SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
FACULTAD INTERAMERICANA DE CIENCIAS
SOCIALES
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
GRUPOALEGRIA 1
GRUPO ALEGRIA
■ MESTRANDOS:
■ 1- JOSÉVITORINO PINTO FEITOSA
■ 2- UENDYOLIVEIRA FEITOSA.
■ 3- ANTONIO CARLOSCOSTA OLIVEIRA
■ 4- EDILENACORREA LOPES
■ 5-BENEDITA DO SOCORRO MARTINS SILVA
■ 6- CLEIDE PINHEIRO PANTOJA
■ 7- FRANCINETE SOUZA RODRIGUES
GRUPOALEGRIA 2
A ABORDAGEM
EPISTEMOLÓGICA AO
PENSAMENTO CRÍTICO
Rodrigo Canal
A EPISTEMOLOGIA, enquanto reflexão sobre a natureza do
conhecimento científico, é uma área de estudos com
particular relevância para o PENSAMENTO CRÍTICO, o qual é
fundamental quer na prática científica, quer na receção
pública do trabalho científico.
O PENSAMENTO CRÍTICO é a capacidade de análise dos
fatos, experiências, comentários ou situações com o objetivo
de formar uma opinião própria. Para isso é necessário
construir argumentos com base em dados e informações
confiáveis, com posicionamento ético em relação ao cuidado
de si mesmo, dos outros e do planeta.
ELEMENTOS DO PENSAMENTO
CRÍTICO
PENSAMENTO
Cuidadoso Sensatez
USO DA
Razão Tem a função de
organizar os discursos
JULGAMENTO
Sobre crenças Avaliação
APLICAÇÃO A
Problemas reais Ação
O PENSAMENTO CRÍTICO ENGLOBATODAS ESSAS HABILIDADES
1. Resolução de problemas complexos
2. Criatividade
3. Inteligência Emocional
4. Capacidade de julgamento e tomada de decisão
5. Flexibilidade cognitiva
 A Abordagem Epistemológica (daqui em diante AE) ao pensamento crítico e à
argumentação tem sido avançada por vários teóricos e aqui citamos Battersby
(1989), Lumer (2005a, 2005b), Siegel (1989, 1999, 2003).
Tal programa de pesquisa possui como tarefa desenvolver um estudo teórico
normativo acerca da natureza, estrutura e função do fenômeno do pensamento
crítico (PC daqui em diante) e da argumentação bem como estabelecer padrões
não formais, critérios e procedimentos para a análise, interpretação, avaliação e
construção crítica de argumentos no discurso cotidiano.
 Os Defensores da AE tem sustentado que o intercâmbio argumentativo entre as pessoas e o
processo de pessoas criticamente interpessoalmente, conduz (e deve conduzir) a um melhoramento
do estado, situação ou condição epistêmico(a) das pessoas envolvidas nessa atividade.
Todo design de uma AE deve buscar alcançar, em sua descrição e prescrição, resultados tais como:
1) "o conhecimento ou a crença justificada no sentido epistemológico";
2) "a persuasão racional";
3) "o melhoramento do grau de confidência razoável da verdade de uma conclusão apresentada
por uma pessoa";
4) "o fortalecimento de boas razões para que se possa acreditar em uma conclusão ou tese";
5) "ou mesmo, por fim, quando mostramos a uma outra pessoa que temos uma boa razão para
acreditar em, ou fazer algo".
A: ATerra não é redonda. Observe o horizonte a olho nu ou com uma câmera de vídeo de alta
resolução. Notaste que o planeta não possui curvatura?
B: Mano, mas uma parte não explica o todo.
A NATUREZA E OS COMPONENTES DO PC AO AE
PENSAMENTO CRÍTICO
É uma variedade da boa (boa) qualidade de um pensamento que se dá pelo caráter normativo
em que a pessoa que pensa criticamente baseia-se em bons critérios epistêmicos na escolha
das razões que fundamentam/justificam suas crenças e ações.
CRITÉRIOS QUE SUBJAZEM EPISTEMOLOGICAMENTE
O PC
São orientações que devem ser seguidas como parte da instrução dos estudantes de modo que dominem tanto a
habilidade de avaliar a força probatória de razões como a disposição para desempenhar adequadamente essa
habilidade.
Traduzindo....
Avaliar a força probatória ou da evidência da razões (probative force) consiste em determinar se uma dada razão
é cogente, se é boa ou não para sustentar uma crença, um julgamento. Etc.
AFINAL, O QUE É O PC?
“um dado pensamento é crítico se e somente se manifesta uma atenção e preocupação para com a
força comprobatória das (a força da evidência apresentadas pelas) razões”.
A NATUREZA DO PC E A INSTRUÇÃO DE SUAS
RESPECTIVAS HABILIDADES E DISPOSIÇÕES
MENTAIS .
Segundo Siegel (1989) e Bailin e Siegel (2003), um dado pensamento é crítico
(o qual pode ser atribuído o predicado de “crítico”) se e somente se manifesta
uma atenção e preocupação para com a força comprobatória das (a força
da evidência apresentadas pelas) razões. Ser capaz de, e estar disposto a,
avaliar a força da evidência de razões são condições necessárias e
suficientes para ser um pensador crítico, e tal condição consiste em
determinar se uma dada razão é boa ou não para sustentar uma crença ou uma
ação, um julgamento, bem como dominar ou ser um especialista em saber quais
são e como avaliar apropriadamente aqueles critérios epistêmicos os quais, em
seu raciocínio, determinem a qualidade (boa) de suas razões. Tratamos agora
da forma pela qual os filósofos da AE têm compreendido ser a natureza
das capacidades de, e também das disposições para, se raciocinar bem
com a qual caracterizamos até aqui a natureza de um pensador crítico
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
O que são competências e habilidades?
COMPETÊNCIA: é um conjunto de: Conhecimentos ( saberes)
É a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação, valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente
e eficaz de diversas atividades.
HABILIDADES: pensamento critico de considerar situações,
informações ou atitudes de maneira analítica e racional.
Entender as suas origens, motivações, coerência, objetivos e
validade de argumentos para a construção de posicionamentos.
( “ Saber fazer, saber conhecer, saber conviver e saber ser ”
relacionado à pratica do trabalho mental)
As HABILIDADES Devem ser desenvolvidas na busca das
competências.
ATITUDES (Saber ser – aspectos éticos, cooperação,
solidariedade, participação)
ALGUNS ASPECTOS DA EPISTEMOLOGIA
DO PC
Relação entre verdade e justificação racional
#siegel (1989) tem defendido uma concepção segundo a qual
a noção de verdade e de justificação racional são independentes
(CANAL, Pág 14)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UM ARGUMENTO A FAVOR DO AE AO PC
■ 4.1 Um argumento a favor do AE ao PC
■ Passamos agora a apresentar a favor de nossa sugestão de que a AE é
uma alternativa relevante para compreensão da natureza e da promoção
do PC.
■ Siegel oferece outras razões (em verdade cinco) para justificar sua
proposta.
■ O autor argumentou que devemos incluir, examinar, avaliar, bem como
nos basear pedagogicamente na epistemologia do PC porque nós
proporciona pensar criticamente sobre o próprio PC como teoria e
pedagogia e deste modo estaríamos sendo consistentes com seus
princípios.
CONCLUINDO....
■ Neste seminário discutimos as contribuições que a AE tem feito internacional
sobre o PC, na tentativa de legitimar suas propostas com suas respectivas
teorias e argumentos. Como vimos, os filósofos da AE Siegel, Balin, Lumer e
outros, na teorização e ensino do PC, têm sugerido que pensar criticamente
é...
■ ser capaz de, e estar disposto a, seguir os “ditames da racionalidade”,
■ Basear crenças e ações em boas razões.
■ Esse exercício para ser bem qualificado deve ser baseado em bons
critérios epistêmicos.
■ Pensar criticamente seja sobre o que for é o que garante a qualidade do
ensino deste, o que envolve pensar sobre o próprio conteúdo teórico dos
programas de ensino do PC.
27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
■ Bailin, S., & Siegel, H. (2003). Critical thinking. In N. Blake, P. Smeyers, R.
Smith & P.
■ Standish (Orgs.), The blackwell guide to the philosophy of education (pp.181-
■ 193). London: Blackwell.
■ Battersby, M. (1989). Critical thinking as applied epistemology: Relocating
critical
■ thinking in the philosophical landscape. Informal Logic, 11 (2), 91-100. Obtido
de:
■ http://ojs.uwindsor.ca/ojs/leddy/index.php/informal_logic/article/view/ 2623/2064
■ Fumerton, R. (2006). Epistemology. London/Oxford: Blackwell Publishing.
■ Lumer, C. (2005a). The epistemological approach to argumentation: A map.
Informal
■ Logic, 25 (3), 189-212.
Lumer, C. (2005b). The epistemological theory of argument: How and why. Informal
Logic, 25 (3), 213-243. Obtido de: http://ojs.uwindsor.ca/ojs/leddy/
index.php/informal_logic/article/view/1135/682.
Santibáñez, C. (2012). Teoría de la argumentación como epistemología aplicada. Cinta
Moebio, 43, 24-39. Obtido de: www.moebio.uchile.cl/43/santibanez.html
Siegel, H. (1989). Epistemology, critical thinking, and critical thinking pedagogy.
Argumentation, 3 (2), 127-140. Obtido de: http://link.springer.
com/article/10.1007%2FBF00128144.
Siegel, H. (2003). Cultivating reason. In R. Curren (Org.), A companion to the philosophy
of education (pp. 305-319). London: Blackwell Publishing.
Siegel, H.(1999). Argument quality and cultural difference. Argumentation, 13, 183-201.
van Eemeren, F. H., Garssen, B., Krabbe, E. C. W., Henkemans, A. F. S., Verheij, B., &
Wagemans, J. H. M. (2014). Handbook of argumentation theory. Dordrecht:
Springer.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a ABORDAGEM ESPISTEMOLOGICA SOBRE O PC.pptx

apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptxapresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptxMayaraPereira87
 
Educacao avaliacao-qualitativa-e-inovacao-cipriano-luckesi
Educacao avaliacao-qualitativa-e-inovacao-cipriano-luckesiEducacao avaliacao-qualitativa-e-inovacao-cipriano-luckesi
Educacao avaliacao-qualitativa-e-inovacao-cipriano-luckesiPROIDDBahiana
 
Metodologia de pesquisa i 2015
Metodologia de pesquisa i 2015Metodologia de pesquisa i 2015
Metodologia de pesquisa i 2015Alexandre Felipe
 
Resenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaResenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaCIRINEU COSTA
 
Metolodogia daniela cartoni - slides - parte 05 - cientificidade
Metolodogia   daniela cartoni - slides - parte 05 - cientificidadeMetolodogia   daniela cartoni - slides - parte 05 - cientificidade
Metolodogia daniela cartoni - slides - parte 05 - cientificidadeDaniela Cartoni
 
O que é pesquisa?
O que é pesquisa?O que é pesquisa?
O que é pesquisa?Lucila Pesce
 
Concurso Professor Cariri Pesquisa
Concurso Professor Cariri   PesquisaConcurso Professor Cariri   Pesquisa
Concurso Professor Cariri PesquisaJonathas Carvalho
 
Método em Pesquisa e Redação Científica - Aula1 e 2
Método em Pesquisa e Redação Científica - Aula1 e 2Método em Pesquisa e Redação Científica - Aula1 e 2
Método em Pesquisa e Redação Científica - Aula1 e 2Débora Santos
 
Aula 1 - ciência.. construção de conhecimento
Aula 1  - ciência.. construção de conhecimentoAula 1  - ciência.. construção de conhecimento
Aula 1 - ciência.. construção de conhecimentoaula123456
 
Módulo 1 - Introdução à comunicação científica.pdf
Módulo 1 - Introdução à comunicação científica.pdfMódulo 1 - Introdução à comunicação científica.pdf
Módulo 1 - Introdução à comunicação científica.pdfjonesemanuel
 
Metodologia aula 1 .ppt
Metodologia aula 1 .pptMetodologia aula 1 .ppt
Metodologia aula 1 .pptssuserd97722
 
Investigação-ação educacional
Investigação-ação educacionalInvestigação-ação educacional
Investigação-ação educacionalJoão Alberto
 
Aula 1.1.ppt
Aula 1.1.pptAula 1.1.ppt
Aula 1.1.pptZoraide6
 
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfDIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfAteliAryPersonalizad
 

Semelhante a ABORDAGEM ESPISTEMOLOGICA SOBRE O PC.pptx (20)

apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptxapresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
 
1 slides.pdf
1 slides.pdf1 slides.pdf
1 slides.pdf
 
Educacao avaliacao-qualitativa-e-inovacao-cipriano-luckesi
Educacao avaliacao-qualitativa-e-inovacao-cipriano-luckesiEducacao avaliacao-qualitativa-e-inovacao-cipriano-luckesi
Educacao avaliacao-qualitativa-e-inovacao-cipriano-luckesi
 
Metodologia de pesquisa i 2015
Metodologia de pesquisa i 2015Metodologia de pesquisa i 2015
Metodologia de pesquisa i 2015
 
Resenha construindo ciência
Resenha construindo ciênciaResenha construindo ciência
Resenha construindo ciência
 
Metolodogia daniela cartoni - slides - parte 05 - cientificidade
Metolodogia   daniela cartoni - slides - parte 05 - cientificidadeMetolodogia   daniela cartoni - slides - parte 05 - cientificidade
Metolodogia daniela cartoni - slides - parte 05 - cientificidade
 
O que é pesquisa?
O que é pesquisa?O que é pesquisa?
O que é pesquisa?
 
Processo cientifico
Processo cientificoProcesso cientifico
Processo cientifico
 
Concurso Professor Cariri Pesquisa
Concurso Professor Cariri   PesquisaConcurso Professor Cariri   Pesquisa
Concurso Professor Cariri Pesquisa
 
Apresentação metodologia da pesquisa
Apresentação   metodologia da pesquisaApresentação   metodologia da pesquisa
Apresentação metodologia da pesquisa
 
Método em Pesquisa e Redação Científica - Aula1 e 2
Método em Pesquisa e Redação Científica - Aula1 e 2Método em Pesquisa e Redação Científica - Aula1 e 2
Método em Pesquisa e Redação Científica - Aula1 e 2
 
Aula 1 - ciência.. construção de conhecimento
Aula 1  - ciência.. construção de conhecimentoAula 1  - ciência.. construção de conhecimento
Aula 1 - ciência.. construção de conhecimento
 
Módulo 1 - Introdução à comunicação científica.pdf
Módulo 1 - Introdução à comunicação científica.pdfMódulo 1 - Introdução à comunicação científica.pdf
Módulo 1 - Introdução à comunicação científica.pdf
 
Metodologia aula 1 .ppt
Metodologia aula 1 .pptMetodologia aula 1 .ppt
Metodologia aula 1 .ppt
 
Investigação-ação educacional
Investigação-ação educacionalInvestigação-ação educacional
Investigação-ação educacional
 
Metodologia 1ªaula
Metodologia 1ªaulaMetodologia 1ªaula
Metodologia 1ªaula
 
metodologia científica da pesquisa
 metodologia científica da pesquisa metodologia científica da pesquisa
metodologia científica da pesquisa
 
Aula 1.1.ppt
Aula 1.1.pptAula 1.1.ppt
Aula 1.1.ppt
 
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdfDIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
DIFERENTES FORMAS CONHECIMENTO CIENTIFICO.pdf
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 

Último

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 

Último (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 

ABORDAGEM ESPISTEMOLOGICA SOBRE O PC.pptx

  • 1. FACULTAD INTERAMERICANA DE CIENCIAS SOCIALES MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO GRUPOALEGRIA 1
  • 2. GRUPO ALEGRIA ■ MESTRANDOS: ■ 1- JOSÉVITORINO PINTO FEITOSA ■ 2- UENDYOLIVEIRA FEITOSA. ■ 3- ANTONIO CARLOSCOSTA OLIVEIRA ■ 4- EDILENACORREA LOPES ■ 5-BENEDITA DO SOCORRO MARTINS SILVA ■ 6- CLEIDE PINHEIRO PANTOJA ■ 7- FRANCINETE SOUZA RODRIGUES GRUPOALEGRIA 2
  • 4. A EPISTEMOLOGIA, enquanto reflexão sobre a natureza do conhecimento científico, é uma área de estudos com particular relevância para o PENSAMENTO CRÍTICO, o qual é fundamental quer na prática científica, quer na receção pública do trabalho científico.
  • 5. O PENSAMENTO CRÍTICO é a capacidade de análise dos fatos, experiências, comentários ou situações com o objetivo de formar uma opinião própria. Para isso é necessário construir argumentos com base em dados e informações confiáveis, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. ELEMENTOS DO PENSAMENTO CRÍTICO PENSAMENTO Cuidadoso Sensatez USO DA Razão Tem a função de organizar os discursos JULGAMENTO Sobre crenças Avaliação APLICAÇÃO A Problemas reais Ação
  • 12. O PENSAMENTO CRÍTICO ENGLOBATODAS ESSAS HABILIDADES 1. Resolução de problemas complexos 2. Criatividade 3. Inteligência Emocional 4. Capacidade de julgamento e tomada de decisão 5. Flexibilidade cognitiva
  • 13.  A Abordagem Epistemológica (daqui em diante AE) ao pensamento crítico e à argumentação tem sido avançada por vários teóricos e aqui citamos Battersby (1989), Lumer (2005a, 2005b), Siegel (1989, 1999, 2003). Tal programa de pesquisa possui como tarefa desenvolver um estudo teórico normativo acerca da natureza, estrutura e função do fenômeno do pensamento crítico (PC daqui em diante) e da argumentação bem como estabelecer padrões não formais, critérios e procedimentos para a análise, interpretação, avaliação e construção crítica de argumentos no discurso cotidiano.
  • 14.  Os Defensores da AE tem sustentado que o intercâmbio argumentativo entre as pessoas e o processo de pessoas criticamente interpessoalmente, conduz (e deve conduzir) a um melhoramento do estado, situação ou condição epistêmico(a) das pessoas envolvidas nessa atividade. Todo design de uma AE deve buscar alcançar, em sua descrição e prescrição, resultados tais como: 1) "o conhecimento ou a crença justificada no sentido epistemológico"; 2) "a persuasão racional"; 3) "o melhoramento do grau de confidência razoável da verdade de uma conclusão apresentada por uma pessoa"; 4) "o fortalecimento de boas razões para que se possa acreditar em uma conclusão ou tese"; 5) "ou mesmo, por fim, quando mostramos a uma outra pessoa que temos uma boa razão para acreditar em, ou fazer algo".
  • 15. A: ATerra não é redonda. Observe o horizonte a olho nu ou com uma câmera de vídeo de alta resolução. Notaste que o planeta não possui curvatura? B: Mano, mas uma parte não explica o todo.
  • 16. A NATUREZA E OS COMPONENTES DO PC AO AE PENSAMENTO CRÍTICO É uma variedade da boa (boa) qualidade de um pensamento que se dá pelo caráter normativo em que a pessoa que pensa criticamente baseia-se em bons critérios epistêmicos na escolha das razões que fundamentam/justificam suas crenças e ações.
  • 17. CRITÉRIOS QUE SUBJAZEM EPISTEMOLOGICAMENTE O PC São orientações que devem ser seguidas como parte da instrução dos estudantes de modo que dominem tanto a habilidade de avaliar a força probatória de razões como a disposição para desempenhar adequadamente essa habilidade. Traduzindo.... Avaliar a força probatória ou da evidência da razões (probative force) consiste em determinar se uma dada razão é cogente, se é boa ou não para sustentar uma crença, um julgamento. Etc.
  • 18. AFINAL, O QUE É O PC?
  • 19. “um dado pensamento é crítico se e somente se manifesta uma atenção e preocupação para com a força comprobatória das (a força da evidência apresentadas pelas) razões”.
  • 20. A NATUREZA DO PC E A INSTRUÇÃO DE SUAS RESPECTIVAS HABILIDADES E DISPOSIÇÕES MENTAIS . Segundo Siegel (1989) e Bailin e Siegel (2003), um dado pensamento é crítico (o qual pode ser atribuído o predicado de “crítico”) se e somente se manifesta uma atenção e preocupação para com a força comprobatória das (a força da evidência apresentadas pelas) razões. Ser capaz de, e estar disposto a, avaliar a força da evidência de razões são condições necessárias e suficientes para ser um pensador crítico, e tal condição consiste em determinar se uma dada razão é boa ou não para sustentar uma crença ou uma ação, um julgamento, bem como dominar ou ser um especialista em saber quais são e como avaliar apropriadamente aqueles critérios epistêmicos os quais, em seu raciocínio, determinem a qualidade (boa) de suas razões. Tratamos agora da forma pela qual os filósofos da AE têm compreendido ser a natureza das capacidades de, e também das disposições para, se raciocinar bem com a qual caracterizamos até aqui a natureza de um pensador crítico
  • 21. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O que são competências e habilidades? COMPETÊNCIA: é um conjunto de: Conhecimentos ( saberes) É a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação, valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de diversas atividades.
  • 22. HABILIDADES: pensamento critico de considerar situações, informações ou atitudes de maneira analítica e racional. Entender as suas origens, motivações, coerência, objetivos e validade de argumentos para a construção de posicionamentos. ( “ Saber fazer, saber conhecer, saber conviver e saber ser ” relacionado à pratica do trabalho mental) As HABILIDADES Devem ser desenvolvidas na busca das competências. ATITUDES (Saber ser – aspectos éticos, cooperação, solidariedade, participação)
  • 23. ALGUNS ASPECTOS DA EPISTEMOLOGIA DO PC Relação entre verdade e justificação racional #siegel (1989) tem defendido uma concepção segundo a qual a noção de verdade e de justificação racional são independentes (CANAL, Pág 14)
  • 24. CONSIDERAÇÕES FINAIS UM ARGUMENTO A FAVOR DO AE AO PC ■ 4.1 Um argumento a favor do AE ao PC ■ Passamos agora a apresentar a favor de nossa sugestão de que a AE é uma alternativa relevante para compreensão da natureza e da promoção do PC. ■ Siegel oferece outras razões (em verdade cinco) para justificar sua proposta. ■ O autor argumentou que devemos incluir, examinar, avaliar, bem como nos basear pedagogicamente na epistemologia do PC porque nós proporciona pensar criticamente sobre o próprio PC como teoria e pedagogia e deste modo estaríamos sendo consistentes com seus princípios.
  • 26.
  • 27. ■ Neste seminário discutimos as contribuições que a AE tem feito internacional sobre o PC, na tentativa de legitimar suas propostas com suas respectivas teorias e argumentos. Como vimos, os filósofos da AE Siegel, Balin, Lumer e outros, na teorização e ensino do PC, têm sugerido que pensar criticamente é... ■ ser capaz de, e estar disposto a, seguir os “ditames da racionalidade”, ■ Basear crenças e ações em boas razões. ■ Esse exercício para ser bem qualificado deve ser baseado em bons critérios epistêmicos. ■ Pensar criticamente seja sobre o que for é o que garante a qualidade do ensino deste, o que envolve pensar sobre o próprio conteúdo teórico dos programas de ensino do PC. 27
  • 28. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ■ Bailin, S., & Siegel, H. (2003). Critical thinking. In N. Blake, P. Smeyers, R. Smith & P. ■ Standish (Orgs.), The blackwell guide to the philosophy of education (pp.181- ■ 193). London: Blackwell. ■ Battersby, M. (1989). Critical thinking as applied epistemology: Relocating critical ■ thinking in the philosophical landscape. Informal Logic, 11 (2), 91-100. Obtido de: ■ http://ojs.uwindsor.ca/ojs/leddy/index.php/informal_logic/article/view/ 2623/2064 ■ Fumerton, R. (2006). Epistemology. London/Oxford: Blackwell Publishing. ■ Lumer, C. (2005a). The epistemological approach to argumentation: A map. Informal ■ Logic, 25 (3), 189-212.
  • 29. Lumer, C. (2005b). The epistemological theory of argument: How and why. Informal Logic, 25 (3), 213-243. Obtido de: http://ojs.uwindsor.ca/ojs/leddy/ index.php/informal_logic/article/view/1135/682. Santibáñez, C. (2012). Teoría de la argumentación como epistemología aplicada. Cinta Moebio, 43, 24-39. Obtido de: www.moebio.uchile.cl/43/santibanez.html Siegel, H. (1989). Epistemology, critical thinking, and critical thinking pedagogy. Argumentation, 3 (2), 127-140. Obtido de: http://link.springer. com/article/10.1007%2FBF00128144. Siegel, H. (2003). Cultivating reason. In R. Curren (Org.), A companion to the philosophy of education (pp. 305-319). London: Blackwell Publishing. Siegel, H.(1999). Argument quality and cultural difference. Argumentation, 13, 183-201. van Eemeren, F. H., Garssen, B., Krabbe, E. C. W., Henkemans, A. F. S., Verheij, B., & Wagemans, J. H. M. (2014). Handbook of argumentation theory. Dordrecht: Springer.