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Regulação da Osmolaridade

        As células do corpo necessitam do líquido extracelular (LEC) em concentração
relativamente constante para seu perfeito funcionamento.
        A osmolaridade - concentração de partículas osmoticamente ativas em uma solução
(dependo do número de íons e da concentração molar do soluto).
        Osmolaridade normal plasma varia entre 280 e 295 mOsm/l
        Osmolaridade do filtrado glomerular é igual a do plasma, sendo necessário diluir o
filtrado para excretar o excesso de água e concentrar o filtrado para conservar água.
        Como diluir o filtrado? Reabsorvendo solutos.
        No túbulo contornado proximal (TCP) o líquido filtrado se mantém isosmótico em
relação ao plasma, devido a igual reabsorção de solutos e água.
        No Ramo descendente alça de Henle (RAH), a água é reabsorvida por osmose,
líquido tubular atinge equilíbrio com o do interstício que é hipertônico (2 a 4 vezes a
osmolaridade do líquido tubular original).
        O ramo ascendente delgado reabsorve pouco NaCl, parte da uréia reabsorvida no
ducto medular se difunde para o ramo ascendente, devolvendo uréia à medula (medula
hiperosmótica) - ação do hormônio antidiurético (ADH).
        No Ramo ascendente da alça de Henle, segmento espesso, ocorre reabsorção de
Na , K e Cl-, impermeável água, o líquido tubular fica mais diluído, com diminuição
    +   +

progressiva da osmolaridade até o túbulo contornado distal (TCD) =100 mOsm/l.
        O líquido que chega ao TCD é hiposmótico (1/3 da osmolaridade do plasma), com
ou sem ADH.
        Ocorre reabsorção adicional de NaCl nas porções iniciais e finais do TCD, ducto
coletor cortical e medular.
        Na ausência do ADH as porções finais do TCD e DC são impermeáveis à água, e a
reabsorção adicional do soluto dilui ainda mais o líquido tubular (50 mOsm/l).
        A capacidade dos rins humanos de formar urina mais concentrada do que o plasma é
essencial a sobrevivência humana na terra.
        Perdemos água: pele, pulmões, trato gastrintestinal e rins.
        Com déficit de água os rins formam urina concentrada, excretando solutos,
aumentando a reabsorção da água e diminuindo o volume urinário.
        O rim humano pode produzir concentração máxima de urina 1200 a 1400 mOsm/l
(4 a 5 vezes a concentração do plasma) e mínima de 50 mOsm/l (1/6 do plasma).
        Volume obrigatório de urina: determinada pela capacidade máxima de concentração
da urina e necessidade de excreção de solutos por dia.
        Ex: homem 70 Kg necessita excretar 600mOsm/dia/ 1200 mOsm/l = 0,5 l/dia.

Excreção Urina Concentrada

       Condições fundamentais:
               1) Nível elevado de ADH
               2) Alta osmolaridade do líquido intersticial medular (gradiente osmótico)
                  devido ao mecanismo de contracorrente.
       Mecanismo de contracorrente -> depende da disposição especial dos néfrons
justamedulares (15 a 20%) com suas alças de Henle e vasos retos (capilares peritubulares
especializados da medula renal) e dos ductos coletores medulares.


                                                                                        1
O fluxo sangüíneo é baixo na medula (1 a 2% fluxo renal).

Mecanismo de Contracorrente

       Fatores que contribuem para medula hiperosmolar (1200 a 1400 mOsm/l):
       1) Transporte ativo de íons Na+, co-transporte de íons K+ Cl- e outros íons para fora
           da alça de Henle segmento espesso para o interstício medular
       2) Transporte ativo de íons dos ductos coletores para o interstício medular
       3) Difusão passiva de uréia dos ductos coletores medulares internos para o
           interstício medular
       4) Difusão de pequena quantidade de água dos ductos medulares para o interstício
           medular.
       Uréia - contribui para interstício medular hiperosmótico e para a formação de urina
concentrada, com 40% da osmolaridade do interstício medular hiperosmótico. Tem
reabsorção passiva a partir do túbulo (ducto coletor medular).

Osmorregulação

       A osmolaridade plasmática se mantém notavelmente constante entre 280 a 295
mOsm/l e constitui o fator mais importante na regulação da secreção de ADH.
       Os osmorreceptores (células osmoticamente sensíveis) estão localizados em
contiguidade aos núcleos supra-ópticos, no hipotálamo anterior e são distintas daquelas que
regulam a percepção da sede, as quais estão muito próximas e parcialmente superpostas.

ADH

        ADH ou Hormônio Antidiurético (também conhecido por Arginina-Vasopressina),
tem o papel de conservar a água corporal e regular a tonicidade dos líquidos
corporais.
        Arginina-vasopressina ou hormônio antidiurético - peptídeo sintetizado neurônios
separados dos núcleos supra-ópticos e paraventriculares de cada lado do hipotálamo
anterior de forma semelhante aos polipeptídeos não neuronais, são transportados através do
trato supra-óptico-hipofisário e armazenados na hipófise posterior.
        A secreção de ADH está intimamente relacionada a osmolaridade plasmática (limiar
teórico de 280 mOsm/Kg). Variações mínimas da osmolaridade plasmática, da ordem de
1% são capazes de promover a liberação de ADH em concentração suficiente para alterar
significativamente a excreção de água. A medida que se eleva a concentração plasmática do
ADH, aumenta seu efeito antidiurético, até uma antidiurese máxima ( 5pmol/l), limite do
qual mesmo maior nível não aumenta o efeito antidiurético. Nestas condições, o organismo
tem de recorre a outros mecanismos para manter a tonicidade de seus fluidos, como a
ingestão de água, comandada pela percepção da sede.
        O Sódio contribui com cerca de 95% da pressão osmótica do plasma, sendo o
principal responsável pela estimulação do ADH; a uréia praticamente não tem efeito,
enquanto a glicose estimula a secreção do ADH na presença de insulina.
        Os osmorreceptores podem ser estimulados também por outros solutos plasmáticos
como o Cálcio, Potássio, glicerol, acetona e ácidos orgânicos na homeostase osmótica, que
em condições fisiológicas não parecem ser relevantes.


                                                                                          2
Sede

        A medida que a osmolaridade plasmática se eleva acima de 295mOsm/Kg, nenhuma
elevação adicional do ADH pode aumentar a antidiurese, a qual já é máxima. Nestas
circunstâncias a sede é outro mecanismo necessário para a manutenção do meio osmótico.
        Estudos recentes mostram que a sede é deflagrada a partir de osmolaridades
próximas às necessárias para liberar ADH, ou seja, acima 281mOsm/Kg, alcançando o
nível de sede intensa em torno de 296 mOsm/l.
        A ingestão de água diminui a osmolaridade plasmática para níveis em que o
controle da excreção de água, mediado pelo aumento do ADH, possa novamente manter a
osmolaridade dentro da normalidade.
        Na situação inversa, uma redução da osmolaridade plasmática para 280 mOsm/Kg
suprime a liberação de ADH, permitindo que os rins excretem água livre.
        Quando os níveis do ADH se tornam indetectáveis (< 0.5 pmol/l) os rins são
capazes de excretar 15 a 20 litros de urina nas 24h.

Barorregulação

       O controle da secreção do ADH é predominantemente regulado pelas alterações da
osmolaridade plasmática. Outros fatores de natureza fisiológica, sob certas
circunstâncias, podem influenciar a liberação do ADH:
       - Reduções agudas do volume sangüíneo e ou da pressão arterial de 5 a 10%
          aumentam a secreção do ADH
       - Hipervolemia aguda e hipertensão arterial têm efeito oposto. barorreceptores de
          baixa e alta pressão localizados no arco aórtico, nas carótidas e átrios e nas
          grandes veias intratorácicas terminando no centro vasomotor do tronco cerebral,
          chegando aos núcleos supra-ópticos e paraventriculares

Outros Estímulos:
               - Hipoglicemia
               - Náuseas e vômitos são fatores extremamente potentes na liberação do
                  ADH, promovendo elevação de seus níveis plasmáticos a valores que
                  podem exceder 50 pmol/l. Tal estímulo parece ser mediado pelo nervo
                  vago, pelo centro emético e por uma via dopaminérgica
               - Catecolaminas e o sistema adrenérgico influenciam a secreção do
                  ADH, sendo a via Beta adrenérgica estimuladora, enquanto a via alfa
                  adrenérgica é inibidora da secreção do ADH.

Ações do ADH
        O principal órgão-alvo do ADH é o rim.
        Atua em outros sítios como: musculatura lisa dos vasos e no metabolismo hepático.
        O ADH liberado da eminência média para o sistema porta-hipofisário estimula a
liberação da corticotrofina (ACTH) pela adeno-hipófise.
        As ações do ADH são mediadas por duas classes de receptores V1 e V2.
        O sítio de ação mais importante do ADH é o túbulo coletor.




                                                                                       3
Seu efeito antidiurético depende da existência de gradiente osmótico através da
célula tubular, que provém de um interstício renal hipertônico e um filtrado luminal
hipotônico (dentro do túbulo). A hipertonicidade do interstício é obtida através de um
sistema de contracorrente dependente do transporte ativo de solutos da alça de Henle.
        O ADH é um potente agente pressor, no entanto as concentrações requeridas para
elevar a PA são muito superiores as que ocorrem em indivíduos normais, em condições
basais.
        A ação pressora depende do leito vascular, níveis próximos ao fisiológico induzem
a vasoconstrição das arteríolas dos leitos esplâncnico, hepático e renal.
        O ADH potencializa o efeito pressor das catecolaminas, de modo que, em condições
de depleção de volume, o ADH endógeno liberado em grandes concentrações possa ter em
papel relevante na manutenção da PA.

Diabetes Insípido
       Neurogênico
               Congênito ou hereditário
               Adquirido
                      Idiopático
                      Traumático e/ou pós-cirúrgico
                      Associado a lesões da região hipotalâmica-hipofisária
                              - Granulomatoses: sarcoidose, histiocitose X e tuberculose
                              - Tumores craniofaringioma, astrocitoma, germinoma,
                                 meningioma, hamartoma, adenoma hipofisário, tumor de
                                 haste ou supra-selar, linfoma, metástases, gliomas
                              - Outras: aneurisma cerebral, sela vazia, vasculite,
                                 Síndrome de Sheehan, infeções.

Diabetes Insípido
       Nefrogênico
               Familiar: recessivo, ligado ao cromossomo X
               Adquirido
                 - Doenças renais: Insuficiência renal crônica, pielonefrite crônica,
                      necrose tubular aguda, pós- uropatia obstrutiva, pós-transplante,
                      doença policística
               -   Metabólico: Hipocalemia, hipercalcemia
               - Doenças sistêmicas com comprometimento renal: mieloma múltiplo,
                  anemia falciforme, sarcoidose, síndrome de Sjogren, cistinose
               - Drogas: Dimetilciclina, Metoxifluorana, Gliburide e Lítio.

SIADH
     Doenças neoplásicas
     Desordens do SNC
     Drogas: Vasopressina e análogos, Ocitocina, Clorpropamida, Clofibrate,
     Vincristina, Vinblastina, Cisplatina, Tiazídicos, Fenotiazidas e Inibidores da
     Monoaminoxidase.




                                                                                       4

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18 regul osmolaridade

  • 1. Regulação da Osmolaridade As células do corpo necessitam do líquido extracelular (LEC) em concentração relativamente constante para seu perfeito funcionamento. A osmolaridade - concentração de partículas osmoticamente ativas em uma solução (dependo do número de íons e da concentração molar do soluto). Osmolaridade normal plasma varia entre 280 e 295 mOsm/l Osmolaridade do filtrado glomerular é igual a do plasma, sendo necessário diluir o filtrado para excretar o excesso de água e concentrar o filtrado para conservar água. Como diluir o filtrado? Reabsorvendo solutos. No túbulo contornado proximal (TCP) o líquido filtrado se mantém isosmótico em relação ao plasma, devido a igual reabsorção de solutos e água. No Ramo descendente alça de Henle (RAH), a água é reabsorvida por osmose, líquido tubular atinge equilíbrio com o do interstício que é hipertônico (2 a 4 vezes a osmolaridade do líquido tubular original). O ramo ascendente delgado reabsorve pouco NaCl, parte da uréia reabsorvida no ducto medular se difunde para o ramo ascendente, devolvendo uréia à medula (medula hiperosmótica) - ação do hormônio antidiurético (ADH). No Ramo ascendente da alça de Henle, segmento espesso, ocorre reabsorção de Na , K e Cl-, impermeável água, o líquido tubular fica mais diluído, com diminuição + + progressiva da osmolaridade até o túbulo contornado distal (TCD) =100 mOsm/l. O líquido que chega ao TCD é hiposmótico (1/3 da osmolaridade do plasma), com ou sem ADH. Ocorre reabsorção adicional de NaCl nas porções iniciais e finais do TCD, ducto coletor cortical e medular. Na ausência do ADH as porções finais do TCD e DC são impermeáveis à água, e a reabsorção adicional do soluto dilui ainda mais o líquido tubular (50 mOsm/l). A capacidade dos rins humanos de formar urina mais concentrada do que o plasma é essencial a sobrevivência humana na terra. Perdemos água: pele, pulmões, trato gastrintestinal e rins. Com déficit de água os rins formam urina concentrada, excretando solutos, aumentando a reabsorção da água e diminuindo o volume urinário. O rim humano pode produzir concentração máxima de urina 1200 a 1400 mOsm/l (4 a 5 vezes a concentração do plasma) e mínima de 50 mOsm/l (1/6 do plasma). Volume obrigatório de urina: determinada pela capacidade máxima de concentração da urina e necessidade de excreção de solutos por dia. Ex: homem 70 Kg necessita excretar 600mOsm/dia/ 1200 mOsm/l = 0,5 l/dia. Excreção Urina Concentrada Condições fundamentais: 1) Nível elevado de ADH 2) Alta osmolaridade do líquido intersticial medular (gradiente osmótico) devido ao mecanismo de contracorrente. Mecanismo de contracorrente -> depende da disposição especial dos néfrons justamedulares (15 a 20%) com suas alças de Henle e vasos retos (capilares peritubulares especializados da medula renal) e dos ductos coletores medulares. 1
  • 2. O fluxo sangüíneo é baixo na medula (1 a 2% fluxo renal). Mecanismo de Contracorrente Fatores que contribuem para medula hiperosmolar (1200 a 1400 mOsm/l): 1) Transporte ativo de íons Na+, co-transporte de íons K+ Cl- e outros íons para fora da alça de Henle segmento espesso para o interstício medular 2) Transporte ativo de íons dos ductos coletores para o interstício medular 3) Difusão passiva de uréia dos ductos coletores medulares internos para o interstício medular 4) Difusão de pequena quantidade de água dos ductos medulares para o interstício medular. Uréia - contribui para interstício medular hiperosmótico e para a formação de urina concentrada, com 40% da osmolaridade do interstício medular hiperosmótico. Tem reabsorção passiva a partir do túbulo (ducto coletor medular). Osmorregulação A osmolaridade plasmática se mantém notavelmente constante entre 280 a 295 mOsm/l e constitui o fator mais importante na regulação da secreção de ADH. Os osmorreceptores (células osmoticamente sensíveis) estão localizados em contiguidade aos núcleos supra-ópticos, no hipotálamo anterior e são distintas daquelas que regulam a percepção da sede, as quais estão muito próximas e parcialmente superpostas. ADH ADH ou Hormônio Antidiurético (também conhecido por Arginina-Vasopressina), tem o papel de conservar a água corporal e regular a tonicidade dos líquidos corporais. Arginina-vasopressina ou hormônio antidiurético - peptídeo sintetizado neurônios separados dos núcleos supra-ópticos e paraventriculares de cada lado do hipotálamo anterior de forma semelhante aos polipeptídeos não neuronais, são transportados através do trato supra-óptico-hipofisário e armazenados na hipófise posterior. A secreção de ADH está intimamente relacionada a osmolaridade plasmática (limiar teórico de 280 mOsm/Kg). Variações mínimas da osmolaridade plasmática, da ordem de 1% são capazes de promover a liberação de ADH em concentração suficiente para alterar significativamente a excreção de água. A medida que se eleva a concentração plasmática do ADH, aumenta seu efeito antidiurético, até uma antidiurese máxima ( 5pmol/l), limite do qual mesmo maior nível não aumenta o efeito antidiurético. Nestas condições, o organismo tem de recorre a outros mecanismos para manter a tonicidade de seus fluidos, como a ingestão de água, comandada pela percepção da sede. O Sódio contribui com cerca de 95% da pressão osmótica do plasma, sendo o principal responsável pela estimulação do ADH; a uréia praticamente não tem efeito, enquanto a glicose estimula a secreção do ADH na presença de insulina. Os osmorreceptores podem ser estimulados também por outros solutos plasmáticos como o Cálcio, Potássio, glicerol, acetona e ácidos orgânicos na homeostase osmótica, que em condições fisiológicas não parecem ser relevantes. 2
  • 3. Sede A medida que a osmolaridade plasmática se eleva acima de 295mOsm/Kg, nenhuma elevação adicional do ADH pode aumentar a antidiurese, a qual já é máxima. Nestas circunstâncias a sede é outro mecanismo necessário para a manutenção do meio osmótico. Estudos recentes mostram que a sede é deflagrada a partir de osmolaridades próximas às necessárias para liberar ADH, ou seja, acima 281mOsm/Kg, alcançando o nível de sede intensa em torno de 296 mOsm/l. A ingestão de água diminui a osmolaridade plasmática para níveis em que o controle da excreção de água, mediado pelo aumento do ADH, possa novamente manter a osmolaridade dentro da normalidade. Na situação inversa, uma redução da osmolaridade plasmática para 280 mOsm/Kg suprime a liberação de ADH, permitindo que os rins excretem água livre. Quando os níveis do ADH se tornam indetectáveis (< 0.5 pmol/l) os rins são capazes de excretar 15 a 20 litros de urina nas 24h. Barorregulação O controle da secreção do ADH é predominantemente regulado pelas alterações da osmolaridade plasmática. Outros fatores de natureza fisiológica, sob certas circunstâncias, podem influenciar a liberação do ADH: - Reduções agudas do volume sangüíneo e ou da pressão arterial de 5 a 10% aumentam a secreção do ADH - Hipervolemia aguda e hipertensão arterial têm efeito oposto. barorreceptores de baixa e alta pressão localizados no arco aórtico, nas carótidas e átrios e nas grandes veias intratorácicas terminando no centro vasomotor do tronco cerebral, chegando aos núcleos supra-ópticos e paraventriculares Outros Estímulos: - Hipoglicemia - Náuseas e vômitos são fatores extremamente potentes na liberação do ADH, promovendo elevação de seus níveis plasmáticos a valores que podem exceder 50 pmol/l. Tal estímulo parece ser mediado pelo nervo vago, pelo centro emético e por uma via dopaminérgica - Catecolaminas e o sistema adrenérgico influenciam a secreção do ADH, sendo a via Beta adrenérgica estimuladora, enquanto a via alfa adrenérgica é inibidora da secreção do ADH. Ações do ADH O principal órgão-alvo do ADH é o rim. Atua em outros sítios como: musculatura lisa dos vasos e no metabolismo hepático. O ADH liberado da eminência média para o sistema porta-hipofisário estimula a liberação da corticotrofina (ACTH) pela adeno-hipófise. As ações do ADH são mediadas por duas classes de receptores V1 e V2. O sítio de ação mais importante do ADH é o túbulo coletor. 3
  • 4. Seu efeito antidiurético depende da existência de gradiente osmótico através da célula tubular, que provém de um interstício renal hipertônico e um filtrado luminal hipotônico (dentro do túbulo). A hipertonicidade do interstício é obtida através de um sistema de contracorrente dependente do transporte ativo de solutos da alça de Henle. O ADH é um potente agente pressor, no entanto as concentrações requeridas para elevar a PA são muito superiores as que ocorrem em indivíduos normais, em condições basais. A ação pressora depende do leito vascular, níveis próximos ao fisiológico induzem a vasoconstrição das arteríolas dos leitos esplâncnico, hepático e renal. O ADH potencializa o efeito pressor das catecolaminas, de modo que, em condições de depleção de volume, o ADH endógeno liberado em grandes concentrações possa ter em papel relevante na manutenção da PA. Diabetes Insípido Neurogênico Congênito ou hereditário Adquirido Idiopático Traumático e/ou pós-cirúrgico Associado a lesões da região hipotalâmica-hipofisária - Granulomatoses: sarcoidose, histiocitose X e tuberculose - Tumores craniofaringioma, astrocitoma, germinoma, meningioma, hamartoma, adenoma hipofisário, tumor de haste ou supra-selar, linfoma, metástases, gliomas - Outras: aneurisma cerebral, sela vazia, vasculite, Síndrome de Sheehan, infeções. Diabetes Insípido Nefrogênico Familiar: recessivo, ligado ao cromossomo X Adquirido - Doenças renais: Insuficiência renal crônica, pielonefrite crônica, necrose tubular aguda, pós- uropatia obstrutiva, pós-transplante, doença policística - Metabólico: Hipocalemia, hipercalcemia - Doenças sistêmicas com comprometimento renal: mieloma múltiplo, anemia falciforme, sarcoidose, síndrome de Sjogren, cistinose - Drogas: Dimetilciclina, Metoxifluorana, Gliburide e Lítio. SIADH Doenças neoplásicas Desordens do SNC Drogas: Vasopressina e análogos, Ocitocina, Clorpropamida, Clofibrate, Vincristina, Vinblastina, Cisplatina, Tiazídicos, Fenotiazidas e Inibidores da Monoaminoxidase. 4