SlideShare uma empresa Scribd logo
ASQUELMINTOS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Historicamente foram descritos como pseudocelomados significando que tinham uma cavidade  pseudocele  preenchida por fluido tecidual conjuntivo. Nos últimos 30 anos através de estudos  ultra estrutural e embriológico verificaram que muitos asquelmintos são  acelomados  como os gastrótricos, os quinorrincos e a maioria dos nematódeos.
Rotífero Loricífera Nematodeo Nematomorpha Acantocephala Gastrotricha Kinorhyncha Tardígrado
FILO NEMATODA Filo Nematoda proposto por COBB (1919) e Chitwood (1958)
FILO NEMATODA (grego: nema = fio / eidos = forma) Vermes cilíndricos  (  ±  12.000 espécies descritas)     ocorrência desde regiões polares  até os  trópicos Habitat      vida livre     marinho, água doce    bentônicos     terrestres    vivem num filme de água  - partículas do solo     espécies aquáticas incluem fontes  quentes (temp. 35ºC) e água de bromélias    espécies criptobióticas  (metabolismo 0,01% do normal e teor de água reduz a menos de 1%)
[object Object],[object Object],[object Object]
Estrutura Externa forma    cilíndrico, delgado  e alongado    afilado nas  extremidades tamanho    microscópios    7 mm / alguns até 5 cm Formas parasitas podem chegar até pouco mais de 1 m
Parede corporal cutícula     formada por colágeno é tri-lamelar (córtex,  mediana e basal) epiderme    secreta a cutícula e é geralmente celular  mas pode ser  sincicial músculos    somente longitudinais     divide o corpo em 4 quadrantes,  cada fibra muscular se liga ao cordão nervoso longitudinal dorsal ou ventral pseudocele     contém fluido hidrostático
(Adaptado de Barnes, 1985) SECÇÃO TRANSVERSAL DO CORPO  DE UM NEMATÓDEO NA ALTURA DO ESÔFAGO COM DESTAQUE AO TEGUMENTO
Ornamentações da cutícula A cutícula pode ser esculpida ou ornamentada: depressões, cristas, anéis, estrias, cerdas, verrugas, papilas, etc.  Exemplos de ornamentações: 1:  M. bulbosum,  cauda da   fêmea (Blaylock & Overstreet, 1999). Sulcos, elevações e microescudos. 2:  A. suum,  larva de quarto estádio (Fagerholm et al., 1999). Estrias transversais e longitudinais.
DETALHES DA REGIÃO ANTERIOR DE  Haemonchus placei A: Papila cervical. B: Papila cervical, abertura bucal e detalhes da cutícula.
Locomoção ondas    contração alternada da musculatura dorsal e ventral chicoteamento    que  envolve um movimento em alças ou como aquele das lagartas natação     alguns, por curta distância
Nutrição     vida livre    carnívoros (pequenos  metazoários até outros nematoda)      fitófagos       parasitas de animais (vertebrados e invertebrados)      bacteriófagos e micetófagos  (constituem o maior grupo de organismos que se alimentam de fungos e bactérias, tem grande importância nas cadeias alimentares que tem origem nos decompositores.
Aparelho digestório Estomodeo:  Boca, cavidade bucal tubular, faringe ou esôfago tubular; revestida por cutícula Mesêntero ou intestino:   Intestino longo com uma única camada  de célula epitelial; Proctodeo ou reto:  reto curto, cloaca nos machos, ânus nas fêmeas; revestida por cutícula
  circundada por 3 lábios  (terrestres e parasitas)  com papilas sensoriais e anfídeos. Região anterior de  Ascaris suum: 1: Abertura bucal trirradiada (vista frontal) com 3 lábios  2: Região anterior (vista lateral). Deirídeo sensitivo (seta). 3: Denticulações labiais. 4: Anfídeo. (Fagerhoim et al., 1998) Boca
Cavidade bucal -  estilete oco / sólido  secreta enzimas  e  protrai da cavidade bucal -  dentes   Faringe ou esôfago-  bulbo muscular (bombear) enzimas digestivas - faringe e intestino Enzimas digestivas são produzidas pelas glândulas faríngeas e pelo epitélio intestinal.  A digestão inicia-se extracelularmente no interior do lúmen intestinal, mas é completada intracelularmente.
ESQUEMA DA CÉLULA INTESTINAL DO NEMATÓDEO ( Ascaris  spp.) ,[object Object],[object Object],[object Object]
Sistema nervoso Anel nervoso ao redor do esôfago . Nervos anteriores (anelares) e posteriores (dorsal, ventral e laterais - 4 cordões longitudinais). Órgãos sensitivos : papilas, cerdas - mecanorrecepção ,  anfideos (cefálica) e  fasmídeos (cauda)  -  quimiorrecepção
Aparelho excretor Glandular e/ou tubular  em forma de H, U invertido ou assimétrico, com poro excretor ventral e anterior (altura do esôfago).  Função: osmorregulação, regulação iônica e excreção de outros metabólitos . Pela parede do corpo difundem os íons de amônia. A, Renete de duas células de  Rhabdias.  (Segundo Chitwood, de Hyman). B, Sistema excretor tubular em forma de H. (segundo Tornquist, de Hyman). (Barnes, 1984).
Maioria dióico  / alguns hermafroditas e partenogenéticos fêmea maior que macho   Macho    parte posterior enrolada    função    cópula Reprodução
A, Extremidade posterior do macho de  Pseudocella.  (Modificada de Hope). B, Parasita de térmita.  Pristionchus aerivora , em copulação. (Segundo Merril e Ford, de Hyman). (Barnes,  1984).
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO   Testículo tubular     vaso deferente  com vesícula seminal,     canal ejaculatório muscular  (contém glands. prostáticas) que se conecta com a  cloaca.  Órgãos acessórios de cópula (espículos, gubernáculo, telamon,  asas caudais, papilas genitais e  bolsa copuladora). A e B: Monórquicos, C, D e E: Diórquicos, D e E: Distendidos, A, B e C: Reflexos. te = testículo. sem v = vesícula seminal. .  vd = vaso deferente. ej gl = canal ejaculador.  clo = cloaca.  (Flechtmann et al., 1987).
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DE CÓPULA DO MACHO DE NEMATÓDEOS PARASITAS DE ANIMAIS E DO HOMEM Ordem Strongylidea A: Região posterior. B:  Trichostrongylus  spp. C:  Paracooperia nodulosa. D:  Haemonchus contortus . E:  Nematodirus battus
EXEMPLOS DE CAUDAS DE MACHO SEM BOLSA COPULADORA (Ordem Ascarididea, Ordem Oxyuridea  e OUTRAS) A: Abertura da cloaca, com papilas pré e pós cloacais. B: Papilas pré cloacais. C: Fasmídeo. D:  M. alii  -  Diplogasterida   de   grilo (Luong et al., 1999) E: Esquema da cauda de  Hedruris hanleyae -  Hedrurida ,  de lagartos  (Bursey & Goldberg, 2000). Ascaris suum (Fagerholm et al., 1998)
FEMININO   Geralmente dois ovários (retos e enrolados), oviduto tubular, útero alongado e amplo contém receptáculo seminal, ovejetor, vagina e vulva ou poro genital que pode estar na região anterior, mediana ou posterior do corpo. A e B: Monodelfas prodelfas; C e D: Didelfas anfidelfas, E: Didelfas prodelfas ou opistodelfas, A e C: Ovários distendidos, B, D e E: Ovários reflexos.
APARELHO REPRODUTOR DE FÊMEAS DE ASCARIDIDAE (didelfa opistodelfa)       Ovários      Úteros     Extremidade anterior     Extremidade posterior 
CARACTERÍSTICAS DO APARELHO REPRODUTOR DE FÊMEAS A: Região vulvar de  H. contortus  com “flap” vulvar (região mediana). B: Região vulvar de  Skrjabinagia boevi  (região mediana). C: Paracooperia nodulosa  (região mediana). D:  Oesophagostomum quadrispinulatum  (região posterior). E: Cauda mostrando o detalhe do ânus em forma de fenda ( A. suum ) B e C: Starke et al. (1983);  D: Zocoller et al. (1987); E: Fagerholm et al. (1998)
Morfologia dos nematódeos.  (Levine, 1968).
(Adaptado de Hirschmann, 1960) ORGANIZAÇÃO GERAL DE UM NEMATÓDEO ESQUEMÁTICO   A: Fêmea B: Macho
Fecundação é interna Número de ovos: Variável de acordo com a espécie.  Ascaris  até 200.000/dia/fêmea A: Ovo de  Toxocara vitulorum   ( 69-95 X 60-77   m) identificado nas fezes (MO). B: Ovo de  Ascaris  à microscopia eletrônica de varredura (Ishii et al., 1974). Medem de 50 a 100 X  20 a 30   m. Com 3 camadas (camada vitelina protéica é a mais externa; camada quitinosa é a mais rija e a camada lipóide ou lipídica é a mais interna). DESENVOLVIMENTO
 
ECLOSÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ovos de  Ascaris suum  eclodindo no laboratório, mostrando que a forma infectante é a L3 devido a presença de duas bainhas (Geenen et al., 1999). ECLOSÃO
Os estádios jovens: larvas (semelhante ao adulto):  quatro mudas até atingir o estádio adulto .  Duas primeiras mudas pode ocorrer dentro ou fora do ovo e duas mudas dentro do hospedeiro (parasitas de animais). Ascaris  spp. A: Ovo recém-eliminado, B: Ovo embrionado, C: Ovo infértil, D: Eclosão da larva, E: Larva nos tecidos do hospedeiro. (Adaptado de Rey, 1991)
PARASITISMO bem desenvolvido em todos os graus e tipos -Ectoparasitas e endoparasitas de vegetais e de animais invertebrados - Parasitas de vertebrados (de maior interesse) como   : Zooparasita adultos com 1 hospedeiro  -  Ascaris Zooparasita com hospedeiro intermediário  -  Wuchereria Zooparasitas com dois hospedeiros intermediários  – Dioctophyme renale (1º hosp. Anelideo; 2º hosp. Peixe) Adultos zooparasitas que se alternam com adultos  de vida livre, por exemplo, em  Strongyloides  spp .
CLASSIFICAÇÃO DOS NEMATÓDEOS PARASITAS DE VERTEBRADOS   (homem e animais domésticos)   de acordo com Yamaguti (1961) A. CLASSE  ADENOPHOREA  (Afasmidia) ORDEM TRICHURIDEA :  Assemelhando-se a um chicote e sem fasmídeos. -  Trichuris, Capillaria, Trichinella
Trichuris
Trichuris – vive no intestino grosso T. trichiura  - homem  T. suis –  suíno  T. discolor –  bovino  T. vulpis –  cão  T. muris –  camundongos
Trichinella spirallis homem ingere a carne crua ou mal cozida contaminada  com a L1 encistada na musculatura macho – 1,4 a 1,6mm e a fêmea o dobro
B. CLASSE SECERNENTEA  (Phasmidia) - Inclui a maior parte dos nematódeos parasitas de vertebrados . ORDEM RHABDIASIDEA :  Pequeno porte e delgados com fêmeas partenogenéticas. FAMÍLIA STRONGYLOIDIDAE  - Strongyloides ORDEM ASCARIDIDEA : Três lábios desenvolvidos,  sem bolsa copuladora com dois espículos iguais ou sub-iguais, de grande porte  e sem ornamentação cuticular. Gêneros :  Ascaris, Parascaris, Toxascaris, Toxocara, Ascaridia.
1–Adultos no lume intestinal, 2–Ovo no intestino, 3–Ovo sai nas fezes,  4–Ovo em desenvolvimento, 5– Ovo com larva infectante, 6–Rato – hospedeiro paratênico, 7–Ovo ou rato é ingerido pelo cão,  8-Eclosão com liberação da larva; 9–Larva penetra na parede intestinal,  10–Larva, pelo sangue, atinge o fígado, 11–Larva atinge o coração direito,  12-Larvas nos pulmões; 13–Larva ultrapassa os pulmões e atinge o coração esquerdo,  14–Larva nos tecidos somáticos e 15–Larva atinge o feto. CICLO BIOLÓGICO DE  Toxocara canis
ORDEM STRONGYLIDEA :  Machos com bolsa copuladora e dois espículos iguais. Algumas famílias: FAMÍLIA STRONGYLIDAE  -  Strongylus, Alfortia, Delafondia ,  FAMÍLIA CYATHOSTOMIDAE  -  Oesophagostomum, Chabertia; FAMÍLIA TRICHOSTRONGYLIDAE  - Ostertagia, Hyostrongylus, Cooperia, Trichostrongylys, Nematodirus e Haemonchus; FAMÍLIA ANCYLOSTOMATIDAE  -  Ancylostoma, Necator, Bunostomum; FAMÍLIA PROTOSTRONGYLIDAE  -  Dictyocaulus e Metastrongylus;
FAMÍLIA TRICHOSTRONGYLIDAE
Sintomas : mucosas pálidas, pelos arrepiados, desidratação, magreza, abdômen distendido, diarréia, edema sub-mandibular (papeira) e prostração
Ciclo de vida  dos vermes da  Ancilostomose.  (Markell & Voge, 2003). Família Ancylostomatidae Boca -  Necator
ORDEM DIOCTOPHYMIDEA   - nematódeos de porte médio ou grande; macho com bolsa copuladora sem raios bursais. Heteroxenos. Gênero:  Dioctophyme -  adultos parasita dos rins de carnívoros. ORDEM OXYURIDEA  - cauda da fêmea muito longa e afilada, esôfago com bulbo posterior nítido. Adultos parasitas do intestino grosso, sem migração pelos tecidos. Gêneros:  Oxyuris,  Heterakis, Enterobius
ORDEM SPIRURIDEA :  Esôfago geralmente dividido em duas regiões, uma muscular, curta e outra alongada e glandular. Macho com extremidade posterior geralmente enrolada. Gêneros:  Habronema, Spirocerca, Gongylonema  e outros. ORDEM FILARIDEA : Macho com ou sem asa caudal, com espículos diferentes, adultos parasitas teciduais de vertebrados, larvíparos com larvas denominadas de microfilárias. Gêneros :  Wuchereria, Oncocerca, Dirofilaria
Wuchereria bancrofti  - Modo de transmissão Manifestações alérgicas podem aparecer um mês após a infecção. As microfilárias, em geral, aparecem no sangue periférico de  6 a 12 meses após a infecção  com as larvas infectantes da  W. bancrofti. Período de incubação  Não se transmite de pessoa a pessoa. O ciclo se faz de homem infectado com microfilaremia picado por inseto transmissor  Culex quinquefasciatus  ( principal transmissor no Brasil), após maturação das  microfilárias que ocorre entre 12 a 14 dias do repasto  sangüíneo. A microfilaremia pode persistir, aproximadamente, de 5 a 10 anos.
 
Wuchereria bancrofti elefantíase
Parasitas de plantas Fêmea adulta endoparasita Nematódeo ectoparasita
alface - esquerda normal - direita com nematódeos na raiz túnel em raiz – endoparasita migratório nematódeo – lesões na raiz (galhas0

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Giardia
GiardiaGiardia
Benzimidazóis-Parasitologia
Benzimidazóis-ParasitologiaBenzimidazóis-Parasitologia
Benzimidazóis-Parasitologia
Patrícia Oliver
 
Carrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaCarrapatos - Parasitologia
Carrapatos - Parasitologia
Janaina Alves
 
Biologia - Platelmintos
Biologia - PlatelmintosBiologia - Platelmintos
Biologia - Platelmintos
Carson Souza
 
Aula n° 7 helmintos
Aula n° 7   helmintosAula n° 7   helmintos
Aula n° 7 helmintos
Gildo Crispim
 
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácarosBiologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
Astral Saúde Ambiental - Líder no controle de pragas
 
Miologia - anatomia veterinária I
Miologia - anatomia veterinária IMiologia - anatomia veterinária I
Miologia - anatomia veterinária I
Marília Gomes
 
Aula arthropoda
Aula   arthropodaAula   arthropoda
aula 4 UFRPE reproducao e desenvolvimento pos embrionario de insetos
aula 4 UFRPE reproducao e desenvolvimento pos embrionario de insetosaula 4 UFRPE reproducao e desenvolvimento pos embrionario de insetos
aula 4 UFRPE reproducao e desenvolvimento pos embrionario de insetos
beto1956
 
Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145
Universidade Federal de Viçosa
 
Nematelmintos
NematelmintosNematelmintos
Nematelmintos
letyap
 
patologias do sistema cardiovascular
patologias do sistema cardiovascularpatologias do sistema cardiovascular
patologias do sistema cardiovascular
Marília Gomes
 
Sistema respiratório veterinária
Sistema respiratório veterináriaSistema respiratório veterinária
Sistema respiratório veterinária
Marília Gomes
 
Carrapatos Parasitologia
Carrapatos   ParasitologiaCarrapatos   Parasitologia
Carrapatos Parasitologia
João Felix
 
Vermes
VermesVermes
Vermes
Victor Hugo
 
Esporotricose
EsporotricoseEsporotricose
Esporotricose
Med. Veterinária 2011
 
Insetos
InsetosInsetos
Eimeria
EimeriaEimeria
Sistema digestório
Sistema digestórioSistema digestório
Apresentação ossos da cabeça
Apresentação ossos da cabeça Apresentação ossos da cabeça
Apresentação ossos da cabeça
Med. Veterinária 2011
 

Mais procurados (20)

Giardia
GiardiaGiardia
Giardia
 
Benzimidazóis-Parasitologia
Benzimidazóis-ParasitologiaBenzimidazóis-Parasitologia
Benzimidazóis-Parasitologia
 
Carrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaCarrapatos - Parasitologia
Carrapatos - Parasitologia
 
Biologia - Platelmintos
Biologia - PlatelmintosBiologia - Platelmintos
Biologia - Platelmintos
 
Aula n° 7 helmintos
Aula n° 7   helmintosAula n° 7   helmintos
Aula n° 7 helmintos
 
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácarosBiologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
 
Miologia - anatomia veterinária I
Miologia - anatomia veterinária IMiologia - anatomia veterinária I
Miologia - anatomia veterinária I
 
Aula arthropoda
Aula   arthropodaAula   arthropoda
Aula arthropoda
 
aula 4 UFRPE reproducao e desenvolvimento pos embrionario de insetos
aula 4 UFRPE reproducao e desenvolvimento pos embrionario de insetosaula 4 UFRPE reproducao e desenvolvimento pos embrionario de insetos
aula 4 UFRPE reproducao e desenvolvimento pos embrionario de insetos
 
Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145
 
Nematelmintos
NematelmintosNematelmintos
Nematelmintos
 
patologias do sistema cardiovascular
patologias do sistema cardiovascularpatologias do sistema cardiovascular
patologias do sistema cardiovascular
 
Sistema respiratório veterinária
Sistema respiratório veterináriaSistema respiratório veterinária
Sistema respiratório veterinária
 
Carrapatos Parasitologia
Carrapatos   ParasitologiaCarrapatos   Parasitologia
Carrapatos Parasitologia
 
Vermes
VermesVermes
Vermes
 
Esporotricose
EsporotricoseEsporotricose
Esporotricose
 
Insetos
InsetosInsetos
Insetos
 
Eimeria
EimeriaEimeria
Eimeria
 
Sistema digestório
Sistema digestórioSistema digestório
Sistema digestório
 
Apresentação ossos da cabeça
Apresentação ossos da cabeça Apresentação ossos da cabeça
Apresentação ossos da cabeça
 

Destaque

Anatomia e morfologia de fitonematoides
Anatomia e morfologia de fitonematoidesAnatomia e morfologia de fitonematoides
Anatomia e morfologia de fitonematoides
Giovani de Oliveira Arieira
 
Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)
Bio
 
Filo Nematoda
Filo Nematoda Filo Nematoda
Filo Nematoda
Luis Carlos
 
Platelmintos & Nematódeos
Platelmintos & NematódeosPlatelmintos & Nematódeos
Platelmintos & Nematódeos
Leandro Mota
 
Nematelmintos
NematelmintosNematelmintos
Nematelmintos
profatatiana
 
Aula filo platyhelminthes
Aula filo platyhelminthesAula filo platyhelminthes
Aula filo platyhelminthes
Tamyris Ramos
 
Cooperia spp
Cooperia sppCooperia spp
Nematóides da aceroleira
Nematóides da aceroleiraNematóides da aceroleira
Nematóides da aceroleira
Héder Sóstenes
 
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 2
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 2APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 2
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 2
Alexandre Pusaudse
 
Nematelmintos
NematelmintosNematelmintos
Nematelmintos
Gaspar Neto
 
Phylum gastrotricha
Phylum gastrotrichaPhylum gastrotricha
Phylum gastrotricha
dreicash
 
Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1
Giovani de Oliveira Arieira
 
Futurismo
Futurismo Futurismo
Futurismo
Dominique Dariva
 
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidadeDesenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
Giovani de Oliveira Arieira
 
Oxyuris equi
Oxyuris equiOxyuris equi
Oxyuris equi
Raymundo Zumaya
 
Zoologia: Nematelmintos
Zoologia: NematelmintosZoologia: Nematelmintos
Zoologia: Nematelmintos
Guilherme Orlandi Goulart
 

Destaque (16)

Anatomia e morfologia de fitonematoides
Anatomia e morfologia de fitonematoidesAnatomia e morfologia de fitonematoides
Anatomia e morfologia de fitonematoides
 
Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)
 
Filo Nematoda
Filo Nematoda Filo Nematoda
Filo Nematoda
 
Platelmintos & Nematódeos
Platelmintos & NematódeosPlatelmintos & Nematódeos
Platelmintos & Nematódeos
 
Nematelmintos
NematelmintosNematelmintos
Nematelmintos
 
Aula filo platyhelminthes
Aula filo platyhelminthesAula filo platyhelminthes
Aula filo platyhelminthes
 
Cooperia spp
Cooperia sppCooperia spp
Cooperia spp
 
Nematóides da aceroleira
Nematóides da aceroleiraNematóides da aceroleira
Nematóides da aceroleira
 
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 2
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 2APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 2
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 2
 
Nematelmintos
NematelmintosNematelmintos
Nematelmintos
 
Phylum gastrotricha
Phylum gastrotrichaPhylum gastrotricha
Phylum gastrotricha
 
Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1
 
Futurismo
Futurismo Futurismo
Futurismo
 
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidadeDesenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
Desenvolvimento de fitonematoides - efeitos da temperatura e umidade
 
Oxyuris equi
Oxyuris equiOxyuris equi
Oxyuris equi
 
Zoologia: Nematelmintos
Zoologia: NematelmintosZoologia: Nematelmintos
Zoologia: Nematelmintos
 

Semelhante a 7 Nematodeos

Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
letyap
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
Iuri Fretta Wiggers
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
letyap
 
Zoo 2 de anelídeos a equinodermos
Zoo 2   de anelídeos a equinodermosZoo 2   de anelídeos a equinodermos
Zoo 2 de anelídeos a equinodermos
aulasdotubao
 
RESUMO ESTUDOS - Phylum Arthropoda -SUBFILO: UNIRAMIA: MILÍPEDES E CENTIPEDES
RESUMO ESTUDOS - Phylum Arthropoda -SUBFILO: UNIRAMIA: MILÍPEDES E CENTIPEDESRESUMO ESTUDOS - Phylum Arthropoda -SUBFILO: UNIRAMIA: MILÍPEDES E CENTIPEDES
RESUMO ESTUDOS - Phylum Arthropoda -SUBFILO: UNIRAMIA: MILÍPEDES E CENTIPEDES
Ingrid Marques
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
aulasdotubao
 
281 735 invertebrados
281 735 invertebrados281 735 invertebrados
281 735 invertebrados
Jeanne Jimenes
 
Caracteristicas do reino animal
Caracteristicas do reino animalCaracteristicas do reino animal
Caracteristicas do reino animal
Thainá Carvalho
 
Introducao
IntroducaoIntroducao
Introducao
eebniltonkucker
 
Zoo 1 de poríferos a nematelmintos
Zoo 1    de poríferos a nematelmintosZoo 1    de poríferos a nematelmintos
Zoo 1 de poríferos a nematelmintos
aulasdotubao
 
Zoo invert
Zoo invertZoo invert
Zoo invert
marinadapieve
 
Estudos dos Platelmintos_ Unizambeze 2024.pptx
Estudos dos Platelmintos_ Unizambeze 2024.pptxEstudos dos Platelmintos_ Unizambeze 2024.pptx
Estudos dos Platelmintos_ Unizambeze 2024.pptx
AntnioSalvadorLuis
 
Questao td artropodes
Questao td artropodesQuestao td artropodes
Questao td artropodes
Carolzinha Barros
 
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologiaNematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Giovani de Oliveira Arieira
 
Reino animalia (metazoa)
Reino animalia (metazoa)Reino animalia (metazoa)
Reino animalia (metazoa)
Jocimara Monsani
 
Eq 6 nota2,0_43_53_690_65_72
Eq  6 nota2,0_43_53_690_65_72Eq  6 nota2,0_43_53_690_65_72
Eq 6 nota2,0_43_53_690_65_72
Ionara Urrutia Moura
 
Reino animal invertebrados
Reino animal   invertebradosReino animal   invertebrados
Reino animal invertebrados
Caroline Angeli Sancio
 
Artropodes
ArtropodesArtropodes
Artropodes
Laercio Fernandes
 
Artropodes
ArtropodesArtropodes
Artropodes
marlyrauber
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
URCA
 

Semelhante a 7 Nematodeos (20)

Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Zoo 2 de anelídeos a equinodermos
Zoo 2   de anelídeos a equinodermosZoo 2   de anelídeos a equinodermos
Zoo 2 de anelídeos a equinodermos
 
RESUMO ESTUDOS - Phylum Arthropoda -SUBFILO: UNIRAMIA: MILÍPEDES E CENTIPEDES
RESUMO ESTUDOS - Phylum Arthropoda -SUBFILO: UNIRAMIA: MILÍPEDES E CENTIPEDESRESUMO ESTUDOS - Phylum Arthropoda -SUBFILO: UNIRAMIA: MILÍPEDES E CENTIPEDES
RESUMO ESTUDOS - Phylum Arthropoda -SUBFILO: UNIRAMIA: MILÍPEDES E CENTIPEDES
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
 
281 735 invertebrados
281 735 invertebrados281 735 invertebrados
281 735 invertebrados
 
Caracteristicas do reino animal
Caracteristicas do reino animalCaracteristicas do reino animal
Caracteristicas do reino animal
 
Introducao
IntroducaoIntroducao
Introducao
 
Zoo 1 de poríferos a nematelmintos
Zoo 1    de poríferos a nematelmintosZoo 1    de poríferos a nematelmintos
Zoo 1 de poríferos a nematelmintos
 
Zoo invert
Zoo invertZoo invert
Zoo invert
 
Estudos dos Platelmintos_ Unizambeze 2024.pptx
Estudos dos Platelmintos_ Unizambeze 2024.pptxEstudos dos Platelmintos_ Unizambeze 2024.pptx
Estudos dos Platelmintos_ Unizambeze 2024.pptx
 
Questao td artropodes
Questao td artropodesQuestao td artropodes
Questao td artropodes
 
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologiaNematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
Nematologia Agricola UFMT - anatomia e morfologia
 
Reino animalia (metazoa)
Reino animalia (metazoa)Reino animalia (metazoa)
Reino animalia (metazoa)
 
Eq 6 nota2,0_43_53_690_65_72
Eq  6 nota2,0_43_53_690_65_72Eq  6 nota2,0_43_53_690_65_72
Eq 6 nota2,0_43_53_690_65_72
 
Reino animal invertebrados
Reino animal   invertebradosReino animal   invertebrados
Reino animal invertebrados
 
Artropodes
ArtropodesArtropodes
Artropodes
 
Artropodes
ArtropodesArtropodes
Artropodes
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 

Último

Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdfEscola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Gabriel de Mattos Faustino
 
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
joaovmp3
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Faga1939
 
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
TomasSousa7
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
Momento da Informática
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Danilo Pinotti
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Momento da Informática
 

Último (8)

Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdfEscola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
 
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
 
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
 

7 Nematodeos

  • 2.
  • 3. Historicamente foram descritos como pseudocelomados significando que tinham uma cavidade pseudocele preenchida por fluido tecidual conjuntivo. Nos últimos 30 anos através de estudos ultra estrutural e embriológico verificaram que muitos asquelmintos são acelomados como os gastrótricos, os quinorrincos e a maioria dos nematódeos.
  • 4. Rotífero Loricífera Nematodeo Nematomorpha Acantocephala Gastrotricha Kinorhyncha Tardígrado
  • 5. FILO NEMATODA Filo Nematoda proposto por COBB (1919) e Chitwood (1958)
  • 6. FILO NEMATODA (grego: nema = fio / eidos = forma) Vermes cilíndricos ( ± 12.000 espécies descritas)  ocorrência desde regiões polares até os trópicos Habitat  vida livre  marinho, água doce  bentônicos  terrestres  vivem num filme de água - partículas do solo  espécies aquáticas incluem fontes quentes (temp. 35ºC) e água de bromélias  espécies criptobióticas (metabolismo 0,01% do normal e teor de água reduz a menos de 1%)
  • 7.
  • 8. Estrutura Externa forma  cilíndrico, delgado e alongado  afilado nas extremidades tamanho  microscópios  7 mm / alguns até 5 cm Formas parasitas podem chegar até pouco mais de 1 m
  • 9. Parede corporal cutícula  formada por colágeno é tri-lamelar (córtex, mediana e basal) epiderme  secreta a cutícula e é geralmente celular mas pode ser sincicial músculos  somente longitudinais  divide o corpo em 4 quadrantes, cada fibra muscular se liga ao cordão nervoso longitudinal dorsal ou ventral pseudocele  contém fluido hidrostático
  • 10. (Adaptado de Barnes, 1985) SECÇÃO TRANSVERSAL DO CORPO DE UM NEMATÓDEO NA ALTURA DO ESÔFAGO COM DESTAQUE AO TEGUMENTO
  • 11. Ornamentações da cutícula A cutícula pode ser esculpida ou ornamentada: depressões, cristas, anéis, estrias, cerdas, verrugas, papilas, etc. Exemplos de ornamentações: 1: M. bulbosum, cauda da fêmea (Blaylock & Overstreet, 1999). Sulcos, elevações e microescudos. 2: A. suum, larva de quarto estádio (Fagerholm et al., 1999). Estrias transversais e longitudinais.
  • 12. DETALHES DA REGIÃO ANTERIOR DE Haemonchus placei A: Papila cervical. B: Papila cervical, abertura bucal e detalhes da cutícula.
  • 13. Locomoção ondas  contração alternada da musculatura dorsal e ventral chicoteamento  que envolve um movimento em alças ou como aquele das lagartas natação  alguns, por curta distância
  • 14. Nutrição  vida livre  carnívoros (pequenos metazoários até outros nematoda)  fitófagos  parasitas de animais (vertebrados e invertebrados)  bacteriófagos e micetófagos (constituem o maior grupo de organismos que se alimentam de fungos e bactérias, tem grande importância nas cadeias alimentares que tem origem nos decompositores.
  • 15. Aparelho digestório Estomodeo: Boca, cavidade bucal tubular, faringe ou esôfago tubular; revestida por cutícula Mesêntero ou intestino: Intestino longo com uma única camada de célula epitelial; Proctodeo ou reto: reto curto, cloaca nos machos, ânus nas fêmeas; revestida por cutícula
  • 16. circundada por 3 lábios (terrestres e parasitas) com papilas sensoriais e anfídeos. Região anterior de Ascaris suum: 1: Abertura bucal trirradiada (vista frontal) com 3 lábios 2: Região anterior (vista lateral). Deirídeo sensitivo (seta). 3: Denticulações labiais. 4: Anfídeo. (Fagerhoim et al., 1998) Boca
  • 17. Cavidade bucal - estilete oco / sólido secreta enzimas e protrai da cavidade bucal - dentes Faringe ou esôfago- bulbo muscular (bombear) enzimas digestivas - faringe e intestino Enzimas digestivas são produzidas pelas glândulas faríngeas e pelo epitélio intestinal. A digestão inicia-se extracelularmente no interior do lúmen intestinal, mas é completada intracelularmente.
  • 18.
  • 19. Sistema nervoso Anel nervoso ao redor do esôfago . Nervos anteriores (anelares) e posteriores (dorsal, ventral e laterais - 4 cordões longitudinais). Órgãos sensitivos : papilas, cerdas - mecanorrecepção , anfideos (cefálica) e fasmídeos (cauda) - quimiorrecepção
  • 20. Aparelho excretor Glandular e/ou tubular em forma de H, U invertido ou assimétrico, com poro excretor ventral e anterior (altura do esôfago). Função: osmorregulação, regulação iônica e excreção de outros metabólitos . Pela parede do corpo difundem os íons de amônia. A, Renete de duas células de Rhabdias. (Segundo Chitwood, de Hyman). B, Sistema excretor tubular em forma de H. (segundo Tornquist, de Hyman). (Barnes, 1984).
  • 21. Maioria dióico / alguns hermafroditas e partenogenéticos fêmea maior que macho Macho  parte posterior enrolada  função  cópula Reprodução
  • 22. A, Extremidade posterior do macho de Pseudocella. (Modificada de Hope). B, Parasita de térmita. Pristionchus aerivora , em copulação. (Segundo Merril e Ford, de Hyman). (Barnes, 1984).
  • 23. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Testículo tubular  vaso deferente com vesícula seminal,  canal ejaculatório muscular (contém glands. prostáticas) que se conecta com a cloaca. Órgãos acessórios de cópula (espículos, gubernáculo, telamon, asas caudais, papilas genitais e bolsa copuladora). A e B: Monórquicos, C, D e E: Diórquicos, D e E: Distendidos, A, B e C: Reflexos. te = testículo. sem v = vesícula seminal. . vd = vaso deferente. ej gl = canal ejaculador. clo = cloaca. (Flechtmann et al., 1987).
  • 24. ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DE CÓPULA DO MACHO DE NEMATÓDEOS PARASITAS DE ANIMAIS E DO HOMEM Ordem Strongylidea A: Região posterior. B: Trichostrongylus spp. C: Paracooperia nodulosa. D: Haemonchus contortus . E: Nematodirus battus
  • 25. EXEMPLOS DE CAUDAS DE MACHO SEM BOLSA COPULADORA (Ordem Ascarididea, Ordem Oxyuridea e OUTRAS) A: Abertura da cloaca, com papilas pré e pós cloacais. B: Papilas pré cloacais. C: Fasmídeo. D: M. alii - Diplogasterida de grilo (Luong et al., 1999) E: Esquema da cauda de Hedruris hanleyae - Hedrurida , de lagartos (Bursey & Goldberg, 2000). Ascaris suum (Fagerholm et al., 1998)
  • 26. FEMININO Geralmente dois ovários (retos e enrolados), oviduto tubular, útero alongado e amplo contém receptáculo seminal, ovejetor, vagina e vulva ou poro genital que pode estar na região anterior, mediana ou posterior do corpo. A e B: Monodelfas prodelfas; C e D: Didelfas anfidelfas, E: Didelfas prodelfas ou opistodelfas, A e C: Ovários distendidos, B, D e E: Ovários reflexos.
  • 27. APARELHO REPRODUTOR DE FÊMEAS DE ASCARIDIDAE (didelfa opistodelfa)     Ovários  Úteros  Extremidade anterior  Extremidade posterior 
  • 28. CARACTERÍSTICAS DO APARELHO REPRODUTOR DE FÊMEAS A: Região vulvar de H. contortus com “flap” vulvar (região mediana). B: Região vulvar de Skrjabinagia boevi (região mediana). C: Paracooperia nodulosa (região mediana). D: Oesophagostomum quadrispinulatum (região posterior). E: Cauda mostrando o detalhe do ânus em forma de fenda ( A. suum ) B e C: Starke et al. (1983); D: Zocoller et al. (1987); E: Fagerholm et al. (1998)
  • 29. Morfologia dos nematódeos. (Levine, 1968).
  • 30. (Adaptado de Hirschmann, 1960) ORGANIZAÇÃO GERAL DE UM NEMATÓDEO ESQUEMÁTICO A: Fêmea B: Macho
  • 31. Fecundação é interna Número de ovos: Variável de acordo com a espécie. Ascaris até 200.000/dia/fêmea A: Ovo de Toxocara vitulorum ( 69-95 X 60-77  m) identificado nas fezes (MO). B: Ovo de Ascaris à microscopia eletrônica de varredura (Ishii et al., 1974). Medem de 50 a 100 X 20 a 30  m. Com 3 camadas (camada vitelina protéica é a mais externa; camada quitinosa é a mais rija e a camada lipóide ou lipídica é a mais interna). DESENVOLVIMENTO
  • 32.  
  • 33.
  • 34. Ovos de Ascaris suum eclodindo no laboratório, mostrando que a forma infectante é a L3 devido a presença de duas bainhas (Geenen et al., 1999). ECLOSÃO
  • 35. Os estádios jovens: larvas (semelhante ao adulto): quatro mudas até atingir o estádio adulto . Duas primeiras mudas pode ocorrer dentro ou fora do ovo e duas mudas dentro do hospedeiro (parasitas de animais). Ascaris spp. A: Ovo recém-eliminado, B: Ovo embrionado, C: Ovo infértil, D: Eclosão da larva, E: Larva nos tecidos do hospedeiro. (Adaptado de Rey, 1991)
  • 36. PARASITISMO bem desenvolvido em todos os graus e tipos -Ectoparasitas e endoparasitas de vegetais e de animais invertebrados - Parasitas de vertebrados (de maior interesse) como : Zooparasita adultos com 1 hospedeiro - Ascaris Zooparasita com hospedeiro intermediário - Wuchereria Zooparasitas com dois hospedeiros intermediários – Dioctophyme renale (1º hosp. Anelideo; 2º hosp. Peixe) Adultos zooparasitas que se alternam com adultos de vida livre, por exemplo, em Strongyloides spp .
  • 37. CLASSIFICAÇÃO DOS NEMATÓDEOS PARASITAS DE VERTEBRADOS (homem e animais domésticos) de acordo com Yamaguti (1961) A. CLASSE ADENOPHOREA (Afasmidia) ORDEM TRICHURIDEA : Assemelhando-se a um chicote e sem fasmídeos. - Trichuris, Capillaria, Trichinella
  • 39. Trichuris – vive no intestino grosso T. trichiura - homem T. suis – suíno T. discolor – bovino T. vulpis – cão T. muris – camundongos
  • 40. Trichinella spirallis homem ingere a carne crua ou mal cozida contaminada com a L1 encistada na musculatura macho – 1,4 a 1,6mm e a fêmea o dobro
  • 41. B. CLASSE SECERNENTEA (Phasmidia) - Inclui a maior parte dos nematódeos parasitas de vertebrados . ORDEM RHABDIASIDEA : Pequeno porte e delgados com fêmeas partenogenéticas. FAMÍLIA STRONGYLOIDIDAE - Strongyloides ORDEM ASCARIDIDEA : Três lábios desenvolvidos, sem bolsa copuladora com dois espículos iguais ou sub-iguais, de grande porte e sem ornamentação cuticular. Gêneros : Ascaris, Parascaris, Toxascaris, Toxocara, Ascaridia.
  • 42. 1–Adultos no lume intestinal, 2–Ovo no intestino, 3–Ovo sai nas fezes, 4–Ovo em desenvolvimento, 5– Ovo com larva infectante, 6–Rato – hospedeiro paratênico, 7–Ovo ou rato é ingerido pelo cão, 8-Eclosão com liberação da larva; 9–Larva penetra na parede intestinal, 10–Larva, pelo sangue, atinge o fígado, 11–Larva atinge o coração direito, 12-Larvas nos pulmões; 13–Larva ultrapassa os pulmões e atinge o coração esquerdo, 14–Larva nos tecidos somáticos e 15–Larva atinge o feto. CICLO BIOLÓGICO DE Toxocara canis
  • 43. ORDEM STRONGYLIDEA : Machos com bolsa copuladora e dois espículos iguais. Algumas famílias: FAMÍLIA STRONGYLIDAE - Strongylus, Alfortia, Delafondia , FAMÍLIA CYATHOSTOMIDAE - Oesophagostomum, Chabertia; FAMÍLIA TRICHOSTRONGYLIDAE - Ostertagia, Hyostrongylus, Cooperia, Trichostrongylys, Nematodirus e Haemonchus; FAMÍLIA ANCYLOSTOMATIDAE - Ancylostoma, Necator, Bunostomum; FAMÍLIA PROTOSTRONGYLIDAE - Dictyocaulus e Metastrongylus;
  • 45. Sintomas : mucosas pálidas, pelos arrepiados, desidratação, magreza, abdômen distendido, diarréia, edema sub-mandibular (papeira) e prostração
  • 46. Ciclo de vida dos vermes da Ancilostomose. (Markell & Voge, 2003). Família Ancylostomatidae Boca - Necator
  • 47. ORDEM DIOCTOPHYMIDEA - nematódeos de porte médio ou grande; macho com bolsa copuladora sem raios bursais. Heteroxenos. Gênero: Dioctophyme - adultos parasita dos rins de carnívoros. ORDEM OXYURIDEA - cauda da fêmea muito longa e afilada, esôfago com bulbo posterior nítido. Adultos parasitas do intestino grosso, sem migração pelos tecidos. Gêneros: Oxyuris, Heterakis, Enterobius
  • 48. ORDEM SPIRURIDEA : Esôfago geralmente dividido em duas regiões, uma muscular, curta e outra alongada e glandular. Macho com extremidade posterior geralmente enrolada. Gêneros: Habronema, Spirocerca, Gongylonema e outros. ORDEM FILARIDEA : Macho com ou sem asa caudal, com espículos diferentes, adultos parasitas teciduais de vertebrados, larvíparos com larvas denominadas de microfilárias. Gêneros : Wuchereria, Oncocerca, Dirofilaria
  • 49. Wuchereria bancrofti - Modo de transmissão Manifestações alérgicas podem aparecer um mês após a infecção. As microfilárias, em geral, aparecem no sangue periférico de 6 a 12 meses após a infecção com as larvas infectantes da W. bancrofti. Período de incubação Não se transmite de pessoa a pessoa. O ciclo se faz de homem infectado com microfilaremia picado por inseto transmissor Culex quinquefasciatus ( principal transmissor no Brasil), após maturação das microfilárias que ocorre entre 12 a 14 dias do repasto sangüíneo. A microfilaremia pode persistir, aproximadamente, de 5 a 10 anos.
  • 50.  
  • 52. Parasitas de plantas Fêmea adulta endoparasita Nematódeo ectoparasita
  • 53. alface - esquerda normal - direita com nematódeos na raiz túnel em raiz – endoparasita migratório nematódeo – lesões na raiz (galhas0