O documento discute o tratamento de lamas provenientes do tratamento de águas residuais. Explica que as lamas precisam ser estabilizadas, reduzidas de volume e purificadas antes do destino final. Detalha os processos de tratamento de lamas incluindo desidratação, compostagem, digestão anaeróbia e incineração/co-incineração, e discute os impactos ambientais e riscos à saúde pública se não forem tratadas adequadamente.
O documento fornece instruções para dimensionar um pátio de compostagem levando em conta: (1) dados como população, geração de resíduos orgânicos, densidade da mistura e período de compostagem; (2) cálculos para determinar o volume, área e dimensões de leiras ou pilhas de compostagem; (3) um exemplo de cálculo para uma cidade com 22.000 habitantes.
O documento discute o tratamento de efluentes industriais e água. Apresenta os objetivos do tratamento como preservação ambiental, otimização de recursos e atendimento à legislação. Detalha parâmetros para caracterizar despejos industriais e a classificação de corpos d'água pela Resolução CONAMA 357/05.
Este documento discute o tratamento de efluentes industriais. Primeiramente, descreve as principais fontes de geração de efluentes nas indústrias, incluindo usos de água nos processos produtivos e de limpeza. Em seguida, explica porque o tratamento de efluentes antes do descarte é necessário para a conservação dos ecossistemas e cumprimento da legislação ambiental. Por fim, fornece conceitos e cálculos básicos para projetos de estações de tratamento de efluentes industriais.
O documento descreve diferentes métodos de tratamento biológico de efluentes, incluindo lodos ativados, filtros biológicos e lagoas de estabilização. O texto explica como cada método funciona, sua eficiência na remoção de demanda bioquímica de oxigênio e outros parâmetros, e quando cada um é mais adequado dependendo das características do efluente a ser tratado.
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasGiovanna Ortiz
O documento discute os processos de tratamento de águas residuárias por meio de lagoas de estabilização, especificamente lagoas facultativas. Apresenta os principais tipos de lagoas, critérios de projeto como taxa de aplicação superficial, profundidade e tempo de detenção. Também descreve os processos que ocorrem nas lagoas, como a importância das algas e das condições ambientais no tratamento da matéria orgânica.
Este documento discute vários processos e técnicas de tratamento de água e efluentes, incluindo coagulação, floculação, sedimentação e clarificação. Ele também aborda princípios químicos, físicos e biológicos envolvidos no tratamento de água, parâmetros de controle de qualidade da água e legislação aplicada.
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarGiovanna Ortiz
O documento descreve a evolução histórica do tratamento de esgotos na Europa e no Brasil, assim como os principais processos de tratamento físicos, químicos e biológicos. Começa com o desenvolvimento do tratamento na Europa desde 1920 focado na remoção de sólidos e bactérias, evoluindo para a remoção de nutrientes. No Brasil, os primeiros sistemas surgiram em 1960 e os compactos a partir de 1970. Os processos incluem tratamento preliminar, primário, secundário e terciário com diferentes operações unitárias.
O documento define Resíduos Sólidos Industriais e discute sua classificação, gestão, tratamento, armazenamento, transporte e disposição final. Apresenta as normas regulatórias brasileiras relacionadas e descreve os processos de classificação, armazenamento e transporte de resíduos industriais perigosos e não perigosos.
O documento fornece instruções para dimensionar um pátio de compostagem levando em conta: (1) dados como população, geração de resíduos orgânicos, densidade da mistura e período de compostagem; (2) cálculos para determinar o volume, área e dimensões de leiras ou pilhas de compostagem; (3) um exemplo de cálculo para uma cidade com 22.000 habitantes.
O documento discute o tratamento de efluentes industriais e água. Apresenta os objetivos do tratamento como preservação ambiental, otimização de recursos e atendimento à legislação. Detalha parâmetros para caracterizar despejos industriais e a classificação de corpos d'água pela Resolução CONAMA 357/05.
Este documento discute o tratamento de efluentes industriais. Primeiramente, descreve as principais fontes de geração de efluentes nas indústrias, incluindo usos de água nos processos produtivos e de limpeza. Em seguida, explica porque o tratamento de efluentes antes do descarte é necessário para a conservação dos ecossistemas e cumprimento da legislação ambiental. Por fim, fornece conceitos e cálculos básicos para projetos de estações de tratamento de efluentes industriais.
O documento descreve diferentes métodos de tratamento biológico de efluentes, incluindo lodos ativados, filtros biológicos e lagoas de estabilização. O texto explica como cada método funciona, sua eficiência na remoção de demanda bioquímica de oxigênio e outros parâmetros, e quando cada um é mais adequado dependendo das características do efluente a ser tratado.
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasGiovanna Ortiz
O documento discute os processos de tratamento de águas residuárias por meio de lagoas de estabilização, especificamente lagoas facultativas. Apresenta os principais tipos de lagoas, critérios de projeto como taxa de aplicação superficial, profundidade e tempo de detenção. Também descreve os processos que ocorrem nas lagoas, como a importância das algas e das condições ambientais no tratamento da matéria orgânica.
Este documento discute vários processos e técnicas de tratamento de água e efluentes, incluindo coagulação, floculação, sedimentação e clarificação. Ele também aborda princípios químicos, físicos e biológicos envolvidos no tratamento de água, parâmetros de controle de qualidade da água e legislação aplicada.
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarGiovanna Ortiz
O documento descreve a evolução histórica do tratamento de esgotos na Europa e no Brasil, assim como os principais processos de tratamento físicos, químicos e biológicos. Começa com o desenvolvimento do tratamento na Europa desde 1920 focado na remoção de sólidos e bactérias, evoluindo para a remoção de nutrientes. No Brasil, os primeiros sistemas surgiram em 1960 e os compactos a partir de 1970. Os processos incluem tratamento preliminar, primário, secundário e terciário com diferentes operações unitárias.
O documento define Resíduos Sólidos Industriais e discute sua classificação, gestão, tratamento, armazenamento, transporte e disposição final. Apresenta as normas regulatórias brasileiras relacionadas e descreve os processos de classificação, armazenamento e transporte de resíduos industriais perigosos e não perigosos.
Este documento discute métodos de tratamento de efluentes líquidos industriais no solo, incluindo irrigação, escoamento e infiltração. Ele explica cada método e fatores a serem considerados na escolha, como tipo de solo, clima, taxa de aplicação, custos e saúde pública. O documento também aborda a aplicação de efluentes industriais no solo no Brasil.
1) O documento discute a gestão adequada de resíduos sólidos, explicando que a gestão inadequada pode levar a multas e sanções legais e ao pagamento para reparar danos ambientais.
2) Existem diferentes classificações de resíduos, incluindo resíduos perigosos e não perigosos, e é importante classificar corretamente os resíduos gerados para estruturar um plano de gestão.
3) Um plano de gerenciamento de resíduos (PGR) deve incluir etapas de planejamento, implement
O documento discute resíduos industriais no Portugal, definindo-os e descrevendo suas quantidades de produção. Ele também cobre estratégias para gerenciamento de resíduos industriais, incluindo responsabilidade do produtor e hierarquia de preferência, bem como opções de tratamento e benefícios da reciclagem.
O documento descreve as principais etapas do tratamento de efluentes, incluindo tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. É detalhado o funcionamento de cada etapa através de processos físicos, químicos e biológicos.
O documento discute o gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos urbanos e industriais, mencionando técnicas como landfarming, solidificação e impermeabilização de aterros. Ele fornece referências bibliográficas sobre o tema.
O documento discute diferentes métodos de tratamento de efluentes, incluindo tratamentos físicos, biológicos, químicos e os tipos de lodos gerados no processo. É explicado que o objetivo do tratamento de efluentes é reduzir a poluição em corpos d'água através da remoção de substâncias como matéria orgânica e nutrientes por meio de processos físicos, químicos e biológicos.
O documento discute processos químicos industriais, abordando conceitos como reagente limitante, reagente em excesso, pureza, conversão, seletividade e rendimento. Exemplos como a produção de amônia e ácido sulfúrico são usados para ilustrar esses conceitos.
Tratamento de efluentes papel e celuloseLuiz Carlos
O documento discute a indústria de papel e celulose, incluindo (1) os processos de fabricação de pasta celulósica, (2) os principais passos na fabricação do papel e os efluentes gerados, e (3) os tipos de tratamento de efluentes usados nesta indústria.
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO POR ESPECTOFOTOMETRIATaline Góes
Este relatório descreve um experimento para determinar a concentração, absortividade e absortividade molar de uma solução de permanganato de potássio (KMnO4) usando espectrofotometria. Medições de absorbância foram realizadas em diferentes concentrações de KMnO4 e usadas para construir uma curva de calibração, da qual a concentração de uma amostra desconhecida foi determinada.
O documento discute a qualidade da água e seus parâmetros. Apresenta as classes de qualidade da água de acordo com a resolução CONAMA 357/2005, variando de acordo com o uso pretendido. Também aborda conceitos como concentração, carga poluidora, parâmetros conservativos e não conservativos, e autodepuração dos corpos hídricos.
O documento descreve as etapas do tratamento de águas residuais em estações de tratamento de esgoto (ETAR), incluindo pré-tratamento, tratamento primário, secundário e terciário. O pré-tratamento remove sólidos e gordura, enquanto o tratamento primário usa sedimentação para remover poluentes. O tratamento secundário usa bactérias para consumir matéria orgânica, e o terciário pode incluir desinfecção e remoção de nutrientes como nitrogênio e fósforo.
O documento descreve os passos para dimensionar um aterro sanitário para duas cidades. Para a cidade de 40.000 habitantes, calcula o volume de lixo gerado por dia e por 10 anos de vida útil do aterro, dimensiona as dimensões da trincheira e calcula o volume de argila necessário. Para a cidade de 100.000 habitantes, repete os cálculos para 15 anos de vida útil.
1. O documento descreve uma aula prática sobre identificação de amostras sólidas e líquidas através da determinação da densidade.
2. Os alunos aprenderam a medir massa, volume e calcular densidade de amostras usando equipamentos como balança analítica e provetas.
3. A conclusão é que medir densidade requer medição precisa de massa, volume e cálculo da relação entre os dois para identificar a amostra comparando com dados bibliográficos.
Armazenamento e tratamento de residuos sólidos parte1Gilson Adao
O documento discute os resíduos sólidos urbanos (RSU), incluindo sua origem e composição. Ele explica que os RSU incluem resíduos domésticos e comerciais similares. O documento também descreve os objetivos da gestão de resíduos, como proteger recursos naturais e artificiais e minimizar a formação de resíduos através da reutilização e reciclagem.
Este documento fornece um resumo do diagnóstico ambiental da área de estudo, focando no meio biótico. Ele caracteriza a vegetação original e atual, identificando remanescentes florestais, áreas de importância biológica e espécies da flora e fauna local. O levantamento florístico apontou 87 espécies arbóreas, incluindo duas ameaçadas de extinção. O objetivo é subsidiar a avaliação do estado de conservação e a recomposição florestal na região.
O documento discute o processo de co-processamento, no qual resíduos industriais são reutilizados na produção de cimento. O co-processamento envolve a mistura homogênea de resíduos e matérias-primas, e sua queima em fornos de cimento a altas temperaturas, destruindo componentes orgânicos e inertizando componentes inorgânicos. O documento descreve os cuidados necessários com transporte, armazenamento, saúde e segurança no processo.
Esta lista preliminar apresenta madeiras da Amazônia potencialmente úteis para guitarras, com densidade entre 0,45-0,65 g/cm3 e contração volumétrica abaixo de 15%. São listadas 71 espécies com informações sobre local de coleta, nome comum e científico, densidade seca, verde e básica, além de taxas de contração. Uma segunda seção lista madeiras acima de 0,8 g/cm3 para escalas.
Este documento apresenta exercícios de dimensionamento de unidades de tratamento de esgoto, incluindo medidor Parshall, gradeamento, desarenador, tanque séptico, filtro anaeróbio, sumidouro e reator anaeróbio UASB. Fornece dados de vazão, dimensões e fórmulas utilizadas para cálculo de áreas, volumes e perfis hidráulicos de cada unidade.
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)Nuno Correia
O documento descreve as etapas do tratamento de águas residuais em estações de tratamento, incluindo pré-tratamento, tratamento primário, secundário e terciário. O pré-tratamento remove sólidos e gordura. O tratamento primário usa sedimentação para separar a poluição da água. O tratamento secundário usa bactérias para consumir a matéria orgânica residual. O terciário pode incluir desinfecção e remoção de nutrientes como nitrogênio e fósforo.
Este documento discute os resíduos sólidos industriais (RSI) gerados pela empresa Sinobras em Marabá, Pará. Ele define RSI, classifica-os e descreve como eles são armazenados, transportados, tratados e descartados. Também detalha os esforços da Sinobras para tratar resíduos perigosos, água e energia de forma sustentável.
Este documento discute métodos de tratamento de efluentes líquidos industriais no solo, incluindo irrigação, escoamento e infiltração. Ele explica cada método e fatores a serem considerados na escolha, como tipo de solo, clima, taxa de aplicação, custos e saúde pública. O documento também aborda a aplicação de efluentes industriais no solo no Brasil.
1) O documento discute a gestão adequada de resíduos sólidos, explicando que a gestão inadequada pode levar a multas e sanções legais e ao pagamento para reparar danos ambientais.
2) Existem diferentes classificações de resíduos, incluindo resíduos perigosos e não perigosos, e é importante classificar corretamente os resíduos gerados para estruturar um plano de gestão.
3) Um plano de gerenciamento de resíduos (PGR) deve incluir etapas de planejamento, implement
O documento discute resíduos industriais no Portugal, definindo-os e descrevendo suas quantidades de produção. Ele também cobre estratégias para gerenciamento de resíduos industriais, incluindo responsabilidade do produtor e hierarquia de preferência, bem como opções de tratamento e benefícios da reciclagem.
O documento descreve as principais etapas do tratamento de efluentes, incluindo tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. É detalhado o funcionamento de cada etapa através de processos físicos, químicos e biológicos.
O documento discute o gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos urbanos e industriais, mencionando técnicas como landfarming, solidificação e impermeabilização de aterros. Ele fornece referências bibliográficas sobre o tema.
O documento discute diferentes métodos de tratamento de efluentes, incluindo tratamentos físicos, biológicos, químicos e os tipos de lodos gerados no processo. É explicado que o objetivo do tratamento de efluentes é reduzir a poluição em corpos d'água através da remoção de substâncias como matéria orgânica e nutrientes por meio de processos físicos, químicos e biológicos.
O documento discute processos químicos industriais, abordando conceitos como reagente limitante, reagente em excesso, pureza, conversão, seletividade e rendimento. Exemplos como a produção de amônia e ácido sulfúrico são usados para ilustrar esses conceitos.
Tratamento de efluentes papel e celuloseLuiz Carlos
O documento discute a indústria de papel e celulose, incluindo (1) os processos de fabricação de pasta celulósica, (2) os principais passos na fabricação do papel e os efluentes gerados, e (3) os tipos de tratamento de efluentes usados nesta indústria.
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO POR ESPECTOFOTOMETRIATaline Góes
Este relatório descreve um experimento para determinar a concentração, absortividade e absortividade molar de uma solução de permanganato de potássio (KMnO4) usando espectrofotometria. Medições de absorbância foram realizadas em diferentes concentrações de KMnO4 e usadas para construir uma curva de calibração, da qual a concentração de uma amostra desconhecida foi determinada.
O documento discute a qualidade da água e seus parâmetros. Apresenta as classes de qualidade da água de acordo com a resolução CONAMA 357/2005, variando de acordo com o uso pretendido. Também aborda conceitos como concentração, carga poluidora, parâmetros conservativos e não conservativos, e autodepuração dos corpos hídricos.
O documento descreve as etapas do tratamento de águas residuais em estações de tratamento de esgoto (ETAR), incluindo pré-tratamento, tratamento primário, secundário e terciário. O pré-tratamento remove sólidos e gordura, enquanto o tratamento primário usa sedimentação para remover poluentes. O tratamento secundário usa bactérias para consumir matéria orgânica, e o terciário pode incluir desinfecção e remoção de nutrientes como nitrogênio e fósforo.
O documento descreve os passos para dimensionar um aterro sanitário para duas cidades. Para a cidade de 40.000 habitantes, calcula o volume de lixo gerado por dia e por 10 anos de vida útil do aterro, dimensiona as dimensões da trincheira e calcula o volume de argila necessário. Para a cidade de 100.000 habitantes, repete os cálculos para 15 anos de vida útil.
1. O documento descreve uma aula prática sobre identificação de amostras sólidas e líquidas através da determinação da densidade.
2. Os alunos aprenderam a medir massa, volume e calcular densidade de amostras usando equipamentos como balança analítica e provetas.
3. A conclusão é que medir densidade requer medição precisa de massa, volume e cálculo da relação entre os dois para identificar a amostra comparando com dados bibliográficos.
Armazenamento e tratamento de residuos sólidos parte1Gilson Adao
O documento discute os resíduos sólidos urbanos (RSU), incluindo sua origem e composição. Ele explica que os RSU incluem resíduos domésticos e comerciais similares. O documento também descreve os objetivos da gestão de resíduos, como proteger recursos naturais e artificiais e minimizar a formação de resíduos através da reutilização e reciclagem.
Este documento fornece um resumo do diagnóstico ambiental da área de estudo, focando no meio biótico. Ele caracteriza a vegetação original e atual, identificando remanescentes florestais, áreas de importância biológica e espécies da flora e fauna local. O levantamento florístico apontou 87 espécies arbóreas, incluindo duas ameaçadas de extinção. O objetivo é subsidiar a avaliação do estado de conservação e a recomposição florestal na região.
O documento discute o processo de co-processamento, no qual resíduos industriais são reutilizados na produção de cimento. O co-processamento envolve a mistura homogênea de resíduos e matérias-primas, e sua queima em fornos de cimento a altas temperaturas, destruindo componentes orgânicos e inertizando componentes inorgânicos. O documento descreve os cuidados necessários com transporte, armazenamento, saúde e segurança no processo.
Esta lista preliminar apresenta madeiras da Amazônia potencialmente úteis para guitarras, com densidade entre 0,45-0,65 g/cm3 e contração volumétrica abaixo de 15%. São listadas 71 espécies com informações sobre local de coleta, nome comum e científico, densidade seca, verde e básica, além de taxas de contração. Uma segunda seção lista madeiras acima de 0,8 g/cm3 para escalas.
Este documento apresenta exercícios de dimensionamento de unidades de tratamento de esgoto, incluindo medidor Parshall, gradeamento, desarenador, tanque séptico, filtro anaeróbio, sumidouro e reator anaeróbio UASB. Fornece dados de vazão, dimensões e fórmulas utilizadas para cálculo de áreas, volumes e perfis hidráulicos de cada unidade.
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente (Tratamento De áGuas)Nuno Correia
O documento descreve as etapas do tratamento de águas residuais em estações de tratamento, incluindo pré-tratamento, tratamento primário, secundário e terciário. O pré-tratamento remove sólidos e gordura. O tratamento primário usa sedimentação para separar a poluição da água. O tratamento secundário usa bactérias para consumir a matéria orgânica residual. O terciário pode incluir desinfecção e remoção de nutrientes como nitrogênio e fósforo.
Este documento discute os resíduos sólidos industriais (RSI) gerados pela empresa Sinobras em Marabá, Pará. Ele define RSI, classifica-os e descreve como eles são armazenados, transportados, tratados e descartados. Também detalha os esforços da Sinobras para tratar resíduos perigosos, água e energia de forma sustentável.
O documento descreve o estudo do tratamento de efluentes industriais provenientes de um curtume chamado COMING localizado em Trindade, Goiás. O tratamento realizado pela empresa é adequado para os tipos de resíduos gerados e inclui processos físicos, químicos e biológicos, além de reciclagem de reagentes. Monitoramentos periódicos mostram que o tratamento não causa danos ambientais.
Este documento descreve o funcionamento de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Uma ETAR trata águas residuais de origem doméstica e industrial para remover poluentes através de processos de pré-tratamento, tratamento primário, secundário e terciário antes de serem liberadas no meio ambiente. O documento também discute o tratamento das lamas geradas e os benefícios ambientais das ETARs para a preservação dos recursos hídricos.
O documento descreve o tratamento de chorume em aterros sanitários, incluindo sua origem, composição e impacto ambiental. O tratamento envolve pré-captação, tanque de equalização, lagoa anaeróbia, lagoas facultativas e um sistema bioquímico com plantas. Um exemplo mostra o sistema de tratamento em um aterro com lagoas anaeróbia, aeróbia e de decantação.
O documento discute os tipos e causas da poluição e contaminação do solo, incluindo poluição agrícola e industrial, metais pesados e resíduos nucleares. Também aborda soluções como a descontaminação, incineração, compostagem e gestão sustentável dos solos.
Este documento discute os principais tipos de desequilíbrio ambiental, incluindo a poluição do solo, da água e do ar, bem como os impactos das atividades humanas no meio ambiente.
O documento discute o uso do lodo de esgoto na agricultura como fonte de nutrientes para o solo. Ele explica o que é lodo de esgoto e os benefícios de seu reuso na agricultura, além de abordar aspectos como qualidade do lodo, processos de higienização, estudos necessários para áreas de aplicação e operação da distribuição. É dada ênfase aos possíveis impactos ambientais positivos e negativos dessa prática.
O documento discute a contaminação dos solos por agrotóxicos, fertilizantes e resíduos, as consequências negativas para a saúde e meio ambiente, e formas de prevenção e descontaminação, incluindo tratamento de resíduos e remoção de poluentes dos solos.
Aula V - Mineracao e Impactos Amb - Slides.pptxAlanyLima
O documento discute o regime jurídico da atividade de mineração no Brasil e os principais impactos ambientais relacionados, como a geração de resíduos sólidos e riscos de barragens de rejeitos. Apresenta também os principais marcos legais sobre mineração e meio ambiente no país.
A seca é uma catástrofe natural causada por pouca precipitação que ocorre lentamente em larga escala, com efeitos devastadores principalmente na agricultura e na vegetação. As secas podem durar vários anos e contribuir para a desertificação, reduzindo a capacidade produtiva dos solos.
O documento discute vários tipos de catástrofes ambientais causadas pelo homem, incluindo poluição do ar e chuva ácida, poluição do solo por agrotóxicos e resíduos, e desastres industriais como o derramamento de produtos químicos tóxicos durante um ataque aéreo na Sérvia.
O documento discute a questão ambiental e a evolução do homem, que levou ao desequilíbrio entre os seres vivos e o meio ambiente. Também aborda os principais problemas ambientais atuais como efeito estufa, desmatamento e poluição, além de falar sobre geração e disposição de lixo, reciclagem, aterros sanitários e compostagem.
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguasangelaesp
O documento descreve as etapas de tratamento de águas residuais em estações de tratamento de águas residuais (ETAR), incluindo pré-tratamento, tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário para remoção de nutrientes e desinfecção. O objetivo é separar ou diminuir a matéria poluente da água antes de ser liberada no meio ambiente.
Preservar E Recuperar O Meio Ambiente Tratamento De Aguasangelaesp
O documento descreve as etapas de tratamento de águas residuais em estações de tratamento de águas residuais (ETAR), incluindo pré-tratamento, tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário para remoção de nutrientes e desinfecção. O objetivo é separar ou diminuir a matéria poluente da água antes de ser liberada no meio ambiente.
Este documento discute os processos de abrandamento de água. Descreve que o abrandamento é um processo de precipitação química que remove cátions metálicos como cálcio e magnésio, reduzindo a dureza da água. Detalha alguns métodos como precipitação usando cal e soda cáustica, leito fluidizado, resinas trocadoras de íons e nanofiltração. Conclui que o abrandamento é uma técnica ideal para remover dureza da água para uso industrial, agrícola e no abastecimento
O documento discute sistemas de tratamento de esgoto, incluindo conceitos, aproveitamentos de águas residuais, aspectos legais e normas de controle da poluição. Aborda também o ciclo da água no saneamento, formas de poluição que afetam reservas de água, e o lodo gerado no tratamento de esgoto.
O documento discute o cultivo de camarões de água salgada no Nordeste brasileiro e seus impactos ambientais. Grandes preocupações estão relacionadas à descarga de efluentes dos viveiros diretamente no ambiente marinho, que contêm matéria orgânica, amônia, nitrito, nitrato, fosfatos e outras substâncias poluentes. Uma fazenda de camarões próxima a um manguezal pode promover o crescimento excessivo de plantas aquáticas devido aos nutrientes nos efluentes.
O documento discute vários tipos de poluição ambiental causados pelo homem, incluindo poluição do solo por agrotóxicos e resíduos, poluição do ar por emissões industriais e de veículos, e chuva ácida. A poluição causa danos aos ecossistemas, como a contaminação da cadeia alimentar e a destruição de plantas e animais. Técnicas como a escavação, dessorção térmica e fitorremediação podem ser usadas para limpar solos contaminados.
O documento descreve o tratamento de chorume gerado em aterros sanitários. O chorume passa primeiro por uma lagoa anaeróbica para remoção de matéria orgânica, em seguida por lagoas facultativas aeróbicas/anaeróbicas para tratamento complementar, e pode então ser descartado com menor impacto ambiental. Sistemas de lagoas são uma opção com boa eficiência e baixo custo para tratar o chorume, porém requerem manutenção para evitar maus odores e crescimento excessivo de vegetação.
20ª aula desenvolvimento sustentável em angolaGilson Adao
O documento descreve os programas e orçamentos do Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola para 2009. Inclui fundos alocados para projetos como formação, assistência técnica, gestão de terras húmidas, educação ambiental e cadastramento de terras. Também lista metas como elaborar planos de ordenamento territorial e lotear áreas para habitação.
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...Gilson Adao
Este documento discute as inter-relações entre ambiente e ordenamento do território. Aborda tópicos como: 1) a interdependência entre atividades econômicas e recursos naturais; 2) a importância de avaliar a compatibilidade entre atividades e a capacidade dos recursos; 3) a necessidade de uma perspectiva dinâmica que considere processos naturais como erosão e inundações.
17 ª aula cartografia e informação geográficaGilson Adao
O documento discute conceitos de cartografia e sistemas de informação geográfica (SIG). Apresenta definições de cartografia, classificações de cartas, cartas dinâmicas e sua importância no planejamento territorial. Também define SIG e descreve seus componentes software, hardware, liveware e informações. Por fim, exemplifica aplicações de SIG no ordenamento territorial de uma câmara municipal portuguesa.
O documento discute conceitos relacionados a limitações ao uso do solo, incluindo: 1) limiares de utilização que identificam barreiras ao crescimento, 2) capacidade de carga referente ao nível de atividade humana que uma região pode suportar sem degradação, e 3) condicionantes ao uso do solo que são fatores que se sobrepõem à capacidade de planejamento de um projeto.
14ª e 15 ª aulas variáveis biofisicas e sócio económicas [modo de compatibili...Gilson Adao
O documento discute variáveis biofísicas e sócio-económicas importantes para o ordenamento do território, incluindo variáveis naturais como relevo, geologia, solos, clima e recursos hídricos, e variáveis humanas como características sociais e econômicas. Ele explica como essas variáveis afetam a aptidão do território e seu potencial de desenvolvimento.
3 ª aula a necessidade do ordenamento do território [modo de compatibilidade]Gilson Adao
O documento discute a necessidade de ordenamento do território em Angola, identificando situações como desconhecimento de zonas de risco, incompatibilidade de usos do solo, e desequilíbrio populacional. Exemplos de problemas incluem cheias no Cunene, erosão no Moxico, e erosão costeira na Baía Azul. O documento também discute desafios como acessibilidade a recursos naturais e locais de trabalho.
1) O documento discute conceitos fundamentais relacionados a ordenamento do território, ambiente, planejamento, conservação da natureza e desenvolvimento sustentável.
2) Define ordenamento do território como um processo integrado de organização do espaço biofísico tendo como objetivo o uso e transformação do território de acordo com suas capacidades e vocações.
3) Discutem a relação entre ordenamento do território e planejamento, e como atividades de planejamento regulam as forças de perturbação que afetam o ordenamento do território.
Este documento apresenta o programa de um curso de Ordenamento do Território, com o objetivo de ensinar conceitos fundamentais e legislação nacional relacionados ao tema, capacitando os alunos a resolver questões de ordenamento de forma interdisciplinar e promovendo o desenvolvimento sustentável. O programa cobre tópicos como conceitos, necessidade de ordenamento, quadro legal, variáveis consideradas, instrumentos de ordenamento em Angola e novas perspectivas para o tema.
novas perspectivas do ordenamento do território [modo de compatibilidade]Gilson Adao
O documento discute as novas perspectivas do ordenamento do território em Angola. Apresenta valores antigos e novos para o ordenamento do território e situações problema atuais como alterações climáticas, desenvolvimento urbano sustentável, globalização e recursos humanos. Defende um ordenamento do território inteligente e uma administração pró-ativa para enfrentar os desafios atuais.
trabalho de economia-indicadores ambientais-2011Gilson Adao
O documento discute indicadores ambientais e sistemas de gestão ambiental. Apresenta tipos de indicadores ambientais como absolutos, relativos e de empresa. Discute a classificação Pression-Estado-Resposta e indicadores de desempenho ambiental. Também explica o que é um sistema de gestão ambiental e suas vantagens, como conformidade legal e redução de custos.
O documento discute as evidências científicas conclusivas sobre as mudanças climáticas causadas pela atividade humana, incluindo o aumento das temperaturas, eventos climáticos extremos e derretimento de geleiras. Também descreve as emissões de gases de efeito estufa pela queima de combustíveis fósseis e suas consequências, além das ações que governos e indivíduos podem tomar para combater as mudanças climáticas.
1. As observações mostram que os compostos destruidores de ozônio continuam diminuindo lentamente e estão 5% menores do que o pico de 1992-1994.
2. A abundância de HCFCs, substitutos dos CFCs, continua crescendo.
3. Observações indicam que a abundância de cloro está no pico ou próxima dele, enquanto a abundância de bromo ainda está crescendo.
Diagnostico da Gestao dos Residuos gerados durante a producao Petrolifera no ...Gilson Adao
Este documento apresenta um diagnóstico da gestão dos resíduos gerados na Plataforma Kizomba A localizada no Bloco 15 em Angola. Descreve os tipos de resíduos produzidos, a quantidade gerada, o tratamento e destino final dos mesmos. O estudo visa avaliar a conformidade legal da gestão dos resíduos e propor recomendações para melhorias.
os principais factores climaticos e elementos climaticos que intervem no Clima de Angola. Sendo o principal factor climatico a corrente de benguela. Elaborado por estudantes do 4 ano no ano de 2012 da Universidade Independente de Angola, Gilson Adao, Mirnia Queiroz e Sonia Domingos
Este documento discute conceitos básicos de probabilidade e estatística usados em hidrologia. Primeiro, introduz conceitos como variáveis aleatórias, probabilidade, espaço amostral e eventos. Em seguida, explica como esses conceitos são aplicados em hidrologia para caracterizar a variabilidade temporal de variáveis como vazão e níveis de cheia. Finalmente, discute estatísticas como média e desvio padrão que são usadas para analisar séries temporais hidrológicas.
1) O documento discute dez princípios de gestão da qualidade, incluindo foco no cliente, liderança, envolvimento das pessoas e melhoria contínua.
2) Cada princípio é explicado com exemplos de como aplicá-lo na prática para melhorar os processos, produtos e desempenho da organização.
3) A abordagem sistêmica é destacada como essencial para garantir a interação e interdependência entre os diversos processos de uma organização.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui um preço mais acessível em comparação aos modelos anteriores para atrair mais consumidores. O lançamento ocorrerá no próximo mês e a empresa espera que o novo smartphone ajude a aumentar suas vendas e participação no mercado.
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
O documento discute a precipitação como um elemento do clima, incluindo sua definição, medição, classificação e fatores que afetam sua variação espacial. É apresentada a introdução à precipitação e suas formas, como chuva, granizo e neve. Também são descritos tipos de chuva como convectivas, frontais e orográficas.
O documento discute as atividades humanas e seus impactos ambientais. Aborda como o ambiente natural é crucial para a vida e como as atividades humanas o utilizam. Também discute as principais mudanças culturais humanas e seus impactos, assim como as principais causas dos problemas ambientais globais atuais.
2. Tratamento das
lamas
1. Introdução
As lamas são um produto inevitável do tratamento de
águas residuais, provenientes essencialmente da
acumulação dos produtos em suspensão na água
residual afluente, geralmente transformados pela
acção de microrganismos em acção durante o
tratamento.
Em termos genéricos, pode dizer-se que as lamas antes
da sua aplicação final devem ser preferencialmente
estabilizadas com o objectivo de se reduzir o seu poder
de fermentação, responsável pela produção de gases e
odores; reduzidas em volume para facilitar o seu
manuseamento, transporte e armazenamento e,
purificadas para eliminar o máximo de microrganismos
patogénicos e elementos tóxicos.
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3. Tratamento das
lamas
Gestão e Tratamento das Lamas
Os processos de tratamento de águas residuais
domésticas e industriais, por via biológica ou
recorrendo a processos físico-químicos, em particular
nas águas residuais industriais, implicam a separação e
concentração de poluentes num resíduo final,
designado por Lama.
Os problemas ambientais, fundamentalmente para as
lamas provenientes de águas residuais industriais, que
podem advir desta situação são muitos, desde a
contaminação de solos e recursos hídricos, à produção
de odores desagradáveis e dum impacte visual
negativo.
É pois necessário efectuar o tratamento adequado das
lamas nas ETAR’s e definir soluções correctas para a sua
eliminação
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O volume da lama inicial (1) é reduzido num equipamento
apropriado (2), sendo depois misturado com casca de pinheiro (3), antes de ser
compostado.
4. Tratamento das
lamas
2. Origem das lamas
As lamas caracterizam-se por apresentarem um
elevado teor de humidade, de matéria orgânica e
nutrientes (azoto, fósforo e potássio) e
potencialmente metais pesados (micropoluentes
inorgânicos), numa concentração importante de
microrganismos patogénicos.
Face a estas características, as lamas têm que ser
convenientemente tratadas antes de serem
enviadas para destino final.
Nas estações de tratamento convencionais, as
lamas têm origem na operação de decantação
primária e nos processos secundário e terciário.
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5. Tratamento das
lamas
2. Origem das lamas
Em muitos casos, as lamas são obtidas na forma de
lama mista (lamas primárias misturadas com lamas
secundárias) no decantador primário. Noutras
situações, as lamas são separadas em decantadores
distintos e só posteriormente processadas em
comum. As lamas geradas no tratamento terciário
são geralmente em pequena quantidade,
exceptuando quando está envolvida a precipitação
química para remoção de fósforo.
As lamas são geralmente enviadas para espessamento
de modo a ficarem espessas, tal como o nome indica,
seguindo para desidratação, onde se reduz o volume
de água presente nas lamas. A montante da
desidratação as lamas podem ser estabilizadas,
consoante o seu destino final.
5
6. Tratamento das
lamas
3. Impactes no Ambiente e na Saúde Pública
Devido ao seu elevado teor em matéria orgânica, as
lamas têm tendência a desenvolver condições
anaeróbias, fermentando, entrando em putrefacção
e, por conseguinte, gerando efeitos prejudiciais, quer
para o Ambiente quer para a Saúde Pública.
Quando depositadas no solo sem qualquer
tratamento, as lamas libertam gases tóxicos,
resultado da decomposição anaeróbia, o que origina
poluição atmosférica e riscos para o Homem, além
dos óbvios odores intensos que causam incómodo.
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7. Tratamento das
lamas
3. Impactes no Ambiente e na Saúde Pública
Os metais pesados que potencialmente se
encontram na constituição das lamas (devido à
potencial descarga de águas residuais industriais na
rede de drenagem pública de águas residuais) irão
infiltrar-se no solo, com consequente contaminação
deste e das águas subterrâneas. Os metais pesados
têm um efeito cumulativo e tóxico, pelo que, a
ingestão de alimentos produzidos no solo
contaminado e a utilização destas águas de má
qualidade pode ser letal para o Homem.
Relativamente aos microrganismos patogénicos,
estes irão proliferar quer no solo, superficialmente
ou por infiltração, quer nas águas subterrâneas, pelo
que, além das evidentes contaminações ambientais,
serão causa de proliferação de doenças.
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8. Tratamento das
lamas
Em termos legais, surgem três cenários possíveis
para a gestão das lamas:
Tratando-se de lamas susceptíveis de valorização
agrícola, é da responsabilidade dos seus
produtores proceder à valorização das mesmas
Tratando-se de lamas resultantes de processos
produtivos ou do tratamento prévio de efluentes
industriais (desde que não enquadráveis no
conceito de lamas de depuração susceptíveis de
valorização agrícola) deverão ser consideradas
resíduos industriais e proceder-se à sua
eliminação (ex.: deposição em aterro ou
incineração) obedecendo a licenciamento
industrial ou através de acordo com empresas
autorizadas/autarquias.
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9. Tratamento das
lamas
Apresentando características de resíduo perigoso a sua
eliminação deverá obedecer e ser efectuada em
unidades devidamente licenciadas para esse efeito. Na
prática são de salientar as dificuldades inerentes à
gestão de lamas classificadas como resíduos
perigosos, tanto a nível da eliminação por incineração
ou da deposição em aterro. As soluções passam pelo
armazenamento temporário (pelo produtor ou por
entidades licenciadas para esse efeito) ou pela
exportação para países com capacidade para as
eliminar.
Em relação à grande parte das lamas produzidas em
ETAR’s, classificadas como não perigosas, as
alternativas existentes passam pela sua valorização ou
pela sua deposição em aterros para Resíduos Sólidos
Urbanos
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10. Tratamento das
lamas
Métodos de tratamento e gestão (soluções finais)
a) Valorização Agrícola
A aplicação de lamas residuais digeridas, resultantes das
ETARs, nos solos agrícolas é um método especialmente
atractivo, quer do ponto de vista da conservação do
ambiente, quer do ponto de vista económico. Promove a
reciclagem de nutrientes como o azoto, o fósforo e o
potássio, necessários ao crescimento das plantas, e
renova a matéria orgânica, o que é importante para a
estrutura do solo.
Porém, há que ter em atenção que substâncias tóxicas
(em particular os metais pesados e o boro) se poderem
acumular no solo até níveis que podem ser nocivos
directamente para as sementes ou que, uma vez
assimilados pelas plantas, podem tornar-se perigosos
para o homem ou para os animais que as comem.
Os elementos tóxicos mais significativas são o zinco
(Zn), o cobre (Cu), o níquel (Ni), o cádmio (Cd) e, em
menor extensão o boro (B). Com excepção do Cd estes
elementos são sobretudo nocivos devido aos seus efeitos
fitotóxicos. O Cd pode acumular-se na vegetação e
atingir níveis tóxicos para os animais antes de produzir
efeitos fitotóxicos.
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11. Tratamento das
lamas
A generalização das doses de aplicação das lamas em
solos agrícolas é difícil pois depende das
características das lamas residuais e dos solos
receptores, das necessidades das culturas, das
práticas culturais, da frequência e do método de
aplicação e das condições climáticas. Deve evitar-se a
aplicação excessiva ou múltipla e monitorizar a
transferência dos constituintes ao longo da cadeia
lama-solo-água-planta-animal-homem, de modo a
minimizar os impactes ambientais.
Em termos de caracterização deve-se efectuar a
determinação do valor de pH, do teor em matéria
orgânica (M.O.), azoto (N), fósforo (P), potássio (K),
cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na), ferro (Fe),
manganês (Mn) e do teor em metais pesados: cádmio
(Cd), crómio (Cr), cobre (Cu), mercúrio (Hg), níquel
(Ni), chumbo (Pb) e zinco (Zn).
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12. Tratamento das
lamas
Consideram-se compatíveis com esse fim (a
utilização das lamas tratadas na agricultura )
os tratamentos biológico, químico, térmico
ou qualquer outro processo que tenha como
objectivo “eliminar todos os
microrganismos patogénicos que
ponham em risco a saúde pública e
reduzam significativamente o seu
poder de fermentação, de modo a
evitar a formação de odores
desagradáveis”.
Nesse sentido recorre-se, normalmente, a
processos de compostagem, digestão
anaeróbia ou calagem (mistura com CaO)
das lamas.
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13. Tratamento das
lamas
b) Incineração/Co-incineração
O processo de incineração permite a
valorização energética das lamas e é
aplicável tanto a resíduos perigosos como
não perigosos. A co-incineração refere-se,
por sua vez, à incineração efectuada nos
fornos das cimenteiras, sendo a
valorização dos resíduos obtida através da
redução no consumo de combustíveis
fósseis e/ou matérias-primas primárias.
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14. Tratamento das
lamas
c) Deposição em aterro
Para depositar lamas em aterros é essencial
que estas sejam submetidas a um processo
de desidratação adequado, que reduza o seu
volume e, consequentemente, o espaço que
irão ocupar.
Na maioria dos casos as lamas desidratadas
são sujeitas a processos de tratamento que
visam a “imobilização” dos poluentes
indesejáveis numa estrutura sólida.
Pretende-se com isto evitar a lixiviação de
substâncias perigosas (ex.: metais pesados).
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15. Tratamento das
lamas
Tratamento (desidratação das lamas)
As lamas removidas dos órgãos de
sedimentação das ETAR’s apresentam
normalmente um teor em sólidos inferior
a 4%, o que obriga à realização de um
conjunto de etapas de modo a diminuir o
teor em água.
Para além das etapas de desidratação, que
são essenciais para permitir o
manuseamento, tratamento, transporte e
eliminação final das lamas pelos processos
acima descritos, efectuam-se tratamentos
para estabilizar as lamas, química e
microbiologicamente, ou adequá-las ao
fim pretendido.
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16. Tratamento das
lamas
Condicionamento químico e físico
O tratamento prévio das lamas, com o objectivo de
aumentar a eficácia da desidratação posterior, pode
ser feito por vários processos, nomeadamente por
floculação química, com a adição de electrólitos
minerais ou de polímeros orgânicos, por tratamento
térmico, por congelação, por electro-osmose ou com
a adição de materiais inertes desagregados.
Condicionamento químico
É o método mais utilizado e envolve a adição de
químicos minerais tais como cloreto férrico, sulfato
férrico ou ferroso, cloreto de alumínio e
cal, polielectrólitos ou polímeros orgânicos sintéticos;
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17. Tratamento das
lamas
Condicionamento térmico
É feito em autoclaves, aplicando temperaturas da
ordem dos 200ºC às lamas sob pressão fixa, durante
períodos de tempo variáveis de 30 a 90 minutos,
conseguindo-se com este tratamento a destruição da
estrutura coloidal das lamas e a solubilização de
algumas matérias em suspensão;
Congelação
Embora a congelação tenha uma grande eficácia em
termos de desidratação de lamas, é uma solução
muito cara, sendo por isso pouco aplicada.
Adição de materiais inertes desagregados
Esta técnica permite aumentar a coesão da lama,
tornando mais fácil a sua desidratação. Por outro
lado, tem como inconveniente o facto de aumentar
significativamente o volume de matéria sólida.
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18. Tratamento das
lamas
Desidratação
O primeiro passo no tratamento definitivo das lamas
é a desidratação, normalmente efectuada por
processos mecânicos, com a qual se obtém um teor
em matéria seca nas lamas entre 15 e 30%.
A desidratação em leitos de secagem é realizada por
acção de drenagem e evaporação. É um processo
moroso e tem uma eficiência reduzida, tendo as
lamas retiradas dos Leitos um elevado teor de
humidade. Além disso, exige grandes áreas.
Todavia e apesar dos inconvenientes referidos, esta
solução poder-se-á revelar vantajosa para ETAR’s de
pequenas dimensões, com baixa produção de lamas,
uma vez que o investimento associado é mínimo, não
tem custos energéticos e não exige a presença de
operadores com formação específica.
Por estes motivos, esta é a técnica utilizada em
pequenas estações de tratamento de águas residuais
urbanas.
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19. Tratamento das
lamas
Os leitos de secagem são constituídos por um
conjunto de tanques de forma rectangular,
normalmente construídos em betão, que contém
um meio poroso assente sobre um sistema de
drenagem.
O meio poroso é constituído por duas ou três
camadas sobrepostas de materiais de diferentes
granulometrias.
Quando as lamas em excesso são lançadas num
leito de secagem, grande parte da água que as
lamas contem, escoa-se através do meio poroso,
sendo seguidamente drenada para o exterior do
leito, para então ser lançada no meio receptor da
água residual tratada.
A parte restante dessa água separa-se das lamas
por evaporação
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20. Tratamento das
lamas
Pelo que se disse, conclui-se que a secagem das
lamas é devida principalmente ao escoamento
através do meio poroso da água das lamas.
Para que a operação de secagem das lamas decorra
em boas condições, é fundamental que o meio
poroso não esteja colmatado, para permitir o fácil
escoamento da água.
Caso contrário, isto é, se o meio poroso estiver
colmatado, a água terá que ser toda libertada por
evaporação o que implica uma operação muito
mais lenta, e dependente das condições
atmosféricas.
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21. Tratamento das
lamas
Tratamentos finais
A seguir à desidratação deve-se efectuar um
tratamento que adeque as características das
lamas ao fim pretendido. Refiram-se, como
exemplo, os seguintes:
Calagem
Compostagem
Eliminação por incineração
Imobilização
Secagem Térmica
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22. Tratamento das
lamas
“Calagem”: Estabilização química com cal
Com o intuito de evitar os impactes negativos
ambientais e na saúde pública, torna-se necessário
efectuar um tratamento às lamas tendo em vista a
sua adequada aplicação, garantindo a sua
inocuidade, ou seja, a sua higienização.
O tratamento com cal viva provoca uma secagem
das lamas devido à extinção da cal (reacção
exotérmica em que é fixada uma molécula de água
por cada molécula de CaO).
A este efeito juntam-se a destruição dos germes
patogénicos, elevação do pH, insolubilização dos
metais, acção sobre as estruturas dos coloides e
reacção pozolânica (formação duma estrutura
sólida por adição de água ou água e cal).
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A reacção
pozolânica
representa uma
reacção ácido-base
simples entre o
hidróxido de
cálcio, Ca (OH)2, e
ácido silícico
(H4SiO4, ou Si OH)4
23. Tratamento das
lamas
Compostagem: este processo visa a
decomposição de materiais orgânicos por acção
microbiana, sob condições ambientais
controladas. Permite a redução de matéria volátil,
a perda de água por evaporação e ventilação
aceleradas e a higienização das lamas (eliminação
de patogénicos), convertendo as lamas num
composto orgânico.
Pode definir-se como um método de tratamento
de resíduos sólidos provenientes do tratamento de
águas residuais, no qual os compostos orgânicos
decompõem-se biologicamente, em condições
aeróbias controladas, até alcançar um estado que
permita a sua manipulação, o seu armazenamento
e a respectiva aplicação, sem impactes ambientais
negativos, fazendo de todo o composto um
excelente fertilizante e um adjuvante capaz de
melhorar e de enriquecer as propriedades físico-
químicas e biológicas dos solos.
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24. Tratamento das
lamas
Imobilização: este tratamento deverá ser
obrigatório para lamas contaminadas com
substâncias perigosas e que tenham como destino
final a deposição em aterro.
Existem no mercado vários produtos que podem
ser utilizados para reduzir a mobilidade dos
contaminantes nas lamas.
Refira-se, por exemplo, a cal viva (CaO), os
produtos Rhenipal (mistura de materiais com base
de cinzas de carvão pulverizadas e com corrector
de pH) e Sanisolo (produto constituído
essencialmente por cortiça e complementado com
um elemento corrector do pH - cal, e aglutinantes
- cimento e/ou gesso).
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25. Tratamento das
lamas
Eliminação por incineração
O objectivo principal deste processo é a queima dos
componentes orgânicos combustíveis das lamas, de
forma a que os produtos resultantes (gases e cinzas)
sejam relativamente inertes. Complementarmente,
conseguem-se obter reduções de cerca de 95 % em
volume e peso sólido das lamas e a destruição de
compostos tóxicos e patogénicos.
A incineração das lamas poderá ser efectuada
aproveitando o poder calorífico das mesmas, em
equipamentos específicos para o efeito, com ou sem
prévia secagem térmica. Existem também a nível
europeu experiências de co-incineração, em
incineradoras de resíduos sólidos urbanos (RSU),
com capacidade excedentária ou a queima em fornos
de cimenteiras ou em centrais termoeléctricas a
carvão.
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26. Tratamento das
lamas
Secagem Térmica: pode ser uma opção válida para o
tratamento final das lamas, principalmente quando o
granulado resultante deste tratamento tem aplicação
na agricultura ou como combustível.
Este processo consiste em reduzir o teor de humidade
das lamas por adição de calor (através da evaporação
da água), até um teor desejado que pode chegar aos
90 %. Consegue-se desta forma um produto quase
sólido com cerca de 75 a 95 % de matéria seca, de
textura geralmente granular, adequado a vários
destinos finais. Permite ainda estabilizar e higienizar
as lamas, facilitar a sua valorização orgânica ou a sua
incineração, bem como reduzir os custos associados
ao tratamento das lamas.
Tem também interesse em locais onde o custo de
deposição das lamas é elevado.
Este processo implica obrigatoriamente um elevado
consumo de energia, pelo que poderá ter custos de
operação muito significativos.
Todavia, este inconveniente pode ser ultrapassado
obtendo-se a energia necessária a partir do biogás
produzido durante a digestão das lamas.
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27. Tratamento das
lamas
Assim, este novo método pelo qual as lamas podem ser
secas, produzindo um granulado quase inodoro, oferece
uma série de vantagens, como sejam:
• Obtenção de lamas com cerca de 95% de matéria
seca, com consequente redução do volume;
• As lamas secas são mais fáceis de manusear, e os
subsequentes custos de transporte e armazenamento são
reduzidos;
• Durante o processo de secagem as lamas são
higienizadas, destruindo bactérias e vírus infecciosos;
• O granulado tem um elevado valor fertilizante (N e P) e
durante o processo de secagem podem ser adicionados
N, P e K para alcançar uma capacidade fertilizante total;
• O valor calorifico das lamas secas é equivalente ao da palha
e da madeira, sendo desta forma utilizável como
biocombustível;
• Quando utilizadas como biocombustível em substituição
dos combustíveis fósseis, as lamas secas contribuem para
uma redução das emissões de CO 2 .
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28. Tratamento das
lamas
Equipamentos de Desidratação
Mecânica de Lamas
Estes equipamentos permitem reduzir em
cerca de 90% o volume das lamas
produzidas nas ETAR’s.
Filtros prensa
Filtros banda
Filtros vácuo
Equipamentos de centrifugação
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29. Tratamento das
lamas
Filtros prensa
Nestes a desidratação é conseguida submetendo-se as
lamas a uma pressão elevada contra uma superfície
filtrante.
As lamas são introduzidas em câmaras formadas entre
placas ou pratos colocados verticalmente lado a lado,
fortemente apertados entre si, por sistemas hidráulicos.
Sobre as duas faces das placas são colocadas telas
filtrantes, normalmente feitas com fibras sintéticas, por
onde aágua sob pressão, extraída das lamas, vai passar,
sendo conduzida através de ranhuras existentes nas
placas para uma conduta comum, que faz a colecta para
o exterior do filtro.
O regime de funcionamento deste equipamento é
descontínuo, feito por ciclos, cuja duração pode variar
entre uma a seis horas, dependendo de diversos factores,
como qualidade das lamas, presença ou não de óleos e
gorduras, tipo de pré-condicionamento das lamas, tipo
de telas, estado de limpeza e conservação das telas, etc.
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30. Tratamento das
lamas
Filtros prensa
Este equipamento apresenta algumas vantagens em por
permitirem a obtenção de lamas desidratadas com uma
percentagem elevada de matéria seca, entre 35 e 50%,
apresentando o líquido filtrado um aspecto claro, com
poucos sólidos em suspensão.
Como principais inconvenientes refira-se o seu
elevado custo e o não permitir uma operação contínua e
necessitar de uma renovação frequente das telas
filtrantes.
Mais recentemente surgiu no mercado um filtro prensa
do tipo parafuso sem-fim, de eixo tronco cónico, cujos
resultados têm sido muito favoráveis. A lama floculada é
transportada em contínuo, desde a entrada até ao funil
de saída, ao longo de toda a área de filtragem, submetida
a uma pressão crescente do sem-fim e libertando
continuamente água através das estrias filtrantes. Este
sistema permite trabalhar em contínuo, apresentando
valores de eficácia próximos dos filtros de prensa
normal, menor libertação de cheiros e maior facilidade
em termos de limpeza 30
31. Tratamento das
lamas
Filtros banda
Normalmente estas máquinas dispõem de três
zonas onde a desidratação se processa de forma
diferenciada. Primeiro, a lama é descarregada
uniformemente sobre uma das telas, onde
graviticamente parte da água vai ser drenada
através dessa mesma tela. Em seguida as lamas vão
ser comprimidas entre as duas telas, com a ajuda
de rolos, sendo no final, a 3ª fase, comprimidas
fortemente.
O condicionamento das lamas é feito de modo
eficaz com polímeros orgânicos (doseamento 4-5
kg polielectrólito/ton. peso seco), conseguindo-se
lamas desidratadas com concentrações em sólidos
da ordem dos 25%, podendo atingir 35% no caso
das lamas primárias digeridas e à volta dos 15 a
20% para lamas secundárias.
31
32. Tratamento das
lamas
Filtros banda
As telas precisam de ser continuamente lavadas,
pelo que os consumos de água são importantes. É
comum utilizar-se, para o efeito, o efluente final
da estação de tratamento previamente filtrado.
As vantagens principais destes filtros têm a ver
com o seu relativamente baixo custo, quando
comparado com os filtros prensa ou filtros de
vácuo; poderem trabalhar em contínuo e disporem
da possibilidade de regulação das velocidades e
pressão em função da qualidade das lamas e da
eficácia da lavagem das telas.
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33. Tratamento das
lamas
Filtros vácuo
Este tipo de filtro é essencialmente constituído
por um cilindro perfurado, em aço inoxidável
rodando em torno de um eixo horizontal
parcialmente mergulhado (cerca de 1/4) numa
cuba alimentada com um caudal de lamas
constante e com nível regulável com um
descarregador.
Em volta do tambor é colocada uma tela
filtrante de banda contínua, fazendo-se vácuo
no interior do cilindro, o que leva a que a água
vá sendo filtrada para o interior do cilindro,
através da tela, formando-se, à medida que o
cilindro roda, uma capa de lama húmida sobre a
superfície exterior da tela. Esta capa é raspada
imediatamente antes de voltar a entrar
novamente na cuba, sendo a tela lavada com
projecção da água no sentido inverso da
filtração.
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34. Tratamento das
lamas
Filtros vácuo
O condicionamento das lamas pode ser feito
quimicamente com cloreto férrico ou cal ou
então com polielectrólitos, obtendo-se
rendimentos ligeiramente superiores com os
reagentes minerais.
A presença de óleos e gorduras nas lamas
poderá dificultar ou mesmo impedir o
funcionamento dos filtros.
O custo dos filtros de vácuo e equipamento
acessório é elevado, não sendo fácil a sua
exploração, pelo que cada vez são menos
utilizados em ETAR’s.
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35. Tratamento das
lamas
Equipamentos de centrifugação
Estes equipamentos são constituídos por
máquinas giratórias que, por acção da força
centrífuga, conseguem separar os sólidos da fase
líquida. Embora possam ser utilizados com
lamas que não sofreram acondicionamento
prévio, o acondicionamento químico com
polielectrólitos, cloreto férrico e cal permite
obter rendimentos superiores e uma maior
retenção dos sólidos de pequenas dimensões.
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36. Tratamento das
lamas
Equipamentos de centrifugação
Como inconvenientes, além da talvez menor
eficiência na retenção de sólidos, referem-se os
maiores encargos de energia, um nível de ruído
alto produzido pelas máquinas em
funcionamento e o desgaste que se verifica nos
materiais, provocado pelo efeito abrasivo das
lamas em movimento rotativo.
Apresenta vantagens significativas quando
existem grandes quantidades de óleos e gorduras
nas lamas e é um equipamento que permite o
trabalho com uma maior limpeza de instalação e
menor libertação de cheiros.
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37. Tratamento das
lamas
Aproveitamento de sub-produtos
As lamas podem ser usadas como material
fertilizante em agricultura.
Quando removidas dos leitos de secagem contêm
ainda cerca de 30% de água, mas são
perfeitamente manuseáveis à pá e transportáveis
em viatura.
A sua côr é escura, quase negra, e de cheiro a
húmus.
O seu valor como fertilizante reside precisamente
no seu conteúdo em húmus (cerca de 50%) e na
presença dos elementos nobres (azoto, fósforo e
potássio).
As lamas não devem ser usadas directamente na
cultura de alimentos que sejam consumidos crus,
tais como alface, agrião, tomate, morango, cebola,
salsa, etc..
37
38. Tratamento das
lamas
Aproveitamento de sub-produtos
A sua melhor maneira de aplicação consiste
em misturá-la com a terra e espalhar o
conjunto no terreno destinado a ser lavrado ou
cavado
No que se refere ao efluente final, saído da
ETAR, trata-se de um líquido (água) que,
embora límpido e incolor, contêm ainda certa
quantidade de matéria orgânica e,
eventualmente, germes vivos que podem ser
patogénicos ou não.
Recomenda-se, por isso, que se esta água for
utilizada na irrigação de terrenos o seja, como
se referiu, para alimentos não consumidos crus
(por exemplo campos de milho, pomares, etc.).
Esta água, além da sua utilização nas regas,
pode ainda ser reciclada e tratada (se
economicamente se justificar) e utilizada
como água comum.
38
39. Tratamento das
lamas
Aproveitamento de sub-produtos
Outro sub-produto susceptível de
aproveitamento é o bio-gás, que é gerado
naturalmente sempre que a decomposição da
matéria orgânica se processar em meio
anaeróbio.
A sua composição é naturalmente variável com
as características do substrato que lhe dá origem
e com as características do meio onde se
processa a fermentação.
Em geral, ele é composto por metano (40% a
75%), gás carbónico (25% a 40%), ácido
sulfídrico (0,1% a 5%) e ainda pequenas
quantidades de hidrogénio, azoto, água,
amoníaco, etc..
39
40. Tratamento das
lamas
Aproveitamento de sub-produtos
A existência de significativas quantidades de
metano na sua composição tornam o bio-gás
um sub-produto de elevado interesse
energético.
O seu poder calorífico inferior (PCI) é próximo
das 5.000 Kcal/m3 (para 60% CH 4 ), inferior ao
do propano (PCI = 22.000Kcal/m3), mas
superior ao do gás da cidade (PCI = 4.000
Kcal/m3).
A equivalência geralmente considerada em
relação à electricidade é de 5 Kwh para 1 m3 de
bio-gás. Deve contudo referir-se que, no
domínio das pequenas estações depuradoras,
não se torna geralmente rentável o
aproveitamento deste sub-produto.
40