O documento descreve um dispositivo em formato de prancha para acesso à internet, entretenimento e organização pessoal. A prancha pode ser controlada pelos dedos ou caneta e oferece funcionalidades de computadores e smartphones de forma diferenciada.
2. Dispositivo pessoal em formato de
prancheta que pode ser usado para acesso à
Internet, organização pessoal, visualização de
fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas
e para entretenimento com jogos 3D.
A ponta dos dedos ou uma caneta aciona
suas funcionalidades. É um novo conceito: não
deve ser igualado a um computador completo
ou um smartphone, embora possua diversas
funcionalidades dos dois.
3. A cada dois anos o renomado Massachusetts
Institute of Technology (MIT) oferece uma
disciplina chamada “Autism Theory and
Technology”, cujo principal objetivo é
justamente explorar as possibilidades do uso
de tecnologia, especialmente programas de
computador (software) e dispositivos
(hardware) para melhorar a qualidade de vida
dos autistas e nossa compreensão do
autismo propriamente dito.
4. No Brasil as iniciativas ainda são muito raras, e
dificilmente as soluções propostas pelo mundo
acadêmico se transformam em produtos
acessíveis ao usuário final.
5. Em agosto de 2010 foi publicada no San
Francisco Weekly uma reportagem de grande
repercussão, que relatava alguns casos de
sucesso em que pais de crianças autistas
utilizam programas específicos com resultados
surpreendentes.
6. As melhoras obtidas são resultados não apenas
do aparelho em si, mas o conjunto do aparelho
com intereface revolucionária e os aplicativos
escolhidos para a intervenção.
A utilidade e adequação dos programas
também varia bastante. Alguns são usados
como auxiliares na comunicação baseada ou
inspirada no PECS
7. Outros são atividades pedagógicas visando o
ensino de cores e formas, letras e números, e
formação de palavras.
Aplicativos para trabalhar dificuldades
específicas, como reconhecer expressões faciais
e sentimentos.
8.
9. “Não estamos curando Autismo, e sim,
oferecendo uma ferramenta que melhora o
potencial de uma pessoa com com Autismo. Que
oferece melhores oportunidades de se
comunicar, de compreender melhor e aprender
melhor. Com certeza os tablets são o próximo
passo. A grande mudança”
Howard Shane. PhD
Director, Center for Comunnication Enhancement
Childrens Hospital, Boston
10. Toda pessoa, qualquer que seja a extensão
ou a severidade de suas deficiências, tem o
direito de afetar, através da comunicação, as
condições de sua própria existência.
11. Além deste direito básico, alguns direitos
básicos específicos devem ser assegurados
nas intervenções diárias:
O direito de pedir objetos, ações, eventos e
pessoas desejados, e expressar duas
preferências ou sentimentos.
O direito de que lhe sejam oferecidas
alternativas.
12. O direito de rejeitar ou recusar objetos,
eventos, ou ações indesejadas, inclusive o
direito de rejeitar ou recusar todas as
alternativas oferecidas.
O direito de ter acesso a qualquer tempo a
quaisquer dispositivos de comunicação e
outros dispositivos de assistência que
necessitem.
13. O direito a um ambiente de contexto,
interações e oportunidades que encorajem
pessoas com deficiência a participarem como
parceiros na comunicação completa com
outras pessoas.
O direito de poderem se comunicar de
maneiras significativas, compreensíveis e
cultural e linguisticamente apropriadas.
14. 1- Conversar com os profissionais que
trabalham com a criança para avaliar junto a
necessidade da inserção do tablet na rotina da
criança.
2- Indentificar as capacidades da criança:
◦ Quais habilidades ela possui?
◦ Como ela utiliza as mão?
◦ Ela fala? Quantas palavras? Visa comunicação?
15. 3- Definir objetivos em comum
◦ Quero trabalhar comunicação?
◦ Quero melhora de habilidades acadêmicas?
◦ Quero trabalhar jogos interativos?
4- Pesquisar tablets disponíveis
◦ Valor
◦ Tamanho
◦ Resistência
◦ Sistema Operacional
16. 5- Definir funções:
◦ Quem fica responsável por pesquisar aplicativos?
◦ Quem organiza os dados?
◦ Quem faz o registro das evoluções?
◦ De quanto em quanto tempo os objetivos serão
revistos?
◦ Quais aplicativos são usados na terapia?
◦ Quais serão os de uso livre?
◦ Como, com que frequência e quantidade serão
inseridos aplicativos?
17. 6- Definir locais de uso:
◦ Irá para todos os lugares com a criança?
◦ Irá só para a escola?
◦ Irá só para a terapia?
◦ Será utilizado somente em casa?
7- Treinar todas as pessoas que convivem
com a crianças para saberem utilizar da
forma adequada a ferramenta.
18. 8- Apresentar o tablet a criança.
9- Filmar a utilização o máximo possível.
10- Discussão dos vídeos e revisão dos 10
passos.
19. Proloquo2Go – aplicativo que fornece uma
solução de comunicação full-featured
aumentativa e alternativa para crianças
autistas que têm dificuldade em falar.
20.
21. Grace - Auxilia autistas e outras crianças
com necessidades especiais a se
comunicarem efetivamente através da
construção de frases a partir de imagens
relevantes para formar frases.
22. iCommunicate for iPad - Ele permite que
você crie fotos, flashcards, storyboards,
rotinas, programações visuais e de áudio
personalizados gravar em qualquer idioma.
23. TapToTalk - Basta tocar a imagem e
TapToTalk fala. Cada imagem pode levar a
uma outra tela de imagens.
31. Interação 09
Social Stories 10
Mouth Off 11
32. 4 anos.
Não verbal
Motor global excelente
Motricidade fina empobrecida
Interesses restritos
Cognitivo preservado
Autismo moderado
Pouco afetivo
Problemas sensoriais
Nunca havia utilizado PECS
33. 5 anos
Autismo leve
Hipotonia
Problemas sensoriais
Atraso cognitivo
Motricidade fina empobrecida
Falava pouco
Muito afetivo
Nunca havia utilizado PECS
34.
35. National Joint Committee for the
Communicative Needs of People with Severe
Disabilities (1992).
http://www.gadgetsdna.com/10-
revolutionary-ipad-apps-to-help-autistic-
children/5522/
http://artoftheiphone.com/2010/08/23/the-
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