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ÍNDICE
Introdução ....................................................................................................................................... 3
1.Objectivos .................................................................................................................................... 4
1.1.Objectivo geral.......................................................................................................................... 4
1.2.Objectivos específicos............................................................................................................... 4
2.Metodologia ................................................................................................................................. 4
3.Auditoria de investimento............................................................................................................ 5
3.1.Outros Investimentos ................................................................................................................ 5
3.2.Investimentos ............................................................................................................................ 6
4.Acções cotadas em bolsas de valores........................................................................................... 8
4.1.Acções....................................................................................................................................... 8
4.2.Tipos de acções ......................................................................................................................... 9
4.2.1.Acções ordinárias................................................................................................................... 9
4.2.2.Acções preferenciais .............................................................................................................. 9
4.3.Negociação de acções ............................................................................................................... 9
4.4.Como as acções chegam nas bolsas de valores....................................................................... 10
4.5.Como comprar acções? ........................................................................................................... 11
5.Fundos de Acções ...................................................................................................................... 12
5.1.Tipos de fundos de acções ...................................................................................................... 12
Conclusão...................................................................................................................................... 14
Bibliografia ................................................................................................................................... 15
3
Introdução
O presente trabalho tem como objectivo, aumentar o conhecimento e sobre a auditoria de
investimentos de forma generalista. Buscando melhorar e actualizar o leitor a respeito, de como o
mercado de investimentos no vêm se actualizando, em consequência das mudanças que o
governo vem implementando, para incentivar os investimentos no país.
Em virtude desse incentivo por parte do governo, será trado sobre os outros investimentos. A
seguir abordaremos a respeito de acções cotadas em bolsa de valores e o que muda a partir de sua
vigência. E por falaremos de fundo de acções, como sendo ultima parte do trabalho. Na verdade
este trabalho tem como propósito o acompanhamento das directrizes em Auditoria Financeira.
Por outro lado, permite a qualquer interessado nos conceitos e técnicas relacionados com a
implementação e desenvolvimento sobre auditoria de investimento, porque é um tema fiável e de
acesso célere a um conjunto de metodologias a considerar na definição deste tipo de casos.
Assim, pretende fornecer uma visão abrangente dos objectivos, dificuldades e valências inerentes
à aplicação de uma ferramenta administrativa e financeira de primordial importância na gestão
empresarial moderna. Em síntese, este trabalho de Auditoria Financeira permite uma introdução
simples aos conceitos e técnicas fundamentais para o exercício da profissão de auditor no que
concerne a auditoria de investimentos.
4
1.Objectivos
1.1.Objectivo geral
 Fazer um estudo a cerca de auditoria de investimento e sem se esquecer de falar de outros
investimentos.
1.2.Objectivos específicos
 Destacar as contas que fazem parte nos outros investimentos;
 Analisar como as acções chegam nas bolsas de valores;
 Identificar os tipos de fundo de acção usada no mercado de acções.
2.Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Também, foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral. Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um
processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.
Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais
amplo do que o das premissas nas quais nos baseia-mos.
5
3.Auditoria de investimento
3.1.Outros Investimentos
As entidades, como parte de sua política, aplicam recursos com vários objectivos para:
Estabelecer relações satisfatórias com outras entidades; Estender as operações por meio da
criação de novas empresas; Diversificar as operações por meio da formação de novas
companhias. Essas aplicações normalmente se dividem em dois grandes grupos, que são os
seguintes: Participação no capital social de outras entidades; Outros investimentos (propriedades
para investimentos). Na verdade, os investimentos passaram a fazer parte dos activos não
circulantes, deixando de existir o grupo de activos permanentes.
Contudo, Outros investimentos são aplicações de recursos em bens de natureza não monetária,
representados por valores mobiliários sem prazos de vencimentos e sem taxas de rendimentos
pré-determinadas. O rendimento está relacionado às oscilações de cotações de preços de compra
e venda:
 Apartamentos (para futura venda, aluguel, etc.);
 Terrenos;
 Obras de arte;
 Pedras preciosas, ouro;
 Acções cotadas em bolsas de valores
 Fundo de acções.
Esses investimentos são classificados no balanço patrimonial do seguinte modo:
 No grupo de valores e bens do activo circulante, caso a intenção da entidade seja de
aliená-los até o término do exercício social seguinte;
 No grupo de valores e bens do activo realizável a longo prazo, caso a intenção da
entidade seja vendê-los após o fim do exercício social seguinte;
 No grupo de investimentos se a entidade não tiver intenção de aliená-los ou vendê-los.
No activo circulante ou realizável a longo prazo essas aplicações são avaliadas ao custo ou valor
de mercado, o que for menor, No grupo de investimentos essas aplicações são avaliadas ao custo
corrigido monetariamente, deduzido de provisão, para perdas prováveis na realização do seu
6
valor, quando a perda estiver comprovada como permanente e que não será modificada em razão
de recebimento sem custo para a companhia, de acções ou quotas bonificadas.
3.2.Investimentos
No grupo Investimentos são classificadas as participações, aplicações financeiras e outros
investimentos de carácter permanente, com o objectivo de gerar rendimentos para a empresa de
forma que esses bens e direitos não sejam destinados à manutenção das actividades normais da
companhia.
Segundo as normas de auditoria, as contas do grupo Investimentos serão classificadas da
seguinte forma: Assim, os outros investimentos são os demais investimentos não relacionados
com aplicações e participações. Segue abaixo algumas contas que fazem parte deste grupo:
 Obras de arte:
As obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sendo elas desvinculadas da
actividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja classificada como investimento,
a empresa não deve ter a intenção de vendê-la. Ex: Compra de obras de arte por uma empresa
que fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à actividade da empresa).
OBS. Poderá haver na empresa outros tipos de investimentos, como por exemplo antiguidades
(quadros, cerâmicas, louças, estatuetas, antiguidades em ouro e prata, etc.). Todos estes
investimentos poderão, em um futuro ainda não previsto, gerar renda caso a empresa opte por
colocá-los a venda. Caso a empresa venha a ter intenção de vender algum bem ou direito não
relacionado a actividade da empresa e saiba quando pretende colocá-lo a venda (no curto ou
longo prazo), deverá classificar o bem no Activo circulante (se for no curto prazo) ou
no Realizável a longo prazo (se for no longo prazo), não sendo mais classificado no
grupo Investimentos.
 Investimento em ouro:
Uma forma de investimento (aplicação) que tem por objectivo gerar lucro para a empresa.
7
 Propriedades para investimento:
Também conhecido como bens de renda, são usadas como forma de gerar renda (lucro) para a
empresa, sendo propriedades que não são utilizadas para o desenvolvimento de actividades da
própria companhia. Ex: Imóveis alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações alugadas.
 Terrenos e imóveis para futura utilização:
São bens que a empresa tem mas não usa e também não coloca como geradores de renda. No
futuro, essas terras e imóveis poderão servir para expansão da empresa ou para abrigar parte das
suas actividades. Ex. Terrenos para expansão. Assim, quando for decidido que serão usados
para este devido fim, deverão ser classificados no Activo Imobilizado, pois serão de uso para as
actividades da empresa.
 Participações societárias:
São participações (investimentos) em outras sociedades (coligadas e controladas) que não são
destinadas à venda. A empresa não deve ter a intenção de se desfazer destes investimentos em
um horizonte previsível. Ou seja, são participações em outras empresas obtidas com o objectivo
de mantê-las em carácter permanente para se obter o controlo societário ou por interesses
económicos, como por exemplo, fonte permanente de renda. Se a empresa comprar a
participação esperando sua valorização para vendê-la, ela deve ser registada no Realizável a
longo prazo. São elas: Investimentos em Coligadas: uma sociedade é considerada Coligada
quando a empresa investidora possui influência significativa na administração dela mas não a
controla. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela prevê que toda participação acima
de 20% é significativa o suficiente para ser considerada uma Coligada.
OBS. Percentuais menores de participação podem levar uma sociedade a ser considerada
coligada, bastando que a empresa detenha ou exerça o poder de participação nas decisões das
políticas financeiras ou operacionais da investida, sem controlá-la.
 Investimentos controladas:
Quando a empresa investidora controla uma companhia na qual ela participa, esta é chamada de
Controlada. Ou seja, é uma sociedade controladora aquela que, directa ou indirectamente, for
titular dos direitos accionarias que assegurem, de modo permanente, preponderância nas
8
deliberações sociais, bem como o poder de eleger a maioria dos administradores (conselho de
administração e directores), tomando as principais decisões na vida da empresa (este poder fica
assegurado quando a empresa investidora possui mais de 50% do capital votante da investida.
OBS. Se todas as acções de uma empresa pertencerem a outra, ela não é apenas controlada. Ela
passa a ser uma subsidiária integral (empresa cujo capital pertence unicamente a uma outra
empresa).
4.Acções cotadas em bolsas de valores
4.1.Acções
Acções também chamadas simplesmente de "papéis", são as parcelas que compõem o capital
social de uma empresa, ou seja, são as unidades de títulos emitidas por sociedades anónimas.
Quando as acções são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são negociados
em bolsa de valores ou no mercado de balcão. As acções representam a menor fracção do capital
social de uma empresa, ou seja, é o resultado da divisão do capital social em partes iguais, sendo
o capital social o investimento dos donos na empresa, ou seja, o património da empresa, esse
dinheiro compra máquinas, paga funcionários etc. O capital social, assim, é a própria empresa.
Como a negociação é diária e electrónica, o preço das acções flutua: se há muitos compradores, o
preço tende a subir; do contrário, ou seja, quando há muitos investidores vendendo essas acções,
o preço cai, é a lei da oferta e da procura.
Como especulador, mesmo com pouco dinheiro, pode fazer bons negócios comprando
e vendendo acções de empresas. Como investidor, torna-se sócio da empresa da qual adquiriu
acções, com os poderes a ele atribuídos limitados pelo tipo de acção que comprou e também pela
quantidade de acções que possui.
9
4.2.Tipos de acções
 Acções ordinárias
 Acções preferenciais
4.2.1.Acções ordinárias
Acções ordinárias, também conhecidas como acções ON (Ordinárias nominativas), são aquelas
que dão direito à voto nas assembleias. Cada acção dá direito a um voto. Ou seja, como vimos no
início deste guia, se você possui acções ON de uma empresa, então em tese você tem o direito de
participar da definição dos rumos do negócio. Além disso, por lei, os possuidores de acções ON
têm direito de vender suas acções por pelo menos 80% do valor pago por um possível comprador
da empresa ao seu controlador actual.
4.2.2.Acções preferenciais
Acções preferenciais, também conhecidas como acções PN (preferenciais Nominativas), não dão
direito à voto nas assembleias da empresa ou, pelo menos, restringem este direito de alguma
forma. Por outro lado, investidores possuidores de acções PN têm preferência no recebimento de
dividendos e/ou outros proventos distribuídos pela empresa. Em caso de liquidação (fechamento)
da empresa, investidores possuidores das acções PN têm também preferência na repartição do
património.
4.3.Negociação de acções
Como é sabido que, uma empresa de capital fechado tem suas acções em poder de um grupo
relativamente pequeno de sócios. De todo modo, estes investidores são livres para negociar suas
acções (sujeitos apenas a alguns procedimentos da Lei ou estatuto da empresa).
Assim, um investidor que queira comprar acções para investir em empresas teria muito trabalho
para visitar várias empresas e encontrar sócios dispostos a vender suas acções. Além disso, este
investidor deveria estar preparado para grandes investimentos, porque operações deste tipo são
custosas e, normalmente, envolvem grandes quantidades de acções e, consequentemente,
dinheiro.
10
E por falta de forças de oferta e procura, que definiriam, em tese, um preço justo para as acções
da empresa, o investidor estaria sujeito ao preço que o vendedor das acções achasse que elas
valem. Pior ainda: caso este investidor tenha adquirido acções desta forma e, em um determinado
momento, precisasse de dinheiro e decidisse vendê-las, ele teria uma grande dificuldade em
encontrar compradores. Afinal, ele teria que sair de porta em porta em busca de alguém com
capacidade financeira e disposto a ficar com suas acções.
Em mercados de acções, comprar e vender acções se torna uma tarefa muito mais simples e
barata, por diversos motivos:
 É muito mais fácil um comprador encontrar um vendedor de acções que quer negociar,
vice-versa. Isso trás liquidez às acções, que é a medida de quão fácil é comprar ou vender
determinado activo.
 Nos mercados de acções se encontram investidores de todos os tipos e tamanhos. Ou seja,
grandes investidores operam no mesmo ambiente que os pequenos, o que permite que as
acções sejam negociadas em quantidades que atendam a ambas as necessidades.
 Lucros ou prejuízos de empresas, a conjuntura económica e o interesse dos investidores,
entre vários outros factores, fazem com que compradores e vendedores tenham interesses
e expectativas diversas em relação as acções e outros investimentos. Isso faz com que os
preços se equilibrem devido às forças de oferta e procura.
4.4.Como as acções chegam nas bolsas de valores
Negociar acções em um mercado não é tão simples como entrar no salão de negociação da bolsa
de valores e dizer que você possui X acções de uma empresa de capital fechado para vender.
Para uma empresa de capital fechado ter suas acções negociadas em bolsa, ela deve atender a
algumas exigências e seguir uma série de passos determinado pela autoridade reguladora.
Todo o processo é chamado de abertura de capital e o início de negociação das acções da
empresa na bolsa é chamada de IPO (do inglês, Initial Public Offering, que quer dizer Oferta
pública inicial).
11
Um lançamento de novas acções na bolsa, ou IPO, pode ser primária ou secundária. Ofertas
primárias são aquelas em que a empresa oferece ao mercado acções que estão em tesouraria e de
sua propriedade. Neste caso, o dinheiro levantado na IPO é revertido integralmente para a
empresa.
Ofertas secundárias, por outro lado, contêm acções de posse de sócios da companhia. Os valores
levantados em ofertas secundárias vão directo para o bolso dos sócios vendedores.
Em geral, o mercado valoriza mais as ofertas primárias, pois o dinheiro levantado vai empresa,
que pode usá-lo para investir em seu crescimento. Porém, uma vez no mercado, não há qualquer
diferença entre as acções lançadas em ofertas primárias ou secundárias. As acções podem ser
negociadas livremente. Investidores fazem a negociação através de corretoras de valores,
enviando ordens de compra e venda das acções de seu interesse.
4.5.Como comprar acções?
Como vimos em Como as Acções Chegam aos Mercados de Acções, para comprar acções
directamente você precisa estar cadastrado em uma corretora de valores que lhe dará orientações
sobre a melhor forma de você fazer a compra de acções, seja através do envio de ordens via
home-broker ( ferramenta de negociação on-line que permite a compra e venda de acções na
Bolsa de Valores directamente pela internet) ou de outras formas.
A vantagem de comprar acções directamente é que você pode decidir em quais empresas investir
e o momento certo de entrar e sair de posições (investimentos).
Por outro lado, investir directamente requer algum conhecimento do mercado e dedicação no
acompanhamento dos activos. Dependendo do seu horizonte de investimento, isto é, se você
objectiva ganhos a curto, médio ou longo prazo, mais ou menos dedicação são necessárias.
Por exemplo, um investidor de curto prazo deve monitorar suas posições diariamente para
decidir o momento certo de comprar ou vender determinadas acções.
Investidores profissionais com objectivos de curtíssimo prazo se aproveitam de pequenas
valorizações de uma acção e operam comprando e vendendo esta acção no mesmo dia, em uma
operação conhecida como day trade (compra e venda no mesmo dia).
12
Operações day trade tiram proveito de pequenas variações de preço das acções e, por isso,
requerem timing apurado por parte do investidor. Isso significa que para fazer day
trades virtualmente fica-se o tempo todo acompanhando as cotações, esperando o momento certo
de entrar ou sair de uma posição (compra ou venda).
Já se seu objectivo é de longo prazo, uma revisão quinzenal ou mensal de sua carteira de acções
é suficiente.
Uns dos princípios do mercado de acções e que, a longo prazo, salvo casos fortuitos, todos os
activos tendem a se valorizar. Assim, se você compra acções objectivando ganhos em 10 ou 15
anos (uma estratégia normalmente conhecida como buy and hold— comprar e segurar, em
português), você certamente não precisará acompanhar (nem sofrer com!) o movimento diário de
sobe-desce da bolsa.
5.Fundos de Acções
A categoria Fundo de Acções compõe o objecto deste trabalho. Conforme classificação da bolsa
de valores, os Fundos de Acções estão obrigados a investir, no mínimo, 67% da carteira em
acções à vista, bónus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de acções, cotas de
fundos de acções, ou cotas dos fundos de índice de acções. Assim, a categoria caracteriza-se por
investir maioritariamente em activos de renda variável.
5.1.Tipos de fundos de acções
Fundos de Acções Indexado: Este tipo de fundo tem como objectivo de investimento,
acompanhar o comportamento da bolsa de valores, e não admite alavancagem.
Fundos de Acções Activo: Este tipo de fundo tem como objectivo superar o desempenho da
bolsa de valores, e para isso admite alavancagem.
Fundos de Acções IBrX Indexado: Este tipo de fundo tem como objectivo de investimento
acompanhar o comportamento dos índices IBrX (índice de preços que mede o retorno de uma
13
carteira teórica composta por 100 acções seleccionadas entre as mais negociadas na bolsa de
valores).
Fundos de Acções IBrX Activo: Este tipo de fundo tem como objectivo superar o desempenho
dos índices IBrX ou IBrX.
Fundos de Acções Sectoriais: Estes fundos têm a sua política de investimento voltada a um
mesmo sector da economia, ou seja, aplicam seus recursos em acções de empresas pertencentes a
um mesmo sector económico. Entre os Fundos de Acções Sectoriais encontram-se os Sectoriais
Telecomunicações, Sectoriais Energia, Sectoriais Livre, Sectoriais Privatização.
Fundos de Acções Small Caps: É características deste tipo de fundo o investimento, de no
mínimo, 90% da carteira de activos em acções de empresas que não estejam incluídas entre as 25
maiores participações do IBrX, o que significa investimento em empresas com baixa e média
capitalização de mercado.
Fundos de Acções Dividendos: Este tipo de fundo de acções investe somente em acções de
empresas que apresentem histórico de dividendo yield (Rendimento) consistente.
Fundos de Acções Sustentabilidade/Governança: Os Fundos do tipo Acções
Sustentabilidade/Governança, investem somente em acções de empresas com bons índices de
governança coorporativa, ou que, se destacam em responsabilidade empresarial no longo prazo.
14
Conclusão
A auditoria financeira constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objectivo a
emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de
Contabilidade e as Normas de Contabilidade geralmente aceites, no que for pertinente, a
legislação específica. Contudo, sendo assim este trabalho abordou de forma minuciosa
especificamente a auditoria de investimento (outros investimentos), onde foram identificados os
principais procedimentos utilizados no que concerne as contas que representam bens, direitos
que, pela sua finalidade, representam recursos aplicados na empresa de maneira permanente.
Para tanto serão utilizados, conceitos, práticas e técnicas de auditoria. Este trabalho se traduz
como revisão bibliográfica quanto aos fins, devido ao pouco conhecimento acumulado e
sistematizado sobre o assunto e quanto aos meios documentais e bibliográficos.
15
Bibliografia
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
SÁ, A. Lopes de. Curso de auditoria. 10. ed., rev., ampl. e atual São Paulo: Atlas, 2002.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos
e papéis de trabalho, programas de auditoria, relatórios de auditoria. 4. ed., atual. São Paulo:
Atlas, 2001.
GUIMARÃES, Marcos Freire. Manual de auditoria. 2. ed. Brasília: Vestcon, 2004.
DAL MAS, José Ademir. Auditoria independente: treinamento de pessoal, introdução aos
procedimentos de auditoria. São Paulo: Atlas, 2000.

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Investimentos e auditoria financeira

  • 1. 2 ÍNDICE Introdução ....................................................................................................................................... 3 1.Objectivos .................................................................................................................................... 4 1.1.Objectivo geral.......................................................................................................................... 4 1.2.Objectivos específicos............................................................................................................... 4 2.Metodologia ................................................................................................................................. 4 3.Auditoria de investimento............................................................................................................ 5 3.1.Outros Investimentos ................................................................................................................ 5 3.2.Investimentos ............................................................................................................................ 6 4.Acções cotadas em bolsas de valores........................................................................................... 8 4.1.Acções....................................................................................................................................... 8 4.2.Tipos de acções ......................................................................................................................... 9 4.2.1.Acções ordinárias................................................................................................................... 9 4.2.2.Acções preferenciais .............................................................................................................. 9 4.3.Negociação de acções ............................................................................................................... 9 4.4.Como as acções chegam nas bolsas de valores....................................................................... 10 4.5.Como comprar acções? ........................................................................................................... 11 5.Fundos de Acções ...................................................................................................................... 12 5.1.Tipos de fundos de acções ...................................................................................................... 12 Conclusão...................................................................................................................................... 14 Bibliografia ................................................................................................................................... 15
  • 2. 3 Introdução O presente trabalho tem como objectivo, aumentar o conhecimento e sobre a auditoria de investimentos de forma generalista. Buscando melhorar e actualizar o leitor a respeito, de como o mercado de investimentos no vêm se actualizando, em consequência das mudanças que o governo vem implementando, para incentivar os investimentos no país. Em virtude desse incentivo por parte do governo, será trado sobre os outros investimentos. A seguir abordaremos a respeito de acções cotadas em bolsa de valores e o que muda a partir de sua vigência. E por falaremos de fundo de acções, como sendo ultima parte do trabalho. Na verdade este trabalho tem como propósito o acompanhamento das directrizes em Auditoria Financeira. Por outro lado, permite a qualquer interessado nos conceitos e técnicas relacionados com a implementação e desenvolvimento sobre auditoria de investimento, porque é um tema fiável e de acesso célere a um conjunto de metodologias a considerar na definição deste tipo de casos. Assim, pretende fornecer uma visão abrangente dos objectivos, dificuldades e valências inerentes à aplicação de uma ferramenta administrativa e financeira de primordial importância na gestão empresarial moderna. Em síntese, este trabalho de Auditoria Financeira permite uma introdução simples aos conceitos e técnicas fundamentais para o exercício da profissão de auditor no que concerne a auditoria de investimentos.
  • 3. 4 1.Objectivos 1.1.Objectivo geral  Fazer um estudo a cerca de auditoria de investimento e sem se esquecer de falar de outros investimentos. 1.2.Objectivos específicos  Destacar as contas que fazem parte nos outros investimentos;  Analisar como as acções chegam nas bolsas de valores;  Identificar os tipos de fundo de acção usada no mercado de acções. 2.Metodologia Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Também, foi usado o método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral. Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais nos baseia-mos.
  • 4. 5 3.Auditoria de investimento 3.1.Outros Investimentos As entidades, como parte de sua política, aplicam recursos com vários objectivos para: Estabelecer relações satisfatórias com outras entidades; Estender as operações por meio da criação de novas empresas; Diversificar as operações por meio da formação de novas companhias. Essas aplicações normalmente se dividem em dois grandes grupos, que são os seguintes: Participação no capital social de outras entidades; Outros investimentos (propriedades para investimentos). Na verdade, os investimentos passaram a fazer parte dos activos não circulantes, deixando de existir o grupo de activos permanentes. Contudo, Outros investimentos são aplicações de recursos em bens de natureza não monetária, representados por valores mobiliários sem prazos de vencimentos e sem taxas de rendimentos pré-determinadas. O rendimento está relacionado às oscilações de cotações de preços de compra e venda:  Apartamentos (para futura venda, aluguel, etc.);  Terrenos;  Obras de arte;  Pedras preciosas, ouro;  Acções cotadas em bolsas de valores  Fundo de acções. Esses investimentos são classificados no balanço patrimonial do seguinte modo:  No grupo de valores e bens do activo circulante, caso a intenção da entidade seja de aliená-los até o término do exercício social seguinte;  No grupo de valores e bens do activo realizável a longo prazo, caso a intenção da entidade seja vendê-los após o fim do exercício social seguinte;  No grupo de investimentos se a entidade não tiver intenção de aliená-los ou vendê-los. No activo circulante ou realizável a longo prazo essas aplicações são avaliadas ao custo ou valor de mercado, o que for menor, No grupo de investimentos essas aplicações são avaliadas ao custo corrigido monetariamente, deduzido de provisão, para perdas prováveis na realização do seu
  • 5. 6 valor, quando a perda estiver comprovada como permanente e que não será modificada em razão de recebimento sem custo para a companhia, de acções ou quotas bonificadas. 3.2.Investimentos No grupo Investimentos são classificadas as participações, aplicações financeiras e outros investimentos de carácter permanente, com o objectivo de gerar rendimentos para a empresa de forma que esses bens e direitos não sejam destinados à manutenção das actividades normais da companhia. Segundo as normas de auditoria, as contas do grupo Investimentos serão classificadas da seguinte forma: Assim, os outros investimentos são os demais investimentos não relacionados com aplicações e participações. Segue abaixo algumas contas que fazem parte deste grupo:  Obras de arte: As obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sendo elas desvinculadas da actividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja classificada como investimento, a empresa não deve ter a intenção de vendê-la. Ex: Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à actividade da empresa). OBS. Poderá haver na empresa outros tipos de investimentos, como por exemplo antiguidades (quadros, cerâmicas, louças, estatuetas, antiguidades em ouro e prata, etc.). Todos estes investimentos poderão, em um futuro ainda não previsto, gerar renda caso a empresa opte por colocá-los a venda. Caso a empresa venha a ter intenção de vender algum bem ou direito não relacionado a actividade da empresa e saiba quando pretende colocá-lo a venda (no curto ou longo prazo), deverá classificar o bem no Activo circulante (se for no curto prazo) ou no Realizável a longo prazo (se for no longo prazo), não sendo mais classificado no grupo Investimentos.  Investimento em ouro: Uma forma de investimento (aplicação) que tem por objectivo gerar lucro para a empresa.
  • 6. 7  Propriedades para investimento: Também conhecido como bens de renda, são usadas como forma de gerar renda (lucro) para a empresa, sendo propriedades que não são utilizadas para o desenvolvimento de actividades da própria companhia. Ex: Imóveis alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações alugadas.  Terrenos e imóveis para futura utilização: São bens que a empresa tem mas não usa e também não coloca como geradores de renda. No futuro, essas terras e imóveis poderão servir para expansão da empresa ou para abrigar parte das suas actividades. Ex. Terrenos para expansão. Assim, quando for decidido que serão usados para este devido fim, deverão ser classificados no Activo Imobilizado, pois serão de uso para as actividades da empresa.  Participações societárias: São participações (investimentos) em outras sociedades (coligadas e controladas) que não são destinadas à venda. A empresa não deve ter a intenção de se desfazer destes investimentos em um horizonte previsível. Ou seja, são participações em outras empresas obtidas com o objectivo de mantê-las em carácter permanente para se obter o controlo societário ou por interesses económicos, como por exemplo, fonte permanente de renda. Se a empresa comprar a participação esperando sua valorização para vendê-la, ela deve ser registada no Realizável a longo prazo. São elas: Investimentos em Coligadas: uma sociedade é considerada Coligada quando a empresa investidora possui influência significativa na administração dela mas não a controla. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela prevê que toda participação acima de 20% é significativa o suficiente para ser considerada uma Coligada. OBS. Percentuais menores de participação podem levar uma sociedade a ser considerada coligada, bastando que a empresa detenha ou exerça o poder de participação nas decisões das políticas financeiras ou operacionais da investida, sem controlá-la.  Investimentos controladas: Quando a empresa investidora controla uma companhia na qual ela participa, esta é chamada de Controlada. Ou seja, é uma sociedade controladora aquela que, directa ou indirectamente, for titular dos direitos accionarias que assegurem, de modo permanente, preponderância nas
  • 7. 8 deliberações sociais, bem como o poder de eleger a maioria dos administradores (conselho de administração e directores), tomando as principais decisões na vida da empresa (este poder fica assegurado quando a empresa investidora possui mais de 50% do capital votante da investida. OBS. Se todas as acções de uma empresa pertencerem a outra, ela não é apenas controlada. Ela passa a ser uma subsidiária integral (empresa cujo capital pertence unicamente a uma outra empresa). 4.Acções cotadas em bolsas de valores 4.1.Acções Acções também chamadas simplesmente de "papéis", são as parcelas que compõem o capital social de uma empresa, ou seja, são as unidades de títulos emitidas por sociedades anónimas. Quando as acções são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são negociados em bolsa de valores ou no mercado de balcão. As acções representam a menor fracção do capital social de uma empresa, ou seja, é o resultado da divisão do capital social em partes iguais, sendo o capital social o investimento dos donos na empresa, ou seja, o património da empresa, esse dinheiro compra máquinas, paga funcionários etc. O capital social, assim, é a própria empresa. Como a negociação é diária e electrónica, o preço das acções flutua: se há muitos compradores, o preço tende a subir; do contrário, ou seja, quando há muitos investidores vendendo essas acções, o preço cai, é a lei da oferta e da procura. Como especulador, mesmo com pouco dinheiro, pode fazer bons negócios comprando e vendendo acções de empresas. Como investidor, torna-se sócio da empresa da qual adquiriu acções, com os poderes a ele atribuídos limitados pelo tipo de acção que comprou e também pela quantidade de acções que possui.
  • 8. 9 4.2.Tipos de acções  Acções ordinárias  Acções preferenciais 4.2.1.Acções ordinárias Acções ordinárias, também conhecidas como acções ON (Ordinárias nominativas), são aquelas que dão direito à voto nas assembleias. Cada acção dá direito a um voto. Ou seja, como vimos no início deste guia, se você possui acções ON de uma empresa, então em tese você tem o direito de participar da definição dos rumos do negócio. Além disso, por lei, os possuidores de acções ON têm direito de vender suas acções por pelo menos 80% do valor pago por um possível comprador da empresa ao seu controlador actual. 4.2.2.Acções preferenciais Acções preferenciais, também conhecidas como acções PN (preferenciais Nominativas), não dão direito à voto nas assembleias da empresa ou, pelo menos, restringem este direito de alguma forma. Por outro lado, investidores possuidores de acções PN têm preferência no recebimento de dividendos e/ou outros proventos distribuídos pela empresa. Em caso de liquidação (fechamento) da empresa, investidores possuidores das acções PN têm também preferência na repartição do património. 4.3.Negociação de acções Como é sabido que, uma empresa de capital fechado tem suas acções em poder de um grupo relativamente pequeno de sócios. De todo modo, estes investidores são livres para negociar suas acções (sujeitos apenas a alguns procedimentos da Lei ou estatuto da empresa). Assim, um investidor que queira comprar acções para investir em empresas teria muito trabalho para visitar várias empresas e encontrar sócios dispostos a vender suas acções. Além disso, este investidor deveria estar preparado para grandes investimentos, porque operações deste tipo são custosas e, normalmente, envolvem grandes quantidades de acções e, consequentemente, dinheiro.
  • 9. 10 E por falta de forças de oferta e procura, que definiriam, em tese, um preço justo para as acções da empresa, o investidor estaria sujeito ao preço que o vendedor das acções achasse que elas valem. Pior ainda: caso este investidor tenha adquirido acções desta forma e, em um determinado momento, precisasse de dinheiro e decidisse vendê-las, ele teria uma grande dificuldade em encontrar compradores. Afinal, ele teria que sair de porta em porta em busca de alguém com capacidade financeira e disposto a ficar com suas acções. Em mercados de acções, comprar e vender acções se torna uma tarefa muito mais simples e barata, por diversos motivos:  É muito mais fácil um comprador encontrar um vendedor de acções que quer negociar, vice-versa. Isso trás liquidez às acções, que é a medida de quão fácil é comprar ou vender determinado activo.  Nos mercados de acções se encontram investidores de todos os tipos e tamanhos. Ou seja, grandes investidores operam no mesmo ambiente que os pequenos, o que permite que as acções sejam negociadas em quantidades que atendam a ambas as necessidades.  Lucros ou prejuízos de empresas, a conjuntura económica e o interesse dos investidores, entre vários outros factores, fazem com que compradores e vendedores tenham interesses e expectativas diversas em relação as acções e outros investimentos. Isso faz com que os preços se equilibrem devido às forças de oferta e procura. 4.4.Como as acções chegam nas bolsas de valores Negociar acções em um mercado não é tão simples como entrar no salão de negociação da bolsa de valores e dizer que você possui X acções de uma empresa de capital fechado para vender. Para uma empresa de capital fechado ter suas acções negociadas em bolsa, ela deve atender a algumas exigências e seguir uma série de passos determinado pela autoridade reguladora. Todo o processo é chamado de abertura de capital e o início de negociação das acções da empresa na bolsa é chamada de IPO (do inglês, Initial Public Offering, que quer dizer Oferta pública inicial).
  • 10. 11 Um lançamento de novas acções na bolsa, ou IPO, pode ser primária ou secundária. Ofertas primárias são aquelas em que a empresa oferece ao mercado acções que estão em tesouraria e de sua propriedade. Neste caso, o dinheiro levantado na IPO é revertido integralmente para a empresa. Ofertas secundárias, por outro lado, contêm acções de posse de sócios da companhia. Os valores levantados em ofertas secundárias vão directo para o bolso dos sócios vendedores. Em geral, o mercado valoriza mais as ofertas primárias, pois o dinheiro levantado vai empresa, que pode usá-lo para investir em seu crescimento. Porém, uma vez no mercado, não há qualquer diferença entre as acções lançadas em ofertas primárias ou secundárias. As acções podem ser negociadas livremente. Investidores fazem a negociação através de corretoras de valores, enviando ordens de compra e venda das acções de seu interesse. 4.5.Como comprar acções? Como vimos em Como as Acções Chegam aos Mercados de Acções, para comprar acções directamente você precisa estar cadastrado em uma corretora de valores que lhe dará orientações sobre a melhor forma de você fazer a compra de acções, seja através do envio de ordens via home-broker ( ferramenta de negociação on-line que permite a compra e venda de acções na Bolsa de Valores directamente pela internet) ou de outras formas. A vantagem de comprar acções directamente é que você pode decidir em quais empresas investir e o momento certo de entrar e sair de posições (investimentos). Por outro lado, investir directamente requer algum conhecimento do mercado e dedicação no acompanhamento dos activos. Dependendo do seu horizonte de investimento, isto é, se você objectiva ganhos a curto, médio ou longo prazo, mais ou menos dedicação são necessárias. Por exemplo, um investidor de curto prazo deve monitorar suas posições diariamente para decidir o momento certo de comprar ou vender determinadas acções. Investidores profissionais com objectivos de curtíssimo prazo se aproveitam de pequenas valorizações de uma acção e operam comprando e vendendo esta acção no mesmo dia, em uma operação conhecida como day trade (compra e venda no mesmo dia).
  • 11. 12 Operações day trade tiram proveito de pequenas variações de preço das acções e, por isso, requerem timing apurado por parte do investidor. Isso significa que para fazer day trades virtualmente fica-se o tempo todo acompanhando as cotações, esperando o momento certo de entrar ou sair de uma posição (compra ou venda). Já se seu objectivo é de longo prazo, uma revisão quinzenal ou mensal de sua carteira de acções é suficiente. Uns dos princípios do mercado de acções e que, a longo prazo, salvo casos fortuitos, todos os activos tendem a se valorizar. Assim, se você compra acções objectivando ganhos em 10 ou 15 anos (uma estratégia normalmente conhecida como buy and hold— comprar e segurar, em português), você certamente não precisará acompanhar (nem sofrer com!) o movimento diário de sobe-desce da bolsa. 5.Fundos de Acções A categoria Fundo de Acções compõe o objecto deste trabalho. Conforme classificação da bolsa de valores, os Fundos de Acções estão obrigados a investir, no mínimo, 67% da carteira em acções à vista, bónus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de acções, cotas de fundos de acções, ou cotas dos fundos de índice de acções. Assim, a categoria caracteriza-se por investir maioritariamente em activos de renda variável. 5.1.Tipos de fundos de acções Fundos de Acções Indexado: Este tipo de fundo tem como objectivo de investimento, acompanhar o comportamento da bolsa de valores, e não admite alavancagem. Fundos de Acções Activo: Este tipo de fundo tem como objectivo superar o desempenho da bolsa de valores, e para isso admite alavancagem. Fundos de Acções IBrX Indexado: Este tipo de fundo tem como objectivo de investimento acompanhar o comportamento dos índices IBrX (índice de preços que mede o retorno de uma
  • 12. 13 carteira teórica composta por 100 acções seleccionadas entre as mais negociadas na bolsa de valores). Fundos de Acções IBrX Activo: Este tipo de fundo tem como objectivo superar o desempenho dos índices IBrX ou IBrX. Fundos de Acções Sectoriais: Estes fundos têm a sua política de investimento voltada a um mesmo sector da economia, ou seja, aplicam seus recursos em acções de empresas pertencentes a um mesmo sector económico. Entre os Fundos de Acções Sectoriais encontram-se os Sectoriais Telecomunicações, Sectoriais Energia, Sectoriais Livre, Sectoriais Privatização. Fundos de Acções Small Caps: É características deste tipo de fundo o investimento, de no mínimo, 90% da carteira de activos em acções de empresas que não estejam incluídas entre as 25 maiores participações do IBrX, o que significa investimento em empresas com baixa e média capitalização de mercado. Fundos de Acções Dividendos: Este tipo de fundo de acções investe somente em acções de empresas que apresentem histórico de dividendo yield (Rendimento) consistente. Fundos de Acções Sustentabilidade/Governança: Os Fundos do tipo Acções Sustentabilidade/Governança, investem somente em acções de empresas com bons índices de governança coorporativa, ou que, se destacam em responsabilidade empresarial no longo prazo.
  • 13. 14 Conclusão A auditoria financeira constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objectivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas de Contabilidade geralmente aceites, no que for pertinente, a legislação específica. Contudo, sendo assim este trabalho abordou de forma minuciosa especificamente a auditoria de investimento (outros investimentos), onde foram identificados os principais procedimentos utilizados no que concerne as contas que representam bens, direitos que, pela sua finalidade, representam recursos aplicados na empresa de maneira permanente. Para tanto serão utilizados, conceitos, práticas e técnicas de auditoria. Este trabalho se traduz como revisão bibliográfica quanto aos fins, devido ao pouco conhecimento acumulado e sistematizado sobre o assunto e quanto aos meios documentais e bibliográficos.
  • 14. 15 Bibliografia ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SÁ, A. Lopes de. Curso de auditoria. 10. ed., rev., ampl. e atual São Paulo: Atlas, 2002. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos e papéis de trabalho, programas de auditoria, relatórios de auditoria. 4. ed., atual. São Paulo: Atlas, 2001. GUIMARÃES, Marcos Freire. Manual de auditoria. 2. ed. Brasília: Vestcon, 2004. DAL MAS, José Ademir. Auditoria independente: treinamento de pessoal, introdução aos procedimentos de auditoria. São Paulo: Atlas, 2000.