6
  • 7. Teclas das setas: Rotacionam a vista. Shift + tecla das setas: Rotacionam as vistas em incrementos de 90º. Alt + Setas Esquerda ou Direita: Rotacionam ao redor da tela. Ctrl + Teclas das setas: Movem a vista. Shift + Z: Afastamento. Z: Aproxima. F: Ajusta o modelo na tela. Ctrl + 1: Vsta frontal. Ctrl + 2: Vista posterior. Ctrl + 3: Vista lateral esquerda. Ctrl + 4: Vista lateral direita. Ctrl + 5: Vista de topo. Ctrl + 6: Vista inferior. Ctrl + 7: Vista isométrica. Iniciando o SolidWorks. Quando inicia-se um novo arquivo no SilidWorks, têm-se a tela de abertura da figura 1: Figura 1. Ambientes de trabalho. Onde: Part – É o ambiente no qual são modeladas as peças. Assembly – Ambiente de montagem, onde após a modelagem de cada peça em Part, faz-se a união das mesmas, se pertencerem a um mesmo conjunto, possibilitando simulações de movimentação, vista explodida, etc... 7
  • 8. Drawing – Nesse ambiente faz-se o detalhamento de cada peça ou um conjunto. Aqui as peças são dispostas em suas vistas ortogonais e perspectivas, e indicadas suas dimensões, em uma folha padrão de desenho. Avanced – Quando estudarmos o modo Drawing veremos esse comando. Interface. A interface observada no Solid Works compreende basicamente duas grandes áreas. À esquerda temos a árvore de projeto ou de gerenciamento de operações, onde é apresentada a estrutura da peça, montagem ou desenho. No caso do modelamento de um sólido, ela nos mostra as diversas entidades (features) de que é composto, na ordem em que foram criadas. Isto permite que possamos observar a maneira como aquele sólido foi modelado. No caso de uma montagem, a árvore de projeto apresenta a ordem em que as peças que a compõem foram inseridas. Para um desenho é mostrada a ordem das vistas criadas e a que peça correspondem (Figura 2). Barra de ferramentas Menu suspenso Barra de gerenciamento Biblioteca Árvore de projeto ou árvore de comandos Área de trabalho Figura 2.Interface do Solid Works para o ambiente de modelamento. A área maior na tela é a janela gráfica ou área de trabalho, onde as peças, montagens ou desenhos são criados e editados. Para os dois primeiros, no canto inferior esquerdo da janela gráfica existe uma indicação da orientação dos 3 eixos que compõem o ambiente 3D. 8
  • 9. Menu suspenso. Na porção superior da tela existem diversos menus suspensos (file, view, insert, tools, ...), onde em cada um estão agrupados os comandos pertinentes (Figura 3). Figura 3. Menu suspenso. File: Opções para salvar, abrir novo arquivo ou já existente, impressão, etc. Edit: Comandos de edição como copiar, recortar, colar, etc. View: Comandos de visualização ou não de entidades como origem, eixos de coordenadas, eixo temporário, etc. Tools: Menu suspenso com comandos de sketch (rascunho), dimensionamentos, relações geométricas, etc. Toolbox: Menu com com vários itens de biblioteca. Window: Menu com comandos de organização da visualização da área de trabalho. Help: Comandos de ajuda, tutoriais. Barra de ferramentas. Abaixo dos menus está a barra de ferramentas principal, que reúne os comandos relativos à abertura/fechamento, edição, gravação e impressão de arquivos (Figura 4). Figura 4. Barra de ferramentas. Os menus do tipo barra de ferramentas fornecem acesso aos comandos de uso mais freqüente. As barras de ferramentas são organizadas de acordo com a função, mas pode-se customizá-las removendo ou rearranjando as ferramentas de acordo com a preferência do usuário. Pode-se ligar ou desligar uma barra de ferramentas usando dois métodos: Clicar em Tools, Customize. Na página Toolbars, clicar em check boxes para selecionar cada barra de ferramentas que se deseja mostrar. Para acessar a Tools, Customize, é preciso ter um documento aberto. Clicar com o botão direito do mouse na área das barras de ferramentas, no SolidWorks. Clicar em View, Toolbars. Obtèm-se a mesma visualização. 9
  • 10. Diversas outras barras de ferramentas podem ser inseridas e dispostas no lugar mais conveniente da tela, como a de visualização, de sketch e a de entidades, cada uma delas com o seu conjunto de comandos. Alguns menus e opções podem ser acessados clicando-se no botão direito do mouse. O seu botão esquerdo tem a função de confirmar a opção desejada. Independente da maneira de acessar as opções, o Solid Works somente habilitará os comandos possíveis de serem executados em cada circunstância. Barra de gerenciamento de comandos. Na barra de gerenciamento de comandos, no ambiente de trabalho para modelagem de peças, temos os comandos de “Sketch” e “Features” (Figura 5). Clicando com o botão esquerdo do mouse sobre um deles, abrimos o conjunto de comandos correspondente. Por exemplo, se selecionarmos “Sketch” teremos os comandos “Line, Circle,...”. Figura 5. Barra de gerenciamento. Se, para facilitar a identificação dos comandos, desejarmos acrescentar a descrição de cada um deles, clicamos também com o botão direito do mouse sobre a barra de gerenciamento e selecionamos a opção “Show description” (Figura 6). Figura 6. Descrição de comandos na barra de gerenciamentos. Além dos comandos de “Sketch” e “Features” podemos acrescentar outros, bastando clicar com o botão direito do mouse sobre a barra de gerenciamento e selecionar a opção “Customize command manager” (Figura 7). Selecionamos, então, os comandos que desejamos acrescentar na barra de gerenciamento. 10
  • 11. Figura 7. Seleção de comandos para a barra de gerenciamento. Árvore de comandos feature manager. A árvore de Feature Manager é a região do SolidWorks que mostra na tela as entidades de uma peça ou montagem. As entidades criadas são adicionadas à árvore de projeto Feature Manager, e como resultado, ela representa a seqüência cronológica das operações de modelamento. Ela também fornece acesso à edição das entidades (objetos) que ela contém (Figura 8). 11
  • 12. Figura 8. Árvore de comandos. Figura 9. Property Manager. Menu property manager. Muitos comandos do SolidWorks são executados pelo menu Property Manager que ocupa a mesma posição na tela do menu Feature Manager, que o substitui quando está em uso (Figura 9). O esquema de cores e aparência do menu Property Manager podem ser modificados por meio de Tools, Options, Colors. A linha superior traz os botões padrão OK, Detailed Preview e Help. Abaixo há uma ou mais caixas de grupo que contém opções relacionadas. Elas podem ser abertas (expandidas) ou fechadas (contraídas) e em muitos casos ativadas ou desativadas. Muitos desses comandos também podem ter opções disponíveis no botão direito do mouse. 12
  • 13. Biblioteca (Design library). A biblioteca do SolidWorks é a região à direita da área de trabalho. Nela são encontrados componentes já modelados que podem ser utilizados nos desenhos (Figura 9). A biblioteca pode ser visualizada ou não bastando clicar nas setas ao lado da mesma. Os itens em Toolbox, quando na situação da figura ao lado, devem ser habilitados da seguinte maneira: Menu suspenso: Tools - Add-ins. Marcamos os itens SoliWorks Toolbox e SoliWorks Toolbox Browser (Figura 10). Teremos então a biblioteca toolbox habilitada. Figura 10. Biblioteca. Figura 11. Inserindo Toolbox. Figura 12. Toolbox inserido. 13
  • 14. Modelamento 3d: Geração de sólidos (Módulo Part). Ao abrir um novo arquivo para modelamento de peças, deve-se selecionar o ambiente “Part”, conforme mostrado na figura 1. Trabalhando com sketches. O sketch (esboço) é um desenho feito em um plano qualquer. Na construção de um modelo, as principais entidades são criadas a partir deles. Assim, dada a sua importância, é fundamental que o usuário domine a construção e manipulação de sketches. Seleção do plano. A seleção de um plano para o desenho de um sketch é feita clicando-se sobre ele. Ao abrir o Solid Works você terá, inicialmente, três planos ao seu dispor, observados na árvore de projeto. São eles os planos Front e Right, verticais, e o plano Top, horizontal. Passando o mouse sobre os ícones destes planos, observe que eles têm sua orientação indicada na janela gráfica. Ao selecionar-se um deles, observe que ele torna-se visível. Figura 13. Planos de trabalho. 14
  • 15. Os planos passíveis de serem utilizados como planos de sketch não estão restritos somente aos planos iniciais. Após alguma entidade ter sido criada, você pode usar também qualquer face do sólido, desde que seja plana, clicando sobre ela. Embora planos sejam visualizados segundo uma forma qualquer, eles não se limitam à área delimitada por ela. Planos são infinitos e, uma vez selecionados, você pode criar o sketch onde lhe for mais conveniente, dentro ou fora da área visualizada. No caso dos planos iniciais, é possível o seu redimensionamento através da manipulação dos quadrados posicionados ao longo de seu limite. Para tanto, clique sobre um deles com o botão esquerdo do mouse e, mantendo-o apertado, arraste-o até o tamanho desejado. Posição de visualização do plano. Embora um plano possa ser visualizado a partir de diferentes posições, as mais convenientes são a observação de frente, ou em perspectiva isométrica. Siga os procedimentos abaixo para selecionar a melhor posição de visualização. 1. Selecione o plano; 2. Clique na barra de espaços; 3. A janela Orientation será aberta. Dê 2 cliques em ISOMETRIC para visualizar o plano em perspectiva isométrica, ou em NORMAL TO para observá-lo de frente. Figura 14. Janela orientation. Abertura de um sketch. Siga o procedimento a seguir: Selecione o plano clicando sobre ele; Selecione o ícone na barra de ferramentas de sketch (Figura 15), ou o menu INSERT → SKETCH (Figura 16). 15
  • 16. Figura 15. Abertura de Sketch através do ícone. Figura 16. Abertura de Sketch através do menu INSERT. Para mudar o plano de sketch, primeiro você deve fechar o sketch aberto, e só após selecioná-lo. Clicar sobre outro plano não o seleciona se algum sketch estiver aberto; simplesmente ele tornar-se-á visível, mas você continuará no mesmo sketch. Fechamento de um sketch. Com alterações salvas: 1. Selecione o ícone na barra de ferramentas de sketch ou no canto superior direito da janela gráfica, ou o menu INSERT → SKETCH. Descartando-se as alterações: 1. Selecione o ícone no canto superior direito da janela gráfica; 2. Confirme o descarte. Geração de referenciais. O Solid Works faz indicações de pontos, posições e orientações chaves, de modo a facilitar a obtenção e garantia da geometria desejada. No caso de uma ferramenta de sketch estar ativa, o programa substituirá a forma de seta do cursor pela de um lápis, com um símbolo abaixo dele indicando qual delas (reta, arco, elipse, circunferência, ...), tornando claro ao usuário que tipo de elemento foi selecionado e será desenhado. Para facilitar a seleção de pontos específicos, o símbolo 16
  • 17. abaixo do lápis muda para, por exemplo, um quadrado, no caso de pontos extremos ou característicos de quaisquer elementos; para uma reta com um quadrado no meio, no caso de ponto médio de segmentos de reta; e para algo semelhante a uma lâmpada, indicando estar sobre um ponto qualquer de um determinado elemento. Alinhamentos com pontos pré-existentes são indicados com linha tracejada azul; enquanto, na cor amarela, mostram orientações chaves em relação a segmentos de retas e arcos. Figura 17. Referenciais. Orientações de segmentos de reta exatamente verticais ou horizontais são indicadas por símbolos junto ao desenho: Figura 18. Orientação de segmento de reta. Enfim, afora estes exemplos, e independente da operação sendo realizada, o Solid Works sempre fará esse mesmo tipo de indicações. Assim enquanto trabalha, observe atentamente as indicações das referências apresentadas pelo programa em cada situação, como forma de ir familiarizando-se com elas. Ferramentas de sketch. A seguir são apresentadas e comentadas brevemente as ferramentas de sketch mais importantes. Todas elas são apresentadas com duas formas de acesso, sendo que a 1a sempre diz respeito aos ícones da barra de ferramentas de sketch, enquanto a 2a refere-se ao menu suspenso. 17
  • 18. Comandos de “Sketch” Todos os comandos de “Sketch” podem ser acessados pro meio dos ícones na barra de ferramentas (Figura 19) ou por meio do menu suspenso “Tools” (Figura 20). Figura 19. Ferramentas de “Sketch”. Figura 20. Acesso aos comandos de “Sketch”. Linha (LINE) → Desenha uma reta definida por 2 pontos. Note que, após a definição do 2o ponto, o programa não sai do comando, mas considera este o ponto inicial de outro segmento de reta. 18
  • 19. Circunferência (CIRCLE) → A posição de seu centro deve ser primeiramente definida e, após, um ponto qualquer que defina o raio. Arco tangente (TANGENT ARC) → Desenha um arco tangente a partir da extremidade de qualquer elemento, reto ou curvo. Observe a indicação de ângulo e raio. Arco definido pelo centro e 2 pontos (CENTERPOINT ARC) → Primeiramente defina seu centro, seguido pelos pontos inicial e final. O sentido do arco é dado pela seqüência desses pontos. Arco definido por 3 pontos (3 POINT ARC) → Desenha um arco passando por 3 pontos quaisquer, sendo os dois primeiros os extremos e, por fim, um intermediário. Retângulo (RETANGLE) → Deve ser definido pelos extremos de uma de suas diagonais. Polígono regular (POLYGON) → O 1o passo é a definição do número de lados, e se inscrito ou circunscrito a uma circunferência; o que é feito no campo Parameters, na janela de propriedades do comando. Após, define-se a posição de seu centro e um de seus vértices. Elipse (ELLIPSE) → Defina primeiro o seu centro, seguido pelas extremidades dos dois semi-eixos. Linha curva sinuosa (SPLINE) → Este recurso permite desenhar uma linha sinuosa, definida por pontos aleatórios. Linha de centro/auxiliar de construção (CENTERLINE) → Idêntico ao comando LINE, mas com linha traço-e-ponto. Ponto (POINT) → Desenha um ponto de referência no lugar desejado. Ferramentas de edição As ferramentas apresentadas acima são básicas para o desenho de sketches. Entretanto as vezes é preciso editá-las, seja para dar a forma desejada às figuras, seja como forma de agilizar o processo de construção. Assim, são descritas a seguir as principais ferramentas para a edição de sketches. 19
  • 20. Essas ferramentas podem ser acessadas por meio dos ícones na ferramentas de “Sketch” (Figura 21) ou por meio do menu “Tools” (Figura 22). Clicar nessa seta para mostrar o restante dos icones. Figura 21. Ferramentas de edição Obs.: Quando não aparecem alguns ícones na barra de ferramentas de “Sketch” basta clicar na seta á direita como mostra a figura 21. Figura 22. Acesso as ferramentas de edição. 20
  • 21. Cortar (TRIM) → Usado para o corte de quaisquer elementos, entre 2 pontos de intersecção. Para cortar basta clicar sobre o segmento desejado, que o sistema procura pelos limites mais próximos. Extend (EXTEND) → Extende um elemento qualquer até o objeto mais próximo, considerando a sua geometria. Clique sobre o elemento a ser extendido, do lado mais próximo do objeto-limite. Deletar → Apaga-se um elemento inteiro clicando-se sobre ele e na tecla DEL. Inserir concordâncias (FILLET) → Cria concordâncias entre 2 elementos quaisquer. Defina na janela de propriedades o raio de arredondamento. Especifique a posição da concordância clicando sobre os elementos a serem unidos, ou no ponto de intersecção. Note que mais de uma concordância pode ser criada por vez. Inserir chanfros (CHAMFER) → Estes podem ser definidos pelas distâncias do vértice (opção Distance-distance); ou por distância e ângulo (Angle-distance). O canto pode ser selecionado pelos vértices ou arestas. Neste caso, para a opção Distance- distance, é associada a distância D1 com a 1a aresta selecionada; e D2 com a 2a. No caso da opção Angle-distance, o ângulo é medido a partir da 1a aresta selecionada. Inserir elementos paralelos (OFFSET ENTITIES) → Cria elementos idênticos a outros já existentes, paralelos a eles a determinada distância e lado. Ao acessá-lo, defina a distância e selecione o(s) elemento(s). Se necessário, use as opções Reverse (inverte o lado), Bi-direcional (ambos os lados) e Select chain (considera elementos em série). Espelhar (MIRROR) → Cria elementos simétricos a outros, em relação a um eixo de simetria. Para tanto, desenhe a linha de simetria, selecione-a junto com os elementos a serem espelhados, e acesse o comando. Se preferir, desenhe o eixo de simetria, selecione-o, acesse o comando, e desenhe os elementos que, então, são espelhados simultaneamente. Converter elementos em referências, e vice-versa (CONSTRUCTION) → Usado para transformar elementos quaisquer em elementos de referência, ou vice-versa. Acesse o comando e selecione o(s) elementos(s) desejado(s). 21
  • 22. Converter entidade (CONVERT ENTITIES) → Este recurso converte o contorno de uma entidade 3D em contorno de um sketch. Para utilizá-lo, clique sobre a face que contém o contorno desejado, ou sobre o próprio contorno, e acesse o comando. Seleção de múltiplos elementos em um sketch. Existem 2 formas de seleção de múltiplos elementos em um sketch: 1. Seleção de elemento por elemento → Mantenha o botão CTRL pressionado enquanto clica sobre todos os elementos desejados, um a um. 2. Seleção de vários elementos por vez → Consiste em enquadrar-se todos os elementos desejados através de um retângulo imaginário. Para tanto, defina com o botão esquerdo do mouse um dos seus cantos e, mantendo-o pressionado, arraste até o canto oposto, liberando o botão. Movimentação e alteração de elementos não definidos em um sketch. Quando da sua criação no Solid Works, cada elemento precisa da definição de pontos chaves, de acordo com sua geometria. Qualquer alteração de um elemento, seja em posição ou tamanho, se dá pelo arraste desses pontos chaves, ou de suas arestas ou contornos, considerando sua geometria de construção. Por exemplo, uma circunferência é definida pela posição do centro, e seu diâmetro. Logo, pode ser movimentada através de seu centro, enquanto que a movimentação de um ponto qualquer de sua circunferência promove alteração do diâmetro. Uma reta é definida por 2 pontos. Assim a movimentação de um deles não interfere no outro, e a reta pode ser alterada em tamanho e orientação. A seleção de qualquer outro ponto permite a translação da reta. Entretanto, neste caso, o programa permite o movimento apenas em um sentido. Um retângulo é definido por 2 cantos opostos. Deste modo, e para obedecer sua geometria, a seleção e movimentação de um dos vértices, ou de 2 arestas adjacentes, implica em manter fixo o canto oposto, fazendo com que o retângulo tenha sua proporção alterada. A deformação do retângulo também no caso de movimentação de uma das arestas. Para a translação do retângulo inteiro, há a necessidade da seleção de todas as arestas e, neste caso, sua movimentação não pode ser feita por um de seus vértices. Enfim, o mesmo princípio é mantido para o caso particular de cada elemento, e o usuário deve estar atento a isto, para fazer as alterações necessárias. 22
  • 23. Editando e deletando sketches Editando - Clica-se com o botão direito do mouse sobre seu ícone na árvore de projeto, e seleciona-se EDIT SKETCH (Figura 23). Figura 23. Edição de sketch. Deletando - Repetindo-se o procedimento anterior, mas selecionando DELETE FEATURE, e confirmando-se, o sketch como um todo é deletado. Mudando o plano de sketch Caso necessário, pode-se mudar o plano de um sketch, conforme passos a seguir. 1. Clica-se com o botão direito do mouse sobre o ícone correspondente na árvore de gerenciamento de operações (Figura 24); Figura 24. Mudança de plano de sketch. 2. Selecione EDIT SKETCH PLANE, e observe, na janela de propriedades do comando, a indicação do plano a que o sketch pertence; 3. Sobre a janela de propriedades, há uma tarja azul com o seu nome; neste caso SKETCH PLANE. Clique sobre ela; 4. Selecione o novo plano pela árvore de gerenciamento de operações (Figura 25). Confirme. 23
  • 24. Figura 25. Seleção do novo plano de sketch. Cabe aqui comentar que a seleção de elementos na árvore de projeto, aberta pela tarja azul com o nome do comando, é bastante comum em várias entidades do Solid Works. O leitor deve estar atento para isto. Definição do sketch Devido ao conceito paramétrico do Solid Works, embora possamos criar qualquer elemento em um sketch com determinado tamanho e posição, isto não garante a geometria do sistema, que pode ser inadvertidamente alterada a qualquer momento. A geometria de um sketch somente é definida através de relações e dimensões. Assim, qualquer alteração se dará apenas pela edição intencional dessas relações e dimensões. Quando todos os elementos em um sketch estão com posições e tamanhos especificados, diz-se que ele está totalmente definido; caso contrário, sub-definido. Elementos sub-definidos são caracterizados pela cor azul, tornando-se pretos quando definidos. Qualquer sketch deve estar totalmente definido em dimensão e posição. Quando é selecionado um novo plano, sua única referência é a origem; portanto, é sempre conveniente começar a construção de um sketch relacionando-o à origem. Existe um número necessário e suficiente de relações e cotas para a definição de um sketch. No caso de haver relações e/ou cotas excedentes, diz-se que ele está sobre- definido, caracterizando-se pela cor vermelha. Quando inserimos uma outra relação, ou cota, a um elemento totalmente definido, estamos dizendo que ela também pode alterá- lo. No momento em que é criado um conflito entre essa relação, ou cota, e outra(s) pré- existente(s), o sistema não sabe a qual delas dar prioridade, e impossibilita qualquer alteração. Somente deletando uma delas ele voltará a operar normalmente! Deve-se salientar que conflitos ocorrem entre cotas e cotas, cotas e relações, relações e relações! Assim, pelas suas características, apesar das indicações do programa agilizarem a construção de um sketch, e algumas relações serem automaticamente assumidas, as 24
  • 25. vezes pode ser mais fácil e rápido criá-lo de forma mais ou menos aleatória e, após, estabelecer relações entre os elementos de forma a obter a geometria desejada. A seguir são apresentados os comandos para a definição de um sketch (Figura 26). Figura 26. Comandos para definição do “Sketch”. Inserir dimensões (SMART DIMENSION) → Após acessá-lo selecione o(s) elemento(s) desejado(s), observando que o sistema somente define a cota após a seleção de 2 elementos, ou de um elemento e a sua posição. A janela para a edição de seu valor será aberta. Edite-a e confirme pelo ícone . Deletar dimensões - Clique sobre ela e na tecla DEL. Adicionar relações (ADD RELATION) → Selecione o(s) elemento(s), especifique, entre as opções possíveis, a relação geométrica a ser estabelecida entre eles, e confirme. Pode-se também selecionar os elementos primeiro e acessar o comando depois. Verificar relações existentes (DISPLAY/ RELATIONS) - Selecione o elemento e observe na janela de propriedades as relações associadas. Deletar relações - Clique sobre o elemento, selecione a relação e delete-a. Seleção de contornos em um sketch Para grande parte das aplicações, um sketch deve ter contornos fechados. Assim, na criação de uma entidade a partir dele serão consideradas todas as áreas fechadas, não contíguas. Além disto, via de regra, cada entidade tem seu respectivo sketch. Entretanto, um mesmo sketch pode ser usado em mais de uma entidade. As vezes isto é até mais conveniente, mesmo com inevitáveis interseções. Neste caso, deve-se selecionar áreas específicas para cada entidade, conforme passos abaixo. Obs.: BDM = Botão direito do mouse. 1. BDM → CONTOUR SELECT TOOL; 2. Selecione os contornos desejados; 25
  • 26. 3. BDM → END SELECT CONTOUR. Para a utilização do mesmo sketch na criação de outra entidade, basta selecioná- lo, a cada procedimento, pela árvore de projeto. Para seleciona-lo, clique com o botão direito do mouse sobre o “Sketch” na árvore de comandos e selecione a opção “Show” (Figura 27). Figura 27. Tornando um Sketch visível. Ferramentas de visualização O Solid Works permite várias opções de visualização de um modelo, sendo as principais ferramentas apresentadas a seguir. Para todas elas são identificadas 3 formas de acesso, sendo a 1a relativa aos ícones da barra de ferramentas de visualização (Figura 28), a 2a ao menu suspenso, e a 3a pelo botão direito do mouse na área gráfica (BDM). Figura 28. Figuras de visualização. Zoom dinâmico ( ou VIEW → MODIFY → ZOOM IN/OUT ou BDM → ZOOM IN/OUT) → Altera o zoom dinamicamente. Selecione-o, e pressione o botão esquerdo do mouse sobre a área gráfica, mantendo-o assim. Arraste o mouse para cima e para baixo. Para sair use uma das formas de acesso. Zoom sobre área específica ( ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO AREA ou BDM → ZOOM TO AREA) → Aproxima uma área determinada, delimitada por um retângulo imaginário. Defina-o por 2 vértices opostos. Utilize qualquer uma das formas de acesso para sair do comando. Zoom sobre face(s) específica(s) ( ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO SELECTION) → Ajusta o maior zoom que permita a visualização integral e simultânea de todas as faces desejadas. Estas devem ser selecionadas previamente, antes do acesso ao zoom. 26
  • 27. Zoom total ( ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO FIT ou BDM → ZOOM TO FIT) → Permite a visualização total da peça. Translação ( ou VIEW → MODIFY → PAN ou BDM → PAN ) → Permite a translação da peça no espaço. Pressione o botão esquerdo do mouse sobre a área gráfica e arraste-o sobre a tela. Libere o botão quando a peça estiver na posição desejada. OBS: A translação também pode ser efetuada pelas setas do teclado, em conjunto com a tecla CTRL. O sentido do deslocamento é o mesmo das setas. Rotação ( ou VIEW → MODIFY → ROTATE ou BDM → ROTATE VIEW) → Gira a peça em torno de um eixo. Aperte o botão esquerdo do mouse sobre a área gráfica e arraste-o sobre a tela: a rotação se dá em torno de um eixo perpendicular a movimentação do mouse. Libere o botão na posição adequada. OBS: Este comando também pode ser acessado a partir do teclado. As setas horizontais (← e →) giram o objeto em torno de um eixo vertical; se acionadas junto com ALT, em torno de um eixo perpendicular à tela. Para as setas verticais (↑ e ↓) o eixo de rotação é horizontal. O giro nos eixos horizontal e vertical pode ser feito em passos de 90º, pressionando-se SHIFT em conjunto com as setas. Esse comando pode ainda ser acessado mantendo pressionado o botão de rolagem do mouse (botão do centro) e movimentando o cursor sobre a área de trabalho. Retorno à posição de visualização anterior ( ) → Retorna sucessivamente às posições de visualização definidas anteriormente. Visualização apenas com arestas visíveis ( ou VIEW → DISPLAY → HIDDEN LINES REMOVED). Visualização com arestas visíveis e não visíveis ( ou VIEW → DISPLAY → HIDDEN LINES REMOVED). Visualização segundo “estrutura de arame” ( ou VIEW → DISPLAY → WIREFRAME) → O modelo é apresentado como se não fosse sólido, podendo-se observar todas as suas arestas. 27
  • 28. Visualização segundo um sólido ( ou VIEW → DISPLAY → SHADED) → O modelo é observado com suas faces destacadas diferentemente pelo efeito de iluminação. Observação segundo vistas pré-definidas ( ou VIEW → ORIENTATION ou BARRA DE ESPAÇOS) → Permite a visualização do modelo em uma das 6 vistas principais (FRONT: VA, BACK: VP, LEFT: VLE, RIGHT: VLD, TOP: VS e BOTTOM: VI); em perspectiva Isométrica, Dimétrica ou Trimétrica; de frente para um plano qualquer (NORMAL TO); ou em uma posição de observação qualquer definida pelo usuário. Ao acessar o comando, bastam 2 cliques sobre a opção desejada, na janela View orientation, para que o objeto se reposicione. OBS 1: O ícone permite que a janela View orientation fique aberta. OBS 2: Visualizações em isométrica, de frente para um plano qualquer e em vistas principais podem ser acessadas diretamente pelos ícones na barra de ferramentas de visualização (Figura 29). No caso das vistas principais a identificação de cada uma é feita pela face em azul. ou Figura 29. Vistas da peça. Redefinição das vistas principais ( na janela View Orientation) → Altera a ordem das vistas principais do modelo. Coloque-o na posição de observação desejada. Abra a janela View Orientation (Figura 30). Clique uma vez sobre a vista que deve corresponder à posição de observação definida, acesse o comando e confirme. 28
  • 29. Figura 30. Janela “View orientation”. Retorno às vistas principais originais ( ) → Desfaz o comando anterior, retornando à disposição de vistas inicial. Definição de nova posição de observação ( ) → Primeiramente coloque a peça na posição desejada. Abra a janela View Orientation e clique no ícone indicado acima. Nomeie a nova vista e confirme. Ela será adicionada as outras. Criação de planos Para a geração de entidades através de sketches podem ser usados os 3 planos iniciais, ou quaisquer faces planas do objeto sendo modelado. Entretanto, muitas vezes são necessários planos com outras orientações. Nestes casos, é preciso criá-los. Existem muitas possibilidades de orientações de planos possíveis, e a seguir serão apresentadas as principais, com os respectivos procedimentos para que sejam criadas. Plano paralelo a outro plano ou face, a uma distância determinada. Selecione pela janela gráfica ou árvore de projeto o plano ou face de referência. Selecione o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE (Figura 31). (Obs.: Para inserir um novo plano o “Sketch” deve estar fechado). 29
  • 30. Figura 31. Criação de um novo plano. A opção é automaticamente selecionada (Figura 32), e pode-se observar previamente o novo plano (em amarelo). Ao lado desse ícone defina a distância entre os planos. Se necessário, a opção Reverse direction inverte a posição do novo plano. Se for o caso, altere o número de planos paralelos a serem criados. Confirme. Figura 32. Criação de planos paralelos. 30
  • 31. Plano passando por uma aresta, eixo ou reta em um sketch, e fazendo um ângulo com outro plano ou face. Selecione, através da janela gráfica ou da estrutura do arquivo, o plano ou face de referência, ao qual o novo plano deve fazer ângulo. Selecione o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE. Selecione a opção . Pela janela gráfica, selecione uma aresta, eixo ou reta em um sketch que deve pertencer ao novo plano. Observe-o previamente. Defina o ângulo que o novo plano deve fazer com o plano ou face de referência. Caso necessário, a opção Reverse direction inverte o sentido do novo plano. Se for o caso, altere o número de planos a serem criados. Confirme. Plano definido por aresta, eixo ou reta em um sketch, e um ponto; ou por 3 pontos. Acesse o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE. Escolha a opção : Through Lines/Points. Selecione, pela janela gráfica, a aresta, eixo ou reta em um sketch, e o ponto (ou os 3 pontos) que devem definir o novo plano. Confirme. Plano paralelo a outro plano ou face, e passando por um ponto. Selecione, através da janela gráfica ou da estrutura do arquivo, o plano ou face de referência, ao qual o novo plano deve ser paralelo. Acesse o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE. Escolha a opção : Parallel Plane at Point; Selecione o ponto pela janela gráfica Confirme. Intenções de projeto. Na definição da forma de um objeto existem características básicas que lhe conferem sua funcionalidade, e que portanto devem ser preservadas, independentemente das alterações que possa sofrer. A essas características básicas dá- se o nome de intenções de projeto. Como exemplo, observe o sólido a seguir (Figura 33). 31
  • 32. Figura 33. Intenção de projeto. Para ele poderiam ser consideradas como intenções de projeto a base ser quadrada, o cilindro ser centrado a ela, e o furo ser passante. Isto quer dizer que se a espessura da base for aumentada, a profundidade do furo também deve ser alterada para que continue a ser passante. Ainda, caso um lado da base tenha seu valor alterado, o outro lado deve acompanhá-lo, de modo a ela continuar sendo quadrada, bem como o cilindro deve ser reposicionado centrado à nova base. Haja visto que a maneira como um modelo é criado define as possibilidades de alteração, a observação das intenções de projeto na sua criação permite que qualquer edição seja feita de forma mais simples, demandando o mínimo de alterações para que as características básicas sejam mantidas. A importância da escolha do plano de sketch. O modelo de um objeto qualquer pode, muitas vezes, ser criado de diversas formas, com graus de complexidade distintos. Além disto, o método mais adequado para uma peça pode não sê-lo para outra, dado as particularidades da cada uma. Assim, é muito importante que, antes de iniciar-se um modelamento, sejam analisadas as intenções que se quer dar ao modelo, e estudadas as alternativas de construção, de modo a que seja selecionada a mais simples ou vantajosa. Como no SolidWorks a maioria das entidades é criada a partir de “Sketches”, a alternativa de construção mais adequada está intimamente ligada a escolha do melhor perfil (sketch) inicial. O perfil inicial deve ser aquele que melhor traduz as características básicas da peça, demandando um menor número de passos para a conclusão do modelo. 32
  • 33. Além disto a seleção do plano correspondente também merece especial atenção, pois é ele que definirá a orientação do modelo no espaço, isto é, suas vistas principais. Embora exista a possibilidade de mudança de sketch de um plano para outro, esta operação não é recomendável para peças complexas, com muitas entidades, pois o programa pode não conseguir reconstruir a peça integralmente em sua nova orientação. Conforme o caso, uma reordenação das vistas principais do modelo pode ser a solução. De qualquer forma, estes comentários ilustram a importância da escolha correta de um perfil inicial e de seu plano. Entidades de modelamento. Nesta seção serão apresentadas as principais entidades (features) usadas no modelamento de objetos no SolidWorks. Todas as entidades são apresentadas com duas formas de acesso, sendo a 1a referente ao ícone na barra de ferramentas de entidades (Figura 34), e a 2a ao menu suspenso (Figura 35). Figura 34. Barra de ferramentas de entidades de modelamento. Figura 35. Acesso as entidades com adição de material (Boss/Base) e retirada (Cut). A criação de entidades pode se dar tanto com adição (opção BOSS/BASE) como com remoção (CUT) de material. Ressalta-se aqui que todas elas podem ser editadas através da mesma opção EDIT FEATURE, acessada por um clique com o botão direito do mouse sobre o respectivo nome da entidade na árvore de projeto (Figura 36). 33
  • 34. Figura 36. Editando uma entidade. Extrusão (EXTRUDED): É a projeção sólida de um perfil em uma direção normal a ele, até uma distância ou elemento determinado (Figura 37). Figura 37. Operação de extrusão. Após o acesso ao comando, deve-se especificar a extensão da projeção do perfil, feita através de sua janela de propriedades. As opções para esta definição, são listadas a seguir. Para qualquer caso, o sentido da extrusão pode ser invertido clicando-se sobre o ícone . Após a definição, a opção deve ser confirmada pelo ícone . Opções de extrusão (Figura 38): Blind → Projeta o perfil até uma distância específica determinada (D1). Though All Faz com que a extrusão seja passante, ou seja, através de toda a peça, independente de sua extensão. Up to Next → Projeta o perfil até a próxima superfície da mesma peça. Up to Vertex → Extende o perfil até um vértice determinado. Up to Surface → Extende a projeção do perfil até uma superfície qualquer. 34
  • 35. Offset from Surface → Projeta o perfil até uma distância determinada (D1) de uma superfície qualquer, aquém ou além dela, sendo seu sentido dado por Reverse Offset. Se a extrusão não for observada, marca-se Translate Surface. Mid Plane → A projeção do perfil é feita para ambos os lados, até uma extensão total D1, sendo o plano do sketch o plano médio da entidade assim criada. Figura 38. Opções de extrusão. A extrusão em todos os casos também pode ser feita em ângulo. Para tanto, clique no ícone e defina seu valor no campo ao lado. Marcando-se Draft outward o ângulo da extrusão é divergente; caso contrário, convergente. Para a operação EXTRUDED CUT existe a opção Flip Side to Cut que, se marcada, faz com que seja removido o material externo ao sketch. Revolução (REVOLVED): A entidade é gerada pela rotação de um perfil sobre um eixo central (Figura 39). Figura 39. Operação de revolução Procedimento: Desenhe o sketch contendo a linha de centro e o contorno do perfil, que deve ser fechado. Feche o sketch. 35
  • 36. Acesse o comando através de uma das formas acima. Defina o tipo de revolução (se em 1 ou 2 direções, ou mid-plane), o sentido de giro (ícone ), e o ângulo de revolução (Figura 40). Confirme. Figura 40. Comando de revolução. Sweep. Com adição de material: ou INSERT → BOSS/BASE → SWEEP. Com remoção: INSERT → CUT → SWEEP) → A entidade é gerada fazendo-se com que um dado perfil siga um caminho determinado qualquer, conforme figura 41. Figura 41. Uso do comando sweep. Procedimento: Faça o sketch do caminho a ser seguido pelo perfil, não esquecendo que seu ponto inicial deve ser coincidente com o plano do perfil. Feche o sketch. Se existirem curvas-guia, desenhe-as; sendo uma em cada sketch. 36
  • 37. Desenhe o perfil. Defina sua posição estabelecendo a relação Pierce entre um de seus pontos e o caminho, desenhado anteriormente. Se existirem curvas-guia, faça o mesmo para relacionar o perfil a cada uma delas. Feche o sketch. Acesse o comando SWEEP. Selecione, pela janela gráfica ou árvore de projeto, o sketch do perfil. Selecione o sketch correspondente ao caminho. Se o resultado não for observado, marque Show preview, no bloco Options. Mais acima, configure Orientation/twist Type para Keep normal constant, se o perfil deve manter-se sempre paralelo ao sketch; ou Follow path, para que a posição relativa entre o perfil e o caminho seja mantida. Se não existirem curvas-guia, pule para o próximo passo; caso existam, habilite o bloco seguinte (Guide curves) e selecione-as (Figura 42). Confirme. Figura 42. Parâmetros para o comando sweep. Loft. Com adição de material: ou INSERT → BOSS/BASE → LOFT. Com remoção: INSERT → CUT → LOFT) → Origina a entidade pela união de múltiplos perfis, criados em planos sucessivos, paralelos ou não (Figura 43). 37
  • 38. Figura 43. Operação loft Para a criação de deste tipo de entidade, siga os passos a seguir. Desenhe nos respectivos planos os sketches dos perfis. Feche-os. Caso a união dos perfis deva seguir um ou mais contornos específicos, desenhe, em plano(s) adequado(s), o(s) sketch(es) com a(s) curva(s)-guia. Acessar o comando LOFT. Selecionar, pela janela gráfica ou árvore de projeto, os perfis, considerando que a forma da união depende da ordem em que são especificados, e dos pontos pelos quais são selecionados. Caso necessário, marcar Show preview para observar o resultado. Se existirem curvas-guia, certifique-se de que o campo Guide curves está habilitado, e selecione o(s) sketch(es) correspondente(s). Confirme. Ferramentas de edição de modelamento. Assim como ocorre com o “Sketch”, também no modelamento temos as ferramentas básicas, que foram apresentadas anteriormente, e muitas vezes precisamos fazer alguma alteração na peça modelada, seja para definir seu acabamento ou também agilizar seu processo de construção. Assim, são descritas a seguir as principais ferramentas para a edição de modelamento (Features) (Figuras 44 e 45). Figura 44. Barra de ferramentas para edição de modelamento. 38
  • 39. Figura 45. Acesso a comandos de edição de modelamento. Chanfro (CHAMFER): Cria diretamente em 3D, chanfros em um vértice, aresta ou face quaisquer. A adição ou remoção de material se dá automaticamente. Abaixo segue o procedimento para uso deste recurso. Selecione pela janela gráfica o vértice, aresta e/ou face onde o chanfro deve ser criado (no caso de uma face todas as suas arestas serão chanfradas). Com exceção do vértice, as outras opções admitem a seleção de mais de um elemento, mesmo diferentes. Acesse o comando CHAMFER. Estabeleça como o chanfro será definido: se por ângulo e distância, ou distância e distância (Figura 46). No caso da seleção de um vértice, pule para o passo seguinte. Especifique os parâmetros escolhidos (ângulo e/ou distância). A opção Flip direction, habilitada apenas para a opção ângulo e distância, serve para inverter os lados de um chanfro se eles não forem iguais. Confirme. 39
  • 40. Figura 46. Parâmetros para chamfro. Concordância (FILLET/ROUND): Cria arredondamentos diretamente em 3D em arestas e faces. Da mesma forma que no CHAMFER, a adição ou remoção de material é dada de forma automática. Para sua criação siga os passos abaixo (Figura 47). Selecione a(s) aresta(s) e/ou face(s) onde a(s) concordância(s) deve(m) ser criada(s). No caso de uma face todas as suas arestas serão arredondadas. Acesse o comando FILLET/ROUND. No alto da janela de propriedades marque a opção Constant radius. No bloco intermediário (Itens to fillet) especifique o raio do arredondamento. Caso não visualize o resultado, assinale a opção Full preview. A opção Tangent propagation faz com que a concordância propague-se às arestas tangentes, minimizando a seleção delas. Assinale se for conveniente. Confirme. 40
  • 41. Figura 47. Parâmetros para arredondamento. Arranjo ou Padrão Linear (LINEAR PATTERN) (Figura 48): Cria cópias de uma entidade, dispondo-as segundo linhas e colunas. Procedimento: Caso não existam arestas no sólido que definam as direções do arranjo, crie um sketch e desenhe retas com as orientações desejadas. Feche-o. Selecione, pela árvore de projetos ou janela gráfica, a entidade a ser copiada. Acesse o comando LINEAR PATTERN. Selecione a aresta do sólido, ou a reta do sketch, que defina a 1a direção do arranjo; caso necessário inverta seu sentido pelo ícone . Defina a distância entre as cópias nessa direção: seu valor é a soma da dimensão da entidade mais o espaçamento entre as cópias. Defina o número de cópias da entidade nessa direção. Repita, se for o caso, os passos 3 a 5 para a 2a direção. Assinale Pattern seed only caso as cópias devam ser dispostas apenas em 1 linha e 1 coluna. Confirme. 41
  • 42. Figura 48. Alguns parâmetros para arranjo linear. Arranjo ou Padrão Circular (CIRCULAR PATTERN) (Figura 49): Cria cópias múltiplas de uma entidade qualquer, dispondo-as radialmente em torno de um eixo central. Para criar este tipo de entidade siga o procedimento a seguir. 1. Se o eixo do arranjo a ser criado corresponde ao de uma entidade cilíndrica ou cônica, pule para o passo 6. 2. Se não for o caso da situação acima, o eixo deve ser criado. Para tanto utilize a seqüência INSERT → REFERENCE GEOMETRY → AXIS. 3. Escolha a maneira de criação deste eixo: • One Line/Edge/Axis: o eixo é orientado segundo uma reta de um sketch, que deve ter sido criado previamente. • Two Planes: o eixo é definido pela interseção de 2 planos. • Two Points/Vertices: definido através de 2 pontos ou vértices. • Point and Surface: definido por 1 ponto e 1 direção normal a uma superfície especifica. 4. Selecione o(s) elemento(s) necessário(s) de acordo com a escolha acima. 5. Confirme com OK e pule para o passo 7. 6. Clique no menu VIEW → TEMPORARY AXES para criar o eixo central. 7. Acesse o comando CIRCULAR PATTERN. 8. Selecione, pela janela gráfica, o eixo central. 42
  • 43. 9. Selecione a entidade a ser copiada. 10. Defina o ângulo e o número de cópias: com a opção Equal spacing marcada, especifica-se o ângulo entre a 1a e a última cópias, ficando as outras entre elas, igualmente espaçadas; caso contrário, o ângulo corresponde à separação angular entre cada cópia. 11. Confirme. Figura 49. Alguns parâmetros para arranjo circular. 43
  • 44. Modelamento 3D: Montagem (Módulo ASSEMBLY) Neste módulo, as peças modeladas no módulo Part são inseridas em um ambiente de montagem, onde deverão assumir posições e movimentos relativos conforme o contexto em que devem operar. Qualquer peça inserida em uma montagem está referenciada ao arquivo original, de modo que qualquer alteração feita nele é repassada à montagem, que não precisa, assim, ser editada. Para se trabalhar com uma montagem, deve ser selecionado o módulo “Assembly”, ao invés de Part, para a criação deste tipo de arquivo. A interface de um arquivo de montagem é idêntica a do “Part”, sendo composta da janela gráfica, onde as peças são manipuladas; e da árvore de projeto, onde é observada a estrutura do arquivo, com as peças apresentadas na ordem em que forem inseridas. Acima das janelas estão os menus suspensos; à esquerda da árvore de projetos está, normalmente, a barra de ferramentas de montagem; e à direita da janela gráfica fica, normalmente, a barra de ferramentas de sketch. Por ser um ambiente espacial, existem, inicialmente, 6 movimentos possíveis para qualquer peça que for inserida: 3 translações, ao longo dos eixos x, y e z; e 3 rotações, em torno de cada um desses eixos. As orientações dos eixos x, y e z podem ser observadas no canto inferior esquerdo da janela gráfica. Entretanto, embora as peças inseridas possam livremente descrever estes graus de liberdade, esta movimentação apenas serve para se posicionar um componente de modo mais favorável. Não é possível fixá-lo em sua posição definitiva desta forma. Isto somente é feito, analogamente ao procedimento usado para a definição de geometrias entre elementos em um sketch, por relações, que neste módulo chamam-se “MATES”. O procedimento difere apenas no sentido de que, para uma montagem, estas relações são entre elementos de peças 3D, ou seja, trata-se de relações geométricas espaciais. A medida que relações entre os diferentes elementos são inseridas, os graus de liberdade de cada uma das peças são restringidos, até que estejam em suas posições finais e com apenas os movimentos relativos possíveis. O principal detalhe que deve-se observar é na inserção do 1o componente pois, em princípio, este automaticamente será fixo. Portanto, da mesma forma que é conveniente iniciar um sketch pela origem, de modo a minimizar possíveis futuros problemas quando da sua definição, em uma montagem também deve-se inserir o 1o componente na origem do sistema. Assim, a escolha deste componente deve recair sobre um que não apresente movimento relativo. 44
  • 45. Na seqüência são apresentados os principais procedimentos usados na manipulação de componentes em uma montagem. Inserindo componentes Formas de inserir componentes para montagem. Quando abrimos um novo arquivo em modo “Part” é solicitado o componente que se deseja inserir na montagem (Figura 50). Figura 50. Seleção de componentes para montagem. Clica-se em “Browse” e seleciona-se o componente desejado. Ou, também, através da barra de ferramentas “Assembly”, selecionando o comando “Insert Component” (Figura 51). 45
  • 46. Figura 51. Seleção de componentes para montagem. Procure o componente desejado, clique em ABRIR e confirme com OK. Obs.: Para a inserção de cópias de componentes já existentes. Pressione o botão CTRL e mantenha-o pressionado; A partir da árvore de projeto da própria montagem, clique com o botão esquerdo do mouse sobre o componente do qual quer se inserir uma nova cópia, e arraste-o até um ponto qualquer da janela gráfica. Movimentando um componente Selecione o ícone na barra de ferramentas de montagem (Figura 52). Figura 52 Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o componente e arraste-o para a posição desejada e confirme. Rotacionando um componente Selecione o ícone na barra de ferramentas de montagem (Figura 53). Figura 53 Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o componente e gire-o até a posição mais conveniente e confirme. 46
  • 47. Inserindo relações Como as relações definem posições e movimentos relativos entre peças diferentes, é conveniente analisar atentamente qual elemento de cada uma das peças deve ser considerado para que se consiga o resultado desejado. Além disto, como elas muitas vezes tem tamanhos relativos diversos, em montagens é necessário se trabalhar seguidamente com comandos de zoom. Para a criação de relações geométricas entre elementos, selecione o ícone “Mate” na barra de ferramentas de montagem (Figura 54). Figura 54 Selecione os elementos desejados. O sistema apresenta as relações geométricas possíveis entre os elementos selecionados. Defina-a (Figura 55) Figura 55 Clique em PREVIEW para observar o resultado e confirme. 47
  • 48. Criação de uma perspectiva explodida Muitas vezes é conveniente, para efeito de interpretação, representar uma montagem em perspectiva explodida. O Solid Works permite a criação deste tipo de vista através do procedimento abaixo. Clique no ícone “Exploded View” para a criação da vista explodida (Figura 56). Figura 56 Clique sobre o componente a ser explodido. O sistema pedirá para que a direção de afastamento de cada componente seja definida. Para tanto, clique em um dos eixos de coordenadas para definir a direção de afastamento do componente (Figura 57). Reverse direction Figura 57 A distância que o componente será afastado de sua posição original pode ser especificada abaixo da opção “reverse direction”. Clique em “Apply” para visualizar a explosão da montagem. Marque “reverse direction” caso desejar inverter a direção de afastamento do componente. Desmarque se necessário. Clique em “Done” para finalizar o afastamento desse componente e repita a operação para cada componente a ser explodido. Clique OK. Para observar a montagem inicial clique no ícone , sob a árvore de projeto, e a janela de configurações será aberta. Clique com o botão direito do mouse sobre “ExplView1” e selecione “Explode” ou “Animate explode” (Figura 58). 48
  • 49. Figura 58 Para a edição de uma vista explodida, clique com o botão direito do mouse sobre “ExplView” e selecione “Edit Feature”. 49
  • 50. Detalhamento (Módulo Drawing) Neste módulo o sistema gera vistas ou perspectivas dos componentes ou montagens criados nos módulos Part e Assembly. Este tipo de arquivo é semelhante a esse último, no sentido que não se trata de um arquivo independente, mas está referenciado ao componente ou montagem que representa. Assim, as alterações feitas ao componente ou montagem são automaticamente repassadas ao desenho. Pode-se também efetuar modificações em um componente a partir de suas vistas em um desenho, pela importação e edição das dimensões usadas em sua criação, sejam elas de “sketches” ou entidades. Quanto à interface, existem algumas diferenças. Na janela gráfica, agora é representada a folha de desenho. A árvore de gerenciamento de operações mostra todas as folhas de desenho existentes, as vistas em cada uma delas, e a que peça ou montagem cada vista está referenciada. A sua esquerda estão, normalmente, as barras de ferramentas de anotações, desenho e layers. Observa-se também que, sobre a folha de desenho, as ferramentas de sketch estão sempre habilitadas e podem ser usadas normalmente. Criando e configurando um arquivo de desenho. Existem vários parâmetros que devem ser definidos na criação de um arquivo do tipo Drawing. Eles se referem ao tamanho da folha, ao seu leiaute, e à representação das vistas de desenho. A seqüência desses procedimentos está apresentada abaixo. Ao abrir um novo arquivo, em modo “Drawing”, é solicitada a definição do tamanho da folha de desenho em que vamos trabalhar. Temos duas opções: “Standard sheet size”, que são os tamanhos de folha padrão, e “Custom sheet size”, que são folhas personalizadas (Figura 59). Figura 59 50
  • 51. Clique com o botão direito do mouse sobre a folha de desenho e selecione PROPERTIES (Figura 60). Figura 60 Se forem necessárias redefinições de tamanho e orientação, e de leiaute, refaça- as nos campos Standart sheet size e Custom sheet size. No campo Scale defina a escala principal a ser usada na prancha de desenho; Na opção Type of projection marque first angle, para que as vistas do desenho sejam projetadas em 1o diedro; ou third angle, em 3º. OK (Figura 61). 51
  • 52. Figura 61 Inserindo outra prancha de desenho Clique com o botão direito do mouse na área em branco do papel, e selecione ADD SHEET...; Defina os parâmetros a serem usados na prancha, e confirme com OK. Deletando pranchas de desenho Clique com o botão direito no mouse em uma área em branco da folha, e selecione DELETE. Confirme com YES. Trocando de prancha Selecione a prancha desejada clicando sobre seu nome na parte inferior esquerda da janela gráfica. Inserindo vistas ortográficas Para inserir as vistas de um componente ou montagem na folha de desenho, acessamos o comando “Model View” na barra de ferramentas “Drawings”, ou por meio do menu “Insert – Drawing View – Model” (Figura 62). 52
  • 53. Figura 62 No “Property Manager” abre-se a caixa de diálogo para selecionar o arquivo com o modelo ou montagem do qual se quer inserir as vistas (Figura 63). Figura 63 Se já houver algum arquivo aberto, ele terá seu nome na caixa “Open documents”, caso contrário, se não houver nenhum arquivo aberto, clica-se em “Browse” para procurá-lo. Uma vez selecionado o arquivo, pode-se determinar qual a vista a ser inserida clicando em uma das posições da caixa “Orientation”, onde têm-se as vistas frontal e posterior, laterais direita e esquerda, superior, inferior e perspectiva (Figura 64). 53
  • 54. Figura 64 Para a vista em perspectiva têm-se as opções: Isométrica, que é a posição do desenho, e em “More views” têm-se as opções trimétrica e dimétrica, além de “Current Model View” que é a posição em que a peça se encontra no arquivo de origem. Para uma pré-visualização da vista a ser inserida, seleciona-se a opção “Preview”. Para que sejam inseridas vistas a partir da primeira, seleciona-se a opção “Auto- start projected view”, na caixa “Options”, e arrasta-se o mouse (Figura 65). Figura 65 Para definir o tamanho das vistas na folha de desenho, seleciona-se a opção “Use custom scale”, em “Scale”, e clica-se na seta ao lado de “User Defined” para escolher a escala de apresentação das vistas (Figura 66). Figura 66 54
  • 55. Uma outra opção é criar as vistas “Front, Top, Bottom, Right, Left, Back e isométric” ao mesmo tempo utilizando a opção “Multiple views” em “Number of views” (Figura 67). Seleciona-se a opção “Multiple views” e clica-se nas vistas que se deseja inserir em “Orientation”, já visto na figura 64. Figura 67 Vista pré-definida Através do menu “Insert – Drawing View – standard 3 View” (Figura 68) ou selecionando o comando “Standard 3 View” na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 69), pode-se criar as três vistas principais da peça (Front, Right e Top) automaticamente. Figura 68 Figura 69 Selecionando o componente ou montagem, as vistas são geradas e, se as opções “Front, Right” e “Top” estiverem selecionadas em “Options”, as vistas são geradas com cotas (Figura 70). 55
  • 56. Figura 70 Projeção de uma vista qualquer a partir de outra já existente. Clique sobre a moldura da vista de referência. Selecione INSERT → DRAWING VIEW → PROJECTED, ou o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 71). Figura 71 Defina a posição da nova vista em relação à vista de referência. Vista auxiliar Obs.: Este tipo de vista sempre é inserido em 3o diedro, sendo necessária a posterior alteração de sua posição, ou a indicação do sentido de observação. Clique sobre o plano que se quer observar em VG, na vista em que aparece acumulado. Selecione “Insert – Drawing View – Auxiliary” ou clique sobre o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 72). Figura 72 56
  • 57. Defina sua posição na folha de desenho, considerando tratar-se de projeção em o 3 diedro. Altere sua posição e/ou corrija a indicação do sentido de observação. Confirme. Vista de detalhe. Desenhe um círculo ou contorno fechado qualquer (ferramenta SPLINE) sobre a região que se quer ampliar no detalhe, em qualquer uma das vistas. Clique sobre o sketch para selecioná-lo; Selecione o menu “insert – Drawing View – Detail” ou clique sobre o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 73). Figura 73 Posicione o detalhe ampliado na folha de desenho; No alto da janela de propriedades, defina em Style como será feito o relacionamento entre a vista principal e a de detalhe; Caso necessário, altere a escala do detalhe em Custom Scale, ao pé da janela de propriedades; Confirme. Seção ou corte total Selecione o menu “Insert – drawing View – Section” ou clique no ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 74). Figura 74 Desenha-se uma linha que deve ultrapassar os limites da moldura da vista. No caso de uma montagem, assinale a opção auto-hatching na janela de propriedades e, pela árvore de projeto, selecione os componentes que não devem ser cortados. Clique em OK; 57
  • 58. Posicione o corte segundo o sentido de observação desejado. Assinale Flip direction, no alto da janela de propriedades, no caso de problemas em definí-lo. Se se tratar de seção, marque Display only surface na janela de propriedades. Confirme. Corte total composto por planos concorrentes Selecione o menu “Insert – drawing View – Aligned section” ou clique no ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 75). Figura 75 Desenham-se as 2 duas linhas concorrentes indicativas do plano de corte, que devem ultrapassar os limites da moldura desta vista. A seção alinhada gira o corte no plano do segmento selecionado. Posicione a vista conforme sentido de observação desejado. Assinale Flip direction, no alto da janela de propriedades, no caso de problemas em definí-lo. Confirme. Corte parcial Selecione o menu “Insert – Drawing View – Broken-out Section” ou clique sobre o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 76). Figura 76 Desenhe sobre a vista adequada um contorno fechado qualquer que circunde a região a ser cortada. Assinale a opção Preview, e defina a profundidade de corte D1; Confirme. Deletando vistas de desenho Selecione pela árvore de projeto ou janela gráfica, e neste caso pela sua moldura, a vista a deletar; 58
  • 59. Clique DELETE e confirme. Definindo a “visualização” de linhas ocultas e arestas tangentes A representação de linhas ocultas e arestas tangentes nas vistas geradas depende de configuração, e se dá de forma independente para cada delas. As chamadas arestas tangentes servem para indicar início e fim de concordâncias, e não são empregadas em desenho técnico. Para configurar ambos os tipos de linhas siga o procedimento abaixo, observando que vistas criadas a partir de outra assumem suas configurações. Selecione a vista em que as modificações devem ser efetuadas; Selecione “View – Display” e assinale “Hidden lines visible/removed” para que as linhas ocultas sejam ou não representadas, respectivamente; e a opção “Tangent edges removed”, para ocultar as arestas tangentes (Figura 77). Figura 77 Editando vistas de desenho Embora as vistas sejam geradas pelo sistema, muitas vezes precisam ser editadas para adequarem-se a determinadas normas de desenho técnico. Novos elementos devem ser desenhados com as ferramentas de sketch. No caso de elementos que devem ser omitidos, clique com o botão direito do mouse sobre o elemento desejado, e selecione “Hide edge”. Movendo vistas Esta movimentação fica restringida pela manutenção do alinhamento entre vistas adjacentes. Assim, a movimentação de uma delas pode implicar na movimentação 59
  • 60. de outra(s). Além disto, vistas criadas a partir de outras só podem se movimentar segundo a direção do alinhamento que as une. Segue os passos para a movimentação de vistas são. Selecione, pela sua moldura, a vista a ser movimentada; Clique, e mantenha pressionado, o botão esquerdo do mouse sobre uma das arestas da moldura, que devem estar assinaladas; Movimente a vista até a posição desejada e solte o botão do mouse; Confirme. Inserindo linhas de centro e eixos As linhas de centro e eixos, embora possam ser desenhadas normalmente, também podem ser inseridas. Para tanto, siga os passos abaixo. Linhas de centro Seleciona-se o menu “Insert – Annotations – Center Mark” ou clica-se no ícone na barra de ferramentas “Annotations” (Figura 78). Figura 78 Selecione os arcos ou circunferências cujas linhas de centro devem ser indicadas. Confirme após a seleção. Eixos Existem 2 possibilidades de inserção de eixos. Modo 1: Insere os eixos apenas em elementos especificados. Selecione “Insert – Annotations – Centerline” ou clica-se no ícone na barra de ferramentas “Annotations” (Figura 79). Figura 79 Clique sobre ambas as geratrizes-limite dos cilindros ou cones cujos eixos devem ser indicados. Confirme. 60
  • 61. Modo 2: Insere automaticamente todos os eixos em uma vista. Selecione a vista em que os eixos devem ser inseridos; Selecione “Insert – Annotations – Centerline” ou clica-se no ícone na barra de ferramentas “Annotations” (Figura 79). Confirme. Inserindo cotas As cotas podem ser inseridas de 2 formas: manual ou automática. Neste último caso são importadas do arquivo Part todas as dimensões, sejam de sketches ou entidades, usadas para construir o modelo. Elas são inseridas nas vistas definidas pelo usuário, tomando como prioridades os cortes e seções e as de detalhe. Após, precisam ser reorganizadas para posições mais convenientes. Quando as cotas são inseridas de forma automática, elas podem ser usadas como interface para a edição do modelo, pois ambos os arquivos estão relacionados. Para tanto basta clicar 2x sobre a dimensão a ser editada e redefinir seu valor. Cotagem manual: Proceda como em um sketch. Cotagem automática Se for inserir cotas apenas em uma vista específica, selecione-a. Selecione o menu INSERT → MODEL ITEMS. Certifique-se que a opção Dimensions está assinalada, e confirme. Reorganize as cotas. Movimentando cotas de uma vista para outra Qualquer cota está associada a um elemento específico. Sendo assim, esta cota pode ser movimentada para qualquer outra vista em que aquele elemento seja visível, seguindo-se o procedimento abaixo. Pressione o botão SHIFT e mantenha-o assim; Clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse sobre a dimensão que deve mudar de vista; Arraste a dimensão para dentro dos limites da moldura da nova vista; Libere os botões e reposicione a cota. Configurando cotas O tipo de extremidade usada nas cotas, seu tamanho e a altura da cota podem ser configurados. Para isto siga os passos abaixo. 61
  • 62. Tipo de extremidade Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties; No menu à esquerda da janela selecione Dimensions; Defina o tipo de extremidade pela opção Arrows: Style. Clique OK. Tamanho da extremidade Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties; No menu à esquerda da janela selecione Arrows; Pelo campo Size defina a altura da extremidade (opção Height); sua largura (widht); e o comprimento da linha de cota além das linhas de extensão, para o caso das extremidades ficarem por fora delas (length); Confirme. Tamanho das cotas Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties; No menu à esquerda da janela selecione Annotations font; Pelo campo Annotation type selecione a opção Dimensions; Defina o tamanho e tipo de fonte usada nas cotas. Confirme. 62
  • 63. ANEXO A: Exercícios Módulo “Part”. 63
  • 64. Exercício 1. Para desenhar a peça abaixo (figura 1), abrimos um novo arquivo e selecionamos a opção “part”. Figura 1 Na barra de gerenciamento, selecionamos “Sketch”, fazendo com que apareçam seus comandos e selecionamos novamente “sketch” (sketch 2D, ao lado de sketch 3D) (Figura 2). Figura 2 Selecionamos o comando “Rectangle” e clicamos no plano Top plane (Figura 3). Para fazer o retângulo, clica-se com o botão esquerdo do mouse em qualquer ponto da área de trabalho e arrasta-se o mouse, em diagonal, com o botão esquerdo 64
  • 65. pressionado. Note que aparecem alguns símbolos ao lado das linhas do retângulo, esses símbolos indicam se a linha é vertical ou horizontal (Figura 3). Figura 3 Para dimensionar o desenho, selecionamos o comando “Smart Dimension” (Figura 4) e clicamos com o botão esquerdo do mouse sobre uma linha. Surge um dimensão. Clicamos novamente com o botão esquerdo e aparece a caixa de dimensionamento (Figura 5) onde podemos colocar o valor desejado da referida dimensão, no caso 150 mm, e confirmamos clicando no comando da figura 6, ou simplesmente clicando em ENTER no teclado. A seguir fazemos a medida vertical, de 100 mm, procedendo da mesma maneira. Figura 4 Figura 5 Figura 6 65
  • 66. Após confirmadas as medidas, se quisermos alterar alguma delas, basta dar dois cliques em cima da medida e alterá-la. Vamos alterar a medida de 150 para 50 mm e a de 100 para 20 mm. Note que o centro do retângulo está deslocado em relação a origem (Figura 7). Figura 7 Como a peça final tem um cilindro no centro do retângulo, fica mais fácil fazer um círculo com centro na origem, e se a origem estiver no centro do retângulo, o centro do círculo ficará no centro do retângulo. Procedemos da seguinte maneira: Clicamos com o botão direito do mouse sobre a linha horizontal, selecionamos a opção “Select Midpoint” (Figura 8), aparece então o ponto médio da linha. Selecionamos o comando “Add Relation” (Figura 9) e clicamos na origem. Figura 8 Figura 9 66
  • 67. No “propertie manager”, a esquerda da área de trabalho, selecionamos a opção vertical, e confirmamos(Figura 10). Dessa maneira alinhamos verticalmente o ponto médio da linha com a origem. Procedemos da mesma maneira com a linha vertical, porém selecionando a opção horizontal, no “propertie manager”. Figura 10 Vamos alterar agora a medida de 20 mm para 40 mm e veremos que a origem continuará no centro do desenho. Vamos agora modelar a peça. Na barra de gerenciamento, abrimos os comandos de “Features” e selecionamos o comando “Extruded Boss/Base” (Figura 11) . Figura 11 67