O documento discute o uso de agrotóxicos na agricultura brasileira e suas consequências toxicológicas e ambientais. Ele explica que o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo e que herbicidas são os mais utilizados. Além disso, aborda os riscos de intoxicação para trabalhadores rurais durante o preparo e aplicação de agrotóxicos e os impactos ambientais do uso inadequado destes produtos.
Consea divulga documento com propostas para enfrentar agrotóxicosJoão Siqueira da Mata
1) O documento discute propostas para reduzir o uso de agrotóxicos no Brasil, com base em debates no CONSEA e conferências nacionais e internacionais.
2) Ele destaca que o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos, contrariando recomendações internacionais, com impactos negativos na saúde humana e meio ambiente.
3) Dados demonstram a necessidade de desconstruir mitos sobre a agricultura convencional em comparação à agroecológica.
1) O documento discute o monitoramento de agrotóxicos na água para consumo humano no Brasil em 2011, com base nos dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
2) É apresentado um panorama geral do monitoramento realizado em 2011, mostrando a distribuição espacial e quantitativa dos municípios que realizaram o monitoramento nas diferentes regiões do país.
3) O documento também discute aspectos regulatórios e metodológicos relacionados ao monitoramento de agrot
O documento discute os riscos e vantagens associados aos transgênicos no Brasil. Apesar das promessas de maior produtividade e redução no uso de agrotóxicos, os transgênicos liberados comercialmente no Brasil ofereceram apenas tolerância a herbicidas e resistência a insetos. Além disso, estudos mostram que os ganhos de produtividade prometidos não foram alcançados e que fatores como adaptação às condições locais são mais importantes para a produtividade do que essas tecnologias.
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaJoão Siqueira da Mata
O desenvolvimento de modelos de produção agrícola de base ecológica tornou-se necessário para suprir a necessidade crescente de alimentos livres de resíduos tóxicos e ao mesmo tempo, respeitar os preceitos da sustentabilidade, da conservação do meio ambiente e do bem-estar do ser humano. A produção orgânica de hortaliças se enquadra neste contexto e no Brasil, cada vez mais, vem conquistando simpatizantes tanto na agricultura familiar como no seguimento empresarial formado por médios e grandes produtores rurais. Também é preconizada por políticas públicas direcionadas a hortas urbanas e periurbanas.
A transição agroecológica refere-se a um processo gradual de mudança na forma de manejo do agroecossistema, que envolve a passagem de um modelo agroquímico de produção, de alta dependência de insumos externos (fertilizantes e agrotóxicos) para outro modelo de agricultura que incorpore princípios, métodos e tecnologias de base ecológica. As mudanças podem ocorrer em vários níveis: começando pela redução no uso de insumos convencionais; passando para a substituição de práticas e insumos convencionais por técnicas e insumos alternativos; e por fim, pela remodelagem de toda a propriedade conforme os princípios agroecológicos, com elevado aproveitamento dos processos naturais e interações ecológicas. Isto pode levar algum tempo, dependendo do tipo de manejo utilizado anteriormente na propriedade, das condições edafoclimáticas locais e das estratégias agroecológicas adotadas para construção do novo modelo de produção agrícola.
O documento descreve um estudo realizado em 2011 sobre o uso de agrotóxicos por agricultores familiares em um assentamento rural no município de Miracema, Tocantins, Brasil. O estudo observou que os agricultores usavam vários tipos de agrotóxicos de diferentes classes de toxicidade de forma intensiva e muitas vezes inadequada, sem orientação técnica adequada. Isso causou muitos relatos de intoxicação e também contaminação da água da região.
1) O documento discute as implicações do uso de agrotóxicos na produção agropecuária brasileira para a saúde humana e o meio ambiente.
2) É destacado que o uso extensivo de agrotóxicos contamina comunidades vivas, solo, água e alimentos, podendo causar efeitos adversos à saúde.
3) Conclui-se que é importante monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos para avaliar riscos à saúde humana e desenvolver programas que garantam a segurança aliment
Este relatório foi compilado por uma coalizão de cientistas
que acreditam que a totalidade de evidências sobre a soja
transgênica e o herbicida glifosato devem se tornar acessíveis
a todos – governo, indústria, mídia e o público.
PLANTAS DOENTES PELO USO DE AGROTÓXICOS Novas bases de uma prevenção contra d...João Siqueira da Mata
Os agricultores, estudantes, técnicos, pesquisadores e professores brasileiros têm, com esta obra, acesso a um texto fundamental e pioneiro para se entender o verdadeiro e complexo processo de proteção das plantas da ação deletéria dos agentes parasitários: insetos, fungos, bactérias, vírus, ácaros, nematódeos, coccídeos.
Francis Chaboussou, ao enunciar, na década de 1970, a teoria da trofobiose, lançou um dos pilares da agroecologia. Com o ciclo do gás etileno no solo e com a teoria da transmutação dos elementos de Kervran, a teoria da trofobiose forma a base em que se apóia a produção de alimentos limpos, sadios, dispensando o uso de agrotóxicos* e de fertilizantes solúveis de síntese química.
Consea divulga documento com propostas para enfrentar agrotóxicosJoão Siqueira da Mata
1) O documento discute propostas para reduzir o uso de agrotóxicos no Brasil, com base em debates no CONSEA e conferências nacionais e internacionais.
2) Ele destaca que o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos, contrariando recomendações internacionais, com impactos negativos na saúde humana e meio ambiente.
3) Dados demonstram a necessidade de desconstruir mitos sobre a agricultura convencional em comparação à agroecológica.
1) O documento discute o monitoramento de agrotóxicos na água para consumo humano no Brasil em 2011, com base nos dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
2) É apresentado um panorama geral do monitoramento realizado em 2011, mostrando a distribuição espacial e quantitativa dos municípios que realizaram o monitoramento nas diferentes regiões do país.
3) O documento também discute aspectos regulatórios e metodológicos relacionados ao monitoramento de agrot
O documento discute os riscos e vantagens associados aos transgênicos no Brasil. Apesar das promessas de maior produtividade e redução no uso de agrotóxicos, os transgênicos liberados comercialmente no Brasil ofereceram apenas tolerância a herbicidas e resistência a insetos. Além disso, estudos mostram que os ganhos de produtividade prometidos não foram alcançados e que fatores como adaptação às condições locais são mais importantes para a produtividade do que essas tecnologias.
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaJoão Siqueira da Mata
O desenvolvimento de modelos de produção agrícola de base ecológica tornou-se necessário para suprir a necessidade crescente de alimentos livres de resíduos tóxicos e ao mesmo tempo, respeitar os preceitos da sustentabilidade, da conservação do meio ambiente e do bem-estar do ser humano. A produção orgânica de hortaliças se enquadra neste contexto e no Brasil, cada vez mais, vem conquistando simpatizantes tanto na agricultura familiar como no seguimento empresarial formado por médios e grandes produtores rurais. Também é preconizada por políticas públicas direcionadas a hortas urbanas e periurbanas.
A transição agroecológica refere-se a um processo gradual de mudança na forma de manejo do agroecossistema, que envolve a passagem de um modelo agroquímico de produção, de alta dependência de insumos externos (fertilizantes e agrotóxicos) para outro modelo de agricultura que incorpore princípios, métodos e tecnologias de base ecológica. As mudanças podem ocorrer em vários níveis: começando pela redução no uso de insumos convencionais; passando para a substituição de práticas e insumos convencionais por técnicas e insumos alternativos; e por fim, pela remodelagem de toda a propriedade conforme os princípios agroecológicos, com elevado aproveitamento dos processos naturais e interações ecológicas. Isto pode levar algum tempo, dependendo do tipo de manejo utilizado anteriormente na propriedade, das condições edafoclimáticas locais e das estratégias agroecológicas adotadas para construção do novo modelo de produção agrícola.
O documento descreve um estudo realizado em 2011 sobre o uso de agrotóxicos por agricultores familiares em um assentamento rural no município de Miracema, Tocantins, Brasil. O estudo observou que os agricultores usavam vários tipos de agrotóxicos de diferentes classes de toxicidade de forma intensiva e muitas vezes inadequada, sem orientação técnica adequada. Isso causou muitos relatos de intoxicação e também contaminação da água da região.
1) O documento discute as implicações do uso de agrotóxicos na produção agropecuária brasileira para a saúde humana e o meio ambiente.
2) É destacado que o uso extensivo de agrotóxicos contamina comunidades vivas, solo, água e alimentos, podendo causar efeitos adversos à saúde.
3) Conclui-se que é importante monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos para avaliar riscos à saúde humana e desenvolver programas que garantam a segurança aliment
Este relatório foi compilado por uma coalizão de cientistas
que acreditam que a totalidade de evidências sobre a soja
transgênica e o herbicida glifosato devem se tornar acessíveis
a todos – governo, indústria, mídia e o público.
PLANTAS DOENTES PELO USO DE AGROTÓXICOS Novas bases de uma prevenção contra d...João Siqueira da Mata
Os agricultores, estudantes, técnicos, pesquisadores e professores brasileiros têm, com esta obra, acesso a um texto fundamental e pioneiro para se entender o verdadeiro e complexo processo de proteção das plantas da ação deletéria dos agentes parasitários: insetos, fungos, bactérias, vírus, ácaros, nematódeos, coccídeos.
Francis Chaboussou, ao enunciar, na década de 1970, a teoria da trofobiose, lançou um dos pilares da agroecologia. Com o ciclo do gás etileno no solo e com a teoria da transmutação dos elementos de Kervran, a teoria da trofobiose forma a base em que se apóia a produção de alimentos limpos, sadios, dispensando o uso de agrotóxicos* e de fertilizantes solúveis de síntese química.
O documento discute o declínio global das populações de abelhas e os fatores que contribuem para isso, principalmente o uso de pesticidas como os neonicotinoides. Os pesticidas enfraquecem o sistema imunológico das abelhas e podem levá-las a perder o caminho de volta para o ninho. Isso tem consequências graves para a polinização de culturas e a produção global de alimentos. Embora outras causas também sejam investigadas, os pesticidas são apontados como o principal fator para o colapso das col
1) O uso total de agrotóxicos no Brasil aumentou 1,6 vezes entre 2000-2012, com destaque para o aumento de mais de 3 vezes no uso de agrotóxicos na cultura de soja.
2) A introdução de culturas geneticamente modificadas (GM) no Brasil levou a um aumento no consumo de agrotóxicos, contrariando as expectativas iniciais de redução do uso.
3) Há pouca correlação entre o uso de agrotóxicos e herbicidas e a produtividade da soja, sugerindo que o
O objetivo deste trabalho foi avaliar o sistema de aplicação manual de
agrotóxicos utilizado nas culturas da acerola, graviola, mamão e uvas
finas de mesa em relação aos riscos de contaminação ocupacional. Foi
usada a abordagem de avaliaçãoo de risco tanto quantitativa quanto
qualitativa. Para a avaliação nas três primeiras culturas, visitou-se 15
unidades produtoras do litoral sul da Paraíba, e para a cultura da uva
foram visitadas duas unidades produtoras: uma empresa de médio
porte e outra de colono da CODEVASF, no submédio do vale do rio
São Francisco. Sendo realizadas, ao todo quatro simulações de
aplicações de agrotóxicos pelo método europeu de corpo inteiro, sendo
uma para cada cultura, com um pulverizador costal manual, marca
jacto 20 L. Verificaram-se também as práticas anteriores à aplicação,
como a estocagem dos produtos e a preparação das caldas, assim
como as posteriores como os cuidados com o equipamento e com as
roupas de aplicação. Os resultados obtidos apontaram elevados
diferenciais de risco entre as culturas analisadas e práticas de alto
risco tanto para os trabalhadores como para os consumidores
1) O documento discute os benefícios da rotação de culturas para a sustentabilidade da produção agrícola no Paraná com base em pesquisas realizadas em diversas regiões do estado.
2) A rotação de culturas alterna culturas em uma mesma área de forma ordenada ao longo do tempo, trazendo vantagens como aumento da matéria orgânica, controle de pragas e doenças e maior produtividade.
3) Estudos mostram exemplos de sistemas de rotação de culturas validados para as con
O documento resume entrevistas realizadas com professores, funcionários e alunos de uma escola sobre seu conhecimento de agrotóxicos. A maioria sabe que agrotóxicos são venenos usados para controle de pragas, mas não conhece bem os alimentos mais contaminados ou o que é agronegócio. Eles reconhecem que agrotóxicos prejudicam a saúde, mas não mencionam outros impactos ambientais.
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Fonte Comunicação
O documento propõe ações emergenciais para o manejo integrado de Helicoverpa spp. em áreas agrícolas, incluindo o estabelecimento de um consórcio para monitoramento e controle, planejamento da área de cultivo com époque de semeadura e uso de plantas Bt, e monitoramento contínuo das pragas com amostragem.
O documento discute o manejo agroecológico do solo, enfatizando a importância de manter o solo sempre protegido, utilizando técnicas como plantio direto sem herbicidas em curva de nível, aumentar a biodiversidade cultivada e criada, e copiar os processos naturais ao invés de trabalhar contra eles. O documento também apresenta exemplos bem-sucedidos de agricultores que aplicaram esses princípios, como Roland Ristow.
O documento discute a importância da agricultura sustentável e da defesa vegetal para a produção agrícola mundial até 2030. Ele aborda os desafios da agricultura em relação ao abastecimento alimentar, mudanças climáticas e sustentabilidade, e defende o uso responsável de defensivos agrícolas e biotecnologia para aumentar a produtividade de forma ambientalmente correta.
O documento discute o manejo integrado de pragas na agricultura. Em três frases, resume:
1) As pragas agrícolas causam grandes perdas nas lavouras e ameaçam a segurança alimentar global devido ao crescimento populacional.
2) O manejo integrado de pragas utiliza diversos métodos de controle, como genético, cultural e químico, de forma coordenada para manter as populações de pragas abaixo de níveis econômicos danosos de forma sustentável.
3) A revolução ver
O documento discute os desafios da agricultura brasileira para se tornar mais sustentável e os avanços alcançados, como o aumento significativo da produção por hectare de grãos nos últimos 20 anos. Também descreve a Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil), um sistema de certificação voluntária que promove práticas sustentáveis visando gerar alimentos seguros e de alta qualidade, enquanto reduz custos e impactos ambientais.
O documento discute sistemas de prevenção de doenças e pragas em hortaliças. Ele descreve métodos como rotação de culturas, controle cultural, biológico, ambiental e químico. Também discute resistência varietal, manejo integrado e manejo ecológico de pragas, dando exemplos de pragas comuns em hortaliças e medidas de controle específicas. Finalmente, fornece links para recursos adicionais sobre o assunto.
O documento quantifica o volume de água necessário atual e futuro para aplicações de agroquímicos no Brasil. A soja representa cerca de 70% do volume total de água consumido atualmente, ou seja, 25 milhões de metros cúbicos dos 32 milhões consumidos. Técnicas de aplicação que visem reduzir o volume de água gasto podem representar uma redução de até 80% do volume consumido atualmente.
What are the main sensor methods for quantifying pesticides a review2019.en.ptedmilsonrobertobraga
Este documento descreve os principais métodos de sensor para quantificar pesticidas em atividades agrícolas. Discute o uso intensivo de pesticidas na Costa Rica e os riscos à saúde e meio ambiente. Também resume novos avanços em biossensores para melhorar a detecção de pesticidas de forma mais sensível e seletiva.
O documento discute o controle biológico na agricultura orgânica, explicando os tipos de controle biológico aplicado e conservado e dando exemplos de inimigos naturais e plantas que os atraem.
O documento discute o setor de agroquímicos no Brasil, incluindo sua definição, classificação, regulamentação e evolução. Ele destaca que os agroquímicos são essenciais para a agricultura brasileira, mas que a indústria no país é dominada por empresas multinacionais. Além disso, apresenta iniciativas para promover o desenvolvimento do setor no longo prazo.
Citação:
GONÇALVES, P. A. S.; ARAÚJO, E. R.; GEREMIAS, L. D. Avaliação do extrato de quitosana no manejo de tripes, Thrips tabaci, míldio, Peronospora destructor, e rendimento na cultura da cebola. Revista Thema; v. 17; n.3; p. 742-753; 2020.
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de quitosana na incidência e danos de tripes, severidade de míldio,
produtividade e rendimento pós-colheita de cebola. A cultivar de cebola utilizada foi a Epagri 362 Crioula Alto Vale. O transplantio e a colheita de cebola foram realizados respectivamente em 18/08/2016 e 06/12/2016; 23/08/2017 e 04/12/2017. Os tratamentos foram doses do extrato de quitosana em pulverização foliar a 0,25%, 0,5%, 1%, 2% e testemunha sem aplicação. A incidência de tripes foi reduzida pelo extrato formulado em água com 2,25% p/v de quitosana e 12,5% p/v de vinagre de álcool, segundo o modelo, y= 4,95 -1,75x +0,72x2 (R2= 0,63, p= 0,04). Futuras pesquisas devem ser desenvolvidas para reduzir o odor e incrementar a solubilidade do extrato. A porcentagem de área foliar lesionada por míldio, produtividade e rendimento póscolheita não foram influenciados pelos tratamentos.
Este documento discute a fitossanidade no Brasil e suas implicações econômicas e perspectivas. Ele destaca que o manejo de pragas na agricultura evita perdas de até 48% da produção e gera um benefício econômico de R$76,4 bilhões por ano. Além disso, prevê que o mercado brasileiro de defensivos agrícolas crescerá 4% ao ano até 2020, atingindo R$12,1 bilhões. Finalmente, ressalta que o Brasil deverá ampliar sua produção agrícola em mais
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragasMaria Paredes
1) O documento discute os problemas do uso de pesticidas na agricultura e métodos alternativos para o controle de pragas.
2) Os pesticidas aumentam a produtividade mas também têm efeitos negativos como resistência de pragas e poluição.
3) Métodos alternativos incluem práticas culturais, engenharia genética e controle biológico, mas também apresentam desvantagens.
Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura e Suas Implicações Toxicológica...João Siqueira da Mata
1) O documento discute o uso comum de misturas de agrotóxicos na agricultura e seus potenciais efeitos tóxicos na saúde humana e no meio ambiente.
2) A exposição conjunta a agrotóxicos como fungicidas triazóis e estrobilurinas pode causar toxicidade reprodutiva em organismos expostos, pois interferem no sistema endócrino.
3) É importante determinar as concentrações de misturas de agrotóxicos que causam efeitos prejudiciais em espécies não-alvo
O documento discute agrotóxicos, definindo-os como produtos químicos usados para controlar pragas na agricultura. Apresenta as classificações de agrotóxicos e seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente. O consumo de agrotóxicos vem crescendo no Brasil e no mundo, especialmente em culturas como soja e milho.
O documento discute o declínio global das populações de abelhas e os fatores que contribuem para isso, principalmente o uso de pesticidas como os neonicotinoides. Os pesticidas enfraquecem o sistema imunológico das abelhas e podem levá-las a perder o caminho de volta para o ninho. Isso tem consequências graves para a polinização de culturas e a produção global de alimentos. Embora outras causas também sejam investigadas, os pesticidas são apontados como o principal fator para o colapso das col
1) O uso total de agrotóxicos no Brasil aumentou 1,6 vezes entre 2000-2012, com destaque para o aumento de mais de 3 vezes no uso de agrotóxicos na cultura de soja.
2) A introdução de culturas geneticamente modificadas (GM) no Brasil levou a um aumento no consumo de agrotóxicos, contrariando as expectativas iniciais de redução do uso.
3) Há pouca correlação entre o uso de agrotóxicos e herbicidas e a produtividade da soja, sugerindo que o
O objetivo deste trabalho foi avaliar o sistema de aplicação manual de
agrotóxicos utilizado nas culturas da acerola, graviola, mamão e uvas
finas de mesa em relação aos riscos de contaminação ocupacional. Foi
usada a abordagem de avaliaçãoo de risco tanto quantitativa quanto
qualitativa. Para a avaliação nas três primeiras culturas, visitou-se 15
unidades produtoras do litoral sul da Paraíba, e para a cultura da uva
foram visitadas duas unidades produtoras: uma empresa de médio
porte e outra de colono da CODEVASF, no submédio do vale do rio
São Francisco. Sendo realizadas, ao todo quatro simulações de
aplicações de agrotóxicos pelo método europeu de corpo inteiro, sendo
uma para cada cultura, com um pulverizador costal manual, marca
jacto 20 L. Verificaram-se também as práticas anteriores à aplicação,
como a estocagem dos produtos e a preparação das caldas, assim
como as posteriores como os cuidados com o equipamento e com as
roupas de aplicação. Os resultados obtidos apontaram elevados
diferenciais de risco entre as culturas analisadas e práticas de alto
risco tanto para os trabalhadores como para os consumidores
1) O documento discute os benefícios da rotação de culturas para a sustentabilidade da produção agrícola no Paraná com base em pesquisas realizadas em diversas regiões do estado.
2) A rotação de culturas alterna culturas em uma mesma área de forma ordenada ao longo do tempo, trazendo vantagens como aumento da matéria orgânica, controle de pragas e doenças e maior produtividade.
3) Estudos mostram exemplos de sistemas de rotação de culturas validados para as con
O documento resume entrevistas realizadas com professores, funcionários e alunos de uma escola sobre seu conhecimento de agrotóxicos. A maioria sabe que agrotóxicos são venenos usados para controle de pragas, mas não conhece bem os alimentos mais contaminados ou o que é agronegócio. Eles reconhecem que agrotóxicos prejudicam a saúde, mas não mencionam outros impactos ambientais.
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Fonte Comunicação
O documento propõe ações emergenciais para o manejo integrado de Helicoverpa spp. em áreas agrícolas, incluindo o estabelecimento de um consórcio para monitoramento e controle, planejamento da área de cultivo com époque de semeadura e uso de plantas Bt, e monitoramento contínuo das pragas com amostragem.
O documento discute o manejo agroecológico do solo, enfatizando a importância de manter o solo sempre protegido, utilizando técnicas como plantio direto sem herbicidas em curva de nível, aumentar a biodiversidade cultivada e criada, e copiar os processos naturais ao invés de trabalhar contra eles. O documento também apresenta exemplos bem-sucedidos de agricultores que aplicaram esses princípios, como Roland Ristow.
O documento discute a importância da agricultura sustentável e da defesa vegetal para a produção agrícola mundial até 2030. Ele aborda os desafios da agricultura em relação ao abastecimento alimentar, mudanças climáticas e sustentabilidade, e defende o uso responsável de defensivos agrícolas e biotecnologia para aumentar a produtividade de forma ambientalmente correta.
O documento discute o manejo integrado de pragas na agricultura. Em três frases, resume:
1) As pragas agrícolas causam grandes perdas nas lavouras e ameaçam a segurança alimentar global devido ao crescimento populacional.
2) O manejo integrado de pragas utiliza diversos métodos de controle, como genético, cultural e químico, de forma coordenada para manter as populações de pragas abaixo de níveis econômicos danosos de forma sustentável.
3) A revolução ver
O documento discute os desafios da agricultura brasileira para se tornar mais sustentável e os avanços alcançados, como o aumento significativo da produção por hectare de grãos nos últimos 20 anos. Também descreve a Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil), um sistema de certificação voluntária que promove práticas sustentáveis visando gerar alimentos seguros e de alta qualidade, enquanto reduz custos e impactos ambientais.
O documento discute sistemas de prevenção de doenças e pragas em hortaliças. Ele descreve métodos como rotação de culturas, controle cultural, biológico, ambiental e químico. Também discute resistência varietal, manejo integrado e manejo ecológico de pragas, dando exemplos de pragas comuns em hortaliças e medidas de controle específicas. Finalmente, fornece links para recursos adicionais sobre o assunto.
O documento quantifica o volume de água necessário atual e futuro para aplicações de agroquímicos no Brasil. A soja representa cerca de 70% do volume total de água consumido atualmente, ou seja, 25 milhões de metros cúbicos dos 32 milhões consumidos. Técnicas de aplicação que visem reduzir o volume de água gasto podem representar uma redução de até 80% do volume consumido atualmente.
What are the main sensor methods for quantifying pesticides a review2019.en.ptedmilsonrobertobraga
Este documento descreve os principais métodos de sensor para quantificar pesticidas em atividades agrícolas. Discute o uso intensivo de pesticidas na Costa Rica e os riscos à saúde e meio ambiente. Também resume novos avanços em biossensores para melhorar a detecção de pesticidas de forma mais sensível e seletiva.
O documento discute o controle biológico na agricultura orgânica, explicando os tipos de controle biológico aplicado e conservado e dando exemplos de inimigos naturais e plantas que os atraem.
O documento discute o setor de agroquímicos no Brasil, incluindo sua definição, classificação, regulamentação e evolução. Ele destaca que os agroquímicos são essenciais para a agricultura brasileira, mas que a indústria no país é dominada por empresas multinacionais. Além disso, apresenta iniciativas para promover o desenvolvimento do setor no longo prazo.
Citação:
GONÇALVES, P. A. S.; ARAÚJO, E. R.; GEREMIAS, L. D. Avaliação do extrato de quitosana no manejo de tripes, Thrips tabaci, míldio, Peronospora destructor, e rendimento na cultura da cebola. Revista Thema; v. 17; n.3; p. 742-753; 2020.
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de quitosana na incidência e danos de tripes, severidade de míldio,
produtividade e rendimento pós-colheita de cebola. A cultivar de cebola utilizada foi a Epagri 362 Crioula Alto Vale. O transplantio e a colheita de cebola foram realizados respectivamente em 18/08/2016 e 06/12/2016; 23/08/2017 e 04/12/2017. Os tratamentos foram doses do extrato de quitosana em pulverização foliar a 0,25%, 0,5%, 1%, 2% e testemunha sem aplicação. A incidência de tripes foi reduzida pelo extrato formulado em água com 2,25% p/v de quitosana e 12,5% p/v de vinagre de álcool, segundo o modelo, y= 4,95 -1,75x +0,72x2 (R2= 0,63, p= 0,04). Futuras pesquisas devem ser desenvolvidas para reduzir o odor e incrementar a solubilidade do extrato. A porcentagem de área foliar lesionada por míldio, produtividade e rendimento póscolheita não foram influenciados pelos tratamentos.
Este documento discute a fitossanidade no Brasil e suas implicações econômicas e perspectivas. Ele destaca que o manejo de pragas na agricultura evita perdas de até 48% da produção e gera um benefício econômico de R$76,4 bilhões por ano. Além disso, prevê que o mercado brasileiro de defensivos agrícolas crescerá 4% ao ano até 2020, atingindo R$12,1 bilhões. Finalmente, ressalta que o Brasil deverá ampliar sua produção agrícola em mais
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragasMaria Paredes
1) O documento discute os problemas do uso de pesticidas na agricultura e métodos alternativos para o controle de pragas.
2) Os pesticidas aumentam a produtividade mas também têm efeitos negativos como resistência de pragas e poluição.
3) Métodos alternativos incluem práticas culturais, engenharia genética e controle biológico, mas também apresentam desvantagens.
Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura e Suas Implicações Toxicológica...João Siqueira da Mata
1) O documento discute o uso comum de misturas de agrotóxicos na agricultura e seus potenciais efeitos tóxicos na saúde humana e no meio ambiente.
2) A exposição conjunta a agrotóxicos como fungicidas triazóis e estrobilurinas pode causar toxicidade reprodutiva em organismos expostos, pois interferem no sistema endócrino.
3) É importante determinar as concentrações de misturas de agrotóxicos que causam efeitos prejudiciais em espécies não-alvo
O documento discute agrotóxicos, definindo-os como produtos químicos usados para controlar pragas na agricultura. Apresenta as classificações de agrotóxicos e seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente. O consumo de agrotóxicos vem crescendo no Brasil e no mundo, especialmente em culturas como soja e milho.
O documento discute defensivos alternativos para agricultura, incluindo:
1) A intenção de difundir tecnologias alternativas e inócuas de combate a pragas e doenças agrícolas.
2) Exemplos de defensivos alternativos como agentes de biocontrole, biofertilizantes líquidos e caldas.
3) A importância de encontrar alternativas aos agrotóxicos para uma agricultura mais sustentável e saudável.
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12João Siqueira da Mata
O documento discute o uso massivo de agrotóxicos no Brasil e seus impactos à saúde e ao meio ambiente. A política agrícola brasileira desde os anos 1970 incentivou fortemente o uso de agrotóxicos, tornando o Brasil o maior consumidor mundial. Estudos mostram que a maior parte dos agrotóxicos aplicados não atinge o alvo, contaminando o solo, ar e água. Há evidências crescentes ligando o uso de agrotóxicos a doenças como câncer, mal de Parkinson e problemas de desenvolvimento infantil
O documento discute os impactos dos agrotóxicos e transgênicos na saúde e no meio ambiente no Brasil. Apresenta dados sobre o uso crescente de agrotóxicos na agricultura brasileira e níveis insatisfatórios de resíduos em alimentos. Também mostra imagens de monoculturas dependentes de agrotóxicos e seus efeitos no desmatamento.
DEMANDA DE ÁGUA ATUAL E FUTURA NAS APLICAÇÒES DE AGROQUIMICOSfernandameneguzzo
O documento quantifica o volume de água necessário atual e futuro para aplicações de agroquímicos no Brasil. A soja representa cerca de 70% do volume total de água consumido atualmente, ou seja, 25 milhões de metros cúbicos dos 32 milhões consumidos. Técnicas de aplicação que visem reduzir o volume de água gasto podem representar uma redução de até 80% do volume consumido atualmente.
O documento resume a posição do Instituto Nacional de Câncer contra o uso de agrotóxicos no Brasil devido aos riscos à saúde que representam, especialmente no desenvolvimento de câncer. O INCA apoia medidas de regulação mais rígidas e a adoção de modelos agroecológicos de produção como alternativa ao uso intensivo de agrotóxicos.
1) O documento discute problemas de nutrição e doenças de plantas na agricultura moderna e seus possíveis efeitos na sustentabilidade.
2) Apresenta as palestras de um simpósio sobre o tema, incluindo os efeitos do glifosato na nutrição mineral e micronutrientes de plantas.
3) O diretor do IPNI expressa preocupação com os efeitos residuais do glifosato em sementes e na perda de raízes pivotantes em soja, devido a curtos intervalos entre a aplicação e
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.Feab Brasil
Este documento discute os problemas relacionados ao uso de agrotóxicos no Brasil. Em particular, destaca que o uso de glifosato aumentou drasticamente nas últimas décadas, contrariando afirmações de que seria usado em menor quantidade com a soja transgênica. Também mostra dados sobre o crescimento do consumo de outros agrotóxicos e sobre os riscos que esses produtos representam à saúde humana e ao meio ambiente.
1) O documento discute os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente nos municípios do interior de Mato Grosso, Brasil.
2) Estudos em Lucas do Rio Verde encontraram contaminação por agrotóxicos em amostras de água, ar, sangue humano e animal e leite materno.
3) Os dados indicam aumento de doenças relacionadas e exposição excessiva da população aos agrotóxicos usados na agricultura local.
O documento discute a problemática do uso de agrotóxicos no Brasil e a necessidade de construir uma visão compartilhada entre os atores sociais. Apresenta como o uso intensivo de agrotóxicos traz custos ambientais e sociais elevados. Argumenta que é necessário envolver todos os atores, incluindo indústria, governo, produtores e sociedade civil, para entender as diferentes percepções e racionalidades e desenvolver soluções integradas.
MANEJO, USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E INTOXICAÇÃO POR AG...João Siqueira da Mata
18,0
Faixa etária
18-39 anos
230
72,4
40-59 anos
76
24,0
60 anos ou mais
11
3,6
Escolaridade
Até 4 anos
275
86,5
5-8 anos
42
13,2
Acima de 8 anos
0
0,0
Empregado
31
9,8
Meeiro
99
31,2
Proprietário
187
59,0
Até 10
Dra. Mônica Andrade - Assistência Técnica e Extensão Rural - impacto sobre o ...Oxya Agro e Biociências
O documento discute o uso de agrotóxicos no Brasil, incluindo os impactos na saúde e no meio ambiente, além de abordar a importância da assistência técnica e extensão rural para minimizar esses impactos. O documento também apresenta diagnósticos de fiscalizações realizadas sobre o uso e armazenamento de agrotóxicos.
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoimRural Pecuária
1) O documento discute o potencial de espécies silvestres de amendoim como fontes de resistência a pragas e doenças que afetam a cultura no Brasil. 2) As principais pragas e doenças que limitam a produção de amendoim no país são descritas, incluindo a busca de resistência nessas espécies silvestres. 3) O texto conclui que a resistência dessas espécies silvestres poderá ser incorporada aos cultivares brasileiros, resultando em ganhos para o melhoramento genético da cultura.
Esta publicação destina-se a apresentar alguns componentes do
sistema de produção da videira tendo como base as boas práticas
agrícolas e elementos que subsidiam a adoção de uma viticultura de
base ecológica.Tais informações, que serão complementadas por uma
segunda publicação com os demais itens do sistema de produção,
integrarão uma importante fonte de consulta, orientação técnica e
subsídio técnico para a produção de uvas para processamento na forma
de vinhos e sucos com elevado padrão e qualidade e com respeito ao
meio-ambiente.
Essas informações foram compiladas por pesquisadores da
Embrapa Uva e Vinho como parte da estratégia de capacitação de
multiplicadores no âmbito do Convênio Incra-Fapeg-Embrapa (CONFIE),
tendo em vista a demanda crescente de assentamentos da reforma
agrária que têm inseridas iniciativas de produção de uvas como parte
de sua matriz produtiva para viabilização dos agricultores.
Assim, a Embrapa Uva e Vinho, que integra o Convênio desde 2006
juntamente com as demais Unidades estabelecidas no Rio Grande do
Sul, contribui, por meio de seu quadro técnico, para que tal produção
se dê de forma sustentável e em sintonia com os propósitos de cada
assentamento. Temos certeza de que estas informações, em harmonia
com o conhecimento pelos agricultores de cada agroecossistema que
compõe o ambiente onde são ou serão implantados vinhedos, será uma
importante base para a obtenção de uvas, vinhos e sucos de excelente
padrão qualitativo e com boas perspectivas de mercado e geração de
renda.
Apresentação
Lucas da Ressurreição Garrido
Chefe-Geral da Embrapa Uva e Vinho
O documento discute a importância econômica da produção de frutas cítricas no Brasil e na região Nordeste especificamente. Também aborda a distribuição geográfica dos citros, classificação e modos de utilização de insumos na agricultura, com foco nos insumos agroecológicos.
O documento discute os impactos dos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde humana, além de alternativas para reduzir seu uso. Ele explica que agrotóxicos são usados para controlar pragas agrícolas, mas também poluem o solo, água e ar, levando a problemas de saúde como câncer. O documento aponta a necessidade de regular melhor seu uso e incentivar alternativas como biopesticidas para tornar a agricultura mais sustentável.
1) O Brasil bateu recorde no uso de agrotóxicos na última safra e pode superar o recorde na safra de 2010, com crescimento estimado de até 8% no uso.
2) Estudos encontraram níveis de agrotóxicos acima do permitido em alimentos comuns como pimentão, cenoura e alface, colocando em risco a saúde da população.
3) Os agrotóxicos contaminam não apenas os alimentos mas também a água, o solo e o ar, se dispersando no meio ambiente.
O documento discute a avaliação de risco como metodologia para analisar informações sobre agrotóxicos em água potável e contribuir para a atualização da legislação brasileira. Apresenta as etapas da avaliação de risco e como pode ser usada para definir valores máximos permitidos de substâncias químicas no padrão de potabilidade da água.
Semelhante a Agrotóxicos e as suas consequências (20)
O documento discute a prática da meditação mindfulness no ambiente corporativo. Ele explica que grandes empresas têm adotado práticas alternativas como a meditação para garantir o bem-estar dos funcionários e melhorar seu desempenho. A meditação auxilia na concentração, melhora as relações em equipe e traz benefícios como resiliência e criatividade. No entanto, requer disciplina e deve ser adaptada às necessidades de cada empresa e funcionário.
Criada para levar à iluminação espiritual, a antiga prática oriental da meditação está chegando às empresas. Grandes executivos e respeitadas corporações perceberam como o ato de meditar pode melhorar a dinâmica dos ambientes corporativos e a vida de cada profissional.
Atualmente, meditar virou febre no mundo corporativo graças aos benefícios comprovados para a redução da tensão e também para a manutenção do foco e a regulação dos impulsos emocionais - na prática, é como abrir uma brecha entre a emoção e o instante da decisão, evitando as reações impulsivas.
Resumir a meditação somente a ganhos de produtividade seria um equívoco.
Seus efeitos cientificamente demonstráveis extrapolam as baias das empresas e atingem a vida pessoal e a saúde de quem a pratica no trabalho.
A ciência explica por que a meditação gera o bem-estar que se traduz em produtividade, além de diversos benefícios para a saúde.
Pesquisas sugerem efeitos tão profundos que alteram a atividade de genes que regulam o impacto do estresse no organismo. É um efeito importante para quem vive as pressões da vida corporativa.
Workshop- Como gerenciar o estresse e melhorar a qualidade de vida através da...João Siqueira da Mata
O documento discute os efeitos negativos do estresse no ambiente de trabalho e na saúde dos trabalhadores. O estresse é apontado como uma das principais causas de acidentes no trabalho e pode levar a problemas de saúde se não tratado adequadamente. A meditação é apresentada como uma técnica promissora para auxiliar no gerenciamento do estresse.
Dra. Eleanor Luzes
Médica, Psiquiatra e Analista Junguiana.
Há três décadas vem realizando pesquisas sobre vivências perinatais e como estas experiências manifestam-se na infância e na vida adulta.
Baseada em sua tese de doutorado A Necessidade do Ensino da Ciência do Início da Vida – primeiro trabalho da UFRJ que traz 1.500 páginas e mais de 2000 referências bibliográficas, defendido e aprovado em 2007
Dra. Eleanor ministra cursos, dentro e fora do país, com o objetivo de formar multiplicadores deste amplo conhecimento sobre o início da vida para que estas pessoas atuem junto a comunidades de jovens.
A Ciência do Início da Vida é uma matéria transdisciplinar que tem o objetivo de preparar casais para a maternidade e paternidade conscientes.
O passado está vivo em nós. 90% do DNA é um código de linhagem (por isto falamos) escrito, O que ocorre, a boa notícia, podemos mudá-lo, tendo o hábito de escrever com a mente sem muitos pensamentos e perguntar ao nosso DNA porque algo nos bloqeuia, daí ele dita o que aconteceu ao longo de gerações, depois você vai e queima na pia da cozinha e vai acabando com tais bloqueios, é pura epigenética. FUNCIONA, depois pegue um caderno de sonhos e escreva, pois vai aparecer muita coisa deste passado.
O documento apresenta a introdução de um livro que contém ensinamentos das Plêiades. A autora descreve como conheceu a canalizadora do livro e como iniciaram o projeto de forma intuitiva, sem uma estrutura pré-definida. A autora passou por um processo de autoconhecimento durante a escrita que a levou a mudar de casa e estilo de vida. Após se recuperar, conseguiu escrever o livro de forma fluida, guiada pela intuição.
Este relatório apresenta as discussões de três mesas sobre transgênicos realizadas pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). A primeira mesa debateu o acesso a sementes, soberania e segurança alimentar. A segunda mesa discutiu questões éticas, impactos e riscos dos transgênicos. A terceira mesa focou nos processos decisórios e de regulação e no controle social na política de biossegurança. O relatório também resume os principais compromissos assumidos por gestores governamentais durante o evento.
O uso de agrotóxicos aumentou drasticamente após a implementação da Revolução Verde na década de 1970. Esse modelo de produção intensiva baseado em monoculturas e insumos químicos trouxe consequências negativas para a saúde humana e o meio ambiente. Os agrotóxicos afetam não apenas as culturas onde são aplicados, mas também trabalhadores, consumidores e todo o ecossistema através da contaminação do solo, água e cadeia alimentar. Produtos mais persistentes bioacumulam-se
EFT –EMOTIONAL FREEDON TECHNIQUES. TÉCNICA DE LIBERTAÇÃO EMOCIONAL OU ACUPUNT...João Siqueira da Mata
O documento descreve a técnica de libertação emocional chamada EFT (Técnica de Liberação Emocional), que é uma forma de acupuntura emocional sem agulhas. O EFT ajuda a libertar emoções negativas, pensamentos repetitivos, ansiedades, medos e inseguranças, equilibrando o fluxo energético do corpo. Exemplos demonstram como o EFT pode aliviar traumas de veteranos de guerra e melhorar a vida de outras pessoas.
O documento apresenta informações sobre uma coleção de e-books gratuitos da Embrapa com respostas a 500 perguntas sobre agricultura. Os e-books podem ser baixados em smartphones, tablets e computadores e ao final do livro o leitor pode fazer uma nova pergunta que será respondida pela Embrapa por e-mail. A revista também convida leitores a enviarem opiniões e sugestões.
O programa tem como objetivo profissionalizar os produtores rurais nos aspectos da sustentabilidade agrícola por meio de diagnósticos e ações educativas. Foi criado para aproximar os agricultores do tema e melhorar progressivamente seus sistemas produtivos considerando economia, meio ambiente, desenvolvimento social e boas práticas. Beneficia diretamente os agricultores e indiretamente a região e cadeia produtiva. Funciona com coleta de dados, diagnósticos, workshops e novas avaliações para medir a incorporação de melhor
Anvisa recebe dossê sobre impactos do 2,4-D e das plantas transgênicas associ...João Siqueira da Mata
1) O documento trata de um pedido de apoio à reavaliação toxicológica do herbicida 2,4-D pela ANVISA.
2) É solicitado que a ANVISA considere informações técnicas e recomendações sobre os riscos do 2,4-D para a saúde humana e animal.
3) O documento anexa uma lista de 50 organizações que apoiam a reavaliação toxicológica do 2,4-D.
1) O documento fornece instruções para preparar o solo e criar um canteiro para horta em pequenos espaços, listando materiais necessários como terra, cal e adubos.
2) É recomendado que a área do canteiro seja arejada e iluminada, como varandas, áreas de serviço ou quintais.
3) O texto também fornece dicas de tratos culturais como irrigação adequada, controle de pragas e capina manual.
A EFT - Emotional Freedom Techniques (Técnica de Libertação
Emocional) consiste no desbloqueio dos canais energéticos, chamados de
meridianos, enquanto o indivíduo se sintoniza em um problema. Estes são
os mesmos meridianos estudados há milênios pela acupuntura e
pode-se dizer que a EFT é uma “versão emocional” desta outro
técnica, sem no entanto precisar do uso de qualquer tipo de
agulha.
O desbloqueio é realizado através de leves batidas com as pontas dos
dedos nos terminais destes meridianos, enquanto o paciente está
sintonizado no problema através da repetição de frases lembretes (frases
que indicam ao sistema energético o que está sendo tratado). Este
processo é simples, porém muito poderoso, trazendo resultados profundos,
rápidos e duradouros, promovendo a saúde física e emocional.
A EFT foi desenvolvida através de descobertas do psicólogo americano, Dr.
Roger Callahan, PhD, praticante de acupressão (acupuntura sem agulhas)
e outras técnicas energéticas (cinesiologia aplicada). A junção e
simplificação desses conhecimentos deu origem a EFT. Não precisa ter
conhecimento de acupuntura para aprender a EFT. A técnica é simples, dá
resultados normalmente bem surpreendentes e você pode se auto aplicar
(ou aplicar em terceiros).
Não se trata de massagem, shiatsu, ou de qualquer outra técnica. A EFT é
um método próprio e sua aplicação tem particularidades que fazem o
método obter uma eficácia acima da média, sendo ao mesmo tempo simples de aprender.
O grande diferencial do método, é que os bloqueios emocionais são
trazidos a tona durante a aplicação através das lembranças e memórias
que são estimuladas através da fala e do pensamento, para que sejam
eliminados e desbloqueados de forma permanente, através das batidas nos
terminais dos canais energéticos. Isso aumenta bastante a eficácia da
técnica quando comparamos com outros processos. Ou seja, o método
combina sempre falar e pensar em questões emocionais, ao mesmo tempo
em que se desbloqueia os meridianos
Este documento descreve um processo para desenvolver a visão espiritual através do terceiro olho. Ele introduz princípios como não forçar a percepção, confiar na experiência e não analisar durante uma experiência. O objetivo é revelar o potencial interior do leitor e permitir que experiências espirituais surjam de forma espontânea através da prática de técnicas simples.
Este documento fornece orientações sobre como implantar e conduzir uma horta de pequeno porte de forma sustentável. Ele aborda tópicos como a importância de uma horta, os requisitos para escolher a área, como produzir mudas, os tipos de canteiros, adubação, irrigação, épocas de plantio e colheita, controle de pragas e doenças e ferramentas necessárias. O documento tem como objetivo principal ensinar técnicas práticas para produzir hortaliças de qualidade de forma a suprir
1) O documento apresenta métodos e procedimentos para a restauração florestal em propriedades rurais no Pará visando a adequação ambiental e agrícola;
2) A restauração florestal reconstrói gradualmente a floresta buscando restaurar a biodiversidade, estrutura e relações ecológicas, diferente do plantio de florestas comerciais;
3) A restauração florestal gera serviços ambientais como controle da erosão, qualidade da água e conservação da biodiversidade.
Este documento apresenta resumos de três leis ambientais brasileiras feitos por alunos da escola estadual Presidente Tancredo Neves em Dourados, MS. As leis resumidas são: Unidades de Conservação, Política Nacional de Recursos Hídricos e Política Nacional de Resíduos Sólidos. O documento também explica o que é considerado crime ambiental segundo a legislação brasileira.
1. AGROPECUÁRIA CIENTÍFICA NO SEMI-ÁRIDOISSN 1808-6845
Revisão de Literatura
O USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
TOXICOLÓGICAS E AMBIENTAIS
Leonardo Barreto Tavella
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA,
Mossoró, RN. E-mail: leo_tavella@hotmail.com*Autor para correspondência
Ítalo Nunes Silva
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA,
Mossoró, RN. E-mail: italonunessilva@gmail.com
Larissa de Oliveira Fontes
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA,
Mossoró, RN. E-mail: larissafontesjp@hotmail.com
Jairo Rafael Machado Dias
Professor de Fitotecnia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR/ Doutorando em Agronomia Tropical pela
Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Rolim de Moura, RO. E-mail: jairorafaelmdias@hotmail.com
Maria Isabel de Lima Silva
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA,
Mossoró, RN. E-mail: mariaisabel_bio@hotmail.com
RESUMO - O Brasil é um dos poucos, entre os grandes produtores agrícolas que reúnem
competitividade para prover a demanda mundial por alimentos, fibras e energia renovável. Não se pode
negar que esta demanda, em termos de produtividade, é proporcionada pelo uso de agrotóxicos no campo.
Portanto, o uso de agrotóxico pode ser considerado uma ferramenta fundamental para assegurar a
proteção, contra baixas produtividades ou a destruição da cultura, porém deve ser usado de forma correta,
para se evitar problemas toxicológicos para o homem e para o meio ambiente. Com isso o objetivo desta
revisão é relatar, o uso de agrotóxicos na agricultura e suas consequências toxicológicas e ambientais no
Brasil.
Palavras-chave: Agroquímicos, riscos toxicológicos, contaminação ambiental.
THE USE OF PESTICIDES IN AGRICULTURE AND TOXICOLOGICAL AND
ENVIRONMENTAL CONSEQUENCES
ABSTRACT - Brazil is one of the few among the large farmers who provide competitiveness to meet the
global demand for food, fiber and renewable energy. One cannot deny that this demand, in terms of
productivity, is afforded by the use of pesticides in the field. Therefore, the use of pesticides may be
considered a fundamental tool to ensure protection against low yields or the destruction of culture, but
must be used correctly to avoid toxicological problems to humans and the environment. Thus the aim of
this review is the use of pesticides in agriculture and its environmental and toxicological consequences in
Brazil.
Keywords: Agrochemicals, toxicological risks, environmental contamination.
ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.07, n 02 abril/junho 2011 p. 06 - 12
www.cstr.ufcg.edu.br/acsa e http://150.165.111.246/ojs-patos/index.php/ACSA/index
2. Leonardo Barreto Tavella /Agropecuária Científica no Semi-Árido, UFCG - Patos - PB. ISSN 1808-6845
INTRODUÇÃO
O uso de produtos fitossanitários na
agricultura ocorre há séculos. Registros
mencionam a utilização ,de sulfurados no século
XI e, aplicação de arsênio já em 1700. Entretanto,
somente a partir do século XX, com a introdução
da molécula sintética do herbicida DDT
(diclorodifeniltricloroetano) por Muller em 1931,
ocorre o reconhecimento da eficiência do controle
químico, sendo o marco inicial da era “química”
na produção vegetal (NUNES; RIBEIRO, 1999).
Em, 1950, período pós-guerra, com advento
da “Revolução Verde”, observa-se mudanças no
processo do manejo tradicional da agricultura bem
como nos impactos causados ao ambiente e a
saúde humana (MOREIRA et al., 2002). Segundo
Konradsenet al. (2003) a introdução de
agroquímicos na agricultura brasileira, por volta da
década de 60, está vinculado aos Programas de
Saúde Pública, que por si tinham como objetivo o
combate de vetores e de parasitas,..Neste contexto,
a exposição humana a estes produtos se constitui
em grave problema de saúde pública em todo o
mundo,
principalmente
nos
países
em
desenvolvimento.
No Brasil, partir de 1970, criou-se a
necessidade de regulamentação dos agrotóxicos,
tendo em vista o aumento do uso no País. A
legislação foi sendo atualizada, através de
inúmeras portarias e, posteriormente, pela Lei dos
Agrotóxicos (Lei 7.802, de 11 de julho de 1987) e
sua regulamentação (Decreto nº 98.816, 11 de
janeiro de 1990) e atualizada conforme a
necessidade até os últimos anos (Decreto: Lei
4.074, 04 de janeiro de 2002).
Apesar da grande importância das
atividades agrícolas, há pouco interesse no estudo
de aspectos da saúde e segurança na agricultura.
Existe grande interesse em desenvolver novas
tecnologias para aumento da produção na
agropecuária, sem levar em consideração os
impactos à saúde e à segurança do trabalhador
(FRANK et al., 2004).
Sendo assim, o objetivo desta revisão é
relatar sobre a utilização de agrotóxicos na
agricultura e suas consequências toxicológicas e
ambientais no Brasil.
REVISÃO DE LITERATURA
O Brasil é um dos poucos, entre os grandes
produtores agrícolas mundiais, que reúne
características como competitividade e área
disponível para prover a demanda de alimentos,
fibras e energia renovável no mundo (ANDEF,
2009). Entretanto, neste cenário não se pode negar
que em qualquer atividade agrícola, especialmente
na produção de cereais, a atividade somente será
competitiva quando atingir elevado nível de
tecnologia em toda cadeia produtiva com a
finalidade de baixar o custo final de produção, no
entanto, lamentavelmente inserido neste “pacote
tecnológico”, a utilização de produtos agrotóxicos
tem sido crescente (PERES et al., 2005).
No atual sistema de produção agrícola
torna-se comum a desestruturação ecológica do
meio ambiente, que se agrava pela remoção de
plantas competitivas, linhagens por seleção,
monocultivo, adubação química, irrigação, podas e
controle de pragas e doenças. Consequentemente,
como medida corretiva para esse desequilíbrio
ambiental, o controle químico passa ser um
mecanismo fundamental para assegurar a proteção
contra baixas produtividades ou até a destruição da
espécie cultivada (JEPPSON et al., 1975). No
entanto, o impacto social e ambiental causado pelo
uso desordenado destes produtos agrotóxicos tem
causado constante preocupação por parte da
sociedade (IBAMA, 2009).
1.1 Uso de agrotóxicos no Brasil
O mercado de agrotóxicos no Brasil é
caracterizado pela grande oferta de produtos, além
de
ser
oligopolista
(Tabela
1),
onde
apresenta,crescimento significativo, expandindose, em média, 10% ao ano, de forma que mantevese entre 1970 e 2007 entre os seis maiores
consumidores do mundo (TERRA, 2008).
Em 2008, o Brasil assumiu a colocação de
maior consumidor de agrotóxicos do mundo.
Segundo levantamento realizado pelo Sindicato
Nacional da Indústria de Produtos para Defesa
Agrícola (SINDAG), as vendas de agrotóxicos
somaram US$ 7,1 bilhões diante de US$ 6,6
bilhões do segundo colocado, os norte americanos
(ANDEF, 2009).
Os agrotóxicos utilizados no Brasil são
classificados de acordo com sua finalidade, sendo
definidos pelo seu mecanismo de ação no alvo
biológico, sendo os mais comuns, plantas
daninhas, doenças e pragas de espécies agrícolas
cultivadas. Neste mercado, os herbicidas (48%),
inseticidas (25%) e fungicidas (22%) movimentam
95% do consumo mundial de agrotóxicos
(AGROW, 2007)
ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.07, n 02 abril/junho 2011 p. 06 - 12
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3. Leonardo Barreto Tavella /Agropecuária Científica no Semi-Árido, UFCG - Patos - PB. ISSN 1808-6845
Tabela 1 - Número e quantidade de ingredientes ativos registrados para as culturas comercias: cana-deaçúcar, soja, milho, mandioca, laranja e arroz no Brasil em 2009.
Culturas comerciais
Ingrediente ativo (IA)
Cana-de-açúcar Soja Milho Mandioca Laranja (citros) Arroz
Total de IAs registrados
63
131
106
8
110
89
1 Glifosato e seus sais
S
S
S
N
S
S
2 Cipermetrina
N
S
S
N
N
S
3 Óleo mineral
N
N
N
N
S
N
4 Óleo vegetal
N
N
N
N
S
N
5 Enxofre
N
S
S
N
N
N
6 2,4-D
S
S
S
N
N
S
7 Atrazina
S
N
S
N
N
N
8 Metamidofós
N
S
N
N
N
N
9 Acefato
N
S
N
N
S
N
10 Carbendanzim
N
S
N
N
S
N
S - sim; N - não.
Fonte: MAPA (2010)
De acordo com a Figura 1 os herbicidas são
os mais utilizados dentre os agrotóxicos. Pois, o
manejo de plantas daninhas é uma prática de
grande importância para a diminuir as perdas por
competição, perdas na colheita, obtendo altos
rendimentos, em qualquer exploração agrícola.
Sendo estas importâncias tão antigas quanto à
própria agricultura (EMBRAPA, 2003). Segundo o
mesmo autor o aumento crescente no consumo
elevado dos herbicidas, se dá principalmente em
razão da expansão da fronteira agrícola e do
aumento de terras onde é praticado o plantio
direto.
Figura 1 - Dados de comercialização dos agrotóxicos distribuídos por classe de uso principal, no Brasil
em 2009.
O destaque é a participação do ingrediente
ativo glifosato no mercado brasileiro, que
representa 76% do total de herbicidas
comercializado (IBAMA, 2009).
Os inseticidas ocupa a segunda posição o
mercado de comercialização dos agrotóxicos com
25%. É representado por três grupos:
rganoclorados,
inibidores da
colinesterase
(fosforados orgânicos e carbamatos) e piretróides
naturais e sintéticos. Os fosforados orgânicos e os
carbamatos, também conhecidos como inibidores
da acetilcolinesterase são os inseticidas mais
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utilizados. Sendo o principio ativo cipermetrina
responsável por mais de 55% da comercialização
IBAMA (2009).
Muitos
tipos
de
fungicidas
são
comercializados sob grande quantidade de
estruturas químicas, ocupando terceira colocação,
com 22% da comercialização de agrotóxicos no
Brasil. A maioria tem relativamente baixa
toxicidade a mamíferos. E seu maior impacto
ambiental é a toxicidade para os microrganismos
do solo (EDWARDS, 1998). Sendo os princípios
ativos do enxofre e carbendazim responsável pela
grande comercialização dos produtos com ação
fungicida (IBAMA, 2009).
Segundo o mesmo autor a distribuição dos
ingredientes ativos mais utilizados em cada estado
é semelhante à distribuição no Brasil. Ingredientes
ativos como o glifosato, 2,4-D e os óleos mineral e
vegetal destacam-se por estar entre os cinco
ingredientes ativos mais comercializados em quase
todos os estados. Assim, conforme o tipo da
cultura e as necessidades de cada região haverá
algumas alterações na configuração. Em relação a
utilização de agrotóxicos pelos estados brasileiros,
segue em ordem decrescente: Mato Grosso, São
Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Minas
Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina
e Maranhão.
1.2 Consequências e perigos toxicológicos e
ambientais
No Brasil existem poucos estudos sobre a
saúde do trabalhador rural, embora profissionais de
saúde e de extensão rural, considerem frequente
esta morbidade entre os agricultores. Machado e
Gomes (1994) remetendo-se sob a negligência das
ocorrências dos acidentes de trabalho no meio
rural inclusive no caso das intoxicações por
agrotóxicos e suas conseqüências, considera que
seja pertinente a suposição da existência de
epidemias
submersas
na
incompetência
institucional.
No preparo de calda de agrotóxicos, o
trabalhador manipula a embalagem, rompe o lacre,
retira a tampa e o lacre do bocal da embalagem,
dosa a formulação e recoloca a tampa (TÁCIO et
al., 2010). Neste sentido, o risco de intoxicação do
trabalhador consequentemente é maior nas
atividades de preparo de formulações de
agrotóxicos, do que na própria aplicação em
campo, devido à diluição das formulações em água
(VAN HEMMEN, 1992; OLIVEIRA, 2000).
Sendo inevitável o contado com o princípio ativo
sob alta concentração, consequentemente maior
exposição de risco à saúde humana.
As condições de trabalho no meio rural é
composta pelo meio ambiente onde o trabalhador
se encontra e pelos componentes materiais
utilizados para realizar a sua atividade laboral. As
medidas de segurança podem ser agrupadas em
preventivas e de proteção, que, podem ser
agrupadas em individuais e coletivas. As medidas
de segurança coletiva são aquelas relacionadas ao
meio e aos ambientes de trabalho para controlar a
exposição dos trabalhadores (MACHADO NETO
et al., 2007). (Figura 2).
Fonte: Moreira et al., 2002.
Figura 2 - Representação esquemática das principais vias responsáveis pelo impacto da contaminação
humana por agrotóxicos.
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A pesar de a legislação brasileira ser
bastante moderna e abrangente, os casos de
intoxicação em trabalhadores rurais são frequentes
no País. Os dados do Sistema Nacional de
Toxicologia (SINITOX, 2009) revelam que,
ocorreram 3.813 casos registrados de intoxicação
por agrotóxicos agropecuários, sendo que se
consideramos os demais a gente causais de
intoxicação, soma 77.458 casos em humanos em
todo o Brasil. Logo os agrotóxicos de uso agrícola
representam em aproximadamente 5% (Tabela 2).
Tabela 2 - Casos Registrados de Intoxicação Humana, de Intoxicação Animal e de Solicitação de
Informação por Agente Tóxico. Brasil, 2009.
Humana
Animal
Infiltração
Total
Vítima
Agente
nº
nº
nº
nº
%
Medicamentos
21582
160
838
22580
27,35
Agrotóxicos/Uso Agrícola
3813
72
171
4056
4,91
Agrotóxicos/Uso Doméstico
2448
249
139
2836
3,43
Produtos Veterinários
748
147
29
924
1,12
Raticidas
2182
206
77
2465
2,99
Domissanitários
9588
253
185
10026
12,14
Cosméticos
909
9
50
968
1,17
Produtos Químicos Industriais
4284
89
173
4546
5,51
Metais
276
4
31
311
0,38
Drogas de Abuso
4074
7
445
4526
5,48
Plantas
932
94
65
1091
1,32
Alimentos
692
4
22
718
0,87
Animais Peç./Serpentes
2807
28
109
2944
3,57
Animais Peç./Aranhas
3028
10
311
3349
1,06
Animais Peç./Escorpiões
8306
4
218
8528
10,33
Outros Animais Peç./Venenosos
4337
29
265
4631
5,61
Animais não Peçonhentos
3147
14
190
3351
4,06
Desconhecido
1735
77
59
1871
2,27
Outro
2570
41
234
2845
3,45
Total
77458
1497
3611
82566
100
Fonte: MS/FIOCRUZ/SINITOX
Além da seriedade com que vários casos
de contaminação humana e ambiental têm sido
identificados no meio rural. No que tange ao
impacto sobre saúde humana causado por
agrotóxicos, diversos fatores podem contribuir. A
Figura 3 sintetiza alguns dos principais fatores
através dos quais a causa da contaminação por
agrotóxicos é estabelecida, assim como identifica
3%
1%
alguns dos determinantes que podem vir a
minimizar ou amplificar este impacto (SINITOX,
2009). Isso confirma que o uso inadequado do
produto, atrelado a causas não agrícolas (suicídio)
são responsáveis por mais de 50% das intoxicações
em humanos no Brasil.
24%
Acidente Individual
1% Acidente coletivo
1%
46%
Acidente Ambiental
Operacional
24%
Fonte: MS/FIOCRUZ/SINITOX
Figura 3 - Casos de intoxicação humana por agrotóxicos de uso agrícola, Brasil, 2009.
ACSA - Agropecuária Científica no Semi-Árido, v.07, n 02 abril/junho 2011 p. 06 - 12
www.cstr.ufcg.edu.br/acsa e http://150.165.111.246/ojs-patos/index.php/ACSA/index
6. Leonardo Barreto Tavella /Agropecuária Científica no Semi-Árido, UFCG - Patos - PB. ISSN 1808-6845
Com os dados apresentados na (Figura 2 e
3) fica difícil alegar que os problemas provocados
pelos agrotóxicos sejam decorrentes a utilização
dos mesmos, e sim pelo inadequado uso desses
produtos, pois a rigidez e evolução da legislação e
do sistema de registro garantem que os produtos
colocados à disposição do usuário são seguros,
quando bem utilizados.
A contaminação por agrotóxicos é um tema
que vem despertando atenção crescente, tendo em
vista suas conseqüências para a saúde humana e o
risco de degradação do meio ambiente, causados
por seu uso crescente e às vezes inadequado
(SOARES et al. 2005).
Devido a esse uso crescente e a grande
concorrência no mercado de agrotóxicos.O registro
dos produtos já era praticado antes, mas a Lei dos
Agrotóxicos foi considerada um avanço do ponto
de vista da preservação da saúde pública e do
ambiente. Um dos pontos importantes da Lei é que
só permite o registro de novo produto se for
comprovadamente igual ou de menor toxicidade
aos já registrados para o mesmo fim (GARCIA et
al. 2005)
Para ser usado na agricultura e diminuir os
danos ao ambiente algumas observações são
recomendadas segundo Embrapa (2003) o mesmo
deve ser registrado para a cultura e para a praga
alvo, levar em consideração o nível de infestação e
local de aplicação; usar na dose recomendada pelo
fabricante; observar as restrições de uso e da área;
fazer aplicação somente quando as condições de
tempo forem favoráveis, respeitar o período de
carência e sempre consultar a bula do fabricante,
além do receituário agronômico.
A toxicidade dos agrotóxicos é variável e
depende das propriedades dos ingredientes ativos e
inertes do produto. Os efeitos dos agrotóxicos
podem ser agudo, subcrônicos e crônicos. Esses
efeitos podem interferir na fisiologia, no
comportamento, na reprodução dos organismos
(IBAMA, 2009). Segundo o mesmo autor a
toxicidade esta em função do tempo de
persistência disponível no meio ambiente, os
agrotóxicos podem interferir em processos básicos
do ecossistema, como a respiração do solo,
ciclagem de nutrientes, mortandade de peixes ou
aves, bem como a redução de suas populações,
entre outros efeitos.
A Figura 4 mostra a distribuição de
comercialização de agrotóxicos no Brasil, com
predominância de marcas comerciais classificadas
nas classes ambientais II (produtos muito
perigosos ao meio ambiente) e III (produtos
perigosos ao meio ambiente).
Fonte: Sistema de Agrotóxicos – Relatórios Semestrais - Ibama - 2009.
Figura 4 - Comercialização de produtos agrotóxicos em função das suas classes ambientais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
É fato que para se produzir alimentos em
larga escala, é indispensável o uso consciente dos
agrotóxicos como uma ferramenta a mais para
assegurar a proteção, contra baixas produtividades,
ou perdas de culturas. Porém o controle químico só
deve ser empregado após aplicação de todos os
métodos de controles disponíveis, para se evitar
problemas toxicológicos tanto para o homem
quanto para o meio ambiente.
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