O documento descreve a queda da Babilônia e as bodas do Cordeiro, onde:
1) A Babilônia é julgada e condenada por Deus por corromper a humanidade. 2) Os céus e santos celebram o justo julgamento de Deus. 3) Cristo voltará como o noivo para se unir à Igreja, Sua noiva, marcando o início das bodas eternas.
2. Como tenho dito nas últimas aulas,
estamos chegando ao momento
culminante da história da humanidade.
Estamos, mais do que em qualquer
outro momento, no “final do fim dos
tempos”; e o que se apresenta é a
alegria ou todo regozijo no céu pela:
1. Queda da Babilônia.
2. Bodas do Cordeiro.
3. Nós aprendemos sobre a queda da
Babilônia nas duas últimas aulas.
Vimos o caos que ela se tornará em
virtude dos juízos de Deus, mas
também vimos, ainda no capítulo 18,
um convite à celebração pela vitória de
Deus e do Cordeiro. Assim lemos:
18: 20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e
vós, santos apóstolos e profetas;
porque já Deus julgou a vossa causa
quanto a ela.
4. Neste versículo os céus e os santos
são chamados a exultar no juízo de
Deus sobre a grande Babilônia e o que
acontece é tal chamado à celebração é
agora ampliado em uma série de
cânticos de “Aleluia“ entoados:
1. Pela multidão celestial (19. 1 a 3)
2. Pelos anciãos e seres viventes ( 19.4)
3. Pelos servos de Deus, os que O
temem, todos, grande e pequenos.(19.5)
5. Deste modo Deus é adorado:
1. Pelo seu Justo Juízo.
“... Aleluia! Salvação, e glória, e honra,
e poder pertencem ao Senhor nosso
Deus; Porque verdadeiros e justos são
os seus juízos, pois julgou a grande
prostituta, que havia corrompido a terra
com a sua prostituição, e das mãos
dela vingou o sangue dos seus servos.”
6. Deste modo Deus é adorado:
1. Pelo castigo ou tormento
eterno que Ele impetrou sobre
seus inimigos.
3 E mais uma vez a multidão
exclamou: "Aleluia! A fumaça que
dela vem, sobe para todo o
sempre".
7. Todas essas coisas tendo como
fundamento o lei de talião ou a lei da
justa retribuição. Deste modo, a
meretriz que corrompia a humanidade
e matava os servos de Deus é julgada
e seu julgamento é justo e verdadeiro,
pois Deus não premia o mal.
Repito:
8. A ‘grande’ Babilônia corrompeu a terra
com sua prostituição; conduzia as
nações à idolatria; desviou as pessoas
do verdadeiro Deus; ensinou falsas
doutrinas; matou os servos de Deus; se
opôs à verdade; etc.
9. Finalmente o transitório poder do
mundo cai. Sua condenação é eterna.
Não apenas o mal será vencido, mas
os malfeitores serão atormentados
eternamente. Notem que Apocalipse
fala de penalidades eternas e não de
aniquilação, mas de tormento sem fim.
E... Também Por tudo isso,
Deus é louvado.
Aleluia – Louvem alegremente a Deus.
10. Digo “também por tudo isso Deus
é louvado”, porque o louvor descrito
se dá não somente pelo que Deus
fez – julgou a grande babilônia –
mas também toda esta adoração se
dá pelo que Deus está fazendo:
É vinda as bodas do Cordeiro!
...
11. 7 Regozijemo-nos, e alegremo-
nos, e demos-lhe glória; porque
vindas são as bodas do Cordeiro, e
já a sua esposa se aprontou.
8E foi-lhe dado que se vestisse de
linho fino, puro e resplandecente;
porque o linho fino são as justiças
dos santos.
12. 9 E disse-me: Escreve: Bem-
aventurados aqueles que são
chamados à ceia das bodas do
Cordeiro. E disse-me: Estas são as
verdadeiras palavras de Deus. 10 E eu
lancei-me a seus pés para o adorar;
mas ele disse-me: Olha não faças tal;
sou teu conservo, e de teus irmãos,
que têm o testemunho de Jesus. Adora
a Deus; porque o testemunho de Jesus
é o espírito de profecia.
13. A meretriz é julgada, enquanto a
esposa é honrada.
Enquanto a meretriz chora, a
esposa se alegra.
Enquanto a meretriz tem suas
vestes manchadas de prostituição e
violência, as vestes da esposa do
Cordeiro são o mais limpo, o mais
puro e o mais fino dos linhos.
14. Assim se dará a parusia ou a
segunda vinda de Cristo ou a
consumação gloriosa de Cristo (o
noivo) com sua igreja ( a noiva).
Notem que o noivo é descrito como
Cordeiro (vers. 7), pois Ele quer ser
lembrado pelo Seu sacrifício pelo
pecado. Deste modo, como noivo da
igreja, Jesus quer ser lembrado e
amado como aquele que deu a sua
vida por ela, Sua amada Igreja.
15. Um melhor entendimento para
“As Bodas do Cordeiro” é encontrado
na cultura dos hebreus para o
casamento que se dividia
em quatro fases.
1ª - Noivado: Que se dava na
presença de testemunhas e com a
bênção Divina. Assim os noivos
já eram considerados
legalmente casados.
16. 2ª - Intervalo: Um tempo estabelecido
para que o Noivo (esposo)
providenciasse e pagasse ao pai da
noiva o dote; assim como também um
tempo de preparação da noiva
quando ela se embelezava
para receber o noivo.
17. 3ª - A procissão para a casa da Noiva.
Assim o noivo, em seu melhor traje, na
presença de amigos, convidados e com
tochas acesas nas mãos, caminhava
cantando para a casa da noiva. O
noivo recebia a noiva e à levava em
procissão ao seu novo e próprio lar.
18. 4ª - Estão as bodas propriamente ditas
que incluiu a festa que durava de sete
ou quatorze dias e, certamente, a
consumação.
O que se aplica perfeitamente com
Cristo e a Igreja, pois...
19. Jesus Cristo é o noivo que já pagou o preço
do dote pela sua noiva – a Igreja –
com o seu sangue.
O intervalo e vivemos este tempo é o
período que a noiva – a Igreja –
tem que se preparar.
Ao final Jesus Cristo – o noivo –
virá acompanhado dos anjos para se
encontrar com a sua noiva.
Assim se darão as bodas que durarão não
sete ou quatorze dias, e sim,
toda a eternidade.
20. Assim, os céus se abrirão.
Há vários aspectos nesse texto
que merecem destaque:
1º - A aparição do Noivo, o Rei dos reis
Toda ênfase está em Cristo, o Cordeiro
Vencedor e guerreiro Divino. Por isso,
o texto, até o vers. 16, nos revela suas
características e suas ações...
21. Na verdade, são sete qualidades pelas
quais Ele aparecerá e será
reconhecido pela sua Igreja.
Ele é: o fiel e verdadeiro; Aquele que
julga com justiça; Tem olhos
penetrantes (como chamas de fogo);
Ele é o Senhor e Rei sobre tudo e
sobre todos (tem muitas coroas); Seu
nome ninguém conhece; Ele é o
remidor; Ele é a verdade.
22. Ainda sim, são quatro as suas ações
ou como Ele aparece e será
identificado pelo mundo.
Ele é o que tem a espada do Juízo; É o
que pastoreia as nações com o cetro
de ferro; É o que pisa o lagar da ira de
Deus; É o que tem sobre si toda
Realeza e Senhorio.
23. Assim Jesus Cristo voltará, em glória,
ao som retumbante da trombeta. O
Cordeiro descerá, todo olho verá. Ele
virá pessoalmente, visivelmente,
audivelmente, poderosamente
e de modo triunfante. É o que
acontecerá, o Rei dos reis triunfará
definitivamente sobre seus inimigos na
batalha do Armagedom.
24. No capítulo 16 encontramos a falsa
trindade se preparando para este
grande dia quando foram enviados
anjos caídos aos reis da terra
convocando-os para este dia. Portanto,
os ‘participantes’ outrora convocados
para o ‘grande dia da ira de Deus’
estão agora em prontidão aguardando
o chamado para a batalha, mas,
ao que tudo indica,
NÃO HAVERÁ BATALHA!
25. Ou, ao menos não haverá, com base
na compreensão que temos de uma
batalha. Assim afirma Hernandes Dias
Lopes: “Os exércitos que acompanham
Cristo não lutam. Mas, Jesus cristo
destruirá o anticristo com o sopro de
sua boca e pela manifestação de sua
vinda... Esta batalha Jesus a vence
não com armas, mas com a Palavra, a
espada afiada que sai de sua boca.”
26. Já Osborne, que também defende a
tese de Dias Lopes, abre a
possibilidade de um combate e diz que
o mesmo é omitido para enfatizar a
supremacia absoluta do Rei dos Reis e
Senhor dos Senhores. O que vale, de
fato, são os resultados da
vitória do Cordeiro.
1.A besta e o falso profeta
são capturados.
2. O exército deles é destruído.
27. Não somente capturados, mas o
anticristo e o falso profetas serão
lançados no inferno. Detalhe... Estes
dois foram lançados vivos no lago de
fogo que arde com enxofre.
O que devemos entender que o
tormento será consciente.
28. Em fim, enquanto os inimigos de
Deus estarão sendo
conscientemente atormentados por
toda a eternidade, a igreja
desfrutará do banquete
e da intimidade de Cristo em seu
casamento para todo o sempre.
Amém!