1) O documento discute o tratamento farmacológico atual e futuro do transtorno de ansiedade generalizada, revisando medicamentos eficazes como benzodiazepínicos e buspirona e pesquisas em novos fármacos; 2) Apresenta modelos animais de ansiedade usados para testar novos tratamentos e limitações desses modelos; 3) Discutem em detalhe os benzodiazepínicos e buspirona, seus mecanismos de ação, eficácia, doses e desvantagens.
1) O documento avalia a eficácia da acupuntura auricular no tratamento da dependência química, comparando um grupo tratado com pontos funcionais de acupuntura versus um grupo placebo.
2) Os pacientes responderam a um questionário para avaliar a evolução dos parâmetros físicos, psíquicos e sociais ao longo de 12 semanas de tratamento.
3) Concluiu-se que a acupuntura foi eficaz no auxílio do tratamento para dependentes de cocaína na amostra estudada.
[1] Medicamentos que bloqueiam a dopamina no cérebro, como o Risperdal, Zyprexa e Abilify, podem melhorar a gagueira, embora sejam tratamentos e não curas. [2] O Pagoclone, um agonista parcial do GABA-A, mostrou reduzir significativamente a gagueira e a ansiedade social em comparação com placebo em estudos clínicos. [3] Futuras pesquisas podem combinar Pagoclone com bloqueadores de dopamina ou fonoterapia.
O tratamento da crise multi alvo- analgésicos combinadosHenrique Carneiro
O documento discute o tratamento da crise de enxaqueca com analgésicos combinados. Apresenta as principais classes de medicamentos usados no tratamento agudo da enxaqueca e seus níveis de evidência, com ênfase nas combinações que podem ter efeitos sinérgicos ao atacar múltiplos alvos fisiopatológicos. Conclui que embora a resposta seja individual, o tratamento precoce e estratificado com combinações pode ser benéfico para crises moderadas a severas.
O documento discute recomendações para o tratamento agudo da enxaqueca. Sugere o uso de analgésicos leves como primeira linha de tratamento para crises fracas ou moderadas, e triptanos ou outros medicamentos mais potentes para crises fortes. Detalha também diferentes opções de tratamento como AINEs, ergóticos e triptanos, discutindo sua eficácia e efeitos colaterais.
Este documento discute aspectos gerais do diagnóstico e tratamento da depressão. Apresenta dados epidemiológicos, critérios diagnósticos, neurotransmissores envolvidos, classes de antidepressivos e suas indicações, além de abordar a escolha do tratamento e prognóstico.
Este documento discute aspectos gerais do diagnóstico e tratamento da depressão. Apresenta dados epidemiológicos, critérios diagnósticos, neurotransmissores envolvidos, classes de antidepressivos e suas indicações, além de abordar a escolha do tratamento e prognóstico.
Round - Caso Clínico - Atenção FarmacêuticaBarbara Blauth
O documento discute o caso de uma paciente de 6 anos internada com epilepsia de difícil controle. Apresenta a prescrição médica atual, incluindo fenobarbital, ácido valpróico e clobazam. Identifica possíveis problemas relacionados aos medicamentos, como dose inapropriada de fenobarbital e forma de administração errônea de clobazam. Fornece também informações sobre doses corretas e administração dos medicamentos.
1) O documento avalia a eficácia da acupuntura auricular no tratamento da dependência química, comparando um grupo tratado com pontos funcionais de acupuntura versus um grupo placebo.
2) Os pacientes responderam a um questionário para avaliar a evolução dos parâmetros físicos, psíquicos e sociais ao longo de 12 semanas de tratamento.
3) Concluiu-se que a acupuntura foi eficaz no auxílio do tratamento para dependentes de cocaína na amostra estudada.
[1] Medicamentos que bloqueiam a dopamina no cérebro, como o Risperdal, Zyprexa e Abilify, podem melhorar a gagueira, embora sejam tratamentos e não curas. [2] O Pagoclone, um agonista parcial do GABA-A, mostrou reduzir significativamente a gagueira e a ansiedade social em comparação com placebo em estudos clínicos. [3] Futuras pesquisas podem combinar Pagoclone com bloqueadores de dopamina ou fonoterapia.
O tratamento da crise multi alvo- analgésicos combinadosHenrique Carneiro
O documento discute o tratamento da crise de enxaqueca com analgésicos combinados. Apresenta as principais classes de medicamentos usados no tratamento agudo da enxaqueca e seus níveis de evidência, com ênfase nas combinações que podem ter efeitos sinérgicos ao atacar múltiplos alvos fisiopatológicos. Conclui que embora a resposta seja individual, o tratamento precoce e estratificado com combinações pode ser benéfico para crises moderadas a severas.
O documento discute recomendações para o tratamento agudo da enxaqueca. Sugere o uso de analgésicos leves como primeira linha de tratamento para crises fracas ou moderadas, e triptanos ou outros medicamentos mais potentes para crises fortes. Detalha também diferentes opções de tratamento como AINEs, ergóticos e triptanos, discutindo sua eficácia e efeitos colaterais.
Este documento discute aspectos gerais do diagnóstico e tratamento da depressão. Apresenta dados epidemiológicos, critérios diagnósticos, neurotransmissores envolvidos, classes de antidepressivos e suas indicações, além de abordar a escolha do tratamento e prognóstico.
Este documento discute aspectos gerais do diagnóstico e tratamento da depressão. Apresenta dados epidemiológicos, critérios diagnósticos, neurotransmissores envolvidos, classes de antidepressivos e suas indicações, além de abordar a escolha do tratamento e prognóstico.
Round - Caso Clínico - Atenção FarmacêuticaBarbara Blauth
O documento discute o caso de uma paciente de 6 anos internada com epilepsia de difícil controle. Apresenta a prescrição médica atual, incluindo fenobarbital, ácido valpróico e clobazam. Identifica possíveis problemas relacionados aos medicamentos, como dose inapropriada de fenobarbital e forma de administração errônea de clobazam. Fornece também informações sobre doses corretas e administração dos medicamentos.
Psicofarmacologia e psicpterapia dos transtornos de ansiedade ICaio Maximino
O documento discute a psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos de ansiedade, descrevendo os sistemas neurobiológicos envolvidos na ansiedade, os principais medicamentos usados no tratamento e as evidências de terapias combinadas.
1) O documento apresenta diretrizes para o diagnóstico e tratamento da depressão desenvolvidas por associações médicas brasileiras com base em evidências.
2) As diretrizes discutem a prevalência, diagnóstico e tratamento da depressão incluindo medicamentos e psicoterapia.
3) O documento fornece recomendações sobre a duração e monitoramento do tratamento para prevenir recaídas.
Este documento descreve um estudo que compara as características clínicas de pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) refratários aos tratamentos convencionais versus pacientes que responderam aos tratamentos. O estudo avaliou vários fatores como sintomas, histórico familiar, comorbidades e qualidade de vida em grupos de pacientes refratários e respondedores para identificar preditores de refratariedade. Os resultados podem ajudar a guiar estratégias de tratamento para pacientes com TOC refratário.
O documento descreve um estudo que compara as características clínicas de pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) refratários aos tratamentos convencionais com pacientes que responderam aos tratamentos. O estudo avaliou diversos fatores sociodemográficos, clínicos e históricos para identificar preditores de refratariedade. Os resultados indicaram que pacientes refratários tinham maior probabilidade de serem solteiros, desempregados, com menor nível socioeconômico e apresentavam sintomas obsessivos e compuls
O documento discute transtornos de ansiedade, incluindo causas, sinais e sintomas, quadros clínicos, impacto e tratamento. Aborda também agentes ansiolíticos, principalmente benzodiazepínicos, cobrindo estrutura, farmacocinética, farmacodinâmica, efeitos adversos e indicações clínicas."
O documento discute várias opções naturais para tratar a depressão leve ou moderada, como exercícios, 5-HTP, meditação, fototerapia, suplementos de vitaminas B12 e B9, erva-de-são-joão e acupuntura. Essas medidas podem ser usadas em conjunto com terapia ou medicamentos para melhorar os sintomas de forma segura e eficaz.
Este estudo prospectivo randomizado avaliou o efeito da Boswellia serrata no edema cerebral de pacientes com tumores cerebrais irradiados. Os pacientes que receberam Boswellia tiveram significativamente menos edema cerebral do que os pacientes que receberam placebo. Além disso, os pacientes que receberam Boswellia apresentaram melhor resposta tumoral à radioterapia. Os resultados sugerem que o ácido boswélico da Boswellia pode ser usado como um novo tipo de anti-inflamatório com baixa toxicidade para reduzir o edema cerebral em pacientes com cân
Este documento discute as propriedades farmacológicas, farmacocinéticas, mecanismo de ação, efeitos colaterais e indicações clínicas da bupropiona. A bupropiona é um antidepressivo que age principalmente como inibidor da recaptação de noradrenalina e dopamina, com pouca ação sobre a serotonina. Ela é bem absorvida após ingestão e metabolizada no fígado. Seus principais efeitos colaterais incluem boca seca, cefaleia e náuseas. A bup
O documento discute a epilepsia, comparando os medicamentos carbamazepina e oxcarbazepina. Estima-se que 50 milhões de pessoas no mundo sofram de epilepsia, sendo a epilepsia parcial a mais comum. Um grande estudo clínico randomizado (SANAD) comparou a eficácia e tolerabilidade dos medicamentos e encontrou similaridade entre eles, sem diferenças consistentes. No entanto, a carbamazepina foi mais associada a falha no tratamento devido a eventos adversos, enquanto a oxcarbazepina apresentou melhor
1) O documento discute os fundamentos biológicos e cognitivos da depressão, revisando as principais teorias sobre neurotransmissores cerebrais e receptores envolvidos na patologia.
2) As principais teorias biológicas envolvem os sistemas monoaminérgicos, principalmente a serotonina, noradrenalina e dopamina. Mais recentemente, tem-se estudado os receptores destes neurotransmissores.
3) O documento também aborda brevemente o modelo cognitivo da depressão, relacionando esque
O documento discute diferentes classes de fármacos que agem no sistema nervoso central, incluindo antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos. Explica seus mecanismos de ação, como inibindo a recaptação de neurotransmissores ou bloqueando receptores, e usos para tratar distúrbios como depressão, ansiedade e psicoses.
eBook - Teste farmacogenético no auxílio a remissão dos sintomas depressivosGnTech
O documento discute como testes farmacogenéticos podem auxiliar no tratamento da depressão, identificando quais medicamentos antidepressivos seriam mais eficazes para cada paciente dependendo de suas variações genéticas. Menos da metade dos pacientes apresentam remissão dos sintomas com os tratamentos atuais, em parte devido à variabilidade individual na resposta aos medicamentos. Testes genéticos podem classificar os medicamentos de acordo com o perfil genético do paciente, melhor direcionando o tratamento e reduzindo efeitos colaterais.
Terapia Farmacológica na Dependência QuímicaRicardo Assmé
O documento discute as bases neurobiológicas da dependência química e as intervenções farmacológicas no tratamento da dependência de álcool. Aborda o circuito de recompensa no cérebro e como as drogas o afetam, além dos papéis do glutamato e GABA nesse circuito. Também descreve a síndrome de abstinência de álcool e medicamentos usados no tratamento, como benzodiazepínicos, naltrexona, acamprosato e baclofeno.
Terapia farmacológica na dependência química - Ricardo manzochi AssméRicardoAssm1
O documento discute as bases neurobiológicas da dependência química e as intervenções farmacológicas no tratamento da dependência de álcool e outras drogas. Aborda o circuito de recompensa no cérebro e como as drogas afetam essa via, levando à dependência. Também explica como certos medicamentos, como a naltrexona, o acamprosato e o baclofeno, podem ajudar no tratamento da dependência de álcool atuando nos sistemas glutamatérgico e GABAérgico.
A Clínica OHR especializa-se no tratamento da depressão, principalmente nos casos mais difíceis, oferecendo tratamentos convencionais e inovadores como infusões de cetamina, que têm obtido resultados positivos em 70-80% dos casos.
Novo repertorio-clinico-homeopatico-por-patologiasrhinquez
Este documento fornece instruções sobre como usar um repertório clínico homeopático estruturado por patologias. Explica que esses repertórios clínicos simplificam a escolha do medicamento associando-o a certas patologias, embora sejam úteis para iniciantes. Também fornece diretrizes sobre doses, potências e frequência de administração de medicamentos homeopáticos de acordo com diferentes abordagens.
O documento discute os betabloqueadores adrenérgicos, incluindo seu mecanismo de ação, propriedades farmacológicas e uso no tratamento da hipertensão arterial. Descreve as diferenças entre os betabloqueadores, como seletividade, solubilidade e eliminação, e seus mecanismos anti-hipertensivos, como redução da frequência cardíaca e liberação de renina. Apesar de terem sido usados amplamente no passado, as diretrizes atuais não recomendam mais os betabloqueadores como primeira opção para
O documento discute os betabloqueadores adrenérgicos, incluindo seu mecanismo de ação, propriedades farmacológicas e uso no tratamento da hipertensão arterial. Descreve as diferenças entre os betabloqueadores, como seletividade, solubilidade e eliminação, e seus mecanismos anti-hipertensivos, como redução da frequência cardíaca e liberação de renina. Apesar de terem sido usados amplamente no passado, as diretrizes atuais não recomendam mais os betabloqueadores como primeira opção para
O documento discute a visão ampliada da consciência em oposição à visão científica restrita de que a consciência é apenas uma atividade do cérebro. Apresenta experimentos que demonstram que a consciência é mais ampla do que o cérebro e discute como a percepção envolve a projeção da mente para fora do corpo.
O documento discute a visão ampliada da consciência em contraste com a visão científica restrita de que a consciência é apenas uma atividade do cérebro. O autor sugere que a percepção envolve a projeção da mente para fora do corpo, e que a consciência pode influenciar objetos e pessoas apenas pelo olhar, como é acreditado em muitas culturas. Experimentos recentes sugerem que a consciência é mais ampla do que o cérebro.
Psicofarmacologia e psicpterapia dos transtornos de ansiedade ICaio Maximino
O documento discute a psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos de ansiedade, descrevendo os sistemas neurobiológicos envolvidos na ansiedade, os principais medicamentos usados no tratamento e as evidências de terapias combinadas.
1) O documento apresenta diretrizes para o diagnóstico e tratamento da depressão desenvolvidas por associações médicas brasileiras com base em evidências.
2) As diretrizes discutem a prevalência, diagnóstico e tratamento da depressão incluindo medicamentos e psicoterapia.
3) O documento fornece recomendações sobre a duração e monitoramento do tratamento para prevenir recaídas.
Este documento descreve um estudo que compara as características clínicas de pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) refratários aos tratamentos convencionais versus pacientes que responderam aos tratamentos. O estudo avaliou vários fatores como sintomas, histórico familiar, comorbidades e qualidade de vida em grupos de pacientes refratários e respondedores para identificar preditores de refratariedade. Os resultados podem ajudar a guiar estratégias de tratamento para pacientes com TOC refratário.
O documento descreve um estudo que compara as características clínicas de pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) refratários aos tratamentos convencionais com pacientes que responderam aos tratamentos. O estudo avaliou diversos fatores sociodemográficos, clínicos e históricos para identificar preditores de refratariedade. Os resultados indicaram que pacientes refratários tinham maior probabilidade de serem solteiros, desempregados, com menor nível socioeconômico e apresentavam sintomas obsessivos e compuls
O documento discute transtornos de ansiedade, incluindo causas, sinais e sintomas, quadros clínicos, impacto e tratamento. Aborda também agentes ansiolíticos, principalmente benzodiazepínicos, cobrindo estrutura, farmacocinética, farmacodinâmica, efeitos adversos e indicações clínicas."
O documento discute várias opções naturais para tratar a depressão leve ou moderada, como exercícios, 5-HTP, meditação, fototerapia, suplementos de vitaminas B12 e B9, erva-de-são-joão e acupuntura. Essas medidas podem ser usadas em conjunto com terapia ou medicamentos para melhorar os sintomas de forma segura e eficaz.
Este estudo prospectivo randomizado avaliou o efeito da Boswellia serrata no edema cerebral de pacientes com tumores cerebrais irradiados. Os pacientes que receberam Boswellia tiveram significativamente menos edema cerebral do que os pacientes que receberam placebo. Além disso, os pacientes que receberam Boswellia apresentaram melhor resposta tumoral à radioterapia. Os resultados sugerem que o ácido boswélico da Boswellia pode ser usado como um novo tipo de anti-inflamatório com baixa toxicidade para reduzir o edema cerebral em pacientes com cân
Este documento discute as propriedades farmacológicas, farmacocinéticas, mecanismo de ação, efeitos colaterais e indicações clínicas da bupropiona. A bupropiona é um antidepressivo que age principalmente como inibidor da recaptação de noradrenalina e dopamina, com pouca ação sobre a serotonina. Ela é bem absorvida após ingestão e metabolizada no fígado. Seus principais efeitos colaterais incluem boca seca, cefaleia e náuseas. A bup
O documento discute a epilepsia, comparando os medicamentos carbamazepina e oxcarbazepina. Estima-se que 50 milhões de pessoas no mundo sofram de epilepsia, sendo a epilepsia parcial a mais comum. Um grande estudo clínico randomizado (SANAD) comparou a eficácia e tolerabilidade dos medicamentos e encontrou similaridade entre eles, sem diferenças consistentes. No entanto, a carbamazepina foi mais associada a falha no tratamento devido a eventos adversos, enquanto a oxcarbazepina apresentou melhor
1) O documento discute os fundamentos biológicos e cognitivos da depressão, revisando as principais teorias sobre neurotransmissores cerebrais e receptores envolvidos na patologia.
2) As principais teorias biológicas envolvem os sistemas monoaminérgicos, principalmente a serotonina, noradrenalina e dopamina. Mais recentemente, tem-se estudado os receptores destes neurotransmissores.
3) O documento também aborda brevemente o modelo cognitivo da depressão, relacionando esque
O documento discute diferentes classes de fármacos que agem no sistema nervoso central, incluindo antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos. Explica seus mecanismos de ação, como inibindo a recaptação de neurotransmissores ou bloqueando receptores, e usos para tratar distúrbios como depressão, ansiedade e psicoses.
eBook - Teste farmacogenético no auxílio a remissão dos sintomas depressivosGnTech
O documento discute como testes farmacogenéticos podem auxiliar no tratamento da depressão, identificando quais medicamentos antidepressivos seriam mais eficazes para cada paciente dependendo de suas variações genéticas. Menos da metade dos pacientes apresentam remissão dos sintomas com os tratamentos atuais, em parte devido à variabilidade individual na resposta aos medicamentos. Testes genéticos podem classificar os medicamentos de acordo com o perfil genético do paciente, melhor direcionando o tratamento e reduzindo efeitos colaterais.
Terapia Farmacológica na Dependência QuímicaRicardo Assmé
O documento discute as bases neurobiológicas da dependência química e as intervenções farmacológicas no tratamento da dependência de álcool. Aborda o circuito de recompensa no cérebro e como as drogas o afetam, além dos papéis do glutamato e GABA nesse circuito. Também descreve a síndrome de abstinência de álcool e medicamentos usados no tratamento, como benzodiazepínicos, naltrexona, acamprosato e baclofeno.
Terapia farmacológica na dependência química - Ricardo manzochi AssméRicardoAssm1
O documento discute as bases neurobiológicas da dependência química e as intervenções farmacológicas no tratamento da dependência de álcool e outras drogas. Aborda o circuito de recompensa no cérebro e como as drogas afetam essa via, levando à dependência. Também explica como certos medicamentos, como a naltrexona, o acamprosato e o baclofeno, podem ajudar no tratamento da dependência de álcool atuando nos sistemas glutamatérgico e GABAérgico.
A Clínica OHR especializa-se no tratamento da depressão, principalmente nos casos mais difíceis, oferecendo tratamentos convencionais e inovadores como infusões de cetamina, que têm obtido resultados positivos em 70-80% dos casos.
Novo repertorio-clinico-homeopatico-por-patologiasrhinquez
Este documento fornece instruções sobre como usar um repertório clínico homeopático estruturado por patologias. Explica que esses repertórios clínicos simplificam a escolha do medicamento associando-o a certas patologias, embora sejam úteis para iniciantes. Também fornece diretrizes sobre doses, potências e frequência de administração de medicamentos homeopáticos de acordo com diferentes abordagens.
O documento discute os betabloqueadores adrenérgicos, incluindo seu mecanismo de ação, propriedades farmacológicas e uso no tratamento da hipertensão arterial. Descreve as diferenças entre os betabloqueadores, como seletividade, solubilidade e eliminação, e seus mecanismos anti-hipertensivos, como redução da frequência cardíaca e liberação de renina. Apesar de terem sido usados amplamente no passado, as diretrizes atuais não recomendam mais os betabloqueadores como primeira opção para
O documento discute os betabloqueadores adrenérgicos, incluindo seu mecanismo de ação, propriedades farmacológicas e uso no tratamento da hipertensão arterial. Descreve as diferenças entre os betabloqueadores, como seletividade, solubilidade e eliminação, e seus mecanismos anti-hipertensivos, como redução da frequência cardíaca e liberação de renina. Apesar de terem sido usados amplamente no passado, as diretrizes atuais não recomendam mais os betabloqueadores como primeira opção para
O documento discute a visão ampliada da consciência em oposição à visão científica restrita de que a consciência é apenas uma atividade do cérebro. Apresenta experimentos que demonstram que a consciência é mais ampla do que o cérebro e discute como a percepção envolve a projeção da mente para fora do corpo.
O documento discute a visão ampliada da consciência em contraste com a visão científica restrita de que a consciência é apenas uma atividade do cérebro. O autor sugere que a percepção envolve a projeção da mente para fora do corpo, e que a consciência pode influenciar objetos e pessoas apenas pelo olhar, como é acreditado em muitas culturas. Experimentos recentes sugerem que a consciência é mais ampla do que o cérebro.
LinkedIn's mission is to connect the world's professionals to make them more productive and successful. As a professional network, LinkedIn focuses on career-related content and updates from brands, in contrast to personal networks which focus on entertainment and photos. Content drives six times more engagement than job-related content on LinkedIn. Key LinkedIn products that help achieve its mission include Company Pages, LinkedIn Influencers, LinkedIn Today, LinkedIn Groups, and targeted display media, InMail, Sponsored Updates, and integrated solutions.
uses of language about letters and rythms evoking atmospheres that permeate worlds of elements of cryogenics in a real form to obtain the durative results
Points to play in and aroung the foci of space, included terms to conclude real formations on the psyche, real icons and signs in both aspects of experienced uses nowadays
Haiku Deck is a presentation tool that allows users to create Haiku style slideshows. The tool encourages users to get started making their own Haiku Deck presentations which can be shared on SlideShare. In just a few sentences, it pitches the idea of using Haiku Deck to easily create visual presentations.
formualte paradigms in a technicque of neurolinguistics that can be so profitable as some recurrente neural networks, artificial and natural codes in language and systems
1) O documento apresenta um estudo sobre o jornalismo literário, analisando sua evolução ao longo do século XX e influências da literatura beat.
2) Destaca a figura do jornalista Lester Bangs, influenciado pela Geração Beat e pioneiro do rock journalism na década de 1970, escrevendo de forma pessoal e apaixonada.
3) Aponta que movimentos como o new journalism e o gonzo journalism surgidos na década de 1960 já praticavam um jornalismo mais literário, influenciado também pela literatura
Antonio Paraiso, o mestre da informação e conhecimento das mudanças provadas pela industria da moda e da captação intelectual dos modelos em programação nos nichos do mercado mundial, da qualidade e do espírito das épocas
1) O documento discute a figura de Enki na mitologia suméria, um deus desobediente que ajudou a humanidade contra a vontade dos outros deuses e salvou Noé no dilúvio.
2) É mencionada a tradição dos anjos caídos que transmitiram conhecimentos mágicos e ocultos para a humanidade, como os merovíngios.
3) A visão apresentada defende que o divino e o infernal são complementares, não opostos, representados pela frase "Demônio é Deus invertido".
Este documento discute a figura de Belzebu e sua suposta revolução espiritual segundo o livro "A Revolução de Belzebu" de Samael Aun Weor. O texto apresenta conceitos sobre demônios, anjos caídos e outras entidades, e discute o significado do nome de Samael dentro de linhas ocultistas.
This document contains a series of philosophical musings and questions on topics such as life, death, freedom, the human mind, gods, truth, and morality. Some of the key ideas discussed include questioning whether it is possible or sensible to call the dead back to life, exploring what leads humans to act against their own fate or nature, and pondering the relationship between humans and concepts like time, chaos, and death. The writing has a dark and introspective tone as it contemplates complex existential issues through brief passages and open-ended questions.
An introduction for the approach of the esoterick order of Dagon, the old goddesses and gods in the ancient times,
an ambivalent fulcrum to expose a philosophy that ultrapass the times
The document provides background information on the Order of Nine Angles (ONA), a mystic group founded in the UK in the 1970s. It details that ONA was formed by the merging of three occult groups led by Anton Long, who remains the principal author of its texts. ONA blends pagan, hermetic, and satanic elements and encourages members to overcome mental, physical and psychic limits through challenges. While shrouded in mystery, ONA has grown internationally while maintaining its esoteric and transgressive teachings available online and in texts.
O documento discute como a ansiedade não tratada pode levar à depressão. A ansiedade e a depressão são transtornos mentais comuns que afetam milhões de pessoas. A ansiedade pode começar como um sentimento normal, mas se torna patológica quando causa sofrimento significativo. Se não tratada, a ansiedade patológica pode evoluir para a depressão, um distúrbio mais grave.
O9a questions-answers-v1-9 Answers and Questions About the Order of Nine AnglesDru de Nicola Macchione
The document provides answers to questions about the Order of Nine Angles (O9A). It discusses the O9A's cosmology of a causal and acausal universe with humans as a nexus between the two. It describes the O9A's three types of magick - external, internal, and aeonic - and the use of acausal energy. It addresses questions about the O9A's physical challenges, theistic beliefs, origins of mythos, and the origin of the term "Nine Angles." The responses provide context and cite sources to show the O9A's teachings are based on ancient traditions and not derived from other modern groups.
This document describes various deities, entities, and concepts related to dark or acausal forces. It mentions several "Dark Gods" like Atazoth, Nythra, and Darkat that are said to exist in the acausal universe and can potentially manifest if one achieves the appropriate level of consciousness. It also discusses "Star Gates" that connect the causal and acausal universes and how the Dark Gods may have visited Earth through such gates in the past, located near stars like Dabih, Naos, Algol or within our solar system near Saturn. Crossing the "Abyss" is described as a key experience for confronting and accepting the nature of these dark forces.
Ona temple of them - the diary of a devil worshipper, vol 1 (as azazael)Dru de Nicola Macchione
This document provides an introduction and overview of "The Diary of a Devilworshipper" written by Ryan Frank under the pseudonym Azazael. The diary chronicles Azazael's spiritual journey from fascination with Satan as a boy through various stages of Satanism, occult practices, and philosophies. It combines personal experiences and insights with the goal of helping others avoid wasting time on superficial Satanism and instead focus on genuine spiritual growth and magical mastery. The introduction sets the stage for the diary by explaining Azazael's background and goals in writing it.
O documento discute dois métodos para aumentar o tamanho do pênis: Jelqing e exercícios de alongamento. O Jelqing envolve massagear o pênis para forçar mais sangue para dentro e alongar os tecidos. Os exercícios de alongamento esticam o pênis manualmente para o lado, frente e trás. Ambos os métodos alongam gradualmente os corpos cavernosos ao longo de meses.
The document discusses concepts related to daemons and spiritual evolution from a Satanic perspective. It describes daemons as highly evolved souls that have progressed through multiple incarnations. Daemons can incarnate as humans to guide spiritual growth. The document also outlines methods for communicating with one's Holy Guardian Daemon, including assuming the form of deities through meditation. Rituals are described for requesting gifts from different gods. The piece cautions against worshipping daemons and stresses that all souls will continue evolving.
1. Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
Atualização
Tratamento farmacológico do transtorno de ansiedade
generalizada: perspectivas futuras
Pharmacological treatment of generalized anxiety disorder: future
perspectives
Roberto Andreatinia,c, Roseli Boerngen-Lacerdaa e Dirceu Zorzetto Filhob,c
a
Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). bDepartamento de Medicina Forense e Psiquiatria da UFPR. cPrograma
de Transtornos de Humor e Ansiedade do Hospital de Clínicas da UFPR. Curitiba, PR, Brasil
Resumo
Descritores
Abstract
Keywords
O presente artigo apresenta uma visão atualizada e ampla do tratamento farmacológico do transtorno de ansiedade
generalizada (TAG). São revistos os medicamentos com eficácia comprovada em estudos controlados e atualmente
disponíveis na clínica (benzodiazepínicos, buspirona, antidepressivos, betabloqueadores, antipsicóticos e extrato
de kava-kava). A seguir, baseados nesses dados, propõe-se um algoritmo de tratamento do TAG. São apresentadas
as principais linhas de pesquisa de novos fármacos ansiolíticos, descrevendo os principais achados clínicos e
pré-clínicos.
Transtornos da ansiedade. Farmacoterapia. Modelos animais.
This article presents an updated and broad perspective of the pharmacological treatment of generalized anxiety
disorder (GAD). Medications proven to be efficacious in controlled studies and available in the clinic setting
were reviewed (benzodiazepines, buspirone, antidepressives, beta-blocking agents, antipsychotics and kavakava extract). From this data, an algorithm for GAD treatment is proposed. In addition, the main research lines on
new anxiolytic drugs and their stage of clinical or pre-clinical development are presented.
Anxiety disorders. Pharmacotherapy. Animal models.
Introdução
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) está entre os
transtornos da ansiedade e, conseqüentemente, transtornos
mentais, mais freqüentemente encontrados na clínica. Embora
visto inicialmente como um transtorno leve, atualmente se avalia
que o TAG é uma doença crônica, associado a uma morbidade
relativamente alta e a altos custos individuais e sociais.1 Por
exemplo, cerca de 24% dos pacientes classificados como
grandes usuários de serviços médicos ambulatoriais apresentam
diagnóstico de TAG.1
Nos últimos anos, tem-se assistido a um grande avanço no
tratamento farmacológico dos transtornos da ansiedade.
Particularmente em relação ao transtorno de ansiedade
generalizada (TAG), até há poucos anos, a única alternativa
eram os benzodiazepínicos (BZD). Entretanto, desde a
introdução da buspirona, única azapirona (azaspirona, azaperona
ou azaspirodecanodiona) disponível no Brasil, o leque de
medicamentos eficazes no TAG tem-se ampliado.
O presente artigo faz uma revisão (não-sistemática) sobre o
tratamento farmacológico atual do TAG e apresenta as principais
abordagens que estão em fase de pesquisas pré-clínicas ou
clínicas pré-comercialização. Quanto às pesquisas pré-clínicas,
serão apresentados resultados, obtidos em modelos animais de
ansiedade, das drogas atualmente em estudo, como possíveis
alternativas futuras para o tratamento do TAG.
Visão geral dos modelos animais de ansiedade
Um fator limitante na pesquisa da ansiedade é a ausência de
análogos no animal. Em decorrência da ansiedade ser um
conceito que descreve um estado subjetivo, ela é considerada
uma característica humana. Por isso, na melhor das hipóteses,
ela pode ser apenas modelada e não reproduzida em animais.2
Modelos animais de ansiedade úteis devem: (1) reproduzir
características comportamentais e patológicas da síndroma de
ansiedade; (2) permitir investigação de mecanismos
neurobiológicos que não são facilmente estudados no homem;
e (3) permitir avaliação confiável de agentes ansiolíticos, assim
como identificar efeitos ansiogênicos de drogas e toxinas. Uma
grande variedade de modelos animais de ansiedade tem sido
validada farmacologicamente usando os ansiolíticos clássicos
Recebido em 25/4/2001. Revisado em 20/05/01. Aceito em 01/6/2001
Fonte de financiamento e conflito de interesses inexistentes.
233
2. Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
Tratamento farmacológico
Andreatini R et al.
benzodiazepínicos, que apresentam início de efeito rápido.
Além disso, esses agentes tem sido usados como padrão de
comparação com agentes novos propostos como efetivos para
controle da ansiedade. Entretanto, vários transtornos de
ansiedade são resistentes ao tratamento com benzodiazepínicos, e esse fato, além de mostrar a relevância da
pesquisa de novos agentes, demonstra que a utilização apenas
dos benzodiazepínicos como validação farmacológica dos
modelos animais não é adequada. Ou melhor, pode-se questionar
que a maioria dos modelos animais avalia fenômenos que são
modificados pelos benzodiazepínicos, e não a “ansiedade”
propriamente dita. Uma estratégia recente consiste no
desenvolvimento de novos modelos específicos para cada
transtorno de ansiedade ou na reavaliação dos modelos já
existentes, correlacionado-os a determinado transtorno.
O advento da buspirona, um agonista parcial do receptor 5HT1A da serotonina, complicou as interpretações de ansiedade
nos modelos de ansiedade. Essa substância parece ser efetiva
no TAG, com potência equivalente a dos BZD, porém
desprovida dos efeitos colaterais indesejáveis destes, ou seja:
sedação e dependência. No entanto, seu perfil farmacológico,
avaliado nos modelos animais validados para os benzodiazepínicos, não tem apresentado resultados consistentes,
sendo observados até mesmo resultados negativos em alguns
modelos (Tabela).2-4
A Tabela mostra a comparação dos efeitos de ansiolíticos
clássicos e de novas drogas potencialmente ansiolíticas em
diferentes modelos animais de ansiedade.2-6
das evidências da validade do modelo é sua capacidade de
detectar o efeito dos BDZ, o que torna o esse argumento
circular.7,8
Existem inúmeros estudos corroborando a eficácia dos BZD
no TAG,9 com aproximadamente 35% dos pacientes tratados
retornando a níveis normais de ansiedade e outros 40%
apresentando melhora moderada.10 O efeito ansiolítico dos BZD
pode ser visto nas primeiras seis semanas, sendo esse período
de tratamento suficiente para até 50% dos pacientes. Entretanto,
uma importante parcela dos pacientes recaem quando a
medicação é suspensa após seis semanas, necessitando, assim,
de um tratamento em longo prazo. Portanto, uma abordagem
lógica seria, após a estabilização da resposta inicial, manter o
mais baixo possível a dose do BZD, fazendo uma reavaliação
constante da necessidade de manutenção do BZD, e mesmo
realizar uma tentativa de retirada após seis semanas de tratamento.10 A retirada do BZD deve ser gradual (aproximadamente
1/4 da dose em uso no momento a cada 1-2 semanas), sendo a
probabilidade de sintomas de abstinência mais intensos com
BZD de ação curta e alta potência.11,12 Embora existam poucos
estudos sobre a eficácia dos BZD no TAG em longo prazo, os
dados indicam que parece não ocorrer tolerância ao efeito ansiolítico dos BZD.11-13
Os BZD, em comparação com outros ansiolíticos, parecem
atuar mais nos sintomas somáticos da ansiedade.13-15 Parece
haver pouca diferença entre os BZD em relação à eficácia como
ansiolíticos, sendo que a escolha geralmente recai sobre o preço
e a preferência do paciente. 10 Entretanto, fatores farmacocinéticos podem ser importantes para a escolha do BZD. Por
exemplo, BZD de meia-vida longa (p.ex.: diazepam ou
clonazepam) são associados a menores sintomas interdoses e
menor intensidade de síndrome de abstinência, enquanto os
que não sofrem metabolização hepática e não apresentam
metabólitos ativos (p.ex.: lorazepam) seriam mais indicados para
pacientes com diminuição da função hepática.12
Muitas vezes uma resposta insatisfatória ao tratamento
farmacológico é conseqüência de uma terapêutica inadequada
(dose e/ou tempo de tratamento insuficiente). Uma terapêutica
adequada com BZD corresponde ao emprego de até 40 mg de
diazepam (ou dose equivalente de outro BZD) por pelo menos
quatro semanas.13
Tratamentos atuais
Benzodiazepínicos
A ação ansiolítica dos BZD é decorrente de sua ligação com
receptores próprios (receptores BZD ou omega) localizados no
complexo receptor BZD/receptor GABAA/canal de cloro,
facilitando a ação do GABA e, conseqüentemente, a hiperpolarização celular pelo aumento do influxo de Cl-.
Em todos os modelos animais (Tabela), os benzodiazepínicos
têm apresentado um perfil ansiolítico. Entretanto, é preciso
lembrar que esses modelos animais foram validados por meio
dos efeitos comportamentais dos benzodiazepínicos, isto é, uma
Tabela - Efeitos de ansiolíticos clássicos e de novos compostos com potencial efeito ansiolítico em modelos animais de ansiedade (modificado de
Martin, 1998).
Modelo animal
Modelos que envolvem condicionamento
Geller-Seifter
Vogel
Supressão condicionada de beber
Resposta de sobressalto potencializada
Enterrar condicionado
Modelos que não envolvem condicionamento
Enterrar não condicionado
Labirinto em T elevado
Labirinto em cruz elevado
Exploração claro/escuro
Interação social
Vocalização ultra-sônica
Agonista do receptor
BZD
Agonista
5HT1A
Antidepressivo
Antagonista
5HT2A/2C
Antagonista
CCK-B
Antagonistas
5-HT3
++
++
++
++
++
0
+
++
++
++
+
0
+
0
+
+
0
0
0
+
+
+
0
+
0
++
++
++
++
++
++
0
++
+
+
+
++
++
++
+
0
0
++
+
+
0
+
+ + efeito ansiolítico; + efeito ansiolítico ou sem efeito; - efeito ansiogênico; 0 sem efeito.
234
0
+
+
++
+
++
+
0
3. Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
Uma grande preocupação quando do uso de BZD é o seu
potencial de levar ao abuso ou à dependência. Apesar de os
estudos não terem confirmado a extensão geralmente associada
a esse tema,11 há uma grande resistência de pacientes, clínicos
e mesmo pesquisadores quanto ao uso dos BZD devido a essa
possibilidade.16,17 É interessante notar que, quando se dificultou
a prescrição de BZD no estado de Nova York, houve um aumento do emprego de substâncias menos seguras (barbitúricos
e meprobamato) e da automedicação em comparação ao restante dos EUA.18 Entretanto, o risco de abuso e dependência,
assim como de sintomas de abstinência, são problemas associados a seu uso clínico, e não devem ser ignorados. De qualquer
modo, os BZD permanecem como o grupo de drogas mais utilizado no TAG,19 provavelmente devido à aceitabilidade e à
familiaridade de médicos e pacientes, à boa tolerabilidade e
ao rápido início de ação.
Buspirona
A buspirona é a primeira de uma classe de drogas ansiolíticas,
as azapironas, sendo o único fármaco dessa classe comercializado no Brasil. Duas hipóteses têm sido propostas como
mecanismo de ação, ambas decorrentes de sua ação como agonista parcial dos receptores 5-HT1A: (1) atuação nos receptores
pré-sinápticos somatodendríticos (auto-receptores), diminuindo a freqüência de disparos do neurônio serotonérgico présináptico; e (2) atuação como agonista parcial nos receptores
pós-sinápticos, competindo com a serotonina por esses
receptores e, conseqüentemente, reduzindo sua ação.7 A eficácia
da buspirona em modelos animais tem sido variável (Tabela),
apresentando resultados contraditórios em um mesmo tipo de
modelo (p.ex.: testes de conflito ou no labirinto em cruz elevado),
sendo os resultados mais consistentes observados com a
potencialização da resposta de sobressalto e com a resposta
emocional condicionada.3-5,20 A buspirona também apresentou
efeito tipo ansiolítico no labirinto em T elevado.21
Estudos de comparação de eficácia têm mostrado que a
resposta terapêutica à buspirona é comparável a do alprazolam,
lorazepan, oxazepam e clorazepato.22-24 Aparentemente, a
buspirona não acarreta riscos de abuso, dependência ou
abstinência, não interage com o álcool ou outras drogas hipnóticas e não apresenta sedação ou prejuízo psicomotor.12,23
Mais ainda, estudo de metanálise sugere que a buspirona seria
eficaz em pacientes com TAG com sintomas depressivos.25 No
entanto, tem como desvantagem um início de ação mais
demorado, precisando de cerca de duas semanas de administração para que surjam os primeiros efeitos benéficos. Como
sua meia-vida de excreção varia de duas a oito horas, deve ser
administrada três vezes ao dia.12 Baseado nos primeiros ensaios
clínicos com a buspirona, foram recomendadas doses muito
baixas que levaram a resultados insatisfatórios. Atualmente,
alguns autores avaliam que a dose terapêutica eficaz deve variar entre 30 mg/dia a 60 mg/dia.10,23,26 Uma tentativa terapêutica adequada consiste na administração de até 60 mg por pelo
menos quatro semanas.13 Aparentemente, a buspirona é menos
eficaz que os BZD no tratamento dos sintomas somáticos e
autonômicos do TAG, sendo mais indicada quando predomi-
Tratamento farmacológico
Andreatini R et al.
nam os sintomas psíquicos, como preocupações, tensão e irritabilidade.13 Os efeitos adversos mais comumente associados
ao uso da buspirona são náusea, vertigem, cefaléia e, ocasionalmente, nervosismo e excitação.
Apesar desse perfil favorável, o uso clínico da buspirona não
conseguiu superar os BZD, 19 havendo uma série de
questionamentos sobre sua eficácia ou potência ansiolítica.10
Mais ainda, parece haver uma menor resposta à buspirona em
pacientes com uso prévio de BZD.12
Antidepressivos
Tricíclicos (ADT)
Em modelos animais, os ADT, quando administrados
cronicamente, têm apresentado efeito ansiolítico em alguns
modelos como o labirinto em T elevado,27 a bateria de testes de
defesa de camundongos28 e em algumas versões de testes de
conflito operante (Tabela).5 A ação ansiolítica dos ADT seria
decorrente de uma subsensibilização dos receptores 5-HT2 no
córtex frontal após a administração repetida.7
Vários estudos têm evidenciado um efeito ansiolítico dos
ADT,15,26,29-33 geralmente com eficácia comparável aos BZD, embora
seja questionado se realmente ocorre uma redução da ansiedade
ou se ocorre apenas uma redução dos sintomas depressivos
freqüentemente associados ao TAG. Entretanto, estudos que
procuraram controlar (ou avaliar a influência) dos sintomas
depressivos ou sedativos no efeito dos ADT no TAG31,32 sugerem
que haveria mesmo um efeito ansiolítico. Por exemplo, Rickels et
al31 compararam a eficácia da imipramina, trazodona e diazepam
em 230 pacientes com TAG e concluíram que imipramina e
trazodona eram tão eficientes quanto o diazepam. Os sintomas
mais sensíveis ao tratamento com ADT seriam os sintomas
psíquicos (tensão, apreensão e preocupação).15
Ao se iniciar o tratamento com ADT, é importante levar em
consideração que o início da ação ansiolítica é gradual,
apresentando boa eficácia após duas a quatro semanas de
tratamento, e que pacientes com TAG são particularmente
sensíveis aos efeitos colaterais dos ADT.15,23,26
Cabe ressaltar que a maioria dos estudos adequadamente
controlados foi realizada com a imipramina, com doses médias
de 75-150 mg (variação: 25-200).14,31-33 Ainda em relação à
imipramina, estudo recente encontrou que seu emprego aumenta
significativamente a taxa de sucesso da tentativa de retirada
gradual de BZD.34
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
Em estudo controlado com pacientes com TAG, foram
avaliados os efeitos da paroxetina, imipramina e da
clorodesmetildiazepam.33 Apesar de uma menor eficácia inicial
nas primeiras duas semanas, a paroxetina e a imipramina
mostraram-se mais eficazes que a clorodesmetildiazepam após
quatro semanas de tratamento, não diferindo entre si, com ambas
atuando principalmente nos sintomas psíquicos da ansiedade.33
Embora não tenha havido um grupo-placebo no estudo, a
superioridade da paroxetina e da imipramina sobre a
clorodesmetildiazepam após quatro ou oito semanas é uma boa
235
4. Tratamento farmacológico
Andreatini R et al.
indicação do efeito ansiolítico desses AD. Não houve diferença significante na taxa de abandono entre os grupos
(imipramina 31%, paroxetina 17% e clorodesmetildiazepam
20%). Os efeitos colaterais mais freqüentes com a paroxetina
foram náusea e nervosismo.33
Segundo Layton & Dager, 35 os ISRS também podem
apresentar benefícios no tratamento do TAG, em função da
significativa comorbidade com depressão e fobia social. A
nefazodona pode tornar-se uma alternativa terapêutica útil no
tratamento do TAG, especialmente no caso da coexistência de
sintomas depressivos e devido a seu baixo risco de causar
disfunção sexual.
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina e
noradrenalina (ISRSNA)
Recentes estudos controlados que procuraram excluir a
influência dos sintomas depressivos na melhora do quadro de
TAG evidenciaram o efeito ansiolítico da venlafaxina em
comparação ao placebo.36,37 A eficácia da venlafaxina seria similar
à da buspirona.38 De um modo geral, a dose diária de 150 mg foi
associada a uma melhora em vários critérios, embora uma dose
menor (75 mg/ dia) tenha apresentado algum efeito, e a dose de
225 mg/dia tenha mostrado resultados mais consistentes. O
efeito ansiolítico pode ser observado a partir da primeira ou
segunda semanas, dependendo do critério empregado. A taxa
de resposta é de 42% após duas semanas de tratamento,
aumentando para índices acima de 69% entre seis e 28 semanas
(placebo: 21% e 42-46%, respectivamente).37 Uma fonte de
preocupação que necessita de maiores estudos é a alta taxa de
abandono: 33% após oito semanas de tratamento36 e 52% após
seis meses,37 que poderia ser causada pela rápida escalada da
dose empregada nesses estudos.37 Os efeitos colaterais mais
freqüentemente relatados foram náuseas, insônia, boca seca,
sonolência, vertigem e astenia. Os autores referem que os
sintomas seriam de intensidade leve a moderada, diminuindo
com a continuidade do tratamento.36,37 Alterações sexuais
(anormalidades da ejaculação e anorgasmia) mais freqüentes
em homens são outros efeitos colaterais que merecem atenção.36
Pode-se concluir que a venlafaxina apresenta-se como uma
alternativa importante no TAG, embora alguns pontos
necessitem de maiores estudos, particularmente a comparação
com outros ansiolíticos.
β-bloqueadores
Embora geralmente de menor eficácia frente aos fármacos
descritos anteriormente, os β-bloqueadores podem ser úteis
em pacientes com intensos sintomas somáticos,12,39,40 embora
os vários estudos apresentem restrições metodológicas.17 O
efeito ansiolítico parece ser mediado pela ação β-bloqueadora,
uma vez que dextroisômeros, que não possuem atividade βbloqueadora, não apresentam efeito ansiolítico.40 Mais ainda,
os dados sugerem que seu efeito ansiolítico seria por uma ação
periférica, já que β-bloqueadores que não apresentam boa
penetração no SNC também são eficazes.40 A ação terapêutica
dos β-bloqueadores seria por um mecanismo de retroalimentação, inicialmente quebrando (reduzindo) a influência
236
Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
da percepção dos sintomas somáticos periféricos (p.ex.: tremor e taquicardia) nos sintomas cognitivos da ansiedade e,
posteriormente, a própria retroalimentação dos sintomas psíquicos pelos sintomas psíquicos.40 Os pacientes que mais se
beneficiariam do emprego dos β-bloqueadores seriam aqueles
que apresentassem preocupação excessiva com os sintomas
autonômicos, embora estes não precisem ser necessariamente
intensos.40
As doses dos β-bloqueadores no TAG são relativamente
baixas: propranolol 40 mg, oxprenolol 80 mg e nadolol 40
mg.39 Uma vantagem dos β-bloqueadores em relação aos BZD
seria a menor incidência de prejuízos cognitivos.40
Além do emprego no TAG, os β-bloqueadores também têm
sido empregados na ansiedade situacional, particularmente na
ansiedade de desempenho em público.40
Anti-histamínicos
Existem vários relatos sobre o emprego de drogas antihistamínicas no tratamento de sintomas ansiosos. Entre estas, a hidroxizina, um antagonista H 1, parece ser a droga
melhor avaliada. Estudos mais antigos, com vários problemas metodológicos (particularmente quanto ao emprego de
um critério diagnóstico padronizado), já sugeriam um efeito ansiolítico da hidroxizina.41 Mais recentemente, estudo
controlado com pacientes com TAG (DSM-III-R) indicou
um efeito ansiolítico da hidroxazina, em comparação com
o placebo, já na primeira semana de tratamento, mantendose durante as quatros semanas de tratamento, não sendo
observados sintomas de retirada até uma semana após
descontinuidade abrupta. 41 Os sintomas mais sensíveis à
hidroxazina são do grupo da ansiedade psíquica
(irritabilidade, apreensão, dificuldades de concentração e
de contatos sociais). Houve uma boa tolerabilidade, sendo
o efeito colateral mais comum a sonolência (28% dos pacientes), que diminui com a manutenção do tratamento.41
Antipsicóticos
O uso de baixas doses de antipsicóticos tem sido avaliado em
poucos estudos controlados,17,42 sendo, entretanto, uma prática
encontrada no ambulatório. Os resultados apontam para um
efeito ansiolítico, embora os potenciais efeitos adversos,
particularmente no tratamento em longo prazo (p.ex.: discinesia
tardia), restrinjam seu emprego a determinadas situações (p.ex.:
como alternativa para o uso de BZD em pacientes dependentes
de outras drogas). Entretanto, esses estudos apresentam
limitações metodológicas importantes, sendo que não há
avaliação cuidadosa da relação risco/benefício.42 Em recentes
revisões sobre o tratamento do TAG, encontraram-se poucas
referências desse uso dos antipsicóticos. No entanto, com a
disponibilidade dos novos fármacos com menor risco de
sintomas extrapiramidais ou discinesia tardia (p.ex.: olanzapina),
talvez essa abordagem receba um novo impulso.
Fitoterápicos
O kava-kava (Piper methysticum) é o único fitoterápico com
estudos clínicos controlados que corroboram sua eficácia no
5. Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
tratamento de sintomas ansiosos. Entretanto, como ocorre com
a avaliação clínica de vários fitoterápicos, a maioria desses
estudos apresenta importantes restrições metodológicas, particularmente em relação a um diagnóstico padronizado.43 Seu
efeito ansiolítico poderia ser decorrente de uma ação facilitadora
da inibição GABAérgica, inibidora da atividade excitatória
glutamatérgica, inibidora da atividade dopaminérgica, redutora
da concentração de serotonina ou bloqueadora nos canais de
sódio-voltagem dependentes.43 A dose empregada nos estudos
é em torno de 300 mg três vezes ao dia, apresentando, como
principais efeitos colaterais, queixas estomacais, inquietação,
tontura, tremor, cefaléia e cansaço. Alguns relatos de caso têm
associado o kava ao aparecimento ou agravamento de sintomas
extrapiramidais (parkinsonianos).43
Em relação a outros fitoterápicos disponíveis no comércio,
como a Valeriana officinallis e a Passiflora edulis, não existem
relatos clínicos na literatura que justifiquem seu emprego na
prática clínica.44
Algoritmo para tratamento do TAG
Atualmente o TAG é caracterizado como um transtorno
crônico, freqüentemente associado ao comprometimento do
funcionamento social, profissional e familiar; pode-se afirmar
que um dos principais objetivos do tratamento ansiolítico é
influenciar favoravelmente o curso do transtorno em longo prazo.
Deve-se associar essa visão à da medicina baseada em
evidências e, portanto, optar por tratamentos comprovadamente
eficazes em estudos clínicos controlados.
Em um estudo de metanálise dos artigos da literatura até 1996,
Gould et al45 encontraram 39 trabalhos com drogas até então
aprovadas pelo Food and Drug Administration para o
tratamento farmacológico do TAG (DSM-III, DSM-III-R ou
DSM-IV). O effect size de ansiedade foi calculado considerando-se os itens ansiedade e preocupação das escalas de ansiedade utilizadas. Não se observaram diferenças significativas entre os tratamentos (BZD=0,70; Buspirona = 0,39; AD=0,57;
outros=0,50), mas os autores sugerem que isto decorra
provavelmente de um reduzido poder estatístico da análise. No
entanto, as taxas de abandono ao tratamento foram mais altas
com o emprego de antidepressivos (33,5%) quando comparadas
com os BZD (13,1%) e buspirona (16,8%).45
O emprego dos BZD tem sido muito criticado face a seus
riscos associados, como utilização abusiva, dependência e tolerância, recomendando-se seu emprego no menor período possível com a dose mínima necessária. Entretanto, muitos pacientes
necessitarão de um tratamento em longo prazo, sendo que os
benefícios dos BZD, quando bem empregados, superam seus
potenciais prejuízos. Essa é uma visão do psiquiatra que lida
com pacientes com transtornos psiquiátricos que se beneficiariam do uso desse tipo de medicação, visão que provavelmente
difere da do médico de atenção primária que se depara muitas
vezes, em sua prática clínica, com o uso inadequado dos BZD.
Entretanto, pacientes com história pregressa de abuso/dependência de drogas seriam mais propensos a desenvolver abuso/
dependência de BZD, e, portanto, o uso desse grupo de ansiolíticos nessa população deve ser, se possível, evitado.
Tratamento farmacológico
Andreatini R et al.
Um fator importante na escolha do ansiolítico é a presença
de comorbidade. Estima-se que proporção considerável dos
pacientes com TAG apresenta quadros (ou sintomas) depressivos, ataques de pânico etc.1 Nesses casos, estaria indicada a escolha de um medicamento antidepressivo, pois haveria
maior probabilidade de uma resposta terapêutica favorável. A
buspirona também atuaria nos sintomas depressivos associados ao TAG.25
Outra diferença entre os tratamentos disponíveis estaria
associada ao tipo de sintomatologia ansiosa, pois alguns estudos
sugerem que os benzodiazepínicos, que seriam mais eficazes nos
sintomas somáticos e autonômicos, seriam relativamente menos
eficazes no tratamento de sintomas psíquicos do TAG (tensão,
apreensão e preocupação) quando comparados aos AD.14,15,31
Existe também a indicação de que, em longo prazo, haveria uma
superioridade dos ADT em relação aos BZD.31
No algoritmo apresentado (Figura), a buspirona é proposta
como uma alternativa no início do tratamento de quadros mais
leves, principalmente frente a seu perfil de efeitos adversos em
relação aos BZD. Entretanto, na experiência clínica de dois dos
autores do presente artigo, essa medicação não tem atingido os
resultados descritos na literatura, razão pela qual ela não foi
Figura – Algoritmo para tratamento farmacológico do transtorno de ansiedade generalizada.
237
6. Tratamento farmacológico
Andreatini R et al.
utilizada como primeira alternativa nos quadros mais graves.
O tratamento inicial deve ser de curta duração, realizando-se
uma tentativa de retirada gradual da medicação após 6-8 semanas de tratamento (Figura). Entretanto, como descrito anteriormente, uma parcela considerável dos pacientes necessitará de
um tratamento em longo prazo. Existem alguns estudos sugerindo que pacientes tratados com buspirona e antidepressivos
apresentariam uma menor probabilidade de recaídas após a
suspensão do tratamento agudo em comparação com os BZD.1
Por exemplo, Rickels et al46 trataram com buspirona ou clorazepato, durante seis meses, pacientes com TAG e os reavaliaram
após seis e 40 meses. Observaram que a melhora obtida em ambos os grupos manteve-se pelos seis meses da fase de manutenção. Nenhuma evidência de tolerância ou abuso de BZD foi
observada. No seguimento, aproximadamente 60% dos pacientes tratados inicialmente com clorazepato e 30% daqueles tratados com buspirona voltaram a apresentar sintomas ansiosos
moderados. Em ambos estudos, cerca de 25% dos pacientes
experimentaram um retorno de seus sintomas ansiosos iniciais
dentro de quatro semanas após a descontinuidade da droga.
Esse fato poderia sugerir que a manutenção do tratamento
auxiliava a manter a remissão dos sintomas, e que a interrupção
da medicação levou a uma recaída.1,47 As fases do tratamento da
TAG persistente podem ser divididas em: aguda (1-2 meses);
continuação (3-6 meses); e manutenção (7-12 meses).49
Frente ao crescente número de opção de psicofármacos na
clínica, é sempre útil lembrar o ditado citado por Hollister de
que é melhor “aprender a usar bem poucos medicamentos do
que saber pouco sobre todas as drogas”.49
Perspectivas futuras
Algumas das principais linhas de pesquisa de novas drogas
ansiolíticas são derivadas do mecanismo de ação de drogas já
disponíveis (drogas serotonérgicas e agonistas parciais ou
seletivos de receptores BZD), enquanto outras linhas originamse da observação, por meio de estudos clínicos e pré-clínicos,
do envolvimento de outros neurotransmissores na ansiedade
(neuropeptídeos, glutamato etc.).
Drogas que atuam no complexo rBZD/rGABAA/Canal de ClO complexo supramolecular rBZD/rGABAA/Canal de Clapresenta uma série de sítios de ligação (GABA, barbitúricos,
picrotoxina, BZD etc.) que são inter-relacionados de tal maneira
que a ligação em um sítio altera alostericamente a cinética de
ligação dos outros sítios.50
Agonistas parciais do receptor BDZ
Podem-se citar, como exemplos dessa classe, o bretazenil, cujo
desenvolvimento foi interrompido, o abecarnil, a droga mais
estudada do grupo, e o iomazedil. O racional do emprego desses
fármacos baseia-se na hipótese de que, como agonistas parciais,
mesmo ao se ligarem ao receptores BZD, sua ação máxima sempre
será inferior a dos agonistas totais (p.ex.: lorazepam) e, desse
modo, não apresentarão sedação ou amnésia, com menor
probabilidade para o desenvolvimento de abuso/dependência.16
O abecarnil é uma betacarbolina com alta afinidade pelos
238
Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
receptores BZD, mas com atividade agonista parcial.51 Como
esperado, os estudos com modelos animais indicaram um perfil
ansiolítico semelhante aos BZD (p.ex.: efeito anticonflito), mas,
diferentemente dos BZD, sem sedação ou ataxia significativos.52,53 Alguns estudos pré-comercialização com o abecarnil
sugerem um efeito ansiolítico superior ao placebo51,54-56 e similar ao alprazolam,54 diazepam56 e à buspirona.57 Entretanto, apesar de uma superioridade inicial do abecarnil em relação ao
placebo, esse efeito não se manteve ao final das seis semanas em
alguns estudos.55-57 Mais ainda, o efeito ansiolítico do abecarnil
foi inferior ao dos BZD, não sendo detectado em todos os parâmetros avaliados.54,55 Outro achado interessante é que os dados
sugerem haver uma janela terapêutica para o abecarnil, ou seja,
uma curva-dose resposta em forma de sino.51 Pacientes tratados
com doses elevadas de abecarnil apresentaram uma taxa maior
de abandono do tratamento do que pacientes do grupo-placebo
(22-37% vs. 7-26%), o que não foi observado com doses mais
baixas.51,55-57 Apesar das premissas iniciais, o grupo tratado em
longo prazo com abecarnil apresentou sintomas ao suspender
abruptamente a medicação, particularmente em doses mais elevadas, embora esses sintomas tenham sido menos intensos em
comparação com os BZD.51,54,55,57 Entretanto, estudo recente não
observou sintomas na suspensão do abecarnil.56 Com o tratamento de curta duração com abecarnil, não se observaram sintomas na retirada.54
Agonistas seletivos dos receptores w1 (ou BZD1)
Existem evidências associando o efeito ansiolítico dos BZD
ao receptor BZD do subtipo 1 (ω1).50 O alpidem, uma imidazopiridina com atividade seletiva nos receptores ω1, apresentou
efeito ansiolítico em alguns modelos animais (esconder objetos e neofobia alimentar), mas não em outros modelos, exibindo, portanto, um perfil diferente dos BZD.58 Em estudos clínicos, o alpidem apresentou efeito superior ao placebo em estudos clínicos, com início de ação já na primeira semana, e eficácia similar a dos BZD.59 Em estudo aberto de longa duração (612 meses), não se observaram tolerância ao efeito ansiolítico
do alpidem nem sintomas de abstinência na suspensão
abrupta.59 Infelizmente, apesar dos estudos pré-comercialização
indicarem uma boa margem de segurança, o alpidem foi retirado
logo após sua introdução na França devido à associação com
disfunção hepática.16
Gabapentina
A gabapentina foi desenvolvida originalmente como análogo
do GABA, mas os estudos posteriores não confirmaram as
premissas iniciais de uma ação agonista no receptor GABAA.
Entretanto, a gabapentina aumenta a atividade da descarboxilase
do ácido glutâmico, enzima passo-limitante da síntese de GABA,
e a taxa de renovação do GABA, interferindo também na síntese
de monoaminas.60 Em modelos animais, a gabapentina apresentou efeito ansiolítico (p.ex.: no labirinto em cruz elevado),
mas sem exibir efeito amnésico.61 Na clínica, relatos de caso e
estudos abertos com população heterogênea (pacientes
portadores de epilepsia, esquizofrenia, transtorno bipolar etc.)
também têm observado um possível efeito ansiolítico da
7. Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
gabapentina (com doses variando de 100 mg/dia a 4.400 mg/
dia).60,62 Relatos de caso em pacientes com TAG têm indicado
uma ação eficaz em pacientes refratários ou intolerantes aos
tratamentos ansiolíticos estabelecidos.62 Portanto, os dados
indicam a importância de estudos que procurem confirmar esses
resultados.
Drogas serotonérgicas
Agonistas 5-HT1A
Por meio de estudos indicando o efeito ansiolítico da buspirona e de sua liberação para uso clínico, impulsionaram-se a
busca e a avaliação de outros agonistas 5-HT1A, como a ipsapirona, a gepirona, a tandospirona e o flesinoxan. Enquanto os
três primeiros são azapironas (ou seja, similares à buspirona), o
flesinoxan pertence a um novo grupo de agonistas 5-HT1.
Azapironas
A ipsapirona, um análogo da buspirona pertencente à classe
das azapironas, apresentou efeito ansiolítico no teste de interação social, no modelo de exploração em degraus, no labirinto em T elevado, na potencialização da resposta de sobressalto
e na resposta emocional condicionada, mas resultados negativos em uma série de outros modelos (p.ex.: o labirinto em cruz
elevado).3,20,21,53,63
A ipsapirona apresentou um efeito ansiolítico em estudos
controlados com placebo, com uma eficácia comparável ao
lorazepam, sendo ativa nos sintomas somáticos e nos sintomas
psíquicos do TAG.64,65 Parece haver uma curva dose-resposta
em forma de sino.62 Um aspecto importante é que a ipsapirona,
de modo diverso do lorazepam, não apresentou sintomas importantes na fase de retirada da medicação.66
A administração crônica de gepirona acarreta, de modo similar
aos AD, uma diminuição dos receptores 5-HT2, indicando
possíveis ações ansiolítica e antidepressiva. Mais ainda, diverso
da buspirona, a gepirona não apresenta ação sobre os
receptores dopaminérgicos. Rickels et al67 avaliaram o efeito da
gepirona em comparação com o diazepam e o placebo. Embora
a gepirona tenha apresentado um efeito ansiolítico em relação
ao placebo, esse efeito foi menos robusto e consistente que o
diazepam, aparecendo após seis semanas de tratamento,
enquanto o efeito do diazepam pôde ser observado após uma
semana. Além disso, o grupo tratado com gepirona apresentou
uma taxa de abandono mais alta que os demais grupos após
oito semanas de tratamento (gepirona 58%, diazepam 34% e
placebo 42%). Entretanto, a retirada abrupta da medicação
acarretou aumento da ansiedade apenas no grupo diazepam.
Aparentemente, esses resultados foram considerados desapontadores pelos autores, que concluíram que “a procura por
novas drogas ansiolíticas serotonérgicas, e não benzodiazepínicas, tem, até agora, fracassado, não havendo ainda no mercado substitutos para os benzodiazepínicos e para a buspirona,
com a possível exceção da imipramina”.
Não azapironas
O flesinoxan, um composto quimicamente não relacionado
Tratamento farmacológico
Andreatini R et al.
aos azapironas (é uma piperazina heterobicíclica), mas com
alta afinidade pelos receptores 5HT1A, apresentou perfil ansiolítico em vários paradigmas animais de ansiedade, sendo
aparentemente mais potente do que a buspirona.63
Antagonistas 5-HT2
Estudos com modelos animais têm indicado um papel importante dos receptores 5-HT2 na ansiedade, sendo mesmo postulado que o efeito ansiolítico de alguns antidepressivos seria
mediado pela subsensibilização desses receptores.7 Algumas
evidências pré-clínicas têm confirmado o perfil ansiolítico dos
antagonistas 5HT2. Em modelos animais, a ritanserina, a
ketanserina e a cinanserina apresentaram efeito ansiolítico em
testes de conflito, no labirinto em cruz elevado, no labirinto em T
elevado, no teste de claro/escuro, embora existam alguns dados
contraditórios.3,4,21,53 Mais ainda, antagonistas não seletivos,
como metergolina, ritanserina, metisergida, ICI 169369 e LY53857,
são efetivos para reverter a ansiedade induzida por mCPP, um
metabólito dos antidepressivos trazodona e nefazodona com efeito
ansiogênico, em modelos de ansiedade em ratos. O uso de
antagonista mais seletivo para 5HT2A não apresentou efeito
ansiolítico, sugerindo que essa ação seja devida a outro subtipo
de receptor; porém, para confirmar essa hipótese, é necessário o
desenvolvimento de antagonistas específicos para cada subtipo
de receptor 5-HT2.63 Portanto, do ponto de vista pré-clínico, os
antagonistas 5-HT2 (pex. ritanserina, ketanserina e amesergida)
apresentam um bom potencial ansiolítico.
Estudos clínicos controlados com a ritanserina indicaram um
efeito superior em relação ao placebo68 e similar ao lorazepam68,69
em pacientes com TAG.
Antagonistas 5-HT3
Os receptores 5-HT3 diferem dos outros receptores serotonérgicos (e mesmo monoaminérgicos) por serem um receptor
acoplado a um canal catiônico, o que lhe confere uma resposta
mais rápida em relação a outros receptores serotonérgicos. Entre
os antagonistas dos receptores 5-HT3, o mais estudado é o
ondansetron, comercializado como antiemético. Os estudos
(em modelos animais e clínicos) têm apresentado resultados
contraditórios.6
Considerações sobre drogas serotonérgicas no TAG
Como observado por Lader,16 há vários anos tem havido uma
intensa pesquisa em relação aos agonistas 5-HT1A, antagonistas
5-HT2 e antagonistas 5-HT3, mas, excetuando-se a buspirona,
nenhum outro medicamento desses grupos foi lançado no
mercado até o momento, o que pode indicar uma certa limitação
dessa abordagem.
Neuroesteróides
Neuroesteróides são esteróides naturais ou sintéticos que
alteram rapidamente a excitabilidade dos neurônios por
mecanismos não genômicos, como pela ação alostérica positiva
em receptores GABAA, mas em um sítio diferente do sítio dos
BZD.50,70 Entre os neuroesteróides, podem-se citar a pregnenolona
e o allotetrahidrodeoxicorticosterona (THDOC). As primeiras
239
8. Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
Tratamento farmacológico
Andreatini R et al.
evidências de que os neuroesteróides poderiam representar
agentes ansiolíticos endógenos surgiram das mudanças
comportamentais que ocorrem durante a gestação e no transtorno
disfórico pré-menstrual, sendo associadas à presença de
progesterona circulante.63 Em modelos animais, foi demonstrado
que a progesterona e seus metabólitos apresentavam, independentemente do sexo dos animais testados, atividade ansiolítica
por meio da ação no complexo receptor GABAA.63 Vários autores têm sugerido que os metabólitos dos neuroesteróides com
grupamentos 3α-hidroxil, como o THDOC (allotetrahidrodeoxicortisona) e o allopregnanolona, encontrados no SNC, possam ser os compostos endógenos ansiolíticos. Nessa linha, o
THDOC apresentou efeito anticonflito sugestivo de um efeito
ansiolítico.63 A importância clínica desse grupo de fármacos pode
ser avaliada pelo desenvolvimento de anestésicos gerais derivados de esteróides como o alfaxalona e a hidroxidiona.70
Drogas que atuam em receptores de neuropeptídeos
Colecistocinina
A colecistocinina (CCK) é um peptídeo inicialmente detectado
no trato gastrointestinal, mas posteriormente encontrado
também no SNC. No SNC a CCK pode ser encontrada sob a
forma de octapeptídeo (CCK-8) ou tetrapeptídeo (CCK-4). Dois
tipos de receptores foram identificados: os receptores CCK-A
(“alimentary”) e o CCK-B (“brain”). O receptor CCK-B apresenta
ampla distribuição no SNC, mais particularmente em estruturas
límbicas e corticais.
Várias evidências têm sugerido que manifestações comportamentais de ansiedade em roedores estão associadas a mudanças no sistema endógeno de CCK. Manipulações ambientais que levam a manifestações de ansiedade em ratos, como o
isolamento social, sacrifício de ratos no mesmo ambiente em
que outros vivem e exposição ao odor de gatos, aumentaram o
número de receptores CCK no córtex frontal e em outras regiões relacionadas à ansiedade. Manipulações farmacológicas
também têm induzido alterações na densidade de receptores
CCK em roedores, como a administração da betacarbolina FG
7142, um composto ansiogênico que atua no complexo receptor
GABAA, e a retirada abrupta de BZD administrados cronicamente, o que induz ansiedade em humanos e em roedores. Em
relação aos subtipos de receptores envolvidos, os dados apontam para a participação do receptor CCK-B na ansiedade.71
Antagonistas CCK-B (RB-211, CI-988, LY 288 531 e L-365,260)
apresentaram efeito ansiolítico em modelos animais de
ansiedade. Além disso, a administração de CCK-4 e de pentagastrina, um agonista CCK-B, acarretou um maior aumento da
ansiedade e da freqüência de ataques de pânico em pacientes
com TAG em relação a voluntários normais e à administração de
placebo.71,72 Entretanto, resultados negativos em estudos clínicos com antagonistas CCK-B também podem ser encontrados, como com o CI-988 em pacientes com TAG73 e em pacientes com transtorno de pânico.74
Fator de liberação de corticotrofina (CRF)
A administração de CRF em modelos animais tem indicado
240
um papel ansiogênico desse neuropeptídeo, além de ativar os
neurônios do locus coeruleus.13 A administração de antagonistas do CRF bloqueia o efeito ansiogêncio do CRF13. Mais ainda,
observou-se que alguns BZD reduzem os efeitos comportamentais da administração de CRF, assim como diminuem a concentração de CRF no locus coeruleus.50 Entretanto, apesar de os
estudos em modelos animais indicarem a participação do CRF
na ansiedade, os estudos clínicos com pacientes com TAG não
encontraram dados corroborando essa hipótese.13
Neuropeptídeo Y (NY)
O NPY é um dos neuropeptídeos com maior concentração no
SNC, sendo co-armazenado com vários neurotransmissores
clássicos como noradrenalina e GABA, modulando também
receptores glutamatérgicos N-metil-d-aspartato (NMDA).75
Um agonista do receptor Y1 do NPY, p[Leu31, Pro34] NPY,
injetado nos ventrículos cerebrais (icv), foi ansiolítico no modelo
de Geller-Seifter em ratos, embora também tenha aumentado o
consumo para ingerir alimentos nos animais livres. A injeção
direta no núcleo central da amígdala produziu efeito ansiolítico
sem alterar o consumo de alimento.76 A administração icv de
NPY em ratos produziu efeito ansiolítico no campo aberto, mas
não causou o mesmo perfil no plus-maze.75 O bloqueio da
expressão desses receptores acarreta comportamento tipo ansioso nos modelos animais.75 Portanto, o NPY apresenta efeito
ansiolítico em alguns modelos animais, sendo proposto que
essa ação seja mediada pelos receptores NPY-1.75
Antagonistas do receptor glutamatérgico NMDA
O dizocilpina (MK801), um antagonista não competitivo do
receptor NMDA, apresentou efeito tipo ansiolítico em alguns
modelos de conflito e no teste de resposta emocional condicionada.53 O CPP e AP7, antagonistas competitivos do receptor
NMDA, apresentaram efeito ansiolítico em testes de comportamento punido e de exploração.53
A ketamina e a fenciclidina também apresentaram efeitos
ansiolíticos em modelos animais. No entanto, devido ao
potencial de abuso dessas substâncias, outros antagonistas
do glutamato têm sido estudados. Nesse sentido, por exemplo,
o CNQX, um antagonista dos receptores AMPA/kainato,
administrado diretamente na substância cinzenta periaquedutal
em ratos, apresentou efeito ansiolítico no plus-maze.77
Conclusão
No Brasil, os transtornos de ansiedade (DSM III) apresentam
uma alta prevalência (9,5% a 17,5%), estando associados a uma
elevada (5,5% a 12%) demanda potencial estimada (prevalência
de casos potencialmente necessitados de assistência).78 Esses
dados, juntamente com a morbidade e os custos associados a
essas patologias, indicam que os transtornos de ansiedade
constituem um grupo de transtornos de grande importância
para a saúde individual e pública. Apesar dos avanços observados no tratamento do TAG nos últimos anos, estima-se que
menos de 50% dos pacientes apresentem uma remissão total
da sintomatologia, indicando a necessidade de continuidade
da pesquisa pré-clínica e clínica nesse campo.
9. Rev Bras Psiquiatr 2001;23(4):233-42
Tratamento farmacológico
Andreatini R et al.
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Correspondência
Roberto Andreatini
Departamento de Farmacologia
Universidade Federal do Paraná
Caixa Postal 19031
81540-970 Curitiba, PR, Brasil
E-mail: andreat@bio.ufpr.br