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O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
INFANTIL BASEADO EM BARBOSA.
Dra Vanessa Viana
O desenvolvimento motor na 1ªinfância
é bastante acelerado. Através de
estímulos biológicos e do meio em que
vive a criança passa de uma situação de
dependência total, a um estágio em que
consegue movimentar seu corpo por si
só.
A 1ªfase é a do Movimento Reflexo e, como o
próprio nome diz,é caracterizada pelos
movimentos reflexos e involuntários do bebê,
desde o seu desenvolvimento no útero até os 4
meses de vida aproximadamente.
Possui dois estágios: o da Informação
Codificada, que é responsável por respostas
involuntárias para suprir às suas necessidades
de nutrição e proteção; e o da informação
Decodificada, que inicia o controle dos
movimentos trocando as atividades sensório
motoras pelo comportamento perceptivo-
motor.
A 2ª fase
Rudimentar,
pelos primeiros
é a do Movimento
que se caracteriza
movimentos
voluntários; eles são mutuamente
determinados e possuem uma
característica seqüencial altamente
previsível no seu aparecimento
Também possui dois estágios:o de inibição do
Reflexo, que está interligado ao último estágio da
fase anterior, pois vai desde o nascimento até por
volta de 1 ano de vida e se desenvolve à medida que
os movimentos vão ficando mais elaborados, embora
ainda se apresentem pobremente diferenciados e
integrados e o estágio do Pré-Controle,aumenta o
grau de precisão e controle dos movimentos de
Manipulação, Locomoção e Estabilização
A 3ª fase é a do Movimento Fundamental, quando meninos
e meninas começam a desenvolver um crescimento das
habilidades motoras básicas. Nesta faixa etária, de 2 a 7
anos, as crianças estão na época das descobertas, na busca
de como executar uma variedade de movimentos com maior
fluidez e controle.
Essa fase possui três estágios:
Estágio inicial representa a primeira tentativa de meta orientada
da criança. Durante esse estágio, a orientação espacial e
temporal do movimento é pobre, marcada pelo uso restrito ou
exagerada do corpo com pouca coordenação e ritmo.
Estágio Elementar envolve um maior controle e coordenação
rítmica dos movimentos fundamentais e melhor orientação
temporal e espacial.
Estágio Maduro é caracterizado pela
eficiência mecânica, coordenação e
execuções controladas dos
movimentos fundamentais.
A 4ª fase é a do Movimento Especializado, em que os
movimentos, em vez de serem identificados como
aprendizagem, passa a ser uma ferramenta que pode ser
aplicada a uma variedade de habilidades, agora
progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas.
Inicia-se por volta dos sete anos de idade e se aprimora pelo
resto da vida
ELEMENTOS DA PSICOMOTRICIDADE
SEGUNDO BARBOSA
ESQUEMA CORPORAL
Qualquer que seja a atividade, a Psicomotricidade estará presente,
cabendo ao educador explorar a situação, ajudando a criança a
conseguir a consciência de si mesma, sua realidade corporal: suas
relações entre espaço, tempo, forma, objetos
O corpo deve ser estendido não
somente como algo biológico e orgânico
que possibilita a visão, a audição, o
movimento, mas é também um lugar
que permite expressar emoções e
estados interiores.
ESQUEMA CORPORAL
A criança tem uma representação gráfica da imagem de si. Podemos
inferir esta imagem através de seu desenho da figura humana. Por esta
razão, quando queremos conhecer a visão da criança sobre si mesmo,
pedimos que ela realize um desenho da figura.
ESQUEMA CORPORAL
ETAPAS DO ESQUEMA CORPORAL
1ª etapa: Corpo Vivido (até 3 anos).
Corresponde a fase da inteligência sensório-motora de Jean Piaget. A
criança a partir do amadurecimento do seu sistema nervoso passa
pouco a pouco, a se diferenciar de seu meio ambiente. Esta etapa, é
dominada pela experiência vivida.
ETAPAS DO ESQUEMA CORPORAL
2ª etapa: Corpo Percebido ou Descoberto (3 a 7 anos)
O seu corpo então passa a ser ponto de referência, para se situar e
situar os objetos em seu espaço e tempo. Inicia nesta etapa, a
estruturação espaço temporal. No final desta fase, o nível de
comportamento motor e intelectual pode ser caracterizado como pré-
operatório
ETAPAS DO ESQUEMA CORPORAL
3ª etapa: Corpo Representado (7 a 12 anos)
Sua imagem do corpo, passa a ser antecipatória, devido a evolução das
funções cognitivas correspondentes ao estágio das operações concretas.
A imagem de corpo operatório, permite efetuar e programar
mentalmente suas ações em pensamento. Os pontos de referência, não
estão mais centrados no próprio corpo, mas são exteriores ao sujeito.
ELEMENTOS DA
PSICOMOTRICIDADE
É a correspondência afetiva de como imagino que eu sou.
Diferente do esquema corporal que aponta o que eu
tenho, a imagem corporal me aponta como sou, o que
nem sempre corresponde a realidade.
A imagem corporal tem a ver com o afeto.
IMAGEM CORPORAL
É a quantidade adequada de tensão muscular
para executar determinado gesto. Os exercícios
mais indicados são aqueles que proporcionem ao
corpo da criança o máximo de sensações de
contração e relaxamento.
Indivíduo constituindo um verdadeiro indicador
da personalidade humana
TONICIDADE
A regulação tônica é que forma a base das atividades motoras e posturais
preparando o corpo para a execução do movimento.
O tônus está muito relacionado com o campo das emoções e da
personalidade e com a característica de reação de cada indivíduo. Existe
uma regulação recíproca no campo tônicoemocional e afetivo-
situacional. As tensões psíquicas se expressam em tensões musculares.
TONICIDADE
É a partir da lateralidade que será determinado o tônus muscular de cada
parte do corpo. O lado que mais se exercita apresentará uma tonicidade
mais desenvolvida.
O reconhecimento do lado direito e esquerdo é possível aproximadamente
aos 5 ou 6 anos de idade. A reversibilidade (reconhecer o lado direito e
esquerdo em outra pessoa), só é possível após os 6 ou 6 anos e meio de
idade.
LATERALIDADE
A lateralidade pode ser, manual, pedal, ocular ou auditiva. Observa-se
na literatura uma tendência dos autores em fazer uma diferenciação entre
lateralidade inata e a lateralidade socializada. A primeira refere-se à
dominância de ordem biológica e, a segunda, a adquirida em função de
aspectos sociais, escolares, familiares, etc
LATERALIDADE
A lateralidade pode ser:
Unilateral –todas as ações são executadas num ou por um único lado.
Cruzada – quando pelo menos em dois dos segmentos a
predominância de uso é diferente.
Ambidestria – quando qualquer segmento executa, com performance
organizada, ações em qualquer um dos lados.
LATERALIDADE
É uma resposta motora de adequação corporal
frente a constante ação da gravidade, é
automática e involuntária. Outro fator
importante no desenvolvimento do equilíbrio é
possuir a noção de eixo corporal.
O EQUILIBRIO
O equilíbrio pode ser estático ou dinâmico. O
equilíbrio estático requer que a criança
mantenha uma postura fixa, como equilibrar-se
em uma bicicleta parada. O equilíbrio dinâmico
deve ser observado em locomoção e este exige
uma reorganização muscular quase constante.
O EQUILIBRIO
Uma equibibração corporal má desenvolvida
afeta o equilíbrio emocional. Um equilíbrio
(corporal) favorece o outro (emocional)
O EQUILIBRIO
São uma série de funções que se unem para a
representação de atividades globais e mais amplas.
É a atuação conjunta, harmônica e econômica do
sistema nervoso central dos músculos, nervos e
sentidos, na execução de um movimento.
COORDENAÇÃO MOTORA OU PRAXIA GLOBAL
Existem diferentes tipos de funções práxicas, ou seja, as ações podem
ser:
1 – Global é a ação que podemos observar nas crianças pequenas, é o
brincar simplesmente para atender o caráter lúdico. A criança pequena
executa movimentos para explorar o mundo, sem ter consciência
desses movimentos. Aproximadamente até os 6 anos de idade atende
às ações solicitadas pelo meio.
COORDENAÇÃO MOTORA OU PRAXIA GLOBAL
3 – Sintética é quando a criança já consegue coordenar um conjunto
global dos movimentos. Aproximadamente aos 10 anos de idade.
COORDENAÇÃO MOTORA OU PRAXIA GLOBAL
A Praxia Global é composta por quatro subfatores:
1º Coordenação oculomanual – são movimentos manuais
associados com a visão. Neste tipo de coordenação requer noção
de distância e precisão do lançamento. Como exemplo podemos
pedir que a criança jogue uma bola ao cesto.
2º Coordenação oculopedal – diz respeito a coordenação dos pés com
a visão. Podemos pedir a criança que chute uma bola num lugar
preciso.
3º Dismetria – é a inadaptação visoespacial e visocinestésica dos
movimentos frente a uma determinada distância para atingir um alvo.
Observando as duas subtarefas anteriores podemos detectar se a
criança tem dismetria, em caso afirmativo ela não conseguirá atingir os
alvos propostos.
4º Dissociação – refere-se a independência motora de vários
segmentos corporais em função de um fim. É a independência bilateral
dos membros inferiores e superiores, ou ainda das quatro
extremidades em relação ao tronco.
Por exemplo, criança consegue pintar e pegar um objeto mantendo o
movimento de pintura.
PRAXIA FINA
A praxia fina é fundamental no processo de alfabetização, onde a mão
assume papel fundamental.
Os exercícios de motricidade fina são muito importantes para a
criança, na medida em que educam é gesto requerido para a escrita,
evitando a preensão inadequada que tanto prejudicam o grafismo,
tornando o ato de escrever uma experiência aversiva a criança.
ORIENTAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL
A noção espaço temporal se estrutura envolvendo a integração do
sistema visual com o sistema auditivo.
As ações da criança no meio ambiente são realizadas tendo seu eixo
corporal como referência fundamental e se realizam organizando o meio
em relação ao seu corpo.
A respiração é fundamental para a execução das
atividades físicas. A respiração é constituída de dois
momentos inspiração e expiração. O controle das
emoções através da respiração é resultado de um
processo de aprendizagem que vai
paulatinamente e não um processo
fazendo-se
puramente
automático, que já se dispõe desde o nascimento
RESPIRAÇÃO
É um método de condicionamento psicofisiológico, que
leva a alterações físicas e emocionais, levando a criança a
vivenciar uma sensação de calma, redução de fadiga,
levando o funcionamento do organismo a um equilíbrio
onde a agitação desapareça. Exige a capacidade de
controle do tônus muscular que deve ser capaz de
contrair e principalmente relaxa
RELAXAMENTO
Alguns princípios básicos regem o desenvolvimento psicomotor. Guillarme
(1983) e Lourel (1984) indicam duas importantes leis gerais que
fundamentam uma ordem de sucessão no aparecimento de novas funções:
a) lei do desenvolvimento céfalo-caudal;
b) lei do desenvolvimento próximo-distal,
LEIS RELACIONADAS COM A
PSICOMOTRICIDADE
Alguns princípios básicos regem o desenvolvimento psicomotor. Guillarme
(1983) e Lourel (1984) indicam duas importantes leis gerais que
fundamentam uma ordem de sucessão no aparecimento de novas funções:
a) lei do desenvolvimento céfalo-caudal;
b) lei do desenvolvimento próximo-distal,
LEIS RELACIONADAS COM A
PSICOMOTRICIDADE
Nos estudos dos pesquisadores recentes, são apontados três principais
campos de atuação ou formas de abordagem da Psicomotricidade:
1. Reeducação Psicomotora;
2. Terapia Psicomotora;
3. Educação Psicomotora.
Ocupa-se do atendimento individual ou em pequenos grupos, de crianças,
adolescentes e adultos, portadores de sintomas de ordem psicomotora,
como por exemplo: debilidade motora; atraso e instabilidade psicomotora;
dispraxias; distúrbios do tônus da postura, do equilíbrio e da coordenação; e
deficiências perceptivo-motoras.
REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA
Lapierre e Aucouturier (1980) indicam a Terapia Psicomotora especialmente
às crianças com grandes perturbações e cuja adaptação é de ordem
patológica. Por isso, considera necessária ao terapeuta uma vasta formação
prática, técnica e teórica que lhe permita interpretar atitudes corporais,
reações tônicas afetivas e emocionais
TERAPIA PSICOMOTORA
Dirigida às crianças consideradas “normais”, atua como parte integrante da
educação básica durante a fase pré-escolar e escolar.
EDUCAÇÃO PSICOMOTORA

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03 BARBOSA TEORIAS DESENVOLVIMENTO vv.pdf

  • 1. O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR INFANTIL BASEADO EM BARBOSA. Dra Vanessa Viana
  • 2. O desenvolvimento motor na 1ªinfância é bastante acelerado. Através de estímulos biológicos e do meio em que vive a criança passa de uma situação de dependência total, a um estágio em que consegue movimentar seu corpo por si só.
  • 3. A 1ªfase é a do Movimento Reflexo e, como o próprio nome diz,é caracterizada pelos movimentos reflexos e involuntários do bebê, desde o seu desenvolvimento no útero até os 4 meses de vida aproximadamente.
  • 4. Possui dois estágios: o da Informação Codificada, que é responsável por respostas involuntárias para suprir às suas necessidades de nutrição e proteção; e o da informação Decodificada, que inicia o controle dos movimentos trocando as atividades sensório motoras pelo comportamento perceptivo- motor.
  • 5. A 2ª fase Rudimentar, pelos primeiros é a do Movimento que se caracteriza movimentos voluntários; eles são mutuamente determinados e possuem uma característica seqüencial altamente previsível no seu aparecimento
  • 6. Também possui dois estágios:o de inibição do Reflexo, que está interligado ao último estágio da fase anterior, pois vai desde o nascimento até por volta de 1 ano de vida e se desenvolve à medida que os movimentos vão ficando mais elaborados, embora ainda se apresentem pobremente diferenciados e integrados e o estágio do Pré-Controle,aumenta o grau de precisão e controle dos movimentos de Manipulação, Locomoção e Estabilização
  • 7. A 3ª fase é a do Movimento Fundamental, quando meninos e meninas começam a desenvolver um crescimento das habilidades motoras básicas. Nesta faixa etária, de 2 a 7 anos, as crianças estão na época das descobertas, na busca de como executar uma variedade de movimentos com maior fluidez e controle.
  • 8. Essa fase possui três estágios: Estágio inicial representa a primeira tentativa de meta orientada da criança. Durante esse estágio, a orientação espacial e temporal do movimento é pobre, marcada pelo uso restrito ou exagerada do corpo com pouca coordenação e ritmo.
  • 9. Estágio Elementar envolve um maior controle e coordenação rítmica dos movimentos fundamentais e melhor orientação temporal e espacial.
  • 10. Estágio Maduro é caracterizado pela eficiência mecânica, coordenação e execuções controladas dos movimentos fundamentais.
  • 11. A 4ª fase é a do Movimento Especializado, em que os movimentos, em vez de serem identificados como aprendizagem, passa a ser uma ferramenta que pode ser aplicada a uma variedade de habilidades, agora progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas. Inicia-se por volta dos sete anos de idade e se aprimora pelo resto da vida
  • 13. ESQUEMA CORPORAL Qualquer que seja a atividade, a Psicomotricidade estará presente, cabendo ao educador explorar a situação, ajudando a criança a conseguir a consciência de si mesma, sua realidade corporal: suas relações entre espaço, tempo, forma, objetos
  • 14. O corpo deve ser estendido não somente como algo biológico e orgânico que possibilita a visão, a audição, o movimento, mas é também um lugar que permite expressar emoções e estados interiores. ESQUEMA CORPORAL
  • 15. A criança tem uma representação gráfica da imagem de si. Podemos inferir esta imagem através de seu desenho da figura humana. Por esta razão, quando queremos conhecer a visão da criança sobre si mesmo, pedimos que ela realize um desenho da figura. ESQUEMA CORPORAL
  • 16. ETAPAS DO ESQUEMA CORPORAL 1ª etapa: Corpo Vivido (até 3 anos). Corresponde a fase da inteligência sensório-motora de Jean Piaget. A criança a partir do amadurecimento do seu sistema nervoso passa pouco a pouco, a se diferenciar de seu meio ambiente. Esta etapa, é dominada pela experiência vivida.
  • 17. ETAPAS DO ESQUEMA CORPORAL 2ª etapa: Corpo Percebido ou Descoberto (3 a 7 anos) O seu corpo então passa a ser ponto de referência, para se situar e situar os objetos em seu espaço e tempo. Inicia nesta etapa, a estruturação espaço temporal. No final desta fase, o nível de comportamento motor e intelectual pode ser caracterizado como pré- operatório
  • 18. ETAPAS DO ESQUEMA CORPORAL 3ª etapa: Corpo Representado (7 a 12 anos) Sua imagem do corpo, passa a ser antecipatória, devido a evolução das funções cognitivas correspondentes ao estágio das operações concretas. A imagem de corpo operatório, permite efetuar e programar mentalmente suas ações em pensamento. Os pontos de referência, não estão mais centrados no próprio corpo, mas são exteriores ao sujeito.
  • 20. É a correspondência afetiva de como imagino que eu sou. Diferente do esquema corporal que aponta o que eu tenho, a imagem corporal me aponta como sou, o que nem sempre corresponde a realidade. A imagem corporal tem a ver com o afeto. IMAGEM CORPORAL
  • 21. É a quantidade adequada de tensão muscular para executar determinado gesto. Os exercícios mais indicados são aqueles que proporcionem ao corpo da criança o máximo de sensações de contração e relaxamento. Indivíduo constituindo um verdadeiro indicador da personalidade humana TONICIDADE
  • 22. A regulação tônica é que forma a base das atividades motoras e posturais preparando o corpo para a execução do movimento. O tônus está muito relacionado com o campo das emoções e da personalidade e com a característica de reação de cada indivíduo. Existe uma regulação recíproca no campo tônicoemocional e afetivo- situacional. As tensões psíquicas se expressam em tensões musculares. TONICIDADE
  • 23. É a partir da lateralidade que será determinado o tônus muscular de cada parte do corpo. O lado que mais se exercita apresentará uma tonicidade mais desenvolvida. O reconhecimento do lado direito e esquerdo é possível aproximadamente aos 5 ou 6 anos de idade. A reversibilidade (reconhecer o lado direito e esquerdo em outra pessoa), só é possível após os 6 ou 6 anos e meio de idade. LATERALIDADE
  • 24. A lateralidade pode ser, manual, pedal, ocular ou auditiva. Observa-se na literatura uma tendência dos autores em fazer uma diferenciação entre lateralidade inata e a lateralidade socializada. A primeira refere-se à dominância de ordem biológica e, a segunda, a adquirida em função de aspectos sociais, escolares, familiares, etc LATERALIDADE
  • 25. A lateralidade pode ser: Unilateral –todas as ações são executadas num ou por um único lado. Cruzada – quando pelo menos em dois dos segmentos a predominância de uso é diferente. Ambidestria – quando qualquer segmento executa, com performance organizada, ações em qualquer um dos lados. LATERALIDADE
  • 26. É uma resposta motora de adequação corporal frente a constante ação da gravidade, é automática e involuntária. Outro fator importante no desenvolvimento do equilíbrio é possuir a noção de eixo corporal. O EQUILIBRIO
  • 27. O equilíbrio pode ser estático ou dinâmico. O equilíbrio estático requer que a criança mantenha uma postura fixa, como equilibrar-se em uma bicicleta parada. O equilíbrio dinâmico deve ser observado em locomoção e este exige uma reorganização muscular quase constante. O EQUILIBRIO
  • 28. Uma equibibração corporal má desenvolvida afeta o equilíbrio emocional. Um equilíbrio (corporal) favorece o outro (emocional) O EQUILIBRIO
  • 29. São uma série de funções que se unem para a representação de atividades globais e mais amplas. É a atuação conjunta, harmônica e econômica do sistema nervoso central dos músculos, nervos e sentidos, na execução de um movimento. COORDENAÇÃO MOTORA OU PRAXIA GLOBAL
  • 30. Existem diferentes tipos de funções práxicas, ou seja, as ações podem ser: 1 – Global é a ação que podemos observar nas crianças pequenas, é o brincar simplesmente para atender o caráter lúdico. A criança pequena executa movimentos para explorar o mundo, sem ter consciência desses movimentos. Aproximadamente até os 6 anos de idade atende às ações solicitadas pelo meio. COORDENAÇÃO MOTORA OU PRAXIA GLOBAL
  • 31. 3 – Sintética é quando a criança já consegue coordenar um conjunto global dos movimentos. Aproximadamente aos 10 anos de idade. COORDENAÇÃO MOTORA OU PRAXIA GLOBAL
  • 32. A Praxia Global é composta por quatro subfatores: 1º Coordenação oculomanual – são movimentos manuais associados com a visão. Neste tipo de coordenação requer noção de distância e precisão do lançamento. Como exemplo podemos pedir que a criança jogue uma bola ao cesto.
  • 33. 2º Coordenação oculopedal – diz respeito a coordenação dos pés com a visão. Podemos pedir a criança que chute uma bola num lugar preciso. 3º Dismetria – é a inadaptação visoespacial e visocinestésica dos movimentos frente a uma determinada distância para atingir um alvo. Observando as duas subtarefas anteriores podemos detectar se a criança tem dismetria, em caso afirmativo ela não conseguirá atingir os alvos propostos.
  • 34. 4º Dissociação – refere-se a independência motora de vários segmentos corporais em função de um fim. É a independência bilateral dos membros inferiores e superiores, ou ainda das quatro extremidades em relação ao tronco. Por exemplo, criança consegue pintar e pegar um objeto mantendo o movimento de pintura.
  • 35. PRAXIA FINA A praxia fina é fundamental no processo de alfabetização, onde a mão assume papel fundamental. Os exercícios de motricidade fina são muito importantes para a criança, na medida em que educam é gesto requerido para a escrita, evitando a preensão inadequada que tanto prejudicam o grafismo, tornando o ato de escrever uma experiência aversiva a criança.
  • 36. ORIENTAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL A noção espaço temporal se estrutura envolvendo a integração do sistema visual com o sistema auditivo. As ações da criança no meio ambiente são realizadas tendo seu eixo corporal como referência fundamental e se realizam organizando o meio em relação ao seu corpo.
  • 37. A respiração é fundamental para a execução das atividades físicas. A respiração é constituída de dois momentos inspiração e expiração. O controle das emoções através da respiração é resultado de um processo de aprendizagem que vai paulatinamente e não um processo fazendo-se puramente automático, que já se dispõe desde o nascimento RESPIRAÇÃO
  • 38. É um método de condicionamento psicofisiológico, que leva a alterações físicas e emocionais, levando a criança a vivenciar uma sensação de calma, redução de fadiga, levando o funcionamento do organismo a um equilíbrio onde a agitação desapareça. Exige a capacidade de controle do tônus muscular que deve ser capaz de contrair e principalmente relaxa RELAXAMENTO
  • 39. Alguns princípios básicos regem o desenvolvimento psicomotor. Guillarme (1983) e Lourel (1984) indicam duas importantes leis gerais que fundamentam uma ordem de sucessão no aparecimento de novas funções: a) lei do desenvolvimento céfalo-caudal; b) lei do desenvolvimento próximo-distal, LEIS RELACIONADAS COM A PSICOMOTRICIDADE
  • 40. Alguns princípios básicos regem o desenvolvimento psicomotor. Guillarme (1983) e Lourel (1984) indicam duas importantes leis gerais que fundamentam uma ordem de sucessão no aparecimento de novas funções: a) lei do desenvolvimento céfalo-caudal; b) lei do desenvolvimento próximo-distal, LEIS RELACIONADAS COM A PSICOMOTRICIDADE
  • 41. Nos estudos dos pesquisadores recentes, são apontados três principais campos de atuação ou formas de abordagem da Psicomotricidade: 1. Reeducação Psicomotora; 2. Terapia Psicomotora; 3. Educação Psicomotora.
  • 42. Ocupa-se do atendimento individual ou em pequenos grupos, de crianças, adolescentes e adultos, portadores de sintomas de ordem psicomotora, como por exemplo: debilidade motora; atraso e instabilidade psicomotora; dispraxias; distúrbios do tônus da postura, do equilíbrio e da coordenação; e deficiências perceptivo-motoras. REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA
  • 43. Lapierre e Aucouturier (1980) indicam a Terapia Psicomotora especialmente às crianças com grandes perturbações e cuja adaptação é de ordem patológica. Por isso, considera necessária ao terapeuta uma vasta formação prática, técnica e teórica que lhe permita interpretar atitudes corporais, reações tônicas afetivas e emocionais TERAPIA PSICOMOTORA
  • 44. Dirigida às crianças consideradas “normais”, atua como parte integrante da educação básica durante a fase pré-escolar e escolar. EDUCAÇÃO PSICOMOTORA