Apresenta o surgimento do conceito de Hipertexto sob a ótica de vários pesquisadores, incluindo cientistas brasileiros.
Aula utilizada no Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC.
Local: NTE 05 - Itabuna-Ba.
Turma C;
Professora Multiplicadora: Iara Santos
Apresenta o surgimento do conceito de Hipertexto sob a ótica de vários pesquisadores, incluindo cientistas brasileiros.
Aula utilizada no Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC.
Local: NTE 05 - Itabuna-Ba.
Turma C;
Professora Multiplicadora: Iara Santos
‘Graus de amanualidade’ ou ‘ Modos de ser’: equidade entre diferentes manusei...Rodrigo Freese Gonzatto
Estes slides foram utilizados na apresentação de Rodrigo Freese Gonzatto e Luiz Ernesto Merkle no evento internacional ESOCITE/4S, em Buenos Aires/Argentina, em agosto de 2014, no painel sobre Humanidades Digitais.
Slide da 1ª aula de Cibercultura e Redes Sociais, ministrada para a 3ª turma do MBA em Marketing Digital e Gestão de Projetos Web da Faculdade Pitágoras de Londrina em 05/05/2012 pelo prof.º Giuliano R. de Souza.
Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...Rodrigo Freese Gonzatto
Palestra sobre interações entre as ideias de Vieira Pinto e Paulo Freire diante da questão da Tecnologia. Ministrada no seminário "Paulo Freire: um arauto da liberdade, do diálogo e da utopia", em 04 de junho de 2019, em evento promovido pelo Grupo de Pesquisa Pensamento Educacional Brasileiro: Histórias e Políticas" do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCPR (Curitiba).
Aula 2 - Disciplina de Produção Editorial em Hipermídia - Curso de Comunicação Social - Produção Editorial - UFSM
Tema: Dos novos meios às hipermediações
Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]Rodrigo Freese Gonzatto
[Material atualizado em junho de 2022] Recurso educacional sobre relação entre modos de consciência (crítica e ingênua), suas gradações e relações no pensamento dos autores: Álvaro Vieira Pinto e de Paulo Freire.
Material elaborado para disciplina ''Seminário de Estudos Avançados - Tecnologia e Educação em Álvaro Vieira Pinto'' (PPGEdu/PUCRS) 2021/2 e atualizado em 2022/1.
‘Graus de amanualidade’ ou ‘ Modos de ser’: equidade entre diferentes manusei...Rodrigo Freese Gonzatto
Estes slides foram utilizados na apresentação de Rodrigo Freese Gonzatto e Luiz Ernesto Merkle no evento internacional ESOCITE/4S, em Buenos Aires/Argentina, em agosto de 2014, no painel sobre Humanidades Digitais.
Slide da 1ª aula de Cibercultura e Redes Sociais, ministrada para a 3ª turma do MBA em Marketing Digital e Gestão de Projetos Web da Faculdade Pitágoras de Londrina em 05/05/2012 pelo prof.º Giuliano R. de Souza.
Paulo Freire em diálogo com Álvaro Vieira Pinto: a conscientização frente à q...Rodrigo Freese Gonzatto
Palestra sobre interações entre as ideias de Vieira Pinto e Paulo Freire diante da questão da Tecnologia. Ministrada no seminário "Paulo Freire: um arauto da liberdade, do diálogo e da utopia", em 04 de junho de 2019, em evento promovido pelo Grupo de Pesquisa Pensamento Educacional Brasileiro: Histórias e Políticas" do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUCPR (Curitiba).
Aula 2 - Disciplina de Produção Editorial em Hipermídia - Curso de Comunicação Social - Produção Editorial - UFSM
Tema: Dos novos meios às hipermediações
Consciência ingênua e crítica em Vieira Pinto e Paulo Freire [atualizado]Rodrigo Freese Gonzatto
[Material atualizado em junho de 2022] Recurso educacional sobre relação entre modos de consciência (crítica e ingênua), suas gradações e relações no pensamento dos autores: Álvaro Vieira Pinto e de Paulo Freire.
Material elaborado para disciplina ''Seminário de Estudos Avançados - Tecnologia e Educação em Álvaro Vieira Pinto'' (PPGEdu/PUCRS) 2021/2 e atualizado em 2022/1.
Princípios de linguagem visual para Design de Interfaces. Um pouco de semiótica e vários exercícios para entender Gestalt aplicada para composição de interfaces. Ao final, alguns princípios para tipografia, grid, alinhamento, hierarquia de informação, etc.
Produzir nossa própria existência: Reflexões para a produção em/sobre Álvaro ...Rodrigo Freese Gonzatto
Fala sobre presente e futuro da comunidade de pesquisa sobre Vieira Pinto no Brasil. Apresentado no 3o Colóquio Álvaro Vieira Pinto, no dia 14 de dezembro de 2018, em Porto Alegre (RS).
Usuários e Produção da Existência: contribuições de Álvaro Vieira Pinto e Pau...Rodrigo Freese Gonzatto
Apresentação utilizada na banca de defesa de tese de doutorado de Rodrigo Freese Gonzatto, em 28 de setembro de 2018. Trata sobre a história e características do conceito de usuário em Interação Humano-Computador e Design de Interação. A noção de usuário é analisada criticamente perante a ideia de produção da existência, dos filósofos brasileiros Vieira Pinto e Paulo Freire.
Sobre o conceito de amanualidade em Simone de Beauvoir e Vieira Pinto a parti...Rodrigo Freese Gonzatto
Slides da apresentação de trabalho (resumo) no XV Congresso de Filosofia Contemporânea da PUCPR - Fenomenologia da Vida em 31 de outubro de 2017, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba.
Projetando interações opressivas e libertárias com o corpo inteiroRodrigo Freese Gonzatto
Slides da comunicação oral do artigo (completo) Projetando interações opressivas e libertárias com o corpo consciente, apresentada no XV Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC 2017). Baseado em Paulo Freire e em Augusto Boal.
Slides do minicurso ministrado no XV Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC 2017) em 24 de outubro 2017, por Rodrigo Gonzatto e Frederick van Amstel, sobre proposta de uso de vídeos como criação.
Slides sobre o conceito de Técnica e Tecnologia, abordando diversas concepções, mas oferecendo enfoque ao conceito de tecnologia do filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto, que apresenta a técnica como existencial do ser humano.
Âncoras e Amanualidade: quando um link é mais que um meio
1. II Seminário Internacional Empírika
Título do artigo:
Âncoras e Amanualidade:
quando um link é mais que um meio
Autores:
Rodrigo Freese Gonzatto
Luiz Ernesto Merkle
Imagens deste slide: logo do PPGTE, logo do CHTS e logo da UTFPR
2. Objetivos
● Explorar a Hipermídia com a contribuição dos estudos
em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).
● Buscar o conceito de amanualidade de Álvaro Vieira
Pinto para compreender o conceito de âncora.
● Este conceito permite avaliar os artefatos em uma
perspectiva histórica, cultural, crítica e situada.
3. Álvaro Vieira Pinto
● Filósofo brasileiro (1909 – 1987)
● Formado em medicina, foi professor de filosofia
e de lógica, além de pesquisador e tradutor
● Diretor do Departamento de Filosofia do
Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB)
● Exílio com o golpe militar de 1964
● Traduziu obras de Lukács, Chomsky, Levi-Straus, Jaspers,
Berger e Luckmann
4. Álvaro Vieira Pinto
● Autor de Consciência e Realidade Nacional; Ciência e
Existência; O Conceito de Tecnologia, este último
terminado em 1973, mas somente publicado em 2005
● Fenomenologia, Existencialismo, Marxismo e Cibernética
● Construção social da realidade:
a tecnologia como existência do homem no mundo
● Sua visão de mundo auxiliou Paulo Freire
a criar o seu método
5. Conceitos em Ciência e
Tecnologia
● Conceito ingênuo de tecnologia: determinismo
tecnológico
● Conceito crítico de tecnologia:
a tecnologia é compreendida em sua dimensão
crítica, histórica, situada, politica e com valores
6. Hipermídia e
Determinismo tecnológico
● Conceito ingênuo: Hipermídia entendida como “convergência
de mídias”, como uma "revolução tecnológica" em curso,
resultado de uma "era da Informação", que muda o homem.
– Suportes, artefatos e linguagens nunca foram
mesclados antes?
– Os progressos da técnica possuem uma qualificação
inédita? Só agora temos “mais” tecnologia?
– Não houveram momentos anteriores onde não houvesse
informação?
7. Hipermídia e
Determinismo tecnológico
● Caráter ideológico da tecnologia: qual a intenção de
posicionar uma época como superior?
● Amanualidade: fundamento da concepção de mundo de
Álvaro Vieira Pinto que nos permite uma compreensão
não-determinista da Hipermídia:
– Tecnologia como mediação
8. Amanualidade
● Amanualidade: relação entre o ser humano e os objetos
ao seu redor
– Os objetos carregam o trabalho que o gerou, são
transformados em sua criação e no seu uso
● Ser-humano-em-situação: mescla entre a pessoa e seu
trabalho - reelaboração constante da própria
humanidade do ser humano
– O "grau de domínio" do sujeito sobre o objeto e o
"grau de subordinação" que a situação lhe impõe
9. Ready-to-Hand (Heidegger) e
Amanualidade (Vieira Pinto)
● Heidegger: artefatos se apresentam ou estão prontos
para ações possíveis
– um artefato está presente (present-to-hand) e/ou
pronto para ser usado (ready-to-hand)
● Vieira Pinto: os artefatos são construídos socialmente
– Por ser social, um artefato pode estar presente
(present-to-hand) e/ou disponível para ser usado
(ready-to-hand), mas nunca finalizado.
10. Amanualidade e hipertextualidade
● A ação humana re-projeta os artefatos, coetâneamente
se reprojeta e historicamente se faz, em situação.
● Como podemos pensar essa visão de mundo no
hipertexto? Em especial, as âncoras (hiperlinks)?
11. Âncoras (hiperlinks)
● Âncoras em sua história junto à hipertextualidade:
como indicamos conexões entre textos?
– Nos meios impressos: citação, rodapés e índices
– Nos meios digitais: âncoras oferecem velocidade
à interligação entre diferentes documentos.
● As âncoras possuem uma história de transformações e
um uso que os projeta para novas mudanças.
12. Âncoras e transformação
● Amanualidade e âncoras: o projeto daquele que age com
o hipertexto perante as restrições que este apresenta.
● A seguir, exemplos comparando o início das âncoras na
internet e seu desenvolvimento, a partir dos usos:
13. ● Situação: Âncoras na internet indicadas apenas por
textos azuis sublinhados que abrem novas páginas
● Problemática: A indicação do que é uma âncora
determinada pelo software de navegação (browser).
Páginas com estilo similar, em sua maioria.
● Transformação: Experimentação de formatação da página
levou a âncoras indicadas de outras maneiras (com cores,
mudanças de fundo ao passar o cursor, etc).
14. ● Situação: Âncoras que abrem páginas em um diferente
frame no mesmo endereço, para que fosse possível criar
hipertextos com conteúdos de outros endereços,
apresentados em uma mesma páginas
● Problemática: A utilização de âncoras para estas páginas
mostrou que, quando a página é atualizada a âncora não
leva ao destino desejado.
● Transformação: Construção de páginas com endereços
cujas âncoras são únicas e de páginas dinâmicas.
15. ● Situação: Apenas quem desenvolve o hipertexto indica o
destino das âncoras.
● Problemática: Unilateral. E quando a âncora indica um
página que se tornou inexistente (link quebrado)?
E se outra âncora for mais adequada?
● Transformação: Desenvolvimento hipertextos abertos à
participação: aquele que acessa o texto pode modificá-lo
(exemplo: Wikipedia). Experimentos: Co-links.
16. Âncoras e transformação
● Hoje, âncoras na internet são indicadas de diversas
maneiras, por exemplo: com cores, texto sublinhado,
alteração do fundo ao passar o cursor, ou ainda
indicadas apenas pelo cursor:
● Como podem ser indicadas as âncoras:
– em dispositivos nos quais a única interação é por tela
sensível ao toque (não há cursor)?
– em dispositivos cujo acesso se dá por voz/fala?
17. Considerações finais
● As âncoras se transformam e se tornam cada vez
mais elaboradas para que o homem solucione as novas
contradições que surgem a partir das próprias soluções
que cria. É um processo social.
● Um link é mais que um meio: é mediação.
– Representa as ações possíveis do homem e
constitui a situação existencial humana no mundo.
18. Principais referências
● VIEIRA PINTO, Álvaro. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2005.
● FREITAS, Marcos Cezar de. Economia e educação: a contribuição de
Álvaro Vieira Pinto para o estudo histórico da tecnologia. Revista Brasileira
de Educação, v.11 n. 31 jan./abr. 2006.
● JOHNSON, Steven. Cultura da Interface - Como o computador transforma
nossa maneira de criar e comunicar. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
● PRIMO, Alex ; RECUERO, Raquel da Cunha. A terceira geração da
hipertextualidade: cooperação e conflito na escrita coletiva de hipertextos
com links multidirecionais. Líbero (FACASPER), v. IX, p. 83-93, 2006.
19. Contato
Rodrigo Freese Gonzatto
rgonzatto@gmail.com
Luiz Ernesto Merkle
merkle@utfpr.edu.br
UTFPR: Universidade Tecnológica Federal do Paraná– Curitiba
PPGTE: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
CHTS: Grupo de estudos em Ciências Humanas, Tecnologia e Sociedade