Esta entrevista discute os desafios atuais da leitura e da educação. Manguel acredita que a sociedade está tornando as pessoas mais estúpidas ao enfatizar o consumo em vez da inteligência, e que as escolas estão se tornando locais de treinamento em vez de lugares para imaginação e pensamento crítico. No entanto, ele mantém esperança de que esses problemas possam ser revertidos se as pessoas refletirem sobre como estão usando a tecnologia e priorizando o consumo.
Este documento fornece instruções para um trabalho sobre romances brasileiros que deve ser entregue em 07 de junho de 2018. O trabalho pode ser individual ou em grupo e deve conter pelo menos uma imagem, a sinopse, a biografia do autor e uma resenha do livro escolhido.
Uma nova concepção para a palavra LER.
Ler e sentir o texto, absorvendo sua essência.
Escutar as palavras do personagem ou do contador da história.
Recontar a história e acrescentar seu olhar a ela.
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)Leticia Miura
1. O documento descreve a trajetória da autora com a literatura infantil e como ela passou a usar livros infantis para falar sobre temas difíceis como morte e doença com crianças e adultos.
2. A autora realizou uma pesquisa sobre o uso de literatura infantil para abordar o tema morte com crianças e educadores em escolas.
3. Os principais achados da pesquisa incluem que os livros infantis podem ser úteis para introduzir o tema da morte na educação de crianças e
1. O documento descreve a trajetória da autora com a literatura infantil e como ela passou a usar livros infantis para falar sobre temas difíceis como morte e doença com crianças e adultos.
2. A autora também usa livros infantis em seu trabalho como psicóloga hospitalar para facilitar a comunicação com pacientes.
3. Agora a autora pretende investigar como a literatura infantil pode ser usada para abordar o tema morte com crianças e educadores.
O documento discute a importância da leitura para a construção da identidade social. Aponta três perspectivas de leitura e defende que a leitura ideal é a reflexiva, que promove o diálogo com o texto. Também ressalta a necessidade de transformar leitores comuns em ideais e de incentivar a leitura entre aqueles que não leem.
Este documento contém vários textos curtos sobre bibliotecas e a importância da leitura. Um conto breve descreve como uma menina chamada Memória inventou a escrita para ajudar as pessoas de seu país a se lembrarem do que aconteceu durante o dia. Outro texto reflete sobre como a biblioteca permite que as pessoas descubram surpresas sobre si mesmas e sua história. Um poema usa metáforas para descrever a experiência de encontrar um livro especial na biblioteca.
Este documento apresenta um resumo de um trabalho acadêmico sobre o livro infantil "Le loup est revenu" de Geoffroy de Pennart. O resumo descreve a estrutura e ilustrações do livro, analisa o texto simples e como ele promove a imaginação da criança. Também discute como a história incorpora referências a outras narrativas sobre lobos e como isso reformula o medo tradicional associado a lobos.
Este documento fornece instruções e orientações para a realização de leituras públicas. Apresenta detalhes sobre organização, divulgação, convidados, preparação dos textos e dicas para a leitura.
Este documento fornece instruções para um trabalho sobre romances brasileiros que deve ser entregue em 07 de junho de 2018. O trabalho pode ser individual ou em grupo e deve conter pelo menos uma imagem, a sinopse, a biografia do autor e uma resenha do livro escolhido.
Uma nova concepção para a palavra LER.
Ler e sentir o texto, absorvendo sua essência.
Escutar as palavras do personagem ou do contador da história.
Recontar a história e acrescentar seu olhar a ela.
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)Leticia Miura
1. O documento descreve a trajetória da autora com a literatura infantil e como ela passou a usar livros infantis para falar sobre temas difíceis como morte e doença com crianças e adultos.
2. A autora realizou uma pesquisa sobre o uso de literatura infantil para abordar o tema morte com crianças e educadores em escolas.
3. Os principais achados da pesquisa incluem que os livros infantis podem ser úteis para introduzir o tema da morte na educação de crianças e
1. O documento descreve a trajetória da autora com a literatura infantil e como ela passou a usar livros infantis para falar sobre temas difíceis como morte e doença com crianças e adultos.
2. A autora também usa livros infantis em seu trabalho como psicóloga hospitalar para facilitar a comunicação com pacientes.
3. Agora a autora pretende investigar como a literatura infantil pode ser usada para abordar o tema morte com crianças e educadores.
O documento discute a importância da leitura para a construção da identidade social. Aponta três perspectivas de leitura e defende que a leitura ideal é a reflexiva, que promove o diálogo com o texto. Também ressalta a necessidade de transformar leitores comuns em ideais e de incentivar a leitura entre aqueles que não leem.
Este documento contém vários textos curtos sobre bibliotecas e a importância da leitura. Um conto breve descreve como uma menina chamada Memória inventou a escrita para ajudar as pessoas de seu país a se lembrarem do que aconteceu durante o dia. Outro texto reflete sobre como a biblioteca permite que as pessoas descubram surpresas sobre si mesmas e sua história. Um poema usa metáforas para descrever a experiência de encontrar um livro especial na biblioteca.
Este documento apresenta um resumo de um trabalho acadêmico sobre o livro infantil "Le loup est revenu" de Geoffroy de Pennart. O resumo descreve a estrutura e ilustrações do livro, analisa o texto simples e como ele promove a imaginação da criança. Também discute como a história incorpora referências a outras narrativas sobre lobos e como isso reformula o medo tradicional associado a lobos.
Este documento fornece instruções e orientações para a realização de leituras públicas. Apresenta detalhes sobre organização, divulgação, convidados, preparação dos textos e dicas para a leitura.
Leitura de Mundo e a Formação de Leitor que Forma Leitor Uma experiência de r...Mônica Santana
1) O documento relata a experiência da autora em se constituir como leitora, desde a infância quando ouvia lendas contadas por familiares até o ingresso no curso de pedagogia.
2) A autora descreve como as histórias em quadrinhos e bibliotecas comunitárias incentivaram seu interesse pela leitura durante a adolescência.
3) Refletir sobre seu próprio desenvolvimento como leitora permitiu à autora pensar em como incentivar a formação de leitores em sua futura prática docente.
O documento descreve um curso sobre leitura e escrita na escola. Ele destaca como os encontros presenciais foram motivadores com vídeos e oficinas, e como os módulos online permitiram a troca de experiências entre professores sobre a prática da leitura e escrita. O curso teve como foco contribuir para a reflexão sobre a responsabilidade de todos os professores nesse processo, apontando a tecnologia como aliado.
Apresentação acolhida e identidade visualLuiz Fernando
O documento discute a importância das bibliotecas e da leitura na formação e desenvolvimento das crianças. Apresenta poemas que destacam como os livros permitem viagens através das histórias e como as bibliotecas oferecem diferentes espaços e tempos para a leitura e a imaginação. Defende que as bibliotecas ideias devem permitir que as crianças sonhem e explorem possibilidades, ao invés de impor ideias ou histórias.
O documento descreve um curso sobre leitura e escrita na escola. Ele destaca a importância de todos os professores se envolverem no processo de ensinar leitura e escrita, não apenas os professores de língua portuguesa. O curso utilizou palestras, oficinas e módulos online para aprofundar a prática da leitura e escrita entre os professores.
1) Alexandre Honrado começou a escrever desde muito jovem, oferecendo um livro ilustrado à sua professora aos sete anos de idade.
2) Ele escreveu vários tipos de histórias ao longo de sua carreira, incluindo peças infantis, contos, ficção para adultos e roteiros para televisão e cinema.
3) Sua paixão pela escrita e jornalismo surgiu cedo, quando começou a escrever para o jornal da escola, e ele credita alguns de seus
Apresentação literatura infanto juvenil turma Norma Almeida
O documento discute a natureza e função da literatura infanto-juvenil. Afirma que a literatura é uma arte feita de palavras que utiliza ficção e tem motivação estética, não sendo utilitária. Aborda temas subjetivos como paixão, morte e busca da felicidade por meio da ficção, subjetividade e poesia.
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos qu...Enedina Correa
O texto descreve as particularidades da língua portuguesa, destacando como expressões idiomáticas e jogos de palavras tornam a leitura e fala agradáveis. Aponta que a língua permite brincar com significados através de metáforas e expressões populares, desde que não se erre o tom para não ofender.
Este documento descreve o processo de produção de um livro, desde a ideia do autor até a publicação. Uma traça quer se tornar escritora e os livros da biblioteca da escola explicam a ela cada etapa do processo: da escrita até a impressão, diagramação, revisão e distribuição do livro pronto. A traça escreve um livro que é publicado.
Este documento descreve o processo de produção de um livro, desde a ideia do autor até a publicação. Uma traça quer se tornar escritora e aprende como os livros são feitos ao conversar com os livros da biblioteca de uma escola. Seu texto é enviado a uma editora e publicado, realizando seu sonho.
O documento contém várias citações sobre a importância da leitura. As citações destacam que a leitura é necessária para a sobrevivência da alma, que os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler mas não lêem, e que os livros são pequenos pedaços do incomensurável.
O documento fornece informações biográficas sobre a escritora portuguesa Ana Maria Magalhães. Ela nasceu em 1946 em Lisboa e licenciou-se em Filosofia, tendo trabalhado como professora. É autora de vários livros infantis e didáticos em co-autoria com Isabel Alçada. Atualmente é casada com o editor Zeferino Coelho.
Este documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança. A literatura infantil contribui para o crescimento cognitivo, emocional e social das crianças. A exposição a histórias desde cedo através da leitura ou contação de histórias traz benefícios como a imaginação, habilidades linguísticas e compreensão dos outros. No entanto, é necessário que pais e professores dediquem tempo para estimular o hábito da leitura entre as crianças.
O documento conta a história de António Mota, um escritor português de literatura infantil e juvenil. Cresceu numa aldeia rural e teve que tirar um curso rápido de magistério primário para poder trabalhar como professor. Escreveu o seu primeiro livro em 1979 e desde então publicou dezenas de obras, algumas traduzidas para espanhol e alemão. Continua a viver na sua terra natal e escreve sobre a vida rural portuguesa.
O livro conta a história de Gilinho, um rapaz sonhador de uma aldeia, que parte para descobrir o mundo. Narra a sua infância, primeiro amor e amizade com Rosas. Após 15 anos sem se verem, Gilinho é escritor e Rosas o primeiro a ler o seu livro, que infelizmente é roubado.
Este conto descreve uma sociedade onde as pessoas esquecem tudo o que fizeram durante o dia quando chega a noite. Uma menina chamada Memória inventa a escrita para deixar testemunhos diários e assim as pessoas começam a escrever cada vez mais, reunindo todas as suas obras numa biblioteca para que possam descobrir parte da sua história todos os dias.
Este documento fornece orientações para a leitura da obra "Alex Ponto Com - Joe Silicone vai à escola". Propõe atividades antes, durante e após a leitura para ajudar os leitores a compreender a narrativa e explorar temas como a relação entre mundo real e virtual. Inclui sugestões para sessões de leitura em grupo e questões para guiar a compreensão da história.
O documento descreve a história e evolução dos e-books e leitores digitais. Em 3 frases:
1) Os e-books são livros digitais que podem ser lidos em dispositivos eletrônicos como tablets e e-readers, enquanto esses leitores digitais usam tinta eletrônica para simular a experiência de leitura em papel.
2) O documento traça a história dos e-books desde os projetos de digitalização de livros na década de 1970 até o lançamento dos primeiros e-readers comerc
O velho argumenta que a história de Chapeuzinho Vermelho pode ter outros significados além do óbvio. Ele sugere que a menina teria seduzido intencionalmente o lobo para matar sua curiosidade, em vez de ser sua vítima. O rapaz não está convencido, mas continua ouvindo os argumentos pouco convencionais do velho.
George Steiner, um filósofo e ensaísta de 88 anos, defende que os jovens precisam da liberdade de errar para se tornarem adultos completos. Ele critica a educação atual por não permitir que as crianças cometam erros ou sonhem com utopias. Steiner também acredita que a cultura clássica pode estar morrendo, sendo substituída por novas formas culturais mais inclusivas.
1) O documento discute as influências na escolha e acesso de leituras por crianças e jovens, como pais, professores e bibliotecas.
2) Vários autores citados criticam a restrição das opções de leitura impostas aos mais jovens e a falta de reconhecimento de outros tipos de leitura.
3) Defende-se a liberdade na escolha de leituras e o respeito pela autonomia dos jovens em sua jornada de descoberta e construção pessoal.
Este documento descreve o processo de produção de um livro, desde a ideia do autor até a publicação. Uma traça quer se tornar escritora e aprende como os livros são feitos ao conversar com outros livros inteligentes em uma biblioteca. Sua história é enviada a uma editora e publicada, realizando seu sonho.
- As bibliotecas são lugares essenciais para a construção do conhecimento, da democracia e da paz através da leitura e dos livros.
- A leitura dá poder e liberdade aos cidadãos, capacitando-os a defender a democracia e construir a paz.
- As bibliotecas devem promover a deteção da desinformação e o pensamento crítico sobre o mundo.
Leitura de Mundo e a Formação de Leitor que Forma Leitor Uma experiência de r...Mônica Santana
1) O documento relata a experiência da autora em se constituir como leitora, desde a infância quando ouvia lendas contadas por familiares até o ingresso no curso de pedagogia.
2) A autora descreve como as histórias em quadrinhos e bibliotecas comunitárias incentivaram seu interesse pela leitura durante a adolescência.
3) Refletir sobre seu próprio desenvolvimento como leitora permitiu à autora pensar em como incentivar a formação de leitores em sua futura prática docente.
O documento descreve um curso sobre leitura e escrita na escola. Ele destaca como os encontros presenciais foram motivadores com vídeos e oficinas, e como os módulos online permitiram a troca de experiências entre professores sobre a prática da leitura e escrita. O curso teve como foco contribuir para a reflexão sobre a responsabilidade de todos os professores nesse processo, apontando a tecnologia como aliado.
Apresentação acolhida e identidade visualLuiz Fernando
O documento discute a importância das bibliotecas e da leitura na formação e desenvolvimento das crianças. Apresenta poemas que destacam como os livros permitem viagens através das histórias e como as bibliotecas oferecem diferentes espaços e tempos para a leitura e a imaginação. Defende que as bibliotecas ideias devem permitir que as crianças sonhem e explorem possibilidades, ao invés de impor ideias ou histórias.
O documento descreve um curso sobre leitura e escrita na escola. Ele destaca a importância de todos os professores se envolverem no processo de ensinar leitura e escrita, não apenas os professores de língua portuguesa. O curso utilizou palestras, oficinas e módulos online para aprofundar a prática da leitura e escrita entre os professores.
1) Alexandre Honrado começou a escrever desde muito jovem, oferecendo um livro ilustrado à sua professora aos sete anos de idade.
2) Ele escreveu vários tipos de histórias ao longo de sua carreira, incluindo peças infantis, contos, ficção para adultos e roteiros para televisão e cinema.
3) Sua paixão pela escrita e jornalismo surgiu cedo, quando começou a escrever para o jornal da escola, e ele credita alguns de seus
Apresentação literatura infanto juvenil turma Norma Almeida
O documento discute a natureza e função da literatura infanto-juvenil. Afirma que a literatura é uma arte feita de palavras que utiliza ficção e tem motivação estética, não sendo utilitária. Aborda temas subjetivos como paixão, morte e busca da felicidade por meio da ficção, subjetividade e poesia.
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos qu...Enedina Correa
O texto descreve as particularidades da língua portuguesa, destacando como expressões idiomáticas e jogos de palavras tornam a leitura e fala agradáveis. Aponta que a língua permite brincar com significados através de metáforas e expressões populares, desde que não se erre o tom para não ofender.
Este documento descreve o processo de produção de um livro, desde a ideia do autor até a publicação. Uma traça quer se tornar escritora e os livros da biblioteca da escola explicam a ela cada etapa do processo: da escrita até a impressão, diagramação, revisão e distribuição do livro pronto. A traça escreve um livro que é publicado.
Este documento descreve o processo de produção de um livro, desde a ideia do autor até a publicação. Uma traça quer se tornar escritora e aprende como os livros são feitos ao conversar com os livros da biblioteca de uma escola. Seu texto é enviado a uma editora e publicado, realizando seu sonho.
O documento contém várias citações sobre a importância da leitura. As citações destacam que a leitura é necessária para a sobrevivência da alma, que os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler mas não lêem, e que os livros são pequenos pedaços do incomensurável.
O documento fornece informações biográficas sobre a escritora portuguesa Ana Maria Magalhães. Ela nasceu em 1946 em Lisboa e licenciou-se em Filosofia, tendo trabalhado como professora. É autora de vários livros infantis e didáticos em co-autoria com Isabel Alçada. Atualmente é casada com o editor Zeferino Coelho.
Este documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança. A literatura infantil contribui para o crescimento cognitivo, emocional e social das crianças. A exposição a histórias desde cedo através da leitura ou contação de histórias traz benefícios como a imaginação, habilidades linguísticas e compreensão dos outros. No entanto, é necessário que pais e professores dediquem tempo para estimular o hábito da leitura entre as crianças.
O documento conta a história de António Mota, um escritor português de literatura infantil e juvenil. Cresceu numa aldeia rural e teve que tirar um curso rápido de magistério primário para poder trabalhar como professor. Escreveu o seu primeiro livro em 1979 e desde então publicou dezenas de obras, algumas traduzidas para espanhol e alemão. Continua a viver na sua terra natal e escreve sobre a vida rural portuguesa.
O livro conta a história de Gilinho, um rapaz sonhador de uma aldeia, que parte para descobrir o mundo. Narra a sua infância, primeiro amor e amizade com Rosas. Após 15 anos sem se verem, Gilinho é escritor e Rosas o primeiro a ler o seu livro, que infelizmente é roubado.
Este conto descreve uma sociedade onde as pessoas esquecem tudo o que fizeram durante o dia quando chega a noite. Uma menina chamada Memória inventa a escrita para deixar testemunhos diários e assim as pessoas começam a escrever cada vez mais, reunindo todas as suas obras numa biblioteca para que possam descobrir parte da sua história todos os dias.
Este documento fornece orientações para a leitura da obra "Alex Ponto Com - Joe Silicone vai à escola". Propõe atividades antes, durante e após a leitura para ajudar os leitores a compreender a narrativa e explorar temas como a relação entre mundo real e virtual. Inclui sugestões para sessões de leitura em grupo e questões para guiar a compreensão da história.
O documento descreve a história e evolução dos e-books e leitores digitais. Em 3 frases:
1) Os e-books são livros digitais que podem ser lidos em dispositivos eletrônicos como tablets e e-readers, enquanto esses leitores digitais usam tinta eletrônica para simular a experiência de leitura em papel.
2) O documento traça a história dos e-books desde os projetos de digitalização de livros na década de 1970 até o lançamento dos primeiros e-readers comerc
O velho argumenta que a história de Chapeuzinho Vermelho pode ter outros significados além do óbvio. Ele sugere que a menina teria seduzido intencionalmente o lobo para matar sua curiosidade, em vez de ser sua vítima. O rapaz não está convencido, mas continua ouvindo os argumentos pouco convencionais do velho.
George Steiner, um filósofo e ensaísta de 88 anos, defende que os jovens precisam da liberdade de errar para se tornarem adultos completos. Ele critica a educação atual por não permitir que as crianças cometam erros ou sonhem com utopias. Steiner também acredita que a cultura clássica pode estar morrendo, sendo substituída por novas formas culturais mais inclusivas.
1) O documento discute as influências na escolha e acesso de leituras por crianças e jovens, como pais, professores e bibliotecas.
2) Vários autores citados criticam a restrição das opções de leitura impostas aos mais jovens e a falta de reconhecimento de outros tipos de leitura.
3) Defende-se a liberdade na escolha de leituras e o respeito pela autonomia dos jovens em sua jornada de descoberta e construção pessoal.
Este documento descreve o processo de produção de um livro, desde a ideia do autor até a publicação. Uma traça quer se tornar escritora e aprende como os livros são feitos ao conversar com outros livros inteligentes em uma biblioteca. Sua história é enviada a uma editora e publicada, realizando seu sonho.
- As bibliotecas são lugares essenciais para a construção do conhecimento, da democracia e da paz através da leitura e dos livros.
- A leitura dá poder e liberdade aos cidadãos, capacitando-os a defender a democracia e construir a paz.
- As bibliotecas devem promover a deteção da desinformação e o pensamento crítico sobre o mundo.
1) Umberto Eco concedeu uma entrevista sobre seu novo livro "Cemitério de Praga" e sobre literatura, tecnologia e política.
2) Eco acredita que livros impressos ainda têm um futuro devido à sua durabilidade física, embora reconheça os benefícios dos e-books.
3) Ele alerta para os perigos do excesso de informação na internet, que não filtra conteúdo e pode disseminar desinformação.
O documento discute a importância da leitura para a construção da identidade social e como tornar leitores comuns em leitores ideais. Aponta três perspectivas de leitura e defende que a leitura deve ser um processo reflexivo, não apenas a captação de informações. Também reflete sobre como incentivar a leitura entre aqueles que não costumam ler.
O documento discute como a tecnologia está interferindo nas práticas de leitura. Apresenta como a atenção e retenção para conteúdos lineares está menor, enquanto a concentração para conteúdos dinâmicos é maior. Também debate se essas mudanças são boas ou ruins e seu impacto no cérebro e cognição.
O documento discute o futuro da leitura e como novos meios digitais como ebooks e redes sociais estão afetando os hábitos e práticas de leitura das pessoas. Alguns argumentam que esses meios promovem uma leitura mais superficial e dispersa, enquanto outros apontam que podem estimular diferentes formas de leitura, especialmente entre os mais jovens. Há também quem defenda que novas tecnologias podem revitalizar o interesse pelos clássicos.
Os estudantes descrevem seus livros preferidos, incluindo Le destin de Linus Hoppe de Anne-Laure Bondoux, que fala sobre um rapaz que toma decisões sem pensar nas consequências, e Les dix petits nègres de Agatha Christie, um mistério sobre dez pessoas convidadas para uma ilha misteriosa onde começam a morrer. Outros livros populares incluem Eragon, Drácula e Harry Potter.
O documento discute a história do livro, desde pedras e papiro no Egito Antigo até livros digitais na era da Internet. Vários participantes de um fórum debatem se o livro impresso será substituído ou não pelo livro digital, com opiniões divididas. A conclusão é que o livro impresso não acabará, pois faz parte da cultura humana, embora as novas mídias convivam com ele ampliando as opções de leitura e escrita.
- O documento fala sobre a importância da leitura para a paz e harmonia globais, tema do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares de 2022.
- A leitura aproxima as pessoas, tornando-as mais compreensivas e compassivas.
- Os livros não só tornam as pessoas leitoras, como também cidadãs capazes de construir a paz.
- As bibliotecas escolares do agrupamento estiveram fechadas durante a pandemia, mas a equipa continuou a trabalhar para apoiar alunos, professores, pais e comunidade educativa.
- Apesar dos constrangimentos, a equipa continuou a promover a leitura e a formação de leitores competentes e cidadãos cultos. Sugeriu leituras e ofereceu apoio pedagógico à distância.
- A leitura é fundamental para a aprendizagem e compreensão do mundo. Em tempos difíceis como a pan
- O documento discute a Semana da Leitura de 2020 e como suas atividades foram adiadas devido à pandemia de COVID-19, mas encoraja as pessoas a continuarem celebrando os livros e a leitura em casa.
- Sugere formas como diferentes grupos como pais e alunos podem aproveitar este tempo para ler mais e promover o amor pela leitura.
- Cita José Tolentino Mendonça encorajando as pessoas a usarem este tempo para se conectarem com o que é importante para eles.
Miguel Horta e Paula Ramos trabalham com programas de leitura em prisões portuguesas. Eles usam livros e histórias para aproximar reclusos e suas famílias e ajudar a criar leitores dentro e fora da prisão. Apesar dos desafios, ambos sentem que vale a pena o esforço por ver o impacto positivo nos participantes.
O documento apresenta uma visão negativa de como deveria funcionar uma biblioteca, de acordo com Umberto Eco, com horários restritos e empréstimos desencorajados, visando dificultar o acesso aos livros e à leitura. Contrapõe-se a visão da UNESCO de que as bibliotecas devem ter acesso livre para todos.
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)Talita Alvarenga Alves
1. O documento descreve a trajetória da autora com a literatura infantil e como ela passou a usar livros infantis para falar sobre temas difíceis como morte e doença com crianças e adultos.
2. A autora também detalha como realizou uma pesquisa utilizando livros infantis para abordar o tema morte com crianças e educadores em escolas.
3. O documento fornece informações sobre a abordagem da morte com crianças e educadores durante os encontros realizados pela autora nas escolas participantes da
O texto resume uma reportagem sobre encontros literários organizados por uma estudante universitária para discutir clássicos da literatura com adolescentes. A estudante notou o interesse desses jovens pela leitura após lerem a saga Harry Potter e organizou reuniões para ler e analisar obras como Orgulho e Preconceito e 1984. Essas reuniões têm desmentido a tese de que leitores de Harry Potter não evoluem para outros tipos de literatura.
A EDUCACAO COMO CULTURA - RELATO DE MEMÓRIAS - rosa dos ventos.pdfssuser0c9a32
O documento discute a educação popular e sua transformação em cultura popular a partir da militância dos anos 1960, principalmente no meio rural brasileiro. Relata experiências de um militante da educação popular que posteriormente se tornou antropólogo, ainda acreditando no papel transformador da cultura e educação. Inclui histórias de um índio, uma menina vietnamita e um lavrador mineiro para ilustrar diferentes concepções de educação e saber.
1) O boi argumenta com o cão para sair da mangedoira, dizendo que está com fome e que um animal sem utilidade acaba no matadouro.
2) O boi é muito manso e educado, puxando sozinho o carro todos os dias, enquanto o cão é teimoso e não sai da mangedoira.
3) O texto descreve as personalidades do boi e do cão e suas interações num conto sobre a quinta.
1. O documento discute vários aspectos relacionados ao tempo, incluindo referências a horas do dia, estações do ano, contagem de anos, e expressões idiomáticas relacionadas ao tempo.
2. O deus mitológico do tempo mencionado é Cronos.
3. O documento fornece instruções para preencher uma ficha de trabalho sobre diferentes conceitos de tempo.
O documento é uma ficha de trabalho sobre os tempos e modos verbais em português para o 3o ciclo do ensino básico e ensino secundário. A ficha inclui uma tabela com as formas nominais e conjugações dos verbos no indicativo, conjuntivo, condicional e imperativo.
O documento é uma ficha de trabalho sobre os tempos e modos verbais em português para o 3o ciclo do ensino básico e ensino secundário. A ficha inclui uma tabela com as formas nominais e conjugações dos verbos no indicativo, conjuntivo, condicional e imperativo.
Este documento fornece instruções para apreciação crítica de objetos culturais, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão. Ele também lista indicadores para avaliar a linguagem usada, como vocabulário apropriado e uso de recursos expressivos como metáforas.
Este documento discute a poesia lírica trovadoresca que se desenvolveu entre os séculos XII e XIV na região do Minho e Galiza. A poesia era composta pelos trovadores e cantada pelos jograis, e incluía cantigas de amigo, amor e escárnio. As cantigas de amigo expressavam os sentimentos de uma mulher por um amado ausente, enquanto as cantigas de amor eram compostas por homens para senhoras. As cantigas de escárnio usavam a sátira
1) O cervo simboliza fecundidade, ciclos de crescimento e renascimento, sendo comparado à árvore da vida.
2) Na mitologia grega, o cervo é conduzido por deusas como Ártemis e Diana e simboliza fervor sexual.
3) Em várias culturas, o cervo é associado à luz divina e à passagem entre a vida e a morte, sendo um guia espiritual.
Este poema analisa os trovadores provençais que compõem na primavera em comparação com o sofrimento do autor por sua amada. Ele argumenta que os trovadores da primavera não sentem tanta dor quanto ele, que vive em constante sofrimento devido ao seu amor não correspondido.
André de Resende foi um especialista português do século XVI que estudou em vários locais, teve várias profissões como pioneiro, divulgador e preceptor, escreveu várias obras entre 1533 e 1593, faleceu em 1789 sendo patrono da biblioteconomia e arquivística, e foi um ideólogo.
Este currículo contém informações pessoais básicas como nome, endereço, telefone e e-mail, bem como detalhes sobre educação, experiência profissional e áreas de interesse.
Este documento apresenta o programa de Português do ensino secundário, com os tópicos de conteúdo para cada ano letivo. No 12o ano, os alunos estudarão a poesia trovadoresca, a Crónica de D. João I e obras de Padre António Vieira, Almeida Garrett e Alexandre Herculano. Também estudarão a obra de Fernando Pessoa e Gil Vicente, bem como poemas de Camões.
Este documento fornece uma grelha para autoavaliação da produção de textos escritos. A grelha contém 16 critérios como caligrafia, organização das ideias, vocabulário, respeito pelo tema e número de palavras solicitado. O estudante deve assinalar se já domina ou precisa melhorar cada critério após produzir um texto. Há também espaço para notas adicionais.
Este documento fornece uma ficha de trabalho sobre o diário de Anne Frank. Os alunos devem ler um excerto do diário, preencher uma tabela sobre as restrições impostas aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, pesquisar sobre a história e perseguições do povo judeu, escolher três restrições que violam os direitos humanos, e sublinhar palavras que revelam os sentimentos de Anne Frank enquanto escondida.
Este documento é um guia de leitura sobre o livro "O Diário de Anne Frank", que resume as seguintes informações essenciais: 1) A história é contada a partir das memórias de uma jovem judia, Anne Frank, que viveu escondida com sua família e outros judeus durante a Segunda Guerra Mundial para escapar da perseguição nazista; 2) O livro fornece detalhes sobre as famílias envolvidas e datas importantes como o período que passaram escondidos e quando foram descobert
O documento fornece informações sobre Miguel de Cervantes e sua obra-prima "Dom Quixote de la Mancha". Resume a vida do escritor, incluindo sua nacionalidade, filiação, mulher e descendência. Também lista o século em que viveu e o país onde esteve preso. Sobre a obra, identifica o nome original dado pelo autor e os protagonistas Dom Quixote e Sancho Pança.
O documento resume a vida e obra de Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote de la Mancha. Apresenta informações sobre a publicação da obra em 1605 e seu enorme sucesso, além de descrever brevemente a história e personagens centrais, como Dom Quixote e Sancho Pança.
1. Alberto Manguel
"Estamos a destruir o valor do acto intelectual"
02.07.2010 - Ana Gerschenfeld
Ensaísta, escritor de ficção - mas talvez, acima de tudo, leitor. Instalou a sua magnífica biblioteca pessoal num presbitério
medieval francês, onde reside. De passagem por Lisboa, Alberto Manguel falou com o Ípsilon
Os livros e a leitura sempre nortearam - e ainda norteiam - a vida de Alberto Manguel. Aprendeu a ler por volta dos três anos e
nunca mais parou. Quando era adolescente, leu em voz alta, durante vários anos, para Jorge Luis Borges, que tinha ficado
cego. Mais tarde, começou a escrever sobre livros, leituras e leitores - e o seu "Uma História da Leitura" (publicado em
Portugal em 1999 pela Presença) tornou-se um best-seller mundial. Nasceu em Buenos Aires em 1948, criou-se em Israel, fez
o liceu na Argentina, viveu em sítios longínquos como Taiti. Nos anos 1980 mudou-se para Toronto, no Canadá, e tornou-se
cidadão canadiano. De há 10 anos para cá, vive no Sul de França. As suas primeiras línguas foram o inglês e o alemão e só
mais tarde viria o espanhol, explicou Manguel em Lisboa, durante uma conversa pública na semana passada com Francisco
José Viegas, no âmbito do Festival Silêncio. "Os meus pais quiseram que eu tivesse uma aia checa de língua alemã que me
falasse inglês. Eles, por seu lado, falavam espanhol e francês - o que significa que eu não falei com os meus pais até aos oito
anos..." Sentido de humor e simpatia irresistíveis. O eclectismo de Manguel não se limita à geografia e à linguística. Eterno
leitor de Homero ou Dante, adora novelas policiais e ficção científica e não alinha nas modas nem nos cânones estabelecidos.
"Há grandes obras, que reconheço que são grandes obras, mas que a mim não me interessam." Gosta muito de ler na cama e
está "sempre a ler". Todos os dias, antes de tomar o pequeno almoço, lê um canto de "A Divina Comédia" ("é o meu yoga").
Fala dos 40 mil livros que compõem a sua imponente biblioteca, instalada numa ruína medieval restaurada, como se de 40 mil
filhos se tratasse (ele próprio tem três, já crescidos). O ebook, explicou ainda, não é mais do que "uma tábua de argila com
mais memória", acrescentando que - cúmulo da ironia -, depois de termos abandonado os rolos de pergaminho para adoptar o
codex com as suas páginas encadernadas, muito mais prático de ler, voltamos... a fazer scroll às páginas nos ecrãs de
computador... Não usa telemóvel, nem Internet, não tem email. Não os acha úteis. Os amigos ofereceram-lhe um site pessoal
nos seus 60 anos (alberto.manguel.com), que "ao que parece, funciona muito bem". No fundo, a Internet é como uma grande
biblioteca - e ele já tem a dele.
A sua obra está toda ela dedicada ao lado maravilhoso da leitura, do acto de ler. A sua paixão pela leitura vem de onde?
Nasce-se leitor ou uma pessoa torna-se leitora?
Penso que somos animais leitores. Vimos ao mundo com uma certa consciência de nós próprios e do que nos rodeia e temos a
impressão de que tudo nos conta histórias: a paisagem, o rosto dos outros, o céu, em tudo encontramos linguagem. Tentamos
desentranhá-la, tentamos lê-la. Nesse sentido, não podemos existir enquanto seres humanos sem a leitura. Inventámos a
linguagem escrita, a linguagem oral, para tentarmos comunicar essa experiência do mundo, para nos contarmos histórias e
através delas, falar dessa experiência. No meu caso, o conhecimento do mundo passou sempre pelos livros. Tive uma infância
um pouco particular: o facto de o meu pai pertencer ao corpo diplomático fez com que viajássemos muito e que eu não tivesse
nenhum sítio onde me sentisse em casa. A minha casa estava nos livros. Regressar à noite aos livros que conhecia, abri-los e
constatar com imenso alívio que o mesmo conto continuava na mesma página, com a mesma ilustração, dava-me uma certa
segurança e um certo sentido do lar.
Mas nem toda a gente é leitora...
Nem toda a gente é leitora, mas acho que, no fundo, é porque as circunstâncias fazem que não sejamos todos leitores. A
possibilidade está em todos nós. O que quero dizer é que suponho que há pessoas que nunca se apaixonam, suponho que há
pessoas que nunca viajam, suponho que há pessoas que não têm uma certa experiência do mundo. E da mesma maneira,
existem muitas pessoas que não são leitoras. Mas a possibilidade está dentro de nós. A proporção de leitores numa dada
sociedade nunca foi muito grande - seja na Idade Média, seja no Renascimento ou no século XX. Os leitores nunca foram a
maioria. Se, por exemplo, todos os espectadores de um único jogo de futebol comprassem um livro, uma tarde, esse livro
passaria a ser o best-seller mais espectacular da História da literatura.
Pensa que, para além de não haver muitos leitores, a leitura está a perder terreno neste momento?
O que está a perder terreno é a inteligência. Estamos a tornar-nos mais estúpidos porque vivemos numa sociedade na qual
temos de ser consumidores para que essa sociedade sobreviva. E para ser consumidor, é preciso ser estúpido, porque uma
pessoa inteligente nunca gastaria 300 euros num par de calças de ganga rasgadas. É preciso ser mesmo estúpido para isso. Essa
educação da estupidez faz-se desde muito cedo, desde o jardim de infância. É preciso um esforço muito grande para diluir a
inteligência das crianças, mas estamos a fazê-lo muito bem. Estamos a conseguir destruir aos poucos os sistemas educativos,
éticos e morais, o valor do acto intelectual.
É reversível?
Espero bem que sim. Mas receio que piore antes de melhorar. Falando apenas em livros e literatura, as grandes empresas
internacionais tomaram posse da indústria editorial e transformaram o acto literário num modelo de supermercado. Mas
continua a haver escritores, pequenos editores, há uma espécie de movimento de resistência - que também passa, por exemplo,
pela tecnologia electrónica. Isso faz-me pensar que vamos sobreviver... mas não sei se o meu optimismo se justifica.
Estamos a ler de forma diferente?
2. Penso que o que está a acontecer, como acontece em tempos de crise, não é o facto de termos passado a ler de forma diferente,
mas de estarmos a tornar-nos mais conscientes do que significa ler, ser leitor, do que é a literatura. Estamos a interrogar-nos
sobre essa actividade simplesmente porque ela está ameaçada. Antes de o urso polar entrar na lista das espécies em perigo,
ninguém falava dos ursos polares - não era um tema de conversa corrente [ri-se]. Surgiu porque os ursos polares estão em
perigo. É porque os leitores sentem um perigo que começaram a reflectir sobre o que significa o acto de ler.
Alguém disse que quando ganhámos o elevador, perdemos as escadas. O que perdemos quando passamos do livro em
papel para o ebook?
Eu não prescindiria do elevador nem das escadas. Se tivesse de passar seis meses no Pólo Norte, dava-me muito jeito levar um
livro electrónico - se houvesse baterias que durassem seis meses. O problema não está na invenção de novos suportes para a
leitura. Surge quando esses suportes são promovidos por razões puramente económicas e nos tentam convencer a substituirmos
tudo por esse único suporte. A indústria faz constantemente isso e é o que está a acontecer com os livros. Existe actualmente
nos Estados Unidos um movimento para acabar com os livros em papel nas bibliotecas das universidades. São tontices: o
problema não tem a ver com a electrónica nem com o livro impresso, tem a ver com um comerciante ganancioso que quer
vender computadores.
Mas os editores não querem vender computadores, têm medo deste fenómeno.
Têm medo, mas cada vez mais os contratos de edição incluem os direitos para o ebook. Não acho que isso seja um problema.
Paulo Coelho, que não é uma pessoa conhecida pelas suas ideias filantrópicas, colocou todos os seus livros na Internet porque
percebeu que as pessoas que liam os livros em formato electrónico iam a seguir comprar o verdadeiro livro. O livro electrónico
é mais uma forma de ler e tudo depende de como queremos ler. Se quiser apenas ler um texto, conhecer um texto, tanto me faz
que seja num ecrã ou num livro electrónico. Mas se quiser ler como costumo ler - eu, Alberto Manguel -, fazendo anotações
nas margens, passando da página 74 para a página 32 para depois ir espreitar a página 3, não posso fazer isso com um livro
electrónico - ou talvez possa, mas é mais complicado. A mim o ebook não me é útil - mas percebo perfeitamente que o seja
para outros.
Gostemos ou não, o futuro não será electrónico na mesma?
O futuro não - o presente. O futuro, esse, não sei como vai ser. O meu filho utiliza hoje a electrónica para tudo, para ouvir
música, para falar ao telefone, para ler, para comprar bilhetes de avião - tudo passa pela electrónica. Mas também lê livros,
também ouve CD de música e discos de vinil. Estamos num presente cuja tecnologia é electrónica - é absurdo negá-lo. Mas
daqui a 10 ou 20 anos, vamos dizer: "Ainda usas um computador? Não tens um pffttt?" (não sei que nome iremos dar a
tecnologia que virá a seguir). Estamos a mudar de objectos quotidianos a um ritmo impressionante. Mas nada disso me assusta,
faz parte da nossa realidade. O que me assusta é a nossa utilização desses instrumentos e a falta de liberdade com a que os
utilizamos. Estamos a transformar-nos cada vez mais em meros consumidores. É essencial reflectirmos sobre isso, porque
estamos a perder uma liberdade que define a nossa condição humana. É muito importante sabermos por que usamos uma coisa.
Eu não uso telemóvel, não uso a Internet, não tenho email, mas é uma escolha, não é uma resistência contra algo que me
poderia servir. A mim, essas coisas não me servem. Percebo perfeitamente que um cirurgião, que pode ser chamado de
urgência, precise do telemóvel, mas a ideia dessa presença constante, dessa comunicação constante, dessa urgência constante, é
totalmente falsa. E nós aceitámo-la - mas espero que consigamos reagir. Já chega, já brincámos com todos esses brinquedos e
agora vamos pensar um pouco para saber se realmente precisamos deles.
A Internet permite associar ideias, inclusive literárias, quase como se fosse por acaso. Não pensa que isso pode expandir
a imaginação?
Essa é precisamente a forma como usamos uma biblioteca. Há mesmo uma biblioteca - que para mim é o arquétipo das
bibliotecas -, que é a de Aby Warburg [historiador, 1866-1929]. Foi instalada em Hamburgo em inícios do século XX e é uma
biblioteca "associativa" no sentido em que Warburg colocava os livros na ordem em que ele os associava. Ele desenvolveu, por
exemplo, uma "lei do leitor", e em particular uma "lei do bom vizinho", segundo a qual a informação de que estamos à procura
se encontra sempre no livro ao lado daquele que tirámos para consulta [ri-se]. A leitura é uma actividade associativa, sempre
foi. Procuramos uma informação, lemos um livro e ao lado desse livro há outro e é assim que construímos as nossas
bibliotecas e as nossas cronologias. O problema com a Internet é que nos dá a ilusão de possuirmos toda a informação que
contém. Mas o facto de essa informação existir não significa que seja nossa. Temos de saber procurá-la, saber se é fiável ou
não, saber utilizar as associações que fazemos. Podemos brincar com a Internet dias a fio, à procura de anedotas, de bocados de
informação recôndita, etc. É óptimo, mas tem de haver uma actividade mental capaz de incorporar, destilar, recriar essa
informação. Ora, um dos grandes problemas actuais dos bibliotecários é que os jovens que chegam às bibliotecas, e que estão
habituados a utilizar a Internet para fazer uma espécie de colagem de informação, não sabem ler. Não sabem percorrer um
texto para extrair aquilo que precisam, repensá-lo, dizê-lo com as suas próprias palavras, comentá-lo, associá-lo ou resumi-lo -
e sobretudo, memorizá-lo -, actividades que fazem parte da leitura enquanto acto criativo. Estão habituados à ideia de que,
como isso está lá e está acessível, já é deles. Não é assim.
Isso não é mais a culpa da escola do que da Internet?
A escola não tem culpa, é a nossa sociedade que é culpada. A escola, a universidade, deveriam ser o lugar onde a imaginação
tem campo livre, onde se aprende a pensar, a reflectir, sem qualquer meta. Mas isso é algo que estamos a eliminar em todo o
mundo. Estamos a transformar os centros de ensino em centros de treino. Estamos a criar escravos. Somos a primeira
sociedade que entrega os seus filhos à escravidão, sem qualquer sentimento de culpa. Nesses centros de aprendizagem, estamos
a criar seres humanos que não confiam nas suas próprias capacidades e que começam a acreditar que o seu único objectivo na
vida é arranjar trabalho para conseguir sobreviver até chegar à reforma - que também já lhes estão a tirar. O que estamos a
3. fazer é horrível. Não tem nada a ver com os valores da Internet, com a competência do professor, faz tudo parte de um
conjunto. Somos culpados enquanto sociedade.
Você é um leitor que escreve livros? É mais leitor do que escritor? Não devia, pelo contrário, ser mais escritor do que
leitor, depois tantos livros escritos?
Eu comecei por ser leitor. No queria escrever. Depois, tornei-me um leitor que escrevia livros. Mas quando comecei a escrever
ficção - um romance intitulado "Notícias del Extranjero" [vai em breve ser editado em Portugal pela Teorema sob o título
"Novas chegaram de outro país"] -, a situação mudou. É que, para escrever ficção - embora continuemos a escrever com esse
fundo que acumulámos como leitor, com a visão do mundo que nos dão as nossas leituras - e criar um mundo fictício, temos de
nos retirar da nossa biblioteca e passar a trabalhar sozinhos. Não podemos escrever romances a partir de outros romances,
porque acabaríamos por parodiar os romances que nos inspiraram. Enquanto o escritor de ensaios trabalha a partir de
informação recebida e de uma reflexão acerca dessa informação, o escritor de ficção tem de estar só, num espaço em que se
torne possível inventar o mundo praticamente de raiz - as personagens, o espaço, a história. No início, essa ideia metia-me
muito medo; agora, é o que mais gosto de fazer. Acho que a ficção é um instrumento excelente para dar forma a certas
perguntas. O ensaio é útil, claro, mas é por vezes demasiado preciso. A ficção permite uma ambiguidade que pode ser mais útil
para determinadas perguntas muito complexas. Por exemplo, o tema que me persegue desde o início é a relação entre verdade e
ficção, mentira e ficção, mentira e verdade. Um dia percebi que, desde as minhas primeiras leituras, o que me interessava era
saber como distinguimos uma experiência que nos traduz o mundo de uma experiência que atraiçoa o mundo. Como
distinguimos a ficção da mentira, a ficção da verdade? Não penso que nos seja possível termos uma visão verdadeira, total, do
mundo. Acho que podemos ter acesso a um certo ponto de vista - e é esse ponto de vista que vai sendo definido através das
histórias que contamos.
E isso tem a ver com a escrita ficcional?
Sim. Quando temos uma experiência do mundo, o nosso impulso é transpô-la em palavras para a perceber. Por vezes,
encontramos nos escritos que lemos as palavras que nos parecem justas. Mas, doutras vezes, queremos ser nós próprios a
nomear essa experiência. O problema é que, ao mesmo tempo, sabemos que a linguagem é imprecisa, que nunca chega para
definir sequer as coisas mais simples. Então recorremos não apenas à linguagem, mas também à história que contamos através
da linguagem. E assim, através dessa experiência que inventamos, criamos uma espécie de espelho da experiência que
queremos contar. Por exemplo, todos temos medo do desconhecido. Temos medo do que pode ser falso, da aparência das
coisas. Mas como explicar esse medo? Inventando o conto do Capuchinho Vermelho. Dessa forma, sem necessariamente
nomear esse medo, o conto transmite-no-lo através de uma experiência que sabemos ser fictícia, mas que no entanto
conseguimos viver através da linguagem.
O seu amor pelas bibliotecas vem de onde? Da sua juventude, quando lia para Borges (que era uma espécie de
biblioteca ambulante e anotada), da biblioteca da casa do seu pai em Buenos Aires, onde se escondia para ler?
Não. A minha relação começou quando tinha três, quatro anos. Por um lado, é uma relação fetichista - o objecto- livro
apaixona-me - e por outro, é uma relação de conhecimento. O conhecimento do mundo vem-me, em primeiro lugar, dos livros.
Para Borges, o conhecimento do mundo também passava pelos livros, mas ele não tinha qualquer relação fetichista com os
livros. Não estava interessado em guardar livros - oferecia-os, tinha poucos livros. Eu ofereço muitos livros, mas compro livros
para os oferecer. Por vezes, ofereço livros da minha biblioteca - mas o que nunca faço é emprestar livros, porque isso é um
apelo ao roubo.
Disse que quando de leitor passou a escritor, teve de sair da sua biblioteca.
Não é bem isso, uma vez que escrevo na minha biblioteca. Há uma secção, com dois andares, onde também há livros, mas
onde tenho o meu escritório, com os meus objectos dispostos de uma certa maneira. Sou muito picuinhas nesse sentido. O que
quis dizer é que, quando escrevo, preciso de esquecer-me daquilo que li. Posso ler certos livros; há autores que não me
contagiam. Mas há outros que não posso ler de forma alguma - Borges, Calvino, Chesterton - porque são como aquelas
melodias que nos ficam na cabeça e que passamos o dia a cantarolar. Tento ler textos mais neutros.
Mais distantes dos temas sobre os quais está a escrever?
Não necessariamente, apenas os que têm uma voz menos imponente. Há grandes escritores cuja voz é muito mais suave.
Autores como Conrad, por exemplo, de quem gosto muito, ou Bioy Casares, cuja voz não é contagiosa.
A sua biblioteca parece ela própria como uma personagem de romance: imponente, secreta, maravilhosa. Contém 40
mil livros e está instalada num presbitério.
Sim. O presbitério, que era a casa do padre, está colado à igreja [da aldeia]. E tem um enorme jardim, onde havia um estábulo
de pedra que tinha sido demolido há três séculos. Nós reconstruímo-lo e foi aí que instalei a biblioteca.
É caótica ou organizada?
É muito organizada. Sei onde está cada livro. A ordem principal é a da língua em que o livro foi escrito. Há uma secção de
inglês, de castelhano, de italiano... E dentro dessa ordem, a ordem alfabética. Mas depois há muitas excepções, com secções
sobre a Bíblia, sobre mitologia, lendas do Judeu Errante, cozinha, romances policiais...
Não sente frustração quando pensa que há jóias literárias que lhe passam ao lado?
Não. Quando era adolescente, angustiava-me pensar que nunca iria poder ter nem ler todos os livros que queria. Mas essa
angústia passa-nos e transforma-se numa espécie de alívio [ri-se]. É óbvio que não vou ler tudo o que é publicado, é óbvio que
nem vou ter conhecimento de tudo aquilo que é publicado. Aliás, prefiro concentrar-me em certos livros. O tipo de leitura que
4. pratico agora, nesta idade - embora continue a ler algumas coisas novas - é a releitura. Por exemplo, há já mais de dois anos
que leio um canto de Dante todas as manhãs, antes de tomar o pequeno almoço [ri-se] - com um comentário diferente, tomando
notas. Já completei esse percurso umas dez vezes. É um tipo de leitura que faço por prazer - e que me parece infinito. Nunca
vou conseguir saber o suficiente acerca da "Divina Comédia", mas felizmente, já não tenho aquela angústia. É como pensar em
sítios que nunca visitarei, pessoas que nunca conhecerei. Que alívio! [ri-se]
Lê sobretudo ficção, ou também não ficção?
Leio principalmente ensaios - porque escrevo ensaios e portanto certos temas me interessam em particular. Também leio
ficção, mas acho que, aí, preciso de uma certa distância cronológica, de sentir-me numa geração muito posterior ao texto. É-me
difícil ler os meus contemporâneos. Há alguns autores actuais de quem gosto muito - entre os argentinos, Eduardo Berti,
Edgardo Cozarinsky; em França, Pascal Quignard, Jean Echenoz; na Alemanha, Daniel Kehlmann; entre os americanos
Cynthia Ozick (gosto mesmo muito dela), Richard Ford. Mas não gosto de nenhum escritor daquela geração [norte-americana]
de [Jonathan] Franzen, [Dave] Eggers. Parecem-me todos saídos da mesma máquina, com romancezitos bem montados que
soam modernos e que toda a gente terá esquecido daqui a 10 ou 20 anos.
E os romances policiais, a ficção científica?
Gosto imenso. A ficção científica - e eu diria que o romance policial também - já não são os romances de género que foram no
passado. Os escritores que acabei de nomear escrevem romances policiais; [Margaret] Atwood escreve ficção científica, Doris
Lessing também.
Há umas gerações uma pessoa não erudita, mas culta, tinha a obrigação de ter lido certos livros. Hoje, essa ideia parece
ter sido esquecida.
A questão é que deixámos cair a noção de "ser culto". Agora, não passa pela cabeça de ninguém dizer que uma pessoa é culta
ou não é culta. Como já disse, há uma perda de prestígio do acto intelectual. Hoje, uma pessoa pode admitir que é estúpida, que
passa o seu tempo a jogar jogos de vídeo ou que só se interessa pela moda. Não vai chocar ninguém. Antes, tínhamos vergonha
de dizer coisas dessas, mas hoje é espantoso ver o número de pessoas adultas que jogam jogos totalmente imbecis.
Há leitores que só querem ler coisas novas.
Mas essa é a tal política do supermercado. Não vamos ao supermercado comprar um produto do ano passado, mas coisas que
ainda não passaram do prazo. É o mesmo com os livros: agora, têm um prazo de caducidade. Passadas três semanas, o que não
foi vendido desaparece. É uma política muito perigosa.
Mas ler os clássicos na escola continua a fazer sentido. "Os Lusíadas" de Camões, por exemplo.
Claro que continua. Os grandes clássicos não foram escolhidos por ninguém; não há um comité que decide que Homero é
importante. O que houve foram cem gerações de leitores que disseram que esse livro é importante. É isso que define o clássico,
é a obra que não se esgota junto dos seus leitores. E isso continua a ser importante, embora muitos leitores - e muita gente - não
o reconheçam. As crianças têm uma imaginação activa, uma inteligência activa. Querem aprender a pensar. Na Idade Média,
amarrava-se as crianças ao berço para as imobilizar. Hoje, amarramos a mente das crianças exactamente da mesma forma. Se
me confiarem uma turma de crianças, comprometo-me a fazer com que elas leiam Camões com muitíssimo entusiasmo. É
preciso dizer-lhes que são inteligentes e que vão conseguir ler essa obra. As crianças adoram palavras complicadas, termos
difíceis, histórias onde não se percebe tudo. Mas a indústria não quer isso, quer tornar as coisas mais simples - e então fazem
resumos, simplificam, publicam coisas idiotas para crianças e acabam por não publicar nada. Apenas jogos de vídeo. A nova
geração continua a ter gosto pela leitura. Para o ser humano, o instinto de sobrevivência não se resume à necessidade de comer
e beber; também inclui a necessidade de pensar. E isso é verdade seja onde for - aconteceu nos campos de concentração,
acontece nas favelas mais pobres, acontece nas situações mais extremas. Continuamos a pensar, a criar, a interrogarmo-nos. E
temos de lutar por isso. Não somos cegos; podemos dizer que não.
Diz que se sente mais canadiano do que outra coisa. Porquê?
Ser canadiano foi uma escolha. Cheguei ao Canadá sem saber o que era o Canadá. Fui lá porque um dos meu livros foi
publicado lá e teve muito êxito. Podia ter sido na China. Ora, no fundo, eu nunca tinha realmente vivido numa democracia. E
de repente cheguei a um país onde votar tinha significado, onde a voz de um indivíduo na sociedade tinha significado, onde
existia uma responsabilidade cívica. Queria pertencer a esse país! Para mais, cheguei lá em finais dos anos 1970, inícios dos
anos 1980, no meio de um verdadeiro boom cultural. Queriam criar uma cultura canadiana, que até lá tinha sido inglesa,
britânica ou americana. Por isso, se uma pessoa quisesse montar uma peça de teatro, fazer um filme, escrever um livro, não
havia qualquer problema. Foi assim que, eu, um estrangeiro, comecei a fazer rádio, televisão, todo o tipo de coisas. Isso nunca
me tinha acontecido nem nunca me aconteceu depois em mais sítio algum. Não acredito nas nacionalidades impostas. O facto
de nascer num sítio é um puro acaso, não define nada. Enfim, se nos criarmos lá, se estudarmos lá, então sim. No meu caso, a
Argentina foi importante por causa de minha educação secundária. Fui aluno do Colégio Nacional de Buenos Aires [liceu que
depende da Universidade de Buenos Aires] e isso definiu-me. É uma parte de mim próprio que aceito. Mas o Canadá foi uma
escolha. Por isso, continuo a declarar-me canadiano - apesar de haver lá agora um governo de direita imundo.
A leitura e a escrita vão desaparecer? Há quem pense que vamos regressar a uma espécie de tradição oral high-tech
graças a computadores capazes de comunicar através da fala.
A tradição oral não tem nada de mau. O problema é quando a tradição não é oral, mas feita apenas de conversas que nunca
chegam a ter lugar. Já eliminámos até os locais onde conversar. Ainda há alguns cafés, mas todos têm televisão, música. E
mesmo esses estão a desaparecer. Nós também iremos provavelmente desaparecer. Mas se sobrevivermos como seres humanos
5. - o que não é seguro - fá-lo-emos com a linguagem escrita, com a linguagem falada e com a linguagem lida. Vamos sobreviver
com os nossos livros. Se desaparecermos, os livros também desaparecerão. E no fundo, isso talvez seja uma coisa óptima para
o planeta - para as árvores, para as formigas, para os ursos polares...
6. - o que não é seguro - fá-lo-emos com a linguagem escrita, com a linguagem falada e com a linguagem lida. Vamos sobreviver
com os nossos livros. Se desaparecermos, os livros também desaparecerão. E no fundo, isso talvez seja uma coisa óptima para
o planeta - para as árvores, para as formigas, para os ursos polares...