2. Hoje apresentaremos nosso trabalho de
uma maneira um pouco diferente:
Será um jogo de perguntas e respostas
para que tenha-se um fácil aprendizado
de maneira ampla e construtiva.
3. A natureza em geral significa o conjunto
de coisas (reino animal, mineral e
vegetal) que obedece a leis gerais. Num
sentido mais especializado, conjunto do
que Deus criou ou numa perspectiva
não cristã, de tudo o que existe.
4. É o princípio que dirige o desenvolvimento
de um ser. É a essência, ou seja, conjunto
das características que definem um ser
conforme a sua espécie. É aqui que se
evoca a natureza humana. Num sentido
mais particular, diz respeito às
características próprias de um indivíduo,
que o distinguem dos outros. É sinônimo de
caráter ou de temperamento.
5. Sim. À medida que cada indivíduo tenta
realizar a sua essência, ele se depara
com outras essências. Daí, a
necessidade de obedecer às leis
naturais (universais). Nesse caso, a lei
humana é apenas uma imitação, uma
particularização dessa lei maior.
6. O ser humano sempre questionou a sua
origem. Na antiguidade, situava-se entre
os deuses e os animais. Depois da
descoberta da teoria da evolução, no
século XIX, percebeu-se como um elo
do reino animal, sendo a espécie mais
perfeita, porque pode passar do simples
instinto para o comportamento refletido.
Tudo isso se deve à cultura.
7. Sim. Aristóteles, na antiguidade, já definia a
ser humano como um animal social,
devendo viver em comunidade. É na
sociedade que aprendemos determinada
maneira de viver, adquirimos valores e
costumes. Embora de forma conflitiva, é
socializando-nos que nos humanizamos. De
acordo com Husserl: “O sentido da palavra
‘homem’ implica uma existência recíproca
de um para o outro”.
8. No sentido habitual do verbo, o que
deve ser, ou ser feito. Há que se
distinguir, conforme Kant, uma ação
empreendida conforme o dever da feita
“por dever”. Na ação feita conforme o
dever não há esforço da criatura; na
feita “por dever”, sim, pois aqui ela luta
contra as suas próprias inclinações.
9. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (item 7, do
capítulo XVII), de Allan Kardec. Nessa passagem, diz-
nos que o dever é uma obrigação moral, diante de
si mesmo primeiro, e dos outros em seguida. É a lei
da vida que se encontra tanto nos pequenos como
nos grandes atos. Lembra-nos de que na ordem dos
sentimentos, acha-se em antagonismo com os
interesses do coração. Para saber onde começa e
onde termina, ele nos alerta: “O dever começa
precisamente no ponto em que ameaçais a
felicidade ou a tranquilidade de vosso próximo;
termina no limite que não gostaríeis de ver
ultrapassado em relação a vós mesmos”.
10. Em virtude da complexidade da cultura
e da civilização, o dever deve sempre
crescer. Significa que, conforme os anos
passam, a criatura humana vai
absorvendo novas formas de progresso
moral e espiritual e, com isso, ampliando
os seus deveres junto à sociedade.
11. “O dever é o resumo prático de todas as
especulações morais; é a bravura da alma
que afronta as angústias da luta; é austero
e inflexível; pronto a dobrar-se às diversas
complicações, permanece inflexível diante
de suas tentações. O homem que cumpre
o seu dever ama a Deus mais do que as
criaturas, e as criaturas mais do que a si
mesmo; ele é, ao mesmo tempo, juiz e
escravo em sua própria causa”.