O documento discute os problemas da agricultura mundial e como ela contribui para a fome. A produção agrícola em países pobres é dominada por culturas como o cacau em Gana, que são cultivadas principalmente para exportação e geram pouco rendimento para os agricultores. Isso os força a também plantarem culturas de subsistência com pouca terra restante, contribuindo para a fome. O agronegócio é promovido como alternativa, porém traz outros problemas socioambientais.
Agricultura mundial: o modelo do agronegócio e as alternativas
1. AGRICULTUR
A MUNDIAL
A fome não decorre da falta de
alimentos. Mas sim da pobreza.
Para entender esse fenômeno é
preciso entender o que se passa
na agricultura mundial.
2. AGRICULTURA MUNDIAL
A fome não decorre da falta de alimentos.
Mas sim da pobreza. Para entender esse
fenômeno é preciso entender o que se
passa na agricultura mundial.
3. Gana é um exemplo para
compreensão
Os países pobres
tem fome. Mas, por
contradição são
países com
economias
predominantement
e agrícolas. Mas
como? É simples:
plantam para não
comer. Como é...?
A principal produção agrícola do
país e o cacau (não comestível).
Seu preço antes de virar chocolate
é barato. Assim se ganha pouco
produzindo esse produto. Mas é o
que o mercado europeu quer
comprar do país...
4. Mas porque se paga tão pouco
por produto nativo?
Quem controla os
preços são
comerciantes e
indústrias (no caso
do chocolate). Eles
forçam o preço do
cacau para baixo
para ter mais lucro
do produto final: o
chocolate.
Caso agricultores de um país
não queiram vender no preço
oferecido, as indústrias e
comerciantes ameaçam
comprar de outro país.
5. Para comer, parte das terras
tem lavoura de subsistência
Além de plantar
cacau, em Gana os
produtores usam
parte das terras
para plantar
mandioca, banana,
etc. (alimentos)
para a familia. Mas
e se faltar a terra?
Além de comer, a família
troca ou vende o pequeno
excedente com vizinhos ou
nas feiras.
6. Alimentos baratos nas
prateleiras dos europeus
Mas as grandes
empresas também
conseguem levar
para a Europa outros
produtos agrícolas
produzidos em
países pobres.
Pagam pouquíssimo
e ganham muito.
Frutas, verduras e
alimentos industrializados
provenientes do mundo
inteiro estão disponíveis
nos supermercados
europeus.
7. O agronegócio usado como
forma de competição
Para competir pela
contexto criado pelas
grandes empresas
europeias, os
agricultores recorrem
ao agronegócio (uso
intensivo de
máquinas e produtos
químicos) para baixar
os custos de
produção.
Com mais tecnologia, são
menos trabalhadores no
campo e mais química nos
solos, água e ar. Maior
rendimento e lucro viram
padrão agrícola mundial.
8. E a ajuda dos governos ricos é
o subsídio agrícola
Pagando o preço fixo
alto para cada produtor
(subsídio), os produtos
dos países ricos podem
baixar preço sem
baixar rendimento. E o
governo determinar
quantidades e
produtos. Assim levam
vantagem (desleal)
sobre os pobres que
não tem como usar
esse recurso.
Os produtos locais então
baixam os preços e ficam
competitivos perante
importados no mercado
nacional
9. As indústrias querem exportar
o agronegócio para o mundo
Não só a agricultura
comercial que dá lucro.
Onde tem agronegócio
tem dependência de
máquinas, sementes
selecionadas,
fertilizante e
agrotóxicos químicos.
As poucas indústrias
multinacionais desse
produtos querem
vender para o mundo
todo.
Para as empresas, o único
modelo que deveria existir é o
agronegócio. Os governos
(dos países pobres) deveriam
subsidiar o alto custo dos
investimentos.
10. Transgênicos: Mais uma
novidade do agronegócio
É a último novidade
tecnológica agrícola,
depois do pacote da
Revolução verde.
São os organismo
geneticamente
modificados.
Buscam-se neles
safras mais
resistentes a
herbicidas e
alimentos mais
saborosos e farto$
Para os críticos do novo
elemento, ainda não há
comprovação de que eles não
causem sérios riscos à saúde.
E haveria alternativas
melhores para a população
11. O agronegócio sai caro para os
países e famílias pobres
O agronegócio é
pensar grande:
grandes fazendas;
grandes máquinas e
grandes mercados.
Ou seja, menos
terras para alimentos
e subsistência,
menos trabalhadores
no campo. Mais
química no ar, terra e
solo.
Há disputa pela posse das terras:
agronegócio x camponeses e/ou
indígenas. E de como aproveitar
a terra. A terra pode virar apenas
um negócio, com as pessoas em
2º lugar.
12. A Agroecologia é uma
alternativa ao agronegócio
É o modo de produzir
alimentos que dispensa
o uso de insumos
químicos. Os adubos
naturais substituem o
fertilizantes e técnicas
naturais os agrotóxicos.
As sementes
selecionadas entre as
colhidas (naturais). A
policultura supera a
monocultura.
O objetivo da agroecologia é a
preservação da biodiversidade,
identidade cultural, independência
das indústrias multinacionais. Mas
também preocupa-se com o social:
pagamento justo a quem trabalha.
13. A Agroecologia é defendida
pela Agricultura familiar
É o modelo que prega as
associações e
cooperativas de
agricultores familiares.
Haveria para eles
alimentos e populações
mais saudáveis, além da
fixação do homem no
campo. Nas capitais já
existem feiras de
produtos “orgânicos”,
como também nos
supermercados
Uma das dificuldades ainda dos
produtos orgânicos é que eles
ainda são mais caros do que os
produtos do agronegócio
(produção em larga escala).