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Auto-avaliação da Biblioteca Escolar
Agrupamento de Escolas Sá Couto
BE/CRE Espinho Nº2
O processo de auto-avaliação
O processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no
contexto da escola e ter em conta as diferentes
estruturas com as quais é necessário interagir:
– director
– professores
– alunos
– pais
– outros agentes(Autarquia, BM, RBE,outros) .
A avaliação da BE e a avaliação da
escola
• A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a
avaliação da escola.
• Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese
que venha a integrar o relatório da escola.
• A avaliação externa da escola, pela Inspecção, poderá
avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no
relatório final de avaliação.
Os domínios do processo de auto-
avaliação
• A – Apoio ao desenvolvimento curricular
• B – Leitura e literacia
• C – Projectos, parcerias e actividades
livres e de abertura à comunidade
• D – Gestão da Biblioteca Escolar
Que domínio deve ser escolhido para
este ano lectivo?
• A escolha do domínio a avaliar deve partir do professor
bibliotecário e da equipa, mas deve resultar de uma decisão
fundamentada, por forma a poder ser validamente justificada
junto dos órgãos executivos e de decisão pedagógica.
• Deve ser discutida com o órgão directivo e ser determinada
pelas prioridades e restantes processos existentes na escola.
A auto-avaliação é uma parte integrante do
plano de desenvolvimento
• O plano de desenvolvimento é importante
porque vai ajudar a estabelecer prioridades e
transformar “boas ideias” em “boas práticas”.
O plano de desenvolvimento, basicamente,
assenta em 3 perguntas:
• 1. Como estamos a fazer?
• 2. Como sabemos/como evidenciamos?
• 3. O que vamos fazer a partir daí?
O que vamos medir? Através de que
meios vamos avaliar?
• 1. Informação contextual – tipo de escola,
nível cultural e social, etc.
• 2. Informação quantitativa – inventários,
estatísticas.
• 3. Informação qualitativa – valor, relevância
dos itens acima referidos.
Há 3 categorias de evidências
• 1. Informação que já existe – número de horas, número de lugares para
estudo, computadores, elementos da equipa, etc.
• 2. Informação que pode ser facilmente inferida através da informação
existente – uso da biblioteca por ano de escolaridade.
• 3. Informação específica que é necessário ser recolhida – percentagem
professores/ alunos que usam a BE para trabalhar unidades curriculares,
o que vêm pesquisar , os livros que vão para a sala de aula, o uso
autónomo, as requisições domiciliarias , as entradas nos intervalos e
horas de refeição, os comentários dos utilizadores, etc.
Como recolher as evidências
“Caixa de evidências”:
• Fotos
• Vídeos
• Comentários
• Folhas de registo
• Questionários
Alguns instrumentos…
• Estatísticas de utilização da BE.
• Estatísticas de requisição domiciliaria , circulação no
agrupamento e uso de recursos relacionados com a leitura.
• Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura
programada/ articulada com outros docentes.
• Registos de actividades/ projectos
• Questionário aos docentes, aos alunos, aos pais.
• Análise diacrónica das avaliações
Mas como se mede o impacto da BE
nas aprendizagens dos alunos?
• É difícil quantificar e vai implicar muito tempo.
• É necessário planear cuidadosamente com os professores para articular as
actividades educativas com a BE.
• Alguns indicadores:
– A apresentação dos trabalhos dos alunos de diferentes idades e diferentes
áreas curriculares, é um bom indicador.
– Os resultados escolares dos alunos
– O desenvolvimento das literacias no contexto sala de aula/escola
Identificar as prioridades da escola e
dos docentes
• A ligação entre a biblioteca escolar, a escola e o sucesso
educativo definem-se como núcleo de trabalho e
aprendizagem ao serviço da escola …
• Por tanto , a qualidade da BE prende-se com a ligação ao
currículo e ao sucesso educativo dos alunos.
Que implicações tem esta ligação?
. Que o professor bibliotecário seja interventor no percurso formativo e
curricular dos alunos e no desenvolvimento curricular em cooperação
com os professores.
• Que o programa da BE passe a estar integrado nos planos estratégicos e
operacionais da escola e na visão e objectivos educativos da escola.
• Que o PB mantenha uma posição de inquirição constante acerca das
práticas de gestão que desenvolve e do impacto que essas práticas têm na
escola e no sucesso educativo dos alunos.
• Que o PB saiba demonstrar o valor da BE através da demonstração de
evidências e a sua comunicação contínua.
Conclusões
• O propósito da BE é apoiar o trabalho da escola.
• É necessário a aplicação de uma auto-avaliação.
• A recolha de evidências vai permitir a recolha de informação, que se deve
transformar em conhecimento e em compreensão dos dados.
• Este processo permite identificar os pontos fortes, as fraquezas, as
oportunidades e as ameaças da BE.
• Após diagnosticadas as áreas mais frágeis, é necessário estabelecer
prioridades. As prioridades da escola devem ser tidas em conta.
Conclusões
 Os alvos de intervenção devem ser específicos e cuidadosamente
escolhidos.
 Medir o sucesso não é um fim em si mesmo; é uma ferramenta de
melhoria.
 É necessário saber gerir a mudança. A evolução tecnológica e digital da
sociedade vai implicar uma re-orientação das necessidades dos
utilizadores e das suas prioridades educativas.
 A auto-avaliação é, no início, muito exigente e pode parecer ameaçadora,
mas é de facto elucidativa e uma rampa de lançamento para a mudança e
o desenvolvimento.
Trabalho Realizado Por:
Leonor Otília
10 /11/2010

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Avaliação BE

  • 1. Auto-avaliação da Biblioteca Escolar Agrupamento de Escolas Sá Couto BE/CRE Espinho Nº2
  • 2. O processo de auto-avaliação O processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no contexto da escola e ter em conta as diferentes estruturas com as quais é necessário interagir: – director – professores – alunos – pais – outros agentes(Autarquia, BM, RBE,outros) .
  • 3. A avaliação da BE e a avaliação da escola • A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a avaliação da escola. • Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da escola. • A avaliação externa da escola, pela Inspecção, poderá avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação.
  • 4. Os domínios do processo de auto- avaliação • A – Apoio ao desenvolvimento curricular • B – Leitura e literacia • C – Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade • D – Gestão da Biblioteca Escolar
  • 5. Que domínio deve ser escolhido para este ano lectivo? • A escolha do domínio a avaliar deve partir do professor bibliotecário e da equipa, mas deve resultar de uma decisão fundamentada, por forma a poder ser validamente justificada junto dos órgãos executivos e de decisão pedagógica. • Deve ser discutida com o órgão directivo e ser determinada pelas prioridades e restantes processos existentes na escola.
  • 6. A auto-avaliação é uma parte integrante do plano de desenvolvimento • O plano de desenvolvimento é importante porque vai ajudar a estabelecer prioridades e transformar “boas ideias” em “boas práticas”.
  • 7. O plano de desenvolvimento, basicamente, assenta em 3 perguntas: • 1. Como estamos a fazer? • 2. Como sabemos/como evidenciamos? • 3. O que vamos fazer a partir daí?
  • 8. O que vamos medir? Através de que meios vamos avaliar? • 1. Informação contextual – tipo de escola, nível cultural e social, etc. • 2. Informação quantitativa – inventários, estatísticas. • 3. Informação qualitativa – valor, relevância dos itens acima referidos.
  • 9. Há 3 categorias de evidências • 1. Informação que já existe – número de horas, número de lugares para estudo, computadores, elementos da equipa, etc. • 2. Informação que pode ser facilmente inferida através da informação existente – uso da biblioteca por ano de escolaridade. • 3. Informação específica que é necessário ser recolhida – percentagem professores/ alunos que usam a BE para trabalhar unidades curriculares, o que vêm pesquisar , os livros que vão para a sala de aula, o uso autónomo, as requisições domiciliarias , as entradas nos intervalos e horas de refeição, os comentários dos utilizadores, etc.
  • 10. Como recolher as evidências “Caixa de evidências”: • Fotos • Vídeos • Comentários • Folhas de registo • Questionários
  • 11. Alguns instrumentos… • Estatísticas de utilização da BE. • Estatísticas de requisição domiciliaria , circulação no agrupamento e uso de recursos relacionados com a leitura. • Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura programada/ articulada com outros docentes. • Registos de actividades/ projectos • Questionário aos docentes, aos alunos, aos pais. • Análise diacrónica das avaliações
  • 12. Mas como se mede o impacto da BE nas aprendizagens dos alunos? • É difícil quantificar e vai implicar muito tempo. • É necessário planear cuidadosamente com os professores para articular as actividades educativas com a BE. • Alguns indicadores: – A apresentação dos trabalhos dos alunos de diferentes idades e diferentes áreas curriculares, é um bom indicador. – Os resultados escolares dos alunos – O desenvolvimento das literacias no contexto sala de aula/escola
  • 13. Identificar as prioridades da escola e dos docentes • A ligação entre a biblioteca escolar, a escola e o sucesso educativo definem-se como núcleo de trabalho e aprendizagem ao serviço da escola … • Por tanto , a qualidade da BE prende-se com a ligação ao currículo e ao sucesso educativo dos alunos.
  • 14. Que implicações tem esta ligação? . Que o professor bibliotecário seja interventor no percurso formativo e curricular dos alunos e no desenvolvimento curricular em cooperação com os professores. • Que o programa da BE passe a estar integrado nos planos estratégicos e operacionais da escola e na visão e objectivos educativos da escola. • Que o PB mantenha uma posição de inquirição constante acerca das práticas de gestão que desenvolve e do impacto que essas práticas têm na escola e no sucesso educativo dos alunos. • Que o PB saiba demonstrar o valor da BE através da demonstração de evidências e a sua comunicação contínua.
  • 15. Conclusões • O propósito da BE é apoiar o trabalho da escola. • É necessário a aplicação de uma auto-avaliação. • A recolha de evidências vai permitir a recolha de informação, que se deve transformar em conhecimento e em compreensão dos dados. • Este processo permite identificar os pontos fortes, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças da BE. • Após diagnosticadas as áreas mais frágeis, é necessário estabelecer prioridades. As prioridades da escola devem ser tidas em conta.
  • 16. Conclusões  Os alvos de intervenção devem ser específicos e cuidadosamente escolhidos.  Medir o sucesso não é um fim em si mesmo; é uma ferramenta de melhoria.  É necessário saber gerir a mudança. A evolução tecnológica e digital da sociedade vai implicar uma re-orientação das necessidades dos utilizadores e das suas prioridades educativas.  A auto-avaliação é, no início, muito exigente e pode parecer ameaçadora, mas é de facto elucidativa e uma rampa de lançamento para a mudança e o desenvolvimento.
  • 17. Trabalho Realizado Por: Leonor Otília 10 /11/2010