1) O documento discute o uso comum de misturas de agrotóxicos na agricultura e seus potenciais efeitos tóxicos na saúde humana e no meio ambiente.
2) A exposição conjunta a agrotóxicos como fungicidas triazóis e estrobilurinas pode causar toxicidade reprodutiva em organismos expostos, pois interferem no sistema endócrino.
3) É importante determinar as concentrações de misturas de agrotóxicos que causam efeitos prejudiciais em espécies não-alvo
O documento discute o uso de agrotóxicos na agricultura brasileira e suas consequências toxicológicas e ambientais. Ele explica que o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo e que herbicidas são os mais utilizados. Além disso, aborda os riscos de intoxicação para trabalhadores rurais durante o preparo e aplicação de agrotóxicos e os impactos ambientais do uso inadequado destes produtos.
O documento descreve um estudo realizado em 2011 sobre o uso de agrotóxicos por agricultores familiares em um assentamento rural no município de Miracema, Tocantins, Brasil. O estudo observou que os agricultores usavam vários tipos de agrotóxicos de diferentes classes de toxicidade de forma intensiva e muitas vezes inadequada, sem orientação técnica adequada. Isso causou muitos relatos de intoxicação e também contaminação da água da região.
Consea divulga documento com propostas para enfrentar agrotóxicosJoão Siqueira da Mata
1) O documento discute propostas para reduzir o uso de agrotóxicos no Brasil, com base em debates no CONSEA e conferências nacionais e internacionais.
2) Ele destaca que o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos, contrariando recomendações internacionais, com impactos negativos na saúde humana e meio ambiente.
3) Dados demonstram a necessidade de desconstruir mitos sobre a agricultura convencional em comparação à agroecológica.
O documento discute o glifosato como um desregulador endócrino químico. Ele explica que o glifosato causa efeitos de desregulação sobre a enzima aromatase em células da placenta humana, reduzindo sua atividade. Além disso, a contaminação do solo e da água pela aplicação do glifosato pode levar a distúrbios reprodutivos em humanos e animais.
1) O documento discute as implicações do uso de agrotóxicos na produção agropecuária brasileira para a saúde humana e o meio ambiente.
2) É destacado que o uso extensivo de agrotóxicos contamina comunidades vivas, solo, água e alimentos, podendo causar efeitos adversos à saúde.
3) Conclui-se que é importante monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos para avaliar riscos à saúde humana e desenvolver programas que garantam a segurança aliment
1) O documento discute o monitoramento de agrotóxicos na água para consumo humano no Brasil em 2011, com base nos dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
2) É apresentado um panorama geral do monitoramento realizado em 2011, mostrando a distribuição espacial e quantitativa dos municípios que realizaram o monitoramento nas diferentes regiões do país.
3) O documento também discute aspectos regulatórios e metodológicos relacionados ao monitoramento de agrot
O documento discute agrotóxicos, definindo-os como produtos químicos usados para controlar pragas na agricultura. Apresenta as classificações de agrotóxicos e seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente. O consumo de agrotóxicos vem crescendo no Brasil e no mundo, especialmente em culturas como soja e milho.
Este documento discute a importância das actinobactérias em processos ecológicos, industriais e econômicos. As actinobactérias são bactérias filamentosas que desempenham papel importante na biodegradação do solo e simbiose com plantas. Apesar de sua importância ecológica e produção de antibióticos, ainda são pouco estudadas. Mais pesquisas sobre suas aplicações ambientais e industriais são necessárias.
O documento discute o uso de agrotóxicos na agricultura brasileira e suas consequências toxicológicas e ambientais. Ele explica que o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo e que herbicidas são os mais utilizados. Além disso, aborda os riscos de intoxicação para trabalhadores rurais durante o preparo e aplicação de agrotóxicos e os impactos ambientais do uso inadequado destes produtos.
O documento descreve um estudo realizado em 2011 sobre o uso de agrotóxicos por agricultores familiares em um assentamento rural no município de Miracema, Tocantins, Brasil. O estudo observou que os agricultores usavam vários tipos de agrotóxicos de diferentes classes de toxicidade de forma intensiva e muitas vezes inadequada, sem orientação técnica adequada. Isso causou muitos relatos de intoxicação e também contaminação da água da região.
Consea divulga documento com propostas para enfrentar agrotóxicosJoão Siqueira da Mata
1) O documento discute propostas para reduzir o uso de agrotóxicos no Brasil, com base em debates no CONSEA e conferências nacionais e internacionais.
2) Ele destaca que o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos, contrariando recomendações internacionais, com impactos negativos na saúde humana e meio ambiente.
3) Dados demonstram a necessidade de desconstruir mitos sobre a agricultura convencional em comparação à agroecológica.
O documento discute o glifosato como um desregulador endócrino químico. Ele explica que o glifosato causa efeitos de desregulação sobre a enzima aromatase em células da placenta humana, reduzindo sua atividade. Além disso, a contaminação do solo e da água pela aplicação do glifosato pode levar a distúrbios reprodutivos em humanos e animais.
1) O documento discute as implicações do uso de agrotóxicos na produção agropecuária brasileira para a saúde humana e o meio ambiente.
2) É destacado que o uso extensivo de agrotóxicos contamina comunidades vivas, solo, água e alimentos, podendo causar efeitos adversos à saúde.
3) Conclui-se que é importante monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos para avaliar riscos à saúde humana e desenvolver programas que garantam a segurança aliment
1) O documento discute o monitoramento de agrotóxicos na água para consumo humano no Brasil em 2011, com base nos dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
2) É apresentado um panorama geral do monitoramento realizado em 2011, mostrando a distribuição espacial e quantitativa dos municípios que realizaram o monitoramento nas diferentes regiões do país.
3) O documento também discute aspectos regulatórios e metodológicos relacionados ao monitoramento de agrot
O documento discute agrotóxicos, definindo-os como produtos químicos usados para controlar pragas na agricultura. Apresenta as classificações de agrotóxicos e seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente. O consumo de agrotóxicos vem crescendo no Brasil e no mundo, especialmente em culturas como soja e milho.
Este documento discute a importância das actinobactérias em processos ecológicos, industriais e econômicos. As actinobactérias são bactérias filamentosas que desempenham papel importante na biodegradação do solo e simbiose com plantas. Apesar de sua importância ecológica e produção de antibióticos, ainda são pouco estudadas. Mais pesquisas sobre suas aplicações ambientais e industriais são necessárias.
1) O Brasil bateu recorde no uso de agrotóxicos na última safra e pode superar o recorde na safra de 2010, com crescimento estimado de até 8% no uso.
2) Estudos encontraram níveis de agrotóxicos acima do permitido em alimentos comuns como pimentão, cenoura e alface, colocando em risco a saúde da população.
3) Os agrotóxicos contaminam não apenas os alimentos mas também a água, o solo e o ar, se dispersando no meio ambiente.
Agrotóxicos e Trabalho: uma combinação perigosa para a saúde do trabalhador r...Natália Lima
Este documento discute os riscos à saúde dos trabalhadores rurais devido à exposição a agrotóxicos durante o trabalho agrícola. Ele explica como a agricultura moderna depende cada vez mais de agrotóxicos e como a exposição a esses produtos químicos pode causar intoxicações graves e até mortais. Além disso, destaca que a combinação de vários agrotóxicos aumenta os riscos à saúde devido a possíveis interações químicas. Finalmente, argumenta que as condições de trabalho
1) O uso total de agrotóxicos no Brasil aumentou 1,6 vezes entre 2000-2012, com destaque para o aumento de mais de 3 vezes no uso de agrotóxicos na cultura de soja.
2) A introdução de culturas geneticamente modificadas (GM) no Brasil levou a um aumento no consumo de agrotóxicos, contrariando as expectativas iniciais de redução do uso.
3) Há pouca correlação entre o uso de agrotóxicos e herbicidas e a produtividade da soja, sugerindo que o
O documento discute os riscos e vantagens associados aos transgênicos no Brasil. Apesar das promessas de maior produtividade e redução no uso de agrotóxicos, os transgênicos liberados comercialmente no Brasil ofereceram apenas tolerância a herbicidas e resistência a insetos. Além disso, estudos mostram que os ganhos de produtividade prometidos não foram alcançados e que fatores como adaptação às condições locais são mais importantes para a produtividade do que essas tecnologias.
O documento discute os impactos dos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde humana, além de alternativas para reduzir seu uso. Ele explica que agrotóxicos são usados para controlar pragas agrícolas, mas também poluem o solo, água e ar, levando a problemas de saúde como câncer. O documento aponta a necessidade de regular melhor seu uso e incentivar alternativas como biopesticidas para tornar a agricultura mais sustentável.
O documento discute Trichodermil 1306, um fungicida biológico produzido a partir do fungo Trichoderma harzianum. Ele atua por competição, bloqueio químico e parasitismo contra fitopatógenos do solo, melhorando o desenvolvimento das plantas e a produtividade de forma sustentável. O produto recebeu certificação por reduzir o uso de agrotóxicos e é recomendado para aplicação preventiva no plantio.
O documento discute os impactos dos agrotóxicos e transgênicos na saúde e no meio ambiente no Brasil. Apresenta dados sobre o uso crescente de agrotóxicos na agricultura brasileira e níveis insatisfatórios de resíduos em alimentos. Também mostra imagens de monoculturas dependentes de agrotóxicos e seus efeitos no desmatamento.
Este relatório foi compilado por uma coalizão de cientistas
que acreditam que a totalidade de evidências sobre a soja
transgênica e o herbicida glifosato devem se tornar acessíveis
a todos – governo, indústria, mídia e o público.
O documento discute o manejo ecológico de pragas na agricultura. Ele explica que as práticas agrícolas podem causar desequilíbrio na microfauna local ao reduzir os inimigos naturais das pragas. O documento também descreve vários métodos de controle de pragas, incluindo métodos culturais, legislativos, mecânicos, de resistência de plantas, químicos e biológicos. O manejo integrado e ecológico de pragas busca soluções para reduzir o uso
Poluição do solo causada por agrotóxicosFlavio Santos
O documento discute os impactos da poluição do solo causada por agrotóxicos, definindo agrotóxicos e categorizando seus tipos. A poluição por agrotóxicos contamina alimentos, rios, lençol freático e ecossistemas, afetando a saúde humana. Controle biológico e manejo integrado de pragas são propostos como alternativas.
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?Rural Pecuária
1) O documento discute como controlar pragas e doenças na agricultura orgânica sem o uso de agrotóxicos. 2) Ele explica que o controle começa com planejamento ecológico usando diversidade de culturas, cobertura do solo, quebra-ventos e inimigos naturais. 3) O documento também discute o uso de produtos biológicos como último recurso, de acordo com regulamentações do MAPA.
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12João Siqueira da Mata
O documento discute o uso massivo de agrotóxicos no Brasil e seus impactos à saúde e ao meio ambiente. A política agrícola brasileira desde os anos 1970 incentivou fortemente o uso de agrotóxicos, tornando o Brasil o maior consumidor mundial. Estudos mostram que a maior parte dos agrotóxicos aplicados não atinge o alvo, contaminando o solo, ar e água. Há evidências crescentes ligando o uso de agrotóxicos a doenças como câncer, mal de Parkinson e problemas de desenvolvimento infantil
O documento discute o controle biológico na agricultura orgânica, explicando os tipos de controle biológico aplicado e conservado e dando exemplos de inimigos naturais e plantas que os atraem.
PLANTAS DOENTES PELO USO DE AGROTÓXICOS Novas bases de uma prevenção contra d...João Siqueira da Mata
Os agricultores, estudantes, técnicos, pesquisadores e professores brasileiros têm, com esta obra, acesso a um texto fundamental e pioneiro para se entender o verdadeiro e complexo processo de proteção das plantas da ação deletéria dos agentes parasitários: insetos, fungos, bactérias, vírus, ácaros, nematódeos, coccídeos.
Francis Chaboussou, ao enunciar, na década de 1970, a teoria da trofobiose, lançou um dos pilares da agroecologia. Com o ciclo do gás etileno no solo e com a teoria da transmutação dos elementos de Kervran, a teoria da trofobiose forma a base em que se apóia a produção de alimentos limpos, sadios, dispensando o uso de agrotóxicos* e de fertilizantes solúveis de síntese química.
O documento resume entrevistas realizadas com professores, funcionários e alunos de uma escola sobre seu conhecimento de agrotóxicos. A maioria sabe que agrotóxicos são venenos usados para controle de pragas, mas não conhece bem os alimentos mais contaminados ou o que é agronegócio. Eles reconhecem que agrotóxicos prejudicam a saúde, mas não mencionam outros impactos ambientais.
Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...ApiculturaeAgricultura
Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas Anuais com Ênfase no Algodoeiro: GESTÃO E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS. Agricultura e Polinizadores, Campinas, 25 de agosto de 2014
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.Feab Brasil
Este documento discute os problemas relacionados ao uso de agrotóxicos no Brasil. Em particular, destaca que o uso de glifosato aumentou drasticamente nas últimas décadas, contrariando afirmações de que seria usado em menor quantidade com a soja transgênica. Também mostra dados sobre o crescimento do consumo de outros agrotóxicos e sobre os riscos que esses produtos representam à saúde humana e ao meio ambiente.
O documento discute o declínio global das populações de abelhas e os fatores que contribuem para isso, principalmente o uso de pesticidas como os neonicotinoides. Os pesticidas enfraquecem o sistema imunológico das abelhas e podem levá-las a perder o caminho de volta para o ninho. Isso tem consequências graves para a polinização de culturas e a produção global de alimentos. Embora outras causas também sejam investigadas, os pesticidas são apontados como o principal fator para o colapso das col
MANEJO, USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E INTOXICAÇÃO POR AG...João Siqueira da Mata
18,0
Faixa etária
18-39 anos
230
72,4
40-59 anos
76
24,0
60 anos ou mais
11
3,6
Escolaridade
Até 4 anos
275
86,5
5-8 anos
42
13,2
Acima de 8 anos
0
0,0
Empregado
31
9,8
Meeiro
99
31,2
Proprietário
187
59,0
Até 10
O documento apresenta a introdução de um livro que contém ensinamentos das Plêiades. A autora descreve como conheceu a canalizadora do livro e como iniciaram o projeto de forma intuitiva, sem uma estrutura pré-definida. A autora passou por um processo de autoconhecimento durante a escrita que a levou a mudar de casa e estilo de vida. Após se recuperar, conseguiu escrever o livro de forma fluida, guiada pela intuição.
AVALIAÇÃO TÉCNICA E SOCIOECONÔMICA DA CULTURA DA UVA PARA MESA EM PEQUENAS PR...João Siqueira da Mata
RESUMO-A viticultura é uma atividade relevante para os produtores rurais do Estado de São Paulo, sobretudo
aqueles detentores de pequenas áreas. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os principais
aspectos sociais e tecnológicos utilizados na produção de uvas para mesa na região de Jales (SP). Os dados
foram levantados nos anos de 2009 e 2010, a partir da aplicação de questionários a 19 produtores de uva
e do acompanhamento do ciclo de produção de 10 propriedades. Os produtores cultivam pelo menos três
cultivares diferentes de uva, sendo as principais: ‘Niagara Rosada’, ‘Itália’ e ‘Benitaka’. A área média das
propriedades é de, aproximadamente, 21 ha, e a área média com parreiras de uva é de 2,4 ha. A maioria dos
produtores não conta com assistência técnica regular, não segue recomendações de adubação e não emprega
critérios técnicos para o manejo da irrigação. O controle de doenças é realizado de forma preventiva e intensa,
chegando a superar 100 aplicações por ciclo, no caso das uvas finas para mesa. Os resultados devem
subsidiar a realização de outras pesquisas, assim como programas de planejamento e transferência de tecnologia,
proporcionando ao produtor um manejo mais adequado da cultura, bem como o desenvolvimento
sustentável rural regional.
Termos de indexação: viticultura, videira, fitossanidade, irrigação.
1) O Brasil bateu recorde no uso de agrotóxicos na última safra e pode superar o recorde na safra de 2010, com crescimento estimado de até 8% no uso.
2) Estudos encontraram níveis de agrotóxicos acima do permitido em alimentos comuns como pimentão, cenoura e alface, colocando em risco a saúde da população.
3) Os agrotóxicos contaminam não apenas os alimentos mas também a água, o solo e o ar, se dispersando no meio ambiente.
Agrotóxicos e Trabalho: uma combinação perigosa para a saúde do trabalhador r...Natália Lima
Este documento discute os riscos à saúde dos trabalhadores rurais devido à exposição a agrotóxicos durante o trabalho agrícola. Ele explica como a agricultura moderna depende cada vez mais de agrotóxicos e como a exposição a esses produtos químicos pode causar intoxicações graves e até mortais. Além disso, destaca que a combinação de vários agrotóxicos aumenta os riscos à saúde devido a possíveis interações químicas. Finalmente, argumenta que as condições de trabalho
1) O uso total de agrotóxicos no Brasil aumentou 1,6 vezes entre 2000-2012, com destaque para o aumento de mais de 3 vezes no uso de agrotóxicos na cultura de soja.
2) A introdução de culturas geneticamente modificadas (GM) no Brasil levou a um aumento no consumo de agrotóxicos, contrariando as expectativas iniciais de redução do uso.
3) Há pouca correlação entre o uso de agrotóxicos e herbicidas e a produtividade da soja, sugerindo que o
O documento discute os riscos e vantagens associados aos transgênicos no Brasil. Apesar das promessas de maior produtividade e redução no uso de agrotóxicos, os transgênicos liberados comercialmente no Brasil ofereceram apenas tolerância a herbicidas e resistência a insetos. Além disso, estudos mostram que os ganhos de produtividade prometidos não foram alcançados e que fatores como adaptação às condições locais são mais importantes para a produtividade do que essas tecnologias.
O documento discute os impactos dos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde humana, além de alternativas para reduzir seu uso. Ele explica que agrotóxicos são usados para controlar pragas agrícolas, mas também poluem o solo, água e ar, levando a problemas de saúde como câncer. O documento aponta a necessidade de regular melhor seu uso e incentivar alternativas como biopesticidas para tornar a agricultura mais sustentável.
O documento discute Trichodermil 1306, um fungicida biológico produzido a partir do fungo Trichoderma harzianum. Ele atua por competição, bloqueio químico e parasitismo contra fitopatógenos do solo, melhorando o desenvolvimento das plantas e a produtividade de forma sustentável. O produto recebeu certificação por reduzir o uso de agrotóxicos e é recomendado para aplicação preventiva no plantio.
O documento discute os impactos dos agrotóxicos e transgênicos na saúde e no meio ambiente no Brasil. Apresenta dados sobre o uso crescente de agrotóxicos na agricultura brasileira e níveis insatisfatórios de resíduos em alimentos. Também mostra imagens de monoculturas dependentes de agrotóxicos e seus efeitos no desmatamento.
Este relatório foi compilado por uma coalizão de cientistas
que acreditam que a totalidade de evidências sobre a soja
transgênica e o herbicida glifosato devem se tornar acessíveis
a todos – governo, indústria, mídia e o público.
O documento discute o manejo ecológico de pragas na agricultura. Ele explica que as práticas agrícolas podem causar desequilíbrio na microfauna local ao reduzir os inimigos naturais das pragas. O documento também descreve vários métodos de controle de pragas, incluindo métodos culturais, legislativos, mecânicos, de resistência de plantas, químicos e biológicos. O manejo integrado e ecológico de pragas busca soluções para reduzir o uso
Poluição do solo causada por agrotóxicosFlavio Santos
O documento discute os impactos da poluição do solo causada por agrotóxicos, definindo agrotóxicos e categorizando seus tipos. A poluição por agrotóxicos contamina alimentos, rios, lençol freático e ecossistemas, afetando a saúde humana. Controle biológico e manejo integrado de pragas são propostos como alternativas.
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?Rural Pecuária
1) O documento discute como controlar pragas e doenças na agricultura orgânica sem o uso de agrotóxicos. 2) Ele explica que o controle começa com planejamento ecológico usando diversidade de culturas, cobertura do solo, quebra-ventos e inimigos naturais. 3) O documento também discute o uso de produtos biológicos como último recurso, de acordo com regulamentações do MAPA.
Agrotóxicos no brasil uso e impactos ao meio ambiente e a saúde pública dez 12João Siqueira da Mata
O documento discute o uso massivo de agrotóxicos no Brasil e seus impactos à saúde e ao meio ambiente. A política agrícola brasileira desde os anos 1970 incentivou fortemente o uso de agrotóxicos, tornando o Brasil o maior consumidor mundial. Estudos mostram que a maior parte dos agrotóxicos aplicados não atinge o alvo, contaminando o solo, ar e água. Há evidências crescentes ligando o uso de agrotóxicos a doenças como câncer, mal de Parkinson e problemas de desenvolvimento infantil
O documento discute o controle biológico na agricultura orgânica, explicando os tipos de controle biológico aplicado e conservado e dando exemplos de inimigos naturais e plantas que os atraem.
PLANTAS DOENTES PELO USO DE AGROTÓXICOS Novas bases de uma prevenção contra d...João Siqueira da Mata
Os agricultores, estudantes, técnicos, pesquisadores e professores brasileiros têm, com esta obra, acesso a um texto fundamental e pioneiro para se entender o verdadeiro e complexo processo de proteção das plantas da ação deletéria dos agentes parasitários: insetos, fungos, bactérias, vírus, ácaros, nematódeos, coccídeos.
Francis Chaboussou, ao enunciar, na década de 1970, a teoria da trofobiose, lançou um dos pilares da agroecologia. Com o ciclo do gás etileno no solo e com a teoria da transmutação dos elementos de Kervran, a teoria da trofobiose forma a base em que se apóia a produção de alimentos limpos, sadios, dispensando o uso de agrotóxicos* e de fertilizantes solúveis de síntese química.
O documento resume entrevistas realizadas com professores, funcionários e alunos de uma escola sobre seu conhecimento de agrotóxicos. A maioria sabe que agrotóxicos são venenos usados para controle de pragas, mas não conhece bem os alimentos mais contaminados ou o que é agronegócio. Eles reconhecem que agrotóxicos prejudicam a saúde, mas não mencionam outros impactos ambientais.
Osmar Malaspina - Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas...ApiculturaeAgricultura
Impacto de Inseticidas sobre Visitantes Florais em Culturas Anuais com Ênfase no Algodoeiro: GESTÃO E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS. Agricultura e Polinizadores, Campinas, 25 de agosto de 2014
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.Feab Brasil
Este documento discute os problemas relacionados ao uso de agrotóxicos no Brasil. Em particular, destaca que o uso de glifosato aumentou drasticamente nas últimas décadas, contrariando afirmações de que seria usado em menor quantidade com a soja transgênica. Também mostra dados sobre o crescimento do consumo de outros agrotóxicos e sobre os riscos que esses produtos representam à saúde humana e ao meio ambiente.
O documento discute o declínio global das populações de abelhas e os fatores que contribuem para isso, principalmente o uso de pesticidas como os neonicotinoides. Os pesticidas enfraquecem o sistema imunológico das abelhas e podem levá-las a perder o caminho de volta para o ninho. Isso tem consequências graves para a polinização de culturas e a produção global de alimentos. Embora outras causas também sejam investigadas, os pesticidas são apontados como o principal fator para o colapso das col
MANEJO, USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E INTOXICAÇÃO POR AG...João Siqueira da Mata
18,0
Faixa etária
18-39 anos
230
72,4
40-59 anos
76
24,0
60 anos ou mais
11
3,6
Escolaridade
Até 4 anos
275
86,5
5-8 anos
42
13,2
Acima de 8 anos
0
0,0
Empregado
31
9,8
Meeiro
99
31,2
Proprietário
187
59,0
Até 10
O documento apresenta a introdução de um livro que contém ensinamentos das Plêiades. A autora descreve como conheceu a canalizadora do livro e como iniciaram o projeto de forma intuitiva, sem uma estrutura pré-definida. A autora passou por um processo de autoconhecimento durante a escrita que a levou a mudar de casa e estilo de vida. Após se recuperar, conseguiu escrever o livro de forma fluida, guiada pela intuição.
AVALIAÇÃO TÉCNICA E SOCIOECONÔMICA DA CULTURA DA UVA PARA MESA EM PEQUENAS PR...João Siqueira da Mata
RESUMO-A viticultura é uma atividade relevante para os produtores rurais do Estado de São Paulo, sobretudo
aqueles detentores de pequenas áreas. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os principais
aspectos sociais e tecnológicos utilizados na produção de uvas para mesa na região de Jales (SP). Os dados
foram levantados nos anos de 2009 e 2010, a partir da aplicação de questionários a 19 produtores de uva
e do acompanhamento do ciclo de produção de 10 propriedades. Os produtores cultivam pelo menos três
cultivares diferentes de uva, sendo as principais: ‘Niagara Rosada’, ‘Itália’ e ‘Benitaka’. A área média das
propriedades é de, aproximadamente, 21 ha, e a área média com parreiras de uva é de 2,4 ha. A maioria dos
produtores não conta com assistência técnica regular, não segue recomendações de adubação e não emprega
critérios técnicos para o manejo da irrigação. O controle de doenças é realizado de forma preventiva e intensa,
chegando a superar 100 aplicações por ciclo, no caso das uvas finas para mesa. Os resultados devem
subsidiar a realização de outras pesquisas, assim como programas de planejamento e transferência de tecnologia,
proporcionando ao produtor um manejo mais adequado da cultura, bem como o desenvolvimento
sustentável rural regional.
Termos de indexação: viticultura, videira, fitossanidade, irrigação.
Chega de manipulação1
Gabriel Bianconi Fernandes
Maio de 2007
Resumo
Apesar da central importância que o tema dos transgênicos representa para a
sociedade, já que lida a um só tempo com agricultura, meio ambiente, alimentação,
saúde e consumo, muitas vezes a questão é colocada de forma simplista: ser contra
ou a favor. Promovida por boa parte da mídia, essa polarização mais tende a firmar pontos de vista dogmáticos do que a informar e promover um debate de conteúdo sobre o papel da ciência e das novas tecnologias na sociedade contemporânea.
Dessa forma, além de despolitizado o debate fica desigual, pois a transgenia acaba
assumindo o papel de sinônimo de biotecnologia, esta o de sinônimo de ciência, e
esta, por sua vez, como algo que conduz a sociedade necessariamente ao desenvolvimento. Visto assim de forma ideologizada, sobra aos críticos dos
transgênicos o rótulo de “serem contra tudo”. Novamente, para prejuízo do debate,
acaba-se por criar um certo preconceito ou mesmo suspeição contra os atores,
sejam eles da sociedade civil ou da academia, que foram na verdade os
responsáveis por tornar público o tema dos transgênicos.
Como será discutido neste capítulo, a promoção dos transgênicos vem sendo feita com base na negação de um conjunto crescente de evidências que questionam não
só a segurança desses organismos como também sua base conceitual. Esse paradoxal bloqueio científico tem como objetivo proteger o mercado dos transgênicos que vem, com seu mote de defesa da “ciência” e com novos atores em cena, moldando a seu favor marcos legais e institucionais no campo da propriedade
intelectual e da avaliação de risco destes organismos. O caso da liberação do milho transgênico no Brasil é apresentado para ilustrar a operacionalização desse
movimento.
Por fim, discute-se o problema por ora insolúvel da corrente contaminação de sementes e lavouras de agricultores que não querem plantar transgênicos e o que
isso representa para a sustentabilidade do desenvolvimento rural quando contrastado com o crescente processo de transição da agricultura com base no enfoque da agroecologia.
INTROD UÇÃO
O câncer agrega um conjunto de doenças que resultam de uma série
de alterações no DNA em uma única célula ou clone desta célula levando à
perda da função normal, crescimento aberrante ou descontrolado e, em
muitos casos, a metástases. Vários genes, freqüentemente mutados ou perdidos, têm sido identificados e entre eles estão alguns proto-oncogenes e
genes supressores de tumor, cujas funções incluem a indução da prolifera-
ção celular em situações específicas e a interrupção da proliferação em cé-
lulas danificadas, respectivamente. Além destas, outras mutações também
podem ocorrer em genes envolvidos no reparo de DNA, no controle do
ciclo celular, na angiogênese e na produção da telomerase (Brennan, 2002).
O padrão de perdas ou mutações é complexo, mas na maioria dos tumores
esse evento ocorre em, pelo menos, um proto-oncogene e em um ou mais
genes supressores de tumor na célula em questão, resultando em uma proliferação celular descontrolada (Vogelstein & Kinzler, 1998).
Caracterização dos produtores e do sistema de produção de uvas na regional de...João Siqueira da Mata
RESUMO: Este trabalho faz parte de um projeto maior que está sendo realizado em
parceria com a Embrapa Uva e Vinho Unidade de Jales (SP), cujo foco é a promoção da
sustentabilidade dos sistemas de produção de uva em pequenas propriedades rurais. O
objetivo foi caracterizar os produtores e a tecnologia utilizada na produção de uvas de
mesa na Regional de Jales, localizado na região noroeste do Estado de São Paulo. Os dados
foram levantados a partir de entrevistas e da aplicação de questionários. Foram abordadas
questões socioeconômicas, tecnológicas e ambientais. Dezenove produtores foram
entrevistados sendo os dados tabulados e sistematizados em tabelas e gráficos. Muito
embora os produtores possuam bom nível técnico, algumas questões abordadas neste
trabalho, tais como: manejo da irrigação, quantidades adequadas de fertilizantes conforme
resultado da análise de solo, utilização de EPI, número de pulverizações, entre outros,
ainda apresentam problemas. Esses resultados estão subsidiando a realização de outras
pesquisas, através de programas de planejamento e transferência de tecnologia,
proporcionando ao produtor um manejo mais adequado da cultura, bem como o
desenvolvimento sustentável rural regional.
Palavras-chaves: Transferência de tecnologia, Perfil do produtor, Uva de mesa, Manejo
da videira.
Anvisa recebe dossê sobre impactos do 2,4-D e das plantas transgênicas associ...João Siqueira da Mata
1) O documento trata de um pedido de apoio à reavaliação toxicológica do herbicida 2,4-D pela ANVISA.
2) É solicitado que a ANVISA considere informações técnicas e recomendações sobre os riscos do 2,4-D para a saúde humana e animal.
3) O documento anexa uma lista de 50 organizações que apoiam a reavaliação toxicológica do 2,4-D.
Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) mostram que ainda é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso de agrotóxicos. O programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.
Estudos clínicos, citogenéticos e toxicológicos em trabalhadores rurais
expostos a pesticidas em Botucatu, mostraram freqüências de aberrações
cromossômicas significativamente mais altas no grupo exposto quando comparado
ao grupo de controle. Embora usassem vestuário protetor contra névoa de
pesticidas, o qual incluía calças de borracha, botas, luvas, máscara e chapéu, os
resultados clínicos revelaram que os trabalhadores foram contaminados
(BREGA,1998). Pag 38
Workshop- Como gerenciar o estresse e melhorar a qualidade de vida através da...João Siqueira da Mata
O documento discute os efeitos negativos do estresse no ambiente de trabalho e na saúde dos trabalhadores. O estresse é apontado como uma das principais causas de acidentes no trabalho e pode levar a problemas de saúde se não tratado adequadamente. A meditação é apresentada como uma técnica promissora para auxiliar no gerenciamento do estresse.
Este documento descreve um processo para desenvolver a visão espiritual através do terceiro olho. Ele introduz princípios como não forçar a percepção, confiar na experiência e não analisar durante uma experiência. O objetivo é revelar o potencial interior do leitor e permitir que experiências espirituais surjam de forma espontânea através da prática de técnicas simples.
DETERMINAÇÃO DE PERDA DE PRODUTIVIDADE DE GRÃOS NA CULTURA DA SOJA CAUSADA PO...Henrique Eggers
Este estudo avaliou a redução da produtividade de grãos em soja causada por uma falha na aplicação de fungicida para o controle da ferrugem asiática. A falha resultou em uma redução de 40% na produtividade e 18,8% no peso de mil sementes, comprovando que mesmo uma única aplicação perdida pode comprometer seriamente a lavoura.
O documento discute a problemática do uso de agrotóxicos no Brasil e a necessidade de construir uma visão compartilhada entre os atores sociais. Apresenta como o uso intensivo de agrotóxicos traz custos ambientais e sociais elevados. Argumenta que é necessário envolver todos os atores, incluindo indústria, governo, produtores e sociedade civil, para entender as diferentes percepções e racionalidades e desenvolver soluções integradas.
O documento discute o histórico, uso atual e impactos ambientais dos agrotóxicos no Brasil. Resume que o Brasil é um grande consumidor de agrotóxicos, que são amplamente utilizados na agricultura e podem contaminar o meio ambiente e afetar a saúde humana. Além disso, destaca os principais grupos químicos de agrotóxicos (organoclorados e organofosforados) e suas toxicidades, e métodos para reduzir os problemas relacionados à contaminação, como controle bioló
O documento discute defensivos alternativos para agricultura, incluindo:
1) A intenção de difundir tecnologias alternativas e inócuas de combate a pragas e doenças agrícolas.
2) Exemplos de defensivos alternativos como agentes de biocontrole, biofertilizantes líquidos e caldas.
3) A importância de encontrar alternativas aos agrotóxicos para uma agricultura mais sustentável e saudável.
O documento descreve um livro sobre o fungo Trichoderma. Resume que o livro apresenta informações sobre Trichoderma como agente de controle biológico, incluindo o que é, como funciona no controle de doenças de plantas causadas por fungos do solo, e como utilizá-lo corretamente na lavoura.
O documento discute os princípios e benefícios da agricultura orgânica, incluindo o equilíbrio ecológico, a teoria da trofobiose e a diversificação de culturas. A agricultura orgânica promove a saúde do solo, das plantas e dos seres humanos ao utilizar adubos orgânicos e evitar produtos químicos. Ela também é mais sustentável ao reciclar nutrientes e depender menos de insumos não renováveis.
Artigo efeito do óleo supressor de poeira emcaplus agro na qualidade fisiológ...Mirian Gotardo Gotardo
Este documento avalia o efeito do óleo supressor de poeira EMCAplus Agro na qualidade fisiológica de sementes de milho quando aplicado isoladamente ou em combinação com fungicidas e inseticidas. Foram realizados testes de germinação, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica em três lotes de sementes submetidos a seis tratamentos. Os resultados mostraram que o óleo ou óleo + fungicida não afetaram a germinação, mas óleo + inseticida reduziu
Este documento discute estratégias agroecológicas para o manejo de pragas em fruteiras tropicais, incluindo controle biológico conservativo e aumentativo, controle cultural e o uso de plantas aromáticas e cobertura vegetal.
1) O documento discute os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente nos municípios do interior de Mato Grosso, Brasil.
2) Estudos em Lucas do Rio Verde encontraram contaminação por agrotóxicos em amostras de água, ar, sangue humano e animal e leite materno.
3) Os dados indicam aumento de doenças relacionadas e exposição excessiva da população aos agrotóxicos usados na agricultura local.
O documento discute o uso de biofertilizantes e entomopatógenos no controle de pragas e doenças na citricultura orgânica. A teoria da trofobiose sugere que o estado nutricional da planta afeta sua resistência a pragas. Biofertilizantes líquidos produzidos por fermentação de matéria orgânica podem promover o equilíbrio nutricional e induzir resistência nas plantas, protegendo-as. Estudos indicam que biofertilizantes reduzem a fecundidade de ácaros
Esta publicação destina-se a apresentar alguns componentes do
sistema de produção da videira tendo como base as boas práticas
agrícolas e elementos que subsidiam a adoção de uma viticultura de
base ecológica.Tais informações, que serão complementadas por uma
segunda publicação com os demais itens do sistema de produção,
integrarão uma importante fonte de consulta, orientação técnica e
subsídio técnico para a produção de uvas para processamento na forma
de vinhos e sucos com elevado padrão e qualidade e com respeito ao
meio-ambiente.
Essas informações foram compiladas por pesquisadores da
Embrapa Uva e Vinho como parte da estratégia de capacitação de
multiplicadores no âmbito do Convênio Incra-Fapeg-Embrapa (CONFIE),
tendo em vista a demanda crescente de assentamentos da reforma
agrária que têm inseridas iniciativas de produção de uvas como parte
de sua matriz produtiva para viabilização dos agricultores.
Assim, a Embrapa Uva e Vinho, que integra o Convênio desde 2006
juntamente com as demais Unidades estabelecidas no Rio Grande do
Sul, contribui, por meio de seu quadro técnico, para que tal produção
se dê de forma sustentável e em sintonia com os propósitos de cada
assentamento. Temos certeza de que estas informações, em harmonia
com o conhecimento pelos agricultores de cada agroecossistema que
compõe o ambiente onde são ou serão implantados vinhedos, será uma
importante base para a obtenção de uvas, vinhos e sucos de excelente
padrão qualitativo e com boas perspectivas de mercado e geração de
renda.
Apresentação
Lucas da Ressurreição Garrido
Chefe-Geral da Embrapa Uva e Vinho
Este documento discute a regulação internacional e nacional dos agrotóxicos. Apresenta as regulamentações da União Europeia e dos Estados Unidos, destacando os princípios de precaução e ônus da prova. Também descreve a evolução da regulamentação no Brasil desde 1934 e os marcos legais atuais, que envolvem três ministérios. Por fim, discute os impactos dos agrotóxicos na saúde e a importância da vigilância epidemiológica.
Este documento apresenta o plano de pesquisa de um estudante sobre o uso de fertilizantes inorgânicos e orgânicos na produção de legumes e verduras na área de Cétetè, em Nampula, Moçambique. O objetivo geral é compreender as causas do uso de fertilizantes inorgânicos em detrimento do estrume. A pesquisa será qualitativa e aplicada, utilizando observação, entrevistas e pesquisa bibliográfica. A hipótese é que os produtores usam fertilizantes inorgânicos por
O documento resume a posição do Instituto Nacional de Câncer contra o uso de agrotóxicos no Brasil devido aos riscos à saúde que representam, especialmente no desenvolvimento de câncer. O INCA apoia medidas de regulação mais rígidas e a adoção de modelos agroecológicos de produção como alternativa ao uso intensivo de agrotóxicos.
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaJoão Siqueira da Mata
O desenvolvimento de modelos de produção agrícola de base ecológica tornou-se necessário para suprir a necessidade crescente de alimentos livres de resíduos tóxicos e ao mesmo tempo, respeitar os preceitos da sustentabilidade, da conservação do meio ambiente e do bem-estar do ser humano. A produção orgânica de hortaliças se enquadra neste contexto e no Brasil, cada vez mais, vem conquistando simpatizantes tanto na agricultura familiar como no seguimento empresarial formado por médios e grandes produtores rurais. Também é preconizada por políticas públicas direcionadas a hortas urbanas e periurbanas.
A transição agroecológica refere-se a um processo gradual de mudança na forma de manejo do agroecossistema, que envolve a passagem de um modelo agroquímico de produção, de alta dependência de insumos externos (fertilizantes e agrotóxicos) para outro modelo de agricultura que incorpore princípios, métodos e tecnologias de base ecológica. As mudanças podem ocorrer em vários níveis: começando pela redução no uso de insumos convencionais; passando para a substituição de práticas e insumos convencionais por técnicas e insumos alternativos; e por fim, pela remodelagem de toda a propriedade conforme os princípios agroecológicos, com elevado aproveitamento dos processos naturais e interações ecológicas. Isto pode levar algum tempo, dependendo do tipo de manejo utilizado anteriormente na propriedade, das condições edafoclimáticas locais e das estratégias agroecológicas adotadas para construção do novo modelo de produção agrícola.
Este boletim técnico descreve as características do herbicida glufosinato e seu modo de ação, além de fornecer recomendações sobre o manejo de resistência de plantas daninhas. O glufosinato inibe a enzima glutamina sintetase, essencial para o metabolismo do nitrogênio nas plantas, e tem um amplo espectro de controle de daninhas. Seu uso vem aumentando devido à seleção de biótipos resistentes a outros herbicidas e ao desenvolvimento de culturas geneticamente mod
1) O documento discute problemas de nutrição e doenças de plantas na agricultura moderna e seus possíveis efeitos na sustentabilidade.
2) Apresenta as palestras de um simpósio sobre o tema, incluindo os efeitos do glifosato na nutrição mineral e micronutrientes de plantas.
3) O diretor do IPNI expressa preocupação com os efeitos residuais do glifosato em sementes e na perda de raízes pivotantes em soja, devido a curtos intervalos entre a aplicação e
O documento discute a produção científica de profissionais da saúde, especialmente enfermeiras, sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde humana. Foram encontrados 32 artigos publicados em periódicos brasileiros entre 1990-2005. Os estudos destacam que a exposição aos agrotóxicos representa riscos para a saúde de trabalhadores rurais e populações próximas a plantações. Os autores fazem recomendações para proteger a saúde humana e ambiental.
O documento discute a agrobiodiversidade do solo em plantas cultivadas. Apresenta uma introdução sobre a especialização da agricultura e seus impactos negativos, como a perda de biodiversidade. Também aborda a importância da conservação da agrobiodiversidade e dos conhecimentos tradicionais associados para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Explora ainda a biodiversidade do solo, ressaltando seu papel fundamental na manutenção da agrobiodiversidade e dos ecossistemas agrícolas.
Desreguladores endócrinos são moléculas exógenas ambientais que podem afetar a síntese, secreção, transporte, metabolismo, ligação, ação e catabolismo de hormônios naturais do organismo, podendo exercer seu efeito mesmo quando em mínimas quantidades. O glifosato é um herbicida utilizado no combate às plantas daninhas prejudiciais a diversas culturas, bastante efetivo, não seletivo e pós-emergente que inibe o crescimento da planta através da interferência com a produção de aminoácidos aromáticos essenciais pela inibição da fotossíntese. E�����������������õ�����m baixas concentrações não tóxicas ele causa efeito de desregulação sobre a enzima aromatase em células de placenta humana in vitro, reduzindo a atividade da enzima aromatase e reduzindo a expressão da proteína StAR (proteína de regulação rápida da esteroidogênese). ��� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � ��� � � A contaminaçã çã o do solo e da água tanto fluv fluv fluv ial como subterrânea, pelo intenso uso do glifosato, pode levar a distúrbios reprodutivos, além da possibilidade da persistência de resíduos destas substâncias no sangue, na carne, no leite, na urina e nas fezes dos animais levando à recontaminação do solo e podendo chegar ao consumo humano. O objetivo desta revisão é apresentar informações atuais sobre a toxicologia do glifosato e a sua importância sobre a saúde humana, suscitando o debate nessa área, uma vez que a legislação brasileira ainda não contempla o controle desse tipo de efeito tóxico.
Palavras-chave: desregulador endócrino químico; glifosato; Roundup.
Semelhante a Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura e Suas Implicações Toxicológicas na Saúde (20)
O documento discute a prática da meditação mindfulness no ambiente corporativo. Ele explica que grandes empresas têm adotado práticas alternativas como a meditação para garantir o bem-estar dos funcionários e melhorar seu desempenho. A meditação auxilia na concentração, melhora as relações em equipe e traz benefícios como resiliência e criatividade. No entanto, requer disciplina e deve ser adaptada às necessidades de cada empresa e funcionário.
Criada para levar à iluminação espiritual, a antiga prática oriental da meditação está chegando às empresas. Grandes executivos e respeitadas corporações perceberam como o ato de meditar pode melhorar a dinâmica dos ambientes corporativos e a vida de cada profissional.
Atualmente, meditar virou febre no mundo corporativo graças aos benefícios comprovados para a redução da tensão e também para a manutenção do foco e a regulação dos impulsos emocionais - na prática, é como abrir uma brecha entre a emoção e o instante da decisão, evitando as reações impulsivas.
Resumir a meditação somente a ganhos de produtividade seria um equívoco.
Seus efeitos cientificamente demonstráveis extrapolam as baias das empresas e atingem a vida pessoal e a saúde de quem a pratica no trabalho.
A ciência explica por que a meditação gera o bem-estar que se traduz em produtividade, além de diversos benefícios para a saúde.
Pesquisas sugerem efeitos tão profundos que alteram a atividade de genes que regulam o impacto do estresse no organismo. É um efeito importante para quem vive as pressões da vida corporativa.
Dra. Eleanor Luzes
Médica, Psiquiatra e Analista Junguiana.
Há três décadas vem realizando pesquisas sobre vivências perinatais e como estas experiências manifestam-se na infância e na vida adulta.
Baseada em sua tese de doutorado A Necessidade do Ensino da Ciência do Início da Vida – primeiro trabalho da UFRJ que traz 1.500 páginas e mais de 2000 referências bibliográficas, defendido e aprovado em 2007
Dra. Eleanor ministra cursos, dentro e fora do país, com o objetivo de formar multiplicadores deste amplo conhecimento sobre o início da vida para que estas pessoas atuem junto a comunidades de jovens.
A Ciência do Início da Vida é uma matéria transdisciplinar que tem o objetivo de preparar casais para a maternidade e paternidade conscientes.
O passado está vivo em nós. 90% do DNA é um código de linhagem (por isto falamos) escrito, O que ocorre, a boa notícia, podemos mudá-lo, tendo o hábito de escrever com a mente sem muitos pensamentos e perguntar ao nosso DNA porque algo nos bloqeuia, daí ele dita o que aconteceu ao longo de gerações, depois você vai e queima na pia da cozinha e vai acabando com tais bloqueios, é pura epigenética. FUNCIONA, depois pegue um caderno de sonhos e escreva, pois vai aparecer muita coisa deste passado.
Este relatório apresenta as discussões de três mesas sobre transgênicos realizadas pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). A primeira mesa debateu o acesso a sementes, soberania e segurança alimentar. A segunda mesa discutiu questões éticas, impactos e riscos dos transgênicos. A terceira mesa focou nos processos decisórios e de regulação e no controle social na política de biossegurança. O relatório também resume os principais compromissos assumidos por gestores governamentais durante o evento.
O uso de agrotóxicos aumentou drasticamente após a implementação da Revolução Verde na década de 1970. Esse modelo de produção intensiva baseado em monoculturas e insumos químicos trouxe consequências negativas para a saúde humana e o meio ambiente. Os agrotóxicos afetam não apenas as culturas onde são aplicados, mas também trabalhadores, consumidores e todo o ecossistema através da contaminação do solo, água e cadeia alimentar. Produtos mais persistentes bioacumulam-se
EFT –EMOTIONAL FREEDON TECHNIQUES. TÉCNICA DE LIBERTAÇÃO EMOCIONAL OU ACUPUNT...João Siqueira da Mata
O documento descreve a técnica de libertação emocional chamada EFT (Técnica de Liberação Emocional), que é uma forma de acupuntura emocional sem agulhas. O EFT ajuda a libertar emoções negativas, pensamentos repetitivos, ansiedades, medos e inseguranças, equilibrando o fluxo energético do corpo. Exemplos demonstram como o EFT pode aliviar traumas de veteranos de guerra e melhorar a vida de outras pessoas.
O documento apresenta informações sobre uma coleção de e-books gratuitos da Embrapa com respostas a 500 perguntas sobre agricultura. Os e-books podem ser baixados em smartphones, tablets e computadores e ao final do livro o leitor pode fazer uma nova pergunta que será respondida pela Embrapa por e-mail. A revista também convida leitores a enviarem opiniões e sugestões.
O programa tem como objetivo profissionalizar os produtores rurais nos aspectos da sustentabilidade agrícola por meio de diagnósticos e ações educativas. Foi criado para aproximar os agricultores do tema e melhorar progressivamente seus sistemas produtivos considerando economia, meio ambiente, desenvolvimento social e boas práticas. Beneficia diretamente os agricultores e indiretamente a região e cadeia produtiva. Funciona com coleta de dados, diagnósticos, workshops e novas avaliações para medir a incorporação de melhor
1) O documento fornece instruções para preparar o solo e criar um canteiro para horta em pequenos espaços, listando materiais necessários como terra, cal e adubos.
2) É recomendado que a área do canteiro seja arejada e iluminada, como varandas, áreas de serviço ou quintais.
3) O texto também fornece dicas de tratos culturais como irrigação adequada, controle de pragas e capina manual.
A EFT - Emotional Freedom Techniques (Técnica de Libertação
Emocional) consiste no desbloqueio dos canais energéticos, chamados de
meridianos, enquanto o indivíduo se sintoniza em um problema. Estes são
os mesmos meridianos estudados há milênios pela acupuntura e
pode-se dizer que a EFT é uma “versão emocional” desta outro
técnica, sem no entanto precisar do uso de qualquer tipo de
agulha.
O desbloqueio é realizado através de leves batidas com as pontas dos
dedos nos terminais destes meridianos, enquanto o paciente está
sintonizado no problema através da repetição de frases lembretes (frases
que indicam ao sistema energético o que está sendo tratado). Este
processo é simples, porém muito poderoso, trazendo resultados profundos,
rápidos e duradouros, promovendo a saúde física e emocional.
A EFT foi desenvolvida através de descobertas do psicólogo americano, Dr.
Roger Callahan, PhD, praticante de acupressão (acupuntura sem agulhas)
e outras técnicas energéticas (cinesiologia aplicada). A junção e
simplificação desses conhecimentos deu origem a EFT. Não precisa ter
conhecimento de acupuntura para aprender a EFT. A técnica é simples, dá
resultados normalmente bem surpreendentes e você pode se auto aplicar
(ou aplicar em terceiros).
Não se trata de massagem, shiatsu, ou de qualquer outra técnica. A EFT é
um método próprio e sua aplicação tem particularidades que fazem o
método obter uma eficácia acima da média, sendo ao mesmo tempo simples de aprender.
O grande diferencial do método, é que os bloqueios emocionais são
trazidos a tona durante a aplicação através das lembranças e memórias
que são estimuladas através da fala e do pensamento, para que sejam
eliminados e desbloqueados de forma permanente, através das batidas nos
terminais dos canais energéticos. Isso aumenta bastante a eficácia da
técnica quando comparamos com outros processos. Ou seja, o método
combina sempre falar e pensar em questões emocionais, ao mesmo tempo
em que se desbloqueia os meridianos
Este documento fornece orientações sobre como implantar e conduzir uma horta de pequeno porte de forma sustentável. Ele aborda tópicos como a importância de uma horta, os requisitos para escolher a área, como produzir mudas, os tipos de canteiros, adubação, irrigação, épocas de plantio e colheita, controle de pragas e doenças e ferramentas necessárias. O documento tem como objetivo principal ensinar técnicas práticas para produzir hortaliças de qualidade de forma a suprir
1) O documento apresenta métodos e procedimentos para a restauração florestal em propriedades rurais no Pará visando a adequação ambiental e agrícola;
2) A restauração florestal reconstrói gradualmente a floresta buscando restaurar a biodiversidade, estrutura e relações ecológicas, diferente do plantio de florestas comerciais;
3) A restauração florestal gera serviços ambientais como controle da erosão, qualidade da água e conservação da biodiversidade.
Este documento apresenta resumos de três leis ambientais brasileiras feitos por alunos da escola estadual Presidente Tancredo Neves em Dourados, MS. As leis resumidas são: Unidades de Conservação, Política Nacional de Recursos Hídricos e Política Nacional de Resíduos Sólidos. O documento também explica o que é considerado crime ambiental segundo a legislação brasileira.
Agricultura orgânica e produção integrada diferenças e semelhançasJoão Siqueira da Mata
1. O documento analisa as diferenças e semelhanças entre a agricultura orgânica e a produção integrada, comparando os parâmetros relacionados à preservação ambiental, responsabilidade social e qualidade e segurança dos alimentos.
2. Ambos os sistemas dão grande importância à proteção ambiental, controle biológico de pragas e uso sustentável dos recursos naturais.
3. Quanto à certificação e rastreabilidade, existem requisitos similares de inspeção e garantia de que os processos atendam aos pad
O documento discute o uso de leite de vaca cru para o controle de oídio em plantas. O leite pode controlar o oídio de forma semelhante aos fungicidas convencionais quando pulverizado em abobrinha e pepino uma vez por semana a concentrações de 5-10%. O leite também mostrou controle efetivo de oídio em outras culturas como alface, quiabo, eucalipto e plantas ornamentais.
Introdução
O clima, a biodiversidade, a interação cultural e a
composição dos solos fazem do Brasil um dos
principais produtores orgânicos do mundo.
E para se ter um controle maior desta nova demanda
de consumo, esta publicação apresenta os mecanismos
de controle para a garantia da qualidade orgânica.
Uma maneira fácil e eficiente de orientar, esclarecer
e incentivar produtores a investirem sempre
em produtos de qualidade e assim se desenvolverem
cada vez mais com eles.
Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura e Suas Implicações Toxicológicas na Saúde
1. 87Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura...
JBSEJ. Braz. Soc. Ecotoxicol., v. 4, n. 1-3, 2009, 87-94
doi: 10.5132/jbse.2009.01.012
ECOTOX – Brazil
Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura
e Suas Implicações Toxicológicas na Saúde
V. L. S. S. de Castro*
Embrapa Meio Ambiente, Laboratório de Ecotoxicologia e Biossegurança,
Rodovia SP 340, km 127,5, Jaguariúna, SP, CEP 13820-000
(Received May 23, 2008; Accepted July 03, 2009)
Resumo
O uso de mistura de agrotóxicos constitui prática relativamente comum na agricultura. A saúde humana pode ser afetada
pelos agrotóxicos diretamente ou através do contato com produtos e/ou ambientes por estes contaminados – e, indiretamente,
através da contaminação da biota de áreas próximas a plantações. A exposição concomitante a mais de um agrotóxico, como
os herbicida sulfentrazona e atrazina ou os fungicida triazois e estrobilurinas; pode ocasionar toxicidade reprodutiva e/ou no
desenvolvimento dos organismos expostos por possuírem potencial de interferirem no sistema endócrino como verificado
experimentalmente. A exposição a vários agrotóxicos concomitantemente pode também afetar a saúde de trabalhadores
rurais. Desta forma, é importante determinar as concentrações de misturas de agrotóxicos que causam efeitos prejudiciais
em espécies não-alvo. Este quadro mostra a necessidade de realizar estudos experimentais relacionados à exposição conjunta
de agrotóxicos e aprimorar a sua metodologia. Tais metodologias poderiam predizer as condições sob as quais as interações
têm probabilidade de ocorrer. A compreensão do conceito de toxicidade de misturas e o desenvolvimento da capacidade
para calcular quantitativamente a toxicidade das mesmas podem ser ferramentas úteis para se determinar as vantagens e
desvantagens do uso de misturas. Há, portanto, necessidade de construir uma agricultura que considere os aspectos sociais,
econômicos e ambientais.
Palavras-chave: mistura de agrotóxicos, desenvolvimento, reprodução, exposição, fungicida, herbicida, interferentes endócrinos.
Abstract
Agricultural pesticides mixtures use and its toxicological implications in health
The use of pesticides mixtures is relatively a common practice in agriculture. The human health may be affected by pesticides
directly, through environmental contamination or rural areas proximity. Exposure to pesticides mixtures, like herbicides as
sulfentrazone and atrazine or fungicides as triazole and estrobilurin, may cause reproductive toxicity and/or damage on the
animal development of the exposed organisms since they have potential as endocrine disruptors. This exposure may also cause
health damage on rural workers. In this way, it is important to establish the pesticides mixtures levels that are able to cause
harmful effects on non-target organisms. These facts show the necessity of experimental studies related to concomitant pesticide
exposure and ameliorate its methodology. These methodologies may predict the conditions under which the interactions may
occur. The comprehension of the mixtures definition and the development of its estimative may be useful tools to determine the
pesticide mixture use, advantages and disadvantages. Therefore, there is the necessity of building an agriculture that considers
social, economic and environmental aspects.
Keywords: pesticide mixtures, development, reproduction, exposure, fungicide, herbicide, endocrine disruptors.
* Corresponding author: Vera Lúcia Scherholz Salgado de Castro, e-mail: castro@cnpma.embrapa.br
87
Review
2. 88 CastroJ. Braz. Soc. Ecotoxicol., v. 4, n. 1-3, 2009
Introdução
O Brasil, por muito tempo, foi considerado um País
agrícola. A adoção de um novo padrão tecnológico a partir da
Revolução Verde ocasionou no Brasil a implantação de sistemas
monoculturais com uso intensivo de fertilizantes e agrotóxicos,
mas sem haver alteração simultânea na estrutura fundiária
(Romeiro, 1998). Em conseqüência, em algumas áreas o uso
e a ocupação de áreas agriculturáveis vêm ocorrendo de forma
desordenada e acelerada, sem a devida preocupação ambiental.
O uso de agrotóxicos é elevado em sistemas de produção
intensivos, o que pode levar ao aumento das concentrações
residuais e da deriva de agrotóxicos ocorridas durante o processo
de aplicação dos produtos (Waissmann, 2002). Acrescem-se à
questão ambiental os problemas por vezes detectados relativos
aos custos sociais do trabalho agrícola (Araújo et al., 2007;
Eckerman et al., 2007). Nesse processo, muitas substâncias
químicas são utilizadas enquanto insumos uma vez que o Brasil
apresenta um dos maiores mercados na área de fitossanidade
(Faria et al., 2007, Ferreira et al., 2007).
Destaque-se neste quadro que o mercado de agrotóxicos
em 2006 apresentou desempenho diferenciado para diversos
cultivos como o caso da cana-de-açúcar, com acréscimo de
36,3% no valor das vendas; do feijão (19,6%) e da fruticultura
(4,3%) além do reflorestamento (15,0%). Em contrapartida,
vendas em decréscimo foram notadas para algodão, amendoim,
banana, fumo, milho, trigo e uva segundo o Sindicato Nacional
da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (SINDAG). A
cultura da soja é a principal consumidora desses produtos no
Brasil, tendo sido responsável, em 2006, por 38,5% do valor
total das vendas. Em segundo lugar, aparece a cana-de-açúcar
(12,6%), seguida de algodão herbáceo (10,3%), milho (7,5%),
café (4,9%) e citros (4,2%). Em 2008, as vendas desses produtos
de janeiro a outubro, comparadas ao mesmo período de 2007,
apresentaram um crescimento acumulado de 31%, totalizando
um mercado de R$ 10.246 milhões. O crescimento ocorreu
nos mercados de soja, milho, algodão, trigo, feijão, batata,
tomate e pastagem.
Em relação à soja, por exemplo, o controle químico com
pulverizações de fungicidas triazois e estrobilurinas é, até o
momento, o principal método de controle para a ferrugem
da soja. A resistência dos patógenos fúngicos aos fungicidas
tornou-se um importante problema desde os anos 70 devido
ao amplo uso de fungicidas sistêmicos.
Embora a pesquisa e a assistência técnica venham atuando
de forma efetiva, a ocorrência cada vez mais precoce da doença
na lavoura, atingindo vários estádios vegetativos das plantas
têm sido motivo de preocupação, pois pode gerar o aumento
no número de pulverizações de fungicida.
As misturas de princípios ativos das classes das estrobirulinas
e dos triazois encontram-se entre os fungicidas mais vendidos
atualmente. O uso de misturas de fungicidas pode ser empregue
para várias culturas a exemplo do trigo, como os fungicidas triazois
(ciproconazole, epoxiconazole e tebuconazole) e estrobilurinas,
que tem diferentes apresentações comerciais (Reis et al., 2007).
Combinações destes fungicidas também são usadas em soja
(Barros et al., 2005) e arroz (Dallagnol et al., 2006). O uso em
conjunto desses fungicidas melhora o controle e neutraliza os
problemas de desenvolvimento de resistência dos fungos.
Acontaminação ambiental por agrotóxicos que pode ocorrer
nessas situações causa efeitos negativos aos recursos naturais,
à saúde humana, além de trazer problemas para a exploração
agrícola; fato que leva a preocupação quanto seu impacto na
saúde humana e na qualidade ambiental já que muitos grupos
populacionais estão expostos a esses produtos (Araújo et al.,
2007; Eckerman et al., 2007). Mesmo insumos mais modernos,
como os fungicidas triazois e estrobilurinas, podem apresentar
efeitos ambientais prejudiciais aos organismos não-alvo como
os mamíferos na dependência de fatores como o emprego
ou não das boas práticas agrícolas, a dose e a freqüência de
exposição, absorção e taxa de eliminação do composto pelo
organismo não-alvo (Rockett et al., 2006; Goetz et al., 2007;
Turesson et al., 2007).
Uso de misturas de agrotóxicos e avaliação da exposição
O uso de mistura de três a cinco agrotóxicos, por vezes,
constitui prática relativamente comum (Mattos et al., 2002).
O emprego de misturas é relatado como vantajoso em relação
à aplicação de um único composto devido a: (a) aumento da
eficiência contra os organismos alvo, (b) aumento da segurança
para organismos não-alvo, (c) diminuição das quantidades
aplicadas sem redução da eficiência e com quantidades menores
de resíduos no meio ambiente, e, (d) custos reduzidos para o
material de aplicação.
De acordo com a Aenda (2008), houve um intenso
debate em torno da necessidade ou não da definição de testes
obrigatórios para o registro para a mistura em tanque, uma vez
que o agrônomo não poderia expedir a ReceitaAgronômica, pois
essas misturas em tanque não estavam descritas nos rótulos ou
bulas. Contudo, de acordo com a Associação, trata-se de uma
prática internacional do agricultor. Nesse sentido, algumas culturas
que apresentam grande vigor de crescimento de área foliar como,
por exemplo, tomateiros e videiras estão sempre suscetíveis ao
ataque de doenças por apresentarem tecidos tenros e jovens. Para
controlar as doenças dessas culturas muitos agricultores realizam
duas a três aplicações semanais de agrotóxicos. Portanto, a mistura
de agrotóxicos não ocorre somente no tanque do pulverizador,
mas também no corpo do aplicador e nos resíduos que podem
estar presentes nos alimentos.
Este quadro mostra a necessidade de realizar estudos
relacionados à administração de agrotóxicos em conjunto,
pois sua utilização raramente é realizada individualmente
nas lavouras (Mattos et al., 2002). Contudo, as misturas de
agrotóxicos podem ser tóxicas para várias espécies não-alvo,
como organismos aquáticos e mamíferos (Tallarida, 2001, Castro
e Chiorato, 2007). Consequentemente, determinar concentrações
de misturas que causam efeitos não desejáveis em espécies
não-alvo é um desafio para a pesquisa (Costa et al., 2004;
Cory-Slechta, 2005; Needham et al., 2005).
3. 89J. Braz. Soc. Ecotoxicol., v. 4, n. 1-3, 2009Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura...
ocorrer também na fase cinética (absorção, distribuição,
metabolização e excreção) ou na fase dinâmica (efeitos do
composto no receptor, alvo celular, etc.) (Groten et al., 2004).
O aprimoramento desses modelos é então um importante passo
para o futuro.
Os modelos toxicocinéticos e tóxicodinâmicos para o
estudo dos efeitos decorrentes das misturas tornam-se, então,
importantes ferramentas para predizer as condições sob as quais
as interações têm probabilidade de ocorrer além de modificar
o pressuposto da aditividade e permitir o cálculo das doses
limites de interação com maior acuro. Os ensaios conduzidos
para a avaliação de risco devem ser realizados não somente com
compostos que possuem mecanismos de ação similares, mas
também que alterem um determinado alvo biológico como a
feminilização de organismos em desenvolvimento. Este último
exemplo insere desafios para que a avaliação de risco foque
mais a cinética dos agrotóxicos do que somente a biologia da
resposta (Andersen & Dennison, 2004).
Riscos em períodos críticos reprodutivos e de
desenvolvimento de organismos
Os riscos devido a perturbações ambientais são de difícil
predição devido à complexidade, interações e variabilidade dos
ecossistemas e seus organismos; pois uma mesma perturbação
pode levar a diversas respostas dependendo de várias condições
ambientais intercorrentes. Os riscos da contaminação estão
intimamente relacionados às formas através das quais estas
populações se relacionam com os perigos existentes, processos
estes fortemente enviesados por determinantes de ordens social,
cultural e econômica. O conhecimento destes determinantes é
essencial ao entendimento do problema (Peres et al., 2006).
Em geral, a agricultura é um ciclo familiar nas pequenas
comunidades agrícolas com intensa participação dos membros
no processo de plantio, adubagem até o combate às pragas e
colheita. Assim, as mulheres grávidas acabam por também
se expor durante o período gestacional (Araújo et al., 2007).
Os fatores socioeconômicos podem afetar a exposição aos
agrotóxicos como: presença de agrotóxicos estocados na
proximidade da moradia; proximidade de algumas residências
à área de trabalho; manuseio doméstico da lavagem de roupas
utilizadas na aplicação e divisão social do trabalho, que destina
às mulheres pequenas tarefas, como a aplicação manual de
produtos químicos. A esse respeito, uma vez que o trabalho
agrícola feminino e/ou infantil é importante na produção de
alimentos principalmente nos países em desenvolvimento; a
exposição maternal ambiental e/ou ocupacional pode levar a
contaminação de crianças e mesmo de recém-nascidos (Dinham
e Sapna Malik, 2003).As conseqüências da exposição durante
a fase de desenvolvimento são fontes de preocupação, porque
os organismos jovens são geralmente mais suscetíveis ao efeito
desses produtos devido a diferenças na fisiologia durante as
diferentes fases da vida (Cohen-Hubal et al., 2000). Nesse
sentido, pode-se citar a enzima paroxonase que não é produzida
nos mesmos níveis de um adulto até os 2 anos de idade; o que
torna as crianças dessa faixa etária especialmente vulneráveis
aos inseticidas organofosforados (Chen et al., 2003).
Em relação ao conceito de toxicidade de misturas, esta
nem sempre é resultante da soma das atividades tóxicas dos
compostos (Jin-Clark et al., 2002; Denton et al., 2003).Aliteratura
conta com trabalhos que demonstram efeitos provocados por
interações entre contaminantes sobre comunidades da biota.
Assim a aditividade refere-se a dois agentes químicos que
atuam independentemente sobre o mesmo sistema biológico
de tal maneira que o efeito resultante é aditivo, ou a soma dos
efeitos. O sinergismo é definido como uma interação entre os
agentes tóxicos que produz um efeito maior que o esperado
em relação às ações individuais, ou seja, maior que o efeito
aditivo. Contrariamente a isto, agentes antagonistas reduzem
o efeito, ou seja, produzem um efeito menor que o aditivo
(Lehninger et al., 2007).
Um exemplo são as interações que ocorrem nas enzimas
e que acarretam aumento ou diminuição da velocidade de
biotransformação de uma ou mais substâncias às quais o organismo
está exposto concomitantemente (Lehninger et al., 2007). Os
agrotóxicos, após sofrerem oxidação inicial por enzimas da fase I,
são submetidos a reações de conjugação catalisadas por enzimas
da fase II. As interações toxicocinéticas são decorrentes da
alteração de absorção, distribuição ou eliminação de agrotóxicos
enquanto que as alterações toxicodinâmicas se dão nos receptores
ou em estruturas intimamente associadas a eles. As interações
que ocorrem enzimaticamente levam a aumento ou diminuição
da velocidade de biotransformação de uma ou mais substâncias
às quais o organismo estiver exposto concomitantemente. A
atividade destas enzimas pode ser utilizada como bioindicador
já que este último compreende toda substância ou seu produto
de biotransformação ou qualquer alteração bioquímica precoce
cuja determinação possa ser realizada nos fluidos biológicos,
tecidos ou ar exalado.
De forma geral, têm sido privilegiados estudos de
misturas de compostos com mesmo mecanismo de ação e/ou
mesma classe química como os inseticidas organofosforados
(Moser et al., 2006) e PCBs (Simon et al., 2007). Entre os
recentes estudos a respeito dos efeitos da exposição a misturas
de agrotóxicos, em uma avaliação voltada para os possíveis
riscos à saúde, podem-se citar a aplicação de métodos estatísticos
como os que avaliam a aditividade de componentes da mistura
relacionados quimicamente e com mecanismo de ação similar.
Esses métodos foram desenvolvidos a fim de acomodar aspectos
práticos de misturas binárias e terciárias e refletem as toxicidades
associadas a proporções relativas dos componentes da mistura
(Cory-Slechta, 2005).
Portanto, os modelos usados atualmente para o estudo
do efeito de misturas de agrotóxicos se baseiam na análise da
resposta lançando mão de cálculos estatísticos (Andersen e
Dennison, 2004; Cory-Slechta, 2005). Porém, tais modelos
não avaliam adequadamente possíveis efeitos não aditivos da
interação.Apesar de, a princípio, supor-se que o efeito aditivo
dos compostos ocorreria devido à exposição daqueles com
mecanismo de ação igual ou semelhante, é também preciso levar
em consideração em seu estudo o fato de que a metabolização
pelo organismo de muitos deles ainda não é completamente
conhecida. Possíveis interações entre os compostos podem
4. 90 CastroJ. Braz. Soc. Ecotoxicol., v. 4, n. 1-3, 2009
de alguns parâmetros do neurodesenvolvimento animal (Castro e
Chiorato, 2007). Existem também evidências de que a excreção
do agrotóxico pelo leite pode alterar o desenvolvimento pós-natal,
de forma tal que algumas destas alterações possam perdurar
até a idade adulta. Porém, além do leite materno, a ingestão
de outras fontes pode também ocasionar problemas caso haja
a presença de contaminantes.
Desta forma, podem ocorrer prejuízos devido a fatores de
risco durante a fase reprodutiva e durante o desenvolvimento do
organismo seja por exposição direta seja através da exposição
materna a vários produtos simultaneamente.Assim, conclui-se
que uma real proteção da saúde humana requer a incorporação
metodológica do impacto de misturas de poluentes e de fatores
modificadores na avaliação de risco (Cory-Slechta, 2005).
Problemas de saúde decorrentes da
exposição em trabalhadores rurais
A exposição aos agrotóxicos destaca-se entre os vários
riscos ocupacionais por se relacionarem as intoxicações agudas,
doenças crônicas e problemas reprodutivos. As publicações
mais recentes da Organização Internacional do Trabalho/
Organização Mundial da Saúde (OIT/OMS) estimam que, entre
trabalhadores de países em desenvolvimento, os agrotóxicos
causam anualmente 70 mil intoxicações agudas e crônicas
que evoluem para óbito. Entre estas, foram verificados pelo
menos 7 milhões de doenças agudas e crônicas não-fatais,
devido aos agrotóxicos, atentando-se para os elevados custos
para a saúde humana e ambiental na agricultura. Por exemplo,
foram observados alguns casos de trabalhadores expostos ao
piraclostrobin que apresentaram irritação ocular, problemas
respiratórios e cutâneos em parte talvez por irritação das mucosas
(Gergely et al., 2008). Porém, as lacunas ainda são grandes.
A imensa dificuldade de estudar os efeitos relacionados
à exposição ocorre tanto pela dificuldade de caracterizar a
exposição propriamente dita, quanto pela dificuldade de obter
informações sobre o efeito na saúde ambiental. Embora a
pesquisa brasileira a respeito do impacto do uso de agrotóxicos
sobre a saúde humana tenha crescido nos últimos anos, ainda
é insuficiente para conhecer a extensão da carga química de
exposição ocupacional e a dimensão dos danos à saúde, decorrentes
do uso intensivo de agrotóxicos. Um dos problemas apontados
é a falta de informações sobre o consumo de agrotóxicos e a
insuficiência dos dados sobre intoxicações por estes produtos.
A relevância do tema é destacada ao se considerar a dimensão
e a diversidade dos grupos expostos: os trabalhadores da
agropecuária, saúde pública (controle de vetores), empresas
desinsetizadoras, indústrias de agrotóxicos e do transporte e
comércio de produtos agropecuários (Faria et al., 2007).
A exposição a diversos agrotóxicos concomitantemente
pode condicionar severidade a vários problemas relativos à
saúde. O uso desses compostos pode então constituir-se em
um problema de saúde pública. Em regiões rurais argentinas,
foi identificado maior risco à população quanto à ocorrência
de câncer hormônio dependente, entre os quais se destacam o
de testículo e de ovário, seguido do de próstata e mama. Estas
ocorrências podem ser devidas ao uso passado de agrotóxicos
Dados experimentais mostram que durante a prenhez
podem ocorrer prejuízos no desenvolvimento embriofetal
como prejuízos no ganho de peso corporal e na maturação
de sistemas fisiológicos como neurotransmissão, deficiências
anatômicas, etc. Os indicadores biológicos utilizados para o
estudo de produtos com potencial de efeitos a nível endócrino
devem avaliar não somente efeitos na reprodução de fêmeas
e machos, mas também predizer os efeitos nos filhotes e na
sobrevivência pós-natal (Dent, 2007).
Há trabalhos na literatura indicando efeitos decorrentes da
exposição à mistura de agrotóxicos em organismos aquáticos
e em mamíferos, com relatos de estudos reprodutivos e do
desenvolvimento animal (McCarty & Borgert, 2006) e de
promoção de efeito antiandrogênico (Birkhøj et al., 2004).Além
dos dados com animais de laboratório, foi ainda observada
uma queda na concentração espermática em homens com alta
prevalência de exposição a inseticidas organofosforados e
piretróides (Perry et al., 2007). De forma análoga em outros
organismos não-alvo, a exposição à mistura de metais presentes
na água pode provocar efeitos prejudiciais em parâmetros
reprodutivos de ratos machos (Jadhav et al., 2007).
Nesse sentido, sabe-se que a exposição a alguns agrotóxicos
atuaria afetando os processos hormonais e reprodutivos,
tornando-se os produtos em interferentes endócrinos. Interferentes
endócrinos são agentes e substâncias químicas que promovem
alterações no sistema endócrino. Muitas destas substâncias
são persistentes no meio ambiente, acumulam-se no solo e
no sedimento de rios, são facilmente transportadas a longas
distâncias pela atmosfera de suas fontes (Waissmann, 2002).
Em conseqüência, numerosos agrotóxicos figuram entre as
substâncias químicas capazes de alterar o sistema endócrino, já
que a diferenciação e desenvolvimento do sistema reprodutivo
são dependentes da ação de hormônios. O sistema endócrino seja
de vertebrados ou invertebrados é formado por glândulas que
secretam hormônios.Apesar do entendimento e conhecimento
das ações e efeitos dos interferentes serem incompletos, sabe-se
que estes podem manifestar seus efeitos em cada um dos estágios
da dinâmica hormonal (produção de hormônios, ligação aos
receptores, ação hormonal, biotransformação e excreção);
atuando nos sítios receptores e no conjunto de enzimas
associado ao ciclo hormonal, interferindo nos mecanismos de
retroalimentação e nas interconexões com os sistemas nervoso
e imunológico.Assim sendo, contaminantes com potencial de
afetar o sistema endócrino podem interferir na produção ou ação
de hormônios comprometendo a identidade sexual, fertilidade
ou comportamento (Castro et al., 2007a).
Alterações durante períodos sensíveis ou críticos de
desenvolvimento (como no desenvolvimento embrionário) podem
gerar alterações importantes, as quais podem se manifestar em
fases tardias do ciclo de vida ou mesmo serem translocadas
às gerações posteriores (Reis Filho et al, 2007). Na literatura,
numerosos agrotóxicos figuram entre as substâncias químicas
capazes de alterarem o sistema endócrino, já que a diferenciação
e desenvolvimento do sistema reprodutivo são dependentes da
ação de hormônios (Dent, 2007).
Aexposição a um ou mais de um agrotóxico concomitan-
temente durante a lactação pode também afetar o aparecimento
5. 91J. Braz. Soc. Ecotoxicol., v. 4, n. 1-3, 2009Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura...
Exemplos de efeitos de agrotóxicos usados
concomitantemente em parâmetros reprodutivos
e no desenvolvimento animal
Fungicidas
A resistência dos patógenos fúngicos aos fungicidas
tornou-se um importante problema desde os anos 1970 devido
ao amplo uso de fungicidas sistêmicos. O uso de misturas de
fungicidas é recomendado para várias culturas a exemplo do
trigo, soja e arroz. Entre os fungicidas mais vendidos atualmente,
destacam-se as misturas de princípios ativos pertencentes às
classes das estrobirulinas que inibem a respiração mitocondrial
de fungos e de outros eucariotos (Töfoli et al., 2003) e os
fungicidas triazois que provocam a ruptura da parede celular
pela inibição do complexo P450; o qual está também presente
entre os animais onde desempenha passo crítico na síntese de
esteróides (Goetz et al., 2007).
Os fungicidas triazois podem ser definidos como compostos
modernos de amplo uso e menor persistência ambiental, com
meia-vida e bioacumulação menores que seus antecessores.
Entretanto, pouco se sabe a respeito da ecotoxicidade desses
compostos e seus possíveis efeitos nos ecossistemas; devido
em parte à dificuldade de identificação de seus numerosos
produtos de biotransformação. Já em relação à ecotoxicidade
das estrobilurinas, quase nada é conhecido.
O modo de ação dos fungicidas triazois envolve a ruptura da
parede e membrana celular do fungo pela inibição da lanosterol-
14a-demethylase (CYP51). A CYP51 está presente entre as
plantas, fungos e animais. Nos animais desempenha passo crítico
na síntese do colesterol e na biosíntese de esteróides.As CYPs
são enzimas da fase 1 que facilitam a eliminação de toxicantes
e são necessárias para a síntese e catabolismo de esteróides,
vitamina D e outros compostos.Além dessas ações, os triazois
também modulam a expressão gênica e a atividade enzimática
do citocromo P450 (CYP) e outras enzimas metabólicas no
fígado e outros tecidos de mamíferos. Os efeitos ocasionados
por estes fungicidas indicam que um dos principais mecanismos
para os efeitos no sistema endócrino envolve a alteração da
enzima CYP17 envolvida na síntese de hormônios esteróides
(Taxvig et al., 2007). Por exemplo, o propiconazole induz a
CYP1A2 no fígado de rato e as isoformas das CYP2B e CYP3A
no fígado de camundongos (Goetz et al., 2007).
Os fungicidas triazois têm sido descritos como interferentes
endócrinos. Eles inibem a enzima aromatase, que catalisa a
conversão de andrógeno em estrógeno (Hinfray et al., 2006).
Em vertebrados a aromatase está presente no cérebro e o
imprinting perinatal é governado por hormônios esteróides
no orgão em desenvolvimento. Durante o desenvolvimento, a
formação local de estrógeno em determinadas regiões cerebrais
atua no mecanismo de ação dos esteróides sexuais em sua ação
neuroendócrina central; influenciando a diferenciação cerebral,
a regulação do controle gonadotrófico e o comportamento.
Consequentemente, ele pode promover alterações neurocom-
portamentais e reprodutivas (Kinnberg et al., 2007).
Os triazois podem levar a toxicidade reprodutiva em
machos (Goetz et al., 2007) e em fêmeas (Rockett et al., 2006).
clorados com ação a nível hormonal além de outros fatores
como a presença de arsênico e nitritos que poderiam existir em
maior quantidade nas áreas avaliadas (Oliva et al., 2008).
A região de Passo Fundo no Planalto Médio do Rio
Grande do Sul, por sua vez, caracteriza-se pela produção de
grãos (trigo, soja), nas quais grandes quantidades de agrotóxicos
(fungicidas, inseticidas e herbicidas) são utilizadas.Aavaliação
da atividade genotóxica em seres humanos, através da técnica
de micronúcleos, revelou números significativamente mais
elevados de micronúcleos em expostos do que em não expostos
(Pacheco & Hackel, 2002). Já em um estudo transversal realizado
em uma comunidade agrícola localizada em Nova Friburgo, RJ,
os protocolos empregados (questionário ocupacional, coleta
de amostras biológicas para exame toxicológico e avaliação
clínica – geral e neurológica) apontam a ocorrência de episódios
recorrentes de sobre-exposição múltipla, a elevadas concentrações
de diversos produtos químicos, com grave prejuízo para as
funções vitais desses trabalhadores. No caso de adolescentes
residentes de área rural na região serrana do Rio de Janeiro foram
observados efeitos decorrentes da exposição aos agrotóxicos
como alterações motoras e de atenção, principalmente na faixa
de 10-11 anos (Eckerman et al., 2007). Estes dados demonstram
a importância do monitoramento da múltipla exposição a
agrotóxicos, uma cadeia de eventos de grande repercussão
na saúde pública e no meio ambiente (Araújo et al., 2007). A
dificuldade da investigação laboratorial em um contexto de
tamanha complexidade química requer a utilização de todos
os recursos existentes para investigar quadros de intoxicação
(laboratoriais, avaliações médicas, informações dos trabalhadores
agrícolas e de técnicos da área), mesmo que resulte apenas em
uma aproximação da realidade (Faria et al., 2007).
Por outro lado, é comum alegar que os problemas provocados
pelos agrotóxicos sejam decorrentes do uso inadequado desses
produtos, pois a rigidez e evolução da legislação e do sistema
de registro garantiriam que os produtos colocados à disposição
do usuário seriam seguros se fossem bem utilizados. Contudo,
é importante que as análises periódicas de caráter geral sobre
os agrotóxicos registrados sejam realizadas com freqüência por
entidades de pesquisa e pelos próprios órgãos de controle; o que
forneceria subsídios para o aprimoramento da legislação e para
o desenvolvimento de uma política de registro e de controle
dessas substâncias que visasse atender aos anseios da sociedade
por maior controle dos agentes e das condições que degradam
a saúde e o ambiente (Garcia Garcia et al., 2005).
Além dessa questão, quando um composto é submetido a
registro, o requerente deve apresentar os resultados dos testes
exigidos pela legislação. Por sua vez, a legislação internacional
nem sempre cobre aquelas avaliações consideradas como de risco
desprezível.Assim, por exemplo, é considerado negligenciável
o risco de exposição por resíduos nos equipamentos de proteção
do trabalhador e de aspersão do produto. Esta consideração
leva por sua vez a menor higienização dos equipamentos pela
menor percepção do risco por parte dos trabalhadores, o que
pode aumentar o potencial de exposição dérmica e facilitar a
subseqüente ingestão do produto (Ramwell et al., 2006).
6. 92 CastroJ. Braz. Soc. Ecotoxicol., v. 4, n. 1-3, 2009
retardo no desenvolvimento do esqueleto como evidenciado
pela diminuição do número de vértebras caudais e sítios
de ossificação do metacarpo após a exposição ao herbicida
(USEPA, 2003).
Em ratas expostas durante diferentes fases da prenhez,
a sulfentrazona influenciou o desenvolvimento da habilidade
motora e da força muscular associadas aos sistemas cognitivo e
locomotor. Foi também observado atraso em alguns parâmetros
do desenvolvimento dos filhotes, como na descida dos testículos.
Os efeitos observados no aparecimento de alguns dos indicadores
de desenvolvimento neurocomportamentais e físicos indicam
uma possível toxicidade do produto (Castro et al., 2007b).
A atrazina (2-cloro-4-(etilamino)-6-(isopropilamino)-s-
triazina), herbicida pré e pós-emergente, é importante representante
do grupo das triazinas. Tem sido utilizada no controle anual de
plantas daninhas em grande variedade de culturas, incluindo as
de milho, cana-de-açúcar, sorgo e pinus. Devido ao uso intenso,
baixa reatividade e solubilidade, é comumente detectada no
monitoramento de solos e águas subterrâneas. Seus resíduos
e metabólitos podem ser encontrados nesses locais após longo
tempo de aplicação, pois seu tempo de vida médio varia de 20
até mais de 100 dias; como também são encontrados em frutas
e vegetais (Coutinho et al., 2005). A atrazina é rapidamente
absorvida pelo trato gastrintestinal e após 72 horas, 65% é
eliminado na urina e 15% permanece nos tecidos corporais
principalmente nos fígados, rins e pulmões. De acordo com a
USEPA(2001) o NOELmaterno é de 5 mg kg.dia–1
e o LOAEL
25 mg kg.dia–1
baseado no consumo de alimento e ganho de
peso. Já para o desenvolvimento dos filhotes o NOEL é de
25 mg kg.dia–1
e o LOEL de 100 mg kg.dia–1
com base em
incidências de alterações ósseas.
Aatrazina tem sido descrita como um interferente disruptor
endócrino (Sanderson, 2006) por aumentar a atividade da aromatase
e assim afetar a sinalização do estradiol (Roberge et al., 2004)
e possui potencial de alterar o sistema reprodutor em vários
organismos não-alvo como mamíferos (Betancourt et al., 2006).
Além destes efeitos, no caso de exposição de trabalhadores, a
atrazina pode ser considerada como toxicante dopaminérgica e
potencialmente contribuinte como fator de risco para a doença
de Parkinson e outras desordens neurológicas onde a modulação
dopaminérgica seja afetada. Este efeito ocorre provavelmente
pela inibição vesicular do neurotransmissor e/ou recaptação
celular (Filipov et al., 2007).
Em mamíferos, a exposição à atrazina resulta na supressão
do GnRH diretamente no hipotálamo e conseqüentemente
a supressão do hormônio luteinizante (LH) na ciclagem de
ratas fêmeas adultas. A exposição a este herbicida em fêmeas
lactantes resulta em alterações no desenvolvimento do neonato
(Cooper et al., 2000).
Perspectivas
O processo de crescimento de uma região ocorre a partir de
seu crescimento econômico e de sua capacidade de organização
social aliada à preservação do ecossistema regional. Muitas
vezes, a falta de informação em especial no que se refere à
saúde e educação, resulta em um padrão de exploração do
meio ambiente freqüentemente além da capacidade de suporte,
causando impactos negativos sobre a biodiversidade e sobre os
A toxicidade reprodutiva do propiconazole foi avaliada
por diferentes parâmetros experimentais como a medida da
distância anogenital, peso corporal e dos órgãos reprodutivos,
níveis hormonais, idade de ocorrência da separação do
prepúcio, morfologia e motilidade dos espermatozóides além
da fertilidade e fecundidade (Goetz et al., 2007). Os efeitos
reprodutivos observados em animais devem-se provavelmente
a alterações relacionadas à testosterona. O desenvolvimento
reprodutivo de fêmeas também é afetado de forma importante
pelo propiconazole após exposição a partir do sexto dia da
prenhez até a idade adulta (Rockett et al., 2006). O tebuconazole
administrado a ratas prenhes em doses de até 60 mg.kg–1
por via
oral do décimo quarto dia da prenhez até o sétimo dia de vida
dos filhotes causou decréscimo na viabilidade e no peso dos
filhotes com a maior dose. A exposição ao composto produziu
ainda prejuízos neurocomportamentais e neuropatológicos
nos ratos medidos através de bateria de testes funcionais e
avaliações cognitivas (Moser et al., 2001). O epoxiconazole
pode produzir masculinização em filhotes fêmeas e efeitos
fetotóxicos (Taxvig et al., 2007).
Herbicidas
Aprodução de cana-de-açúcar no Brasil ocupa aproximada-
mente 6 milhões de hectares. No Brasil, a maioria das lavouras de
cana-de-açúcar é destinada à produção de açúcar (8.500.000 t/ano)
e álcool (14 bilhões de litros/ano) (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, 2003). Na cultura da cana-de-açúcar podem ser
aplicados vários herbicidas.Aexposição concomitante a mais de
um herbicida como a sulfentrazona e a atrazina pode ocasionar
um possível aumento da toxicidade reprodutiva, por possuírem
potencial de interferirem no sistema endócrino.
A sulfentrazona (F6285) é um herbicida da família das
triazolinonas.AbaseAgrofit do MAPAclassifica este herbicida
como altamente persistente (Classe I) no meio ambiente, e
altamente tóxico (Classe I) para organismos aquáticos (algas)
e invertebrados estuarinos/marinhos. O uso deste composto
em áreas onde os solos são permeáveis, particularmente,
onde o lenço freático é pouco profundo, pode resultar em
contaminação da água subterrânea. Contudo, os efeitos ecotóxicos
da sulfentrazona sobre os organismos não-alvo e importantes
bioindicadores aquáticos ainda não estão bem estabelecidos.
Os dados disponibilizados estão descritos “Pesticide Fact
Sheet” da United States Environmental Protection Agency
(USEPA, 2003). Entretanto, as metodologias utilizadas para a
geração dos resultados, a discussão dos mesmos e as conclusões
dos estudos não são apresentadas.
De acordo com a agência americana (USEPA), a dose
letal (DL50
) aguda oral em ratos machos e fêmeas é maior
que 2.855 mg.kg–1
. Apesar do produto não possuir efeito
carcinogênico ou genotóxico, sob algumas condições ele pode
causar efeito tóxicos no desenvolvimento animal e na reprodução;
sendo observados efeitos em doses que não causam toxicidade
materna como decréscimo na viabilidade e no peso fetal além
do aumento de má-formações esqueléticas. Estudos a respeito
do desenvolvimento animal resultaram em um LOEL (low
observed effect level) materno de 50,0 mg kg.d–1
. O NOEL
(no observed effect level) materno é 25,0 mg kg.d–1
. A dose
do LOEL é baseada no decréscimo do peso médio fetal e no
7. 93J. Braz. Soc. Ecotoxicol., v. 4, n. 1-3, 2009Uso de Misturas de Agrotóxicos na Agricultura...
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recursos naturais.Abusca de soluções para os problemas gerados
pela interação ser humano – ambiente traz consigo não apenas
uma complexidade intrínseca, mas também enfatiza aspectos
subjetivos determinados por conjuntos de valores e interesses.
O desenvolvimento sustentável tornou-se parte integrante de
decisão política de saúde ambiental uma vez que o ambiente
é essencial no plano da saúde da coletividade.
Em muitos casos, a combinação do respeito ao ambiente
com os interesses sócio-econômicos auxiliariam na busca
de soluções para o desenvolvimento auto-sustentável com a
adoção de tecnologias apropriadas e técnicas alternativas além
da participação ativa de cada comunidade.Aidentificação das
misturas de agrotóxicos mais comumente utilizadas e sua triagem
quanto a sua importância de ocorrência poderão direcionar as
pesquisas para as misturas de produtos com maiores chances
de ocasionar danos a saúde ambiental. A possibilidade de
implementação de melhorias nas alternativas de testes de
toxicidade favorece a previsão de possíveis interações de
agrotóxicos além de adicionar um importante componente aos
aspectos de caracterização de perigo desta exposição.
A partir de tais estudos pode-se tentar inferir as doses
necessárias dos componentes da mistura para que ocorra a
interação de efeitos promovidos pela mistura, uma vez que
a sua toxicidade depende da toxicidade dos componentes e
de como estes interagem uns com os outros de uma forma
dose-dependente. Em conseqüência, a compreensão do conceito
de toxicidade de misturas e o desenvolvimento da capacidade
para calcular quantitativamente a toxicidade das mesmas
podem ser ferramentas úteis para se determinar as vantagens e
desvantagens do uso de misturas. Nesse sentido, a identificação
da toxicidade de misturas binárias, terciárias ou mais complexas,
que atuem em parâmetros do desenvolvimento do organismo
e na reprodução; é importante para garantirmos a saúde de
gerações futuras.
Nesse contexto, faz-se necessário que a preocupação
ambiental realmente converta-se em um instrumento de
mudança.Assim, ela deve estabelecer a integração dos processos
e impactos nas dimensões socioeconômica, de saúde pública e
ambiental; uma vez que os agroecossistemas incluem o homem
produtor e consumidor.
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