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TEMA: CRACK: COMO COMO CONTER
ESSA DROGA QUE DEVASTA
FAMÍLIAS PAÍS AFORA?
Tipo : Dissertativo
Gênero: Carta Argumentativa
A Carta Argumentativa
 http://www.youtube.com/watch?v=g1a9t-
MedOA
 Com base nos textos motivadores abaixo e em
tudo que você tem visto, lido e ouvido, redija
uma carta argumentativa ao presidente do
Senado Federal, o senador José Sarney,
solicitando do parlamentar e de todo o
Congresso Nacional providências efetivas,
concretas e urgentes para o combate do crack
no país. Para compor seus argumentos e a
reflexão, apresente dados, causas e
consequências negativas não só para as famílias
brasileiras, bem como para toda a sociedade.
Lembre-se que sua linguagem deve formal e
respeitável.
A coletânea Texto 1
Avanço do crack no Brasil preocupa Papaléo
Antônio Corrêa Neto Online
 Em pronunciamento no plenário do Senado Federal, o senador
Papaléo Paes analisou o aumento do consumo e comercialização
de drogas no Brasil.O parlamentar amapaense enfatizou que o
número de usuários de crack tem crescido significativamente,
apesar das tentativas do Governo Federal de reduzi-lo. Ӄ uma
grande preocupação. Não é de hoje que a sociedade brasileira
urbana se vê acossada pela virulenta expansão do consumo de
crack no País.” E declarou: “A dependência do viciado em crack
atravessa classes sociais, fulminando lares em todo o Brasil”.
O senador destacou que o Amapá é um dos Estados brasileiros
que integram uma das rotas dedistribuição de diversas drogas. “A
cada ano se registram casos e mais casos de criminalidade
relacionada ao tráfico de drogas pesadas em nosso Estado. Em
agosto de 2009, a Polícia Civil apreendeu 500 pedras de crack
num município do interior amapaense, comercializadas em plena
luz do dia”, afirmou.
 Papaléo esclareceu que a situação também é grave em outras
localidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro. E
alertou: “O crack é uma droga especialmente perigosa, pois
provoca acelerada degradação física e mental, e causa
dependência rapidamente Ele Poe em risco quem se vicia e,
frequentemente, compromete a segurança das pessoas mais
próximas”.
Texto 3.
 O CRACK devido a sua popularidade se alastrou
tanto que pode ser encontrado também nas
pequenas cidades.
 No início dos anos 2000, instituições ligadas à
infância e a imprensa anunciaram uma provável
redução do consumo em São Paulo, parecia que o
problema do CRACK se reduziria, o oposto
aconteceu, o consumo dobrou, como mostrou o
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
(CEBRID) através de levantamentos domiciliares
realizados em 2001 e 2005.

 O motivo dos usuários para o consumo também se
alteraram, em meados dos anos noventa, “a busca
por sensação de prazer” era a justificativa da
maioria. No final da mesma década, o consumo era
estimulado pela compulsão, dependência ou como
forma de lidar com problemas familiares e
frustrações.
 O avanço do uso de CRACK tem preocupado cada
vez mais os profissionais da saúde no Brasil. Droga
relativamente barata, seu uso tem se difundido
rapidamente. É uma droga muito destrutiva,
ocasionando danos graves em seus usuários.Tem
destruído a vida de muitas pessoas, principalmente
jovens e abalado fortemente os familiares.

Estrutura Geral
 Não possuiTítulo;
 Local e data;
Identificação do destinatário;
Vocativo – o nome da pessoa para a qual a carta é endereçada.
Neste caso, o pronome de tratamento ocupa lugar de destaque,
dependendo do grau de ocupação/função desempenhada.
Corpo do texto – É a exposição do assunto em si, de forma a
abordar todos os aspectos pertinentes de maneira clara, sucinta e
precisa.
Expressão de despedida – Tal procedimento pode variar em se
tratado do grau de intimidade entre os interlocutores, podendo
ser mais formal ou denotando certa informalidade.
Assinatura do remetente usando siglas.
Escrevendo
Explicando a estrutura da carta
argumentativa
 a) Estrutura dissertativa: costuma-se enquadrar
a carta na tipologia dissertativa, uma vez que,
como a dissertação tradicional, apresenta a
tríade introdução / desenvolvimento / conclusão.
 b) Argumentação: como a carta não deixa de ser
uma espécie de dissertação argumentativa, você
deverá selecionar com bastante cuidado e
capricho os argumentos que sustentarão a sua
tese. É importante convencer o leitor de algo.
Partindo para o corpo do
texto
 Ao escrever uma carta, você até passa a ter a
necessidade de fazer o leitor “aparecer” nas linhas.
Se a carta é para ele, é claro que ele deve ser
evocado no decorrer do texto. Então, verbos no
imperativo – que fazem o leitor perceber que é ele o
interlocutor – e vocativos são bem-vindos.
Observação: é falha comum entre os alunos-
escritores “disfarçar” uma dissertação tradicional de
carta argumentativa. Alguns escrevem o cabeçalho,
o vocativo inicial, um texto que não evoca em
momento algum o leitor e, ao final, a assinatura.
Tome cuidado! Na carta, vale reforçar, o leitor
“aparece”.
 Logo, no primeiro parágrafo, você apresentará
ao leitor o ponto de vista a ser defendido; nos
dois ou três subsequentes (considerando-se uma
carta de 20 a 30 linhas), encadear-se-ão os
argumentos que o sustentarão; e, no último,
reforçar-se-á a tese (ponto de vista) e/ou
apresentar-se-á uma ou mais propostas. Os
modelos de introdução, desenvolvimento e
conclusão são similares aos que você já
aprendeu e você continua tendo a liberdade de
inovar e cultivar o seu próprio estilo!
Como assim?
 Vá diretamente ao leitor por meio de verbos
no imperativo “pense”, “veja”, “imagine”
Como terminar?
 Você deve usar expressão que introduz a
assinatura: terminada a carta, é de praxe
produzir, na linha de baixo (margem do
parágrafo), uma expressão que precede a
assinatura do autor. A mais comum é
“Atenciosamente”, mas, dependendo da sua
criatividade e das suas intenções para com o
interlocutor, será possível gerar várias outras
expressões, como “De um amigo”, “De um
cidadão que votou no senhor”, De alguém que
deseja ser atendido”, etc.
Devo Assinar?
 Assinatura: um texto pessoal, como é a carta,
deve ser assinado pelo autor. Nos vestibulares,
porém, costuma-se solicitar ao aluno que não
escreva o próprio nome por extenso. Na
Unicamp, por exemplo, ele deve escrever a inicial
do nome e dos sobrenomes (J. A. P. para João
Alves Pereira, por exemplo). Na UEL, somente a
inicial do prenome deve aparecer (J. para o nome
supracitado). Essa postura adotada pelas
universidades é importante para que se garanta
a imparcialidade dos corretores na avaliação das
redações.
Goiânia, 30 de janeiro de 2013
Gilmar Mendes, ministro do supremo tribunal federal.
Vossa Excelência,
Venho por meio desta, explicitar como cidadã deste país minha
revolta com a justiça desse país e com que a forma que a mesma
vem sendo usada.
Como ministro do supremo tribunal federal e seus direitos,
acho que está havendo um agravamento ainda pior em relação as
diferenças sócio-econômicas dos brasileiros, um exemplo disso é a
reforma agrária que continua sem voz ativa e sem as oportunidades
necessárias, enquanto os grades empresários , donos de grande
quantidade de terra que mal são usadas, usufruem de algo que não
precisam, enquanto pessoas lutam por um pedaço de terra e
morada decente para sua subsistência.
Pergunto ao senhor de que importância vale esse cargo tão
importante sendo que a justiça não está feita e o bom senso não
está sendo utilizado, não gerando mudança alguma a melhoria de
vida dos brasileiros, pelo contrário, protegendo apenas quem não
precisa de proteção.
Desde já, agradeço.
 Goiânia, 30 de janeiro de 2013;
Gilmar Mendes, Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Vossa Excelência,
Venho por meio desta, explicitar como cidadã deste país minha revolta
com a justiça brasileira desse país e com que a forma que a mesma[Referente
impreciso, evite-o. Utilize outro termo para retomar] vem sendo usada.
Como Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus direitos, acho
que está havendo um agravamento ainda pior em relação as diferenças sócio-
econômicas dos brasileiros, um exemplo disso é a reforma agrária que continua
sem voz ativa e sem as oportunidades necessárias, enquanto os grades
empresários , donos de grande quantidade de terra que mal são usadas,
usufruem de algo que não precisam, enquanto pessoas lutam por um pedaço de
terra e morada decente para sua subsistência.
Evite períodos longos, ficou muito cansativo de ler e ainda atrapalhou a
fluência e coerência dos fatos.
Pergunto ao senhor de que importância vale esse cargo tão importante
sendo que a justiça não está feita e o bom senso não está sendo utilizado, não
gerando mudança alguma a melhoria de vida dos brasileiros, pelo contrário,
protegendo apenas quem não precisa de proteção?
Novamente período longo.
Reafirmando a estrutura
geral
 Início: identifica o interlocutor. A forma de tratá-
lo vai depender do grau de intimidade existente.
A língua portuguesa dispõe dos pronomes de
tratamento para estabelecer esse tipo de relação
entre interlocutores.
 O essencial é mostrar respeito pelo interlocutor,
seja ele quem for. Na falta de um pronome ou
expressão específica para dirigir-se a ele, recorra
ao tradicional "Senhor" "Senhora" ouVossa
Senhoria. O texto dissertativo é dirigido a um
interlocutor genérico, universal
 A proposta de carta argumentativa pressupõe
um interlocutor específico para quem a
argumentação deverá estar orientada. Essa
diferença de interlocutores deve
necessariamente levar a uma organização
argumentativa diferente, nos dois casos. Até
porque, na carta argumentativa, a intenção é
frequentemente a de persuadir um interlocutor
específico (convencê-lo do ponto de vista
defendido por quem escreve a carta ou demovê-
lo do ponto de vista por ele defendido e que o
autor da carta considera equivocado).
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carta, mesmo que a interlocução seja natural
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argumentativa:
 Constitui um texto de natureza argumentativa, que tem por
finalidade defender o ponto de vista do locutor e persuadir o
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vocativo, corpo do texto (assunto), expressão cordial de
despedida e assinatura;
 O corpo é constituído por três partes essenciais: exposição do
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Combatendo o Crack

  • 1. TEMA: CRACK: COMO COMO CONTER ESSA DROGA QUE DEVASTA FAMÍLIAS PAÍS AFORA? Tipo : Dissertativo Gênero: Carta Argumentativa
  • 2. A Carta Argumentativa  http://www.youtube.com/watch?v=g1a9t- MedOA
  • 3.  Com base nos textos motivadores abaixo e em tudo que você tem visto, lido e ouvido, redija uma carta argumentativa ao presidente do Senado Federal, o senador José Sarney, solicitando do parlamentar e de todo o Congresso Nacional providências efetivas, concretas e urgentes para o combate do crack no país. Para compor seus argumentos e a reflexão, apresente dados, causas e consequências negativas não só para as famílias brasileiras, bem como para toda a sociedade. Lembre-se que sua linguagem deve formal e respeitável.
  • 4. A coletânea Texto 1 Avanço do crack no Brasil preocupa Papaléo Antônio Corrêa Neto Online  Em pronunciamento no plenário do Senado Federal, o senador Papaléo Paes analisou o aumento do consumo e comercialização de drogas no Brasil.O parlamentar amapaense enfatizou que o número de usuários de crack tem crescido significativamente, apesar das tentativas do Governo Federal de reduzi-lo. ”É uma grande preocupação. Não é de hoje que a sociedade brasileira urbana se vê acossada pela virulenta expansão do consumo de crack no País.” E declarou: “A dependência do viciado em crack atravessa classes sociais, fulminando lares em todo o Brasil”.
  • 5. O senador destacou que o Amapá é um dos Estados brasileiros que integram uma das rotas dedistribuição de diversas drogas. “A cada ano se registram casos e mais casos de criminalidade relacionada ao tráfico de drogas pesadas em nosso Estado. Em agosto de 2009, a Polícia Civil apreendeu 500 pedras de crack num município do interior amapaense, comercializadas em plena luz do dia”, afirmou.  Papaléo esclareceu que a situação também é grave em outras localidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro. E alertou: “O crack é uma droga especialmente perigosa, pois provoca acelerada degradação física e mental, e causa dependência rapidamente Ele Poe em risco quem se vicia e, frequentemente, compromete a segurança das pessoas mais próximas”.
  • 6.
  • 7. Texto 3.  O CRACK devido a sua popularidade se alastrou tanto que pode ser encontrado também nas pequenas cidades.  No início dos anos 2000, instituições ligadas à infância e a imprensa anunciaram uma provável redução do consumo em São Paulo, parecia que o problema do CRACK se reduziria, o oposto aconteceu, o consumo dobrou, como mostrou o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (CEBRID) através de levantamentos domiciliares realizados em 2001 e 2005. 
  • 8.  O motivo dos usuários para o consumo também se alteraram, em meados dos anos noventa, “a busca por sensação de prazer” era a justificativa da maioria. No final da mesma década, o consumo era estimulado pela compulsão, dependência ou como forma de lidar com problemas familiares e frustrações.  O avanço do uso de CRACK tem preocupado cada vez mais os profissionais da saúde no Brasil. Droga relativamente barata, seu uso tem se difundido rapidamente. É uma droga muito destrutiva, ocasionando danos graves em seus usuários.Tem destruído a vida de muitas pessoas, principalmente jovens e abalado fortemente os familiares. 
  • 9.
  • 10. Estrutura Geral  Não possuiTítulo;  Local e data; Identificação do destinatário; Vocativo – o nome da pessoa para a qual a carta é endereçada. Neste caso, o pronome de tratamento ocupa lugar de destaque, dependendo do grau de ocupação/função desempenhada. Corpo do texto – É a exposição do assunto em si, de forma a abordar todos os aspectos pertinentes de maneira clara, sucinta e precisa. Expressão de despedida – Tal procedimento pode variar em se tratado do grau de intimidade entre os interlocutores, podendo ser mais formal ou denotando certa informalidade. Assinatura do remetente usando siglas.
  • 11. Escrevendo Explicando a estrutura da carta argumentativa  a) Estrutura dissertativa: costuma-se enquadrar a carta na tipologia dissertativa, uma vez que, como a dissertação tradicional, apresenta a tríade introdução / desenvolvimento / conclusão.  b) Argumentação: como a carta não deixa de ser uma espécie de dissertação argumentativa, você deverá selecionar com bastante cuidado e capricho os argumentos que sustentarão a sua tese. É importante convencer o leitor de algo.
  • 12. Partindo para o corpo do texto  Ao escrever uma carta, você até passa a ter a necessidade de fazer o leitor “aparecer” nas linhas. Se a carta é para ele, é claro que ele deve ser evocado no decorrer do texto. Então, verbos no imperativo – que fazem o leitor perceber que é ele o interlocutor – e vocativos são bem-vindos. Observação: é falha comum entre os alunos- escritores “disfarçar” uma dissertação tradicional de carta argumentativa. Alguns escrevem o cabeçalho, o vocativo inicial, um texto que não evoca em momento algum o leitor e, ao final, a assinatura. Tome cuidado! Na carta, vale reforçar, o leitor “aparece”.
  • 13.  Logo, no primeiro parágrafo, você apresentará ao leitor o ponto de vista a ser defendido; nos dois ou três subsequentes (considerando-se uma carta de 20 a 30 linhas), encadear-se-ão os argumentos que o sustentarão; e, no último, reforçar-se-á a tese (ponto de vista) e/ou apresentar-se-á uma ou mais propostas. Os modelos de introdução, desenvolvimento e conclusão são similares aos que você já aprendeu e você continua tendo a liberdade de inovar e cultivar o seu próprio estilo!
  • 14. Como assim?  Vá diretamente ao leitor por meio de verbos no imperativo “pense”, “veja”, “imagine”
  • 15. Como terminar?  Você deve usar expressão que introduz a assinatura: terminada a carta, é de praxe produzir, na linha de baixo (margem do parágrafo), uma expressão que precede a assinatura do autor. A mais comum é “Atenciosamente”, mas, dependendo da sua criatividade e das suas intenções para com o interlocutor, será possível gerar várias outras expressões, como “De um amigo”, “De um cidadão que votou no senhor”, De alguém que deseja ser atendido”, etc.
  • 16. Devo Assinar?  Assinatura: um texto pessoal, como é a carta, deve ser assinado pelo autor. Nos vestibulares, porém, costuma-se solicitar ao aluno que não escreva o próprio nome por extenso. Na Unicamp, por exemplo, ele deve escrever a inicial do nome e dos sobrenomes (J. A. P. para João Alves Pereira, por exemplo). Na UEL, somente a inicial do prenome deve aparecer (J. para o nome supracitado). Essa postura adotada pelas universidades é importante para que se garanta a imparcialidade dos corretores na avaliação das redações.
  • 17. Goiânia, 30 de janeiro de 2013 Gilmar Mendes, ministro do supremo tribunal federal. Vossa Excelência, Venho por meio desta, explicitar como cidadã deste país minha revolta com a justiça desse país e com que a forma que a mesma vem sendo usada. Como ministro do supremo tribunal federal e seus direitos, acho que está havendo um agravamento ainda pior em relação as diferenças sócio-econômicas dos brasileiros, um exemplo disso é a reforma agrária que continua sem voz ativa e sem as oportunidades necessárias, enquanto os grades empresários , donos de grande quantidade de terra que mal são usadas, usufruem de algo que não precisam, enquanto pessoas lutam por um pedaço de terra e morada decente para sua subsistência. Pergunto ao senhor de que importância vale esse cargo tão importante sendo que a justiça não está feita e o bom senso não está sendo utilizado, não gerando mudança alguma a melhoria de vida dos brasileiros, pelo contrário, protegendo apenas quem não precisa de proteção. Desde já, agradeço.
  • 18.  Goiânia, 30 de janeiro de 2013; Gilmar Mendes, Ministro do Supremo Tribunal Federal. Vossa Excelência, Venho por meio desta, explicitar como cidadã deste país minha revolta com a justiça brasileira desse país e com que a forma que a mesma[Referente impreciso, evite-o. Utilize outro termo para retomar] vem sendo usada. Como Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus direitos, acho que está havendo um agravamento ainda pior em relação as diferenças sócio- econômicas dos brasileiros, um exemplo disso é a reforma agrária que continua sem voz ativa e sem as oportunidades necessárias, enquanto os grades empresários , donos de grande quantidade de terra que mal são usadas, usufruem de algo que não precisam, enquanto pessoas lutam por um pedaço de terra e morada decente para sua subsistência. Evite períodos longos, ficou muito cansativo de ler e ainda atrapalhou a fluência e coerência dos fatos. Pergunto ao senhor de que importância vale esse cargo tão importante sendo que a justiça não está feita e o bom senso não está sendo utilizado, não gerando mudança alguma a melhoria de vida dos brasileiros, pelo contrário, protegendo apenas quem não precisa de proteção? Novamente período longo.
  • 19. Reafirmando a estrutura geral  Início: identifica o interlocutor. A forma de tratá- lo vai depender do grau de intimidade existente. A língua portuguesa dispõe dos pronomes de tratamento para estabelecer esse tipo de relação entre interlocutores.  O essencial é mostrar respeito pelo interlocutor, seja ele quem for. Na falta de um pronome ou expressão específica para dirigir-se a ele, recorra ao tradicional "Senhor" "Senhora" ouVossa Senhoria. O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal
  • 20.  A proposta de carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada. Essa diferença de interlocutores deve necessariamente levar a uma organização argumentativa diferente, nos dois casos. Até porque, na carta argumentativa, a intenção é frequentemente a de persuadir um interlocutor específico (convencê-lo do ponto de vista defendido por quem escreve a carta ou demovê- lo do ponto de vista por ele defendido e que o autor da carta considera equivocado).
  • 21. O mais importante  Não basta dar ao texto a organização de uma carta, mesmo que a interlocução seja natural e coerentemente mantida; é necessário argumentar.
  • 22. Características da carta argumentativa:  Constitui um texto de natureza argumentativa, que tem por finalidade defender o ponto de vista do locutor e persuadir o interlocutor;  Apresenta formato constituído pelas seguintes partes: data, vocativo, corpo do texto (assunto), expressão cordial de despedida e assinatura;  O corpo é constituído por três partes essenciais: exposição do ponto de vista do autor (ou idéia principal); desenvolvimento (com argumentos) desse ponto de vista; conclusão;  Linguagem culta, formal, impessoal, clara e objetiva;  Verbos geralmente no presente do indicativo ou no imperativo;  Predomínio da 1ª ou 3ª pessoa.
  • 23. Lendo grandes Exemplos  http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2 621992  http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2 634318  Boa Leitura.