1. ACH3007- Práticas de
Atenção Psicossocial ao idoso
AULA 5
Profa. Dra. Samila Sathler Tavares Batistoni
Psicóloga, Mestre em Gerontologia e Doutora em Educação
samilabatistoni@usp.br
3. ⦿ De que forma as diferentes perspectivas
(“visões de homem”) e abordagens da
Psicologia Clínica contribuem para a
formação de profissionais de ajuda
humana em geral e para o Gerontólogo?
⦿ O que tem sido definido, em
Gerontologia, como “Bem-estar
psicossocial”? Por que essa é uma meta
importante para as intervenções com
idosos em diferentes contextos?
4. ⦿ Explique o trocadilho: “O
aconselhamento é uma abordagem da
comunicação humana e é uma
abordagem humana da comunicação”?
⦿ Com base no texto “Entrevista
motivacional: conversas sobre mudança”
prepare o conteúdo didático, a ser
utilizado por você em um treinamento
para profissionais que trabalham com
idosos.
⦿ (Exemplo: Definições/origens? Importância? Quando
utilizar? Como utilizar? Postura e atitude do profissional?
Quais as metas a ser alcançadas? O que se espera da
5. Comunicação
Entrevista
s
Escuta ativa e
Aconselhament
o não-diretivo
(Escuta ativa
Acolhedora)
Diagnóstico
Motivacional-
“prontidão para
a mudança”
Escuta Ativa
Motivacional:
Entrevista
Motivacional
Aconselhamento Diretivo:
Abordagem de
Resolução de Problemas
Intervenções
Clássicas
Manejo de
Pequenos
Grupos
6. Aconselhamento
⚫ Termo genérico que se
refere a um relacionamento
entre duas ou mais pessoas
no qual uma pessoa facilita o
crescimento e o
desenvolvimento da outra
no sentido de auxiliá-la a
lidar com seus problemas
mais efetivamente.
9. Autoavaliação
“Separar” ;“Julgar” ; “atribuir
peso”; “atribuir
valor/importância”
Autoconsciência
“Reconhecer
fenômenos/aspectos
importantes a partir de
uma estrutura de
referência interna”
10. Autodeterminação
representa um
conjunto de
comportamentos e
habilidades que
dotam a pessoa da
capacidade de ser o
agente causal
(Agência Humana; reatância
psicológica; dissonância
cognitiva)
• Mobiliza tomada de decisões
autônomas/autênticas;
• Posicionamento psicológico;
Mudanças internas ou externas)
11. Continuum de objetivos e estratégias
1) Entender o cliente;
2) Estabelecer o relacionamento terapêutico ou
rapport;
3) Definir o problema/ realçar autodeterminação;
4) Fixar uma meta;
5) Clarificar questões;
6) Listar alternativas;
7) Explorar alternativas;
8) Apoiar decisões;
9) Encerrar o processo;
Escuta ativa
acolhedora
Escuta ativa
Motivacional
Escuta ativa
Propositiva
12. Resultados esperados?
Qual o alvo/meta/ adequação de utilização?
Escuta ativa
acolhedora
Escuta ativa
Motivacional
Escuta ativa
Propositiva
20. Prontidão para a mudança
SE:
⚫ Motivação: É um estado que pode ser influenciado
por fatores externos;
⚫ Ambivalência;
ENTÃO:
⚫ Estado de prontidão ou avidez para a mudança que
pode oscilar de tempos em tempos ou de uma
situação para a outra.
21. Estágios da Mudança
⚫ Prochaska & DiClemente (1982);
⚪ Como e por que as pessoas mudam?
⚫ Motivação para a mudança: é compreendida como o
estado de disposição/prontidão para a mudança;
⚫ “A roda da mudança”; “O ciclo da mudança”; Base
para a proposição de um modelo transteórico para
abordar a mudança humana:
25. ⚫ Normal que o indivíduo circule várias vezes antes de
alcançar uma mudança estável;
⚪ Exemplo: Fumantes circulam de 3 a 7 vezes (média 4 vezes);
⚫ Reconhece a recaída como ocorrência ou estágio
normal da mudança;
⚪ Diferente de estímulo à recaída; perspectiva realista que
impede o desânimo;
⚫ Exige diferentes abordagens com o paciente a
depender do estágio de mudança
26. Estágio do cliente
Tarefas motivacionais do profissional
Pré-ponderação
Levantar dúvidas – aumentar a percepção do paciente
sobre os riscos e problemas do comportamento atual
Ponderação
“Inclinar a balança” – evocar as razões para a
mudança, os riscos de não mudar, fortalecer a
auto-eficácia do paciente para a mudança do
comportamento atual;
Determinação
Ajudar o paciente a determinar a melhor linha de ação
a ser seguida na busca da mudança;
Ação Ajudar o paciente a dar passos rumo à mudança
Manutenção
Ajudar o paciente a identificar e a utilizar estratégias
de prevenção da recaída;
Recaída
Ajudar o paciente a renovar os processos de
ponderação, determinação e ação, sem que fique
imobilizado ou desmoralizado;
27. ⚫ Muitas vezes julgamos a motivação para a mudança
de um indivíduo pelo que ele diz;
⚫ O que de fato parece predizer a mudança é a
aderência efetiva da pessoa ao aconselhamento ou a
um plano terapêutico.
⚫ Ou seja, o que o indivíduo faz.
Entendimento mais específico e pragmático da
motivação = adoção ou aderência a um programa de
mudança!
28. Implicações do fator “envelhecimento” para os estágios
do Modelo Transteórico
MANUTENÇÃO ATIVA: estratégias proativas usadas para que um
indivíduo continue um comportamento em face às mudanças
ambientais, físicas, psicológicas e sociais do envelhecimento que
podem ameaçar a manutenção comportamental (Marquez,
Bustamante, Blissmer & Prochaska, 2009).
Amplia o conceito usado com populações mais jovens de
“PREVENÇÃO DE RECAÍDA”.
33. Exercício
Estágio do cliente Identifique os itens correspondentes aos
estados de prontidão
Pré-ponderação
Ponderação
Determinação
Ação
Manutenção
Recaída
34. ⚫ Se concebermos a motivação como algo que
podemos influenciar a ênfase muda:
Paciente motivado
ao
Profissional motivador
(Aumentar a chance de que o paciente siga o curso de
ação recomendado rumo à mudança)
35.
36. (Obs.:Não foram propostos em colaboração mas
passaram a ser citados juntos)
Diagnóstico e
apoio motivacional
Estratégias de
Escuta Motivacional
38. Entrevista Motivacional
O É um estilo clínico habilidoso para evocar dos
pacientes suas boas motivações para fazer
mudanças comportamentais;
O Tratamento = dar o que o paciente não tem;
O EM = Evocar dos pacientes algo que possuem;
O Espírito da EM:
O COLABORATIVO
O EVOCATIVO
O RESPEITO PELA AUTONOMIA
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48. Estilos de comunicação no
apoio à mudança
O Acompanhar;
O Orientar:
O Direcionar:
O EM se caracteriza mais pelo estilo
“orientar”
49. Um bom aconselhador:
O Pergunta para saber onde a
pessoa deseja ir/ alcançar e para
conhecê-la um pouco;
O Informa sobre opções e procura
identificar o que faz sentido para a
pessoa;
O Escuta e respeita o que a pessoa
deseja fazer e oferece ajuda nesse
sentido;
50. O Conhece e reconhece o fenômeno da
AMBIVALÊNCIA (“Motivações
conflitantes”)
O Preciso___mas___”
O “Quero ______mas ____”
O “Eu devia _____mas _____”
O “mas”= anula argumentos a favor =
paralisa
51. Escutando e estimulando a
conversa sobre mudança
Evocar a conversa sobre mudanças ou
invés de evocar a resistência.
OTipos: Cada tipo de conversa diz algo
sobre a motivação para a mudança:
desejo, capacidade, razões,
importância, comprometimento, ações)
OSintonizar os ouvidos, reconhecer e
afirmá-los…explorar os argumentos.
52.
53. Perguntas que possam
respondidas com
“conversas sobre
mudança”
DESEJO, CAPACIDADE,
RAZÕES, IMPORTÂNCIA…
Perguntar sobre prós e
contras
Prós: “o que você gosta em
fumar? “
54. Habilidades comunicativas
básicas: INFORMAR
O Desacelere! O alvo é a troca de
informações!
O Considere prioridades
O Peça permissão
O Ofereça opções
O Mensagens positivas
O Diferença: “Se você continuar a fumar, será
difícil respirar” x “Se você parar de fumar,
verá que será mais fácil respirar”.
55. Técnica dos Cartões
O “Podemos falar de
algumas mudanças
para melhorar sua
saúde. Alguns tópicos
estão aqui
representados, mas
podemos incluir outros
de sua preferências.”
Alimentação Exercícios
Estresse ?
Manejo da dor
?
56. Técnica das escalas
1 a 10
O De 1 a 10, o quanto
se sente pronto?
O …o quanto é
importante para
você?
O ___O que poderia
aumentar esse
valor?
58. Finalizar:
Frente a verbalizações de intenção
de mudança:
“E agora?”
….o que você tira de tudo
isso?
…o que pretende fazer?
Caso o indivíduo não
revele-se pronto para a
mudança, faça
perguntas hipotéticas!
“Se fizesse tais mudanças,
quais benefícios que você
acha que teria?”
59. Refletir e resumir (o que?)
O 1) O Foco da consulta;
O 2) A resistência;
O 3) “A conversa sobre mudança”: desejo,
capacidade, razões, importância…
O Resumos:
Buquê das motivações
para a mudança.