O documento discute como as relações amorosas estão se tornando mais voláteis e frágeis na era moderna, como descrito pelo filósofo Zygmunt Bauman em seu livro "Amor Líquido". A modernidade líquida trouxe mais individualismo e uma cultura de troca e descarte nas relações, em vez de compromisso. As redes sociais também contribuem para a fragilidade dos laços humanos ao substituir o convívio concreto.

1. Amor líquido
Claudia Fonseca Flores
Kathia Bettanzos

2. Introdução
O trabalho baseia-se numa reflexão sob a perspectiva da
filosofia existencial. Enfocando a fragilidade dos laços humanos, em
seu modo de manifestar-se nos dias atuais. Mostra-nos as reflexoes
empreendidas pelo filósofo Soren Kierkegaard.

3. Amor líquido
Este tema foi escolhido por que notamos que cada vez mais as
pessoas estão volúveis nas relações, baseando-nos em alguns textos,
livros e reportagens mostraremos nosso trabalho.

4. Amor líquido
Talvez o fato mais curioso da condição amorosa da atualidade é
que, apesar de toda a liberdade sexual que conquistamos, tal fato
não favoreceu de modo algum o enriquecimento das nossas relações
amorosas; pelo contrário, o indivíduo contemporâneo em nenhum
momento demonstra superioridade nas disposições amorosas do que
a humanidade antiga.

5. Amor líquido
O romantismo dissolveu-se na velocidade da vida dinâmica em
que vivemos na vertiginosa era da alta tecnologia. Por temermos a
proxímidade com outro, preferimos abrir mão das relações amorosas
concretas.

6. Amor líquido
Conforme os dizeres de Bauman “é preciso diluir as relações para
que possamos consumilas”( Amor Líquido, p.10).
Numa entrevista a revista Cult, ele afirma que a modernidade
líquida é o momento em que a sociabilidade humana expêrimenta
uma transformação que pode ser sintetizada nos seguintes
processos: a metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, busca de
afirmação no espaço social, solidariedade coletiva para as disputas e
competições, ambiente de incerteza.

7. Amor líquido
Essa crise provocada pela modernidade líquida asola o indíviduo
com o individualismo, num mundo fragmentado e sem referências.
A nova realidade tem afetado diretamente o cotidiano das pessoas,
trazendo interferências negativas, em especial nos relacionamentos.

8. Amor líquido
A “compulsão do amor” que toma hoje a forma da troca
incessante de pares, revela-se na procura do par perfeito, ou do
corpo perfeito, jovem e definido em academias, e que, uma vez
conquistado, perde o interesse em prol de novas conquistas.

9. Amor líquido

10. Amor líquido
Em um dos capítulos do livro é abordado a grande mudança cultural
onde a sexualidade não significa somente prazer e felicidade, agora
é tida como fonte de opressão. Outra consequência desta mudança
está relacionada com o fato de ter filhos, o crescimento da família
era visto positivamente, pois aumentava a expectativa da família e
também iriam dar continuidade a mesma, portanto eles seriam
sinônimo de bons investimentos.

11. Amor líquido
Podemos associar isso a mídia que é uma grande incentivadora dos
valores elevados da cultura humana, pois continuamente ela
despeja na massa social a idéia de que está na moda o ato de se
“ficar” com varias pessoas se, que mantenha compromisso
duradouro com ninguém, uma vez que assim, segundo os critérios
dessa lógica, amplia-se o número de expêriencias afetivas.Troca-se
de parceiro como se troca de roupa, e assim a lógica do descarte
pessoal impéra na liquidez humana da nossa contemporânedade.

12. Amor líquido
Angustia e amor são “virtudes práticas” que demandam coragem.
Kierkegaard desconfia profundamente das pessaos que são dadas a
felicidade fácil porque, para ele, toda a forma de
autoconhecimento começa com um profundo entristecimento
consigo mesmo. Acredita que o amor pela viva deita raizes na dor e
na tristeza, afetos que marcam encontro consigo mesmo.

13. Amor líquido
“Não, o amor sabe tanto como qualquer um, ciente de tudo
aquilo que a desconfiança sabe, mas ele sabe ao mesmo tempo que
o chamamos de experiência é propriamente aquela mistura de
desconfiança e amor... Apenas os espiritos muito confusos e com
pouca experiência acham que podem julgar outra pessoa graças ao
saber”. Kierkegaard

14. Amor líquido

15. Amor líquido
Concluimos que nos dias de hoje a modernidade tem produzido
muito efeitos negativos as relações humanas. É visível que os
relacionamentos no mundo atual se baseiam em uma cultura
consumista que aumenta a possibilidade de as pessoas evitarem um
compromisso.

16. Amor líquido
Na era da tecnologia vivemos um “amor líquido”, onde as relações
pessoais estão cada vez mais fragilizadas e voláteis, o homem está
cada vez mais individualista e solitário. Além disso, o uso das redes
sociais estreita cada vez mais o convívio entre o homem e o
concreto.

17. Amor líquido
• Referências:
Mattar, Cristiane Monteiro. art. Amor e Compulsão
Bauman, Zygmunt. Amor Líquido: Sobre a fragilidade dos laços
humanos.
Bodnar, Roseli. Amor líquido: a problematica das relações
amorosas e dos vinculos familiares na literátura contemporânea.
Pub.29.08.2013
Bitencourt, Renato Nunes. Portal Ciência & Vida/ A liquidez do
homem pós moderno.