O documento descreve a estrutura, organização e funcionamento de um centro cirúrgico hospitalar, incluindo suas seções como sala de operação, recuperação pós-anestésica e central de material e esterilização. Detalha os papéis da enfermagem na gestão do centro cirúrgico e os equipamentos e materiais necessários para cirurgias gerais.
●Períodos Cirúrgicos
●Pré Operatório
●Avaliações nos Fatores Pré Operatório
●Intervenções de Enfermagem no Pré operatório
● Complicações nos pré operatório.
Definição de hospital, tipos de anestesia, equipamentos fixos e não fixos do centro cirúrgico, escovação e paramentação, protocolo de cirurgia segura, preenchimento de TIME OUT, cuidados específicos com o bisturi elétrico (eletrocauterio).
●Períodos Cirúrgicos
●Pré Operatório
●Avaliações nos Fatores Pré Operatório
●Intervenções de Enfermagem no Pré operatório
● Complicações nos pré operatório.
Definição de hospital, tipos de anestesia, equipamentos fixos e não fixos do centro cirúrgico, escovação e paramentação, protocolo de cirurgia segura, preenchimento de TIME OUT, cuidados específicos com o bisturi elétrico (eletrocauterio).
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoProqualis
Aula apresentada por Ícaro Boszczowski, médico coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, durante webinar sobre 'Prevenção de infecção de sítio cirúrgico', realizado pelo Proqualis em maio de 2019.
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Material muito bom sobre Clínica cirúrgica e centro cirúrgico.
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4ºp regina enf_cirúrgica_texto_centro_cirúrgico_14-10
1. O CENTRO CIRÚRGICO:
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL,
FÍSICA E SALA PARA CIRURGIA GERAL
Disciplina: Psiquiatria e Saúde Mental
Prof.ª: Janaína G. Guarizi Pires
Integrantes:
Fernanda S. Santos
Kerem Apuque M. Marques
Luana S. Santos
Petúnia R. de Jesus
2. O Centro Cirúrgico
O centro cirúrgico (CC), unidade cirúrgica (UC), ou bloco
cirúrgico (BC), é um espaço dentro da unidade hospitalar
voltado para cirurgia de baixa, média ou alta complexidade.
Todo CC deve estar sempre preparado para a cirurgia. É
necessário que todos os materiais e equipamentos estejam
em seus devidos lugares, evitando-se atropelos ou risco
para o cliente.
É considerado o lugar mais complexo de um
Estabelecimento Assistencial de Saúde pela sua
especificidade, pois a presença de estresse e o risco à saúde
dos pacientes submetidos a procedimentos médicos são
constantes.
3.
4. Estrutura Organizacional e Física do
Centro Cirúrgico
A unidade de Centro Cirúrgico é conceituada como
sendo o conjunto de elementos destinados às atividades
cirúrgicas, bem como a Sala de Recuperação Pós-
Anestésica (SRPA) e Central de Material e Esterilização
(CME).
Quanto à localização, deve ocupar área independente da
circulação geral; Deve possibilitar acesso livre e fácil de
pacientes provenientes das Unidades de Internação,
Cirúrgica, Pronto Socorro e Terapia Intensiva, bem como
o encaminhamento dos mesmos às unidades de origem.
5. Para controle microbiológico, o centro cirúrgico, é
dividido em áreas:
• Restritas: Incluem os corredores internos, os
lavabos e a sala de operação
• Semi-restritas: Sala de guarda de material
administrativo, sala de estar, copa e expurgo
• Não restritas: circulação livre como vestiários,
corredores de entrada e sala de espera dos
acompanhantes.
6. Estrutura Física
Do ponto de vista do planejamento, o centro
cirúrgico caracteriza-se por um conjunto de
elementos, que são:
• Vestiários (masculino e feminino)
• Área de conforto/Copa
• Sala dos cirurgiões e anestesistas
• Sala de Enfermagem
• Expurgo
• Apoio técnico e administrativo do Centro-cirúrgico
• Lavabo
• Sala de Operação (SO), entre outros
7. Sala de Operação (SO)
Determina-se uma sala de operação para cada 50
leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos. O
tamanho da sala depende dos equipamentos
necessários aos tipos de cirurgias a serem realizadas;
• Sala pequena: Destinadas às especialidades de
otorrinolaringologia e oftalmologia.
• Sala média: Destinadas às especialidades gástrica e
geral.
• Sala grande: Específicas para as cirurgias
neurológicas, cardiovasculares e ortopédicas.
8. Quanto à estrutura, as portas devem ser largas o
bastante, do tipo “vaivém” para facilitar a passagem
de macas e equipamentos cirúrgicos; o piso, paredes
e Teto devem ser de superfície lisa, não porosa,
impermeável, lavável, antiacústico e não refletor de
luz.
Devem conter também janelas, iluminação, ar
condicionado, Tomadas com dois tipos de voltagem
e ambas com dispositivo de aterramento e Rede de
gases contendo Oxigênio: Verde emblema; Ar
comprimido: Amarelo segurança; Óxido nitroso: Azul
marinho; Vácuo clínico: Cinza claro e Nitrogênio
(fornecido em cilindros).
9.
10. Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA)
É a área destinada à permanência do paciente logo
depois do término da cirurgia. Nesta sala o paciente
é de responsabilidade do anestesista e fica aos
cuidados das equipes de enfermagem e médica. Em
caso de operações de alta complexidade, a
recuperação pode ser feita na UTI.
11.
12. Central de Material e Esterilização (CME)
É a área responsável pela limpeza e processamento de
artigos e instrumentais médico-hospitalares. É na CME
que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a
distribuição dos materiais hospitalares.
A CME pode ser de três tipos, de acordo com sua
dinâmica de funcionamento:
• Descentralizada – quando cada unidade é responsável
por preparar e esterilizar os materiais que utiliza
• Semi-centralizada – prepara seus materiais, mas os
encaminha para serem esterilizados em um único local
• Centralizada – quando os materiais do hospital são
processados no mesmo local
13.
14. Equipamentos de uma Sala de Cirurgia
Geral
São classificados em fixos e móveis:
• Fixos - Foco central; Negatoscópio; Sistemas de
canalização de ar e gases; Prateleiras.
• Móveis - Mesa cirúrgica e acessórios; Aparelhos de
anestesia; Mesas auxiliares para instrumental
cirúrgico; Bisturi elétrico; Aspirador de secreções;
Equipamentos utilizados para posicionar o
paciente; Aparelhos monitores, microscópios
máquina para circulação extracorpórea, dentre
outros.
15.
16. Materiais de uma sala de operação
O planejamento de materiais para uso na sala de
cirurgia deve incluir aqueles considerados básicos ao
atendimento de uma cirurgia geral, e os específicos,
de acordo com o tipo de cirurgia.
Material esterilizado: Ex. Pacote de campos duplos
ou simples; Caixa de instrumentais
Soluções antissépticas: Ex. PVPI, Clorohexidina
Impressos: Ex. Sistematização de enfermagem;
Gráfico de anestesia; Relação de gastos
Medicamentos: Ex. Soluções glicosadas, Fisiológica,
Ringer; Medicamentos anestésicos, analgésicos,
anticoagulantes; Xilocaína gel
17.
18. O Papel da Enfermagem na Gestão do
Centro Cirúrgico
O Serviço de Enfermagem tem como principal função a
prática da assistência de enfermagem ao paciente. O
enfermeiro, no desempenho de suas atribuições dentro
do centro cirúrgico e na busca da qualidade do
atendimento, realiza atividades tanto assistenciais como
administrativas.
Organização do Serviço
A organização do Serviço de Enfermagem engloba tudo
aquilo que é feito com a finalidade de permitir seu
perfeito funcionamento, o alcance dos objetivos e o
perfeito desenvolvimento das atividades.
19. Modalidade da Assistência
É necessário que haja pelo menos 1 enfermeiro assistencial
para cada 4 salas de cirurgia, além do enfermeiro gerente
(coordenador) que é responsável pelas ações administrativas.
O modelo de assistência utilizado é o cuidado integral, onde
o profissional de enfermagem assume a responsabilidade
pela execução de todos os cuidados que devem ser realizados
com os pacientes, a ele designados, no seu horário de
trabalho.
Liderança / Condução
Hierarquia da equipe
• Silêncio . Falar baixo e somente o necessário
• Respeito ao pudor e à psique do paciente
• Nunca deixar o paciente sozinho na sala de operações