Este artigo discute a presença negligenciada de artistas afro-descendentes na história da arte brasileira. Aponta que a contribuição desses artistas foi fundamental para o desenvolvimento do barroco brasileiro, mas foi omitida da historiografia por muito tempo. Também destaca autores que vêm trabalhando para dar visibilidade a essa presença e sua importância.
1) O documento discute a arte africana, sua classificação e representação ao longo da história, especialmente sob a perspectiva ocidental.
2) Menciona como a arte africana foi vista por muito tempo como "primitiva" e sem valor estético pelos colonizadores europeus.
3) Argumenta que é necessário entender a arte africana em seus próprios termos e contexto cultural, em vez de impor categorias e julgamentos ocidentais.
1) O documento discute a literatura afro-brasileira e os desafios em reconhecê-la devido a barreiras históricas como o apagamento deliberado de autores negros e a ausência de estudos sobre o tema.
2) Argumenta-se que critérios étnicos ou identitários não devem se sobrepor ao critério da nacionalidade, porém tal visão ignora a exclusão histórica de vozes marginalizadas.
3) A concepção de uma identidade nacional una e coesa precisa ser abalada para que
O documento discute a representação de artistas mulheres na história da arte brasileira, mencionando Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Djanira Motta. Também aborda a pintora mexicana Frida Kahlo e a artista brasileira contemporânea Rosana Paulino.
O documento discute os conceitos de literatura afro-brasileira e negra no Brasil. A literatura afro-brasileira considera critérios como temática, autoria, ponto de vista e linguagem do autor. Além disso, analisa como esses conceitos ainda estão em construção no país e quais elementos distinguem uma literatura negra de uma "não negra" no contexto brasileiro.
O documento discute a historiografia das artes plásticas da Bahia no Brasil. Começa com uma análise da falta de publicações recentes sobre o assunto e menciona alguns dos primeiros escritores sobre arte na Bahia no século XIX. Explora como o regionalismo e o modernismo influenciaram o estudo e a prática das artes na região a partir dos anos 1940.
A artista brasileira Adriana Varejão criou uma série de pinturas intitulada "Polvo" utilizando 33 tintas desenvolvidas a partir de termos utilizados no Brasil para descrever tons de pele. Suas pinturas abordam questões como miscigenação e colonialismo de forma conceitual e sutil. O documento também discute obras e artistas brasileiros que representam a população negra e temáticas étnico-raciais, como Arthur Timótheo da Costa, Djanira Motta e Heitor dos Prazeres.
Adriana Varejão é uma artista plástica brasileira contemporânea destacada no Brasil e no exterior. Suas obras exploram temas como teatralidade, desejo e artifícios do barroco, representando a carne humana sobre azulejos para chamar atenção à violência da colonização.
Esta máscara representa uma mulher tchokwe e apresenta características como tatuagens e penteados tradicionais do povo, simbolizando fertilidade. Sua forma versátil permite diferentes usos em performances culturais e políticas.
1) O documento discute a arte africana, sua classificação e representação ao longo da história, especialmente sob a perspectiva ocidental.
2) Menciona como a arte africana foi vista por muito tempo como "primitiva" e sem valor estético pelos colonizadores europeus.
3) Argumenta que é necessário entender a arte africana em seus próprios termos e contexto cultural, em vez de impor categorias e julgamentos ocidentais.
1) O documento discute a literatura afro-brasileira e os desafios em reconhecê-la devido a barreiras históricas como o apagamento deliberado de autores negros e a ausência de estudos sobre o tema.
2) Argumenta-se que critérios étnicos ou identitários não devem se sobrepor ao critério da nacionalidade, porém tal visão ignora a exclusão histórica de vozes marginalizadas.
3) A concepção de uma identidade nacional una e coesa precisa ser abalada para que
O documento discute a representação de artistas mulheres na história da arte brasileira, mencionando Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Djanira Motta. Também aborda a pintora mexicana Frida Kahlo e a artista brasileira contemporânea Rosana Paulino.
O documento discute os conceitos de literatura afro-brasileira e negra no Brasil. A literatura afro-brasileira considera critérios como temática, autoria, ponto de vista e linguagem do autor. Além disso, analisa como esses conceitos ainda estão em construção no país e quais elementos distinguem uma literatura negra de uma "não negra" no contexto brasileiro.
O documento discute a historiografia das artes plásticas da Bahia no Brasil. Começa com uma análise da falta de publicações recentes sobre o assunto e menciona alguns dos primeiros escritores sobre arte na Bahia no século XIX. Explora como o regionalismo e o modernismo influenciaram o estudo e a prática das artes na região a partir dos anos 1940.
A artista brasileira Adriana Varejão criou uma série de pinturas intitulada "Polvo" utilizando 33 tintas desenvolvidas a partir de termos utilizados no Brasil para descrever tons de pele. Suas pinturas abordam questões como miscigenação e colonialismo de forma conceitual e sutil. O documento também discute obras e artistas brasileiros que representam a população negra e temáticas étnico-raciais, como Arthur Timótheo da Costa, Djanira Motta e Heitor dos Prazeres.
Adriana Varejão é uma artista plástica brasileira contemporânea destacada no Brasil e no exterior. Suas obras exploram temas como teatralidade, desejo e artifícios do barroco, representando a carne humana sobre azulejos para chamar atenção à violência da colonização.
Esta máscara representa uma mulher tchokwe e apresenta características como tatuagens e penteados tradicionais do povo, simbolizando fertilidade. Sua forma versátil permite diferentes usos em performances culturais e políticas.
1) Antonio Henrique Amaral é um pintor brasileiro nascido em 1935 em São Paulo. Sua família era de artistas e ele inicialmente se interessou por literatura.
2) Ele descobriu as artes visuais na década de 1950 e começou a estudar gravura. Realizou exposições no Brasil, Chile e Estados Unidos.
3) Na década de 1960 trabalhou com publicidade, mas não se sentia feliz. Decidiu se dedicar exclusivamente à arte na década de 1970, quando começou a pintar bananas.
O documento discute movimentos literários de afro-descendentes nos EUA, Caribe e Brasil que surgiram no início do século XX em resposta ao racismo. Três movimentos principais são destacados: (1) A Harlem Renaissance que valorizou a arte e cultura negra nos EUA; (2) A Negritude que defendia a identidade negra na França e em países africanos; (3) A literatura afro-brasileira que ressignificou elementos culturais negros e lutou contra a representação racista no Brasil.
1) O documento descreve a arte pré-histórica e indígena no Brasil, incluindo pinturas rupestres e cerâmica.
2) Fala sobre a chegada dos portugueses ao Brasil e a arte jesuíta e missioneira, incluindo pintores como Albert Eckhout e Frans Post.
3) Discutem o Barroco no Brasil e importantes artistas como Aleijadinho.
O documento descreve a arte brasileira a partir dos anos 1950, caracterizada por uma maior liberdade artística e questionamento das definições tradicionais de arte. Apresenta os principais movimentos como o Concretismo, Neoconcretismo e a Performance, destacando artistas como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Marina Abramovic. Também aborda o contexto histórico da época com a Guerra Fria e revoluções como a cubana.
O documento discute a cultura africana e sua influência no Brasil. Explora conceitos culturais africanos como tempo, totem, medicina tradicional e feitiçaria. Também discute estados brasileiros mais influenciados pela cultura africana e como os escravos africanos trouxeram elementos de sua cultura para o Brasil, especialmente na culinária, arte, religião e literatura.
(1) A primeira institucionalização do ensino de arte no Brasil foi a Missão Francesa de 1816, trazendo o modelo neoclássico. Contudo, acabou por se tornar uma invasão cultural elitista, distanciando-se dos planos iniciais mais populares.
(2) No final do século XIX, os liberais introduziram o ensino do desenho com foco na preparação para o trabalho, mas de forma tecnicista.
(3) Já no início do século XX, o Modernismo influenciou as reformas educacion
(1) A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do modernismo brasileiro em São Paulo, reunindo artistas que buscavam uma identidade e renovação nacional. (2) Realizada em fevereiro de 1922, o evento consolidou as ideias modernistas que só seriam completamente aceitas anos depois em outros estados. (3) O contexto do início do século XX, com influências francesas e necessidade de atualização, levou intelectuais paulistas a buscar as raízes culturais do Brasil.
1) O documento resume o livro "Negritude sem etnicidade" de Lívio Sansone, que analisa a construção das identidades negras no Brasil e como símbolos globais são reinterpretados localmente.
2) Sansone argumenta que raça e etnicidade não são universais e dependem do contexto social. A negritude brasileira é expressa de muitas formas sem necessariamente estar ligada a manifestações étnicas.
3) Apesar de apontar problemas, o resumo elogia a obra por apresentar uma interpretação sof
A Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo marcou a renovação das artes no Brasil, apresentando novas ideias e conceitos artísticos. Participaram importantes nomes do modernismo brasileiro como Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti. O evento representou a busca por experimentação e liberdade criadora, rompendo com a tradição do passado.
O documento discute a arte e a experiência estética, definindo-as e relacionando-as. Explica que o que agrada ao nosso gosto não necessariamente é arte e que para apreciar arte é necessário ter sensibilidade e estar aberto a novos conceitos. Também discute como a época, sociedade e cultura influenciam a arte, citando exemplos como a arte rupestre, Barroco, Arte Moderna e Surrealismo.
O documento resume a história da arte brasileira desde a chegada dos portugueses em 1500 até o período barroco no século XVIII. Apresenta os principais artistas como Eckhout, Post e Aleijadinho e estilos como o barroco colonial e o barroco mineiro, marcado pelas obras de Ataíde e Aleijadinho.
Antonio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, foi um importante escultor e arquiteto brasileiro do período colonial. Nasceu em 1730 em Ouro Preto e perdeu os dedos das mãos e pés aos 47 anos, tornando-se conhecido como "Aleijadinho". Suas principais obras incluem retábulos talhados em madeira e estátuas esculpidas para a Via Sacra em Congonhas. Aleijadinho é considerado o maior artista brasileiro do período colonial.
A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do modernismo no Brasil. Realizada no Teatro Municipal de São Paulo, teve como objetivo renovar a arte e a cultura brasileira, aproximando-a das vanguardas européias da época como o cubismo e o futurismo. A semana contou com exposições, recitais e conferências que provocaram grande impacto e rejeição entre a elite conservadora, mas ajudaram a difundir as novas ideias modernistas entre os artistas brasileiros.
O documento descreve um seminário sobre livros e história editorial no Brasil realizado em 2004 no Rio de Janeiro. Ele também resume uma apresentação sobre o Gráfico Amador, um grupo de artes gráficas em Recife entre 1954-1964 que publicou livros e serviu como fórum intelectual marginal ao establishment cultural da época.
O documento descreve o contexto histórico e os principais eventos e participantes do Modernismo brasileiro. O ponto alto foi a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que chocou o público com novas formas de expressão e criticou a arte tradicional. Isso deu início a um período de difusão das ideias modernistas por meio de revistas, manifestos e movimentos como o Pau-Brasil, Verde-Amarelo e Antropofágico.
1. Gilvan Samico foi um artista pernambucano reconhecido por suas xilogravuras que representavam temas do folclore nordestino.
2. Wilton de Andrade Souza foi um artista multifacetado de Pernambuco, trabalhando com pintura, gravura e escultura.
3. Montez Magno de Oliveira foi um pintor e escultor pernambucano que viajou pela Europa após receber prêmios.
O documento apresenta resumos biográficos de importantes artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Van Gogh, Picasso, Salvador Dali, Cândido Portinari e Tarsila do Amaral, destacando informações sobre seu local e data de nascimento, principais obras e influências recebidas.
Este documento descreve a vida e obra do escultor, desenhista e entalhador brasileiro Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho. O texto apresenta detalhes sobre sua formação artística, estilo barroco, principais obras e o contexto histórico-cultural do período em que viveu. Além disso, fornece atividades sobre a leitura e interpretação de imagens do artista.
Orlando de barros história afro-brasileira - corações de chocolat -micro hi...Jorge Freitas
O documento descreve a história da Companhia Negra de Revistas criada no Brasil nos anos 1920 por De Chocolat e Jaime Silva. Detalha como a Revue Nègre de Paris influenciou a criação da Companhia Negra e introduziu debates sobre a cultura negra no teatro brasileiro. Também apresenta artistas pioneiros como Ascendina Santos e Rosa Negra e descreve a carreira de De Chocolat, idealizador da Companhia Negra.
O documento discute vários escritores e intelectuais negros brasileiros como: Machado de Assis, Oswaldo de Camargo, Manoel Soares, Solano Trindade, Joel Rufino dos Santos e José Carlos Limeira Marinho Santos. Fornece breves biografias de cada um, destacando suas contribuições para a literatura e cultura negra no Brasil.
Andrés Leonardo Martínez is the Marketing Manager at BlueVia, which provides a cloud platform for app development. The platform allows for integration of network APIs, cloud services like IaaS/PaaS/SaaS, and connections between businesses, consumers, and machines. The use of open APIs has grown significantly since 2005, with mobile apps and APIs becoming major sectors for technology companies to target for revenue.
The document discusses starting a business to provide tech support services to senior citizens. It summarizes interviews conducted with seniors, senior specialists, and children of seniors to understand their needs and perspectives. It identifies some initial roadblocks and lessons learned, such as communication being key and the proposed $30/month subscription being too expensive. There appears to be demand for the service based on letters of intent received. Next steps include further validating the business idea with additional interviews and determining which specific services to offer and how to scale the business.
1) Antonio Henrique Amaral é um pintor brasileiro nascido em 1935 em São Paulo. Sua família era de artistas e ele inicialmente se interessou por literatura.
2) Ele descobriu as artes visuais na década de 1950 e começou a estudar gravura. Realizou exposições no Brasil, Chile e Estados Unidos.
3) Na década de 1960 trabalhou com publicidade, mas não se sentia feliz. Decidiu se dedicar exclusivamente à arte na década de 1970, quando começou a pintar bananas.
O documento discute movimentos literários de afro-descendentes nos EUA, Caribe e Brasil que surgiram no início do século XX em resposta ao racismo. Três movimentos principais são destacados: (1) A Harlem Renaissance que valorizou a arte e cultura negra nos EUA; (2) A Negritude que defendia a identidade negra na França e em países africanos; (3) A literatura afro-brasileira que ressignificou elementos culturais negros e lutou contra a representação racista no Brasil.
1) O documento descreve a arte pré-histórica e indígena no Brasil, incluindo pinturas rupestres e cerâmica.
2) Fala sobre a chegada dos portugueses ao Brasil e a arte jesuíta e missioneira, incluindo pintores como Albert Eckhout e Frans Post.
3) Discutem o Barroco no Brasil e importantes artistas como Aleijadinho.
O documento descreve a arte brasileira a partir dos anos 1950, caracterizada por uma maior liberdade artística e questionamento das definições tradicionais de arte. Apresenta os principais movimentos como o Concretismo, Neoconcretismo e a Performance, destacando artistas como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Marina Abramovic. Também aborda o contexto histórico da época com a Guerra Fria e revoluções como a cubana.
O documento discute a cultura africana e sua influência no Brasil. Explora conceitos culturais africanos como tempo, totem, medicina tradicional e feitiçaria. Também discute estados brasileiros mais influenciados pela cultura africana e como os escravos africanos trouxeram elementos de sua cultura para o Brasil, especialmente na culinária, arte, religião e literatura.
(1) A primeira institucionalização do ensino de arte no Brasil foi a Missão Francesa de 1816, trazendo o modelo neoclássico. Contudo, acabou por se tornar uma invasão cultural elitista, distanciando-se dos planos iniciais mais populares.
(2) No final do século XIX, os liberais introduziram o ensino do desenho com foco na preparação para o trabalho, mas de forma tecnicista.
(3) Já no início do século XX, o Modernismo influenciou as reformas educacion
(1) A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do modernismo brasileiro em São Paulo, reunindo artistas que buscavam uma identidade e renovação nacional. (2) Realizada em fevereiro de 1922, o evento consolidou as ideias modernistas que só seriam completamente aceitas anos depois em outros estados. (3) O contexto do início do século XX, com influências francesas e necessidade de atualização, levou intelectuais paulistas a buscar as raízes culturais do Brasil.
1) O documento resume o livro "Negritude sem etnicidade" de Lívio Sansone, que analisa a construção das identidades negras no Brasil e como símbolos globais são reinterpretados localmente.
2) Sansone argumenta que raça e etnicidade não são universais e dependem do contexto social. A negritude brasileira é expressa de muitas formas sem necessariamente estar ligada a manifestações étnicas.
3) Apesar de apontar problemas, o resumo elogia a obra por apresentar uma interpretação sof
A Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo marcou a renovação das artes no Brasil, apresentando novas ideias e conceitos artísticos. Participaram importantes nomes do modernismo brasileiro como Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti. O evento representou a busca por experimentação e liberdade criadora, rompendo com a tradição do passado.
O documento discute a arte e a experiência estética, definindo-as e relacionando-as. Explica que o que agrada ao nosso gosto não necessariamente é arte e que para apreciar arte é necessário ter sensibilidade e estar aberto a novos conceitos. Também discute como a época, sociedade e cultura influenciam a arte, citando exemplos como a arte rupestre, Barroco, Arte Moderna e Surrealismo.
O documento resume a história da arte brasileira desde a chegada dos portugueses em 1500 até o período barroco no século XVIII. Apresenta os principais artistas como Eckhout, Post e Aleijadinho e estilos como o barroco colonial e o barroco mineiro, marcado pelas obras de Ataíde e Aleijadinho.
Antonio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, foi um importante escultor e arquiteto brasileiro do período colonial. Nasceu em 1730 em Ouro Preto e perdeu os dedos das mãos e pés aos 47 anos, tornando-se conhecido como "Aleijadinho". Suas principais obras incluem retábulos talhados em madeira e estátuas esculpidas para a Via Sacra em Congonhas. Aleijadinho é considerado o maior artista brasileiro do período colonial.
A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do modernismo no Brasil. Realizada no Teatro Municipal de São Paulo, teve como objetivo renovar a arte e a cultura brasileira, aproximando-a das vanguardas européias da época como o cubismo e o futurismo. A semana contou com exposições, recitais e conferências que provocaram grande impacto e rejeição entre a elite conservadora, mas ajudaram a difundir as novas ideias modernistas entre os artistas brasileiros.
O documento descreve um seminário sobre livros e história editorial no Brasil realizado em 2004 no Rio de Janeiro. Ele também resume uma apresentação sobre o Gráfico Amador, um grupo de artes gráficas em Recife entre 1954-1964 que publicou livros e serviu como fórum intelectual marginal ao establishment cultural da época.
O documento descreve o contexto histórico e os principais eventos e participantes do Modernismo brasileiro. O ponto alto foi a Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que chocou o público com novas formas de expressão e criticou a arte tradicional. Isso deu início a um período de difusão das ideias modernistas por meio de revistas, manifestos e movimentos como o Pau-Brasil, Verde-Amarelo e Antropofágico.
1. Gilvan Samico foi um artista pernambucano reconhecido por suas xilogravuras que representavam temas do folclore nordestino.
2. Wilton de Andrade Souza foi um artista multifacetado de Pernambuco, trabalhando com pintura, gravura e escultura.
3. Montez Magno de Oliveira foi um pintor e escultor pernambucano que viajou pela Europa após receber prêmios.
O documento apresenta resumos biográficos de importantes artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Van Gogh, Picasso, Salvador Dali, Cândido Portinari e Tarsila do Amaral, destacando informações sobre seu local e data de nascimento, principais obras e influências recebidas.
Este documento descreve a vida e obra do escultor, desenhista e entalhador brasileiro Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho. O texto apresenta detalhes sobre sua formação artística, estilo barroco, principais obras e o contexto histórico-cultural do período em que viveu. Além disso, fornece atividades sobre a leitura e interpretação de imagens do artista.
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O documento descreve a história da Companhia Negra de Revistas criada no Brasil nos anos 1920 por De Chocolat e Jaime Silva. Detalha como a Revue Nègre de Paris influenciou a criação da Companhia Negra e introduziu debates sobre a cultura negra no teatro brasileiro. Também apresenta artistas pioneiros como Ascendina Santos e Rosa Negra e descreve a carreira de De Chocolat, idealizador da Companhia Negra.
O documento discute vários escritores e intelectuais negros brasileiros como: Machado de Assis, Oswaldo de Camargo, Manoel Soares, Solano Trindade, Joel Rufino dos Santos e José Carlos Limeira Marinho Santos. Fornece breves biografias de cada um, destacando suas contribuições para a literatura e cultura negra no Brasil.
Andrés Leonardo Martínez is the Marketing Manager at BlueVia, which provides a cloud platform for app development. The platform allows for integration of network APIs, cloud services like IaaS/PaaS/SaaS, and connections between businesses, consumers, and machines. The use of open APIs has grown significantly since 2005, with mobile apps and APIs becoming major sectors for technology companies to target for revenue.
The document discusses starting a business to provide tech support services to senior citizens. It summarizes interviews conducted with seniors, senior specialists, and children of seniors to understand their needs and perspectives. It identifies some initial roadblocks and lessons learned, such as communication being key and the proposed $30/month subscription being too expensive. There appears to be demand for the service based on letters of intent received. Next steps include further validating the business idea with additional interviews and determining which specific services to offer and how to scale the business.
The document describes TAM-TAM, a telehealth application that allows for videoconferencing between medical professionals and patients for consultations, monitoring, and emergencies. It has functionality for video calls, remote camera control, and integrating with external sensors and records. TAM-TAM is intended to enable teleconsultation, 24/7 access to doctors, remote assistance for travelers or long-term patients, and visual monitoring of impaired individuals.
Este documento presenta información sobre Core Image y Audio en iOS. Cubre conceptos básicos de Core Image como filtros, clases e implementación. También explica cómo usar System Sound, MPMusicPlayerController, MPMediaPickerController y AVAudioPlayer para reproducir audio en iOS. Finalmente, incluye una demostración de estas funcionalidades.
This document summarizes search results for the name "Velez" and "Maritess Velez" on Google, Yahoo, and Bing from July 29, 2010. It also mentions that accounts were created, marking the beginning of an exciting new challenge involving online searches of those names.
O documento discute a arte afro-brasileira, comparando a arte africana tradicional com sua recriação no Brasil. Ele também descreve o período do Barroco brasileiro, quando artistas negros como Aleijadinho e Mestre Valentim alcançaram proeminência, deixando uma marca africana duradoura na arte e cultura brasileiras.
Remanescentes Culturais Africanos no BrasilTathy Pereira
O documento descreve a evolução dos estudos sobre a cultura africana no Brasil ao longo dos séculos XIX e XX, destacando os pioneiros na área como Nina Rodrigues e Manuel Querino, assim como os centros de estudos que foram formados nas universidades brasileiras a partir da segunda metade do século XX.
Arte Africana e Afro Brasileira em Sala de Aula - AULA 1.pdfJoanaDArc163123
Este documento discute a arte africana e afro-brasileira, introduzindo obras de arte tradicionais como as cabeças de Ifé e placas comemorativas de Benim. Também apresenta artistas contemporâneos africanos como Cyprien Tokoudagba e sugere atividades para integrar essas obras em sala de aula.
Este documento apresenta a exposição "Portinari na Coleção Castro Maya" no Palácio Anchieta em Vitória, Espírito Santo. A exposição destaca a relação entre o pintor Candido Portinari e o colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya, que formaram uma grande coleção de obras de Portinari. A mostra revela como a coleção foi formada e o papel de ambos na promoção da arte moderna brasileira.
1) O artigo analisa os movimentos sócio-culturais dos anos 1960-1970 no Brasil, como o CPC e o Teatro de Arena, que buscavam promover uma cultura nacional-popular e conscientizar o povo contra a ditadura militar e o imperialismo.
2) Estes movimentos estavam vinculados a ideais políticos de esquerda e visavam resgatar as raízes culturais brasileiras contra a influência estrangeira, notadamente dos EUA.
3) Apesar da repressão após o golpe de 1964,
O papel dos movimentos sócio-culturaisnos anos de chumboSusana Reis
O objetivo deste artigo é analisar as manifestações culturais dos anos 60 e 70,
enfatizando a relação dos jovens e estudantes com estas questões. Tais manifestações
vinculavam-se a ideais políticos e culturais. O golpe militar de 1964 trouxe mudanças
para a sociedade e na política instaurando um clima de censura e repressão. Os
estudantes, os movimentos sociais e políticos de artistas e intelectuais sofreram com a
ação repressiva do Estado. O CPC (Centro Popular de Cultura), por exemplo, não
resistiu ao golpe militar. Porém, mesmo com a intensificação da repressão após 1968, as
manifestações culturais de protesto continuaram combatendo a indústria cultural e a
ditadura militar.
O documento discute como o ensino da história no Brasil negligencia a África, a cultura negra e os afro-descendentes. Apresenta o rap como uma forma de os jovens afro-descendentes contemporâneos "rasurarem a história", contando suas próprias narrativas e experiências. Defende que o rap contribui para ampliar a "esfera pública negra" e reconstruir a conexão entre o Brasil e a África.
A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o início do movimento modernista brasileiro, promovendo a renovação das artes e questionando a sociedade brasileira. O Salão Revolucionário de 1931 abriu as mostras oficiais da arte brasileira para artistas modernistas. A fase Pau-Brasil e Antropofágica valorizaram elementos culturais brasileiros nas obras de Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade.
Este documento descreve a exposição "Percurso afetivo" de Tarsila do Amaral no Centro Cultural Banco do Brasil. A exposição tem como foco apresentar as obras e a vida de Tarsila de forma intimista e emocional, baseada principalmente em seu diário de viagens dos anos 1920. A mostra reúne obras raras de Tarsila vinculadas ao Rio de Janeiro com o objetivo de dar aos visitantes uma visão próxima da vida e personalidade da artista.
O documento discute o Modernismo na literatura brasileira, movimento que surgiu no início do século XX rompendo com padrões anteriores. Um marco inicial foi a Semana de Arte Moderna em 1922 em São Paulo, evento que apresentou novas ideias artísticas, apesar de ter recebido vaias do público. O documento também apresenta informações sobre a Semana de Arte Moderna e seus principais artistas modernistas como Anita Malfatti.
Tarsila Do Amaral (trabalho feito por Gabriel e Adryan)Adryan Luiz
Tarsila do Amaral foi uma importante artista brasileira e líder do movimento modernista. Sua obra combinou elementos da cultura brasileira com estilos de vanguarda europeus, definindo uma nova identidade artística para o Brasil. Suas pinturas icônicas como "Abaporu" se tornaram símbolos do modernismo e continuam influenciando artistas em todo o mundo.
Rubem Valentim foi um pintor brasileiro nascido em 1922 na Bahia. Começou a pintar em estilo não-figurativo na década de 1940 e se mudou para o Rio de Janeiro em 1957 para participar da cena artística local. Valentim criou obras geométricas inspiradas na cultura afro-brasileira e se mudou para Brasília em 1966, onde continuou a explorar a simbologia cultural brasileira em pinturas e esculturas. Sua obra foi considerada pioneira em arte semiótica brasileira.
O documento descreve o contexto histórico e artístico do Modernismo Brasileiro no início do século XX. A Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo apresentou obras de vanguarda e provocou debates que ajudaram a difundir as novas ideias estéticas modernistas no Brasil. Artistas como Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral foram fundamentais nesse movimento de renovação das artes brasileiras.
O Manifesto Pau-Brasil: Denúncia à cultura da classe dominante e a valorizaçã...Fernando Giorgetti
Este documento discute o Manifesto Pau-Brasil escrito por Oswald de Andrade em 1924. O manifesto criticou a cultura da classe dominante e valorizou a cultura popular regional brasileira. Oswald de Andrade propôs uma nova perspectiva que quebrou os paradigmas eurocêntricos e valorizou a identidade cultural brasileira.
Itu no circuito afro-atlântico: a Irmandade da Senhora do Rosário em ItuAndré Santos Luigi
Este documento discute:
1) A nova abordagem historiográfica que enxerga os escravizados como sujeitos históricos ao invés de objetos.
2) Como instituições como irmandades e congadas ajudaram os escravizados a preservar sua cultura e reconstruir suas identidades.
3) A história da Vila de Itu e como a chegada de trabalhadores africanos estabeleceu conexões atlânticas na região.
O documento discute a vanguarda brasileira, definindo sua origem no Salon des Refusés em Paris no século XIX e caracterizando-a por buscar o moderno, o nacionalismo e a valorização da cultura indígena brasileira. Explica que a vanguarda teve como objetivo renovar a arte e cultura brasileiras e que a Semana de Arte Moderna de 1922 marcou uma ruptura importante nessa direção.
Semelhante a Apontamentos da presença da fro desc na hist da arte brasil (20)
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui um processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo telefone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
O livro discute o patrimônio histórico, memória, cultura e arte no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Foi escrito por Ângelo Marcos Vieira de Arruda e publicado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em 2006 na cidade de Campo Grande.
Este documento resume um trabalho de conclusão de curso sobre a criação de cartazes que representam elementos culturais da Bolívia e do Paraguai. O trabalho descreve a história e cultura dos dois países, o processo criativo por trás dos cartazes, e analisa as obras resultantes mostrando o que foi retratado em cada composição de forma complexa. Conclui que o suporte teórico aliado à prática proporcionou grande desenvolvimento da pesquisa e possibilitou estudos futuros.
1) O documento analisa a construção de identidades regionais no antigo estado de Mato Grosso e atual Mato Grosso do Sul, com foco nos movimentos divisionistas da década de 1930.
2) Argumenta que os divisionistas sulistas começaram a construir uma identidade específica para o sul do estado como resposta à identidade promovida pelas elites do norte.
3) Afirma que as elites sulistas abandonaram as ideias de divisão e identidade regional após ascender ao poder estadual.
Um gosto de guavira é bem mato grosso do sul notas para uma leitura critica d...Aline Sesti Cerutti
1) O documento discute a proposta de um projeto de pesquisa sobre regionalismos culturais e literaturas de fronteira no Cone Sul, com foco na região do Pantanal sul-mato-grossense.
2) O autor destaca a importância de estudos críticos para mapear a "região cultural" do Pantanal e delimitar elementos teóricos sobre o regionalismo literário sul-mato-grossense.
3) Exemplos de pesquisas acadêmicas sobre a figura do herói Silvino Jacques ilustram como o
Este documento é uma dissertação de mestrado que analisa as atuações da Igreja Católica na região de Dourados (MS) entre 1943 e 1971. Apresenta o contexto social e político da região, a organização paroquial católica e a disputa pelo poder entre alas conservadora e progressista da Igreja. Aborda também a criação da Diocese de Dourados e a atuação de seus dois primeiros bispos.
O documento descreve as transformações urbanas em Campo Grande no início do século XX. A chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em 1914 impulsionou o crescimento populacional e econômico da cidade, atraindo imigrantes e comerciantes. Um plano de alinhamento de ruas e praças foi elaborado em 1909 para organizar a cidade de forma racional e ordenada, com quadras retangulares e avenidas largas. As elites locais buscavam controlar os espaços públicos e a população, temendo a mistura social traz
O documento discute a complexidade da identidade cultural e representação do estado de Mato Grosso do Sul no Brasil. Analisa textos que abordam essa questão e mostra que a escolha de um nome para representar a identidade do estado é problemática, já que a cultura local é dinâmica e complexa, resistindo a representações simplificadas. A identidade cultural do estado é descrita como um "tecido despedaçado" em constante mudança.
Este documento discute a utilização da Romaria de Nossa Senhora Medianeira como objeto de estudo no ensino de artes visuais. A procissão religiosa anual em Santa Maria apresenta diversas narrativas e representações visuais que podem ser analisadas por estudantes de licenciatura em artes. O documento defende que abordar manifestações culturais locais na formação de professores ajuda a desenvolver uma perspectiva crítica sobre a sociedade.
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O direito e a preservação do patrimônio cultural brasileiro a proteção dos be...Aline Sesti Cerutti
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Apontamentos da presença da fro desc na hist da arte brasil
1. 17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
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Apontamentos acerca da presença do artista afro-descendente na história
da arte brasileira.
Francielly Rocha Dossin
PPGAV/UDESC.
Resumo: O presente artigo pretende dar visibilidade para a presença, comumente
silenciada, do artista afro-descendente na história da arte brasileira, entrecruzando
leituras e autores que apresentam esses artistas como sujeitos chave na construção
da arte brasileira.
Palavras-Chave: afro-descendente, história da arte, arte brasileira.
Abstract: This article intends to emphasise the generally silenced presence of afro-
descendant artists in brazilian art history, interlacing readings and authors that
introduce these artists as key subjects in the brazilian art construction.
Keywords: Afro-descendant, art history, brazilian art.
If you don't understand yourself you don't understand anybody else.
Nikki Giovanni
Este artigo surge a partir do desejo de cartografar a presença de artistas
afro-descendentes na historiografia de arte brasileira, menos como forma de
mapeamento preciso do que como uma apresentação de determinada postura
diante da história da arte, entendendo a participação do homem afro-brasileiro
como elemento formador ativo na construção da arte brasileira (ARAÚJO,
1988, p.9). Tal desejo surge exatamente da percepção do silêncio sobre os
artistas plásticos afro-descendentes como agente na arte brasileira. É como
nos informa Emanuel Araújo,
[...] Não se pode dizer que a vigorosa contribuição do negro à
formação de uma cultura legitimamente brasileira não tenha
interessado aos nossos estudiosos. Essas pesquisas, todavia,
têm praticamente se limitado à escravidão propriamente dita e à
herança negra encontrada no sincretismo, na música, no idioma,
na literatura e nos costumes. As artes plásticas sempre foram
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Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
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relegadas a plano secundário, limitando-se praticamente a
trabalhos isolados e incompletos [...].
As pesquisadoras Silva e Calaça (2006, p. 63) também explicam a
profusão de estudos relacionados aos afro-descendentes no Brasil dentro de
disciplinas como as ciências sociais e a lacuna do tema em outras áreas como
as artes plásticas. Segundo as autoras, “numa revisão bibliográfica dessa
produção, fica patente que o número de títulos referentes à arte afro-
descendente é diminuto quando comparado com outras áreas do
conhecimento, sobretudo com referência às obras que [se] apresentam na
linguagem plástica [...]” (ibid., p. 63).
Consequentemente, a mesma negligência acontece em salas de aulai
.
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Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
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Segundo Dilma de Melo e Silva (1997, p. 44), os “livros didáticos de Educação
Artística, adotados por 30% de professores da rede pública e consultados por
70% destes, são totalmente omissos no que se refere à produção cultural e
artística do negro”. E continua,
A bibliografia disponível para o ensino da Arte é omissa no que
se refere à arte africana e incompleta quanto à afro-brasileira.
Os professores de educação artística se formam sem nunca
terem tido sequer uma disciplina com conteúdos relativos à
estética negra ou às raízes africanas. Tem-se, ainda, em nossa
produção simbólica, o agravante da ideologia do
embranquecimento e do mito da democracia racial imposta
pelos setores hegemônicos da sociedade (ibid., p. 44).
É fato que a historiografia de arte brasileira tem negligenciado esses
artistas cuja contribuição é indiscutível. Desta forma continuamos a omitir
nossas heranças, a compactuar com o mito do embranquecimento e a
perpetuar a imagem perversa que o olhar eurocêntrico destina a África, a seus
povos, sua diáspora e seus descendentes.
Verdade também que esta falta tem sido preenchida ou amenizada por
diligentes trabalhos desde o final do século XX. A principal obra é certamente
“A mão afro-brasileira: significado da contribuição artística e histórica”
organizada e prefaciada pelo artista, e hoje diretor do Museu Afro-Brasil,
Emanuel Araújo.
Na literatura existente sobre a arte feita por afro-descendentes, há ainda
outros importantes pesquisadores, segundo Silva e Calaça (2006, p. 63),
constam entre os principais: Alejandro Frigerio, Dilma de Melo Silva, Emanuel
Araújo, Marta Heloísa Leuba Salum, Maria Helena Ramos da Silva, Maria
Cecília Felix Calaça e Kabengele Munanga. Mesmo não pertencendo
exclusivamente à área artística, podemos incluir pesquisadores das ciências
humanas e sociais que deram grandes contribuições para o estudo artísticas
realizadas por descendentes de africanos, como Roger Bastide, Mariano
Carneiro da Cunha e George Nelson Preston. Esses autores, principalmente da
sociologia e da antropologia, não só deram interessantes contribuições como
foram, quiçá, os primeiros a lançar olhar para essas obras que não eram
consideradas arte. Um exemplo é o pioneiro ensaio realizado pelo Dr. Nina
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Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
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Rodrigues destinado às artes dos descendentes de escravos que data de 1904,
presente também em “A mão afro-brasileira”ii
.
É inegável a existência de expressões artísticas com raízes africanas no
Brasil desde o período colonial. Segundo Silva e Calaça (2006, p. 52), “a mão-
de-obra escravizada, trazida de várias partes do continente africano a partir de
1535, possuía tradições culturais milenares e tinha o domínio sobre o metal, o
bronze, o ferro, o ouro e o marfim”. Enquanto que “os colonos portugueses,
estavam mais preocupados em desenvolver a empresa açucareira e a procura
do ouro”.
Sendo a arte entendida como uma atividade manual, consequentemente
era uma prática inferiorizada pelos portugueses, pois o bom homem branco era
também aquele que nunca tivera de lidar com ofícios vis do qual dependesse
seu sustento. Assim sendo esta atividade era predominantemente
desempenhada pelos africanos e seus descendentes. Não sem motivo os
maiores artistas da época eram afro-descendentes, como Aleijadinho e Mestre
Valentim.
Assim sendo, o barroco brasileiro tão pleno de singularidades é fruto
principalmente de obras de artistas brasileiros que eram negros ou mulatosiii
e
das confrarias que muitos deles participavam. Como nos recorda Araújo ao
citar o pesquisador de música erudita Francisco Curt Lange,
eram as confrarias da gente de cor, berço dos grandes
estímulos às manifestações artísticas, ou ainda, que esta gente
chegou a impor-se em pouco tempo, graças à sua vida
esforçada, sem mácula perante a população dos brancos,
ganhando destes admiração, mormente no terreno da música
erudita, na escultura, arquitetura e pintura (LANGE apud
ARAÚJO, 1988, p. 9).
São do mesmo período as pioneiras e importantes obras da
historiografia da arte brasileira, que não coincidentemente dedicam-se a
artistas afro-brasileiros. São elas, a obra realizada por Manuel de Araújo Porto
Alegre de 1856 sobre a Escola Fluminense de Pintura e outras pesquisas sobre
Mestre Valentim, Padre Maurício Nunes Garcia, assim como a monografia de
Francisco Bretas sobre o Aleijadinho de 1858, que não deixaram esses artistas
caírem no esquecimento (ibid., p. 9).
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Sob a influência da vinda ao Brasil, ainda colônia, da Missão Artística
Francesa, seguida do translado da Côrte, cria-se a Academia Imperial de Belas
Artes, que no regime republicano passará a se chamar Escola Nacional de
Belas Artes. A academia traz os cânones artísticos da Europa e a necessidade
de sistematizar nos moldes europeus o ensino e o fazer artístico. Segundo
Silva e Calaça (2006, p. 58) “Os ‘novos ideais artísticos’ afetaram diretamente a
produção acadêmica dos artistas negros e seus descendentes”.
A academia, segundo as autoras (2006), trouxe obstáculos aos artistas
africanos e seus descendentes por motivos diversos, principalmente, sócio-
econômicos. Finda as encomendas por parte das confrarias e iniciado um outro
sistema, a vinda da Academia não impediu a participação dos artistas afro-
brasileiros. Firmino Monteiro, Estevão Silva e Rafael Pinto Bandeira foram os
principais representantes dentro da “elitista academia e como tal são o alvo
certo para as injustiças do preconceito, levando Pinto Bandeira ao suicídio”
(ARAÚJO, 1988, p. 09) e Estevão Silva a reclamar “por não receber a
premiação merecida por... discriminação” (AMARAL, 1988, p. 247).
É interessante notar que o artista afro-brasileiro como agenciador
artístico esteve muito mais presente na historiografia da arte colonial e imperial.
Com a progressiva institucionalização da arte, a inclusão do artista de origem
africana tornou-se mais difícil, o que não quer dizer que ele estivesse ausente.
A criação da Academia Imperial, não só iniciou esse processo de
institucionalização como também de distinção entre belas artes e arte
popular/artesanato que se perpetuará nos anos seguintes, como nos explica
Amaral já na década de oitenta (1988, p. 247),
Porque o descendente de negro não participa densamente da
vida artística brasileira na área de artes plásticas, salvo como
primitivo? Pela mesma razão que ele se destaca em esportes
que não pressupõem a freqüência a clubes – como atletismo e
futebol – e simplesmente estão ausentes dos esportes
clubísticos (como iatismo, natação, automobilismo, tênis). E
emergem como êxito na música que dispensa, igualmente, uma
forma associativa para que sejam descobertos ou projetados.
Feita a distinção, a presença do artista negro estará de modo marcante
na arte chamada “popular”, ou seja, a arte comumente realizada pelas
camadas menos abastadas, feita por artistas que geralmente não tem instrução
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Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
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e ocorre à margem daquilo que a sociedade reconhece como arte: a arte das
elites.
Tentando se desvencilhar dos cânones acadêmicos, temos como marco
do modernismo no Brasil a semana de 22, que com caráter nacionalista
buscava na cultura brasileira os elementos para a criação de uma arte “nativa”.
Inspirados pelo ritual antropofágico de índios brasileiros, procuravam no mundo
e principalmente no Brasil as inspirações que depois de ingeridas, espoliadas e
transformadas seriam a base de uma arte moderna brasileira.
Essa criação passará por um movimento de novas leituras e afirmações
acerca dos valores nacionais, direcionando-se a uma “descoberta” da arte
popular que influenciou a obra de tantos artistas como Tarsila do Amaral para
ficar em apenas um exemplo. Muitos modernistas e artistas considerados
populares estabeleceram relacionamentos de trocas intelectuais e artísticas,
estimulando uns aos outros. Essa “descoberta” significou também soluções
estéticas distantes dos cânones acadêmicos que os artistas modernistas
desejavam exceder.
Neste momento o negro passa a ser freqüente nas representações
pictóricas, embora muitas vezes ainda de forma estereotipada. Não obstante, o
modernismo também possibilitou outras representações do negro, como as
proporcionadas pelas missões folclóricas de 1937 e 1938 que colaboraram
para dar visibilidade a expressões afro-brasileiras não só religiosas como
estéticas. É o que nos explica Munanga (2000, p.72),
a partir das décadas de 30 e 40, a arte afro-brasileira, reduzida
ao espaço das casas de culto, começa a sair da
clandestinidade. Seus artistas abandonam o anonimato e alguns
deles começam a trabalhar dentro do conceito das chamadas
arte “popular” e “primitiva”, encorajados pelo movimento
modernista e pela busca do nacionalismo. Estímulos científicos
e culturais tais como os dois congressos afro-brasileiros
organizados respectivamente em Recife (1934) e em Salvador
(1937), duas missões folclóricas enviadas ao Norte e Nordeste
por Mário de Andrade em 1937-38 para coletar material e outros
estudos africanistas vão contribuir para o reaparecimento de
artistas e temas afro-brasileiros nas artes plásticas.
As autoras Silva e Calaça (2006) aproximam o termo “arte popular” com
o termo que elas buscam definir: a “arte afro-descendente”, pois segundo elas,
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a arte popular sendo uma arte que sofre menos influências européias, oferece
um lugar privilegiado para manter as expressões ligadas às crenças de origens
africanas. As autoras buscam em sua pesquisa a identificação de elementos
formais e simbólicos na arte brasileira trazida pelos povos africanos a fim de
delimitar o que seria uma arte “afro-descendente”.
Munanga (2000) também investiga a definição de arte afro-brasileira,
para ele, a questão não é semântica, pois inclui diversas questões como a
história da escravização, a condição social e político-econômia e também sua
cosmovisão. Para o autor, “A questão fundamental que se coloca não é
descobrir nas artes plásticas afro-brasileiras os universais da arte em geral,
mas sim de defini-la, ou melhor, descrevê-la em relação à arte brasileira de
modo generalizado” (MUNANGA, 2000, p. 66). Procurando ver, dessa forma,
elementos de africanidade nestas obras, que segundo o autor se dará
principalmente na ordem do religioso. Local privilegiado de resistência,
instância da vida que resistiu a ruptura da vinda forçada dos africanos ao Brasil
(ibid., p. 67-68).
Assim sendo, o conceito de arte afro-brasileira aparece nesses autores
como uma forma de delimitar um tipo de arte que preserva elementos estéticos
e temáticos oriundos da África, que se deram principalmente na dimensão
religiosa.
Despojando aqui do termo “arte afro-brasileira” para lançá-lo a uma
exploração futura, é interessante pensarmos o diálogo criado por alguns
artistas contemporâneos com as culturas africanas e afro-brasileiras. Como o
caso do artista Daniel Lima e Eustáquio neves que vêem desenvolvendo em
seus processos plásticos, além de linguagens bastante próprias dentro da arte
contemporânea - de forma diversa um do outro - questões sobre a presença do
negro na sociedade brasileira.
Estáquio Neves, fotógrafo autodidata, explora questões tais como
identidade, corpo e memória pelo viés da denúncia social com encanto e crítica
ácida igualmente. Tendo estudado química, ele realiza manipulações que
funcionam como estratégias para criação de novos significados e uma estética
única, numa tentativa de reorganização do que o circunscreve.
Em sua série “Arturos”, realizada entre 1993 e 1996, Neves fotografou a
comunidade remanescente de quilombo Arturos em Minas Gerais. Essa série
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opera não só dentro das questões de memória e identidade, como também
“nos convidam a conhecer um mundo que está quase além das diferenças
raciais, nos levam a um espaço que nos permite o tempo de nos
questionarmos sobre a natureza do mundo espiritual e a complexa relação
entre o cristianismo e a diáspora africana” (SEALY, 2005, p. 85).
Eustáquio Neves problematiza também a situação da população negra
na sociedade brasileira e a desigualdade social, desde sua série “Caos
Urbano” de 1995 à série sobre futebol de 1998. Segundo Sealy (2005, p.86), a
posição de Neves é clara, ainda não nos reconciliamos com nosso passado
colonial. O artista nos convida por meio de sua obra a analisar este passado
ainda tão manifesto na sociedade brasileira. Para isso, sua estratégia plástica é
tão distante da fotografia documental quando próximo da realidade.
Neves também abarca em sua poética um movimento entre passado e
presente e cria uma narrativa fotográfica onde tempo e espaço se diluam,
causando muitas vezes certa sensação de imagem em movimento, como na
tradição de sociedades africanas, onde as gerações pretéritas além de não
esquecidas, são construtoras do presente (HAMPATÉ BA, 1980, passim).
As séries “Boa Aparência” e “Objetização do corpo” podem ser vistas
como alegorias calcadas no Real, onde o passado colonial é denunciado como
estando fortemente pulsante. Na primeira série, Neves agrupa documentos e
artigos de jornais que notificavam fugas de escravos a anúncios de ofertas de
emprego que exigem “boa aparência”, em uma clara alusão á exclusão dos
negros no mercado de trabalho, junto à problemática e “bela” aparência branca
(SEALY, 2005, p. 86). O corpo negro continua presente na série “Objetização
do corpo”, assim como continua presente a “coisificação” e exploração do
corpo negro, noções que o fotógrafo interfere e desconstrói, do mesmo modo
que interfere e constrói suas imagens. Algumas fotografias das séries citadas
constituíram a instalação sonora “Outros Navios” exposta na “Mostra Pan-
Africana de Arte Contemporânea”. Esse vídeo-instalação demonstra o
desenvolvimento da linguagem fotográfica de Neves, que extrapolando a
narrativa fotográfica vêem experimentando a linguagem videográfica.
O jovem artista Daniel Lima trabalha desde tecnologias a intervenções
urbanas, problematizando aspectos da história e realidade brasileira. Lima
também participou da “Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea” realizada
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Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
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em Salvador em 2005, onde apresentou “Coluna Laser III – Mar”, constituído
em um laser que saía do Solar do Unhão, local da exposição, e se perdia pelo
mar, em direção a África. Traz assim uma espécie de ponte por onde
perpassam séculos de separação, diáspora, violência e transformações, de
forma poética e sutil essa conexão é feita de tal forma intocável ao mesmo
tempo em que tangível. O próprio local da Mostra confere ainda mais vigor a
essas questões ao lembrar-nos que funcionava como um engenho de açúcar,
onde havia casa-grande, capela, pelourinho e senzala.
Lima participa também de coletivos como “A revolução não será
televisionada”, cujos programas giram em torno do experimentalismo em
videoarte e ativismo político (ROSAS, 2005, p. 72), e “Frente de 3 de Fevereiro”
que nasceu através da mobilização de alguns artistas e pessoas de atividades
diversas pelo assassinato do jovem dentista Flávio Sant’Ana em 3 de fevereiro
de 2004, confundido com ladrão por policiais. Do coletivo participam diversos
artistas e também profissionais como um historiador, um sociólogo e uma
advogada. A motivação inicial, o racismo policial, é um dos focos principais das
ações do grupo. Esse racismo é transparente pelo termo operacional “suspeito
de cor padrão” usado pelos policiais de São Paulo, onde o grupo atua e
anuncia que “o sujeito é suspeito por si mesmo. Por ser negro e pobre”
(MALAGUTI apud FRENTE 3 DE FEVEREIRO, 2007, p. 26). Dessa forma o
grupo problematiza essa constante de diversas maneiras, ações, performances
e pesquisas que incluem entrevistas, vídeos e gráficos percentuais.
O grupo une o legado deixado pelos artistas que exploraram o espaço
urbano à luta e resistência da cultura afro-brasileira para realizar pesquisas e
ações acerca do racismo no Brasil. Remete-nos ao mesmo passado colonial
ainda presente na sociedade brasileira e nas questões do fotógrafo Eustáquio
Neves. Os dois artistas deixam claro, que apesar de a noção de raça ser uma
infeliz ficção biológica, é uma realidade sócio-histórica vivida cotidianamente.
Ainda assim são poucos os artistas afro-brasileiros que emergem no
cenário das artes visuais contemporâneas fora do âmbito “popular”, como a
exemplo de Neves e Lima, principalmente, frente a cada vez maior vinculação
da produção artística à produção acadêmica. Como explica Amaral, a razão
fundamental é sempre a marginalização sócio-econômica. Pois,
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Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
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A inexistência de um maior número de artistas plásticos de
origem negra é tão real quanto sua ausência nas universidades
brasileiras. Dificuldade de acesso, assim como a impossibilidade
de viagens, de leituras, de freqüência a um meio mais cultivado,
situação que em geral entre nós, continua sendo sempre
privilégio de uma pequena camada da população (AMARAL,
1988, p. 247).
Referências:
AMARAL, Aracy. A busca da forma e da expressão na arte contemporânea. In: A
mão afro-brasileira : significado da contribuição artística e histórica. São Paulo :
Tenenge, 1988.
ARAÚJO, Emanuel (org.). A mão afro-brasileira : significado da contribuição
artística e histórica. São Paulo : Tenenge, 1988.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In:
Magia e técnica, arte e política : ensaios sobre literatura e história da cultura. São
Paulo : Brasiliense, 1994.
FRENTE 3 DE FEVEREIRO, Zumbi somos nós: cartografia do racismo para o jovem
urbano. E - book disponível em www.frente3defevereiro.com.br, 2007.
GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa.
Petrópolis : Vozes, 2004.
HAMPATÉ BA, Amadou. A tradição viva. In: KI-ZERBO, Joseph (org.). História Geral
da África: Metodologia e pré-história da África. V.1. São Paulo: Ática; Paris :
UNESCO, 1980.
MUNANGA, Kabengele. Arte afro-brasileira: o que é afinal? In: Mostra do
Redescobrimento: arte afro-brasileira = Afro-Brazilian art (Catálogo). São Paulo:
Associação Brasil 500 Anos Artes Visuais: Fundação Bienal de São Paulo, 2000. p.
98-111.
ROSAS, Ricardo. Daniel Lima – Lançando um raio de consciência multiplex?
Mostra pan-africana de arte contemporânea (Catálogo). Salvador - São Paulo:
Associação Cultural Videobrasil, 2005.
SEALY, Mark. As fotos de Estáquio Neves. Mostra pan-africana de arte
contemporânea (Catálogo). Salvador - São Paulo: Associação Cultural Videobrasil,
2005.
SILVA, Dilma de Melo; CALAÇA, Maria Cecília F. Arte africana e afro-brasileira. São
Paulo: Terceira Margem, 2006.
SILVA, Dilma de Melo. Identidade afro-brasileira: abordagem do ensino da arte. In:
Comunicação & Educação - Revista do curso Gestão da Comunicação. Vol. 3, No 10
11. 17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
253
(1997), acessado em 10/03/2008. Disponível em :
http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/Comedu/issue/view/284
CURRÍCULO RESUMIDO:
Francielly Rocha Dossin: Bacharel em Artes Plásticas e mestranda em Artes Visuais
do PPGAV da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Participa desde
2005 do grupo de pesquisa “Poéticas do Urbano” coordenado pela Prof.ª Dr. Célia
Maria Antonacci Ramos.
i
Com a lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que altera a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, das
diretrizes e Bases da Educação Nacional, e estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana, poderemos esperar mais pesquisas a respeito da presença do artista afro-
descendente.
ii
Artigo publicado originalmente na revista Kósmos, Rio de Janeiro, agosto de 1904 (ARAÚJO, 1988, p.
177).
iii
Cabe aqui prevenir que os conceitos raciais ainda não eram vigentes ou estruturantes como se
tornaram adiante. Para as épocas do Brasil Colonial e Imperial, termos como preto ou negro eram
relativos sempre à posição social e não racial. Assim sendo, preto era utilizado para designar o africano, e
negro por sua vez, designava o cativo. Esse é também o motivo pelo qual dificilmente encontraremos
citações relativas às raças nos escritos e documentos da própria época, mais sim citações em relações a
situação social, ascendência ou cor da pele. (notas realizadas durante as aulas da disciplina de História
da África I – curso de graduação em História FAED/UDESC – ministrada pelo Prof. Dr. Paulino de Jesus
Francisco Cardoso).