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Prof. Esp. Ivan Lucas
 Nome:Anna Muylaert
 Nascimento: 21 de Abril de 1964 (53 Anos)
 Naturalidade: São Paulo/SP
 Nacionalidade: Brasileira
 Ocupação: Cineasta e Roteirista
 Prêmios: Cavaleira da Ordem do Mérito
Cultural (2012)
 Anna Muylaert é uma roteirista e diretora de
cinema e televisão brasileira.
 Anna estudou cinema na Escola de Comunicação
e Artes da USP. Como roteirista participou das
equipes de criação dos programas Mundo da
Lua(1991) e Castelo Rá-tim-bum (1995) da TV
Cultura, Disney Club (1998), do SBT, e Um
menino muito maluquinho (2006), da TVE Brasil,
além de ter escrito o episódio do Open a
Door :"O menino, a favela e as tampas de
panela", dirigido por Cao Hamburger.
 Em 2005 foi co-roteirista da série Filhos do
Carnaval, da HBO, e fez o último tratamento do
roteiro do filme O ano em que meus pais saíram
de férias, ambos dirigidos por Cao Hamburger.
 Em 2007 colaborou nos roteiros da Série "Alice" ,
direção Karim Ainouz, produção Gullane
Filmes/ HBO. Escreveu o roteiro do filme Quanto
Dura o Amor? em parceria com Roberto Moreira.
 Como diretora, dirigiu vários curtas, entre
eles "Rock Paulista", A origem dos bebês
segundo Kiki Cavalcanti (1996) e os longa-
metragem Durval Discos (2002), prêmio de
melhor filme e melhor diretor no 30º Festival
de Cinema de Gramado e , este em 2009, É
Proibido Fumar com Glória Pires e Paulo
Miklos.
 Em 2011, dirigiu dois episódios da série Preamar, da
HBO.
 Em 2012, dirigiu Chamada a Cobrar.
 Em 2015, dirigiu Que Horas Ela Volta? longa premiado
no Festival de Sundance, nos Estados Unidos e
no Festival de Berlim, na Alemanha.
 Em 2016, dirigiu Mãe Só Há Uma exibido em fevereiro
de 2016 no Festival de Berlim e venceu o prêmio de
melhor filme pelo júri de leitores da revista alemã
“Männer”.
 2002 - Durval Discos (longa-metragem)
 2009 - É Proibido Fumar (longa-metragem)
 2012 - Chamada a Cobrar (longa-metragem)
 2015 - Que Horas Ela Volta? (longa-
metragem)
 2016 - Mãe Só Há Uma (longa-metragem)
Sinopse
A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São
Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua
filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no
interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho,
morando integralmente na casa de seus patrões. Treze
anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar
vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo
ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma
prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços
abertos, só que quando ela deixa de seguir certo
protocolo, circulando livremente, como não deveria, a
situação se complica.
 Em pleno período pós-eleitoral, quando
cidadãos e representantes eleitos contestam
as regras, as alianças e a estrutura do sistema
político brasileiro, chega um filme exemplar
para discutir este Brasil dividido: Que Horas
Ela Volta?, de Anna Muylaert. Misturando
drama e comédia, o filme consegue
confrontar o Nordeste e o Sudeste, os ricos e
os pobres, o Brasil segregacionista e a ideia
de união nacional.
 Regina Casé interpreta Val, uma empregada doméstica de
Recife que mora há mais de uma década em São Paulo, na
casa dos patrões. Dentro deste amplo lar de classe média-
alta, Val é considerada “quase da família”, tendo criado os
filhos dos patrões como se fossem os próprios, mas ela
ainda faz as suas refeições em uma mesa separada, dorme
no quartinho dos fundos e jamais colocou os pés na
grande piscina onde os outros se divertem. A empregada
doméstica foi o símbolo escolhido para ilustrar a
condescendência de certa elite que “acredita
sinceramente ter sido feita para ocupar tal posição”, como
diriam os sociólogos Michel Pinçon e Monique Pinçon-
Charlot.
 Anna Muylaert sempre brincou com as
diferenças sociais, dando destaque à classe
média. Às vezes, seu humor peculiar e absurdo
se sai bem (Durval Discos, É Proibido Fumar), às
vezes, força a mão na caricatura (Chamada a
Cobrar). Que Horas Ela Volta?, de cunho mais
dramático e narrativamente mais convencional
que os filmes anteriores, é também a sua melhor
obra, a mais doce e comovente, fugindo do
maniqueísmo em que o jogo de opostos poderia
facilmente desaguar.
 O elemento que permite implodir a dinâmica
familiar é a chegada de Jéssica (Camila Márdila),
filha de Val, à casa dos patrões, na intenção de
se preparar para o vestibular. Questionadora, ela
funciona como um elemento de subversão que
ressalta a artificialidade daquela estrutura, que
parecia natural tanto à família quanto a Val.
Como o visitante de Teorema, a garota de
passado misterioso chega para seduzir o pai e o
filho, questionar a autoridade da patroa e
desestabilizar a própria mãe.
 O equilíbrio na representação é mantido graças ao excelente
trabalho do elenco. Regina Casé descontrói seus gestos corporais
amplos e ganha uma feição mais simples, lenta, de quem
desempenha as mesmas tarefas há décadas.
 O humor de suas falas é irônico, mas simples, cotidiano, o que leva a
sua personagem – e o filme – para o bem-vindo tom de crônica
social.
 Camila Márdila também tem uma atuação excepcional, tateando o
terreno dentro da casa desconhecida e sutilmente ganhando
espaço, como uma boa estrategista. Karine Teles e Lourenço
Mutarelli cumprem bem a imagem do casal rico e supostamente
descolado, apesar de serem presos às convenções sociais.
 Talvez o roteiro insista demais em alguns símbolos (o sorvete, as
xícaras de café), mas isso corresponde à vontade de fazer de um
único lar um exemplo de milhares de outros lares nas mesmas
condições – por isso, pequenos símbolos são obrigados a ganhar
uma importância maior do que normalmente teriam.
 A atitude de Carlos (Mutarelli) em relação a Jéssica também
surpreende, mas isso provavelmente se encaixa na cota de
pequenos surrealismos que Muylaert gosta de embutir em suas
histórias, como uma assinatura pessoal. De qualquer modo, estes
fatos não alteram o ritmo agradável da história, que levou a plateia
às gargalhadas no festival de Berlim, depois de também cativar o
público em Sundance.
 É possível imaginar que o público brasileiro também se
identificará com este filme. Muitas pessoas poderão
enxergar em tela as próprias famílias, ou as famílias de
pessoas que conhecem. As comédias de cunho social são
raríssimas no cinema brasileiro, principalmente com a
qualidade e profundidade de Que Horas Ela Volta?. Resta
torcer para que a obra represente aquela faixa de mercado
tão necessária e tão ausente na nossa cinematografia: a
dos “filmes do meio”, entre as pequenas obras herméticas
do circuito de arte e os grandes arrasa-quarteirões da
comédia popular.
 Filme visto no 65º festival de Berlim, em fevereiro de 2015.
 CineDica. «Informações sobre Preamar». CineDica. Consultado
em 28 de junho de 2014
 «Chamada a Cobrar». Adoro Cinema. S/data. Consultado em 15 de
abril de 2013.
 «'Que horas ela volta?' ganha prêmio no Festival de Berlim». G1.
14 de fevereiro de 2015. Consultado em 1 de Novembro de 2015.
 Folha de S.Paulo. «Anna Muylaert retoma relações entre mães e
filhos em 'Mãe Só Há Uma'». Folha de S.Paulo. Consultado em 09
de agosto de 2016.
 Globo.com. «'Mãe Só Há Uma' busca inspiração em caso real de
sequestro de jovem». Portal G1. Consultado em 09 de agosto de
2016.
Anna Muylaert

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Anna Muylaert

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  • 3.  Nome:Anna Muylaert  Nascimento: 21 de Abril de 1964 (53 Anos)  Naturalidade: São Paulo/SP  Nacionalidade: Brasileira  Ocupação: Cineasta e Roteirista  Prêmios: Cavaleira da Ordem do Mérito Cultural (2012)
  • 4.  Anna Muylaert é uma roteirista e diretora de cinema e televisão brasileira.  Anna estudou cinema na Escola de Comunicação e Artes da USP. Como roteirista participou das equipes de criação dos programas Mundo da Lua(1991) e Castelo Rá-tim-bum (1995) da TV Cultura, Disney Club (1998), do SBT, e Um menino muito maluquinho (2006), da TVE Brasil, além de ter escrito o episódio do Open a Door :"O menino, a favela e as tampas de panela", dirigido por Cao Hamburger.
  • 5.  Em 2005 foi co-roteirista da série Filhos do Carnaval, da HBO, e fez o último tratamento do roteiro do filme O ano em que meus pais saíram de férias, ambos dirigidos por Cao Hamburger.  Em 2007 colaborou nos roteiros da Série "Alice" , direção Karim Ainouz, produção Gullane Filmes/ HBO. Escreveu o roteiro do filme Quanto Dura o Amor? em parceria com Roberto Moreira.
  • 6.  Como diretora, dirigiu vários curtas, entre eles "Rock Paulista", A origem dos bebês segundo Kiki Cavalcanti (1996) e os longa- metragem Durval Discos (2002), prêmio de melhor filme e melhor diretor no 30º Festival de Cinema de Gramado e , este em 2009, É Proibido Fumar com Glória Pires e Paulo Miklos.
  • 7.  Em 2011, dirigiu dois episódios da série Preamar, da HBO.  Em 2012, dirigiu Chamada a Cobrar.  Em 2015, dirigiu Que Horas Ela Volta? longa premiado no Festival de Sundance, nos Estados Unidos e no Festival de Berlim, na Alemanha.  Em 2016, dirigiu Mãe Só Há Uma exibido em fevereiro de 2016 no Festival de Berlim e venceu o prêmio de melhor filme pelo júri de leitores da revista alemã “Männer”.
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  • 19.  2002 - Durval Discos (longa-metragem)  2009 - É Proibido Fumar (longa-metragem)  2012 - Chamada a Cobrar (longa-metragem)  2015 - Que Horas Ela Volta? (longa- metragem)  2016 - Mãe Só Há Uma (longa-metragem)
  • 20. Sinopse A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.
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  • 22.  Em pleno período pós-eleitoral, quando cidadãos e representantes eleitos contestam as regras, as alianças e a estrutura do sistema político brasileiro, chega um filme exemplar para discutir este Brasil dividido: Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert. Misturando drama e comédia, o filme consegue confrontar o Nordeste e o Sudeste, os ricos e os pobres, o Brasil segregacionista e a ideia de união nacional.
  • 23.  Regina Casé interpreta Val, uma empregada doméstica de Recife que mora há mais de uma década em São Paulo, na casa dos patrões. Dentro deste amplo lar de classe média- alta, Val é considerada “quase da família”, tendo criado os filhos dos patrões como se fossem os próprios, mas ela ainda faz as suas refeições em uma mesa separada, dorme no quartinho dos fundos e jamais colocou os pés na grande piscina onde os outros se divertem. A empregada doméstica foi o símbolo escolhido para ilustrar a condescendência de certa elite que “acredita sinceramente ter sido feita para ocupar tal posição”, como diriam os sociólogos Michel Pinçon e Monique Pinçon- Charlot.
  • 24.  Anna Muylaert sempre brincou com as diferenças sociais, dando destaque à classe média. Às vezes, seu humor peculiar e absurdo se sai bem (Durval Discos, É Proibido Fumar), às vezes, força a mão na caricatura (Chamada a Cobrar). Que Horas Ela Volta?, de cunho mais dramático e narrativamente mais convencional que os filmes anteriores, é também a sua melhor obra, a mais doce e comovente, fugindo do maniqueísmo em que o jogo de opostos poderia facilmente desaguar.
  • 25.  O elemento que permite implodir a dinâmica familiar é a chegada de Jéssica (Camila Márdila), filha de Val, à casa dos patrões, na intenção de se preparar para o vestibular. Questionadora, ela funciona como um elemento de subversão que ressalta a artificialidade daquela estrutura, que parecia natural tanto à família quanto a Val. Como o visitante de Teorema, a garota de passado misterioso chega para seduzir o pai e o filho, questionar a autoridade da patroa e desestabilizar a própria mãe.
  • 26.  O equilíbrio na representação é mantido graças ao excelente trabalho do elenco. Regina Casé descontrói seus gestos corporais amplos e ganha uma feição mais simples, lenta, de quem desempenha as mesmas tarefas há décadas.  O humor de suas falas é irônico, mas simples, cotidiano, o que leva a sua personagem – e o filme – para o bem-vindo tom de crônica social.  Camila Márdila também tem uma atuação excepcional, tateando o terreno dentro da casa desconhecida e sutilmente ganhando espaço, como uma boa estrategista. Karine Teles e Lourenço Mutarelli cumprem bem a imagem do casal rico e supostamente descolado, apesar de serem presos às convenções sociais.
  • 27.  Talvez o roteiro insista demais em alguns símbolos (o sorvete, as xícaras de café), mas isso corresponde à vontade de fazer de um único lar um exemplo de milhares de outros lares nas mesmas condições – por isso, pequenos símbolos são obrigados a ganhar uma importância maior do que normalmente teriam.  A atitude de Carlos (Mutarelli) em relação a Jéssica também surpreende, mas isso provavelmente se encaixa na cota de pequenos surrealismos que Muylaert gosta de embutir em suas histórias, como uma assinatura pessoal. De qualquer modo, estes fatos não alteram o ritmo agradável da história, que levou a plateia às gargalhadas no festival de Berlim, depois de também cativar o público em Sundance.
  • 28.  É possível imaginar que o público brasileiro também se identificará com este filme. Muitas pessoas poderão enxergar em tela as próprias famílias, ou as famílias de pessoas que conhecem. As comédias de cunho social são raríssimas no cinema brasileiro, principalmente com a qualidade e profundidade de Que Horas Ela Volta?. Resta torcer para que a obra represente aquela faixa de mercado tão necessária e tão ausente na nossa cinematografia: a dos “filmes do meio”, entre as pequenas obras herméticas do circuito de arte e os grandes arrasa-quarteirões da comédia popular.  Filme visto no 65º festival de Berlim, em fevereiro de 2015.
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  • 40.  CineDica. «Informações sobre Preamar». CineDica. Consultado em 28 de junho de 2014  «Chamada a Cobrar». Adoro Cinema. S/data. Consultado em 15 de abril de 2013.  «'Que horas ela volta?' ganha prêmio no Festival de Berlim». G1. 14 de fevereiro de 2015. Consultado em 1 de Novembro de 2015.  Folha de S.Paulo. «Anna Muylaert retoma relações entre mães e filhos em 'Mãe Só Há Uma'». Folha de S.Paulo. Consultado em 09 de agosto de 2016.  Globo.com. «'Mãe Só Há Uma' busca inspiração em caso real de sequestro de jovem». Portal G1. Consultado em 09 de agosto de 2016.