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SUC . SEMINÁRIO DE URBANISMO CONTEMPORÂNEO . JAGUARÉ
INDUSTRIAL
UNIVERSIDADE PAULISTA . UNIP
CAUA . CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ALPHAVILLE
CAROLINA BAPTISTA SUZUKI SILVA . 419197-8
ORIENTAÇÃO: PROF. JOÃO RICARDO CASTRO CALDEIRA
AU0A06 . OUTUBRO DE 2011
2
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
INTRODUÇÃO
O esvaziamento das áreas industriais, e consequente aumento de
áreas subutilizadas na região do Jaguaré, tem levado ao crescimento de
questões relacionadas ao vazio urbano e a especulação imobiliária - pela
localização privilegiada por conta do Parque Villa-Lobos, Cidade Universitária
e Marginal Pinheiros - bem como a futura dificuldade de adaptar acessos
eficientes, infra-estrutura e equipamentos sociais, em áreas que podem ser
tomadas rapidamente pelo meio privado, sem desenvolvimento urbano
adequado, ou serem fardadas a espaços vazios sem qualificação, segregando
cada vez mais a população local.
Quais são os desejos políticos para a área? O que realmente está
acontecendo? Quais são os aspectos do novo urbanismo que podem ser
utilizados ou estão sendo utilizados?
O seminário propõe debater sobre os conceitos do novo
urbanismo, a partir da realidade do local escolhido, compará-la com o Plano
Diretor vigente, o Estatuto da Cidade e a bibliografia básica disposta pela
disciplina
3
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ÁREA
ESCOLHIDA
Legenda: Limite do bairro
1. Município de Osasco
2. Parque Continental
3. Favela Nova Jaguaré
4. CEAGESP
5. Parque Villa-Lobos
6. Cidade Universitária
Fonte: Google Earth – imagens de 2008.
4
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ÁREA
ESCOLHIDA
Grandes galpões caracterizam o bairro do Jaguaré, dos quais,
poucos são de fato utilizados, graças ao período de recessão econômica, onde
afetou o distrito com a saída e fechamento de várias empresas. Apesar disso,
ainda há presença de 156 indústrias no Jaguaré as quais dividem espaço com o
setor terciário, que vem crescendo em um processo de coexistência, de acordo
com Miguel Matteo, economista e analista da Fundação Seade.
Dados técnicos do bairro do Jaguaré:
Subprefeitura: Lapa
Área: aproximadamente 6,6 km²
População: 42,4 mil habitantes, relativamente heterogênea e de classe média
em sua maioria.
Limites: Limita-se com os distritos paulistanos de Vila Leopoldina, Alto de
Pinheiros, Butantã e Rio Pequeno, e com a zona centro-sul da cidade de
Osasco.
É constituído pelos bairros Centro Industrial Jaguaré, Conjunto
Butantã, Jaguaré (onde encontra-se Vila Nova Jaguaré, maior favela da cidade
em área contínua, ocupando o Morro do Sabão*), Parque Continental, Vila
Graziela, Vila Jaguaré e Vila Lageado. Localizam-se no distrito o Mirante do
Jaguaré, tombado pelo poder público municipal, e o Museu da Tecnologia de
São Paulo, próximo à Cidade Universitária.
* Secretaria Municipal da Habitação. Prefeitura urbaniza favela Nova Jaguaré e
entrega apartamentos. Prefeitura de São Paulo. Página visitada em 10 de
novembro de 2008.
A área vermelha mais forte indica o
distrito do Jaguaré em relação a sua
subprefeitura, Lapa.
5
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ÁREA
ESCOLHIDA
Legenda: Limite do bairro
Jaguaré Industrial
Fonte: Google Earth – imagens de 2008.
Área aproximada: 131 hectares
6
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL HISTÓRICO DO
BAIRRO
O distrito do Jaguaré foi projetado e construído em 1935 pelo
engenheiro Henrique Dummont Villares que dividiu as áreas em
residenciais, comerciais e industriais, incentivando a ocupação das antigas
áreas rurais além dos rios Tietê e Pinheiros. Após a construção da ponte do
Jaguaré, a qual também foi investimento do engenheiro com o poder
público, houve o crescimento do parque industrial paulistano e da explosão
demográfica em 1940 de todo o município.
O bairro contém a maior favela da cidade em área contínua* – a
Vila Nova Jaguaré – e grandes galpões industriais, os quais fizeram-no um
dos distritos mais industrializados da cidade pós-1940. Porém, a partir dos
anos 70, a indústria brasileira passou por um processo de desconcentração
regional, ocorrendo principalmente na Capital e na Região Metropolitana de
São Paulo. De acordo com Tapia e Matteo (2003) , esse movimento foi
determinado, entre outros fatores:
Pelas políticas do governo federal de direcionamento dos
investimentos industriais para regiões periféricas da economia
brasileira, conforme as diretrizes dos Planos Nacionais de
Desenvolvimento dos anos 1970 e 80.
* Linha contínua, nesse caso, refere-se ao fato de não existir nenhuma via urbanizada que corte a
favela, sendo contínua em sua ocupação irregular.
7
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL HISTÓRICO DO
BAIRRO
Legenda: Limite do bairro
1. Município de Osasco
2. Parque Continental
3. Favela Nova Jaguaré
4. CEAGESP
5. Parque Villa-Lobos
6. Cidade Universitária
Fonte: Google Earth – imagens de 2008.
8
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL HISTÓRICO DO
BAIRRO
A história do bairro está bastante vinculada, até hoje, com a
paróquia da igreja católica mais próxima, a da Igreja São José do Jaguaré,
mesmo possuindo comunidades evangélicas no seu espaço.
A favela, ponto marcante que permeia uma parte da área industrial
se dá não apenas nas áreas inicialmente propostas como áreas livres, mas
também recuos de antigas indústrias desativadas, o que agrava o problema
do local.
Galpão abandonado da Cooperativa Agrícola Cotia, um exemplo espaços vazio e ao lado, Favela Nova Jaguaré – crescimento desordenado em
áreas livres ou subutilizadas. Fonte: Google Street View 2011.
9
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
A Favela
Quando Henrique Dumont
Villares decidiu lotear sua fazenda, deixou
uma área de cerca de 50 mil metros
quadrados à disposição da prefeitura,
para que nela fosse implantada uma área
de lazer. No entanto, tal área nunca foi
utilizada pelas autoridades municipais,
acabando por ser o destino de diversas
famílias de baixa renda que não possuíam
moradia.
De acordo com as informações
obtidas pela HABISP, a favela data de 1965
e a estimativa de imóveis atualmente de
4.070 domicílios irregulares nessa área.
Uma área como a favela Vila
Nova Jaguaré, traz para o bairro o
aumento da violência e, principalmente, a
expressão da carência habitacional na
região, no município e até mesmo no país,
onde, uma cidade como São Paulo, ainda
tem em suas áreas mais urbanizadas,
problemas de infra-estrutura urbana e
habitação
10
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
Os Conjuntos Habitacionais
Para suprir as necessidades e
tirar a população de áreas de risco, a
Prefeitura implantou mais de 3 conjuntos
habitacionais em diferentes épocas,
sendo a mais antiga feita pela COBRAPE.
Consta nessa área, o conjunto
habitacional projetado por Boldarini
Arquitetos, o qual, em 2010 ganhou
prêmio de arquitetura habitacional pelas
implantações no conjunto habitacional
Alexandre Mackenzie.
Além deles, existe a
implantação feita na área íngreme,
próxima a Marginal Pinheiros, projetada
por Freire e que tem como principal
objetivo a transposição da população de
áreas de risco, para conjuntos
habitacionais.
Conjunto COBRAPE
Conjunto do Freire
Conjunto do Boldarini
11
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
PLANTA DA PARÓQUIA SÃO JOSÉ DO JAGUARÉ –
Projeto urbanístico de Dummont Villares para o
Jaguaré. A área da favela eram áreas verdes. As
quadras industrias são grandes e com malha
ortogonal, diferente das áreas residenciais, com seu
traçado orgânico.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jaguar%C3%A9_-
_Projeto.JPG
O Viário e o
adensamento
A seguir, temos
análises de algumas áreas
do Jaguaré, principalmente
perto da Cooperativa
Cotia, onde teremos
ressalvas da evolução até
os dias de hoje. Atentar-se
principalmente a área da
favela e a área industrial,
tema principal da
apresentação.
12
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
PLANTA CRUZEIRO DO SUL – 1954
Área industrial e residencial já começam a surgir.
Atentar-se para as linhas férreas (linhas mais
expressivas do mapa) que adentram as áreas
industriais para suposta carga/descarga de produtos.
Fonte: Planta Cruzeiro – arquivo da Prefeitura Municipal de
São Paulo, 1954.
13
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
GOOGLE EARTH – 2008
A área atualmente está adensada e mesmo as áreas
industriais, seus espaços livres são utilizados
normalmente para estacionamento.
As linhas de trem não se encontram mais em uso,
porém configuraram os espaços dos lotes industriais
e das áreas degradadas (que tomaram os espaços
entre indústrias e vazios. Fonte: Google Earth 2008.
14
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
FIGURA FUNDO E SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURAL
O adensamento se dá em maior parte na favela e nas áreas residenciais. Já a área industrial tem grandes
áreas livres, porém não públicas, servindo como grandes quadras inacessíveis e, portanto, segregam o
espaço urbano do mesmo modo que condomínios fechados – “próximo passo” se caso a especulação
imobiliária tornar o Jaguaré como tornou a Mooca.
Fonte: Base MDC e levantamento feito por Google Street view 2011.
15
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
Marcado por grandes lotes e
quadras com características industriais,
apresenta um sistema viário generoso nas
suas dimensões, porém com poucas vias,
e desprovido de equipamentos urbanos
básicos, e onde a substituição tem se
dado de forma precária, com a ocupação
dos lotes por grandes empreendimentos
em condomínio, onde a relação com o
tecido urbano é inexistente.
Por outro lado essa
acessibilidade externa facilitou e induziu o
desenvolvimento de atividades
relacionadas principalmente ao
recebimento e distribuição de produtos
agrícolas, principalmente frutas, verduras
e congêneres, além de usos
complementares e assessórios (insumos
agrícolas e embalagens).
Cooperativa Cotia é um exemplo de indústria na área do
Jaguaré Industrial que tinha como principal função o
recebimento e distribuição de produtos agrícolas e
adubos.
16
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
USO E OCUPAÇÃO REAL DO SOLO
Atualmente, a área industrial ainda está presente, apesar de parte dela tornar-se áreas de
uso misto, principalmente quando estão próximas a áreas residenciais, para atender a
demanda necessária de uso misto – tão abordado pelos urbanistas atuais.
Fonte: Base MDC e levantamento feito por Google Street view 2011.
17
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
ZONEAMENTO – LEI 13.885/04
O zoneamento prevê áreas mistas (área cinza) para a maior parte do Jaguaré
Industrial.É possível entender esse desejo pela falta de equipamentos de serviço e
comércio para atender a demanda residencial na região. Áreas como ZEIS estão
presentes na região da favela e no terreno da Cooperativa Cotia, bem como ZEPEC
para o galpão tombado como patrimônio histórico.
Fonte: Lei 13.885/04, do PRE Lapa.
18
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
Operação Urbana Vila Leopoldina –
Jaguaré
O perímetro definido pelo PDE
compreende uma área de 1.028ha,
ocupada por antigas indústrias e a
vizinhança do entorno da CEAGESP,
incluindo os distritos industriais do
Jaguaré e Vila Leopoldina que, quer pelo
desenvolvimento do vetor oeste de
expansão da cidade, com o intenso
processo de verticalização da Vila
Leopoldina, quer pelo abandono
paulatino das atividades industriais que aí
se localizavam, e que foram em busca de
novas localizações mais vantajosas,
apresentou no âmbito dos estudos
desenvolvidos, potencialidades e
vocações de transformação que deverão
ser balizadas através de diretrizes e
propostas
Fonte:
http://flickr.com/photos/23441475@N08/5790286694/in/photostream
/
19
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
Diretrizes:
Desenvolver um programa de intervenção
urbanística que considera não apenas os aspectos de
funcionamento da cidade mas também que contém
uma proposta de desenho urbano
Criação de parâmetros urbanos que consideram os
aspectos de desenho e paisagem relacionados aos
elementos sócio econômicos, de infra-estrutura,
capacidade de suporte e mercadológicos, como
componentes fundamentais da qualidade de vida,
numa perspectiva que considera áreas de
oportunidades para intervenção ao invés de áreas com
problemas a serem resolvidos.
Otimização dos efeitos dessas intervenções mediante
o fomento do uso intenso do solo, ou seja, do
adensamento da sua ocupação.
Projeto de lei elaborado, que prevê ainda a utilização
de vários instrumentos legais, previstos no Estatuto da
Cidade, Lei Federal nº 10.257/01, tais como Direito de
Preempção, Transferência do Direito de Construir,
entre outros, como forma de viabilizar os objetivos
propostos.
Fonte:
www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/54b1_arq062-03-12.jpg
20
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
Sistemas gerais estruturadores:
Conexões
Resolver os problemas de articulação interna e acessibilidade externa
Criar estruturas de suporte à nova ocupação proposta
Melhorias e obras no sistema viário e na estrutura de transporte coletivo
Transposições sobre os rios Tietê e Pinheiros entre outras ligações de grandes avenidas,
facilitando a circulação regional
 Viabilizar a localização estratégica de estações das futuras linhas do metro
Áreas livres e verdes
São propostos dois grandes parques públicos, um nas antigas áreas da Usina de
Compostagem da Vila Leopoldina e Sabesp, e em um trecho próximo ao final da Rodovia
Castelo Branco.
Criação de dois grandes espaços públicos, ao longo do eixo Alexandre Mackenzie Rua
Hayden que deverão conter em seu desenho o destamponamento dos córregos
Alexandre Mackenzie e Hayden como forma de contribuir para a melhoria do sistema de
drenagem local e compor espaço urbano agradável e de qualidade, como elemento
fundamental de redefinição de novo desenho, criando um eixo de adensamento no
sentido transversal ao rio.
Áreas livres verdes no interior da malha urbana, além da utilização coletiva de espaços
privados de edifícios como áreas de lazer e circulação de pedestres, através do incentivo
a adoção de desenho que integre os espaços públicos às edificações.
21
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
Sistemas edificados:
Habitação
Definição de novos parâmetros urbanísticos de altura das edificações, taxa de
ocupação, coeficientes de aproveitamento, recuos e volumetria além do incentivo à
diversidade de usos, tanto na área, como nas próprias edificações.
Adensamento habitacional em toda a área, além da criação de pólos de maior
densidade principalmente nas regiões da Bela Aliança, Vila Leopoldina e Jaguaré.
Novo parcelamento proposto das quadras oriundas do loteamento industrial, deve
definir espaços com escalas urbanas mais agradáveis e percursos menores, evitando os
blocos contínuos e as quadras fechadas por condomínios.
 Execução de obras de melhorias na Favela do Jaguaré, além da criação e implantação
de 7 ZEIS (6 já revistas no PRE Lapa) no perímetro, para abrigar população proveniente de
assentamentos subnormais da área e de outras regiões da cidade.
Centralidades
O eixo proposto que deverá ligar as avenidas Presidente Altino e Gastão Vidigal por
sobre o rio Pinheiros, ao longo da Av. Alexandre Mackenzie e R. Hayden, tem por objetivo
construir uma nova centralidade ao longo da qual deverão se articular atividades variadas
voltadas para um amplo espaço público previsto, além da valorização e redesenho da
área e contribuir para a reavaliação das atividades da CEAGESP como forma de integrar a
área e as atividades desenvolvidas ao entorno
22
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
Parque Tecnológico Oeste
Já em andamento, o parque
tecnológico pretende centralizar áreas de
especialização junto dos institutos próximos,
para a produção de tecnologia avançada.
O foco serão os setores de
tecnologia da informação, fármacos,
biotecnologia e nanotecnologia.
O núcleo central será composto
por três blocos. Os dois primeiros receberão
incubadora de empresas de base tecnológica
com capacidade para 52 empreendimentos. O
terceiro bloco contará com auditório com 158
lugares, além de sala para o departamento
administrativo e local reservado para
universidades e conveniências.
O projeto se enquadra no SPTec
(Sistema Paulista de Parques Tecnológicos), que,
criado pelo governo estadual, tem a finalidade
de dar apoio e suporte a essas iniciativas, com o
objetivo de atrair investimentos e gerar novas
empresas intensivas em conhecimento ou de
base tecnológica.
23
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
24
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
ANÁLISES
25
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
CONCLUSÃO
A área industrial, tomada pela necessidade apenas da produção, tende a
degradar uma área urbana, a antiga cidade tradicional. Setoriza espaços, criam-se
barreiras e logo aparece a dificuldade social de não apenas atravessar, mas sim, viver.
Talvez por isso, as áreas perimetrais ou até mesmo internas de um espaço subutilizado
ou com funções que não atendam e nem respeitem o indivíduo tornam-se espaços
tomados pela violência, pela ocupação irregular, como forma de demonstração de que
aquela ferida, será marcada por grandes problemas estruturais dentro do todo.
As necessidades humanas, no urbanismo contemporâneo, tendem a ser as
principais motivações para a produção do espaço habitável, não apenas na escala da
propriedade ou da habitação, mas também na escala da complexidade do município e
suas diversidades. E por falar em diversidade, é a partir dele que os novos
zoneamentos, dos planos diretores estratégicos pensam. O uso misto, aquele como
nas cidades tradicionais, traziam e ainda trazem o movimento para a cidade, os polos
de comércio e serviços que não apenas atendem as necessidades básicas, trazem
emprego, menor tempo de deslocamento, criam uma vida para as ruas vazias dos
antigos lotes industriais.
Com essa diversidade e desenvolvimento, praticamente como uma cidade
personalizada e cheias de oportunidades, com espaços para todos, feita por todos, é
que devemos pensar no urbanismo contemporâneo.
26
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
CONCLUSÃO
Analisando a área e algumas das propostas incidentes na operação
urbana Vila Leopoldina-Jaguaré, é necessário também ter a ciência que os
espaços criados podem ser modificados, se não houver uma legislação e
fiscalização adequada. As propostas são adequadas aos problemas
enfretados na região e também no Jaguaré Industrial.
Porém a proposta de Parque Tecnológico na área do Jaguaré
Industrial trará o desenvolvimento, tanto dos moradores locais (como
proposta de melhoria nas condições educacionais e empregatícias), quanto
do movimento e evolução em que vivemos, onde a indústria é especializada,
necessita de mão-de-obra qualificada, localização estratégica, novas mentes
pensantes (como os estudantes que estudam na Cidade Universitária), entre
outros aspectos.
27
SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL
BIBLIOGRAFIA
MATTEO, M.; TAPIA, J. R. B. A reestruturação da indústria paulista e o ABC. Cadernos
de Pesquisa, nº8, 2003. Disponível em:
http://www.cebrap.org.br/v1/upload/biblioteca_virtual/a_reestruturacao_da_industri
a_paulista.pdf. Acesso em: 25 mar. 2011.
http://www.achetudoeregiao.com.br/sp/bairro_jaguare/historia.htm. Acesso em
04/10/2011 21:03.
http://antigo.habisp.inf.br/aspnet/aspx/espacohabitado/FavelaDetalhe.aspx?ins_idt_
instancia=8b1b3989-f662-414f-a195-269a441b7e38 . Acesso em 04/10/2011 21:29.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/legisl
acao/planos_regionais/index.php?p=1884. Acesso em 28/10/2011 às 20:34
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.062/443 . Acesso em
28/10/2011 às 21:28.
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2010/07/26/624853/zona-oeste-
so-paulo-recebera-parque-tecnologico.html Acesso em 28/10/2011 às 21:48.
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1431296. Acesso em 28/10/11
às 21:56

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Requalificação urbana na área industrial do Jaguaré

  • 1. SUC . SEMINÁRIO DE URBANISMO CONTEMPORÂNEO . JAGUARÉ INDUSTRIAL UNIVERSIDADE PAULISTA . UNIP CAUA . CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ALPHAVILLE CAROLINA BAPTISTA SUZUKI SILVA . 419197-8 ORIENTAÇÃO: PROF. JOÃO RICARDO CASTRO CALDEIRA AU0A06 . OUTUBRO DE 2011
  • 2. 2 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL INTRODUÇÃO O esvaziamento das áreas industriais, e consequente aumento de áreas subutilizadas na região do Jaguaré, tem levado ao crescimento de questões relacionadas ao vazio urbano e a especulação imobiliária - pela localização privilegiada por conta do Parque Villa-Lobos, Cidade Universitária e Marginal Pinheiros - bem como a futura dificuldade de adaptar acessos eficientes, infra-estrutura e equipamentos sociais, em áreas que podem ser tomadas rapidamente pelo meio privado, sem desenvolvimento urbano adequado, ou serem fardadas a espaços vazios sem qualificação, segregando cada vez mais a população local. Quais são os desejos políticos para a área? O que realmente está acontecendo? Quais são os aspectos do novo urbanismo que podem ser utilizados ou estão sendo utilizados? O seminário propõe debater sobre os conceitos do novo urbanismo, a partir da realidade do local escolhido, compará-la com o Plano Diretor vigente, o Estatuto da Cidade e a bibliografia básica disposta pela disciplina
  • 3. 3 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ÁREA ESCOLHIDA Legenda: Limite do bairro 1. Município de Osasco 2. Parque Continental 3. Favela Nova Jaguaré 4. CEAGESP 5. Parque Villa-Lobos 6. Cidade Universitária Fonte: Google Earth – imagens de 2008.
  • 4. 4 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ÁREA ESCOLHIDA Grandes galpões caracterizam o bairro do Jaguaré, dos quais, poucos são de fato utilizados, graças ao período de recessão econômica, onde afetou o distrito com a saída e fechamento de várias empresas. Apesar disso, ainda há presença de 156 indústrias no Jaguaré as quais dividem espaço com o setor terciário, que vem crescendo em um processo de coexistência, de acordo com Miguel Matteo, economista e analista da Fundação Seade. Dados técnicos do bairro do Jaguaré: Subprefeitura: Lapa Área: aproximadamente 6,6 km² População: 42,4 mil habitantes, relativamente heterogênea e de classe média em sua maioria. Limites: Limita-se com os distritos paulistanos de Vila Leopoldina, Alto de Pinheiros, Butantã e Rio Pequeno, e com a zona centro-sul da cidade de Osasco. É constituído pelos bairros Centro Industrial Jaguaré, Conjunto Butantã, Jaguaré (onde encontra-se Vila Nova Jaguaré, maior favela da cidade em área contínua, ocupando o Morro do Sabão*), Parque Continental, Vila Graziela, Vila Jaguaré e Vila Lageado. Localizam-se no distrito o Mirante do Jaguaré, tombado pelo poder público municipal, e o Museu da Tecnologia de São Paulo, próximo à Cidade Universitária. * Secretaria Municipal da Habitação. Prefeitura urbaniza favela Nova Jaguaré e entrega apartamentos. Prefeitura de São Paulo. Página visitada em 10 de novembro de 2008. A área vermelha mais forte indica o distrito do Jaguaré em relação a sua subprefeitura, Lapa.
  • 5. 5 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ÁREA ESCOLHIDA Legenda: Limite do bairro Jaguaré Industrial Fonte: Google Earth – imagens de 2008. Área aproximada: 131 hectares
  • 6. 6 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL HISTÓRICO DO BAIRRO O distrito do Jaguaré foi projetado e construído em 1935 pelo engenheiro Henrique Dummont Villares que dividiu as áreas em residenciais, comerciais e industriais, incentivando a ocupação das antigas áreas rurais além dos rios Tietê e Pinheiros. Após a construção da ponte do Jaguaré, a qual também foi investimento do engenheiro com o poder público, houve o crescimento do parque industrial paulistano e da explosão demográfica em 1940 de todo o município. O bairro contém a maior favela da cidade em área contínua* – a Vila Nova Jaguaré – e grandes galpões industriais, os quais fizeram-no um dos distritos mais industrializados da cidade pós-1940. Porém, a partir dos anos 70, a indústria brasileira passou por um processo de desconcentração regional, ocorrendo principalmente na Capital e na Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com Tapia e Matteo (2003) , esse movimento foi determinado, entre outros fatores: Pelas políticas do governo federal de direcionamento dos investimentos industriais para regiões periféricas da economia brasileira, conforme as diretrizes dos Planos Nacionais de Desenvolvimento dos anos 1970 e 80. * Linha contínua, nesse caso, refere-se ao fato de não existir nenhuma via urbanizada que corte a favela, sendo contínua em sua ocupação irregular.
  • 7. 7 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL HISTÓRICO DO BAIRRO Legenda: Limite do bairro 1. Município de Osasco 2. Parque Continental 3. Favela Nova Jaguaré 4. CEAGESP 5. Parque Villa-Lobos 6. Cidade Universitária Fonte: Google Earth – imagens de 2008.
  • 8. 8 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL HISTÓRICO DO BAIRRO A história do bairro está bastante vinculada, até hoje, com a paróquia da igreja católica mais próxima, a da Igreja São José do Jaguaré, mesmo possuindo comunidades evangélicas no seu espaço. A favela, ponto marcante que permeia uma parte da área industrial se dá não apenas nas áreas inicialmente propostas como áreas livres, mas também recuos de antigas indústrias desativadas, o que agrava o problema do local. Galpão abandonado da Cooperativa Agrícola Cotia, um exemplo espaços vazio e ao lado, Favela Nova Jaguaré – crescimento desordenado em áreas livres ou subutilizadas. Fonte: Google Street View 2011.
  • 9. 9 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES A Favela Quando Henrique Dumont Villares decidiu lotear sua fazenda, deixou uma área de cerca de 50 mil metros quadrados à disposição da prefeitura, para que nela fosse implantada uma área de lazer. No entanto, tal área nunca foi utilizada pelas autoridades municipais, acabando por ser o destino de diversas famílias de baixa renda que não possuíam moradia. De acordo com as informações obtidas pela HABISP, a favela data de 1965 e a estimativa de imóveis atualmente de 4.070 domicílios irregulares nessa área. Uma área como a favela Vila Nova Jaguaré, traz para o bairro o aumento da violência e, principalmente, a expressão da carência habitacional na região, no município e até mesmo no país, onde, uma cidade como São Paulo, ainda tem em suas áreas mais urbanizadas, problemas de infra-estrutura urbana e habitação
  • 10. 10 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES Os Conjuntos Habitacionais Para suprir as necessidades e tirar a população de áreas de risco, a Prefeitura implantou mais de 3 conjuntos habitacionais em diferentes épocas, sendo a mais antiga feita pela COBRAPE. Consta nessa área, o conjunto habitacional projetado por Boldarini Arquitetos, o qual, em 2010 ganhou prêmio de arquitetura habitacional pelas implantações no conjunto habitacional Alexandre Mackenzie. Além deles, existe a implantação feita na área íngreme, próxima a Marginal Pinheiros, projetada por Freire e que tem como principal objetivo a transposição da população de áreas de risco, para conjuntos habitacionais. Conjunto COBRAPE Conjunto do Freire Conjunto do Boldarini
  • 11. 11 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES PLANTA DA PARÓQUIA SÃO JOSÉ DO JAGUARÉ – Projeto urbanístico de Dummont Villares para o Jaguaré. A área da favela eram áreas verdes. As quadras industrias são grandes e com malha ortogonal, diferente das áreas residenciais, com seu traçado orgânico. Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jaguar%C3%A9_- _Projeto.JPG O Viário e o adensamento A seguir, temos análises de algumas áreas do Jaguaré, principalmente perto da Cooperativa Cotia, onde teremos ressalvas da evolução até os dias de hoje. Atentar-se principalmente a área da favela e a área industrial, tema principal da apresentação.
  • 12. 12 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES PLANTA CRUZEIRO DO SUL – 1954 Área industrial e residencial já começam a surgir. Atentar-se para as linhas férreas (linhas mais expressivas do mapa) que adentram as áreas industriais para suposta carga/descarga de produtos. Fonte: Planta Cruzeiro – arquivo da Prefeitura Municipal de São Paulo, 1954.
  • 13. 13 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES GOOGLE EARTH – 2008 A área atualmente está adensada e mesmo as áreas industriais, seus espaços livres são utilizados normalmente para estacionamento. As linhas de trem não se encontram mais em uso, porém configuraram os espaços dos lotes industriais e das áreas degradadas (que tomaram os espaços entre indústrias e vazios. Fonte: Google Earth 2008.
  • 14. 14 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES FIGURA FUNDO E SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURAL O adensamento se dá em maior parte na favela e nas áreas residenciais. Já a área industrial tem grandes áreas livres, porém não públicas, servindo como grandes quadras inacessíveis e, portanto, segregam o espaço urbano do mesmo modo que condomínios fechados – “próximo passo” se caso a especulação imobiliária tornar o Jaguaré como tornou a Mooca. Fonte: Base MDC e levantamento feito por Google Street view 2011.
  • 15. 15 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES Marcado por grandes lotes e quadras com características industriais, apresenta um sistema viário generoso nas suas dimensões, porém com poucas vias, e desprovido de equipamentos urbanos básicos, e onde a substituição tem se dado de forma precária, com a ocupação dos lotes por grandes empreendimentos em condomínio, onde a relação com o tecido urbano é inexistente. Por outro lado essa acessibilidade externa facilitou e induziu o desenvolvimento de atividades relacionadas principalmente ao recebimento e distribuição de produtos agrícolas, principalmente frutas, verduras e congêneres, além de usos complementares e assessórios (insumos agrícolas e embalagens). Cooperativa Cotia é um exemplo de indústria na área do Jaguaré Industrial que tinha como principal função o recebimento e distribuição de produtos agrícolas e adubos.
  • 16. 16 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES USO E OCUPAÇÃO REAL DO SOLO Atualmente, a área industrial ainda está presente, apesar de parte dela tornar-se áreas de uso misto, principalmente quando estão próximas a áreas residenciais, para atender a demanda necessária de uso misto – tão abordado pelos urbanistas atuais. Fonte: Base MDC e levantamento feito por Google Street view 2011.
  • 17. 17 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES ZONEAMENTO – LEI 13.885/04 O zoneamento prevê áreas mistas (área cinza) para a maior parte do Jaguaré Industrial.É possível entender esse desejo pela falta de equipamentos de serviço e comércio para atender a demanda residencial na região. Áreas como ZEIS estão presentes na região da favela e no terreno da Cooperativa Cotia, bem como ZEPEC para o galpão tombado como patrimônio histórico. Fonte: Lei 13.885/04, do PRE Lapa.
  • 18. 18 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES Operação Urbana Vila Leopoldina – Jaguaré O perímetro definido pelo PDE compreende uma área de 1.028ha, ocupada por antigas indústrias e a vizinhança do entorno da CEAGESP, incluindo os distritos industriais do Jaguaré e Vila Leopoldina que, quer pelo desenvolvimento do vetor oeste de expansão da cidade, com o intenso processo de verticalização da Vila Leopoldina, quer pelo abandono paulatino das atividades industriais que aí se localizavam, e que foram em busca de novas localizações mais vantajosas, apresentou no âmbito dos estudos desenvolvidos, potencialidades e vocações de transformação que deverão ser balizadas através de diretrizes e propostas Fonte: http://flickr.com/photos/23441475@N08/5790286694/in/photostream /
  • 19. 19 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES Diretrizes: Desenvolver um programa de intervenção urbanística que considera não apenas os aspectos de funcionamento da cidade mas também que contém uma proposta de desenho urbano Criação de parâmetros urbanos que consideram os aspectos de desenho e paisagem relacionados aos elementos sócio econômicos, de infra-estrutura, capacidade de suporte e mercadológicos, como componentes fundamentais da qualidade de vida, numa perspectiva que considera áreas de oportunidades para intervenção ao invés de áreas com problemas a serem resolvidos. Otimização dos efeitos dessas intervenções mediante o fomento do uso intenso do solo, ou seja, do adensamento da sua ocupação. Projeto de lei elaborado, que prevê ainda a utilização de vários instrumentos legais, previstos no Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/01, tais como Direito de Preempção, Transferência do Direito de Construir, entre outros, como forma de viabilizar os objetivos propostos. Fonte: www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/54b1_arq062-03-12.jpg
  • 20. 20 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES Sistemas gerais estruturadores: Conexões Resolver os problemas de articulação interna e acessibilidade externa Criar estruturas de suporte à nova ocupação proposta Melhorias e obras no sistema viário e na estrutura de transporte coletivo Transposições sobre os rios Tietê e Pinheiros entre outras ligações de grandes avenidas, facilitando a circulação regional  Viabilizar a localização estratégica de estações das futuras linhas do metro Áreas livres e verdes São propostos dois grandes parques públicos, um nas antigas áreas da Usina de Compostagem da Vila Leopoldina e Sabesp, e em um trecho próximo ao final da Rodovia Castelo Branco. Criação de dois grandes espaços públicos, ao longo do eixo Alexandre Mackenzie Rua Hayden que deverão conter em seu desenho o destamponamento dos córregos Alexandre Mackenzie e Hayden como forma de contribuir para a melhoria do sistema de drenagem local e compor espaço urbano agradável e de qualidade, como elemento fundamental de redefinição de novo desenho, criando um eixo de adensamento no sentido transversal ao rio. Áreas livres verdes no interior da malha urbana, além da utilização coletiva de espaços privados de edifícios como áreas de lazer e circulação de pedestres, através do incentivo a adoção de desenho que integre os espaços públicos às edificações.
  • 21. 21 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES Sistemas edificados: Habitação Definição de novos parâmetros urbanísticos de altura das edificações, taxa de ocupação, coeficientes de aproveitamento, recuos e volumetria além do incentivo à diversidade de usos, tanto na área, como nas próprias edificações. Adensamento habitacional em toda a área, além da criação de pólos de maior densidade principalmente nas regiões da Bela Aliança, Vila Leopoldina e Jaguaré. Novo parcelamento proposto das quadras oriundas do loteamento industrial, deve definir espaços com escalas urbanas mais agradáveis e percursos menores, evitando os blocos contínuos e as quadras fechadas por condomínios.  Execução de obras de melhorias na Favela do Jaguaré, além da criação e implantação de 7 ZEIS (6 já revistas no PRE Lapa) no perímetro, para abrigar população proveniente de assentamentos subnormais da área e de outras regiões da cidade. Centralidades O eixo proposto que deverá ligar as avenidas Presidente Altino e Gastão Vidigal por sobre o rio Pinheiros, ao longo da Av. Alexandre Mackenzie e R. Hayden, tem por objetivo construir uma nova centralidade ao longo da qual deverão se articular atividades variadas voltadas para um amplo espaço público previsto, além da valorização e redesenho da área e contribuir para a reavaliação das atividades da CEAGESP como forma de integrar a área e as atividades desenvolvidas ao entorno
  • 22. 22 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL ANÁLISES Parque Tecnológico Oeste Já em andamento, o parque tecnológico pretende centralizar áreas de especialização junto dos institutos próximos, para a produção de tecnologia avançada. O foco serão os setores de tecnologia da informação, fármacos, biotecnologia e nanotecnologia. O núcleo central será composto por três blocos. Os dois primeiros receberão incubadora de empresas de base tecnológica com capacidade para 52 empreendimentos. O terceiro bloco contará com auditório com 158 lugares, além de sala para o departamento administrativo e local reservado para universidades e conveniências. O projeto se enquadra no SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos), que, criado pelo governo estadual, tem a finalidade de dar apoio e suporte a essas iniciativas, com o objetivo de atrair investimentos e gerar novas empresas intensivas em conhecimento ou de base tecnológica.
  • 25. 25 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL CONCLUSÃO A área industrial, tomada pela necessidade apenas da produção, tende a degradar uma área urbana, a antiga cidade tradicional. Setoriza espaços, criam-se barreiras e logo aparece a dificuldade social de não apenas atravessar, mas sim, viver. Talvez por isso, as áreas perimetrais ou até mesmo internas de um espaço subutilizado ou com funções que não atendam e nem respeitem o indivíduo tornam-se espaços tomados pela violência, pela ocupação irregular, como forma de demonstração de que aquela ferida, será marcada por grandes problemas estruturais dentro do todo. As necessidades humanas, no urbanismo contemporâneo, tendem a ser as principais motivações para a produção do espaço habitável, não apenas na escala da propriedade ou da habitação, mas também na escala da complexidade do município e suas diversidades. E por falar em diversidade, é a partir dele que os novos zoneamentos, dos planos diretores estratégicos pensam. O uso misto, aquele como nas cidades tradicionais, traziam e ainda trazem o movimento para a cidade, os polos de comércio e serviços que não apenas atendem as necessidades básicas, trazem emprego, menor tempo de deslocamento, criam uma vida para as ruas vazias dos antigos lotes industriais. Com essa diversidade e desenvolvimento, praticamente como uma cidade personalizada e cheias de oportunidades, com espaços para todos, feita por todos, é que devemos pensar no urbanismo contemporâneo.
  • 26. 26 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL CONCLUSÃO Analisando a área e algumas das propostas incidentes na operação urbana Vila Leopoldina-Jaguaré, é necessário também ter a ciência que os espaços criados podem ser modificados, se não houver uma legislação e fiscalização adequada. As propostas são adequadas aos problemas enfretados na região e também no Jaguaré Industrial. Porém a proposta de Parque Tecnológico na área do Jaguaré Industrial trará o desenvolvimento, tanto dos moradores locais (como proposta de melhoria nas condições educacionais e empregatícias), quanto do movimento e evolução em que vivemos, onde a indústria é especializada, necessita de mão-de-obra qualificada, localização estratégica, novas mentes pensantes (como os estudantes que estudam na Cidade Universitária), entre outros aspectos.
  • 27. 27 SUC JAGUARÉ INDUSTRIAL BIBLIOGRAFIA MATTEO, M.; TAPIA, J. R. B. A reestruturação da indústria paulista e o ABC. Cadernos de Pesquisa, nº8, 2003. Disponível em: http://www.cebrap.org.br/v1/upload/biblioteca_virtual/a_reestruturacao_da_industri a_paulista.pdf. Acesso em: 25 mar. 2011. http://www.achetudoeregiao.com.br/sp/bairro_jaguare/historia.htm. Acesso em 04/10/2011 21:03. http://antigo.habisp.inf.br/aspnet/aspx/espacohabitado/FavelaDetalhe.aspx?ins_idt_ instancia=8b1b3989-f662-414f-a195-269a441b7e38 . Acesso em 04/10/2011 21:29. http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/legisl acao/planos_regionais/index.php?p=1884. Acesso em 28/10/2011 às 20:34 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.062/443 . Acesso em 28/10/2011 às 21:28. http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2010/07/26/624853/zona-oeste- so-paulo-recebera-parque-tecnologico.html Acesso em 28/10/2011 às 21:48. http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1431296. Acesso em 28/10/11 às 21:56