SlideShare uma empresa Scribd logo
 Controlou as disputas entre os coronéis.
 Inaugurou a luz elétrica, foi introduzido o
primeiro automóvel em Cuiabá, foram
edificadas edifícios públicos, pontes em Três
lagoas e Cuiabá;
 Foi criado o Instituto Histórico e Geográfico
de Mato Grosso, a Academia Mato-grossense
de Letras, instalação do Observatório
Meteorológico e Sismográfico;
 D. Aquino conferiu a Cuiabá, a alcunha de
“cidade verde”, devido a presença de árvores
frutíferas como mangueiras, laranjeiras,
cajueiros, dentre outras, nos quintais
cuiabanos
❖ A rivalidade criada aí perdurou por muito tempo e cada
vez que um baiano inadvertidamente caía nas mãos de um
grupo de maranhenses, longe de um possível socorro, era
espancado e às vezes até morto; o mesmo acontecia se um
maranhense caísse nas mãos dos baianos em circunstâncias
semelhantes.
❖ Para identificar se aquele que se aproximava era baiano
ou maranhense, era mandado ao desconhecido dizer o nome
dos ossos do tórax até chegar nas costelas. Se o indivíduo
dissesse "custeia", era identificado como baiano e se dissesse
"costela", era identificado como maranhense.
❖ Para conter a evasão dos maranhenses que pretendiam
deixar em massa o território do Garças, Morbeck nomeou o
maranhense Ondino Rodrigues Lima para comandar a sua
tropas combatentes.
Morbeck mandou prender Reginaldo de Melo
conduzindo-o a Cuiabá. Porém ao chegar à capital fora
libertado e morto no Coxipó da Ponte.
A notícia foi recebida, com apreensão por Carvalhinho,
pois acreditava que Morbeck havia encomendou a morte do
seu comandado “inocente e amigo dedicado nas ocasiões
precisas".
Pedro Celestino Presidente de MT se aproveita da
fragilidade criada entre Morbeck e seu sub comandante e
decide trocar o comando regional no Vale do Garças em uma
reunião no Rio de Janeiro, oferecendo o cargo de Delegado
Especial do Garças e Araguaia e Agente Arrecadador das
minas dos garimpeiros; porém Morbeck que também estava
na capital federal e aquela notícia aos ouvidos de Morbeck
soaram como uma declaração de guerra.
❖ 1937, com a morte de Correia da Costa, Júlio
Müller foi eleito governador pela Assembleia
Legislativa, com mandato até 15 de agosto de 1939,
tendo administrado o estado como governador
constitucional por pouco mais de um mês, já que a
implantação do Estado Novo no dia 10 de novembro
suspendeu todos os mandatos eletivos do país.
Entretanto, no dia 24 de novembro foi reconduzido
ao governo de Mato Grosso, desta vez como
interventor federal no estado até 1945.
❖ O governo do interventor Julio Muller foi
caracterizado pela construção de obras, que visavam
modernizar a capital de Mato Grosso. Era
importante modernizar Cuiabá, uma vez que o Sul
reivindicava junto ao governo federal a transferência
da capital para a cidade de Campo Grande.
❖ Corrêa da Costa voltou a Poconé decidido a destruir o Tanque Novo. Envia telegrama
ao interventor do Estado, solicitando uma força militar . Naquele mesmo dia, os
primeiros reforços da Polícia Militar chegariam à cidade.
❖ Em Tanque Novo, sabendo que a reação seria rápida, um grupo de 25 homens
armados – entre eles, o marido de Doninha, José Odário – tentaram invadir Poconé,
matar o prefeito e defender o arraial contra os inimigos.
❖ Doninha, juntamente com o restante dos moradores do arraial, se refugiou no baixo
pantanal. A “Revolta do Tanque Novo”, como ficaria conhecido, estava prestes a
começar.
❖ Dentre os combatentes do Tanque Novo,
João de Arruda, ou João Revoltoso, era o
único preparado - integrara a Coluna Prestes.
❖ Mais ousado que o marido de Doninha (que
pretendia apenas acertar as contas com o
prefeito), João Revoltoso pretendia tomar a
cidade de assalto e, construir ali uma base
para a defesa do arraial.
❖ Ao chegar à cidade, divididos em grupos de
6 cavaleiros, enfrentaram forte resistência e a
maioria se viu forçada a recuar.
❖ Ficaram o grupo de José Odário, que por
algum tempo ainda tentou em vão localizar o
prefeito; e o de João Revoltoso, que partiu
numa espécie de missão suicida rumo ao
quartel da cidade. segundo registros oficiais,
morreram ele e outro combatente chamado
Cornélio.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
❖ Apesar das semelhanças, especialmente no que diz respeito
à violenta repressão por parte do Estado, o movimento
religioso de Tanque Novo não pode ser comparado a
fenômenos como o de Canudos, na Bahia, ou o Contestado, em
Santa Catarina, segundo a historiadora Maria de Fátima Gomes
Costa
❖ "Muitos acreditavam tratar-se de um milagre cristão aos moldes da
aparição de Fátima, em Portugal". Havia, a devoção a uma santa não
reconhecida pela Igreja Católica (duramente combatida pelo pároco
de Poconé), mas o restante dos rituais seguia fielmente os
sacramentos e dogmas cristãos.
❖ Oficialmente o sítio de Tanque Novo passou a figurar como um
reduto de "fanáticos", "vândalos" e "cangaceiros".
❖ Acusada de coautoria dos crimes cometidos pelos moradores de
Tanque Novo, (fornecimento de instruções para o delito e auxílio à
sua execução). Doninha foi a julgamento em 17 de agosto de 1934.
❖ Ao final, ela foi considerada inocente, porém isso só veio acontecer,
depois que as novas eleições foram realizadas e a vitória do Partido da
Aliança Liberal ficou garantida, inclusive no município de Poconé.
❖
❖ Com a morte do pai coube a
Doninha coube-lhe uma parte de
Tanque Novo, lugar afastado o qual
batizou com o nome de Caeté. Ali
Doninha continuou recebendo
pessoas que a procuravam, porém,
sentia-se ameaçada e discriminada.
❖ Ela e a família mudaram-se para
Cáceres, local em que permaneceu
por pouco tempo, tendo retornado
para Caeté onde fixou residência e
continuou suas atividades até a sua
morte natural ocorrida em 1974.
❖ Sob inspiração da santa, Doninha teria
feito profecias certeiras sobre sua própria
morte, devastação ambiental causada pelo
garimpo urbano, a decadência da pecuária
pantaneira e o advento da televisão.
A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Espírito santo colonial
Espírito  santo colonialEspírito  santo colonial
Espírito santo colonial
Yara Ribeiro
 
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALHISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
carlosbidu
 
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato GrossoFormação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Eder Liborio
 
Espírito Santo Colonial
Espírito Santo ColonialEspírito Santo Colonial
Espírito Santo Colonial
Leonardo Pereira
 
Seminário de história
Seminário de históriaSeminário de história
Seminário de história
Cleriane Cardozo
 
História de ms povoamento
História de ms   povoamentoHistória de ms   povoamento
História de ms povoamento
Nelia Salles Nantes
 
História De Fortaleza
História De FortalezaHistória De Fortaleza
História De Fortaleza
dulci
 
Ocupaçao de mato_grosso_do_sul_–_domínio
Ocupaçao de mato_grosso_do_sul_–_domínioOcupaçao de mato_grosso_do_sul_–_domínio
Ocupaçao de mato_grosso_do_sul_–_domínio
Marcela Marangon Ribeiro
 
Vol i 3_historia_de_mato_grosso
Vol i 3_historia_de_mato_grossoVol i 3_historia_de_mato_grosso
Vol i 3_historia_de_mato_grosso
taigla
 
História de mato grosso do sul brasil colônia
História de mato grosso do sul    brasil colôniaHistória de mato grosso do sul    brasil colônia
História de mato grosso do sul brasil colônia
historiando
 
História de mato grosso período colonial
História de mato grosso   período colonialHistória de mato grosso   período colonial
História de mato grosso período colonial
Edenilson Morais
 
A expansao portuguesa
A expansao portuguesaA expansao portuguesa
A expansao portuguesa
josepinho
 
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. MedeirosHistória de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
João Medeiros
 
Apostila turismohistoriadoceara
Apostila turismohistoriadocearaApostila turismohistoriadoceara
Apostila turismohistoriadoceara
Veras Reis Reis
 
História de minas gerais
História de minas geraisHistória de minas gerais
História de minas gerais
Fabi
 
O branco e o negro no brasil açúcar e escravidão.
O branco e o negro no brasil  açúcar e escravidão.O branco e o negro no brasil  açúcar e escravidão.
O branco e o negro no brasil açúcar e escravidão.
Marco Vinícius Moreira Lamarão'
 
ES Imperial
ES ImperialES Imperial
ES Imperial
Jalbert Jr
 
Pc mt história e geografia
Pc mt   história e geografiaPc mt   história e geografia
Pc mt história e geografia
Lindiomar Santos Pereira
 
História do ceará voliii
História do ceará voliiiHistória do ceará voliii
História do ceará voliii
brenda timbo
 
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do BrasilApostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Marco Vinícius Moreira Lamarão'
 

Mais procurados (20)

Espírito santo colonial
Espírito  santo colonialEspírito  santo colonial
Espírito santo colonial
 
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALHISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
 
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato GrossoFormação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
 
Espírito Santo Colonial
Espírito Santo ColonialEspírito Santo Colonial
Espírito Santo Colonial
 
Seminário de história
Seminário de históriaSeminário de história
Seminário de história
 
História de ms povoamento
História de ms   povoamentoHistória de ms   povoamento
História de ms povoamento
 
História De Fortaleza
História De FortalezaHistória De Fortaleza
História De Fortaleza
 
Ocupaçao de mato_grosso_do_sul_–_domínio
Ocupaçao de mato_grosso_do_sul_–_domínioOcupaçao de mato_grosso_do_sul_–_domínio
Ocupaçao de mato_grosso_do_sul_–_domínio
 
Vol i 3_historia_de_mato_grosso
Vol i 3_historia_de_mato_grossoVol i 3_historia_de_mato_grosso
Vol i 3_historia_de_mato_grosso
 
História de mato grosso do sul brasil colônia
História de mato grosso do sul    brasil colôniaHistória de mato grosso do sul    brasil colônia
História de mato grosso do sul brasil colônia
 
História de mato grosso período colonial
História de mato grosso   período colonialHistória de mato grosso   período colonial
História de mato grosso período colonial
 
A expansao portuguesa
A expansao portuguesaA expansao portuguesa
A expansao portuguesa
 
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. MedeirosHistória de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
 
Apostila turismohistoriadoceara
Apostila turismohistoriadocearaApostila turismohistoriadoceara
Apostila turismohistoriadoceara
 
História de minas gerais
História de minas geraisHistória de minas gerais
História de minas gerais
 
O branco e o negro no brasil açúcar e escravidão.
O branco e o negro no brasil  açúcar e escravidão.O branco e o negro no brasil  açúcar e escravidão.
O branco e o negro no brasil açúcar e escravidão.
 
ES Imperial
ES ImperialES Imperial
ES Imperial
 
Pc mt história e geografia
Pc mt   história e geografiaPc mt   história e geografia
Pc mt história e geografia
 
História do ceará voliii
História do ceará voliiiHistória do ceará voliii
História do ceará voliii
 
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do BrasilApostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
 

Semelhante a A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2

Movimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velhaMovimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velha
Dilermando12
 
Os mártires de Cunhaú
Os mártires de CunhaúOs mártires de Cunhaú
Os mártires de Cunhaú
Túlio Madson Galvão
 
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república   3º. ano ensino médioRevoltas na primeira república   3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Fatima Freitas
 
Movimentos Messiânicos
Movimentos MessiânicosMovimentos Messiânicos
Movimentos Messiânicos
Wilton Silva
 
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
JeissyCosta
 
Sobre cubatão
Sobre cubatãoSobre cubatão
Sobre cubatão
Cristhiane Karpuska
 
santa lina, empresa José Giorgi, Quatá, Zilor e biorigin
santa lina, empresa José Giorgi, Quatá, Zilor e bioriginsanta lina, empresa José Giorgi, Quatá, Zilor e biorigin
santa lina, empresa José Giorgi, Quatá, Zilor e biorigin
Antonio Inácio Ferraz
 
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulistaQuatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulistaQuatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Quatsp antonioinacioferraz enciclopdiadigitaldooestepaulista 151213190138
Quatsp antonioinacioferraz enciclopdiadigitaldooestepaulista 151213190138Quatsp antonioinacioferraz enciclopdiadigitaldooestepaulista 151213190138
Quatsp antonioinacioferraz enciclopdiadigitaldooestepaulista 151213190138
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
SANTA LINA E EMPRESA JOSÉ GIORGI S/A-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRO...
SANTA LINA E EMPRESA JOSÉ GIORGI S/A-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRO...SANTA LINA E EMPRESA JOSÉ GIORGI S/A-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRO...
SANTA LINA E EMPRESA JOSÉ GIORGI S/A-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRO...
Antonio Inácio Ferraz
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
Carlos Benjoino Bidu
 
Cap. 09 10 - brasil império - 3º ano.
Cap. 09   10 - brasil império - 3º ano.Cap. 09   10 - brasil império - 3º ano.
Cap. 09 10 - brasil império - 3º ano.
Gustavo Cuin
 
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.pptAULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
LeonardoDelgado74
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
historiando
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
historiando
 
Movimentos sociais rurais
Movimentos sociais ruraisMovimentos sociais rurais
Movimentos sociais rurais
Vilcelino Phiuki
 
Jb news informativo nr. 0236
Jb news   informativo nr. 0236Jb news   informativo nr. 0236
Jb news informativo nr. 0236
JB News
 
Revoltas República Velha
Revoltas República VelhaRevoltas República Velha
Revoltas República Velha
Rose Vital
 

Semelhante a A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2 (20)

Movimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velhaMovimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velha
 
Os mártires de Cunhaú
Os mártires de CunhaúOs mártires de Cunhaú
Os mártires de Cunhaú
 
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república   3º. ano ensino médioRevoltas na primeira república   3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
 
Movimentos Messiânicos
Movimentos MessiânicosMovimentos Messiânicos
Movimentos Messiânicos
 
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
 
Sobre cubatão
Sobre cubatãoSobre cubatão
Sobre cubatão
 
santa lina, empresa José Giorgi, Quatá, Zilor e biorigin
santa lina, empresa José Giorgi, Quatá, Zilor e bioriginsanta lina, empresa José Giorgi, Quatá, Zilor e biorigin
santa lina, empresa José Giorgi, Quatá, Zilor e biorigin
 
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulistaQuatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
 
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulistaQuatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulista
 
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia
 
Quatsp antonioinacioferraz enciclopdiadigitaldooestepaulista 151213190138
Quatsp antonioinacioferraz enciclopdiadigitaldooestepaulista 151213190138Quatsp antonioinacioferraz enciclopdiadigitaldooestepaulista 151213190138
Quatsp antonioinacioferraz enciclopdiadigitaldooestepaulista 151213190138
 
SANTA LINA E EMPRESA JOSÉ GIORGI S/A-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRO...
SANTA LINA E EMPRESA JOSÉ GIORGI S/A-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRO...SANTA LINA E EMPRESA JOSÉ GIORGI S/A-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRO...
SANTA LINA E EMPRESA JOSÉ GIORGI S/A-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRO...
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
 
Cap. 09 10 - brasil império - 3º ano.
Cap. 09   10 - brasil império - 3º ano.Cap. 09   10 - brasil império - 3º ano.
Cap. 09 10 - brasil império - 3º ano.
 
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.pptAULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Movimentos sociais rurais
Movimentos sociais ruraisMovimentos sociais rurais
Movimentos sociais rurais
 
Jb news informativo nr. 0236
Jb news   informativo nr. 0236Jb news   informativo nr. 0236
Jb news informativo nr. 0236
 
Revoltas República Velha
Revoltas República VelhaRevoltas República Velha
Revoltas República Velha
 

Último

epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 

Último (20)

epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 

A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2

  • 1.  Controlou as disputas entre os coronéis.  Inaugurou a luz elétrica, foi introduzido o primeiro automóvel em Cuiabá, foram edificadas edifícios públicos, pontes em Três lagoas e Cuiabá;  Foi criado o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, a Academia Mato-grossense de Letras, instalação do Observatório Meteorológico e Sismográfico;  D. Aquino conferiu a Cuiabá, a alcunha de “cidade verde”, devido a presença de árvores frutíferas como mangueiras, laranjeiras, cajueiros, dentre outras, nos quintais cuiabanos
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. ❖ A rivalidade criada aí perdurou por muito tempo e cada vez que um baiano inadvertidamente caía nas mãos de um grupo de maranhenses, longe de um possível socorro, era espancado e às vezes até morto; o mesmo acontecia se um maranhense caísse nas mãos dos baianos em circunstâncias semelhantes. ❖ Para identificar se aquele que se aproximava era baiano ou maranhense, era mandado ao desconhecido dizer o nome dos ossos do tórax até chegar nas costelas. Se o indivíduo dissesse "custeia", era identificado como baiano e se dissesse "costela", era identificado como maranhense. ❖ Para conter a evasão dos maranhenses que pretendiam deixar em massa o território do Garças, Morbeck nomeou o maranhense Ondino Rodrigues Lima para comandar a sua tropas combatentes.
  • 10. Morbeck mandou prender Reginaldo de Melo conduzindo-o a Cuiabá. Porém ao chegar à capital fora libertado e morto no Coxipó da Ponte. A notícia foi recebida, com apreensão por Carvalhinho, pois acreditava que Morbeck havia encomendou a morte do seu comandado “inocente e amigo dedicado nas ocasiões precisas". Pedro Celestino Presidente de MT se aproveita da fragilidade criada entre Morbeck e seu sub comandante e decide trocar o comando regional no Vale do Garças em uma reunião no Rio de Janeiro, oferecendo o cargo de Delegado Especial do Garças e Araguaia e Agente Arrecadador das minas dos garimpeiros; porém Morbeck que também estava na capital federal e aquela notícia aos ouvidos de Morbeck soaram como uma declaração de guerra.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. ❖ 1937, com a morte de Correia da Costa, Júlio Müller foi eleito governador pela Assembleia Legislativa, com mandato até 15 de agosto de 1939, tendo administrado o estado como governador constitucional por pouco mais de um mês, já que a implantação do Estado Novo no dia 10 de novembro suspendeu todos os mandatos eletivos do país. Entretanto, no dia 24 de novembro foi reconduzido ao governo de Mato Grosso, desta vez como interventor federal no estado até 1945. ❖ O governo do interventor Julio Muller foi caracterizado pela construção de obras, que visavam modernizar a capital de Mato Grosso. Era importante modernizar Cuiabá, uma vez que o Sul reivindicava junto ao governo federal a transferência da capital para a cidade de Campo Grande.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. ❖ Corrêa da Costa voltou a Poconé decidido a destruir o Tanque Novo. Envia telegrama ao interventor do Estado, solicitando uma força militar . Naquele mesmo dia, os primeiros reforços da Polícia Militar chegariam à cidade. ❖ Em Tanque Novo, sabendo que a reação seria rápida, um grupo de 25 homens armados – entre eles, o marido de Doninha, José Odário – tentaram invadir Poconé, matar o prefeito e defender o arraial contra os inimigos. ❖ Doninha, juntamente com o restante dos moradores do arraial, se refugiou no baixo pantanal. A “Revolta do Tanque Novo”, como ficaria conhecido, estava prestes a começar.
  • 37. ❖ Dentre os combatentes do Tanque Novo, João de Arruda, ou João Revoltoso, era o único preparado - integrara a Coluna Prestes. ❖ Mais ousado que o marido de Doninha (que pretendia apenas acertar as contas com o prefeito), João Revoltoso pretendia tomar a cidade de assalto e, construir ali uma base para a defesa do arraial. ❖ Ao chegar à cidade, divididos em grupos de 6 cavaleiros, enfrentaram forte resistência e a maioria se viu forçada a recuar. ❖ Ficaram o grupo de José Odário, que por algum tempo ainda tentou em vão localizar o prefeito; e o de João Revoltoso, que partiu numa espécie de missão suicida rumo ao quartel da cidade. segundo registros oficiais, morreram ele e outro combatente chamado Cornélio.
  • 38. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
  • 39. ❖ Apesar das semelhanças, especialmente no que diz respeito à violenta repressão por parte do Estado, o movimento religioso de Tanque Novo não pode ser comparado a fenômenos como o de Canudos, na Bahia, ou o Contestado, em Santa Catarina, segundo a historiadora Maria de Fátima Gomes Costa ❖ "Muitos acreditavam tratar-se de um milagre cristão aos moldes da aparição de Fátima, em Portugal". Havia, a devoção a uma santa não reconhecida pela Igreja Católica (duramente combatida pelo pároco de Poconé), mas o restante dos rituais seguia fielmente os sacramentos e dogmas cristãos. ❖ Oficialmente o sítio de Tanque Novo passou a figurar como um reduto de "fanáticos", "vândalos" e "cangaceiros". ❖ Acusada de coautoria dos crimes cometidos pelos moradores de Tanque Novo, (fornecimento de instruções para o delito e auxílio à sua execução). Doninha foi a julgamento em 17 de agosto de 1934. ❖ Ao final, ela foi considerada inocente, porém isso só veio acontecer, depois que as novas eleições foram realizadas e a vitória do Partido da Aliança Liberal ficou garantida, inclusive no município de Poconé. ❖
  • 40. ❖ Com a morte do pai coube a Doninha coube-lhe uma parte de Tanque Novo, lugar afastado o qual batizou com o nome de Caeté. Ali Doninha continuou recebendo pessoas que a procuravam, porém, sentia-se ameaçada e discriminada. ❖ Ela e a família mudaram-se para Cáceres, local em que permaneceu por pouco tempo, tendo retornado para Caeté onde fixou residência e continuou suas atividades até a sua morte natural ocorrida em 1974. ❖ Sob inspiração da santa, Doninha teria feito profecias certeiras sobre sua própria morte, devastação ambiental causada pelo garimpo urbano, a decadência da pecuária pantaneira e o advento da televisão.