Estudo do filo platehelminte

1. TEMA 6
FILO PLATEHELMINTE

2. Objectivos

3. Posição Sistemática:
Reino: Animalia
Sub reino: Metazoa
Filo Platelminte
Classe Turbellaria
Classe Trematoda
Classe Cestoidea

4. Introdução
Os platelmintos são vermes de corpo achatado dorso-ventralmente (platy=
chato; helminto= verme).
Cerca 75% de todas as espécies descritas são parasitas e a maioria faz parte
das subclasses Monogenea, Trematoda e Cestoda.
Podem ser parasitas ou de vida livre, estes podendo ocorrer nos mares,
água doce ou em ambientes terrestres húmidos.
São parasitas de animais e como parasitas de seres humanos podemos citar
a tênia e o Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose.

5. Características
Parasitas ou de vida livre,
Triploblásticos,
Acelomados,
Simetria bilateral;
Protostômios
Ametaméricos

6. Embriologia

8. Parede corporal
Trematódeos e Cestoides
 Tem uma cobertura externa conhecida como tegumentos forma extensões
citoplasmaticas não ciliadas de células grandes. o tegumento é de
importância filogenetica
 Gases e escórias nitrogenadas destocam-se através da superfície por difusão
e alguns nutrientes especialmente aminoácidos são captados para dentro
por pinocitose.
 As larvas de vermes parasitarias têm uma epiderme ciliada e esta epiderme
é perdida no estágio pós-larval.
 A maioria apresentam musculos circulares e longetudinais dentro do
mesenquima, em alguns casos tem musculos transversais e dorsoventrais.

9. Sustentação, locomoção e fixação
Trematódeos
 Adultos não tem cílios externos, e os seus movimentos dependem dos
músculos da parede do seu corpo, ou líquidos corporais do seu hospedeiro.
 Alguns se movimentam lentamente sobre ou dentro do seu hospedeiro por
acção muscular, e outros são transportados no sistema circulatório do
hospedeiro.
 Certas larvas, nadam e são moveis por meio de acção ciliar.

10. Quase todos estão equipados com órgão externo para fixação temporária ou
permanente
 Os trematódeos monogêneos geralmente tem órgãos adesivos anterior(pró-
háptose) e posterior (opisto-háptor).
- Pro–háptor: contém um par de estruturas adesivas, um de cada lado da
boca, contendo ventosas ou placas adesivas simples.
- Opisto–háptor é um órgão principal de fixação e inclui uma ventosa ou
mais ventosas bem desenvolvidas com ganchos ou garras.
 Os trematódeos digêneos têm ventosas sem ganchos.
- Uma ventosa oral (circunda a boca) e o acetábulo localizado em algum
ponto da superfície ventral.
Sustentação, locomoção e fixação
Trematódeos

11. Sustentação, locomoção e fixação
Cestoides
 Adultos não se movimentam muito mas, são capazes de produzir
ondulações musculares do corpo.
 Permanecem fixados à prede intestinal do hospedeiro por meio de
escólex, ou por meio de um orgão adesivo anterior e dos microtriquios.
A anatomia de escólex tem importancia para a taxonomia do cestoides

12. ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO
Trematodeos e cestoides
Os trematódeos
 Adultos alimentam-se dos tecidos de seus hospedeiros ou, em alguns
casos, dos materiais presentes no intestino do hospedeiro.
 A maior parte do alimento e captado por meio da boca por ação
bombeadora da faringe muscular, mas algumas moléculas orgânicas são
apanhadas por pinocitose no tegumento.
 A digestão é extracelular ao menos em parte. Alguns trematódeos
secretam enzimas do intestino pela boca, ou das ventosas, para digerir
parcialmente o tecido do hospedeiro antes da ingestão

13. ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO
Trematodeos e cestoides
Cestoides
 Não têm qualquer vestígio de uma boca ou trato digestivo.
 Todos os nutrientes são levados ao interior do corpor através do
tegumento.
 A captação provavelmente ocorre por pinocitose e difusão através da
superfície ampliada dos microtriquíos.
 Alguns estudos sugerem que os cestoides dependem acentuadamente dos
processos digestivos do seu hospedeiro e da secreção de enzimas para fora
do seu corpo fim de reduzir quimicamente o tamanho do material nutritivo
potencial.

14. CIRCULAÇÃO E TROCAS GASEOSAS
Não apresentam estruturas especializadas para circulação ou trocas gasosas
Essa condição impõe restrições ao tamanho e forma
Falta de estruturas respiratórias e circulatórias + mesênquima sólido
Como sobrevivem?
Distâncias de difusão pequenas
Corpo achatado Movimentos corporais
O achatamento de seus corpos facilita as trocas gasosas através da parede
corporal entre os tecidos e o ambiente;
Os nutrientes são distribuídos internamente pelo sistema digestivo e pela
difusão.

15. EXCREÇÃO E OSMORREGULAÇÃO
Protonefrídios
São órgãos excretores que constam de uma serie de túbulos muito
ramificados cujos extremos internos terminam em uma célula,
A célula-flama - munida de vários flagelos que se dirigem à luz do túbulo.
Os resíduos atravessam as células-flama, penetram nos túbulos e são
empurradas pelo batimento rítmico dos flagelos, saindo ao exterior pelos
poros excretores.
Secretam NH3 pela superfície do corpo
São estruturas primariamente osmorreguladoras.

17. SISTEMA NERVOSO E ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
Rede nervosa simples até um arranjo bilateral com
gânglio cerebral anterior e cordões nervosos com
comissuras transversais.
Receptores sensoriais epidérmicos, com função
mecano e quimiorreceptora, localizados pelo corpo
todo.
ocelos: detectam intensidade e direção da luz
estatocistos: perto do gânglio cerebral

18. SISTEMA NERVOSO E ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
Trematódeos e Cestoides
 Sistema nervoso na forma de escada e muito
semelhante ao encontrado em muitos
platelmintos de vida livre.
 O gânglio celebral inclui dois lobos bem-
definidos conectados por uma comissura
transversal dorsal.
 As ventosas dos trematódeos contém receptores
táteis na forma de cerdas e pequenos espinhos.
 Quase todos os trematódeos têm um para de
ocelos.

19. Trematódeos e Cestoides
SISTEMA NERVOSO E ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
 O ganglio celebral dos cestoides geralmente é
um anel nervoso complexo localizado no
escoólex
 As dilatações ganglionares celebrais laterais dão
origem a um par de nervos longitudinais laterais
principais que se estendem ao longo do
comprimento do animal.
 Os órgão de sentidos nos cestoides são muito
reduzidos limitam-se aos receptores táteis
abundante no escólex.

20. Trematódeos
 São hermafroditas
 Geralmente fazem fecundação cruzada mutua.
Reprodução sexuada

22. Cestoides
Reprodução sexuada
 A maior parte do seu tempo, energia, e massa corporal é dedicado à
produção de mais solitarias.
 São hermafroditas e fazem fecundação cruzada mutua quando existe
parceiros sexuais disponíveis.
 Alguns cestoides podem realizar autofecundação.

23. Utero

24. Filo dos Platelmintos
Classe Características Exemplos
Trematoda
(trematóides)
Parasitas;
Corpo simples;
Epiderme com cutícula protetora;
Sistema digestório incompleto.
Fasciola hepatica
Schistosoma mansoni
Cestoidea
(cestódeos)
Parasitas;
Corpo metamerizado;
Epiderme com cutícula protetora;
Sistem digestório ausente.
Taenia solium
Taenia saginata

25. Principais parasitoses causadas por platelmintos
Taenia Solium provoca no ser humano a teníase e a cisticercose.
Esquistossomo provoca a esquistossomose.
Tremátodes provocam doenças no sangue e no fígado

26. FILO PLATYHELMINTHES - CLASSE CESTODA
Características:
Conhecidos como solitárias ;
Corpo achatado dorso-ventralmente e segmentado, dividido em:
Escólex;
Cólo e
Estróbilo, tronco ou corpo

27. Morfologia

28. Morfologia

29. Larvas ou metacestóides parasitam vertebrados e invertebrados (são heteroxênicos);
podem ser:
a) Cisticerco: cisto cheio de líquido contendo um único escólex invaginado fixado, às vezes
denominado protoescólex
b) Cenuro: semelhante a um cisticerco, mas com numerosos escólices invaginados
c) Estrobilocerco: o escólex está evaginado e ligado ao cisto por uma cadeia de proglotes
assexuados
d) Hidátide: grande cisto cheio de líquido, revestido por epitélio germinativo, a partir do qual
são produzidos escólices invaginados que ficam livres ou em cachos, cercados de vesículas-
filhas, o que é denominado “areia hidática”
e) Cisticercóide: um único escólex encerrado num pequeno cisto sólido, encontrado em HIs
artrópodes
f) Tetratirídio: larva em forma de verme com um escólex invaginado encontrado apenas em
Mesocestoididae

30. Adultos parasitam o intestino delgado de vertebrados;
Os ovos são formados por um embrião hexacanto (possuem 6 ganchos)
ou oncosfera, uma casca estriada, escura e espessa denominada
embrióforo e uma casca verdadeira, uma membrana delicada que
frequentemente se perde enquanto ainda no útero.
Morfologia

31. Sistemática
Fazem parte da Classe Cestoda quatro ordens:
Cyclophyllidea: cestódeos com 4 ventosas parasitas do homem e dos
animais domésticos; tem 5 famílias de interesse veterinário: Taeniidae,
Anoplocephalidae, Dilepididae, Davaineidae e Hymenolepididae
 Pseudophyllidea: cestódeos com 2 pseudobotrídias parasitos do homem e
dos animais domésticos; tem uma família de interesse veterinário:
Diphyllobothriidae
Tetraphyllidea: cestódeos com 4 botrídias parasitos de peixes, anfíbios e
répteis;
 Trypanoryncha: cestódeos com 4 botrídias e 4 tentáculos espiníferos
parasitos de peixes.

32. Ciclo geral dos Cyclophyllidea
adultos geram ovos dotados de 3 membranas ovos são eliminados para o exterior
que sofrem segmentação, gastrulação e onde contém um embrião hexacanto
embriogênese dentro do útero (possui 3 pares de acúleos)
HD
No HD o escólex é desenvaginado, ocorre HI
sua fixação e surgem as proglotes embrião é liberado no intestino
ingestão
ingestão
Embrião instala-se em determinado local do embrião atravessa a parede intestinal
organismo do HI e transforma-se em larva; e chega à corrente circulatória
por uma invaginação da parede, surge o escólex

33. Taenia saginata Goeze, 1782
HD: homem
HI: bovino, raramente ovinos e caprinos e excepcionalmente o homem
Localização:
Adultos - intestino delgado do homem;
Larvas (cisticercos) - nos músculos, pulmões e fígado dos HIs.
Fase larval: cisticerco, estrobilocerco, cenuro e hidátide.
Distribuição: mundial
Família Taeniidae (Ludwig,1886)

34. Identificação
Adultos medem entre 5 a 15 m;
Escólex cubóide com 1,5 a 2 mm de largura, sem rostelo nem ganchos;
Estróbilo é formado por 1200 a 2000 proglotes;
Cada proglote grávida contém 80.000 a 250.000 ovos;
Forma larvar, o Cysticercus bovis, é branco-acinzentado, com ~1 cm de
diâmetro, cheio de líquido, no qual pode-se encontrar o escólex;
Geralmente encontrado no coração, língua e músculos masseter e
intercostais.

35. Segue o padrão dos cestóides, com as seguintes particularidades:
As proglotes grávidas destacam-se do estróbilo individualmente e possuem
movimentos próprios de “mede-mede” o que permite deixar o intestino e
chegar ao ânus e ao exterior independentemente do ato de defecação;
No início do desenvolvimento do cisticerco nos tecidos do HI, não é infectante
para o homem até 12 semanas após a infecção, quando atinge ~1 cm de
diâmetro;
Longevidade dos cistos varia de semanas a anos;
O homem se infecta ao ingerir a carne crua ou mal cozida que conteém estes
cistos;
O desenvolvimento até a patência (início da eliminação das proglotes) leva 2 a
3 meses.
Ciclo evolutivo

36. Taenia solium Lineu, 1758
HD: homem
HIs: suíno, raramente o cão, o gato, os ruminantes, os eqüinos e o próprio
homem
Localização:
Adultos: intestino delgado do homem
Larvas (cisticercos): tecido conjuntivo interfascicular dos músculos
sublinguais, mastigadores, diafragma, músculo cardíaco e no cérebro.
Distribuição: maior prevalência na América Latina, Índia, África e em partes do
Oriente Médio; raro em países desenvolvidos

37. Identificação
Adultos medem 2 a 3 metros em média, podendo chegar aos 8 metros;
Escólex globoso, medindo 1 mm de diâmetro, com rostelo e 4 ventosas
arredondadas medindo 0,4 a 0,5 mm de diâmetro;
Tênia adulta semelhante à T.Saginata, exceto que o escólex possui um
rostelo guarnecido com duas fileiras concêntricas de ganchos;
Estróbilo possui 700 a 1.000 proglotes;
Cada proglote tem cerca de 30.000 a 40.000 ovos;
A forma larvar é o cysticercus cellulosae;

38. Ciclo evolutivo
Segue o padrão dos cestóides, com as seguintes particularidades:
O homem pode infectar-se com cisticercos através da ingestão acidental de
ovos de T.Solium ou pela liberação de oncosferas após a digestão de um
segmento grávido que voltou para o estômago por retroperistaltismo (auto-
infecção);
O cisticerco leva 3 meses para se formar a partir da infecção do suino;
Os ovos permanecem viáveis no ambiente por até 12 meses;
Dados estatísticos mostram os locais de maior predileção das larvas em suinos
parasitados pelo cysticercus cellulosae: 78,6% no coração, 77,5% nos músculos
mastigadores, 75% na língua.
Em ~3 meses o homem já começa a eliminar as proglotes grávidas nas fezes.

40. CISTICERCOSE
É uma doença causada pela presença do cisticerco no sistema nervoso,
provocando sérios problemas neurológicos e até a morte.
Agente etiológico – larva cisticerco da Taenia solium.
Forma de contaminação – ingestão de ovos da Taenia solium presentes em
alimentos como verduras e frutos.
PROFILAXIA
Evitar ingestão de carnes de porco e de boi mal cozidas; uso de instalações
sanitárias adequadas, impedindo que as fezes humanas entrem em contato
com os animais hospedeiros

42. Classe dos trematódeos
Schistosoma mansoni
Família Schistosomatidae
HDs: homem, animais silvestres, animais domésticos (?)
Outras espécies de Schistosoma afetam as espécies de animais domésticos
principalmente ovinos e bovinos
HIs: caramujos aquáticos (do gênero Biomphalaria)
Localização: veias mesentéricas.
Distribuição: América do Sul e África.

43. Identificação
Adultos : possuem sexos separados;
Machos têm formato largo e achatado de ~2 cm de comprimento, transporta
a fêmea na concavidade de seu corpo que é curvado para dentro;
Ovos: medem 100 μm de comprimento, fusiforme, com uma espinha lateral
ou terminal, sem o opérculo.

44. Adultos nas v.mesentéricas do HD fêmeas fazem a postura de ovos
em pequenas vênulas
Ciclo evolutivo
Fígado (tornam-se adultos) os ovos com miracídios penetram no
endotélio e depois na submucosa intestinal
transformam-se em esquistossômulos
(trematóides jovens) ovos atingem a luz intestinal
penetração cutânea ou ingestão com a água e são eliminados com as fezes
Cercárias emergem do HI
formam-se as cercárias desenvolvimento de HI caracol
(em ~5 semanas) 2 gerações de esporocistos
eclosão do miracídio na água
penetração
PPP = 6 a 7 semanas

46. Fase crônica
Geralmente assintomática, episódios de diarreia podem alternar-se com
períodos de obstipação (prisão de ventre) e a doença pode evoluir para um
quadro mais grave com aumento do fígado (hepatomegalia) e cirrose,
aumento do baço (esplenomegalia).
Podem ocorrer hemorragias provocadas pelo rompimento de veias do
esôfago; ascite ou barriga da água, isto é, o abdômen fica dilatado e
proeminente porque escapa plasma do sangue.

47. Agente etiológico – Schistosoma mansoni.
Forma de contaminação – penetração activa das larvas cercárias através da
pele.
Formas larvais – miracídios (penetram ativamente nos caracois) e cercárias
(penetram ativamente nos humanos).
Profilaxia – saneamento básico, não nadar em águas infestadas por caracois,
hábitos higiênicos como não defecar ao ar livre, ferver a água a ser bebida,
entre outros.
Classe Trematoda

48. Fasciola hepatica
Classe Trematoda
Sub-Classe Digenea
Família Fasciolidae
HDs: ovinos, bovinos mamíferos, homem (zoonose em potencial)
HIs: caracois do gênero Lymnaea
Localização: adultos - ductos biliares jovens imaturos- parênquima hepático
eventualmente podem ser encontrados em localizações erráticas, como nos
pulmões.
Distribuição: mundial (terrenos alagados que caracterizam as áreas
endêmicas)

49. Identificação
Forma jovem no parênquima hepático 1 a 2 mm de comprimento e
forma de lanceta;
Adultos nos ductos biliares formato de folha, coloração castanho -
acinzentada e cerca de 3,5 cm de comprimento por 1 cm de largura,
extremidade anterior cônica
Tegumento recoberto por espinhos que se projetam para trás
Ventosa oral (rodeia a boca) e outra ventral;
Sistema digestivo é constituido por uma abertura oral, faringe, esôfago e
um par de cecos intestinais ramificados que terminam em fundo cego

50. São hermafroditas, podendo ocorrer autofertilização e fertilização cruzada;
Sist.reprodutor M: 2 testículos, canal deferente, saco do cirro;
Sist.reprodutor F: ovário, oviduto, ootipo, gls.vitelinas, útero;
Alimenta-se de sangue ou fragmentos tissulares através da abertura oral e
o metabolismo é principalmente anaeróbico.
Ovo oval, operculado, amarelo, grande (150 X 90 μm, ~ o dobro do
tamanho de um ovo de tricostrongilídeo), embrionado que desenvolve a
larva no ambiente (larva piriforme ciliada = miracídio)
Identificação

52. Ciclo evolutivo
Adultos nas vias biliares do HD indivíduos hermafroditas e ovíparos põem ovos
embrionados
desenvolve-se o miracídio
estímulos ambientais PPP = 10 a 12 sem. eclosão do miracídio
formam-se as cercárias ( por estímulos ambientais)
desenvolvem-se as rédias forma-se o esporocisto miracídio penetra no HI
(caracol)
cercárias se encistam na vegetação metacercárias
cercárias emergem do caracol
ingestão

54. Trematódeos Monogenea
Maioria ectoparasitas (aeróbios)
 Especificidade por hospedeiros vertebrados
Aquáticos (especialmente brânquias de peixes e também bexiga urinaria de
tartarugas e rãs)
 Hermafroditas com reprodução interna e cruzada

55. Ciclo de vida
Ciclos de vida diretos com um único hospedeiro.
 O zigoto da origem a um verme adulto, sem reprodução clonal
Zigoto larva: oncomiracidio com ganchos e ciliado, com dois pares de
ocelos em forma de taça.

56. IMPORTÂNCIA MÉDICA, VETERINÁRIA E ECONÓMICA
Os platelmintos provocam um grande número de doenças no homem
gerando problemas de escala económica humana e veterinária.
Trematódeos dos gêneros Schistosoma e Fasciola, e cestódeos dos gêneros
Taenia e Echinococcus causam helmintíases altamente severas em seres
humanos.
Algumas classes específicas contribuem para o monitoramento ambiental.
Portanto, as relações de parasitismo, além de serem enxergadas na óptica
destrutiva em relação aos seus hospedeiros, também podem ser aliadas no
contexto ambiental.