O documento descreve as últimas horas de vida de Jesus, desde a Última Ceia até sua crucificação e morte. Detalha os eventos no Getsêmani, onde Jesus suou sangue devido ao estresse, e sua tortura e crucificação no Calvário, onde morreu após 18 horas de sofrimento físico e mental extremo.
2. Chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer Lugar da Caveira, e
lhe deram para beber vinho misturado com fel; mas, depois de prová-lo,
recusou-se a beber. Depois de o crucificarem, dividiram as roupas dele,
tirando sortes. E, sentando-se, vigiavam-no ali. Por cima de sua cabeça
colocaram por escrito a acusação feita contra ele: ESTE É JESUS, O REI DOS
JUDEUS. Dois ladrões foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à
sua esquerda. Os que passavam lançavam-lhe insultos, balançando a
cabeça e dizendo: "Você que destrói o templo e o reedifica em três dias,
salve-se! Desça da cruz, se é Filho de Deus! “ Da mesma forma, os chefes
dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos zombavam dele,
dizendo: "Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E é o rei
de Israel! Desça agora da cruz, e creremos nele. Ele confiou em Deus. Que
Deus o salve agora, se dele tem compaixão, pois disse: „Sou o Filho de
Deus! ‟ "Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados
com ele. E houve trevas sobre toda a terra, do meio dia às três horas da
tarde. Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí,
Eloí, lamá sabactâni? " que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me
abandonaste? “
Mateus 27:3-46
3. Examinar as últimas
24 horas para
descobrir
As verdades
teológicas implícitas
em cada parte de
seu último dia em 3
momentos:
- A Ceia
- O Getsêmani
- A Crucificação
4. A Última Ceia
é o nome dado à última refeição que, de
acordo com os cristãos, Jesus dividiu com seus
apóstolos em Jerusalém antes de sua crucificação .
• Ela é a base escritural para a instituição
da Eucaristia, também conhecida como "Comunhão" .
• A Última Ceia foi relatada pelos quatro evangelhos
•
canônicos em Mateus 26:17-30, Marcos 14:12-26, Lucas
22:7-39 e João 13:1 até João 17:26.
Além disso, ela aparece também em I Coríntios 11:23-26.
• O evento é comemorado na chamada Quinta-feira
Santa.
5. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu
aos discípulos, dizendo: "Tomem; isto é o meu corpo".
Em seguida tomou o cálice, deu graças, ofereceu-o aos discípulos, e
todos beberam. E lhes disse: "Isto é o meu sangue da aliança,
que é derramado em favor de muitos. Marcos 14:22-24
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o
deu aos seus discípulos, dizendo: "Tomem e comam; isto é o meu
corpo". Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos
discípulos, dizendo: "Bebam dele todos vocês. Isto é o meu
sangue da aliança, que é derramado em favor de
muitos, para perdão de pecados. Mateus 26:26-28
Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos,
dizendo: "Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto
em memória de mim". Da mesma forma, depois da ceia, tomou o
cálice, dizendo: "Este cálice é a nova aliança no meu
sangue, derramado em favor de vocês.
Lucas 22:19-20
6. Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor
Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão
e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo,
que é dado em favor de vocês; façam isto em memória
de mim".
Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este
cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto,
sempre que o beberem, em memória de mim".
Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice,
vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.
1 Coríntios 11:23-26
7. • Na Primeira Epístola aos Coríntios está a primeira
menção conhecida à Última Ceia.
• Os quatro evangelhos canônicos afirmam que a
Última Ceia ocorreu perto do final da Semana Santa,
após a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e que
Jesus e seus discípulos dividiram uma refeição antes
que ele fosse crucificado no final da semana.
• Durante a ceia, Jesus previu sua traição por um dos
discípulos ali presente e antecipa que, antes do
amanhecer do dia seguinte, o apóstolo
Pedro iria negar conhecer Jesus .
8. • Os três evangelhos sinóticos e a Primeira Epístola aos
Coríntios incluem um relato da instituição
da Eucaristia, na qual Jesus reparte o pão entre os
discípulos dizendo: "Este é o meu corpo".
• O Evangelho de João não inclui esta parte, mas afirma
que Jesus lavou os pés dos discípulos, dando-lhes um
novo mandamento: "Ame os outros como eu
vos amei" e reproduz um detalhado discurso de
adeus feito por Jesus, chamando os apóstolos que
seguiam seus ensinamentos de "amigos e não servos".
• Alguns acadêmicos vêem na Última Ceia a fonte
das primeiras tradições cristãs sobre a Eucaristia.
Outros entendem que o relato é que deriva de uma
prática eucarística já existente no século 9 e 10 e
descrito por Paulo.
9. E o segundo é semelhante a
ele: „Ame o seu próximo como
a si mesmo‟. Mateus 22:39
O segundo é este: „Ame o seu
próximo como a si mesmo‟.
Não existe mandamento maior
do que estes". Marcos 12:31
"Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos
outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se
uns aos outros.
João 13:34
10. Teologia da Última Ceia
Para São Tomás de Aquino, a Última Ceia e a Cruz
formam o ápice do ensinamento que flui da graça
intrínseca ao invés do poder externo visível dizendo
que a Última Ceia ensinava:
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O valor da humildade
O valor do auto-sacrifício
Que a comunhão da Ceia nos torna amigos de Deus
Que o amor de Deus pela humanidade estava representado
pela Nação de Israel e os doze discípulos
Que o ato de partir o pão representava o sacrifício de Jesus (o
pão da vida)
Que o ato de beber o cálice representava o sangue vertido pelo
cordeiro pascal
Que o ato representava a maior comunhão de um Senhor que
morre para servir
11. se refere a um evento na vida de Jesus que ocorreu entre a Última
ceia e a sua prisão. A luta de Jesus (em grego: agonia),
orando e conversando com Deus antes de aceitar seu
sacrifício, no Getsemani também denota um estado de espírito
atualmente chamado de agonia.
Estando em agonia,
orou com mais
instância; o seu suor
tornou-se em gotas
de sangue a cair
sobre a terra. Lucas 22:44
12. A Agonia no Getsêmani
Sermão pregado no Domingo, 18/10/1874.
Por Charles Haddon Spurgeon.
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No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres
Porem, provavelmente, a principal razão para ir ao Getsêmani foi
que era um lugar muito conhecido e frequentado por Ele, e João
nos diz: ―e também Judas, o que o entregava, conhecia aquele
lugar.
Nosso Senhor não desejava se esconder, não precisava ser
perseguido como um ladrão, ou ser buscado por espias.
Ele foi ao lugar onde seus inimigos conheciam que Ele tinha o
costume de orar, pois Ele queria ser tomado para sofrer e
morrer
Não podemos conceber que as angustias do Getsêmani foram
ocasionadas por algum ataque extraordinário de Satanás. É
possível que Satanás estivesse ali, e que sua presença houvera
obscurecido a sombra, porem ele não era a causa mais
proeminente dessa hora de escuridão
13. •
•
Ao longo da historia crista o relato da Paixão
de Cristo tem sido o centro não somente da
teologia, mas também da liturgia da igreja
Isso também e verdade em relação aos
escritos dos próprios evangelistas, que
dedicam uma considerável porção de seus
relatos a prisão e morte de Jesus.
• Como parte da narrativa, existe um
episodio que e considerado o centro
de toda a Paixão de Cristo: a oração
de Jesus no jardim do Getsemani.
•
Todos os quatro evangelhos trazem esse
relato (ver Mt 26:47-56; Mc 14:43- 50; Lc
22:47-53; Jo 18:1-11), porem, apenas os
sinóticos descrevem a difícil oração feita por
Cristo, além do fracasso dos discípulos (ver
Mt 26:36-46;Mc 14:32-42; Lc 22:39-46).
14. Entre as poucas diferenças e as muitas semelhanças entre os três
evangelistas, um relato aparece como único: o suor de
sangue produzido por Cristo e o anjo vindo do Céu para
fortalece-lo (Lc 22:43-44). A passagem de Lucas 22:43-44 pode
ser considerada um “clássico” quando se fala em critica textual e
tradição da igreja.
dizendo: Pai, se é do teu agrado, afasta de mim este
cálice; contudo não se faça a minha vontade, mas sim a
tua.
Então lhe apareceu um anjo do céu, que o
fortalecia. Estando em agonia, orou com mais
instância; o seu suor tornou-se em gotas de
sangue a cair sobre a terra. Lucas 22:42-44
15. A crucificação
Médico legista dos
EUA faz uma inédita
autópsia de Cristo e
explica,
cientificamente, o
que ocorreu em seu
corpo durante o
calvário
Revista Isto É
N° Edição: 1998 20.Fev.08 10:00
16. CALVÁRIO Após a sua condenação, Jesus
enfrenta 18 horas de tortura até morrer na cruz
De duas, uma: sempre que a ciência se dispõe a
estudar as circunstâncias da morte de Jesus
Cristo, ou os pesquisadores enveredam pelo
ateísmo e repetem conclusões preconcebidas ou
se baseiam exclusivamente nos fundamentos
teóricos dos textos bíblicos e não chegam a
resultados práticos. O médico legista americano
Frederick Zugibe, um dos mais conceituados peritos
criminais em todo o mundo e professor da
Universidade de Columbia, acaba de quebrar essa
regra. Ele dissecou a morte de Jesus com a
objetividade científica da medicina, o que lhe
assegurou a imparcialidade do estudo. Temente a
Deus e católico fervoroso, manteve ao longo do
trabalho o amor, a devoção e o respeito que Cristo
lhe inspira. Zugibe, 76 anos, juntou ciência e fé e
atravessou meio século de sua vida debruçado
sobre a questão da verdadeira causa mortis de
Jesus.
17. Escreveu três livros e mais de dois mil artigos sobre esse
tema, todos publicados em revistas especializadas, nos
quais revela como foi a crucificação e quais as
conseqüências físicas, do ponto de vista médico, dos
flagelos sofridos por Cristo durante as torturantes 18
horas de seu calvário. O médico legista Zugibe é
categórico e atesta a causa mortis: Jesus morreu de
parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e
perda de fluidos corpóreos (choque hipovolêmico), isso
combinado com choque traumático decorrente dos
castigos físicos a ele infligidos. Para se chegar a esse
ponto é preciso, no entanto, que antes se descreva e se
explique cada etapa de seu sofrimento.
18. Zugibe trabalhou empiricamente. Ele utilizou uma cruz de madeira
construída nas medidas que correspondem às informações
históricas sobre a cruz de Jesus (2,34 metros por 2 metros),
selecionou voluntários para serem suspensos, monitorou
eletronicamente cada detalhe – tudo com olhos e sentidos treinados
de quem foi patologista-chefe do Instituto Médico Legal de Nova
York durante 35 anos
O ponto de partida é o Jardim das Oliveiras, quando Jesus se dá
conta do sofrimento que se avizinha: condenação, açoitamento e
crucificação. Relatos bíblicos revelam que nesse momento “o seu
suor se transformou em gotas de sangue que caíram ao
chão”. A descrição (feita pelo apóstolo Lucas, que era médico)
condiz, segundo o legista, com o fenômeno da hematidrose,
raro na literatura médica, mas que pode ocorrer em
indivíduos que estão sob forte stress mental, medo e
sensação de pânico. As veias das glândulas sudoríparas se
comprimem e depois se rompem, e o sangue mistura-se então ao
suor que é expelido pelo corpo.
19. DEPOIS DA CRUZ
Jesus morreu de parada
cardiorrespiratória
Fala-se sempre das dores
físicas de Jesus, mas o seu
tormento e sofrimento
mental, segundo o autor, não
costumam ser lembrados e
reconhecidos pelos
cristãos: “Ele foi vítima de
extrema angústia mental e
isso drenou e debilitou a sua
força física até a exaustão
total.”
20. • A palidez com que Cristo é retratado enquanto está
no Jardim das Oliveiras é um reflexo médico de seu
medo e angústia: em situações de perigo, o sistema
nervoso central é acionado e o fluxo sangüíneo é
desviado das regiões periféricas para o cérebro , a fim
de aguçar a percepção e permitir maior força aos músculos.
• Para descrever com precisão os ferimentos causados pelo açoite,
Zugibe pesquisou os tipos de chicotes que eram
usados no flagelo dos condenados. Em geral, eles
tinham três tiras e cada uma possuía na ponta
pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos
pontiagudos. A conclusão é que Jesus Cristo recebeu 39
chibatadas (o previsto na chamada Lei Mosaica), o que equivale
na prática a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas. As
conseqüências médicas de uma surra tão violenta são
hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos
pulmões e possível laceração no baço e no fígado.
21. • Ao final do açoite, uma coroa de espinhos foi cravada
na cabeça de Jesus, causando sangramento no couro
cabeludo, na face e na cabeça. Também nesse ponto do
calvário, no entanto, interessa a explicação pela necropsia. O que
essa coroa provocou no organismo de Cristo? Os espinhos
atingiram ramos de nervos que provocam dores lancinantes
quando são irritados. A medicina explica: é o caso do
nervo trigêmeo, na parte frontal do crânio, e do grande
ramo occipital, na parte de trás. As dores do trigêmeo
são descritas como as mais difíceis de suportar – e há
casos nos quais nem a morfina consegue amenizá-las.
• Em busca de precisão científica, Zugibe foi a museus de Londres,
Roma e Jerusalém para se certificar da planta exata usada na
confecção da coroa. O pesquisador concluiu então que a planta
usada para fazer a coroa de espinhos de Jesus foi o espinheirode-cristo sírio, arbusto comum no Oriente Médio e que tem
espinhos capazes de romper a pele do couro cabeludo
22. • Após o suplício dessa “coroação”, amarraram nos ombros de
Jesus a parte horizontal de sua cruz (cerca de 22 quilos) e
penduraram em seu pescoço o título, placa com o nome e o crime
cometido pelo crucificado (em grego, crucarius). Seguiu-se então
uma caminhada que os cálculos de Zugibe estimam em oito
quilômetros.
• Ao chegar ao local de sua morte, as mãos de Jesus foram
pregadas à cruz com pregos de 12,5 centímetros de
comprimento. Esses objetos perfuraram as palmas de
suas mãos, pouco abaixo do polegar, região por onde
passam os nervos medianos, que geram muita dor
quando feridos. Já preso à trave horizontal, Cristo foi
suspenso e essa trave, encaixada na estaca vertical. Os
pés de Jesus foram pregados na cruz, um ao lado do
outro, e não sobrepostos – mais uma vez, ao contrário
do que a arte e as imagens representaram ao longo de
séculos. Os pregos perfuraram os nervos plantares,
causando dores lancinantes e contínuas.
23. Zugibe, analisou três teorias
principais:
1. asfixia,
2. ruptura do coração
3. e choque traumático e
hipovolêmico –
por isso a importância médica e fisiológica de se ter descrito,
anteriormente e passo a passo, o processo de tortura física e
psíquica a que Jesus foi submetido.
A teoria mais propagada é a da morte por asfixia, mas ela
jamais foi testada cientificamente. Essa hipótese sustenta
que a posição na cruz é incompatível com a respiração,
obrigando a vítima a erguer o corpo para conseguir
respirar
24. O ato se repetiria até a exaustão e ele morreria por
asfixia quando não tivesse mais forças para se mover.
Defende essa causa mortis o cirurgião francês Pierre
Barbet, que se baseou em enforcamentos feitos pelo
Exército austro-germânico e pelos nazistas no campo
de extermínio de Dachau. Zugibe classifica essa tese
de “indefensável” sob a perspectiva médica. Os
exemplos do Exército ou do campo de concentração
não valem porque os prisioneiros eram suspensos com
os braços diretamente acima da cabeça e as pernas
ficavam soltas no ar. Não é possível comparar isso à
crucificação, na qual o condenado é suspenso pelos
braços num ângulo de 65 a 70 graus do corpo e tem
os pés presos à cruz, o que lhe dá alguma sustentação.
25. Quanto à hipótese de Cristo ter
morrido de ruptura do coração ou
ataque cardíaco, Zugibe alega
ser muito difícil que isso
ocorra a um indivíduo jovem
e saudável, mesmo após
exaustiva tortura:
“Arteriosclerose e infartos do
miocárdio eram raros naquela
parte do mundo. Só ocorriam
em indivíduos idosos.” Ele
descarta a hipótese por falta de
provas documentais.
26. Zugibe prefere apostar no choque causado
pelos traumas e pelas hemorragias. A isso
somaram-se as lancinantes dores
provenientes dos nervos medianos e
plantares, o trauma na caixa torácica,
hemorragias pulmonares decorrentes do
açoitamento, as dores da nevralgia do
trigêmeo e a perda de mais sangue depois
que um dos soldados lhe arremessou uma
lança no peito, perfurando o átrio direito do
coração. Zugibe usa sempre letras maiúsculas nos
pronomes que se referem a Jesus e se vale de citações
bíblicas revelando a sua fé.
27. Indagado por ISTOÉ sobre a sua religiosidade, ele diz
que os seus estudos aumentaram a sua crença em
Deus: “Depois de realizar os meus
experimentos, eu fui às escrituras. É espantosa
a precisão das informações.” Ao final dessa
viagem ao calvário, Zugibe faz o que chama de
“sumário da reconstituição forense”. E
chega à definitiva causa mortis de Jesus,
em sua científica opinião: “Parada
cardíaca e respiratória, em razão de
choque traumático e hipovolêmico,
resultante da crucificação.”