O documento discute as principais descontinuidades encontradas em juntas soldadas, incluindo porosidade, inclusões de escória e falta de fusão. É explicado que descontinuidades não significam necessariamente defeitos e dependem dos requisitos da aplicação. Quatro tipos gerais de descontinuidades são descritos: dimensionais, estruturais, propriedades indesejáveis e propriedades do metal de base.
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioBmarques Bruno
Este documento estabelece símbolos gráficos para solda a arco elétrico e a gás utilizados na confecção de desenhos técnicos referentes ao setor naval e ferroviário. Ele define símbolos básicos e suplementares de solda, indicações complementares, dimensões e orientações para representação da simbologia nos desenhos. O documento fornece também exemplos de uso dos símbolos.
Este documento descreve o processo de soldagem com eletrodo revestido, incluindo: (1) O que é soldagem com eletrodo revestido e como funciona; (2) Os equipamentos necessários para o processo; (3) Os consumíveis como o eletrodo revestido e sua composição; (4) As funções do revestimento do eletrodo.
1. A soldagem é o mais importante processo industrial de fabricação de peças metálicas e também é usada para recuperação de peças e aplicação de revestimentos. 2. A soldagem pode ser um processo traumático para o material, envolvendo a aplicação de alta densidade de energia em pequeno volume, podendo causar alterações estruturais e de propriedades. 3. A soldagem tem sido usada desde a antiguidade, porém seu uso aumentou significativamente nos últimos 150 anos com o desenvolvimento de novas técnicas e aplicações industriais.
O documento fornece uma introdução abrangente sobre o processo de soldagem por eletrodo revestido, incluindo seu histórico, equipamentos, técnicas e aplicações. É destacado que o processo teve origem na soldagem com eletrodo de carvão e que atualmente é amplamente utilizado devido ao seu baixo custo e versatilidade. As principais seções abordam conceitos de soldagem a arco elétrico, descontinuidades, segurança, equipamentos e posições de soldagem.
O documento apresenta um resumo sobre os principais processos de soldagem, dividindo-os em soldagem por energia elétrica, termoquímica e mecânica. Descreve detalhadamente os processos de soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido, TIG e MIG/MAG, além de mencionar soldagem por arco submerso e a gás. Apresenta também referências bibliográficas sobre o tema.
O documento fornece um resumo histórico da soldagem desde a pré-história até os dias atuais, descrevendo os principais processos desenvolvidos ao longo do tempo como a soldagem a arco elétrico no século XIX e os processos TIG, MIG, MAG e outros no século XX. Também define conceitos básicos e terminologia da soldagem e descreve processos como a soldagem a eletrodo revestido, TIG, MIG/MAG e suas variações.
1 - O documento descreve o processo de soldagem MIG/MAG, incluindo os principais componentes, técnicas, vantagens e desvantagens.
2 - O processo utiliza um arco elétrico entre o arame e a peça para fundir os metais, protegidos por um fluxo de gás.
3 - Existem diferentes modos de transferência do metal incluindo curto-circuito, globular e spray, influenciados por fatores como corrente e diâmetro do arame.
O documento discute os principais tópicos da soldagem, incluindo o histórico do processo, fontes de energia, terminologia, processos, consumíveis, metalurgia e inspeção de soldas. Aborda também definições importantes como tipos de chanfros, dimensões de soldas e eletrodos.
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioBmarques Bruno
Este documento estabelece símbolos gráficos para solda a arco elétrico e a gás utilizados na confecção de desenhos técnicos referentes ao setor naval e ferroviário. Ele define símbolos básicos e suplementares de solda, indicações complementares, dimensões e orientações para representação da simbologia nos desenhos. O documento fornece também exemplos de uso dos símbolos.
Este documento descreve o processo de soldagem com eletrodo revestido, incluindo: (1) O que é soldagem com eletrodo revestido e como funciona; (2) Os equipamentos necessários para o processo; (3) Os consumíveis como o eletrodo revestido e sua composição; (4) As funções do revestimento do eletrodo.
1. A soldagem é o mais importante processo industrial de fabricação de peças metálicas e também é usada para recuperação de peças e aplicação de revestimentos. 2. A soldagem pode ser um processo traumático para o material, envolvendo a aplicação de alta densidade de energia em pequeno volume, podendo causar alterações estruturais e de propriedades. 3. A soldagem tem sido usada desde a antiguidade, porém seu uso aumentou significativamente nos últimos 150 anos com o desenvolvimento de novas técnicas e aplicações industriais.
O documento fornece uma introdução abrangente sobre o processo de soldagem por eletrodo revestido, incluindo seu histórico, equipamentos, técnicas e aplicações. É destacado que o processo teve origem na soldagem com eletrodo de carvão e que atualmente é amplamente utilizado devido ao seu baixo custo e versatilidade. As principais seções abordam conceitos de soldagem a arco elétrico, descontinuidades, segurança, equipamentos e posições de soldagem.
O documento apresenta um resumo sobre os principais processos de soldagem, dividindo-os em soldagem por energia elétrica, termoquímica e mecânica. Descreve detalhadamente os processos de soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido, TIG e MIG/MAG, além de mencionar soldagem por arco submerso e a gás. Apresenta também referências bibliográficas sobre o tema.
O documento fornece um resumo histórico da soldagem desde a pré-história até os dias atuais, descrevendo os principais processos desenvolvidos ao longo do tempo como a soldagem a arco elétrico no século XIX e os processos TIG, MIG, MAG e outros no século XX. Também define conceitos básicos e terminologia da soldagem e descreve processos como a soldagem a eletrodo revestido, TIG, MIG/MAG e suas variações.
1 - O documento descreve o processo de soldagem MIG/MAG, incluindo os principais componentes, técnicas, vantagens e desvantagens.
2 - O processo utiliza um arco elétrico entre o arame e a peça para fundir os metais, protegidos por um fluxo de gás.
3 - Existem diferentes modos de transferência do metal incluindo curto-circuito, globular e spray, influenciados por fatores como corrente e diâmetro do arame.
O documento discute os principais tópicos da soldagem, incluindo o histórico do processo, fontes de energia, terminologia, processos, consumíveis, metalurgia e inspeção de soldas. Aborda também definições importantes como tipos de chanfros, dimensões de soldas e eletrodos.
O documento discute os processos de soldagem com eletrodo revestido e TIG. Ele define soldagem com eletrodo revestido e explica as funções do revestimento do eletrodo. Também compara os processos de soldagem TIG e com eletrodo revestido, destacando que este último utiliza eletrodo consumível enquanto o TIG não, e que cada um tem limitações e vantagens diferentes.
(1) Algumas ligas de alta resistência são difíceis de soldar sem perda de resistência. Contudo, existem medidas para minimizar essas perdas, como tratar termicamente a região soldada ou utilizar processos com maior energia de soldagem.
(2) O processo MIG usa gás ou mistura de gases ativos para proteger o arco e a poça de fusão.
(3) As propriedades das soldas dependem das micro e macroestruturas formadas pelo ciclo térmico de soldagem.
O documento apresenta os principais conceitos e terminologia da soldagem MIG/MAG, descrevendo o processo de soldagem com arco elétrico sob proteção gasosa inerte ou ativa. Detalha os equipamentos, parâmetros, transferências de metal, consumíveis e possíveis defeitos no processo.
O documento discute os processos e métodos de soldagem de dutos, com foco na inspeção de soldas. Apresenta os principais métodos de soldagem como eletrofusão e termofusão. Também descreve os procedimentos de inspeção antes e após a soldagem para garantir a qualidade e resistência mecânica das juntas soldadas.
1) O documento lista e descreve vários tipos de defeitos que podem ocorrer em soldas, incluindo distorção, porosidades, falta de fusão, trincas e dimensões incorretas.
2) As causas desses defeitos incluem problemas como soldagem em excesso, corrente inadequada, superfície suja, umidade no gás de proteção e alta velocidade de soldagem.
3) Medidas corretivas como diminuir a quantidade de calor, limpeza adequada e escolha do tamanho correto do elet
A soldagem por eletrodo revestido é um processo de soldagem por fusão utilizado para unir metais. Envolve a geração de um arco elétrico entre um eletrodo revestido e o metal de base para aquecê-los e fundi-los. O revestimento do eletrodo protege o cordão de solda e transfere elementos de liga. Este processo é versátil, de baixo custo e adequado para a maioria dos tipos de juntas.
Elementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas SoldadasRodrigo Meireles
Apresentação sobre o capítulo 11 - Juntas Rebitadas, Soldadas e Coladas do livro Fundamento do Projeto de Componentes de Máquinas,
Diferentemente dos Parafusos de Potência e Elementos de Fixação Rosqueados, Rebitagem e Soldagem são formas de fixação permanente de componentes mecânicos.
Disciplina: Elementos de Máquina I
Curso: Engenharia Mecânica
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
O documento descreve o processo de soldagem por alta frequência (HFW), incluindo sua introdução, retrospectiva, fundamentos, vantagens e aplicações. O HFW promove a fusão localizada de materiais através da aplicação de energia de rádio-frequência, resultando em soldas tão resistentes quanto os materiais originais. Ele oferece vantagens como aquecimento instantâneo, baixo aquecimento das ferramentas, soldagem limpa e alta velocidade. O HFW pode ser usado para soldar metais como aço e alumínio
O documento descreve o processo de soldagem TIG, incluindo seus componentes principais (tocha, eletrodo, fonte de potência e gás de proteção), como funciona, os tipos de corrente usados e fatores que afetam a qualidade da solda.
O documento descreve vários tipos de defeitos comuns encontrados em soldagens, como porosidade, inclusões de escória, falta de penetração e trincas. Ele também fornece critérios de aceitação para esses defeitos de acordo com padrões como ASME, ANSI e API, definindo limites máximos para tamanho, quantidade e área total de defeitos permitidos.
Este documento descreve os principais símbolos utilizados na simbologia de soldagem de acordo com normas internacionais. Apresenta os símbolos básicos como a linha de referência e a linha de seta, e explica símbolos para diferentes tipos de soldas como solda em ângulo, por ponto, de revestimento. Também mostra símbolos suplementares para fornecer mais detalhes sobre o trabalho de soldagem.
O documento descreve a macrografia, um método de análise de amostras soldadas que envolve polir e atacar quimicamente a superfície para revelar defeitos e estruturas. Diferentes soluções químicas expõem diferentes aspectos, como inclusões de escória ou grãos refinados. A análise é feita a olho nu ou com lupa para verificar a geometria da solda e possíveis defeitos.
This document provides information on welding inspection and defects/repairs. It discusses various types of welding defects such as cracks, inclusions, lack of fusion, porosity and undercut. Specific defects like longitudinal cracks, slag inclusions, gas pores, overlap and lack of sidewall fusion are defined and illustrated. Potential causes of defects are provided. The document also covers inspection of parent materials, weld repairs and includes sample questions related to defects and repairs.
Defeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptxTardelliFuad1
Este documento discute defeitos comuns de solda, suas causas e soluções. Os defeitos incluem falta de penetração, falta de fusão, mordedura, porosidade e trincas longitudinais. A maioria dos defeitos é causada por técnicas de soldagem inadequadas, como velocidade de soldagem muito alta ou baixa. Uma vez determinadas as causas, o operador pode corrigir o problema.
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagemHiroshi Okawati
Este documento apresenta termos técnicos relacionados à soldagem, definindo termos como: junta, chanfro, dimensão da solda, eletrodo, atmosfera protetora, inspetor de soldagem. O objetivo é auxiliar estudantes de mecânica a entenderem a terminologia correta da área e identificarem diferentes tipos de juntas, chanfros, zonas de solda e posições de soldagem. Mais de 50 termos são definidos de forma clara e sucinta.
O documento discute soldas em estruturas metálicas, descrevendo: 1) O processo de soldagem por arco elétrico com eletrodo revestido para ligar aços; 2) As vantagens e desvantagens das ligações soldadas; 3) Os cálculos de resistência para soldas de entalhe e de filete.
A soldabilidade é uma propriedade do material, que tem origem
nas características metalúrgicas, que representa a facilidade com
que este material pode ser soldado.
Soldabilidade é susceptibilidade à formação de defeitos:
1. Fissuração a quente (trinca de solidificação);
2. Fissuração a frio (trinca do hidrogênio);
3. Fissuração interlamelar (decoesão lamelar);
4. Fissuração no reaquecimento
O documento discute técnicas de soldagem de tubulações, incluindo soldagem manual com eletrodos revestidos e soldagem automática. Ele explica detalhes da junta, ângulos de posicionamento do eletrodo, classificação de tubos e consumo de eletrodos. Além disso, fornece informações sobre defeitos comuns e suas soluções.
O documento descreve o processo de fundição em moldes de areia, detalhando suas principais etapas: confecção do modelo, fabricação do molde, fusão do metal, vazamento no molde, desmoldagem e acabamento da peça fundida. Explica também os diferentes tipos de moldes de areia usados e suas características, como a areia verde, seca e cimento, além de apresentar um estudo de caso sobre o gerenciamento de areias de fundição no Paraná.
O documento descreve o processo de soldagem TIG (GTAW), incluindo seus principais componentes, parâmetros e vantagens. O processo utiliza um arco elétrico entre um eletrodo de tungstênio não-consumível e a peça a ser soldada, sob proteção de um gás inerte.
1. O documento descreve o estudo de caso de uma falha por fadiga em um rolo motriz de uma correia transportadora causada por defeitos em uma junta soldada.
2. É apresentada uma revisão bibliográfica sobre soldagem, defeitos em soldas, modos de falha em estruturas soldadas e fadiga.
3. O objetivo é explicar como defeitos em juntas soldadas, como intrusões, podem causar falhas por fadiga e ilustrar isso com o caso do rolo motriz da correia transportadora.
O documento discute os processos, tipos, técnicas, defeitos e causas de soldagem. Ele descreve os principais tipos de solda, como solda por entalhe, filete e tampão. Também discute os principais processos de soldagem, como solda a arco submerso, solda a arco elétrico com proteção gasosa e solda por resistência elétrica. Por fim, apresenta defeitos comuns na soldagem, como falta de penetração e porosidade.
O documento discute os processos de soldagem com eletrodo revestido e TIG. Ele define soldagem com eletrodo revestido e explica as funções do revestimento do eletrodo. Também compara os processos de soldagem TIG e com eletrodo revestido, destacando que este último utiliza eletrodo consumível enquanto o TIG não, e que cada um tem limitações e vantagens diferentes.
(1) Algumas ligas de alta resistência são difíceis de soldar sem perda de resistência. Contudo, existem medidas para minimizar essas perdas, como tratar termicamente a região soldada ou utilizar processos com maior energia de soldagem.
(2) O processo MIG usa gás ou mistura de gases ativos para proteger o arco e a poça de fusão.
(3) As propriedades das soldas dependem das micro e macroestruturas formadas pelo ciclo térmico de soldagem.
O documento apresenta os principais conceitos e terminologia da soldagem MIG/MAG, descrevendo o processo de soldagem com arco elétrico sob proteção gasosa inerte ou ativa. Detalha os equipamentos, parâmetros, transferências de metal, consumíveis e possíveis defeitos no processo.
O documento discute os processos e métodos de soldagem de dutos, com foco na inspeção de soldas. Apresenta os principais métodos de soldagem como eletrofusão e termofusão. Também descreve os procedimentos de inspeção antes e após a soldagem para garantir a qualidade e resistência mecânica das juntas soldadas.
1) O documento lista e descreve vários tipos de defeitos que podem ocorrer em soldas, incluindo distorção, porosidades, falta de fusão, trincas e dimensões incorretas.
2) As causas desses defeitos incluem problemas como soldagem em excesso, corrente inadequada, superfície suja, umidade no gás de proteção e alta velocidade de soldagem.
3) Medidas corretivas como diminuir a quantidade de calor, limpeza adequada e escolha do tamanho correto do elet
A soldagem por eletrodo revestido é um processo de soldagem por fusão utilizado para unir metais. Envolve a geração de um arco elétrico entre um eletrodo revestido e o metal de base para aquecê-los e fundi-los. O revestimento do eletrodo protege o cordão de solda e transfere elementos de liga. Este processo é versátil, de baixo custo e adequado para a maioria dos tipos de juntas.
Elementos de Máquina I - 11 Rebites e Juntas SoldadasRodrigo Meireles
Apresentação sobre o capítulo 11 - Juntas Rebitadas, Soldadas e Coladas do livro Fundamento do Projeto de Componentes de Máquinas,
Diferentemente dos Parafusos de Potência e Elementos de Fixação Rosqueados, Rebitagem e Soldagem são formas de fixação permanente de componentes mecânicos.
Disciplina: Elementos de Máquina I
Curso: Engenharia Mecânica
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
O documento descreve o processo de soldagem por alta frequência (HFW), incluindo sua introdução, retrospectiva, fundamentos, vantagens e aplicações. O HFW promove a fusão localizada de materiais através da aplicação de energia de rádio-frequência, resultando em soldas tão resistentes quanto os materiais originais. Ele oferece vantagens como aquecimento instantâneo, baixo aquecimento das ferramentas, soldagem limpa e alta velocidade. O HFW pode ser usado para soldar metais como aço e alumínio
O documento descreve o processo de soldagem TIG, incluindo seus componentes principais (tocha, eletrodo, fonte de potência e gás de proteção), como funciona, os tipos de corrente usados e fatores que afetam a qualidade da solda.
O documento descreve vários tipos de defeitos comuns encontrados em soldagens, como porosidade, inclusões de escória, falta de penetração e trincas. Ele também fornece critérios de aceitação para esses defeitos de acordo com padrões como ASME, ANSI e API, definindo limites máximos para tamanho, quantidade e área total de defeitos permitidos.
Este documento descreve os principais símbolos utilizados na simbologia de soldagem de acordo com normas internacionais. Apresenta os símbolos básicos como a linha de referência e a linha de seta, e explica símbolos para diferentes tipos de soldas como solda em ângulo, por ponto, de revestimento. Também mostra símbolos suplementares para fornecer mais detalhes sobre o trabalho de soldagem.
O documento descreve a macrografia, um método de análise de amostras soldadas que envolve polir e atacar quimicamente a superfície para revelar defeitos e estruturas. Diferentes soluções químicas expõem diferentes aspectos, como inclusões de escória ou grãos refinados. A análise é feita a olho nu ou com lupa para verificar a geometria da solda e possíveis defeitos.
This document provides information on welding inspection and defects/repairs. It discusses various types of welding defects such as cracks, inclusions, lack of fusion, porosity and undercut. Specific defects like longitudinal cracks, slag inclusions, gas pores, overlap and lack of sidewall fusion are defined and illustrated. Potential causes of defects are provided. The document also covers inspection of parent materials, weld repairs and includes sample questions related to defects and repairs.
Defeitos de solda — suas causas e soluções-1.pptxTardelliFuad1
Este documento discute defeitos comuns de solda, suas causas e soluções. Os defeitos incluem falta de penetração, falta de fusão, mordedura, porosidade e trincas longitudinais. A maioria dos defeitos é causada por técnicas de soldagem inadequadas, como velocidade de soldagem muito alta ou baixa. Uma vez determinadas as causas, o operador pode corrigir o problema.
Soldagem i e ii terminologia de soldagem e de descontinuidades de soldagemHiroshi Okawati
Este documento apresenta termos técnicos relacionados à soldagem, definindo termos como: junta, chanfro, dimensão da solda, eletrodo, atmosfera protetora, inspetor de soldagem. O objetivo é auxiliar estudantes de mecânica a entenderem a terminologia correta da área e identificarem diferentes tipos de juntas, chanfros, zonas de solda e posições de soldagem. Mais de 50 termos são definidos de forma clara e sucinta.
O documento discute soldas em estruturas metálicas, descrevendo: 1) O processo de soldagem por arco elétrico com eletrodo revestido para ligar aços; 2) As vantagens e desvantagens das ligações soldadas; 3) Os cálculos de resistência para soldas de entalhe e de filete.
A soldabilidade é uma propriedade do material, que tem origem
nas características metalúrgicas, que representa a facilidade com
que este material pode ser soldado.
Soldabilidade é susceptibilidade à formação de defeitos:
1. Fissuração a quente (trinca de solidificação);
2. Fissuração a frio (trinca do hidrogênio);
3. Fissuração interlamelar (decoesão lamelar);
4. Fissuração no reaquecimento
O documento discute técnicas de soldagem de tubulações, incluindo soldagem manual com eletrodos revestidos e soldagem automática. Ele explica detalhes da junta, ângulos de posicionamento do eletrodo, classificação de tubos e consumo de eletrodos. Além disso, fornece informações sobre defeitos comuns e suas soluções.
O documento descreve o processo de fundição em moldes de areia, detalhando suas principais etapas: confecção do modelo, fabricação do molde, fusão do metal, vazamento no molde, desmoldagem e acabamento da peça fundida. Explica também os diferentes tipos de moldes de areia usados e suas características, como a areia verde, seca e cimento, além de apresentar um estudo de caso sobre o gerenciamento de areias de fundição no Paraná.
O documento descreve o processo de soldagem TIG (GTAW), incluindo seus principais componentes, parâmetros e vantagens. O processo utiliza um arco elétrico entre um eletrodo de tungstênio não-consumível e a peça a ser soldada, sob proteção de um gás inerte.
1. O documento descreve o estudo de caso de uma falha por fadiga em um rolo motriz de uma correia transportadora causada por defeitos em uma junta soldada.
2. É apresentada uma revisão bibliográfica sobre soldagem, defeitos em soldas, modos de falha em estruturas soldadas e fadiga.
3. O objetivo é explicar como defeitos em juntas soldadas, como intrusões, podem causar falhas por fadiga e ilustrar isso com o caso do rolo motriz da correia transportadora.
O documento discute os processos, tipos, técnicas, defeitos e causas de soldagem. Ele descreve os principais tipos de solda, como solda por entalhe, filete e tampão. Também discute os principais processos de soldagem, como solda a arco submerso, solda a arco elétrico com proteção gasosa e solda por resistência elétrica. Por fim, apresenta defeitos comuns na soldagem, como falta de penetração e porosidade.
1) Os aços inoxidáveis são ligas de aço que contêm cromo, níquel e outros elementos para conferir alta resistência à corrosão. 2) Existem três principais tipos de aços inoxidáveis com diferentes microestruturas - austeníticos, ferríticos e martensíticos. 3) A escolha do processo de soldagem depende de fatores como o tipo de junta, espessura do material, propriedades do material e custo de fabricação.
1) Os aços inoxidáveis são ligas de aço que contêm cromo, níquel e outros elementos para conferir alta resistência à corrosão. 2) Existem três principais tipos de aços inoxidáveis com diferentes microestruturas - austeníticos, ferríticos e martensíticos. 3) A escolha do processo de soldagem depende de fatores como o tipo de junta, espessura do material, propriedades do material e custo de fabricação.
1) Os aços inoxidáveis contêm cromo, níquel e outros elementos que formam uma película protetora de óxido, conferindo alta resistência à corrosão. 2) Existem diferentes tipos de aços inoxidáveis com microestruturas variadas, cada um com aplicações específicas. 3) A escolha do processo de soldagem depende de fatores como o tipo de junta, espessura do material, propriedades do material e custo de fabricação.
1) Os aços inoxidáveis são ligas de aço que contêm cromo, níquel e outros elementos para conferir alta resistência à corrosão. 2) Existem três principais tipos de aços inoxidáveis com diferentes microestruturas - austeníticos, ferríticos e martensíticos. 3) A escolha do processo de soldagem depende de fatores como o tipo de junta, espessura do material, propriedades do material e custo de fabricação.
Este documento discute diferentes tipos de fissuração em juntas soldadas. Ele descreve (1) trincas de solidificação que ocorrem durante o processo de soldagem devido à presença de segregações que formam filmes líquidos intergranulares, (2) trincas por liquação na ZTA causadas pela formação de bolsões de material líquido nesta região, e (3) trincas por perda de dutilidade que ocorrem em certas ligas devido à perda de ducitilidade a altas temperaturas.
1) Os aços inoxidáveis são ligas de ferro e cromo que formam uma película protetora de óxido de cromo, conferindo resistência à corrosão. São classificados em austeníticos, ferríticos e martensíticos de acordo com sua microestrutura.
2) Existem diversos processos de soldagem, como solda a arco e solda por resistência elétrica. A escolha do processo depende do projeto da junta, espessura do material, natureza do material e custo de produção.
3
1) O documento trata da união por soldagem de elementos mecânicos, descrevendo os principais tipos de solda e como projetar uniões soldadas para resistir a cargas estáticas e dinâmicas.
2) São descritos os tipos mais comuns de solda, fatores que influenciam a qualidade da união soldada e modelos para união de peças.
3) O documento fornece diretrizes para projetar uniões soldadas dimensionando as soldas de forma a resistirem às tensões esperadas sem representar pontos fracos na estrutura.
Análise prática de penetração de solda em aço 1045Alexandro Souza
Este documento apresenta uma análise prática da penetração da solda em cinco amostras de aço SAE 1045 soldadas com diferentes parâmetros. A amostra que apresentou maior penetração da solda foi aquela com a regulagem 6 no aparelho de solda, demonstrando 5 mm de penetração. Isso demonstra que a alteração nos parâmetros de soldagem interfere significativamente na qualidade da solda e na penetração.
1. O documento descreve os tipos de soldagem e projeto de uniões soldadas em elementos mecânicos. 2. Apresenta os principais tipos de solda e fatores que influenciam a qualidade da união soldada. 3. Descreve modelos comuns para união de componentes por soldagem, como solda de topo, paralela e transversal.
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfSolaGratia9
[1] O relatório analisa os efeitos de alterações nos parâmetros de soldagem nos aspectos e características dos cordões de solda, realizando soldagens com diferentes tipos de eletrodos revestidos e avaliando defeitos como porosidade e respingos. [2] Foi realizada macrografia para análise da geometria dos cordões e identificação de defeitos, comparando os resultados dos diferentes eletrodos. [3] O relatório conclui apresentando as características dos principais tipos de revestimentos de eletrodos e seus efeitos
Aula mecânica e eletromecânica tecnologia da soldagem cópiajacqueagnet
O documento descreve um plano de aula sobre tecnologia da soldagem para alunos de cursos técnicos em mecânica e eletromecânica. O plano de aula aborda os principais tópicos da soldagem como processos, brasagem, juntas soldadas, terminologia, simbologia e controle de qualidade, e inclui apresentações, vídeos educativos e avaliações.
O documento discute os processos de soldagem, definindo termos como metal base, metal de adição e poça de fusão. Apresenta breve histórico da soldagem e explica os processos de união por pressão e fusão. Detalha também a terminologia, modos de operação e elementos de uma junta soldada.
O documento discute os processos de soldagem, definindo termos como metal base, metal de adição e poça de fusão. Apresenta breve histórico da soldagem e explica os processos de união por pressão e fusão. Detalha também a terminologia, modos de operação e elementos de uma solda.
O documento discute a soldagem com eletrodos revestidos, incluindo como o processo funciona, os tipos de eletrodos, e as vantagens e limitações do método. É descrito que a soldagem ocorre através de um arco entre um eletrodo revestido e a peça, fundindo os metais. Diferentes tipos de eletrodos são discutidos baseados no revestimento, incluindo celulósicos, rutílicos e básicos. A aplicabilidade do processo é ampla, porém a produtividade é relativamente baixa
Terminologia usual de soldagem e símbolos de soldagem ufmgjvando
[1] O documento apresenta termos e definições comuns em soldagem, como solda, metal de adição, poça de fusão, penetração, junta, chanfro, posições de soldagem e símbolos de soldagem.
[2] Os principais termos definidos incluem soldagem, metal base, metal de adição, poça de fusão, penetração, junta, chanfro, raiz, face, passe, camada, reforço, margem e posições de soldagem.
[3] O documento fornece detalhes sobre os tipos de j
O documento discute os fundamentos e tecnologias da soldagem. Aborda terminologia e simbologia da soldagem, princípios de segurança, normas e qualificação, elementos da metalurgia da soldagem e diferentes processos de soldagem como convencionais, de alta intensidade e a plasma. Apresenta também bibliografias relacionadas ao tema.
O documento discute os diferentes modos de transferência de metal na soldagem MIG/MAG, incluindo transferência por curto-circuito, globular e aerossol. É explicado como fatores como corrente, diâmetro do arame e comprimento do arco determinam o modo de transferência, e são fornecidas tabelas com faixas típicas de corrente para cada modo. A transferência pulsada em aerossol é também descrita como uma variação do modo aerossol.
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãocaduelaia
Apresentação completa sobre origem da madeira até os critérios de dimensionamento de acordo com as normas de mercado. Nesse material tem as formas e regras de dimensionamento
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
1 descontinuidades
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Soldagem I
Descontinuidades e Inspeção em Juntas Soldas
Prof. Paulo J. Modenesi
Belo Horizonte, novembro de 2001
2. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 1
DESCONTINUIDADES E INSPEÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS
1. Descontinuidades - Introdução:
Designa-se como descontinuidade a qualquer interrupção da estrutura típica (ou esperada) de
uma junta solda. Neste sentido, pode-se considerar, como descontinuidade, a falta de
homogeneidade de características físicas, mecânicas ou metalúrgicas do material ou da solda. A
existência de descontinuidades em uma junta não significa necessariamente que a mesma seja
defeituosa. Esta condição depende da aplicação a que se destina o componente e é, em geral,
caracterizada pela comparação das descontinuidades observadas ou propriedades medidas com
níveis estabelecidos em um código, projeto ou contrato pertinente. Assim, considera-se uma
junta soldada contém defeitos quando esta apresenta descontinuidades ou propriedades (neste
caso, defeitos) que não atendam ao exigido, por exemplo, por um dado código. Juntas
defeituosas precisam, em geral, ser reparadas ou, mesmo, substituídas. Existem quatro tipos
gerais de descontinuidades: (a) descontinuidades dimensionais, (b) descontinuidades estruturais,
(c) descontinuidades relacionadas com propriedades indesejáveis da região da solda e (d)
descontinuidades relacionadas com as propriedades do metal de base.
2. Descontinuidades Dimensionais
Para a fabricação de uma estrutura soldada, é necessário que tanto a estrutura como as suas
soldas tenham dimensões e formas similares (dentro das tolerâncias exigidas) às indicadas em
desenhos, projetos ou contratos. Uma junta que não atenda a esta exigência pode ser considerada
defeituosa, sendo necessário a sua correção antes da aceitação final da estrutura. As principais
descontinuidades estruturais são:
2.1. Distorção:
É a mudança de forma da peça soldada devido às deformações térmicas do material durante a
soldagem. Problemas de distorção são controlados ou corrigidos por medidas como: (1) projeto
cuidadoso da peça ou estrutura, (2) planejamento da sequência da deposição das soldas, (3)
projeto adequado do chanfro, (4) adoção de técnicas especiais para a deposição da solda, (5)
desempeno, com ou sem a aplicação de calor, da junta soldada e (6) remoção e correção de
soldas problemáticas. A forma usada de correção depende do código ou especificação
considerados, de acordo entre o fabricante e cliente ou, mesmo, dos equipamentos disponíveis.
2.2. Preparação Incorreta da Junta:
Inclui a falha em produzir um chanfro com as dimensões ou forma especificadas, por exemplo,
em um desenho e adequadas para a espessura do material e para processo de soldagem a ser
usado. Uma falha deste tipo pode aumentar a tendência para a formação de descontinuidades
estruturais (item 2) na solda, necessitando, de correção antes da soldagem.
2.3. Dimensão Incorreta da Solda:
As dimensões (figura 1) de uma solda são especificadas para atender algum requisito como um
nível de resistência mecânica adequado. Soldas com dimensões fora do especificado podem ser
consideradas como defeituosas uma vez que deixam de atender a estes requisitos ou, no caso de
soldas, cujas dimensões ficam maiores que as especificadas, levam ao desperdício de material ou
3. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 2
aumentam a chance de distorção e outros problemas. As dimensões de uma solda podem ser
verificadas por meio de gabaritos.
p1
p2
g p1
p2
(a) (b)
Figura 1 – Perfis adequados de soldas de filete e suas dimensões: p1 e p2 – pernas e g – garganta.
Cordão côncavo (a) e convexo (b).
2.4. Perfil Incorreto da Solda:
O perfil de uma solda é importante pois variações geométricas bruscas agem como
concentradores de tensão, facilitando o aparecimento de trincas. O perfil do cordão pode
também ser considerado como inadequado quando (i) facilitar o aprisionamento escória entre
passes de soldagem, (ii) levar ao acúmulo de resíduos e, assim, prejudicar a resistência à
corrosão da estrutura ou (iii) fazer com que a solda tenha, em alguns locais, dimensões
incorretas. Esta forma de descontinuidade está, em geral, associada com problemas operacionais
(manipulação incorreta do eletrodo, parâmetros incorretos de soldagem, instabilidade do
processo, etc). A figura 2 ilustra exemplos de perfis inadequados de soldas.
Garganta
insuficiente
Convexidade
excessiva
Mordedura Dobra Perna
insuficiente
Falta de
penetração
Figura 2 - Exemplos de perfis inadequados de soldas de filete.
2.5. Formato Incorreto da Junta:
O posicionamento ou o dimensionamento inadequado das peças pode levar a problemas como o
desalinhamento em juntas de topo (figura 3). Problemas de distorção podem também ser um
importante fator para a obtenção de juntas soldas com um formato incorreto.
4. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 3
Figura 3 – Desalinhamento em junta de topo.
3. Descontinuidades Estruturais em Soldas por Fusão
3.1 Porosidade:
Porosidade é formada pela evolução de gases, na parte posterior da poça de fusão, durante a
solidificação da solda. Os poros têm usualmente um formato esférico, embora poros
alongados (porosidade vermiforme) possam ser formados, em geral, associados com o
hidrogênio.
As principais causas operacionais da formação de porosidade estão relacionadas com
contaminações de sujeira, oxidação e umidade na superfície do metal de base, de consumíveis
de soldagem ou no equipamento de soldagem (como no sistema de refrigeração e em roletes
tracionadores de arames) ou por perturbações na proteção (turbulência no gás proteção devido
a uma vazão muito elevada ou a problemas no equipamento ou por efeito de correntes de ar).
Parâmetros inadequados de soldagem como corrente excessiva e um arco muito longo podem,
também, causar a formação de porosidade, particularmente, na soldagem SMAW. Neste
processo, estas condições favorecem a degradação do revestimento ou o consumo excessivo
de desoxidantes, propiciando a evolução de CO na poça de fusão e a formação de porosidade.
Quanto à sua distribuição na solda, a porosidade pode ser dividida em: (a) uniformemente
distribuída, (b) agrupada (associada, em geral, com pontos de abertura ou de interrupção do
arco) e (c) alinhada (que ocorre, em geral, no passe de raiz), figura 4.
(a) (b) (c)
Figura 4 – Esquema dos tipos de distribuição de porosidade: (a) distribuída,
(b) agrupada e (c) alinhada (radiografia esquemática).
5. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 4
3.2. Inclusões de Escória:
Este termo é usado para descrever partículas de óxido e outros sólidos não-metálicos
aprisionados entre passes de solda ou entre a solda e o metal de base (figura 5). Em vários
processos de soldagem, uma escória é formada por materiais pouco solúveis no metal fundido
e que tendem a sobrenadar na superfície da poça de fusão devido à sua menor densidade. Uma
manipulação inadequada do eletrodo durante a soldagem pode fazer com que parte da escória
escoe à frente da poça de fusão aprisionando-a sob o cordão. Adicionalmente, na soldagem
com vários passes, parte da escória depositada com um passe pode ser inadequadamente
removida e não ser refundida pelo passe seguinte ficando aprisionada sob este passe. Diversos
fatores podem dificultar a remoção da escória, incluindo, a formação de um cordão irregular
ou o uso de um chanfro muito fechado. Este tipo de descontinuidade aparece, em geral, com
uma forma alongada em radiografias. Inclusões de escória podem agir como concentradores
de tensão favorecendo a iniciação de trincas.
Inclusão de escória
Figura 5 - Inclusão de escória.
3.3. Inclusão de Tungstênio:
Este tipo de inclusão pode ocorrer na soldagem GTAW caso o eletrodo toque a peça ou a poça
de fusão, ocorrendo a transferência de partículas de tungstênio para a solda.
3.4. Falta de Fusão:
Este termo refere-se à ausência de união por fusão entre passes adjacentes de solda ou entre a
solda e o metal de base (figura 6). A falta de fusão é causada por um aquecimento inadequado do
material sendo soldado como resultado de uma manipulação inadequada do eletrodo, do uso de
uma energia de soldagem muito baixa, da soldagem em chanfros muito fechados ou, mesmo, da
falta de limpeza da junta. Esta descontinuidade é um concentrador de tensões severo, podendo
facilitar a iniciação de trincas, além de reduzir a seção efetiva da solda para resistir a esforços
mecânicos.
Falta de fusão
Figura 6 - Falta de fusão.
6. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 5
3.5. Falta de Penetração:
O termo refere-se à falha em se fundir e encher completamente a raiz da junta (figura 2 e 7). A
falta de penetração é causada por diversos fatores, destacando-se a manipulação incorreta do
eletrodo, um projeto inadequado da junta (ângulo de chanfro ou abertura da raiz pequenos) ou,
alternativamente, a escolha de um eletrodo muito grande para um dado chanfro (em ambos os
casos, torna-se difícil, ou impossível, direcionar o arco para a raiz da junta) e o uso de uma baixa
energia de soldagem. Falta de penetração causa uma redução da seção útil da solda além de ser
um concentrador de tensões. Deve-se ressaltar que, frequentemente, juntas são especificadas
para terem penetração parcial. Nesses casos, a falta de penetração, desde que mantida nos limites
especificados não é considerada como um defeito de soldagem.
Falta de
Penetração
Figura 7 - Falta de penetracão.
3.6. Mordedura:
Este termo é usado para descrever reentrâncias agudas formadas pela ação da fonte de calor do
arco entre um passe de solda e o metal de base ou um outro passe adjacente. Quando formada na
última camada do cordão, a mordedura causa uma redução da espessura da junta e atuar como
um concentrador de tensões (figura 2 e 8). Quando formada no interior da solda, ela pode
ocasionar a formação de uma falta de fusão ou de inclusão de escória. Mordeduras são causadas
por manipulação inadequada do eletrodo, comprimento excessivo do arco e por corrente ou
velocidade de soldagem elevadas. A tendência à formação desta descontinuidade depende
também do tipo de consumível (eletrodo, fluxo ou gás de proteção) usado.
Figura 8 - Mordeduras.
3.7. Trincas:
São consideradas, em geral, as descontinuidades mais graves em uma junta soldada por serem
fortes concentradores de tensão. Trincas resultam da atuação de tensões de tração (tensões
transientes, residuais ou externas) sobre um material incapaz de resistir a elas, em geral, devido a
algum problema de fragilização. Elas podem se formar durante, logo após a soldagem, em outras
operações de fabricação subsequentes à soldagem ou durante o uso do equipamento ou estrutura
soldada. A figura 9 mostra uma trinca formada na solidificação do cordão de solda.
7. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 6
A figura 10 ilustra diversas descontinuidades estruturais observadas na seção transversal de uma
solda (a arco) em aço.
Figura 9 – Trinca no centro do cordão formada entre uma chapa de aço baixo carbono de 9mm
de espessura e um pino de aço SAE 1045. Ataque: Nital 10%.
Figura 10 – Descontinuidades diversas em uma solda em aço estrutural. Ataque: Nital 10%.
4. Propriedades Inadequadas
Soldas depositadas em uma peça ou estrutura devem possuir propriedades (mecânicas, químicas,
etc.) adequadas para a aplicação pretendida. Estas propriedades são, em geral, especificadas em
normas, especificações, projeto ou em contrato e verificadas em testes de qualificação ou em
amostras retiradas de um lote da produção. Propriedades mecânicas frequentemente avaliadas
incluem o limite de resistência à tração, limite de escoamento, dutilidade e tenacidade do metal
de base e da junta soldada. Propriedades ou características químicas de interesse podem incluir a
composição química e a resistência a diferentes tipos de corrosão.
8. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 7
5. Descontinuidades em Outros Tipos de Solda
Diferentes processos de soldagem podem gerar descontinuidades diferentes das usualmente
consideradas para soldas por fusão. Em processos de soldagem de resistência por ponto e
costura, aspectos importantes para a qualidade da solda incluem:
• Aparência superficial (profundidade de penetração do eletrodo nas peças, fusão da
superfície, formato irregular da solda, deposição de material do eletrodo nas peças, trincas e
cavidades).
• Dimensões da solda.
• Resistência e dutilidade da junta.
• Descontinuidades internas (trincas, porosidade, cavidades de contração, etc.).
• Separação das peças e expulsão de metal fundido.
• Variabilidade das características de um conjunto de soldas (por exemplo, como resultado do
desgaste dos eletrodos).
Em processos de soldagem de resistência de topo, por centelhamento e outros processos no
estado sólido, algumas descontinuidades comuns são:
• Desalinhamento.
• Rebarba excessiva ou insuficiente.
• Falta de união na linha da solda.
• Trincas.
• Oxidação dos contornos de grão.
• Descarbonetação.
• Vazios.
• Inclusões.
• Mudança na linhas de fluxo do material.
Descontinuidades comuns em juntas brasadas incluem:
• Falta de enchimento da junta pelo metal de brasagem.
• Aprisionamento de fluxo.
• Erosão do metal base.
• Trincas.
• Aparência superficial anadequada.
• Variação dimensional.
Como já discutido, dependendo da exigência da aplicação específicas, diferentes das
descontinuidades listadas, com diferentes graus de severidade podem ser, ou não, aceitáveis.
6. Inspeção de Juntas Soldadas:
A inspeção de um conjunto soldado envolve atividades relacionadas com o processo e os
equipamentos de soldagem, o procedimento de soldagem, a sua especificação e qualificação, a
qualificação do soldador ou operador, a metalurgia da soldagem, métodos de avaliação
dimensional, visual e não destrutiva, diferentes tipos de testes destrutivos, particularmente
ensaios mecânicos, juntamente com o conhecimento de desenhos e diferentes normas e
especificações. Os responsáveis pela inspeção estão, em geral, ligados ao contratante do serviço
ou a uma organização independente, embora o executor possa ter seus inspetores para o seu
9. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 8
controle interno. A inspeção pode ocorrer em diferentes momentos de um processo de
fabricação. A extensão e requisitos associados com esta variam bastante em função do tipo de
atividade considerada, exigências de contrato e normas e diversos outros fatores.
De uma forma geral, a inspeção pode envolver aspectos como:
a. Inspeção antes da soldagem:
• Procedimentos e qualificações.
• Planos de fabricação e testes.
• Especificação e qualidade do metal base.
• Equipamentos de soldagem e auxiliares.
• Consumíveis de soldagem.
• Projeto e preparação das juntas.
b. Inspeção durante a soldagem:
• Controle da montagem e ajuste das peças
• Qualidade das soldas de ponteamento
• Controle da distorção.
• Conformidade com procedimentos de soldagem e planos de fabricação.
• Controle da temperatura de pré-aquecimento e entre passes e métodos de medição.
• Manuseio e controle dos consumíveis de soldagem.
• Qualificação dos soldadores para as operações executadas.
• Limpeza entre passes e limpeza final da junta.
• Inspeção não destrutiva (exame visual e, caso necessário, outros).
c. Inspeção após a soldagem:
• Conformidade com desenhos e especificações.
• Limpeza.
• Inspeção não destrutiva.
• Inspeção destrutiva (por exemplo, ensaios mecânicos, em amostras).
• Ensaios de operação.
• Controle de reparos
• Controle de tratamento térmico após a soldagem e de outras operações.
• Documentação das atividades de fabricação e inspeção.
7. Ensaios Não Destrutivos:
São ensaios realizados em peças que não interferem ou prejudicam o uso ou processamento
posterior das mesmas. Existe um grande número de métodos de ensaio não destrutivo (END),
vários dos quais têm aplicação na inspeção de juntas e equipamentos soldados. Em geral, um
END não mede diretamente a propriedade de interesse, sendo o valor desta obtido por alguma
correlação entre essa e a propriedade realmente medida. Assim, por exemplo, na inspeção por
ultra-som, usualmente se mede a intensidade e tempo de retorno da onda sonora refletida pela
descontinuidade, sendo esta informação usada para localizar e dimensionar a descontinuidade.
Assim, a confiabilidade de um END depende da unicidade e precisão da correlação entre a
propriedade medida e a de interesse. Os tipos de END mais usados na inspeção de juntas
soldadas são:
10. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 9
7.1. Inspeção Visual:
Este é o método mais simples, o mais utilizado e, em geral, precede qualquer outro tipo de
ensaio. Ela é usada na inspeção de superfícies externas para a determinação de tamanho, forma,
acabamento, ajuste e existência de trincas, poros, etc. Pode ser feita a olho nu ou com o uso de
instrumentos como microscópios, lupas, tuboscópios, espelhos e câmaras de televisão. Além
disso, instrumentos como réguas e gabaritos (figura 11) são comumente utilizados.
15mm
Figura 11 – Esquema de gabarito para a determinação da dimensão de soldas de filete.
7.2. Inspeção com Líquidos Penetrantes:
Este método de END é usado para a revelação de descontinuidades superficiais e é baseado na
penetração destas por um líquido apropriado e na sua posterior remoção pela aplicação de um
material absorvente (revelador) na superfície sendo examinada (figura 12).
(a) (b) (c)
(d) (e) (f)
Figura 12 – Princípios básicos da inspeção com líquidos penetrantes: (a) peça com trinca
superficial, (b) aplicação do líquido penetrante, (c) penetração, (d) remoção do excesso de
líquido, (e) aplicação do revelador e (f) formação da indicação da trinca.
11. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 10
Este método é simples, rápido e barato, pode ser aplicado a peças de praticamente qualquer
tamanho, pode ser usado para peças únicas ou em batelada (no caso de produção seriada), tem
uma grande sensibilidade para a detecção de trincas finas e, em contraste com a inspeção com
partículas magnéticas, não é afetado pela orientação da descontinuidade. Por outro lado, o
método não se aplica para descontinuidades internas, o seu resultado é fortemente influenciado
pela rugosidade e o estado de limpeza da superfície e o material de ensaio pode, em alguns
casos, reagir com a peça.
7.3. Inspeção com Partículas Magnéticas:
Este método de END é usado para revelar descontinuidades superficiais e sub-superficiais em
materiais ferromagnéticos pela aplicação de um campo magnético e deposição de um pó capaz
de ser atraído para as regiões em que este campo magnético escapar do interior da peça (figura
13).
(a) (b) (c)
(d) (e)
Figura 13 – Princípios básicos da inspeção com partículas magnéticas: (a) peça com trinca
superficial ou sub-superficial, (b) aplicação do campo magnético, (c) aplicação das partículas,
(d) formação da indicação e inspeção com campo magnético e (e) sem o campo.
O campo magnético pode ser aplicado pela passagem direta de uma corrente elétrica pela peça
ou pela imersão desta no campo magnético gerado, em geral, por um eletroimã (figura 14). No
primeiro caso, as regiões de contato elétrico para a passagem da corrente para a peça podem ser
super-aquecidas caso o contato não seja muito bom e isto pode danificar a peça. Para ambas as
técnicas existem dispositivos portáteis (figura 15) que permitem o exame no campo, por
exemplo, de regiões de estruturas de grandes dimensões. Para ocasionar o escape do campo
magnético, uma descontinuidade deve interromper as linhas de campo magnético. Assim, a
orientação de trincas em relação ao campo magnético é fundamental para a sua detecção: trincas
orientadas paralelamente ao campo tendem a não produzir indicações neste ensaio. Este ensaio
só é aplicável para materiais ferromagnéticos como, os aços estruturais comuns.
12. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 11
(a) (b)
Figura 14 – (a) Magnetização circular de uma barra pela passagem direta de corrente e (b)
magnetização longitudinal com bobina. Descontinuidades orientadas favoravelmente para
detecção são mostradas em marrom.
(a) (b)
Figura 15 – Métodos portáteis de magnetização por (a) passagem de corrente e (b) por bobina.
7.4. Inspeção por Ultra-som:
Neste tipo de END, um feixe de ultra-som é introduzido no material e as informações são
obtidas com base na transmissão deste feixe através do material e na sua reflexão por interfaces
e descontinuidades (figura 16). Os ultra-sons são ondas mecânicas de frequência elevada (acima
da capacidade da audição humana), usualmente faixa de 25 kHz a 40 MHz. Este ensaio é usado
para a inspeção do interior de peças metálicas, plásticas e cerâmicas e para a medida de
espessura. Para a inspeção de peças metálicas, este ensaio apresenta um grande poder de
penetração (até cerca de 6m), uma elevada sensibilidade e a capacidade de localizar
descontinuidades com precisão. Com a técnica “pulso-eco”, é necessário, para a inspeção, o
acesso a apenas um lado da peça. Devido às suas características, é um método de ensaio muito
adequado para a detecção de descontinuidades planares (como trincas). Por outro lado, a
interpretação dos resultados deste ensaio é relativamente difícil e a detecção de descontinuidades
localizadas próximas da superfície pode ser problemática.
13. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 12
Ondas
ultrassônicas
Cabeçote
Acoplante
Cabeçote
Acoplante
Peça
Descontinuidade
Figura 16 – Inspeção ultra-sônica. A técnica pulso-eco trabalha com apenas um cabeçote (o
superior) enquanto que , na técnica por transmissão, são usados dois cabeçotes.
O ultra-som é gerado em um cabeçote, em geral através de um material piezoelétrico, e
direcionado para a peça. Para garantir uma transmissão eficaz até a peça um acoplante,
geralmente um óleo ou glicerina, é colocado entre o cabeçote e a peça. Alternativamente, o
ensaio pode ser realizado com a peça e o cabeçotes imersos em água. Duas técnicas básicas de
ensaio são utilizadas: “pulso-eco” e por transmissão. Na primeira, a mais utilizada e de
funcionamento igual ao radar, um pacote discreto de ondas é emitido periodicamente pelo
cabeçote, o qual atua também como receptor das ondas refletidas (ecos) por diferentes interfaces
e descontinuidades na peça. A intensidade dos ecos e o tempo entre a emissão das ondas e o
retorno dos ecos são medidos. Com base nestas informações e conhecendo-se a velocidade de
propagação das ondas no material, pode-se estimar a posição e o tamanho das descontinuidades
(figura 17). Na segunda técnica, dois cabeçotes, um emissor e um receptor são colocados em
posições opostas (figura 16) e a presença de descontinuidades é determinada pela perda de
intensidade do sinal transmitido.
Tela
1
4
3
2
Peça
Cabeçote
1. Gerador de Pulsos
2. Receptor e amplificador
3. Gerador de varredura
4. Temperizador
Figura 17 – Forma mais comum da inspeção ultra-sônica pela técnica pulso-eco. O traço na tela
representa as reflexões ocorridas: a primeira (à esquerda) ocorre na passagem do feixe do
cabeçote para a peça, a do meio é devida à descontinuidade e a da direita resulta da reflexão no
lado oposto da peça.
14. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 13
Na inspeção de juntas soldadas, a existência do reforço da solda dificulta o acoplamento e o uso
de cabeçotes retos (nos quais o feixe sônico entra na peça perpendicularmente à superfície de
contato). Neste caso, é mais comum o uso de cabeçotes angulares (o feixe sônico penetra com
um ângulo determinado diferente de 90o
), figura 18.
Descontinuidade
ZF
Cabeçote
Acoplante
Figura 18 – Inspeção ultra-sônica de uma junta soldada com cabeçote angular.
7.5. Radiografia e Gamatografia:
Este método de END é baseado em variações da absorção de radiação eletromagnética
penetrante (raios X e gama) devidas a alterações de densidade, composição e espessura da peça
sob inspeção (figura 19). A radiografia é realizada com raios X que são gerados pelo impacto
contra um alvo metálico de elétrons acelerados no vácuo por uma fonte de alta tensão. A
gamatografia utiliza radiação gama resultante da reação nuclear em uma fonte de material
radioativo. Como esta última não necessita de energia elétrica para a sua operação, ela é
particularmente usada em inspeções no campo. Em algumas aplicações especiais, radiação
corpuscular (feixes de elétrons e de neutrons) pode ser usada Em qualquer caso, devido aos
efeitos extremamente perigosos da radiação penetrante para os seres vivos, são necessários
cuidados especiais de segurança para a realização deste ensaio.
Fonte de
Radiação
Peça
Descontinuidade
Detector
Indicação
Figura 19 – Inspeção radiográfica.
15. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 14
Este método é usado para detectar a presença de descontinuidades internas e externas em metais
ferrosos e não ferrosos e em materiais não metálicos e permite a obtenção de um registro
permanente do resultado do ensaio. Ele tem um importante uso na inspeção de peças soldadas e
fundidas, com espessuras de até cerca de 100mm (aço) e particularmente quando destinadas a
aplicações críticas. O processo tende a ser relativamente caro e lento, podendo necessitar, no
caso de peças de maior espessura, tempos de exposição de muitos minutos ou, mesmo, horas. A
realização deste ensaio exige o acesso aos dois lados da peça (figura 19). Como o método é
baseado em diferenças de exposição, defeitos planares como trinca, cuja orientação não seja
paralela à direção de propagação da radiação, são dificilmente detectados por este ensaio. O
resultado do ensaio é, em geral, registrado em filme ou, menos comumente, em telas
fluorescentes. Este resultado é interpretado em termos das diferenças de exposição do filme
devido às diferenças de espessura, densidade ou composição da peça associadas com as suas
descontinuidades e variações dimensionais (figura 20). A figura 21 mostra radiografias de soldas
contendo algumas descontinuidades típicas.
8 – Leitura Complementar:
AMERICAN WELDING SOCIETY, Welding Inspection, 2a
edição, AWS, Miami, 1980, pp.
41-61.
AMERICAN WELDING SOCIETY, Welding Handbook, 8a
edição, Vol. 1, AWS, Miami,
1987, pp. 349-409 e 465-517.
OKUMURA, T., TANIGUCHI, C. Engenharia de Soldagem e Aplicações, LTC – Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1982, p. 262-265.
WAINER, E. et al. Soldagem – Processos e Metalurgia, Editora Edgard Blücher Ltda., São
Paulo, 1992, p. 462-479.
Peça
Filme
Radiação
Figura 20 – Formação de indicações na inspeção radiográfica.
16. Descontinuidades em Juntas Soldadas - 15
(a) (b) (c)
Figura 21 – Exemplos de radiografias de soldas com descontinuidades: (a) Falta de penetração,
(b) inclusão de escória e (c) porosidade agrupada