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Professores: Ana Cravo, Carlos Almeida, Graça Neto e Gabriela Meireles 
A Geologia, os Geólogos e os seus Métodos 
10.º Ano 
A medida do tempo geológico e a idade da Terra
Como é possível determinar a idade dos dinossauros? 
2 
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3 
Determinação da idade de diversas formações rochosas (sedimentares metamórficas e magmáticas): 
através da posição relativa em que se encontram; 
pela presença de determinados fósseis que possam conter -fósseis de idade. 
São utilizados os seguintes princípios estratigráficos: 
Princípio da horizontalidade original; 
Princípio da sobreposição; 
Princípio da intersecção; 
Princípio da identidade paleontológica; 
Princípio da inclusão; 
Princípio da continuidade.
Princípios Estratigráficos 
4 
Princípio da horizontalidade original 
Os sedimentos são sempre depositados em camadas horizontais e são os fenómenos geológicos que ocorrem posteriormente que alteram essa horizontalidade. 
Enunciado por Nicolau Steno, físico dinamarquês do séc. XVII. 
(adaptado de Roque, 2001).
Princípios Estratigráficos 
5 
Princípio da sobreposição 
Numa sucessão de estratos não deformados qualquer deles é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base. 
http://estratigrafiaepaleontologia2010.blogspot.pt/2010/12/principios- fundamentais-da.html
Princípios Estratigráficos 
6 
Princípio da intersecção 
Qualquer elemento geológico é posterior aos elementos que intersecta e anterior aqueles que não afeta. 
(adaptado de Roque, 2001).
Princípios Estratigráficos 
7 
Princípio da identidade paleontológica 
Os estratos ou camadas caracterizados pelas mesmas associações de fósseis têm sempre a mesma idade. 
Deduzido por William Smith (1769-1836). 
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Qualquer corpo rochoso que contenha fragmentos de um outro é mais recente que este último. 
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Um estrato ou camada tem sempre a mesma idade ao longo da sua extensão, independentemente das variações litológicas ou paleontológicas que ocorram. 
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10 
Restos de seres vivos ou vestígios da sua atividade, que existiram em épocas geológicas anteriores à atual e que ficaram preservados em rochas, cuja formação foi contemporânea desses seres vivos. 
Fóssil (somatofóssil) da carapaça de ouriço-do-mar do género Clypeaster. 
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11 
Podem fornecer informações sobre: 
os seres vivos do passado e a sua evolução; 
os climas do passado (paleoclimas); 
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aidade das rochas. 
Os vestígios da atividade dos seres vivos fornecem informações sobre: 
locomoção (pegadas); 
alimentação (coprólitos); 
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cienTIC/ 
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Fósseis de organismos que permitem, pela sua presença, conhecer as condições do ambiente em que as rochas que os contêm se formaram. 
. 
http://www.lneg.pt 
Segundo o Princípio das Causas Atuais: 
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13 
Fósseis de seres vivos que viveram em intervalos de tempo curtos mas ocuparam áreas muito dispersas no planeta, permitindo por isso datar as rochas onde está presente. 
Exemplos: 
Amonites -extinguiram-se no Mesozóico(250-65 M.a.); 
Trilobites -viveram no Paleozóico(570-250 M.a.). 
. 
http://www.lneg.pt 
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Datação Absoluta ou Radiométrica 
14 
A idade das formações geológicas ou de acontecimentos é referida em valores numéricos, geralmente M.a. 
A técnica utilizada baseia-se na desintegração dos isótopos radioativos. 
Os isótopos radioativos desintegram-se de forma espontânea e a uma taxa regular através do tempo. 
A taxa de desintegração não é afetada por condições ambientais. 
A determinação da velocidade de desintegração e das quantidades dos elementos radioativos permite datar as rochas 
.
Datação Absoluta 
15 
Os átomos iniciais de um isótopo radioativo são incorporados nos cristais no momento da formação dos mesmos. 
Cada um desses radioisótopos designa-se por isótopo-pai(P). 
Os átomos resultantes da desintegração do isótopo-pai, chamam-se isótopos-filhos(F). 
Semitransformaçãooumeia vida ousemivida -tempo decorrido para que metade da massa do isótopo-pai se transforme no isótopo-filho. 
.
Datação Absoluta 
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A idade de uma rocha será contada a partir do início da desintegração do isótopo-pai e será dada pelo número de semividas até ao momento considerado. 
. 
cienTIC
Datação Absoluta 
17 
Método mais eficaz quando aplicado a rochas magmáticas. 
Apresenta limitações na datação de rochas metamórficas e sedimentares. 
Rochas metamórficas –resultam de modificações sofridas por outras rochas, devido à pressão e à temperatura; o metamorfismo não elimina os átomos-filho que as rochas possam conter nesse momento e, dessa forma, obtém-se uma idade superior à que deveria corresponder à última fase de metamorfismo. 
Rochas sedimentares –as rochas sedimentares detríticas resultam de processos de meteorização de rochas pré-existentes, pelo que a sua datação radiométrica apresenta limitações. 
.
Grandes Divisões dos Tempos Geológicos 
18 
Escala dos tempos geológicos (adaptado de Domingues etal, 1988)
Grandes Divisões dos Tempos Geológicos 
19 
Os geólogos, baseados em grandes alterações como modificações biológicas a nível do planeta dividem os tempos geológicos em Erase estas em Períodos. O conjunto constitui uma escala de tempo geológico, baseada numa escala estratigráfica (conjunto das formações geológicas geradas durante um período de tempo). 
Escalas: 
Cronoestratigráficas; 
Bioestratigráficas. 
.
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20 
Escalas de tempo organizadas pelo grau de antiguidade de estratos ou camadas de rochas sedimentares que se formaram ao longo da história da Terra. 
Correlação entre as unidades de tempo e as unidades estratigráficas: 
. 
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UNIDADES CRONOESTRATIGRÁFICAS 
Era 
Grupo ou Eratema 
Período 
Sistema 
Época 
Série 
Idade 
Andar e Subandar
Escalas Bioestratigáficas 
21 
Escalas de tempo baseadas em fósseis de idade que se encontram nas diferentes unidades estratigráficas. 
Adaptado de: Roque, Mercês et. al., Geologia 12º ano, P. Ed., 2001
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  • 1. Professores: Ana Cravo, Carlos Almeida, Graça Neto e Gabriela Meireles A Geologia, os Geólogos e os seus Métodos 10.º Ano A medida do tempo geológico e a idade da Terra
  • 2. Como é possível determinar a idade dos dinossauros? 2 Datação Relativa Escalas Cronoestatigráficas Datação Absoluta http://www.cosmostv.org
  • 3. Datação Relativa 3 Determinação da idade de diversas formações rochosas (sedimentares metamórficas e magmáticas): através da posição relativa em que se encontram; pela presença de determinados fósseis que possam conter -fósseis de idade. São utilizados os seguintes princípios estratigráficos: Princípio da horizontalidade original; Princípio da sobreposição; Princípio da intersecção; Princípio da identidade paleontológica; Princípio da inclusão; Princípio da continuidade.
  • 4. Princípios Estratigráficos 4 Princípio da horizontalidade original Os sedimentos são sempre depositados em camadas horizontais e são os fenómenos geológicos que ocorrem posteriormente que alteram essa horizontalidade. Enunciado por Nicolau Steno, físico dinamarquês do séc. XVII. (adaptado de Roque, 2001).
  • 5. Princípios Estratigráficos 5 Princípio da sobreposição Numa sucessão de estratos não deformados qualquer deles é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base. http://estratigrafiaepaleontologia2010.blogspot.pt/2010/12/principios- fundamentais-da.html
  • 6. Princípios Estratigráficos 6 Princípio da intersecção Qualquer elemento geológico é posterior aos elementos que intersecta e anterior aqueles que não afeta. (adaptado de Roque, 2001).
  • 7. Princípios Estratigráficos 7 Princípio da identidade paleontológica Os estratos ou camadas caracterizados pelas mesmas associações de fósseis têm sempre a mesma idade. Deduzido por William Smith (1769-1836). (Areal Editores).
  • 8. Princípios Estratigráficos 8 Princípio da inclusão Qualquer corpo rochoso que contenha fragmentos de um outro é mais recente que este último. A B
  • 9. Princípios Estratigráficos 9 Princípio da continuidade Um estrato ou camada tem sempre a mesma idade ao longo da sua extensão, independentemente das variações litológicas ou paleontológicas que ocorram. (adaptado de Batista & Silva, 1988)
  • 10. Fósseis 10 Restos de seres vivos ou vestígios da sua atividade, que existiram em épocas geológicas anteriores à atual e que ficaram preservados em rochas, cuja formação foi contemporânea desses seres vivos. Fóssil (somatofóssil) da carapaça de ouriço-do-mar do género Clypeaster. http://webpages.fc.ul.pt/
  • 11. Fósseis 11 Podem fornecer informações sobre: os seres vivos do passado e a sua evolução; os climas do passado (paleoclimas); os ambientes que existiram no passado; aidade das rochas. Os vestígios da atividade dos seres vivos fornecem informações sobre: locomoção (pegadas); alimentação (coprólitos); reprodução (ovos). cienTIC/ Clavilites http://www.infopedia.pt/ Pegadas de dinossáurios
  • 12. Fósseis de ambiente/fácies 12 Fósseis de organismos que permitem, pela sua presença, conhecer as condições do ambiente em que as rochas que os contêm se formaram. . http://www.lneg.pt Segundo o Princípio das Causas Atuais: ambiente marinho; profundidade inferior a 50 m; temperatura entre 25 ºCa 29 ºC.
  • 13. Fósseis de idade 13 Fósseis de seres vivos que viveram em intervalos de tempo curtos mas ocuparam áreas muito dispersas no planeta, permitindo por isso datar as rochas onde está presente. Exemplos: Amonites -extinguiram-se no Mesozóico(250-65 M.a.); Trilobites -viveram no Paleozóico(570-250 M.a.). . http://www.lneg.pt Amonite Trilobite
  • 14. Datação Absoluta ou Radiométrica 14 A idade das formações geológicas ou de acontecimentos é referida em valores numéricos, geralmente M.a. A técnica utilizada baseia-se na desintegração dos isótopos radioativos. Os isótopos radioativos desintegram-se de forma espontânea e a uma taxa regular através do tempo. A taxa de desintegração não é afetada por condições ambientais. A determinação da velocidade de desintegração e das quantidades dos elementos radioativos permite datar as rochas .
  • 15. Datação Absoluta 15 Os átomos iniciais de um isótopo radioativo são incorporados nos cristais no momento da formação dos mesmos. Cada um desses radioisótopos designa-se por isótopo-pai(P). Os átomos resultantes da desintegração do isótopo-pai, chamam-se isótopos-filhos(F). Semitransformaçãooumeia vida ousemivida -tempo decorrido para que metade da massa do isótopo-pai se transforme no isótopo-filho. .
  • 16. Datação Absoluta 16 A idade de uma rocha será contada a partir do início da desintegração do isótopo-pai e será dada pelo número de semividas até ao momento considerado. . cienTIC
  • 17. Datação Absoluta 17 Método mais eficaz quando aplicado a rochas magmáticas. Apresenta limitações na datação de rochas metamórficas e sedimentares. Rochas metamórficas –resultam de modificações sofridas por outras rochas, devido à pressão e à temperatura; o metamorfismo não elimina os átomos-filho que as rochas possam conter nesse momento e, dessa forma, obtém-se uma idade superior à que deveria corresponder à última fase de metamorfismo. Rochas sedimentares –as rochas sedimentares detríticas resultam de processos de meteorização de rochas pré-existentes, pelo que a sua datação radiométrica apresenta limitações. .
  • 18. Grandes Divisões dos Tempos Geológicos 18 Escala dos tempos geológicos (adaptado de Domingues etal, 1988)
  • 19. Grandes Divisões dos Tempos Geológicos 19 Os geólogos, baseados em grandes alterações como modificações biológicas a nível do planeta dividem os tempos geológicos em Erase estas em Períodos. O conjunto constitui uma escala de tempo geológico, baseada numa escala estratigráfica (conjunto das formações geológicas geradas durante um período de tempo). Escalas: Cronoestratigráficas; Bioestratigráficas. .
  • 20. Escalas Cronoestratigráficas 20 Escalas de tempo organizadas pelo grau de antiguidade de estratos ou camadas de rochas sedimentares que se formaram ao longo da história da Terra. Correlação entre as unidades de tempo e as unidades estratigráficas: . UNIDADES CRONOLÓGICAS UNIDADES CRONOESTRATIGRÁFICAS Era Grupo ou Eratema Período Sistema Época Série Idade Andar e Subandar
  • 21. Escalas Bioestratigáficas 21 Escalas de tempo baseadas em fósseis de idade que se encontram nas diferentes unidades estratigráficas. Adaptado de: Roque, Mercês et. al., Geologia 12º ano, P. Ed., 2001
  • 22. 22