SlideShare uma empresa Scribd logo
CAPACITAÇÃO EM SÍFILIS DA APS DOS
MUNICÍPIOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
FILIPE DE BARROS PERINI
Infectologista
DIVE - GEDST
Prefeitura de Florianópolis - SMS
SÍFILIS ADQUIRIDA
• “Conhecida” desde final do sec. XV
– 1547 – 1ª descrição da doença
– 1932-72 - “Tuskegee Study of Untreated Syphilis in the Negro Male”
• Agente etiológico - espiroqueta Treponema pallidum
– Não cresce em cultura “in vitro”
• “Grande impostora” ou “simuladora”
– Enfermidade infecciosa SISTÊMICA de evolução CRÔNICA
– Alterna períodos de ATIVIDADE e aparente INATIVIDADE com
características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas
SÍFILIS
Fonte: WHO. Disponível em: http://www.who.int/docstore/hiv/GRSTI/pdf/figure09.pdf
• OMS estima em 12 milhões de casos novos por ano no
mundo
• AUMENTO global na INCIDÊNCIA DA SÍFILIS
– especialmente em HSH e portadores de HIV
• Recrudescimento da SÍFILIS CONGÊNITA em
vários países.
• A sífilis continua contribuindo de forma
significativa nas taxas de MORTALIDADE
INFANTIL.
Taxa de detecção de Sífilis Adquirida (por 100.000 hab),
segundo Região de Saúde Gde Florianópolis e Santa Catarina, 2011 a 2014
Fonte : Sinan Net /DIVE/SUV/SES-SC
Dados preliminares, sujeitos a alteração!
Distribuição dos casos de Sífilis Adquirida segundo município de residência e
Reg de Saúde Gde Florianópolis, 2011 a fevereiro 2015
Município Residência 2011 2012 2013 2014 2015 Total
Águas Mornas 0 0 1 2 1 4
Alfredo Wagner 0 1 1 0 0 2
Angelina 0 0 2 0 0 2
Antônio Carlos 0 0 0 1 0 1
Biguaçu 0 2 19 25 3 49
Canelinha 0 0 1 0 0 1
Florianópolis 2 50 409 444 60 965
Governador Celso Ramos 0 0 1 3 0 4
Palhoça 0 4 40 57 3 104
Rancho Queimado 0 0 1 1 0 2
Santo Amaro da Imperatriz 2 0 7 8 0 17
São João Batista 0 0 2 0 0 2
São José 0 9 83 176 27 295
São Pedro de Alcântara 0 0 2 0 0 2
Tijucas 2 0 5 10 0 17
Gde Florianópolis 6 66 574 727 94 1467
Fonte: Sinan Net / DIVE / SUV / SES
Dados preliminares, sujeitos a alteração
Percentual de Sífilis Adquirida segundo sexo e região de
Saúde
Gde Florianópolis e Santa Catarina, 2010 a fevereiro 2015
SEXO
FEM % MASC % TOTAL
Gde Florianópolis 459 31,29 1008 68,71 1467
Santa Catarina 1677 37,99 2736 61,98 4414
Fonte: Sinan Net / DIVE / SUV / SES
Dados preliminares, sujeitos a alteração
• Sexual
– Beijo ou toque em pessoa com lesões ATIVAS nos lábios,
cavidade oral, seios, genitália etc;
– 16-30% de infectividade
• Vertical (Sífilis Congênita)
– Transplacentária
– Canal do parto
• Transfusão (sangue ou hemoderivados)
– Rara
• Inoculação acidental
– Manuseio de material infectado
TRANSMISSÃO
Fonte: Syphilis, Mandel: Principles and Practice of Infectious
Diseases, 6th ed.
• Sífilis primária
• Sífilis secundária
• Sífilis latente
– Recente (< 1 ano)
– Tardia (> 1 ano)
• Sífilis terciária
ESTÁGIOS CLÍNICOS
1 ano
Exposição
Incubação 1ª.
21 dias em
média (3-90)
Sífilis primária:
Cancro duro
Adenopatia
regional
SÍFILIS PRIMÁRIA
SÍFILIS PRIMÁRIA
Lesão ulcerada, fundo limpo, indolor, borda
bem delimitada, regular e endurada
Não percebida em 15-30% dos pacientes
Desaparece após 4 a 6 semanas
ALTAMENTE INFECTANTE
 Uso de ATB ou sífilis prévia pode alterar lesão
1 ano
Sífilis primária
Incubação 2ª.
4 a 10 sem
Sífilis Secundária:
Artralgia, febre, cefaléia
Rash
Poliadenopatia regional
Alopécia
Condiloma plano
SÍFILIS SECUNDÁRIA
SIFÍLIDE PALMO-PLANTAR
ALOPÉCIA
RASH GENERALIZADO -
ROSÉOLA
PLACA MUCOSA
SÍFILIS LATENTE
ASSINTOMÁTICA
• RECENTE se menos de 1 ano da infecção
• TARDIA se mais de 1 ano da infecção
• Diagnóstico exclusivamente por testes sorológicos
• Recorrências de secundarismo
• Principalmente 1 ano (sífilis latente recente)
Fonte: Syphilis, Mandel: Principles and Practice of Infectious
Diseases, 6th ed.
• Geralmente após anos da infecção primária
• Doença inflamatória de progressão lenta
• Pode afetar qualquer órgão do corpo
– Neurossífilis
– Sífilis cardiovascular
– Goma sifilítica
– Osteíte sifilítica
Sífilis Terciária
Fonte: Syphilis, Mandel: Principles and Practice of Infectious
Diseases, 6th ed.
• Sífilis
– Aumenta a eficácia da transmissão do HIV
• as lesões da sífilis são uma porta de entrada para o HIV
• HIV - afeta o curso natural da sífilis
– Múltiplos cancros, mais profundos
– Sobreposição sífilis primária e secundária
– Progressão mais rápida para a sífilis terciária
– Resultados falso-negativos da sorologia da sífilis
– Menor eficácia da terapia padrão para sífilis precoce (falha
terapêutica)
INTERAÇÃO TREPONEMA E HIV
• Deve-se pensar em sífilis todo o tempo!!
– Por quê ?
• Intermináveis diagnósticos diferenciais:
– Hanseníase
– Alergias
– Herpes genital, cancro mole, donovanose, LFV
– Lúpus, sarcoidose
– Sínd. Mononucleose e outras doenças exantemáticas
– Eritema polimorfo
– Entre MUITOS outros...
TRIAGEM: QUANDO SOLICITAR EXAMES PARA
SÍFILIS?
• MICROSCOPIA
– Microscopia Direta em campo escuro
– ImunoFluorocência direta
• Fases sintomáticas (pouco usados)
• SOROLOGIA
– Teste não treponêmicos
• VDRL e RPR
• Tituláveis - seguimento
– Teste treponêmicos
• FTA-Abs
• TPHA
• ELISA
• TESTE RÁPIDO
– Permanecem positivos
O QUE SOLICITAR?
• Nome do produto: Rapid Check Sífilis
• Fabricante: Núcleo de Doenças Infecciosas/Universidade Federal do Espírito Santo
• Finalidade: detecção de anticorpos (IgM e IgG) específicos para antígenos do Treponema pallidum
• Amostras utilizadas: sangue total, soro ou plasma
• Características do desempenho: plasma  Sensibilidade = 99,7%; Especificidade = 99,3%; sangue
total  Sensibilidade = 99,7%; Especificidade = 99,3% (informado pelo fabricante).
Testes rápidos para a triagem da sífilis
CURSO DA SÍFILIS NÃO TRATADA
Fonte: PE DST/AIDS – SP/ CRT
NORMATIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS
COMO INTERPRETAR
VDRL
(teste não
treponêmico)
FTA-ABS
(teste
treponêmico)
INTERPRETAÇÃO
+ + Sífilis (recente ou tardia)
+ - VDRL falso positivo para sífilis
- + Sífilis curada ou pré-cancro (janela
imunológica do VDRL)
- - Ausência de infecção ou período de
incubação
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
SÍFILIS
Sífilis Primária Sífilis Secundária
ou latente precoce
Sífilis Terciária ou
duração ignorada
P.Benzatina
2,4milhões UI
P.Benzatina
4,8milhões UI
P.Benzatina
7,2milhões UI
Seguimento clínico sorológico
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e
Aids.Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 2005. Série anuais, nº 62
Fonte:
Diretrizes para
o Controle da
Sífilis Congênita
– 2006 –
MS/PNDSTAIDS
• Ceftriaxona¹:
– Sífilis Primária/Secundária e Latente Precoce
• 250mg EV ou IM por 5 dias
– Sífilis Latente Tardia e Terciária
• 1g EV ou IM ao dia, por 14 dias.
• Azitromicina:
– Sífilis precoce
• 2g VO DU ² ³
• 1g/sem por 3-4 semanas 4
OUTROS TRATAMENTOS ALTERNATIVOS
¹ Diretrizes de Atendimento de Sífilis em Adultos - Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho – UFRJ
² Sex Transm Dis. 2002, Hook EW
³N Engl J Med. 2005 Riedner G; London School of Hygiene and Tropical Medicine, London.
4 DST J. Bras. Doenças Sex. Transm; 2001.Passos, Mauro Romero Leal
• Inicia-se entre 2-4h após tratamento, podendo durar 24 a 48h
• Febre
• Calafrios
• Mialgia
• Cefaléia
• Hipotensão
• Taquicardia
• Acentuação das lesões cutâneas
• Não se trata de alergia
• Tratar com sintomáticos
REAÇÃO DE JARISCH-HERXHEIMER
mais comum na fase recente da sífilis
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e
Aids.Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 2005. Série anuais, nº 62
• VDRL QUANTITATIVO: trimestral.
– Espera-se depois do tratamento (adequado) nas fases
primária e secundária:
• 2 títulos entre 3 e 6 meses (ex. 1:64 para 1:16)
• 4 títulos entre 6 e 12 meses (1:16 para 1:2)
– título poderá reverter (negativo) em até 1 ano
• frequente estabilização em baixos títulos, indicando sucesso
terapêutico (cicatriz imunológica)
– elevação em 2 títulos ou mais indica nova investigação e
tratamento.
SEGUIMENTO
PÓS-TRATAMENTO
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e
Aids.Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 2005. Série anuais, nº 62
IMPORTANTE!!
1. Investigação para outras DSTs
“UMA DST CHAMA OUTRAS”
2. TRATAR PARCEIRO(A)S
3. NÃO ESQUECER DE NOTIFICAR!
Taxa de detecção de Sífilis Adquirida (por 100.000 hab),
segundo Região de Saúde Gde Florianópolis e Santa Catarina, 2011 a 2014
Fonte : Sinan Net /DIVE/SUV/SES-SC
Dados preliminares, sujeitos a alteração!
OBRIGADO!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 2-SIFILIS_ADQUIRIDA_QUALISUS_final_(8).ppt

Aula 5 - Sifílis (1).pptx
Aula 5 - Sifílis (1).pptxAula 5 - Sifílis (1).pptx
Aula 5 - Sifílis (1).pptx
DiegoSousa419733
 
Assistência de Enfermagem Sífilis
Assistência de Enfermagem SífilisAssistência de Enfermagem Sífilis
Assistência de Enfermagem Sífilis
luzienne moraes
 
Tv da sífilis
Tv da sífilisTv da sífilis
Tv da sífilistvf
 
sífilis.pdf
sífilis.pdfsífilis.pdf
sífilis.pdf
Hayssa2
 
Diagnóstico e tratamento da neurossífilis
Diagnóstico e tratamento da neurossífilisDiagnóstico e tratamento da neurossífilis
Diagnóstico e tratamento da neurossífilis
Francisco Vilaça Lopes
 
Doenças da actualidade e toxicodependências.
Doenças da actualidade e toxicodependências.Doenças da actualidade e toxicodependências.
Doenças da actualidade e toxicodependências.
Mariana Canastra
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dstupload718
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dstupload718
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dstufsmrs
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
Ismael Costa
 
Dengue na Infância
Dengue na InfânciaDengue na Infância
FELV atualizada 2022
FELV atualizada 2022FELV atualizada 2022
FELV atualizada 2022
Carolina Trochmann
 
Leptospirose Rodrigo.pptx
Leptospirose  Rodrigo.pptxLeptospirose  Rodrigo.pptx
Leptospirose Rodrigo.pptx
FilipeBezerra15
 
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOApresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
WAGNER OLIVEIRA
 
Manuais de saúde guia tecnico-sifilis_adquirida_gestante_congenita
Manuais de saúde   guia tecnico-sifilis_adquirida_gestante_congenitaManuais de saúde   guia tecnico-sifilis_adquirida_gestante_congenita
Manuais de saúde guia tecnico-sifilis_adquirida_gestante_congenita
Ana D'ávila
 
Aula Vig Epidemiologica Res Med
Aula Vig Epidemiologica Res MedAula Vig Epidemiologica Res Med
Aula Vig Epidemiologica Res MedSandra Flôr
 

Semelhante a 2-SIFILIS_ADQUIRIDA_QUALISUS_final_(8).ppt (20)

Aula 5 - Sifílis (1).pptx
Aula 5 - Sifílis (1).pptxAula 5 - Sifílis (1).pptx
Aula 5 - Sifílis (1).pptx
 
Assistência de Enfermagem Sífilis
Assistência de Enfermagem SífilisAssistência de Enfermagem Sífilis
Assistência de Enfermagem Sífilis
 
Dst
DstDst
Dst
 
Tv da sífilis
Tv da sífilisTv da sífilis
Tv da sífilis
 
sífilis.pdf
sífilis.pdfsífilis.pdf
sífilis.pdf
 
Diagnóstico e tratamento da neurossífilis
Diagnóstico e tratamento da neurossífilisDiagnóstico e tratamento da neurossífilis
Diagnóstico e tratamento da neurossífilis
 
Doenças da actualidade e toxicodependências.
Doenças da actualidade e toxicodependências.Doenças da actualidade e toxicodependências.
Doenças da actualidade e toxicodependências.
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dst
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dst
 
Aula+26+ +dst
Aula+26+ +dstAula+26+ +dst
Aula+26+ +dst
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Trabalho de sifilis
Trabalho de sifilisTrabalho de sifilis
Trabalho de sifilis
 
Dengue na Infância
Dengue na InfânciaDengue na Infância
Dengue na Infância
 
FELV atualizada 2022
FELV atualizada 2022FELV atualizada 2022
FELV atualizada 2022
 
Leptospirose Rodrigo.pptx
Leptospirose  Rodrigo.pptxLeptospirose  Rodrigo.pptx
Leptospirose Rodrigo.pptx
 
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOApresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
 
Manuais de saúde guia tecnico-sifilis_adquirida_gestante_congenita
Manuais de saúde   guia tecnico-sifilis_adquirida_gestante_congenitaManuais de saúde   guia tecnico-sifilis_adquirida_gestante_congenita
Manuais de saúde guia tecnico-sifilis_adquirida_gestante_congenita
 
Pawer pont
Pawer pontPawer pont
Pawer pont
 
tema salud
tema salud tema salud
tema salud
 
Aula Vig Epidemiologica Res Med
Aula Vig Epidemiologica Res MedAula Vig Epidemiologica Res Med
Aula Vig Epidemiologica Res Med
 

Mais de TaisdeJesusSantos

sifiliscongenita-200310181729.pdf.SAUDEDAUDE
sifiliscongenita-200310181729.pdf.SAUDEDAUDEsifiliscongenita-200310181729.pdf.SAUDEDAUDE
sifiliscongenita-200310181729.pdf.SAUDEDAUDE
TaisdeJesusSantos
 
lepidpteroslagartas-130912074242-phpapp02.pptx
lepidpteroslagartas-130912074242-phpapp02.pptxlepidpteroslagartas-130912074242-phpapp02.pptx
lepidpteroslagartas-130912074242-phpapp02.pptx
TaisdeJesusSantos
 
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptxpnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
TaisdeJesusSantos
 
1-slides-animais-penonhentos.pptx
1-slides-animais-penonhentos.pptx1-slides-animais-penonhentos.pptx
1-slides-animais-penonhentos.pptx
TaisdeJesusSantos
 
1-slides-animais-penonhentos (1).pptx
1-slides-animais-penonhentos (1).pptx1-slides-animais-penonhentos (1).pptx
1-slides-animais-penonhentos (1).pptx
TaisdeJesusSantos
 
1-slides-animais-penonhentos.pdf
1-slides-animais-penonhentos.pdf1-slides-animais-penonhentos.pdf
1-slides-animais-penonhentos.pdf
TaisdeJesusSantos
 
1-slides-animais-penonhentos.pptx
1-slides-animais-penonhentos.pptx1-slides-animais-penonhentos.pptx
1-slides-animais-penonhentos.pptx
TaisdeJesusSantos
 
pnaiscgeral-190714221230 (2).pdf
pnaiscgeral-190714221230 (2).pdfpnaiscgeral-190714221230 (2).pdf
pnaiscgeral-190714221230 (2).pdf
TaisdeJesusSantos
 
Higiene e Profilaxia.pptx
Higiene e Profilaxia.pptxHigiene e Profilaxia.pptx
Higiene e Profilaxia.pptx
TaisdeJesusSantos
 
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docxFACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
TaisdeJesusSantos
 
SLIDE LEISMANIOSE.pptx
SLIDE LEISMANIOSE.pptxSLIDE LEISMANIOSE.pptx
SLIDE LEISMANIOSE.pptx
TaisdeJesusSantos
 
histriadapsiquiatria-aula1-120807163258-phpapp02.pdf
histriadapsiquiatria-aula1-120807163258-phpapp02.pdfhistriadapsiquiatria-aula1-120807163258-phpapp02.pdf
histriadapsiquiatria-aula1-120807163258-phpapp02.pdf
TaisdeJesusSantos
 
COMO SURGIU O SUS.docx
COMO SURGIU O SUS.docxCOMO SURGIU O SUS.docx
COMO SURGIU O SUS.docx
TaisdeJesusSantos
 
historia da enfermagem.docx
historia da enfermagem.docxhistoria da enfermagem.docx
historia da enfermagem.docx
TaisdeJesusSantos
 
ESQUISTOSSOMOSE.pdf
ESQUISTOSSOMOSE.pdfESQUISTOSSOMOSE.pdf
ESQUISTOSSOMOSE.pdf
TaisdeJesusSantos
 

Mais de TaisdeJesusSantos (15)

sifiliscongenita-200310181729.pdf.SAUDEDAUDE
sifiliscongenita-200310181729.pdf.SAUDEDAUDEsifiliscongenita-200310181729.pdf.SAUDEDAUDE
sifiliscongenita-200310181729.pdf.SAUDEDAUDE
 
lepidpteroslagartas-130912074242-phpapp02.pptx
lepidpteroslagartas-130912074242-phpapp02.pptxlepidpteroslagartas-130912074242-phpapp02.pptx
lepidpteroslagartas-130912074242-phpapp02.pptx
 
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptxpnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
pnaiscgeral-190714221230 (2) (1).pptx
 
1-slides-animais-penonhentos.pptx
1-slides-animais-penonhentos.pptx1-slides-animais-penonhentos.pptx
1-slides-animais-penonhentos.pptx
 
1-slides-animais-penonhentos (1).pptx
1-slides-animais-penonhentos (1).pptx1-slides-animais-penonhentos (1).pptx
1-slides-animais-penonhentos (1).pptx
 
1-slides-animais-penonhentos.pdf
1-slides-animais-penonhentos.pdf1-slides-animais-penonhentos.pdf
1-slides-animais-penonhentos.pdf
 
1-slides-animais-penonhentos.pptx
1-slides-animais-penonhentos.pptx1-slides-animais-penonhentos.pptx
1-slides-animais-penonhentos.pptx
 
pnaiscgeral-190714221230 (2).pdf
pnaiscgeral-190714221230 (2).pdfpnaiscgeral-190714221230 (2).pdf
pnaiscgeral-190714221230 (2).pdf
 
Higiene e Profilaxia.pptx
Higiene e Profilaxia.pptxHigiene e Profilaxia.pptx
Higiene e Profilaxia.pptx
 
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docxFACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
FACULDADE DE PARA DE MINAS.docx
 
SLIDE LEISMANIOSE.pptx
SLIDE LEISMANIOSE.pptxSLIDE LEISMANIOSE.pptx
SLIDE LEISMANIOSE.pptx
 
histriadapsiquiatria-aula1-120807163258-phpapp02.pdf
histriadapsiquiatria-aula1-120807163258-phpapp02.pdfhistriadapsiquiatria-aula1-120807163258-phpapp02.pdf
histriadapsiquiatria-aula1-120807163258-phpapp02.pdf
 
COMO SURGIU O SUS.docx
COMO SURGIU O SUS.docxCOMO SURGIU O SUS.docx
COMO SURGIU O SUS.docx
 
historia da enfermagem.docx
historia da enfermagem.docxhistoria da enfermagem.docx
historia da enfermagem.docx
 
ESQUISTOSSOMOSE.pdf
ESQUISTOSSOMOSE.pdfESQUISTOSSOMOSE.pdf
ESQUISTOSSOMOSE.pdf
 

Último

RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
estrategiamelo1234
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
ThayzaFabri1
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
leandrodias143
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
MarcelloFres1
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
JordevBarbosa
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
cont16
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.pdf E SUAS NUANCES
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.pdf E SUAS NUANCESATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.pdf E SUAS NUANCES
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.pdf E SUAS NUANCES
PolyannaMartins1
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
FernandaSilveira844976
 

Último (12)

RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.pdf E SUAS NUANCES
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.pdf E SUAS NUANCESATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.pdf E SUAS NUANCES
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.pdf E SUAS NUANCES
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
 

2-SIFILIS_ADQUIRIDA_QUALISUS_final_(8).ppt

  • 1. CAPACITAÇÃO EM SÍFILIS DA APS DOS MUNICÍPIOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS FILIPE DE BARROS PERINI Infectologista DIVE - GEDST Prefeitura de Florianópolis - SMS SÍFILIS ADQUIRIDA
  • 2.
  • 3. • “Conhecida” desde final do sec. XV – 1547 – 1ª descrição da doença – 1932-72 - “Tuskegee Study of Untreated Syphilis in the Negro Male” • Agente etiológico - espiroqueta Treponema pallidum – Não cresce em cultura “in vitro” • “Grande impostora” ou “simuladora” – Enfermidade infecciosa SISTÊMICA de evolução CRÔNICA – Alterna períodos de ATIVIDADE e aparente INATIVIDADE com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas SÍFILIS
  • 4. Fonte: WHO. Disponível em: http://www.who.int/docstore/hiv/GRSTI/pdf/figure09.pdf • OMS estima em 12 milhões de casos novos por ano no mundo
  • 5. • AUMENTO global na INCIDÊNCIA DA SÍFILIS – especialmente em HSH e portadores de HIV • Recrudescimento da SÍFILIS CONGÊNITA em vários países. • A sífilis continua contribuindo de forma significativa nas taxas de MORTALIDADE INFANTIL.
  • 6. Taxa de detecção de Sífilis Adquirida (por 100.000 hab), segundo Região de Saúde Gde Florianópolis e Santa Catarina, 2011 a 2014 Fonte : Sinan Net /DIVE/SUV/SES-SC Dados preliminares, sujeitos a alteração!
  • 7. Distribuição dos casos de Sífilis Adquirida segundo município de residência e Reg de Saúde Gde Florianópolis, 2011 a fevereiro 2015 Município Residência 2011 2012 2013 2014 2015 Total Águas Mornas 0 0 1 2 1 4 Alfredo Wagner 0 1 1 0 0 2 Angelina 0 0 2 0 0 2 Antônio Carlos 0 0 0 1 0 1 Biguaçu 0 2 19 25 3 49 Canelinha 0 0 1 0 0 1 Florianópolis 2 50 409 444 60 965 Governador Celso Ramos 0 0 1 3 0 4 Palhoça 0 4 40 57 3 104 Rancho Queimado 0 0 1 1 0 2 Santo Amaro da Imperatriz 2 0 7 8 0 17 São João Batista 0 0 2 0 0 2 São José 0 9 83 176 27 295 São Pedro de Alcântara 0 0 2 0 0 2 Tijucas 2 0 5 10 0 17 Gde Florianópolis 6 66 574 727 94 1467 Fonte: Sinan Net / DIVE / SUV / SES Dados preliminares, sujeitos a alteração
  • 8. Percentual de Sífilis Adquirida segundo sexo e região de Saúde Gde Florianópolis e Santa Catarina, 2010 a fevereiro 2015 SEXO FEM % MASC % TOTAL Gde Florianópolis 459 31,29 1008 68,71 1467 Santa Catarina 1677 37,99 2736 61,98 4414 Fonte: Sinan Net / DIVE / SUV / SES Dados preliminares, sujeitos a alteração
  • 9. • Sexual – Beijo ou toque em pessoa com lesões ATIVAS nos lábios, cavidade oral, seios, genitália etc; – 16-30% de infectividade • Vertical (Sífilis Congênita) – Transplacentária – Canal do parto • Transfusão (sangue ou hemoderivados) – Rara • Inoculação acidental – Manuseio de material infectado TRANSMISSÃO Fonte: Syphilis, Mandel: Principles and Practice of Infectious Diseases, 6th ed.
  • 10. • Sífilis primária • Sífilis secundária • Sífilis latente – Recente (< 1 ano) – Tardia (> 1 ano) • Sífilis terciária ESTÁGIOS CLÍNICOS
  • 11. 1 ano Exposição Incubação 1ª. 21 dias em média (3-90) Sífilis primária: Cancro duro Adenopatia regional SÍFILIS PRIMÁRIA
  • 12. SÍFILIS PRIMÁRIA Lesão ulcerada, fundo limpo, indolor, borda bem delimitada, regular e endurada Não percebida em 15-30% dos pacientes Desaparece após 4 a 6 semanas ALTAMENTE INFECTANTE  Uso de ATB ou sífilis prévia pode alterar lesão
  • 13. 1 ano Sífilis primária Incubação 2ª. 4 a 10 sem Sífilis Secundária: Artralgia, febre, cefaléia Rash Poliadenopatia regional Alopécia Condiloma plano SÍFILIS SECUNDÁRIA
  • 14.
  • 19. SÍFILIS LATENTE ASSINTOMÁTICA • RECENTE se menos de 1 ano da infecção • TARDIA se mais de 1 ano da infecção • Diagnóstico exclusivamente por testes sorológicos • Recorrências de secundarismo • Principalmente 1 ano (sífilis latente recente) Fonte: Syphilis, Mandel: Principles and Practice of Infectious Diseases, 6th ed.
  • 20. • Geralmente após anos da infecção primária • Doença inflamatória de progressão lenta • Pode afetar qualquer órgão do corpo – Neurossífilis – Sífilis cardiovascular – Goma sifilítica – Osteíte sifilítica Sífilis Terciária Fonte: Syphilis, Mandel: Principles and Practice of Infectious Diseases, 6th ed.
  • 21. • Sífilis – Aumenta a eficácia da transmissão do HIV • as lesões da sífilis são uma porta de entrada para o HIV • HIV - afeta o curso natural da sífilis – Múltiplos cancros, mais profundos – Sobreposição sífilis primária e secundária – Progressão mais rápida para a sífilis terciária – Resultados falso-negativos da sorologia da sífilis – Menor eficácia da terapia padrão para sífilis precoce (falha terapêutica) INTERAÇÃO TREPONEMA E HIV
  • 22. • Deve-se pensar em sífilis todo o tempo!! – Por quê ? • Intermináveis diagnósticos diferenciais: – Hanseníase – Alergias – Herpes genital, cancro mole, donovanose, LFV – Lúpus, sarcoidose – Sínd. Mononucleose e outras doenças exantemáticas – Eritema polimorfo – Entre MUITOS outros... TRIAGEM: QUANDO SOLICITAR EXAMES PARA SÍFILIS?
  • 23. • MICROSCOPIA – Microscopia Direta em campo escuro – ImunoFluorocência direta • Fases sintomáticas (pouco usados) • SOROLOGIA – Teste não treponêmicos • VDRL e RPR • Tituláveis - seguimento – Teste treponêmicos • FTA-Abs • TPHA • ELISA • TESTE RÁPIDO – Permanecem positivos O QUE SOLICITAR?
  • 24. • Nome do produto: Rapid Check Sífilis • Fabricante: Núcleo de Doenças Infecciosas/Universidade Federal do Espírito Santo • Finalidade: detecção de anticorpos (IgM e IgG) específicos para antígenos do Treponema pallidum • Amostras utilizadas: sangue total, soro ou plasma • Características do desempenho: plasma  Sensibilidade = 99,7%; Especificidade = 99,3%; sangue total  Sensibilidade = 99,7%; Especificidade = 99,3% (informado pelo fabricante). Testes rápidos para a triagem da sífilis
  • 25. CURSO DA SÍFILIS NÃO TRATADA Fonte: PE DST/AIDS – SP/ CRT
  • 27.
  • 28.
  • 29. COMO INTERPRETAR VDRL (teste não treponêmico) FTA-ABS (teste treponêmico) INTERPRETAÇÃO + + Sífilis (recente ou tardia) + - VDRL falso positivo para sífilis - + Sífilis curada ou pré-cancro (janela imunológica do VDRL) - - Ausência de infecção ou período de incubação
  • 30. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO SÍFILIS Sífilis Primária Sífilis Secundária ou latente precoce Sífilis Terciária ou duração ignorada P.Benzatina 2,4milhões UI P.Benzatina 4,8milhões UI P.Benzatina 7,2milhões UI Seguimento clínico sorológico Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 2005. Série anuais, nº 62
  • 31. Fonte: Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita – 2006 – MS/PNDSTAIDS
  • 32. • Ceftriaxona¹: – Sífilis Primária/Secundária e Latente Precoce • 250mg EV ou IM por 5 dias – Sífilis Latente Tardia e Terciária • 1g EV ou IM ao dia, por 14 dias. • Azitromicina: – Sífilis precoce • 2g VO DU ² ³ • 1g/sem por 3-4 semanas 4 OUTROS TRATAMENTOS ALTERNATIVOS ¹ Diretrizes de Atendimento de Sífilis em Adultos - Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ ² Sex Transm Dis. 2002, Hook EW ³N Engl J Med. 2005 Riedner G; London School of Hygiene and Tropical Medicine, London. 4 DST J. Bras. Doenças Sex. Transm; 2001.Passos, Mauro Romero Leal
  • 33. • Inicia-se entre 2-4h após tratamento, podendo durar 24 a 48h • Febre • Calafrios • Mialgia • Cefaléia • Hipotensão • Taquicardia • Acentuação das lesões cutâneas • Não se trata de alergia • Tratar com sintomáticos REAÇÃO DE JARISCH-HERXHEIMER mais comum na fase recente da sífilis Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 2005. Série anuais, nº 62
  • 34. • VDRL QUANTITATIVO: trimestral. – Espera-se depois do tratamento (adequado) nas fases primária e secundária: • 2 títulos entre 3 e 6 meses (ex. 1:64 para 1:16) • 4 títulos entre 6 e 12 meses (1:16 para 1:2) – título poderá reverter (negativo) em até 1 ano • frequente estabilização em baixos títulos, indicando sucesso terapêutico (cicatriz imunológica) – elevação em 2 títulos ou mais indica nova investigação e tratamento. SEGUIMENTO PÓS-TRATAMENTO Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 2005. Série anuais, nº 62
  • 35. IMPORTANTE!! 1. Investigação para outras DSTs “UMA DST CHAMA OUTRAS” 2. TRATAR PARCEIRO(A)S 3. NÃO ESQUECER DE NOTIFICAR!
  • 36. Taxa de detecção de Sífilis Adquirida (por 100.000 hab), segundo Região de Saúde Gde Florianópolis e Santa Catarina, 2011 a 2014 Fonte : Sinan Net /DIVE/SUV/SES-SC Dados preliminares, sujeitos a alteração!