1. A Princesa e a Ervilha de Hans Christian Andersen
História contada e ilustrada pelos alunos do 4ºB da EB João de Deus
Professor Eduardo Ricardo
A princesa e a ervilha é um dos primeiros contos do dinamarquês
Resumo da história
Era uma vez um príncipe que queria encontrar uma princesa verdadeira para casar.
Mas ele via tantas princesas, que não sabia se eram verdadeiras ou não.
Até que um dia, bateram à porta. Era uma princesa que procurava abrigo.
A princesa estava toda molhada por causa de um temporal.
O príncipe levou-a para dentro.
Prepararam-lhe uma cama com vinte colchões, vinte acolchoados de penas e por
baixo, uma ervilha.
Na manhã seguinte, a princesa disse que dormira muito mal.
O príncipe percebeu então que ela era uma princesa verdadeira porque tinha sentido
a ervilha e por ter a pele tão sensível.
Diogo
2. Verónica
A princesa, que sou eu, e a ervilha
Havia um príncipe que queria casar, mas não encontrava princesas verdadeiras.
Então foi viajar.
Quando voltou, veio muito desconsolado.
Passado alguns dias veio uma tempestade de chuva. Tinha relâmpagos e trovões.
Como eu estava à chuva procurei abrigo e fui até ao castelo e bati à porta.
Quem me abriu a porta foi o rei. Então eu disse-lhe o que era, uma princesa
verdadeira. Eles deixaram-me dormir lá, mas puseram vinte colchões e edredões na cama
onde eu ia dormir.
Não conseguia dormir porque havia alguma coisa que me encheu de nódoas negras.
A rainha perguntou-me se tinha dormido bem, mas eu disse que tinha dormido mal,
porque estava qualquer coisa na cama que não me deixava dormir.
A rainha foi declarar ao príncipe que eu era a princesa que ele procurara.
Casamo-nos e ficamos felizes para sempre!
Irene
3. A minhaprincesaeaervilha
Eu sou muito esquisito e queria casar com uma princesa verdadeira. Por isso, disse
aos meus pais que viajaria. Os meus pais disseram que podia ser muito perigoso, mas eu
fui.
Princesas havia muitas, mas princesas verdadeiras eram poucas.
Eu cheguei a casa mal disposto e triste.
Nesse momento ouviu-se bater à porta, a minha mãe foi abrir. Jesus! Era uma
princesa procurando abrigo! E o aspeto dela, estava toda molhada.
Ela dizia ser uma princesa verdadeira. Eu deixei-a dormir e a minha mãe disse
sussurrando:
- Isso é o que nós vamos ver!
Eu notei que a princesa estava a gostar, por isso fui falar com ela e disse:
- Vejo que estás a gostar do palácio e és uma princesa muito bonita.
Enquanto eu falava com a princesa, a rainha foi ao quarto da rapariga e pôs na cama
uma ervilha, depois vinte colchões, mais vinte colchoados e um edredão.
Eu acreditava nela, já sabia que ela era uma verdadeira princesa.
A minha mãe foi veio ter comigo a dizer que ela era uma verdadeira princesa. Por isso
perguntei à princesa se queria casar comigo. Ela aceitou e vivemos felizes para sempre.
Pedro Neves
O casamento do meu filho e a ervilha
O meu filho queria casar. Só que não encontrava nenhuma princesa com quem
casar.
Despediu-se de mim e da corte e foi viajar pelo mundo inteiro.
Estava a chover por isso fiquei preocupado com o meu filho, mas ele voltou sem
princesa. Pelo menos não foi apanhado por ninguém…
Certa noite bateram à porta. Eu fui abrir. Estava uma pequena menina no chão e ela
armou-se dizendo que era uma princesa.
4. A minha mulher pôs muitos acolchoados e cobertores numa cama e disse para ela
dormir ali. Mas para que eram tantos acolchoados? A minha mulher tinha posto uma
ervilha debaixo dos imensos acolchoados.
Eu perguntei à menina se ela tinha dormido bem, mas ela disse que nem conseguiu
fechar o olho e tinha muitas nódoas negras.
A minha mulher disse que ela era uma princesa verdadeira porque tinha uma pele
muito sensível e só as princesas é que a têm.
O meu filho está satisfeito e foi assim que ele encontrou uma princesa para casar e
viver neste reino e reinar até ter um filho, que vai ser o meu neto. E ele vai ter uma
grande aventura para ser um belo rei e depois ter outro filho para este reino reinar.
Mas ainda há muita coisa para fazer até chegar a esse ponto. O meu neto nem
sequer nasceu…
João Pedro
Leonor
5. A Princesa, a ervilha e o meu filho
Havia um castelo belíssimo onde nós vivemos. O meu filho nasceu no castelo e
cresceu, cresceu e ficou grande e eu tornei- me rainha e ele um príncipe.
O meu filho queria casar e já era a altura de ele casar.
Eu e o rei deixámo-lo casar e então ele despediu-se da corte e de mim e do rei e levou
uns bolos que as pessoas fizeram.
O meu filho percorreu o mundo inteiro à procura de uma princesa.
Quando chegou a casa, chegou triste e chateado porque não encontrou nenhuma
princesa.
Nós todos aquecemo-nos porque os relâmpagos aumentavam e acabámos por
adormecer.
Passados cinco minutos, ouvimos alguém a bater à porta e levantei-me, chamei o
meu marido e ele abriu a porta e viu uma menina molhada, mas belíssima.
Chamou o meu filho e ele apaixonou-se e levou-a ao quarto.
Eu disse que tomava conta dela, e ele foi dormir.
Eu disse para um senhor do castelo levar a menina a conhecer o castelo.
Tirei tudo da cama, pus uma ervilha e vinte colchões por cima.
O senhor deu-lhe um banho cheiroso, ela foi para a cama e, no dia seguinte perguntei
se ela tinha dormido bem.
Ela disse que dormiu mal e eu avisei o meu filho de que ela era uma princesa
verdadeira.
Fizemos um banquete e no dia seguinte eles casaram e, passados muitos anos, fui
avó.
Ana Filipa
6. A Princesa e a Ervilha, que sou eu
No meu palácio havia um rei, uma rainha e um príncipe que queria casar com uma
princesa verdadeira, mas não encontrava nada.
Eu, ervilha, queria que ele encontrasse alguém porque estava farta de o ouvir a
dizer:
- Eu quero casar e é agora!
Foi assim que o príncipe foi dar uma volta pelo mundo inteiro.
Quando voltou disse:
- Não encontrei nada.
Certo dia vi uma princesa, que bateu à porta porque queria encontrar abrigo e por
isso bateu à porta do meu palácio.
Foram abrir o portão e depois a família veio. Ela tinha a água a atravessá-la porque
era noite de tempestade e estava a chover e também a trovejar.
Acolheram-na e, enquanto eu estava a ver ”Star Wars” é o “Rogue One”, tive de pôr
em pausa para me levarem para um quarto e depois puseram-me debaixo de quarenta
coisas.
No quarto da princesa eu estava a sufocar com os lençóis.
Ela sentou o seu rabo em cima de mim. Que infeliz que eu sou. O que valeu foi que
estava a ver o filme, o mesmo de há bocado, a comer pipocas, umas colas e o resto é
privado.
De noite nem preguei o olho. Foi uma noite terrível! Terrível!
Eu ouvi que de manhã a minha dona disse:
- Dormi que nem um anjinho com o meu pombinho, e tu?
- Não, o rímel não me saiu, e senti a ervilha.
- Quero eu lá saber - disse a rainha - estou a gozar com a tua cara.
Eu disse-lhes que também foi uma noite de sonhos para mim.
A rainha disse ao filho que a princesa era apropriada para ele.
Casaram e os filhos deles são muito fofinhos.
Mas, aqui entre nós, ela é feia. Não digam nada a ninguém.
José
Turma 4ºB
professor Eduardo Ricardo