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AGRICULTUR
A MUNDIAL
A fome não decorre da falta de
alimentos. Mas sim da pobreza.
Para entender esse fenômeno é
preciso entender o que se passa
na agricultura mundial.
AGRICULTURA MUNDIAL
 A fome não decorre da falta de alimentos.
Mas sim da pobreza. Para entender esse
fenômeno é preciso entender o que se
passa na agricultura mundial.
Gana é um exemplo para
compreensão
 Os países pobres
tem fome. Mas, por
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países com
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cacau para baixo
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chocolate.
 Caso agricultores de um país
não queiram vender no preço
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comerciantes ameaçam
comprar de outro país.
Para comer, parte das terras
tem lavoura de subsistência
 Além de plantar
cacau, em Gana os
produtores usam
parte das terras
para plantar
mandioca, banana,
etc. (alimentos)
para a familia. Mas
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 Além de comer, a família
troca ou vende o pequeno
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prateleiras dos europeus
 Mas as grandes
empresas também
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para a Europa outros
produtos agrícolas
produzidos em
países pobres.
Pagam pouquíssimo
e ganham muito.
 Frutas, verduras e
alimentos industrializados
provenientes do mundo
inteiro estão disponíveis
nos supermercados
europeus.
O agronegócio usado como
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 Para competir pela
contexto criado pelas
grandes empresas
europeias, os
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ao agronegócio (uso
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químicos) para baixar
os custos de
produção.
 Com mais tecnologia, são
menos trabalhadores no
campo e mais química nos
solos, água e ar. Maior
rendimento e lucro viram
padrão agrícola mundial.
E a ajuda dos governos ricos é
o subsídio agrícola
 Pagando o preço fixo
alto para cada produtor
(subsídio), os produtos
dos países ricos podem
baixar preço sem
baixar rendimento. E o
governo determinar
quantidades e
produtos. Assim levam
vantagem (desleal)
sobre os pobres que
não tem como usar
esse recurso.
 Os produtos locais então
baixam os preços e ficam
competitivos perante
importados no mercado
nacional
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o agronegócio para o mundo
 Não só a agricultura
comercial que dá lucro.
Onde tem agronegócio
tem dependência de
máquinas, sementes
selecionadas,
fertilizante e
agrotóxicos químicos.
As poucas indústrias
multinacionais desse
produtos querem
vender para o mundo
todo.
 Para as empresas, o único
modelo que deveria existir é o
agronegócio. Os governos
(dos países pobres) deveriam
subsidiar o alto custo dos
investimentos.
Transgênicos: Mais uma
novidade do agronegócio
 É a último novidade
tecnológica agrícola,
depois do pacote da
Revolução verde.
São os organismo
geneticamente
modificados.
Buscam-se neles
safras mais
resistentes a
herbicidas e
alimentos mais
saborosos e farto$
 Para os críticos do novo
elemento, ainda não há
comprovação de que eles não
causem sérios riscos à saúde.
E haveria alternativas
melhores para a população
O agronegócio sai caro para os
países e famílias pobres
 O agronegócio é
pensar grande:
grandes fazendas;
grandes máquinas e
grandes mercados.
Ou seja, menos
terras para alimentos
e subsistência,
menos trabalhadores
no campo. Mais
química no ar, terra e
solo.
 Há disputa pela posse das terras:
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indígenas. E de como aproveitar
a terra. A terra pode virar apenas
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A Agroecologia é uma
alternativa ao agronegócio
 É o modo de produzir
alimentos que dispensa
o uso de insumos
químicos. Os adubos
naturais substituem o
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naturais os agrotóxicos.
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selecionadas entre as
colhidas (naturais). A
policultura supera a
monocultura.
 O objetivo da agroecologia é a
preservação da biodiversidade,
identidade cultural, independência
das indústrias multinacionais. Mas
também preocupa-se com o social:
pagamento justo a quem trabalha.
A Agroecologia é defendida
pela Agricultura familiar
 É o modelo que prega as
associações e
cooperativas de
agricultores familiares.
Haveria para eles
alimentos e populações
mais saudáveis, além da
fixação do homem no
campo. Nas capitais já
existem feiras de
produtos “orgânicos”,
como também nos
supermercados
 Uma das dificuldades ainda dos
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Agricultura mundial: o modelo do agronegócio e as alternativas

  • 1. AGRICULTUR A MUNDIAL A fome não decorre da falta de alimentos. Mas sim da pobreza. Para entender esse fenômeno é preciso entender o que se passa na agricultura mundial.
  • 2. AGRICULTURA MUNDIAL  A fome não decorre da falta de alimentos. Mas sim da pobreza. Para entender esse fenômeno é preciso entender o que se passa na agricultura mundial.
  • 3. Gana é um exemplo para compreensão  Os países pobres tem fome. Mas, por contradição são países com economias predominantement e agrícolas. Mas como? É simples: plantam para não comer. Como é...?  A principal produção agrícola do país e o cacau (não comestível). Seu preço antes de virar chocolate é barato. Assim se ganha pouco produzindo esse produto. Mas é o que o mercado europeu quer comprar do país...
  • 4. Mas porque se paga tão pouco por produto nativo?  Quem controla os preços são comerciantes e indústrias (no caso do chocolate). Eles forçam o preço do cacau para baixo para ter mais lucro do produto final: o chocolate.  Caso agricultores de um país não queiram vender no preço oferecido, as indústrias e comerciantes ameaçam comprar de outro país.
  • 5. Para comer, parte das terras tem lavoura de subsistência  Além de plantar cacau, em Gana os produtores usam parte das terras para plantar mandioca, banana, etc. (alimentos) para a familia. Mas e se faltar a terra?  Além de comer, a família troca ou vende o pequeno excedente com vizinhos ou nas feiras.
  • 6. Alimentos baratos nas prateleiras dos europeus  Mas as grandes empresas também conseguem levar para a Europa outros produtos agrícolas produzidos em países pobres. Pagam pouquíssimo e ganham muito.  Frutas, verduras e alimentos industrializados provenientes do mundo inteiro estão disponíveis nos supermercados europeus.
  • 7. O agronegócio usado como forma de competição  Para competir pela contexto criado pelas grandes empresas europeias, os agricultores recorrem ao agronegócio (uso intensivo de máquinas e produtos químicos) para baixar os custos de produção.  Com mais tecnologia, são menos trabalhadores no campo e mais química nos solos, água e ar. Maior rendimento e lucro viram padrão agrícola mundial.
  • 8. E a ajuda dos governos ricos é o subsídio agrícola  Pagando o preço fixo alto para cada produtor (subsídio), os produtos dos países ricos podem baixar preço sem baixar rendimento. E o governo determinar quantidades e produtos. Assim levam vantagem (desleal) sobre os pobres que não tem como usar esse recurso.  Os produtos locais então baixam os preços e ficam competitivos perante importados no mercado nacional
  • 9. As indústrias querem exportar o agronegócio para o mundo  Não só a agricultura comercial que dá lucro. Onde tem agronegócio tem dependência de máquinas, sementes selecionadas, fertilizante e agrotóxicos químicos. As poucas indústrias multinacionais desse produtos querem vender para o mundo todo.  Para as empresas, o único modelo que deveria existir é o agronegócio. Os governos (dos países pobres) deveriam subsidiar o alto custo dos investimentos.
  • 10. Transgênicos: Mais uma novidade do agronegócio  É a último novidade tecnológica agrícola, depois do pacote da Revolução verde. São os organismo geneticamente modificados. Buscam-se neles safras mais resistentes a herbicidas e alimentos mais saborosos e farto$  Para os críticos do novo elemento, ainda não há comprovação de que eles não causem sérios riscos à saúde. E haveria alternativas melhores para a população
  • 11. O agronegócio sai caro para os países e famílias pobres  O agronegócio é pensar grande: grandes fazendas; grandes máquinas e grandes mercados. Ou seja, menos terras para alimentos e subsistência, menos trabalhadores no campo. Mais química no ar, terra e solo.  Há disputa pela posse das terras: agronegócio x camponeses e/ou indígenas. E de como aproveitar a terra. A terra pode virar apenas um negócio, com as pessoas em 2º lugar.
  • 12. A Agroecologia é uma alternativa ao agronegócio  É o modo de produzir alimentos que dispensa o uso de insumos químicos. Os adubos naturais substituem o fertilizantes e técnicas naturais os agrotóxicos. As sementes selecionadas entre as colhidas (naturais). A policultura supera a monocultura.  O objetivo da agroecologia é a preservação da biodiversidade, identidade cultural, independência das indústrias multinacionais. Mas também preocupa-se com o social: pagamento justo a quem trabalha.
  • 13. A Agroecologia é defendida pela Agricultura familiar  É o modelo que prega as associações e cooperativas de agricultores familiares. Haveria para eles alimentos e populações mais saudáveis, além da fixação do homem no campo. Nas capitais já existem feiras de produtos “orgânicos”, como também nos supermercados  Uma das dificuldades ainda dos produtos orgânicos é que eles ainda são mais caros do que os produtos do agronegócio (produção em larga escala).