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A MISSÃO DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA HUMANA
“A empresa é a cara de seu presidente”- frase que poderia ser
adaptada para qualquer nível organizacional: o setor é a cara do seu
chefe, o projeto é a cara de seu gerente, etc. Por isso, nenhuma
empresa poderá (e me parece que nunca pôde) ser diferente da
maneira que a sua cúpula transmite ser, consciente ou
inconscientemente.
Algumas empresas, a título de estarem na moda, implantam programas
“participativos” sem que o presidente e os diretores tenham noção da
importância daquilo que estão iniciando. Mexer com os valores
humanos desta forma é manipulação e é o que se faz na maioria das
empresas. Prejudica as pessoas que nelas trabalham e prejudica a
própria empresa, já que a sua produtividade e a sua lucratividade com
estes programas estão muito aquém das que poderiam ser alcançadas
com programas nos quais houvesse a consciência, por parte dos
dirigentes, do embasamento filosófico de um programa humano e
participassem dele. Disse que é manipulação porque se a diretoria não
se envolve no programa de desenvolvimento humano, dificilmente as
ações estratégicas, dele resultantes, serão incorporadas nas ações
estratégicas da empresa. Muito provavelmente não serão.
Antes de expor toda a empresa a estes programas que, segundo a
maioria dos dirigentes, “não vão dar em nada”, torna-se indispensável à
realização de um programa de imersão total da diretoria acerca do que
é desenvolvimento humano no trabalho e quais seus benefícios para,
então, se entendido por todos, decidirem se querem ou não iniciar algo
no qual eles são os primeiros a ter que mudar atitudes e
comportamentos.
Este assunto tem sido pesquisado e debatido pelos teóricos do mundo
ocidental. O resultado mostra que o sucesso destes programas
depende fundamentalmente da maneira como os dirigentes se
comportam: não podem aceitar o programa dizendo “vocês vão
fazendo aí que nós damos todo o apoio”. Sem apoio nem começa; com
apoio, mas sem o engajamento dos dirigentes, paralisa no meio.
Geralmente se pensa que o motivo é outro: falha de coordenação do
programa, falta de tempo, falta de verba, falta de qualidade do
programa, etc. Mas a literatura a respeito já descobriu que não é nada
disso: é só, e unicamente, o não engajamento no programa por parte
dos dirigentes.
Neste caso, há um claro abismo entre o setor que cuida das Pessoas e
a direção, no que se refere às ações estratégicas deste setor. Mesmo
que o setor de Pessoas seja competente, como alias acontece na
grande maioria das empresas, e desenvolva seu próprio planejamento
estratégico, as ações dele decorrente “morrerão na praia” devido ao
abismo citado. Os dois modelos mentais são incompatíveis: um
mecanicista, dos dirigentes, e outro humano, do setor das Pessoas.
O modelo mecanicista não estabelece estratégia de ascendência do
pessoal porque “é demorado, é caro, é mais fácil procurarmos no
mercado”, etc., e, achando que o humano é um recurso, procede
mecanicamente, troca a peça.
A atitude dos dirigentes para aceitarem programas participativos é,
em princípio, de negação. Além dos motivos já citados, existe
precondicionamento deles, revelado por declarações do tipo “os
empregados não podem decidir o futuro da empresa”, ou,” vai virar um
caos todo mundo dando ordem”. Essa é uma interpretação errônea,
pois que, em programas participativos, o nível mais elevado de cada
setor ou departamento não perde o poder decisório, apenas participa
com seus subordinados do processo decisório. Esse fato demonstra o
desconhecimento, por parte da maioria dos dirigentes, de teorias e
práticas acerca das organizações democraticamente constituídas.
A Visão é altamente meritória. É difícil, mas não impossível.
Mais difícil é continuar vendo profissionais da área humana
tendo suas vidas nas empresas sem esperança de alcançar
seus sonhos de realização.
Por tudo acima dito, há urgente necessidade da mudança de paradigma
do modelo mental da maioria dos dirigentes, especificamente aqueles
que relutam em dar o devido valor às necessidades, anseios e desejos
de seus subordinados, e que não acreditam em que, isto fazendo,
trarão maiores benefícios para as suas empresas.
Não há mais espaço para dirigente que não privilegie o seu pessoal, que
é o maior ativo da empresa. Os demais ativos, de menor valor, são na
realidade inativos, pois dependem do ser humano para serem ativados
e terem valor.
A Missão da área humana das empresas é: “Ter pessoal capacitado
ética e intelectualmente”.
A Missão da área humana, na grande maioria das empresas, já é
realizada pelo seu pessoal especializado, na medida das suas
possibilidades.
A Visão dos profissionais da área humana é agir para
mudar o modelo mental dos dirigentes de suas empresas,
para isso empregando suas “armas”, que são a sua
competência e sua ética humanista. Estarão realizando
algo que não é em curto prazo, em seu benefício, mas
algo para benefício futuro, de pessoas e da empresa.
Por último, mas igualmente importante, preciso registrar que existem
muitas empresas, algumas das quais tive participação, que tem em sua
Missão prestigiar e desenvolver seu pessoal. E priorizou ações
estratégicas para que isso viesse a acontecer.
José Affonso

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A Missão dos Profissionais da Área Humana

  • 1. A MISSÃO DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA HUMANA “A empresa é a cara de seu presidente”- frase que poderia ser adaptada para qualquer nível organizacional: o setor é a cara do seu chefe, o projeto é a cara de seu gerente, etc. Por isso, nenhuma empresa poderá (e me parece que nunca pôde) ser diferente da maneira que a sua cúpula transmite ser, consciente ou inconscientemente. Algumas empresas, a título de estarem na moda, implantam programas “participativos” sem que o presidente e os diretores tenham noção da importância daquilo que estão iniciando. Mexer com os valores humanos desta forma é manipulação e é o que se faz na maioria das empresas. Prejudica as pessoas que nelas trabalham e prejudica a própria empresa, já que a sua produtividade e a sua lucratividade com estes programas estão muito aquém das que poderiam ser alcançadas com programas nos quais houvesse a consciência, por parte dos dirigentes, do embasamento filosófico de um programa humano e participassem dele. Disse que é manipulação porque se a diretoria não se envolve no programa de desenvolvimento humano, dificilmente as ações estratégicas, dele resultantes, serão incorporadas nas ações estratégicas da empresa. Muito provavelmente não serão. Antes de expor toda a empresa a estes programas que, segundo a maioria dos dirigentes, “não vão dar em nada”, torna-se indispensável à realização de um programa de imersão total da diretoria acerca do que é desenvolvimento humano no trabalho e quais seus benefícios para, então, se entendido por todos, decidirem se querem ou não iniciar algo no qual eles são os primeiros a ter que mudar atitudes e comportamentos. Este assunto tem sido pesquisado e debatido pelos teóricos do mundo ocidental. O resultado mostra que o sucesso destes programas depende fundamentalmente da maneira como os dirigentes se
  • 2. comportam: não podem aceitar o programa dizendo “vocês vão fazendo aí que nós damos todo o apoio”. Sem apoio nem começa; com apoio, mas sem o engajamento dos dirigentes, paralisa no meio. Geralmente se pensa que o motivo é outro: falha de coordenação do programa, falta de tempo, falta de verba, falta de qualidade do programa, etc. Mas a literatura a respeito já descobriu que não é nada disso: é só, e unicamente, o não engajamento no programa por parte dos dirigentes. Neste caso, há um claro abismo entre o setor que cuida das Pessoas e a direção, no que se refere às ações estratégicas deste setor. Mesmo que o setor de Pessoas seja competente, como alias acontece na grande maioria das empresas, e desenvolva seu próprio planejamento estratégico, as ações dele decorrente “morrerão na praia” devido ao abismo citado. Os dois modelos mentais são incompatíveis: um mecanicista, dos dirigentes, e outro humano, do setor das Pessoas. O modelo mecanicista não estabelece estratégia de ascendência do pessoal porque “é demorado, é caro, é mais fácil procurarmos no mercado”, etc., e, achando que o humano é um recurso, procede mecanicamente, troca a peça. A atitude dos dirigentes para aceitarem programas participativos é, em princípio, de negação. Além dos motivos já citados, existe precondicionamento deles, revelado por declarações do tipo “os empregados não podem decidir o futuro da empresa”, ou,” vai virar um caos todo mundo dando ordem”. Essa é uma interpretação errônea, pois que, em programas participativos, o nível mais elevado de cada setor ou departamento não perde o poder decisório, apenas participa com seus subordinados do processo decisório. Esse fato demonstra o desconhecimento, por parte da maioria dos dirigentes, de teorias e práticas acerca das organizações democraticamente constituídas.
  • 3. A Visão é altamente meritória. É difícil, mas não impossível. Mais difícil é continuar vendo profissionais da área humana tendo suas vidas nas empresas sem esperança de alcançar seus sonhos de realização. Por tudo acima dito, há urgente necessidade da mudança de paradigma do modelo mental da maioria dos dirigentes, especificamente aqueles que relutam em dar o devido valor às necessidades, anseios e desejos de seus subordinados, e que não acreditam em que, isto fazendo, trarão maiores benefícios para as suas empresas. Não há mais espaço para dirigente que não privilegie o seu pessoal, que é o maior ativo da empresa. Os demais ativos, de menor valor, são na realidade inativos, pois dependem do ser humano para serem ativados e terem valor. A Missão da área humana das empresas é: “Ter pessoal capacitado ética e intelectualmente”. A Missão da área humana, na grande maioria das empresas, já é realizada pelo seu pessoal especializado, na medida das suas possibilidades. A Visão dos profissionais da área humana é agir para mudar o modelo mental dos dirigentes de suas empresas, para isso empregando suas “armas”, que são a sua competência e sua ética humanista. Estarão realizando algo que não é em curto prazo, em seu benefício, mas algo para benefício futuro, de pessoas e da empresa.
  • 4. Por último, mas igualmente importante, preciso registrar que existem muitas empresas, algumas das quais tive participação, que tem em sua Missão prestigiar e desenvolver seu pessoal. E priorizou ações estratégicas para que isso viesse a acontecer. José Affonso